Plano de Intenção - Nup II

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UNCISAL/CED/CSTGH/GH_2024.

1
Disciplina: Atividades Estruturadas II
Professores: Marcello Santana, Regina Nunes e Ana Amâncio
Tutores: Raquel dos Santos Pereira

Plano de Intenção

Nome do Discente Matrícula


1. ENIVALDO RODRIGUES LISBOA JÚNIOR 46788
2. PALOMA COSTA SILVA 46783
3.

Ideia principal/Tema:
Vacinação na atualidade: avanços, desafios e barreiras.

Problema:
Com uma recente finalizada pandemia no mundo inteiro, e com o crescimento da
disseminação de Fake News nos meios de comunicação, como está o processo de
vacinação no Brasil nos dias de hoje? Houveram avanços? Quais as principais barreiras
e desafios atualmente? Tomando como ponto de partida essas questões é que o presente
trabalho busca analisar e compreender como está atualmente a vacinação no Brasil. Após
inúmeras mudanças pelas quais o mundo e o país passaram nos anos mais recentes, é
preciso sempre dar enfoque ao tema da vacinação, o qual permanece sendo de extrema
importância para qualquer sociedade, independentemente de quais mudanças e desafios
estas sociedades tenham que passar.

Perguntas:
1) Como as Fake News impactam as campanhas de vacinação atualmente?
2) Como compreender a realidade da vacinação brasileira atualmente?
3) Quais os avanços na vacinação no Brasil pós pandemia do COVID-19?

Critérios de Inclusão (Filtros das Bases de Dados):


Vacinação; Brasil; Cobertura Vacinal; Imunização; Fake News nas vacinas; Desafios da
vacinação.
Critérios de Exclusão (Filtros das Bases de Dados):
Inglês; Espanhol; Artigos e/ou trabalhos científicos com publicação a mais de 10 anos.

Justificativa:
Após o Brasil ter passado por uma recente pandemia que deixou milhões de óbitos e
demonstrou as fragilidades dos sistemas de saúde por todo o país (e de inúmeros outros
países no mundo inteiro) e, juntamente com o cada vez maior aumento de Fake News
tudo isso somado com recentes e também cada vez maior o número de notícias de doenças
erradicadas estarem retornando, diversas dúvidas surgem a respeito sobre o cenário da
vacinação no Brasil atualmente. Falando de forma básica, sendo as vacinas compostos
biológicos que oferecem meios para que um organismo se defenda de uma doença, um
sistema de imunização contribui fortemente para a erradicação de diversas doenças e
diminui os impactos causados por essas doenças, seja o impacto no organismo ou mesmo
o impacto que uma doença sem controle pode causar numa sociedade. No Brasil, foi
implantado em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), um programa de
grande importância e que se destaca no mundo inteiro devido a sua atuação abrangente
em território nacional e pelos seus resultados, tendo conseguido erradicas doenças, como,
por exemplo, a Poliomielite e a Varíola. Mais recentemente, pudemos ver esse programa
em prática na recente pandemia de COVID-19, onde devido a existência do programa, a
distribuição de vacinas pode ter um pouco mais de celeridade. O PNI oferece
gratuitamente vacinas para diversas doenças e para as mais variadas faixas etárias, sendo
oferecidas para desde recém nascidos até mesmo para qualquer outra idade, através das
campanhas periódicas. Com a era da informação, as redes sociais tornam-se um aspecto
cada vez mais importante na vida das pessoas, sendo elas acessadas por milhões de
pessoas diariamente, e em muitos desses casos, esse acesso vem sendo feito para ter
conhecimento de informações ou notícias. E foi nesse sentido que vimos recentemente o
aumento de informações falsas, muitas vezes sem qualquer embasamento na ciência, as
chamadas Fake News. Com um intuito básico de desinformar, gerar pânico, e muitas
vezes apenas para prejudicar o leitor, as fake News se mostram um mal perigoso hoje em
dia, capaz de atrapalhar eficazmente até mesmo uma campanha de vacinação. Na recente
pandemia de COVID-19, vimos bastante de perto o quanto as fake News podem
influenciar as pessoas, onde, na pandemia que teve uma duração bastante alta,
diariamente se via a disseminação de fake News sobre a doença, sobre as vacinas, e sobre
remédios sem comprovação científica, pessoas passaram a não se proteger
adequadamente, a usar remédios sem qualquer receita médica e até mesmo se segregar
dentro das sociedades, isso certamente impactou na pandemia e no bem estar das pessoas
durante, já que muitas dessas fake News causavam pavor e pânico. No início da campanha
de vacinação, as fake News agiram para atrapalhar novamente, com a disseminação de
informações falsas e sem comprovação científica sobre as vacinas e seus efeitos. Grupos
anti vacina também tomaram força nos últimos anos, se tornando cada vez maiores e com
suas ideias e ideais sendo cada vez mais compartilhados, isso também certamente
contribui para a mudança da opinião pública em relação as vacinas, fazendo estas caírem
em descredito perante uma parcela da população. Baseando-se em opiniões próprias e
muitas vezes sem fundamentação e até mesmo usando teorias da conspiração como base,
esses grupos trabalham ativamente no intuito de fazer as pessoas perderem a sua
confiança nas vacinas e em seus benefícios, causando um aumento do risco de
contaminações, ressurgimento de doenças combatidas, e até mesmo, como vimos em
alguns casos na pandemia, óbitos. Ainda falando das barreiras e problemas, doenças
anteriormente erradicadas, voltam a ser tema de manchetes e de relatórios, falando sobre
o seu ressurgimento. Poliomielite e Sarampo, por exemplo, são doenças que correm sério
risco de voltarem a atingir a população após anos de sua erradicação, isso se dá a devidos
fatores, mas a diminuição nos índices de vacinação certamente diz muito sobre essa
situação. Diversos motivos podem justificar esse cenário, seja por fake News, pela
confiança da população de que doenças erradicas não retornam por simplesmente não
terem vivenciado os seus horrores, ou mesmo por fake News como já foi citado, tudo isso
trás um risco extremamente grande para o país, em escalas que pode afetar estados
inteiros. Diante de tantos desafios surgidos nos últimos tempos, temos também alguns
avanços, como pudemos ver na própria pandemia de COVID-19, as vacinas foram
produzidas em tempo recordes, avanço nas pesquisas e desenvolvimento de novas
vacinas, o Brasil também, após certo tempo, passou a produzir as próprias vacinas devido
ao quadro de emergência, precisando para isso, atualizar a infraestrutura de seus
laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, e ficou claro, o quão imprescindível é esse
setor para o país. A pandemia também, alertou a população sobre o quão pesado e horrível
é uma doença que sai do controle, isso ensinou as pessoas cuidados básicos de higiene
que são possíveis de serem visto sendo usados até hoje: uso de mascaras ou álcool em gel
tornaram-se cuidados que causam pouco estranhamento hoje em dia, algo muito diferente
de alguns anos atrás onde era algo raro ver alguém usando uma máscara, por exemplo. A
opinião pública acerca das vacinas, apesar de estar dividida, também melhorou e ganhou
engajamento, nas redes sociais, foi possível ver campanhas próprias dos usuários tentando
promover a vacinação, falando sobre seus benefícios e desmentindo Fake News sobre o
assunto. Portanto, diante de um recente cenário caótico que foi a pandemia de COVID-
19, com o surgimento e agravamento de tantos desafios e barreiras em torno de vacinação
e, indo de encontro a isso, alguns avanços na área, é que se justifica o presente trabalho,
procurando analisar, por diversos meios e metodologias, o atual cenário da vacinação no
Brasil, e discutir acerca desse tema que muitas vezes passa despercebido pelos cidadãos
mas que está diretamente ligado no bem estar e segurança de todo o país.

Contextualização
Sendo geradora de incríveis resultados, a vacinação foi um passo importante no
desenvolvimento da sociedade humana, fornecendo segurança, conforto e qualidade de
vida para o ser humano, independente do país ou sociedade que este esteja inserido. No
Brasil, desde a implantação das campanhas de vacinação, horrores antigos de graves
doenças deixaram de ser um risco para as pessoas e toda a realidade da saúde no país
inteiro foi transformada para melhor. Mas hoje em dia, na era da tecnologia e da
informação, onde tantos recursos estão disponíveis, a vacinação vem demonstrando queda
em seus percentuais, e riscos, antes erradicados, voltam a assombrar as famílias
brasileiras, sendo diversos os problemas os causadores dessa realidade, dentre eles, as
fake news se mostram um problema potencialmente perigoso para o sistema de saúde e
para as vidas dos cidadãos.
Sendo historicamente um avanço fundamental, a vacinação mudou a realidade
humana, oferecendo um conforto para que o ser humano possa viver sua vida com
segurança e qualidade sem precisar conviver com o continuo risco de doenças
extremamente sérias e perigosas, “Os centros de controle e prevenção de doenças por
todo o mundo consideraram as imunizações como a maior conquista de saúde pública do
século XX” (CORREIA, J.; et. al., 2019). No Brasil, desde a criação e implementação do
Programa Nacional de Imunização (PNI), o país passou a ser uma referência mundial,
principalmente na América Latina e em países da África, além de se tornar um modelo
para países que tenham semelhança socioeconômica, tratando-se do PNI, Bandeira (2023)
menciona que:
O êxito do PNI é reconhecido internacionalmente, tendo levado especialistas
do país a serem convidados para contribuir em campanhas de vacinação em
outros países. Após sua fundação, a expectativa de vida no Brasil saltou de 57
anos, em 1970, para 76, em 2019. Os anos de trabalho do programa reduziram
a taxa de morte de crianças para 14 a cada mil em 2019.

Ainda assim, dados atuais evidenciam quedas em números de campanhas de


vacinação e doenças erradicadas passam a retornar a ser um risco para populações. Isso
nos mostra que, apesar de ser algo considerado fundamental para a qualidade de vida nos
dias atuais, a vacinação vem sofrendo impactos negativos os quais diminuem a eficácia
das vacinas (de uma maneira geral) e impõem riscos à saúde humana, um problema
relativamente atual e potencialmente perigoso que influencia diretamente nesses impactos
que a vacinação vem sofrendo são as fake news, sendo estas um problema que oferece
desafios e barreiras os quais precisamos aprender a combater. “O Brasil [...] é um dos
poucos países no mundo que oferecem de maneira universal um rol extenso e completo
de imunobiológicos. Apesar disso, a alta taxa de cobertura vacinal, que sempre foi sua
característica fundamental, vem decaindo nos últimos anos” (ARAUJO, G. M.; et. al.,
2022).
Buscando basicamente desinformar, gerar pânico, e atrapalhar a ciência e seus
avanços, as fake news se mostram um problema incrivelmente poderoso. Recentemente
tivemos um exemplo bastante claro de sua capacidade de atrapalhar de forma ativa uma
campanha de vacinação, na recente pandemia de COVID-19 pela qual o mundo inteiro
passou, a todo momento da pandemia, notícias falsas circulavam desinformando sobre a
doença e, posteriormente sobre as suas vacinas, causando, nada além de mais pânico e
histeria na população brasileira. As fake news conseguem influenciar grandemente as
pessoas, conseguindo mudar pensamentos e implantar ideias que não se baseiam em
nenhum estudo ou ramo da ciência. Mesmo as pessoas sabendo da importância e dos
benefícios da vacinação (e suas campanhas), as fake news exercem uma influência de tal
modo que as pessoas abandonam essa ideia e passam a acreditar que as vacinas visam
prejudicá-la de alguma forma. As fake news se incorporam e se disseminam de maneira
rápida e muito fácil, sendo este um dos principais motivos que dificultam o seu combate
e/ou prevenção, em grupos de aplicativos onde muitas pessoas participam, muitas vezes
é uma forma (das várias) de como as fake news se espalham. Como desdobramentos desse
problema, podemos citar sobre a mudança da opinião pública e, consequentemente, o
surgimento de grupos anti vacina que, basicamente, tomam como ideia base a de que as
vacinas são, de alguma forma, prejudiciais, que oferecem riscos e trazem problemas à
saúde dos que se vacinam, obviamente toda essa ideia parte de teorias da conspiração,
sem qualquer vínculo algum com a ciência e seus estudos. Esses grupos, trabalham
ativamente para mudar a opinião pública sobre as vacinas e suas campanhas, espalhando
informações falsas e usando a ciência para simular estudos que comprovem as suas ideias,
tudo isso é extremamente perigoso pois afeta diretamente as campanhas de vacinação e
seus números e metas, com uma população cada vez mais confusa a confiabilidade das
campanhas e das vacinas acaba sendo mitigada e ocorre o que vemos bastante atualmente:
queda nos percentuais de vacinação, além de que, outro incrivelmente arriscado surge:
doenças que anteriormente estavam erradicadas retornam a realidade das famílias
brasileiras. Sendo um muitos impactos negativos que as fake news causam, o retorno de
doenças erradicadas talvez seja um dos mais perigosos, pois doenças graves como a
poliomielite, por exemplo, passam a ser um risco cada vez mais constante, sendo, tudo
isso, devido a não adesão da população às campanhas de vacinação ou ao calendário de
vacina de recém nascidos, nesse sentido, a erradicação de doenças que sempre foi um dos
aspectos mais positivos e celebrados do Plano Nacional de Imunizações (PNI) brasileiro
acaba por se tornar um risco perigoso a saúde pública, “Tratar com descuido o calendário
básico de vacinação de crianças pode causar diversos agravos, que podem se reverter em
graves problemas de saúde pública. Aumenta o risco, tanto dos infantes quanto o das
famílias, de adquirir doenças imunopreviníveis, e torna real o risco de surgirem epidemias
na comunidade” (MARTINS, K. M.; SANTOS, W. L. DOS.; ÁLVARES, A. DA C. M,
2019).
Por outro lado, apesar das fakes news e sua grandiosa capacidade de criar
transtornos parecer ser cada vez maiores, é possível notar alguns avanços na vacinação
de uma maneira geral, novas formas de combater fake news surgem e isso ajuda de
maneira efetiva sobre como lhe dar com esse problema. Na pandemia de COVID-19, por
exemplo, pudemos ver, órgão oficiais (como o Ministério da Saúde) utilizando diversos
meios de comunicação, dentre eles sendo as redes sociais um dos mais usados, para
desmentir, informar e combater as fake news. Utilizando a força de propagação das redes
sociais, força essa que as próprias fake news utilizam para se disseminar, foi notado, seja
pelo governo ou pelos próprios cidadãos que uma efetiva forma de combater a
desinformação é justamente disseminando cada vez mais informações corretas e
confiáveis. Esse método de combate ao problema é bastante interessante se o analisarmos
a fundo, pois além de utilizar meios de comunicação relativamente recentes (redes
sociais, grupos em app de mensagem, etc.) também procura agir de maneira para
confirmar e reafirmar informações que, por muitas vezes, já são conhecidas pela
população, por exemplo: a população já sabe previamente sobre o quão benéfico é a
vacinação da gripe, mas as fake news entram justamente para descredibilizar essa
confiança e desorientar as pessoas, e esses novos meios de combate agem justamente
relembrando à população dos efeitos positivos da vacina, da importância da vacinação
para a comunidade e sobre o retrocesso que é casos de doenças erradicadas retornando ao
sistema de saúde, literalmente, é um combate: as fake news tentam ganhar a mente da
população e atrapalhar as vacinações, enquanto os meios de combate atuais buscam
informar e relembrar o quanto uma vacina pode contribuir para a qualidade de vida. Ainda
falando de outros avanços na vacinação, e ainda utilizando como exemplo a pandemia
recente, podemos observar o quão desenvolvido e atual são as tecnologias do sistema de
saúde brasileiro, uma equipe de cientistas brasileiros, conseguiu em um curto prazo de
tempo mapear os primeiros genomas do vírus da COVID-19, isso demonstra uma
qualidade dos sistemas de pesquisa atuais que conseguem oferecer uma estrutura
adequada para os cientistas brasileiros. Entre outros avanços, podemos destacar também
sobre o Instituto Butantan, o qual conseguiu a fabricar vacinas no Brasil com bastante
rapidez, o que proporcionou uma notável aceleração na campanha de vacinação na época,
demonstrando a capacidade brasileira de se adaptar e produzir vacinas em tempos
considerados difíceis.
Apesar de passar por problemas que tomam cada vez mais força na atualidade, a
vacinação no Brasil segue tentando se fortalecer, buscando meios de combate a esses
problemas, superando dificuldades e demonstrando sua incrível capacidade de oferecer
uma vida plena e segura a população. Diante desses problemas, fica claro também o
quanto a população precisa se engajar e ajudar no fortalecimento e na credibilidade da
vacinação, pois, muitas vezes a própria população consegue chegar locais que o poder
público não chega com facilidade, como, por exemplo, grupos de apps de mensagem,
dessa forma, com um trabalho conjunto entre o poder público, a população, e os meios de
combate atuais é que se torna possível resgatar e manter uma saúde pública satisfatória,
segura e acessível à todos.

Objetivos
Geral:
Identificar, de maneira geral, como está as relações das campanhas de vacinação com seus
avanços e seus desafios.
Específico:
Analisar se atualmente as campanhas de vacinação obtiveram algum avanço significativo;
Identificar os desafios, sejam novos ou antigos, que impactam as campanhas da vacinação
atualmente;
Entender, de maneira geral, os resultados de campanhas de vacinação pós pandemia de
COVID-19.

Matriz Operativa
Como plano de ação, será buscado analisar, em um determinado município do alto sertão
alagoano, através do seu Centro Especializado em Reabilitação (CER), através de
entrevista com seus pacientes, como anda algumas das campanhas de vacinação do
município e, através disto, identificar melhorias e desafios para estas campanhas. Na
primeira etapa será buscado um contato com o município e com a gestão do local para
que seja explicado o projeto e para que possa ser obtida uma autorização para que possa
ser realizado no local. Na segunda etapa, será confeccionado formulários para que neste
possa ser reunido informações sobre os pacientes e sobre seus dados vacinais atuais. Na
etapa 3, será realizada entrevista presencial utilizando os formulários para registro de
informações. Na etapa 4 serão analisados os dados obtidos para que se possa ser chegado
a uma conclusão sobre determinada campanha de vacinação e sua respectiva doença.

Matriz Operativa – Cenário de intervenção


A intervenção será realizada no Centro Especializado em Reabilitação (CER) de um
município do alto sertão alagoano, que fica localizado próximo a região central do
município e que funciona de Segunda a Sexta-Feira, das 08:00 às 17:00hrs e tendo cerca
de 37 profissionais de diversas especialidades.

Matriz Operativa - Público-Alvo da Intervenção


O público-alvo serão os pacientes que frequentam o Centro Especializado em
Reabilitação, sem definir o tipo de serviço que estes procurem na unidade. Esses usuários
devem ser aqueles que utilizam as vacinas oferecidas publicamente através do SUS.
Quadro metodológico do Plano de Ação: ações propostas, estratégias metodológicas e público alvo.

OBJETIVOS Responsáveis pela


Ações Propostas Estratégias / Metodologia
ESPECÍFICOS execução
1. Selecão de um local que possa fornecer dados reais Procurar o local dentro da rede de saúde pública que
Enivaldo Junior
sobre campanhas de vacinação. possa oferecer autorização para as ações.
Analisar se atualmente as 2. Analisar usuários do Sistema Único de Saúde do Através de elaboração de um formulário e posterior
campanhas de vacinação Paloma Costa
local selecionado através de entrevista presencial. entrevista presencial com pacientes.
obtiveram algum avanço Reunir os dados, definindo perfis de usuários (faixa
significativo. 3. Verificar os resultados de campanhas de vacinação etária, doenças específicas, etc.) e buscar identificar se Enivaldo Junior e Paloma
especifícas nestes pacientes. as campanhas de vacinação mencionadas obtiveram Costa
avanço em seus números de adesão.
1. Seleção de um local que possa fornecer dados reais Procurar o local dentro da rede de saúde pública que
Enivaldo Junior
sobre campanhas de vacinação. possa oferecer autorização para as ações.
Identificar os desafios, sejam 2.Entrevistar presencialmente, além de preenchimento
novo ou antigos, que Com o formulário já elaborado, a entrevista ocorrerá
do formulário previamente criado, para reunir Paloma Costa
impactam as campanhas de presencialmente dentro do local selecionado.
informações.
vacinação atualmente. Procurar identificar barreiras que as campanhas de
3. Verificar e interpretar os dados obtidos na entrevista Enivaldo Junior e Paloma
vacinação possuem atualmente, através da
e registrados no formulário. Costa
interpretação dos dados registrados.
De maneira presencial e dentro do local selecionado,
1. Entrevistar pacientes. Paloma Costa
com o auxilio do formulário.
Entender, de maneira geral,
os resultados de campanhas 2. Reunir dados de pacientes que utilizem a rede Resgistrar no formulário todos os dados que possam Enivaldo Junior e Paloma
de vacinação pós pandemia pública de saúde. auxiliar na sua posterior identificação e interpretação. Costa
de COVID-19.
Criar perfis de usuário, analisar situações específicas, e Enivaldo Junior e Paloma
3. Interpretar os dados registrados no formulário.
criar, através de gráficos e tabelas, uma conclusão. Costa
Descritores/Palavras-Chave:
1) Vacinação
2) PNI
3) Fake News
4) Imunização

Referências Bibliográficas:
ARAUJO, G. M.; et. al. A importância da vacinação como promoção e prevenção de
doenças: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, São Paulo,
v. 19, [s.n], p. 1-10, jun./jul. 2022. Disponível em:
<https://acervomais.com.br/index.php/enfermagem/article/view/10547/6331>. Acesso
em: 30 ago. 2023.

BRASIL- Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações – Vacinação.


Brasília, DF: MS, [2023?]. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-
informacao/acoes-e-programas/programa-nacional-de-imunizacoes-vacinacao>. Acesso
em: 30 ago. 2023.

CORREIA, J.; et. al. Vacinas: um caminho histórico. Anais do 17º Encontro
Científico Cultural Interinstitucional, [s.l], [s.v], [s.n], p. [1-6], 2019. Disponível em:
<https://www2.fag.edu.br/coopex/inscricao/arquivos/ecci_2019/03-10-2019--17-31-
21.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2023.

DOMINGUES, C. M. A. S.; TEIXEIRA, A. M. DA S. Coberturas vacinais e doenças


imunopreveníveis no Brasil no período 1982-2012: avanços e desafios do Programa
Nacional de Imunizações. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 22, n. 1, p.
9-27, jan./mar. 2013. Disponível em:
<http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v22n1/v22n1a02.pdf.>. Acesso em: 30 ago. 2023.

EPSJV- Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Quais os desafios para o


retorno das altas coberturas vacinais?. Manguinhos, RJ: Fiocruz, [2022?]. Disponível
em: <https://www.epsjv.fiocruz.br/podcast/quais-os-desafios-para-o-retorno-das-altas-
coberturas-vacinais>. Acesso em: 30 ago. 2023.

MARTINS, K.M; SANTOS, W. L. DOS.; ÁLVARES, A. DA C. M. A importância da


imunização: uma revisão integrativa. Revista de Iniciação Cientifica e Extensão, [s.l],
v. 2, n. 2, p. 96-101, nov./jan. 2019. Disponível em:
<file:///C:/Users/Usuario/Downloads/marquessm,+RV+96-101.pdf>. Acesso em: 30
ago. 2023.

MEMED- Memed+. 6 doenças que estão voltando por falta de vacinação: o que
fazer?. São Paulo, SP: MEMED+, 2023. Disponível em:
<https://blog.memed.com.br/doencas-que-estao-voltando-por-falta-de-vacinacao/>.
Acesso em: 30 ago. 2023.
SATO, A. P. S. Pandemia e coberturas vacinais: desafios para o retorno às escolas.
Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 54, n. 115, p. 1-8, set. 2020. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rsp/a/FkQQsNnvMMBkxP5Frj5KGgD/?format=pdf&lang=pt>
. Acesso em: 30 ago. 2023.

UFMG- Universidade Federal de Minas Gerais. Imunização: baixa cobertura pode


favorecer retorno de doenças erradicadas. Pampulha, BH: UFMG, 2023. Disponível
em: <https://ufmg.br/comunicacao/noticias/imunizacao-baixa-cobertura-pode-
favorecer-retorno-de-doencas-erradicadas>. Acesso em: 30 ago. 2023.

BANDEIRA, K.; Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos em meio a


desafios. O Globo, 2023. Disponível em:
<https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/09/18/programa-nacional-de-
imunizacoes-completa-50-anos-em-meio-a-desafios.ghtml>. Acesso em: 12 abr. 2024.

Títulos provisórios:
1) Uma análise geral sobre a vacinação no Brasil pós pandemia de COVID-19.
2) Como está a realidade da vacinação brasileira nos dias atuais.

Resumo:
Após passar por uma pandemia mundial que fragilizou o sistema de saúde e a saúde das
pessoas de uma maneira geral, e diante de tantas controvérsias acerca do tema, a
vacinação atualmente precisa ser constantemente analisada e interpretada para que,
através da identificação dos avanços e das barreiras que as campanhas de vacinação
passam diariamente, possam ser criadas estratégias mais eficazes da introdução das
vacinas no dia a dia da população brasileira. O presente trabalho, através de pesquisas,
aplicação de formulários, entrevistas e interpretação de resultados, busca entender melhor
como a vacinação pode ser vista nos dias de hoje, identificando brechas para possíveis
otimizações e situações que podem passar por readequações. Tendo em vista a
importância que as vacinas possuem para a saúde e bem-estar de populações inteiras, a
constante análise das campanhas e dos índices de cobertura é de fundamental importância
e necessidade para que o direito à uma saúde de qualidade possa ser oferecido de forma
cada vez mais eficiente.
Palavras-Chave: Vacina, vacinação, desafios, avanços, análise.

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