Resumo - Aula 01
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PONTO 1
O OBJETIVO ALMEJADO
POR QUÊ?
Buscam, do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação, segurança ou amor, embora
tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só contém tudo isso, como é
infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida pelo mundo.
ILUMINAÇÃO
- É simplesmente o estado natural de sentir-se em unidade com o Ser.
- A iluminação consiste em encontrar a verdadeira natureza por trás do nome e da forma.
- É um estado de conexão com algo imensurável e indestrutível.
- A incapacidade de sentir essa conexão dá origem a uma ilusão de separação, tanto de você
mesmo quanto do mundo ao redor.
O QUE É O “SER”?
1.Ser é a eterna e sempre presente Vida Única, que existe além das inúmeras formas de vida
sujeitas ao nascimento e à morte.
2. O Ser não está apenas além, mas também dentro de todas as formas, como a mais
profunda, invisível e indestrutível essência interior.
3.Isso significa que ele está ao seu alcance agora, sob a forma de um eu interior mais
profundo, que é a verdadeira natureza dentro de você.
O QUE É A ILUMINAÇÃO?
O SER É DEUS?
- Sim
- A palavra Deus se tornou um conceito fechado.
- Quando a pronunciamos, criamos uma imagem mental,
- É a sua essência
PONTO 2
O OBSTÁCULO
-Identificar-se com a mente, o que faz com que estejamos sempre pensando em alguma
coisa.
- Ser incapaz de parar de pensar é uma aflição terrível, mas ninguém percebe por que quase
todos nós sofremos disso e, então, consideramos uma coisa normal.
- O ruído mental incessante nos impede de encontrar a área de serenidade interior, que é
inseparável do Ser.
A DISFUNÇÃO:
- Um mundo que reflete a fragmentação da mente em uma escala cada vez maior.
O NORMAL:
- Em unidade tanto com o universo quanto com o eu interior mais profundo, ou seja, o Ser.
O PROBLEMA:
Quando nos identificamos com a mente, criamos uma tela opaca de conceitos, rótulos,
imagens, palavras, julgamentos e definições que bloqueia todas as relações verdadeiras.
Essa tela se situa entre você e o seu eu interior, entre você e o próximo, entre você e a
natureza, entre você e Deus.
E essa tela de pensamentos que cria uma ilusão de separação, uma ilusão de que existe você
e um “outro” totalmente à parte.
Esquecemos o fato essencial de que, debaixo do nível das aparências físicas, formamos uma
unidade com tudo aquilo que é.
Por “esquecermos” quero dizer que não sentimos mais essa unidade como uma realidade
evidente por si só.
Podemos até acreditar que isso seja uma verdade, mas não mais a reconhecemos como
verdade.
PONTO 3
A DISFUNÇÃO
O PROBLEMA DO PENSAR
- Por exemplo, não há nada de errado com a divisão e a multiplicação das células no corpo
humano.
- Mas, quando esse processo acontece sem levar em conta o organismo como um todo, as
células se proliferam e temos a doença.
- Para ser ainda mais preciso, não é você que usa a sua mente de forma errada.
- Em geral, você simplesmente não usa a mente. É ela que usa você.
A DOENÇA:
- Estamos tão identificados com ela que nem percebemos que somos seus escravos.
- É quase como se algo nos dominasse sem termos consciência disso e passássemos a viver
como se fôssemos a entidade dominadora.
PONTO 4
A SAÍDA
OBSERVAR A MENTE
- A liberdade começa quando percebemos que não somos a entidade dominadora, o
pensador.
-Começamos a perceber, então, que existe uma vasta área de inteligência além do
pensamento, e que este é apenas um aspecto diminuto da inteligência.
- Percebemos também que todas as coisas realmente importantes como a beleza, o amor, a
criatividade, a alegria e a paz interior surgem de um ponto além da mente.
É quando começamos a acordar.
A voz é o passado:
- Mesmo que tenha alguma relação com o momento, a voz será interpretada em termos do
passado.
-Isso acontece porque a voz pertence à mente condicionada, que é o resultado de toda a
nossa história passada, bem como dos valores culturais coletivos que herdamos.
- Assim, vemos e julgamos o presente com os olhos do passado e construímos uma imagem
totalmente distorcida.
- Muitas pessoas vivem com um torturador em suas cabeças, que as ataca e pune sem parar,
drenando sua energia vital.
- Observe padrões repetitivos de pensamento, aquelas velhas trilhas sonoras que você
escuta dentro da sua cabeça há anos.
- Ouça a voz dentro da sua cabeça, esteja lá presente, como uma testemunha.
- Seja imparcial ao ouvir a voz, não julgue nada.
- Não julgue ou condene o que você ouve
- Se você julgar ou condenar, significa que a mesma voz acabou de voltar pela porta dos
fundos.
O que esperar:
- Você logo perceberá: lá está a voz e aqui estou eu, ouvindo-a e observando-a.
- Sentir a própria presença não é um pensamento, é algo que surge de um ponto além da
mente.
- ouvir um pensamento significa que você está consciente não só do pensamento, mas
também de você mesmo, como uma testemunha daquele pensamento.
- Quando você ouve o pensamento, sente uma presença consciente, que é o seu eu interior
mais profundo, por trás ou por baixo do pensamento.
- O pensamento, então, perde o poder que exerce sobre você e se afasta rapidamente,
porque a mente não está mais recebendo a energia gerada pela sua identificação com ela.
Mente vazia
- No início, esses espaços são curtos, talvez apenas alguns segundos, mas, aos poucos, se
tornam mais longos.
- Quando esses espaços acontecem, sentimos uma certa serenidade e paz interior.
- Esse e o começo do estado natural de nos sentirmos em unidade com o Ser, que
normalmente é encoberto pela mente.
- Com a prática, a sensação de paz e serenidade vai se intensificar.
-Você também vai sentir brotar lá de dentro uma sutil emanação de alegria, que é a alegria
do Ser.
- Nesse estado de conexão interior, ficamos muito mais alertas. Estamos presentes por
inteiro.
- Sente a própria presença com tal intensidade e alegria que os pensamentos, as emoções,
nosso corpo, o mundo exterior – tudo se torna insignificante comparado a ele.
ATIVIDADE 2
- Todas as vezes que você subir ou descer as escadas, preste muita atenção a cada passo, a
cada movimento, até mesmo à sua respiração.
-Ou, quando lavar as mãos, preste atenção a todas as sensações provocadas por essa
atividade, como o som e o contato da água, o movimento das suas mãos, o cheiro do
sabonete, e assim por diante.
Ou então, quando entrar em seu carro, pare por alguns segundos depois que fechar a porta
e observe o fluxo da sua respiração.
ENTENDER:
- Nossa mente é um instrumento, uma ferramenta.
- Está ali para ser usada em uma tarefa específica e depois ser deixada de lado.
- Cerca de 80% a 90% dos pensamentos não só são repetitivos e inúteis, mas, por conta de
uma natureza freqüentemente negativa, são também nocivos.
-Porque estamos identificados com esse processo, já que a percepção do eu interior tem
origem no conteúdo e na atividade de nossas mentes.
Consiste em uma atividade mental e só pode ser mantido através do pensar constante.
Essa total inversão da verdade explica por que, para o ego, a mente não tem função.
O ego está sempre preocupado em manter vivo o passado, porque pensa que sem ele não
seríamos ninguém.
Ele diz assim: “Um dia, quando isso ou aquilo acontecer, vou ficar bem, feliz, em paz”.
Mesmo quando o ego parece estar preocupado com o presente, não é o presente que ele
vê, porque constrói uma imagem completamente distorcida, a partir do passado.
Ou então reduz o presente a um meio para obter o fim desejado, um fim que sempre
consiste em um futuro projetado pela mente.
O momento presente tem a chave para a libertação. Mas você não conseguirá percebê-lo
enquanto você for a sua mente.
O predomínio da mente é apenas um estágio na evolução da consciência.
O pensamento não consegue existir sem a consciência, mas a consciência não necessita do
pensamento.
PONTO 5
VOLTANDO A ILUMINAÇÃO:
- A iluminação significa chegar a um nível acima do pensamento, e não em ficar abaixo dele
- Utilizando nossas mentes com objetivos práticos, não ouvimos mais o diálogo interno
involuntário
- Só assim é possível pensar criativamente, porque somente desse modo o pensamento tem
alguma força real.
- O pensamento sozinho, quando não mais conectado com a área da consciência, que é
muito mais ampla, rapidamente se torna árido, doentio e destrutivo.
- Até mesmo os grandes cientistas têm relatado que as suas descobertas mais originais
aconteceram em um momento de serenidade mental.
- Uma pesquisa nacional realizada com alguns dos matemáticos mais preeminentes que já
atuaram nos Estados Unidos, incluindo Einstein, para estudar seus métodos de trabalho,
mostrou que o pensamento “é apenas uma parte secundária da fase breve e decisiva do ato
criativo em si”.
- Logo, eu poderia dizer que a maioria dos cientistas não é criativa, não porque não sabe
pensar, mas sim porque não sabe como parar de pensar!