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AC TEC MIL 1

Ud 1: o Exército Brasileiro

Assunto A: a Instituição

Compreender o Art. 142 da Constituição Federal de 1988. (CONCEITUAL)


As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do
Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de
qualquer destes, da lei e da ordem.

Compreender as características institucionais do Exército Brasileiro. (CONCEITUAL)


O Exército Brasileiro é uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

INSTITUIÇÃO NACIONAL
Por ser integrado por cidadãos brasileiros de todas as regiões do território pátrio, por estar comprometido com os
valores da cultura brasileira e com os superiores interesses e aspirações da sociedade nacional, e ainda, pelo âmbito
nacional de sua atuação, o Exército pertence à Nação Brasileira.

INSTITUIÇÃO PERMANENTE
Por força de preceito constitucional, que consagra sua presença ao longo de todo o processo histórico brasileiro, que
reafirma essa atitude no presente e a projeta
no futuro, definindo uma trajetória de dedicação, desprendimento e, não raro, de sacrifício, o Exército está sempre
voltado para a conquista e a manutenção dos valores e aspirações nacionais constantes da Constituição Federal.

INSTITUIÇÃO REGULAR
Por possuir atribuições, organização, subordinação e efetivos definidos na Constituição Federal ou em leis ordinárias
especificas; por utilizar uniformes e equipamentos próprios e padronizados e de caráter ostensivo, o Exército é uma
instituição regular.

INSTITUIÇÃO ORGANIZADA COM BASE NA HIERARQUIA E DISCIPLINA


A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem
com o grau hierárquico. O respeito à hierarquia é demonstrado pelo espírito de acatamento à sequência de
autoridades.
A disciplina, que é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis e regulamentos, preceito fundamental e
norteador do funcionamento da Instituição. É traduzida pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos os
integrantes da Força.

Identificar as condicionantes gerais pelas quais o Exército Brasileiro, por meio dos elementos da Força Terrestre, é
preparado, adestrado e empregado. (FACTUAL)

A) missão do Exército;
f) as diretrizes estabelecidas pelo Comandante do Exército;
n) em ações subsidiárias, no apoio aos órgãos governamentais; e
o) os recursos orçamentários.
m) o nível de capacitação científico-tecnológica das Forças Armadas;
Assunto B: Missão do Exército

- Identificar os marcos legais da Missão do Exército. (FACTUAL)

1.2.1 MARCO LEGAL DA MISSÃO

1.2.1.1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL (CF)


O Preâmbulo da Constituição Federal de 1988 expressa o conceito nacional – definição do Brasil
como País e aspirações da Nação. No título I (Art 1º, 3º, 4º e Parágrafo único) constam os princípios e objetivos
fundamentais que a Nação estabeleceu para concretizar suas aspirações. De sua destinação constitucional, as FA têm
como finalidade contribuir para a conquista e manutenção
dessas aspirações e objetivos, fazendo valer esses princípios.

1.2.1.2 LEI COMPLEMENTAR (LC)


A LC nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela LC nº 117, de 2 de setembro de 2004, e pela LC nº
136, de 25 de agosto de 2010, dispõe sobre a organização, o preparo e o emprego das FA, bem
como sua atuação em ações subsidiárias.

1.2.1.3 POLÍTICA E ESTRATÉGIA NACIONAIS DE DEFESA


A Política Nacional de Defesa (PND) está voltada para as ameaças externas. É o documento
condicionante de mais alto nível do planejamento de defesa e tem por fim estabelecer objetivos e diretrizes para o
preparo e emprego da capacitação nacional, com o envolvimento dos setores militar
e civil, em todas as esferas do Poder Nacional.
A Estratégia Nacional de Defesa (END) é focada em ações estratégicas de médio e longo prazo,
objetivando modernizar a estrutura nacional de defesa, atuando na reorganização das FA,
reestruturação da Indústria Brasileira de Defesa e política de recomposição dos efetivos das FA.

1.2.1.4 POLÍTICA E ESTRATÉGIA MILITARES DE DEFESA


A Política Militar de Defesa (PMiD), decorrente da PND e da END, apresenta uma síntese da
conjuntura nos ambientes internacional e nacional, projeta cenários prospectivos para servirem de referência aos
estudos políticos e estratégicos, destinados ao preparo das FA, e estabelece os objetivos e orientações para a
formulação da Estratégia Militar de Defesa (EMiD) e dos
planejamentos estratégicos do preparo e emprego das FA.
A EMiD estabelece a concepção estratégico-militar brasileira, as capacidades desejadas e as ações
estratégicas orientadoras do planejamento das FA.

- Compreender o enunciado e o detalhamento da Missão do Exército. (CONCEITUAL)

ENUNCIADO
- Contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da
lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais, e cooperando com o
desenvolvimento nacional e o bem-estar social.
- Para isso, preparar a F Ter, mantendo-a em permanente estado de prontidão.

DETALHAMENTO
- Integrar-se permanentemente à Nação.
- Ser um vetor de segurança e coesão nacional, paz interna e harmonia social.
- Manter o Exército apto a atuar como um instrumento de dissuasão e de emprego
do poder nacional.
- Desenvolver a capacidade de projeção de poder, de forma a apoiar a inserção
internacional do Brasil.
- Assegurar um elevado nível de prontidão.

- Compreender a interpretação, pelo Exército, da Missão das Forças Armadas.


Segundo a Constituição Federal:
A FIM DE ASSEGURAR A DEFESA DA PÁTRIA
- Contribuir para a dissuasão de ameaças extrarregionais aos interesses
nacionais.
- Realizar a campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que agredir ou ameaçar a soberania, a integridade
territorial, o patrimônio e os interesses vitais \W
do Brasil.

A FIM DE GARANTIR OS PODERES CONSTITUCIONAIS, A LEI E A ORDEM


- Manter-se em condições de ser empregado em qualquer ponto do território nacional, por determinação do
Presidente da República, de forma emergencial e temporária, após esgotados os instrumentos destinados à
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no Art 144
da Constituição Federal.

Segundo Leis Complementares:


PARTICIPAR DE OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, DE ACORDO COM OS
INTERESSES DO PAÍS.
COMO AÇÃO SUBSIDIARIA GERAL, COOPERAR COM O DESENVOLVIMENTO NACIONAL E A DEFESA
CIVIL, NA FORMA DETERMINADA PELO PRESIDENTE
DA REPÚBLICA.
COMO ATRIBUIÇÃO SUBSIDIÁRIA, ATUAR, POR MEIO DE AÇÕES PREVENTIVAS E REPRESSIVAS, NA
FAIXA DE FRONTEIRA TERRESTRE,
CONTRA DELITOS TRANSFRONTEIRIÇOS E AMBIENTAIS.

(CONCEITUAL) - Identificar os fundamentos da Missão do Exército. (FACTUAL)

A missão orienta todas as atividades do Exército e baseia-se no marco legal e condicionantes de


emprego.A missão orienta todas as atividades do Exército e baseia-se no marco legal e condicionantes de
emprego.
A missão do Exército Brasileiro fundamenta-se também em suas tradições e vocações, definidas e
consolidadas ao longo da evolução histórica e formação sociocultural do Brasil.

- Identificar as condicionantes para o cumprimento da Missão do Exército. (FACTUAL) - Identificar o conceito do


Exército. (FACTUAL)

1.2.4 CONDICIONANTES PARA O CUMPRIMENTO DA MISSÃO DO EXÉRCITO Comprometimento com os


valores e a ética militares.
Coesão, alicerçada na camaradagem e no espírito de corpo, capaz de gerar sinergia para motivar e
movimentar a Força.
Liderança pelo exemplo, que motive direta e indiretamente o homem e as organizações militares para
o cumprimento, com determinação, da Missão do Exército.
Qualificação moral e profissional como fator de autoconfiança, autoestima e motivação, reforçando o
poder de dissuasão do Exército e contribuindo para a formação de cidadãos soldados úteis à Nação.
Tecnologia moderna e desenvolvida, buscando reduzir o hiato em relação aos exércitos mais
adiantados e a dependência bélica do exterior.
Equipamento adequado em qualidade e quantidade, principalmente de fabricação nacional.
Desenvolvimento de capacidades que possibilitem transformar homem, tropa e comando – desde os
escalões elementares - num conjunto harmônico, operativo e determinado no cumprimento de
qualquer missão.
Integração interforças nas operações conjuntas e atividades de cunho administrativo em tempo de
paz, compartilhando e otimizando recursos.
Integração interagências, em situações de guerra e não guerra, para a combinação de atitudes e
ações, simultânea e/ou sucessivamente, com a finalidade de conciliar interesses e coordenar
esforços para a consecução de objetivos e propósitos convergentes que atendam ao bem comum.
Planejamento Estratégico caracterizado pela contínua avaliação, atualização e melhoria da gestão,
otimizando resultados nos processos, produtos, serviços e no emprego de recursos disponibilizados
à Força.
Integração à Nação, identificando suas necessidades, interpretando seus anseios, comungando de
seus ideais e participando de suas realizações.
Compreensão pela Nação, sociedade e lideranças, da necessidade de Forças Armadas potentes
para a defesa dos interesses nacionais.

- Identificar o conceito do Exército. (FACTUAL

Tendo a missão como um farol, o conceito do Exército reflete o perfil da Instituição para conhecimento
da Nação e da comunidade de nações e do público interno, bem como orienta a concepção da visão
de futuro, dos valores e objetivos da Política Militar Terrestre.

C Características da profissão militar

- Compreender as características da profissão militar. (CONCEITUAL)

1.3.1 CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO MILITAR

1.3.1.1 RISCO DE VIDA


Durante toda a sua carreira, o militar convive com o risco. Seja nos treinamentos, na sua vida diária ou na guerra, a
possibilidade iminente de um dano físico ou da morte é um fato permanente de sua profissão. Como consta do
juramento do soldado, o exercício da atividade militar, por natureza, exige o comprometimento da própria vida:
“Prometo cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado, respeitar os superiores
hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas e, com bondade os subordinados, e dedicar-me inteiramente ao
serviço da pátria, cuja honra, integridade e instituições defenderei com o sacrifício da própria vida”

1.3.1.2 SUJEIÇÃO A PRECEITOS RÍGIDOS DE DISCIPLINA E HIERARQUIA


Ao ingressar nas Forças Armadas, o militar tem de obedecer a severas normas disciplinares e a estritos princípios
hierárquicos, que condicionam toda a sua vida pessoal e profissional.

1.3.1.3 DEDICAÇÃO EXCLUSIVA


O militar não pode exercer qualquer outra atividade profissional, o que o torna dependente de seus vencimentos e
dificulta o seu ingresso no mercado de trabalho, quando na inatividade.

1.3.1.4 DISPONIBILIDADE PERMANENTE


O militar se mantém disponível para o serviço ao longo das 24 horas do dia, sem direito a reivindicar qualquer
remuneração complementar, compensação de qualquer ordem ou cômputo de serviço especial

1.3.1.5 MOBILIDADE GEOGRÁFICA


O militar pode ser movimentado em qualquer época do ano, para qualquer região do país, residindo, em alguns
casos, em locais inóspitos e de restrita infraestrutura de apoio à família

1.3.1.6 VIGOR FÍSICO


As atribuições que o militar desempenha exigem-lhe elevado nível de saúde física e mental, não só por ocasião de
eventuais conflitos, para os quais deve estar sempre preparado, mas, também, no tempo de paz. O militar é
submetido, durante toda a sua carreira, a periódicos exames médicos e testes de aptidão física, que condicionam a
sua permanência no serviço ativo.

1.3.1.7 RESTRIÇÕES A DIREITOS TRABALHISTAS


O militar não usufrui de alguns direitos trabalhistas, de caráter universal, que são assegurados aos trabalhadores de
outros segmentos da sociedade, dentre os quais se incluem: - remuneração do trabalho noturno superior à do
trabalho diurno; - jornada de trabalho diário limitada a oito horas; - obrigatoriedade de repouso semanal
remunerado; e - remuneração de serviço extraordinário, devido a trabalho diário superior a oito horas diárias.

1.3.1.8 FORMAÇÃO ESPECÍFICA E APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE


O exercício da profissão militar exige uma rigorosa e diferenciada formação. Ao longo da vida profissional, o militar
de carreira passa por um sistema de educação continuada, que lhe permite adquirir as competências específicas dos
diversos níveis de exercício da profissão militar e realiza reciclagens periódicas para fins de atualização e
manutenção dos padrões de desempenho.

1.3.1.9 VÍNCULO COM A PROFISSÃO


Mesmo na inatividade, o militar permanece vinculado à profissão. Os militares inativos, quando não reformados,
constituem a "reserva" de 1ª linha das Forças Armadas, devendo se manterem prontos para eventuais convocações e
retorno ao serviço ativo, conforme prevê a lei, independente de estarem exercendo outra atividade, não podendo, por
tal motivo, se eximirem dessa convocação.

1.3.1.10 PROIBIÇÃO DE PARTICIPAR DE ATIVIDADES POLÍTICAS


O militar da ativa é proibido de filiar-se a partidos e de participar de atividades políticas, especialmente as de cunho
político-partidário. Isso busca caracterizá-lo como servidor do Estado brasileiro.

1.3.1.11 PROIBIÇÃO DE SINDICALIZAR-SE E DE PARTICIPAR DE GREVES OU DE QUALQUER


MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO
O impedimento de sindicalização advém da rígida hierarquia e disciplina, cabendo ao comandante a
responsabilidade pelo bem estar de seus comandados. A proibição de greve decorre do papel do militar na defesa do
País e de seus interesses. Em sua tarefa prioritária e essencial para a Nação brasileira, o militar é insubstituível

e. Valores e Deveres militares

Compreender os deveres militares. (CONCEITUAL)


DEDICAÇÃO E FIDELIDADE À PÁTRIA
A profissão militar exige dedicação exclusiva ao serviço da Pátria, pressupondo que os interesses nacionais
sobrepujem os interesses pessoais ou de grupos sociais.

CULTO DOS SÍMBOLOS NACIONAIS


O culto dos Símbolos Nacionais, em especial da Bandeira e do Hino, é expressão básica de civismo e dever de todos
os militares
O respeito ao Hino Nacional é traduzido: pelas honras que lhe são prestadas nas solenidades militares; pelo seu
canto, com entusiasmo e também pela postura que o militar toma quando ouve os seus acordes.

PROBIDADE E LEALDADE
Probidade é a postura do homem dotado de integridade de caráter, honradez, honestidade e senso de justiça.
Lealdade, intenção de não enganar, é traduzida pela sinceridade, franqueza, culto da verdade e fidelidade aos
compromissos.

DISCIPLINA E RESPEITO À HIERARQUIA


A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem
com o grau hierárquico.
 A hierarquia é a ordenação da autoridade em diferentes níveis, dentro da estrutura das Forças Armadas. A
ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no
posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de
autoridade.
 A disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que
fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.

RIGOROSO CUMPRIMENTO DOS DEVERES E ORDENS


O cumprimento dos deveres e ordens fundamenta-se na aplicação da disciplina e da hierarquia. Traduz-se pela
manifestação da disciplina e por honrar o solene juramento de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a
que estiver subordinado.

TRATO DO SUBORDINADO COM DIGNIDADE


A obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade é a demonstração de bondade, justiça e educação

f. As Armas, Quadros e Serviços


Identificar as Armas, Quadros e Serviços que compõe o Exército Brasileiro. (FACTUAL)

Explicar as Armas-base do Exército Brasileiro. (CONCEITUAL)


ARMA DE INFANTARIA
É a arma vocacionada a realizar o combate a pé. Utiliza os mais diversos meios de transportes – terrestres, aéreos ou
aquáticos - para o seu deslocamento. Opera em qualquer tipo de terreno e sob quaisquer condições de tempo e
visibilidade. Seu modus operandi é o emprego do fogo, movimento e o combate aproximado
O Patrono da Infantaria é o Brigadeiro Antônio de Sampaio

ARMA DE CAVALARIA
É a arma vocacionada a realizar o combate sob diversas plataformas de combate. Emprega meios blindados para
cerrar sobre o inimigo com a finalidade de destruí-lo, neutralizá-lo ou desorganizá-lo, valendo-se do fogo, da
manobra e da ação de choque.
O Patrono da Cavalaria é o Marechal Manoel Luís Osório

Explicar as Armas de apoio do Exército Brasileiro. (CONCEITUAL)


ARMA DE ARTILHARIA
É a arma de apoio ao combate cuja missão é apoiar a manobra pelo fogo, destruir alvos estratégicos com precisão e
letalidade e prover a Defesa Antiaérea de Estruturas Estratégicas e meios da Força Terrestre. Suas unidades podem
ser de Campanha ou Antiaérea.
A Artilharia de Campanha (Art Cmp) é o principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre
O Patrono da Artilharia é o Marechal Emílio Luís Mallet

ARMA DE ENGENHARIA
A Engenharia é a arma de apoio ao combate, que atua produzindo mudanças no terreno, proporcionando mobilidade
às Forças Amigas e proteção às instalações e órgãos de combate das Forças Amigas. Impõe restrições ao movimento
do inimigo, dificultando-o, modificando-o ou canalizando-o. Suas unidades podem ser de Combate ou de
Construção
O Patrono da Engenharia é o Tenente-Coronel João Carlos Villagran Cabrita

ARMA DE COMUNICAÇÕES
A Arma de Comunicações é a arma de apoio ao combate que proporciona aos comandantes, nos diversos escalões,
os meios da ciência do controle, necessários à aplicação da arte do comando no exercício da coordenação e do
controle sobre seus elementos subordinados.
Patrono das Comunicações é o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon

Explicar os Quadros do Exército Brasileiro. (CONCEITUAL)


QUADRO DE MATERIAL BÉLICO (QMB)
O Quadro de Material Bélico é vocacionado para realizar o apoio logístico voltado para a manutenção do material
bélico, principalmente de armamento, de viaturas e de aeronaves da F Ter, incluindo o suprimento de peças e
conjuntos de reparação destinados a esses materiais.
Patrono do Quadro de Material Bélico é o Napion

QUADRO DE ENGENHEIROS MILITARES (QEM)


O Quadro reúne oficiais formados no Instituto Militar de Engenharia (IME), uma das instituições de ensino superior
pioneiras no Brasil, nas diversas especialidades: cartografia, computação comunicações, eletricidade, eletrônica,
fortificação e construção, materiais, mecânica de automóvel, armamento e química. O oficial do QEM realiza
trabalhos técnicos, dentro de suas especialidades, em diversos órgãos e instituições do Exército.
O Patrono do QEM é o Coronel Ricardo Franco de Almeida Serra

QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS (QCO)


O QCO é integrado por oficiais possuidores de formação superior em diferentes áreas do conhecimento e
especializações técnicas necessárias à Força.
Essas especializações são requeridas para apoiar atividades administrativas do EB, notadamente nas áreas de
educação, administração, tecnologia da informação, comunicação social, direito, dentre outras.
Como Patrono do QCO, foi escolhida Maria Quitéria de Jesus

QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS (QAO)


O QAO é formado por militares que atingiram o oficialato após uma carreira como sargentos e subtenentes. É uma
distinção que reconhece os méritos e as qualidades pessoais desses militares, após anos de bons serviços prestados
como graduados do Exército
O Patrono do QAO é o Tenente Antônio João Ribeiro

Explicar os Serviços do Exército Brasileiro. (CONCEITUAL)


SERVIÇO DE INTENDÊNCIA
As atividades e tarefas executadas pelo Serviço de Intendência visam a atender às necessidades logísticas associadas
ao planejamento e à condução das operações militares. Os intendentes realizam um serviço cotidiano e ininterrupto,
transportando, suprindo e alimentando, na paz ou na guerra.
O Patrono da Intendência é o Marechal Carlos Machado Bitencourt

SERVIÇO DE SAÚDE
O Serviço de Saúde reúne os militares que executam atividades e tarefas destinadas a promover, aumentar, conservar
ou restabelecer a saúde física e mental dos recursos humanos da F Ter. Por sua natureza, o suporte do Serviço de
Saúde aos homens e mulheres do Exército é contínuo, flexível e adaptado a cada situação de emprego e à natureza
da força apoiada.
O Patrono da Saúde no Exército é o General de Brigada médico João Severiano da Fonseca
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA (SAREx)
O SAREx é integrado por ministros dos segmentos católicos e evangélicos. Para a formação militar, os padres e
pastores, integrantes do Quadro de Capelães Militares, submetem-se a um estágio de adaptação que é iniciado na
Escola de Formação Complementar do Exército e concluído nas diversas organizações militares, onde prestarão o
serviço de assistência religiosa
O Patrono do SAREx é o frei Orlando

UD 2: Hierarquia e Disciplina

a Da Hierarquia e da Disciplina

Compreender a base institucional das Forças Armadas. (CONCEITUAL)

CAPÍTULO III Da Hierarquia Militar e da Disciplina Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das
Forças Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. § 1º A hierarquia militar é a
ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por
postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O
respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade. § 2º Disciplina é a
rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o
organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do
dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. § 3º A disciplina e o respeito à hierarquia
devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.

- Explicar os círculos hierárquicos. (CONCEITUAL)

Art. 15. Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm a finalidade
de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Art . 16. Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica nas Forças Armadas, bem como a correspondência entre os
postos e as graduações da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, são fixados nos parágrafos seguintes e no Quadro
em anexo.
§ 1° Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro de Força
Singular e confirmado em Carta Patente.
§ 2º Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em tempo de guerra.
§ 3º Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente. § 4º Os Guardas-
Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e

- Compreender a precedência entre militares. (CONCEITUAL)

Art. 17. A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada pela
antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei.
§ 1º A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva
promoção, nomeação, declaração ou incorporação, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, havendo empate, a antiguidade será estabelecida:
a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, pela posição nas respectivas escalas numéricas ou
registros existentes em cada Força;
b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade,
recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e à data de nascimento para definir
a procedência, e, neste último caso, o de mais idade será considerado o mais antigo;
c) na existência de mais de uma data de praça, inclusive de outra Força Singular, prevalece a antiguidade do militar
que tiver maior tempo de efetivo serviço na praça anterior ou nas praças anteriores; e
d) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de militares, de acordo com o regulamento do respectivo órgão,
se não estiverem especificamente enquadrados nas letras a, b e c.
Art. 19. A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada:
I - os Guardas-Marinha e os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores às demais praças;
II - os Aspirantes, alunos da Escola Naval, e os Cadetes, alunos da Academia Militar das Agulhas Negras e da
Academia da Força Aérea, bem como os alunos da Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica, são
hierarquicamente superiores aos suboficiais e aos subtenentes;
III - os alunos de Escola Preparatória de Cadetes e do Colégio Naval têm precedência sobre os Terceiros-Sargentos,
aos quais são equiparados;
IV - os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre os Cabos, aos
quais são equiparados; e
V - os Cabos têm precedência sobre os alunos das escolas ou dos centros de formação de sargentos, que a eles são
equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiguidade relativa.

b. Das transgressões disciplinares


Explicar a definição de transgressão disciplinar. (CONCEITUAL)
Transgressão disciplinar é toda ação praticada pelo militar contrária aos preceitos estatuídos no ordenamento
jurídico pátrio ofensiva à ética, aos deveres e às obrigações militares ou, que afete a honra pessoal, o pundonor
militar e o decoro da classe

Identificar as causas de justificação da transgressão. (FACTUAL)


Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida:
I - na prática de ação meritória ou no interesse do serviço, da ordem ou do sossego público;
II - em legítima defesa, própria ou de outrem;
III - em obediência a ordem superior;
IV - para compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, em caso de perigo, necessidade urgente,
calamidade pública, manutenção da ordem e da disciplina;
V - por motivo de força maior, plenamente comprovado; e
VI - por ignorância, plenamente comprovada

Identificar as circunstâncias agravantes da transgressão. (FACTUAL)


São circunstâncias agravantes:
I - o mau comportamento;
II - a prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões;
III - a reincidência de transgressão, mesmo que a punição anterior tenha sido uma advertência;
IV - o conluio de duas ou mais pessoas;
V - ter o transgressor abusado de sua autoridade hierárquica ou funcional; e
VI - ter praticado a transgressão:
a) durante a execução de serviço;
b) em presença de subordinado;
c) com premeditação;
d) em presença de tropa; e
e) em presença de público.

Identificar a classificação das punições disciplinares a que estão sujeitos os militares, resultante do julgamento da
transgressão, em ordem de gravidade crescente. (FACTUAL)
A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde que não haja causa de justificação, em LEVE, MÉDIA e
GRAVE. A competência para classificar a transgressão é da autoridade a qual couber sua aplicação.
Será sempre classificada como "grave" a transgressão da disciplina que constituir ato que afete a honra pessoal, o
pundonor militar ou o decoro da classe.

Identificar os direitos do militar para fins de ampla defesa e contraditório. (FACTUAL)


Para fins de ampla defesa e contraditório, são direitos do militar:
I - ter conhecimento e acompanhar todos os atos de apuração, julgamento, aplicação e cumprimento da punição
disciplinar, de acordo com os procedimentos adequados para cada situação;
II - ser ouvido;
III - produzir provas;
IV - obter cópias de documentos necessários à defesa;
V - ter oportunidade, no momento adequado, de contrapor-se às acusações que lhe são imputadas;
VI - utilizar-se dos recursos cabíveis, segundo a legislação;
VII - adotar outras medidas necessárias ao esclarecimento dos fatos; e
VIII - ser informado de decisão que fundamente, de forma objetiva e direta, o eventual não acolhimento de
alegações formuladas ou de provas apresentadas.

Compreender a classificação do comportamento militar das praças. (CONCEITUAL)


Ao ser incorporada ao Exército, a praça será classificada no comportamento "bom".

I - excepcional:
a) quando no período de nove anos de efetivo serviço, mantendo os comportamentos "bom", ou "ótimo", não tenha
sofrido qualquer punição disciplinar;
b) quando, tendo sido condenada por crime culposo, após transitada em julgado a sentença, passe dez anos de
efetivo serviço sem sofrer qualquer punição disciplinar,
c) quando, tendo sido condenada por crime doloso, após transitada em julgado a sentença, passe doze anos de
efetivo serviço sem sofrer qualquer punição disciplinar

II - ótimo:
a) quando, no período de cinco anos de efetivo serviço, contados a partir do comportamento "bom", tenha sido
punida com a pena de até uma detenção disciplinar;
b) quando, tendo sido condenada por crime culposo, após transitada em julgado a sentença, passe seis anos de
efetivo serviço, punida, no máximo, com uma detenção disciplinar
c) quando, tendo sido condenada por crime doloso, após transitada em julgado a sentença, passe oito anos de efetivo
serviço, punida, no máximo, com uma detenção disciplinar

III - bom:
a) quando, no período de dois anos de efetivo serviço, tenha sido punida com a pena de até duas prisões
disciplinares; e
b) quando, tendo sido condenada criminalmente, após transitada em julgado a sentença, houver cumprido os prazos
previstos para a melhoria de comportamento

IV - insuficiente:
a) quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punida com duas prisões disciplinares ou, ainda,
quando no período de dois anos tenha sido punida com mais de duas prisões disciplinares
b) quando, tendo sido condenada criminalmente, após transitada em julgado a sentença, houver cumprido os prazos
previstos para a melhoria de comportamento

V - mau:
a) quando, no período de um ano de efetivo serviço tenha sido punida com mais de duas prisões disciplinares; e
b) quando condenada por crime culposo ou doloso

Identificar as principais transgressões disciplinares cometidas pelos Alunos. (FACTUAL)


1. Faltar à verdade ou omitir deliberadamente;
2. Utilizar-se do anonimato;
4. Deixar de exercer autoridade compatível com seu posto ou graduação;
5. Deixar de punir o subordinado que cometer transgressão
21. Disparar arma por imprudência ou negligência;
39. Ter pouco cuidado com a apresentação pessoal ou com o asseio próprio ou coletivo;
40. Portar-se de maneira inconveniente ou sem compostura;

UD III – Funções do Sgt no Corpo de Tropa


c. Auxiliar do Oficial de Munições, Explosivos e Manutenção do Armamento
- Explicar as tarefas do Sgt auxiliar de munições, explosivos e manutenção do armamento. (CONCEITUAL)

Seção XXVII Do Sargento Auxiliar de Munições, Explosivos e Manutenção de Armamento


Art. 88. O Sgt Aux Mun Expl Mnt Armt, pertencente à 4ª seção do EM da unidade, é o principal auxiliar do O Mun
Expl Mnt Armt, cabendo-lhe as seguintes tarefas:
I - manter-se atualizado com relação aos manuais técnicos em vigor e às orientações da RM;
II - colaborar, como monitor, nas instruções de manutenção de armamento, instrumentos óticos e manuseio de
munição e explosivo;
III - controlar, diariamente, a temperatura e a umidade dos paióis ou depósitos, elaborando os mapas termo-
higrométricos;
IV - orientar a manutenção de 2º escalão do armamento da unidade e o emprego do ferramental, suprimento e
pessoal especializado;
V - realizar, quando determinado, a remoção e a destruição dos engenhos falhados nos campos de instrução;
VI - manter organizados e atualizados os arquivos de documentos referentes a armamento, munição e explosivo;
VII - realizar a armazenagem do suprimento Classe V, de forma a permitir a utilização prioritária dos lotes mais
antigos;
VIII - adotar as medidas de segurança que se fizerem necessárias, quanto a reservas, paióis ou depósitos e ao
manuseio por parte do pessoal autorizado;
IX - organizar mostruários e meios auxiliares de suprimento Classe V para serem utilizados na instrução da unidade;
X - destruir, quando determinado, os elementos da munição e do explosivo condenados em prova de exame;
XI - auxiliar o O Mun Expl Mnt Armt nos exames e averiguações, nas sindicâncias e nos pareceres, bem como nas
inspeções mensais do estado da munição e do explosivo;
XII - manter o controle físico e do estado de conservação da munição e do explosivo da unidade, organizando e
mantendo em dia um fichário do movimento desse suprimento por lotes de fabricação e elemento de munição ou
explosivo; XIII - fiscalizar a área do paiol, no tocante à limpeza e conservação;
XIV - entregar, mediante recibo, a munição e/ou o explosivo, necessários à instrução, ao adestramento, ao emprego
da unidade ou subunidade ou por motivos administrativos, por determinação e sob a supervisão do O Mun Expl Mnt
Armt;
XV - receber e conferir a munição e/ou explosivo que tenha que dar entrada no paiol, inclusive nos dias e horários
sem expediente;
XVI - preparar o paiol para receber visitas ou inspeções, conforme orientação do O Mun Expl Mnt Armt;
XVII - rubricar/assinar todos os documentos que lhe forem confiados elaborar, salvo ordem em contrário;
XVIII - controlar o pessoal auxiliar, necessário aos trabalhos no paiol; e
XIX - confeccionar, em modelo próprio, o mapa diário de munição e explosivo, assinando-o e entregando-o ao O
Mun Expl Mnt Armt, para que seja enviado ao SCmt U e permitir a liberação da tropa ao final do expediente.
Art. 89. A critério do Cmt U, o Sgt Aux Mun Expl Mnt Armt não concorre aos serviços externos à OM, para melhor
cumprir suas tarefas

UD IV- Sinais de Respeito e Continência

a. Generalidades
- Identificar o tratamento que todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e
prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve ter com os superiores, pares e subordinados.
(FACTUAL)

Art. 2º Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas, estabelecidos em
toda a legislação militar, deve tratar sempre: I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos, como
tributo à autoridade de que se acham investidos por lei; II - com afeição e camaradagem os seus pares; III - com
bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados.

- Identificar como o militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados. (FACTUAL)
Art. 3º O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados: I - pela continência; II -
dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado; III - observando a precedência hierárquica; IV - por
outras demonstrações de deferência.

c. Da continência

- Descrever o que é a continência. (FACTUAL)

Art. 14. A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa.
§ 1º A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa.
§ 2º A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou graduação,
quando ocorrer dúvida sobre qual seja o de menor precedência, deve ser executada simultaneamente.
§ 3º Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada; se uniformizado, presta a
continência individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal
ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu.

- Identificar quem tem direito à continência. (FACTUAL)

Art. 15. Têm direito à continência:


I - a Bandeira Nacional:
a) ao ser hasteada ou arriada diariamente em cerimônia militar ou cívica;
b) por ocasião da cerimônia de incorporação ou desincorporarão, nas formaturas;
c) quando conduzida por tropa ou por contingente de Organização Militar;
d) quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou por organização civil, em
cerimônia cívica;
e) quando, no período compreendido entre 08:00 horas e o pôr-do-sol, um militar entra a bordo de um navio de
guerra ou dele sai, ou, quando na situação de “embarcado”, avista-a ao entrar a bordo pela primeira vez, ou ao sair
pela última vez;
II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica;
III - o Presidente da República;
IV - o Vice-Presidente da República;
V - o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal;
VI - os Ministros de Estado;
VII - os Governadores de Estado, de Territórios Federais, e do Distrito Federal, nos respectivos territórios, ou em
qualquer parte do País em visita de caráter oficial;
VIII - os Ministros do Superior Tribunal Militar;
IX - os militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste último caso, quando for obrigatório o seu
reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os demais militares, quando reconhecidos ou identificados;
X - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados;
XI - a tropa quando formada;
XII - as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras, nos casos dos incisos I e II deste artigo;
XIII - as autoridades civis estrangeiras, correspondentes às constantes dos incisos III a VIII deste artigo, quando em
visita de caráter oficial;
XIV - os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes civis, quando
reconhecidos ou identificados;
XV - os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, Corporações consideradas forças
auxiliares e reserva do Exército.

- Descrever o aperto de mão e a saudação verbal como formas de cumprimento entre militares. (FACTUAL)

Art. 16. O aperto de mão é uma forma de cumprimento que o superior pode conceder ao mais moderno.
Parágrafo único. O militar não deve tomar a iniciativa de estender a mão para cumprimentar o superior, mas se este
o fizer, não pode se recusar ao cumprimento.
Art. 17. O militar deve responder com saudação análoga quando, ao cumprimentar o superior, este, além de retribuir
a continência, fizer uma saudação verbal.
f. Da continência da tropa

Identificar quem têm direito à continência da tropa. (FACTUAL)


Têm direito à continência da tropa os símbolos e autoridades relacionadas nos incisos I a IX e XI a XIV do Art. 15.
esteja ela em movimento ou parada
I - a Bandeira Nacional:
II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica;
III - o Presidente da República;
IV - o Vice-Presidente da República;
XI - a tropa quando formada;

A tropa em forma e parada, à passagem de outra tropa, volta-se para ela e tona a posição de sentido.

Descrever o significado da continência ao terreno. (FACTUAL)


A partir do escalão subunidade, inclusive, toda tropa armada que não conduzir Bandeira, ao regressar ao Quartel, de
volta de exercício externo de duração igual ou superior a 8 (oito) horas e após as marchas, presta continência ao
terreno antes, de sair de forma

Identificar as situações relativas à continência da tropa a pé firme. (FACTUAL)


 Tropa em forma e parada, e militar em movimento
1. o militar, sendo superior hierárquico ao Comandante da tropa, para, volta-se para esta e responde à
continência que lhe é prestada
2. caso o comandante for superior, para, volta-se para a tropa e faz a continência individual
3. para o cumprimento à Bandeira Nacional, o militar para e faz a continência individual

 Tropa em forma e parada, à passagem de outra tropa


1. Volta-se para ela e tona a posição de sentido.
2. Se a tropa que passa conduz Bandeira, ou se seu Comandante for de posto superior ao do Comandante da tropa
em forma e parada, esta lhe presta a continência indicada no, quando, do mesmo posto e a tropa que passa não
conduz Bandeira, apenas os Comandantes fazem a continência.

Identificar as situações relativas à continência da tropa em deslocamento. (FACTUAL)


 Tropa em deslocamento e militar parado
1. Qualquer que seja seu posto ou graduação, volta-se para a tropa, toma posição de “Sentido” e
permanece nessa atitude durante a passagem da tropa
2. Presta continência a Bandeira e ao Superior que tiver comandando a tropa
3. Se ele for superior ao comandante ele retribui a continência que lhe é prestada

 Tropa em deslocamento e militar em movimento


1. o militar, sendo superior hierárquico ao Comandante da tropa, para, volta-se para esta e responde à
continência que lhe é prestada
2. caso o comandante for superior, para, volta-se para a tropa e faz a continência individual
3. para o cumprimento à Bandeira Nacional, o militar para e faz a continência individual

Identificar as situações relativas à continência da tropa em desfile. (FACTUAL)


Destile é a passagem da tropa diante da Bandeira Nacional ou da maior autoridade presente a uma cerimônia a fim
de lhe prestar homenagem.
A tropa a pé desfila em Ombro Arma, com a arma cruzada ou em bandoleira; de baioneta armada
I - a trinta passos aquém do homenageado:
É dado o toque de “Sentido! - Em Continência à Direita (Esquerda)!”, sendo repetido até o escalão batalhão,
Il - a vinte passos aquém do homenageado:
a) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, levantam-se;
b) os Comandantes de subunidades comandam à viva voz:
“Companhia - Sentido! - Em Continência à Direita (Esquerda)!”;
III - a dez passos aquém do homenageado:
a) os Comandantes de pelotão (seção) comandam: “Pelotão (seção) - Sentido! - Olhar à Direita (Esquerda)!”;
b) a Bandeira é desfraldada, e o estandarte é abatido;
IV - a dez passos depois do homenageado:
a) os mesmos elementos que comandaram “Olhar à Direita (Esquerda)!” comandam: “Pelotão (seção) - olhar em
Frente!”;
b) a Bandeira e o estandarte voltam à posição de Ombro Arma;
c) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, desfazem a continência individual;
d) os Comandantes de unidade e subunidade perfilam espada;
e) os oficiais sem espada, com ela embainhada ou portando outra arma, desfazem a continência
V - a quinze passos depois do homenageado
independente de qualquer comando:
a) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, sentam-se;

Identificar os procedimentos da tropa em situações diversas. (FACTUAL)


 Nenhuma tropa deve iniciar marcha, embarcar, desembarcar, montar, apear, tomar a posição à vontade ou sair
de forma sem licença do mais antigo presente.
 Se uma tropa em marcha cruzar com outra, a que for comandada pelo mais antigo passa em primeiro lugar.
 Quando um oficial entra em um alojamento ou vestiário ocupado por tropa, o militar de serviço ou o que
primeiro avistar aquela autoridade comanda “Alojamento, Atenção! Comandante da Companhia (ou função de
quem chega)!”. As praças, sem interromperem suas atividades, no mesmo local em que se encontram,
suspendem toda a conversação e assim se conservam até ser comandado “À vontade!”.

g. Da continência da guarda
- Identificar a quem e como a guarda formada presta continência. (FACTUAL)

Art. 70. A guarda formada presta continência:


I - aos símbolos, às autoridades e à tropa formada, referidos nos incisos I a VIII, XI e XII do Art. 15;
II - aos Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros, nas sedes dos Ministérios da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, respectivamente;
III - aos Oficiais-Generais, nas sedes de Comando, Chefia ou Direção privativos dos postos de Oficial-General;
IV - aos Oficiais-Generais, aos Oficiais Superiores e ao Comandante, Chefe ou Diretor, qualquer que seja o seu
posto, nas Organizações Militares;
V - aos Oficiais-Generais e aos Oficiais Superiores das Forças Armadas das Nações Estrangeiras, quando
uniformizados, nas condições estabelecidas nos incisos anteriores;
VI - à guarda que venha rendê-la.
§ 1º - As normas para a prestação de continência, pela guarda formada, a Oficiais de qualquer posto, serão reguladas
pelo Cerimonial de cada Força.
§ 2º - A continência é prestada por ocasião da entrada e saída da autoridade.
Art. 71. Para a continência à Bandeira e ao Presidente da República, a guarda forma na parte externa do edifício, à
esquerda da sentinela do portão das armas (sentinela da entrada principal), caso o local permita;. o corneteiro da
guarda ou de serviço dá o sinal correspondente (“Bandeira” ou “Presidente da República’), e o Comandante da
guarda procede como estabelecido no inciso III do Art.53.
Art. 72. A guarda forma para prestar continência à tropa de efetivo igual ou superior a subunidade, sem Bandeira,
que saia ou regresse ao quartel.
Art. 73. Quando em uma Organização Militar entra ou sai seu Comandante, Chefe ou Diretor, acompanhado de
oficiais, a continência da guarda formada é prestada apenas ao oficial de maior posto, ou ao Comandante, se de
posto igual ou superior ao dos que o acompanham. Parágrafo único. A autoridade a quem é prestada a continência
destaca-se das demais para corresponder à continência da guarda; os acompanhantes fazem a continência individual,
voltados para aquela autoridade.
Art. 74. Quando a continência da guarda é acompanhada do Hino Nacional ou da marcha batida, os militares
presentes voltam a frente para a autoridade, ou à Bandeira, a que se presta a continência, fazendo a continência
individual no início do Hino ou marcha batida e desfazendo-a ao término.
Art. 75. Uma vez presente em,uma Organização Militar autoridade cuja insígnia esteja hasteada no mastro principal,
apenas o Comandante, Diretor ou Chefe da organização e os que forem hierarquicamente superiores à referida
autoridade têm direito à continência da guarda formada.

UD V: Sinais de respeito e continência


a. Generalidades e definições
Identificar a história e os objetivos da Ordem Unida. (FACTUAL)
História da Ordem Unida
 FREDERICO II, Rei da PRÚSSIA, dava grande importância à Ordem Unida, e determinava que diariamente
seus súditos executas sem movimentos a pé firme e em marcha com a finalidade de desenvolver, a disciplina e o
espírito de corpo. Dizia FREDERICO II: “A prosperidade de um Estado tem por base a disciplina dos seus
Exércitos
 O Exército Brasileiro, teve seus primeiros movimentos de Ordem Unida herdados do Exército Português. Além
disso, sofreu duas grandes influências, a germânica, antes da 1ª Guerra Mundial, com a Missão Militar de
Instrução de brasileiros na ALEMANHA; e a francesa, no início dos anos 20, com a participação de militares
daquele País em missão no Brasil
OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA
 Proporcionar aos homens e às unidades, os meios de se apresentarem e de se deslocarem em perfeita ordem, em
todas as circunstâncias estranhas ao combate.
 Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência, como fatores preponderantes na formação do
soldado.
 Constituir uma verdadeira escola de disciplina.
 Treinar oficiais e graduados no comando de tropa.
 Possibilitar, consequentemente, que a tropa se apresente em público, quer nas paradas, quer nos simples
deslocamentos de serviço, com aspecto enérgico e marcial.

Identificar a divisão da instrução da Ordem Unida. (FACTUAL)


DIVISÃO DA INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA
 Instrução individual - na qual se ministra ao militar a prática dos movimentos individuais, preparando-o para
tomar parte nos exercícios de instrução coletiva.
 Instrução coletiva - na qual é instruída a fração, a subunidade e a unidade, segundo planejamento específico.

Compreender os termos militares empregados na Ordem Unida, seus conceitos e representações. (CONCEITUAL)
b. Movimentos sem arma a pé firme

- Identificar os comandos de Ordem Unida à voz e à corneta ou clarim. (FACTUAL)


- Identificar as posições utilizadas na Ordem Unida sem arma a pé firme. (FACTUAL)

2.2.1 SENTIDO- nesta posição, o militar fica imóvel e com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares
unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo
levemente inclinado para frente, com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés; e os
joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para
trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados para frente e na
mesma altura. As mãos espalmadas, coladas na parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos, sendo que o
médio deve coincidir com a costura lateral da calça. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente
2.2.1.1 Para tomar a posição de Sentido, o militar une os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir
este contato. Ao mesmo tempo, leva as mãos para os lados do corpo, batendo-as com energia ao colá-las nas coxas.
Durante a execução deste movimento, o militar afasta os braços cerca de 20 centímetros do corpo, antes de colar as
mãos nas coxas. O calcanhar esquerdo deve ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O militar
toma a posição de Sentido ao comando de “SENTIDO!”.
2.2.2 DESCANSAR - estando na posição de Sentido, ao comando de “DESCANSAR!”, o militar desloca o pé
esquerdo, a uma distância aproximadamente igual à largura de seus ombros, para a esquerda, elevando ligeiramente
o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, as mãos são levadas às
costas, na altura da cintura, e a mão esquerda segura o braço direito pelo punho, com a mão direita fechada. Nesta
posição, as pernas ficam naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que
permanecem num mesmo alinhamento. Esta é a posição do militar ao entrar em forma, onde permanece em silêncio
e imóvel
2.2.3 À VONTADE - o comando de “À VONTADE” deve ser dado quando os militares estiverem na posição de
Descansar. A este comando, o militar mantém o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a
cobertura, podendo mover o corpo e falar. Para cessar a situação de À EB70-MC-10.308 2-3 Vontade, o comandante
ou instrutor dará uma voz ou sinal de advertência: “ATENÇÃO!”. Os militares, então, individualmente, tomam a
posição de “DESCANSAR”. O comando de “À VONTADE” é acompanhado de um brado padronizado pela tropa,
que é executado antes de relaxar a posição.
2.2.3.1 O Comandante (ou instrutor) poderá, de acordo com a situação, introduzir restrições ou padronizar posições
que julgue necessárias ou convenientes, antes de comandar “À VONTADE!”. Tais restrições, porém, não devem
fazer parte da voz de comando.
2.2.4 RELAXAR A POSIÇÃO - o comando de “RELAXAR A POSIÇÃO” é dado quando a tropa estiver na posição
de Descansar. Semelhante ao comando de À vontade, nesta posição o militar, sem sair do lugar, se movimenta
levemente, sem falar, com a intenção de, mais relaxado, continuar prestando atenção em alguma atividade ou
palavras dirigidas à tropa. É utilizada em ocasiões de formaturas muito longas ou a critério de quem estiver falando
com a tropa.
2.2.5 EM FORMA - ao comando de “ESCOLA (GRUPO, PELOTÃO etc.) - BASE TAL MILITAR - FRENTE
PARA TAL PONTO, COLUNA POR UM (DOIS, TRÊS etc.) ou LINHA EM UMA FILEIRA (DUAS ou TRÊS)”,
seguido da voz de execução “EM FORMA!”, cada militar desloca-se rapidamente para o seu lugar e, com o braço
esquerdo distendido para frente, toma a distância regulamentar. Se posicionado na testa da fração, toma o intervalo
regulamentar. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, toma a posição de Descansar.
2.2.6 FORA DE FORMA - ao comando de “FORA DE FORMA, MARCHE!”, os militares rompem a marcha com o
pé esquerdo e saem de forma com rapidez. Quando necessário, o comando é precedido da informação “NAS
PROXIMIDADES”, que não faz parte da voz de comando. Neste caso, os militares devem manter a atenção no seu
comandante, permanecendo nas imediações.
2.2.6.1 O comando pode vir acompanhado de brado, para isso o comandante da fração dirá antes do comando “COM
O BRADO”. A tropa realiza o brado no intervalo entre o FORA DE FORMA e o comando de execução MARCHE
2.2.10 APRESENTAR-ARMA - o comando de “APRESENTAR-ARMA!” é dado quando os militares estiverem na
posição de Sentido. Estando os militares na posição de Descansar, deve ser dado primeiro o comando de
“SENTIDO!” e, em seguida, o de “APRESENTAR-ARMA!”. A este comando o militar presta a continência.

- Identificar as voltas a pé firme. (FACTUAL)

2.7 VOLTAS
2.7.1 A PÉ FIRME
- todos os movimentos são executados na posição de Sentido, mediante os comandos abaixo descritos.
2.7.1.1 “DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!”
- à voz de execução “VOLVER!”, o militar volta-se para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar
do pé direto (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito) e, terminada a volta, assentará a planta do pé direito
(esquerdo) no solo; unirá depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os
calcanhares.
2.7.1.2 “MEIA VOLTA, VOLVER!”
- é executada como Esquerda Volver, sendo a volta de 180 graus.
2.7.1.3 “OITAVO À DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!”
- é executado do mesmo modo que “DIREITA (ESQUERDA) VOLVER!”, mas a volta é de apenas 45 graus.
2.7.1.4 Em campanha e nas situações em que seja difícil à tropa executar voltas a pé firme (Ex: tropa portando
material ou equipamento pesado), é comandado “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”,
para que seja mudada a frente de uma fração. A este comando, o militar volve, por meio de um salto, para o lado
indicado com energia e vivacidade, executando o brado padronizado pela tropa. Tal comando é dado com a tropa na
posição de Descansar. Após executá-lo, permanece nesta posição.

- Identificar os movimentos de olhar a direita e olhar frente para recepção de autoridades. (FACTUAL)

2.2.7 OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)


- TROPA A PÉ FIRME - na continência a pé firme, ao comando de “OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)!”, cada
militar gira a cabeça energicamente para o lado indicado, olha francamente a autoridade que se aproxima e, à
proporção que esta se deslocar, acompanha com a vista, voltando naturalmente a cabeça até que ela tenha atingido o
último militar da esquerda (direita). Ao comando de “OLHAR, FRENTE!”, volve a cabeça, energicamente, para
frente.
2.2.8 OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)
- TROPA EM DESLOCAMENTO - quando no passo ordinário, a última sílaba do comando de “SENTIDO!
OLHAR EB70-MC-10.308 2-4 À DIREITA!” deve coincidir com a batida do pé esquerdo no solo; quando o pé
esquerdo voltar a tocar o solo, com uma batida mais forte, deve ser executado o giro de cabeça para o lado indicado,
de forma enérgica e sem desviar a linha dos ombros. Para voltar a cabeça à posição normal, é dado o comando de
“OLHAR, FRENTE!” nas mesmas condições do “OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)”.
2.2.9 OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)
- TROPA EM DESFILE - na altura da primeira baliza vermelha, ou do toque da corneta, é dado o comando de
“SENTIDO! OLHAR À DIREITA!”, que coincide com a batida do pé esquerdo no solo; quando o pé esquerdo
voltar a tocar o solo, com uma batida mais forte, é executado o giro de cabeça para o lado indicado, de forma
enérgica e sem desviar a linha dos ombros. No pé esquerdo seguinte é realizado o brado padronizado de cada tropa
por ocasião do desfile. Ao comando de “OLHAR, FRENTE!”, que é dado quando a retaguarda do grupamento
ultrapassar a segunda baliza vermelha ou mediante toque da corneta, a tropa gira a cabeça no pé esquerdo seguinte
ao comando.

d. Movimentos com arma a pé firme


- Identificar as posições de sentido e descansar armados com o fuzil de dotação. (FACTUAL)

3.2.1.1 Sentido - nesta posição, o fuzil fica na vertical, ao lado do corpo e encostado na perna direita, chapa da
soleira no solo junto ao pé direito, pelo lado de fora, com o bico na altura da ponta do pé. Os braços devem estar
ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita segura a arma, com o polegar
por trás, os demais dedos unidos e distendidos à frente, apoiados sobre o guarda-mão. A mão esquerda e os
calcanhares ficam como na posição de Sentido, sem arma. Para tomar a posição de Sentido, o militar une os
calcanhares com energia, ao mesmo tempo em que afasta a mão esquerda, no máximo 20 centímetros, colando-a na
coxa, com uma batida
3.2.1.2 Descansar - para tomar esta posição, o militar desloca o pé esquerdo a uma distância aproximadamente igual
à largura de seus ombros para a esquerda, ficando as pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído
sobre os pés, que permanecem no mesmo alinhamento. A mão direita segurará a arma da mesma forma que na
posição de Sentido. A mão esquerda fica caída naturalmente, ao lado do corpo, junto à costura da calça, com o seu
dorso voltado para frente, polegar por trás dos demais dedos

- Identificar os movimentos utilizados na Ordem Unida a pé firme armada com o fuzil de dotação. (FACTUAL)

- Ombro Arma
- Descansar Arma
- Apresentar Arma
- Arma Suspensa
-Arma na Mão
- Em Bandoleira-Arma
- A Tiracolo-Arma
- Ao Solo-Arma
Armar-Baioneta na posição de Cruzar-Arma
-Em Funeral - Arma

- Identificar as voltas a pé firme armado com o fuzil de dotação. (FACTUAL)


- Identificar os movimentos de olhar a direita e olhar frente, armado com o fuzil de dotação, para recepção de
autoridades. (FACTUAL)

UD VI: Fardamento Militar


a. Código alfanumérico da identificação do tipo de uniforme
- Compreender a construção do código alfanumérico para identificação do tipo de uniforme. (CONCEITUAL)
b. Dos uniformes ]
- Identificar a classificação, a posse, a composição e o uso dos diversos uniformes dos segmentos masculino e
feminino. (FACTUAL)

- Identificar os diversos distintivos e insígneas em uso nos uniformes do Exército. (FACTUAL)


UD VII: Boas Maneiras e Conduta do Militar
e. Trajes civis
- Relacionar eventos diversos com os trajes civis adequados. (CONCEITUAL)

- Distinguir traje de gala de traje a rigor, de passeio completo, de esporte fino e de esporte. (CONCEITUAL)

7.5.2. Gala A casaca é o traje de gala por excelência. É a veste de maior cerimônia, sendo recomendado
para eventos, com a presença de Chefes de Estados e que são conduzidos dentro de um rígido protocolo. O traje
feminino correspondente à casaca é o vestido longo. O fraque, também, é um traje de gala, porém de uso mais
restrito. É costume adotá-lo em bodas e casamentos pelos padrinhos e pelo noivo.
7.5.3. Rigor O "smoking" é o traje clássico de eventos formais em que se impõe uma uniformidade no trajar
dos convidados. Ele não se constitui em um traje de gala, costuma ser adotado em festas à noite com baile e em
jantares formais. O traje feminino correspondente ao "smoking" é geralmente o vestido longo, atualmente têm sido
aceitas variações, como o "demi-longue" ou outros modelos confeccionados em tecidos nobres.
7.5.4. Passeio Completo É o traje adequado a reuniões ou recepções oficiais ou formais, festas à noite,
jantares e solenidades oficiais. O terno (sempre com gravata) em cor escura, com sapatos sociais é a sua composição
mais clássica. Não existe uma correspondência rigorosa entre o traje passeio completo e o traje feminino. Por
analogia, porém, as mulheres não devem usar roupas esportivas ou em tecido tipo "jeans
7.5.5. Passeio ou Esporte Fino O traje passeio é constituído de terno (podendo ser claro quando de dia) ou
"blazer" com gravata. No traje esporte fino usa-se o "blazer" sem gravata ou somente a camisa de mangas
compridas. Ambos são de uso recomendado em eventos sociais sem formalidade (casamentos matinais, almoço e
jantares informais). Para as mulheres não há grandes restrições quanto aos seus trajes para eventos em que se exige
dos homens o passeio ou esporte fino. Elas devem ajustar o seu traje ao local e à ocasião, evitando os modelos em
"jeans".
7.5.6. Esporte É indicado para eventos que envolvam lazer, reuniões matinais, festas ao ar livre, churrascos
e confraternizações diversas. O uso da bermuda é aceito se o evento for ao ar livre e for sugerido pelo anfitrião. O
agasalho para o traje esporte é livre, podendo ser um suéter, um pulôver ou qualquer complemento esportivo.

h. Boas maneiras durante as refeições


- Identificar aspectos gerais relativos aos pratos e talheres. (FACTUAL)]

7.8.3. Pratos Dependendo do tipo de serviço que será executado há aqui duas situações:
a) O prato da primeira entrada se apresenta vazio em cima do show-plate, fazendo parte do mise-en-place, antes da
chegada do comensal.
b) O prato da primeira entrada será servido pelo garçom, já com a comida, após a chegada do comensal. Nesse caso
apenas o show-plate fará parte do mise-en-place. Em qualquer um dos dois casos, ao final de cada serviço, o prato
vai sendo retirado e os subsequentes vão sendo servidos, sempre em cima do show-plate. Assim, o comensal não
precisa se preocupar com a correta utilização dos pratos, pois estará sempre um de cada vez na mesa.
7.8.4. Talheres Os talheres costumam assustar um pouco, pois se apresentam todos que serão usados até o fim da
refeição, já na mise-en-place. Por isso, exigem um pouco de cuidado, afinal a disposição dos talheres vai depender
do cardápio que será servido na refeição. No entanto, algumas regrinhas básicas podem ser aprendidas:
As facas de mesa e de entradas ficam sempre ao lado direito do prato com a serra voltada para o prato. As colheres
de sopa também estarão sempre dispostas à direita do prato. Os garfos de mesa e de entradas ficam ao lado esquerdo
do prato.
Esses talheres devem sempre estar alinhados pela base, na mesma direção da base do show-plate.
Os talheres de sobremesa devem apresentar-se, na horizontal, acima do prato.
Sendo que a faca fica mais perto do prato, com a serra para dentro e o cabo voltado para o lado direito; o garfo em
seguida, com o cabo voltado para o lado esquerdo e, por último, a colher acima do garfo, com o cabo voltado para o
lado direito. Nem sempre se usam os três; quais escolher vai depender da consistência da sobremesa.
Se prestarmos bem atenção, percebe-se que as posições de todos os talheres são as mais práticas para sua própria
utilização. Isso, claro, se o comensal for destro; infelizmente, os canhotos ainda não têm vez na etiqueta à mesa.
Mesmo com essas regrinhas básicas ainda ficam algumas dúvidas: Quantos garfos colocar? Quantas facas? A colher
de sopa vem perto do prato? Bem, como já foi dito, a arrumação dos talheres vai depender do menu que será
servido. Mas uma coisa é certa, tanto para a preparação como para a utilização dos talheres, nunca há erro se os
utilizarmos, de fora para dentro do prato. Ao final de cada serviço, os talheres utilizados serão levados junto com o
prato pelo garçom. Os próximos a serem usados são sempre os seguintes.
Vejamos os outros itens que entram na mise-en-place e, a seguir, apresentaremos alguns exemplos de cardápio com
sua respectiva mise-en-place completa.

- Identificar aspectos gerais relativos aos copos e guardanapos. (FACTUAL)

7.8.6. Copos Os copos, assim como os talheres, também estarão todos presentes desde o início e podem, por isso,
representar uma ameaça para os menos acostumados. Mas sua arrumação também segue um sentido coerente. Da
mesma forma que os talheres, eles irão sendo retirados conforme não forem sendo mais úteis na refeição, com
exceção do copo de água, que fica presente da primeira entrada à última sobremesa. Os copos a serem colocados
dependerão das bebidas que serão servidas. Normalmente, são sempre quatro copos, no máximo, a serem utilizados
que devem estar assim organizados: O copo de água (que é sempre o maior de todos) ocupa o local próximo à ponta
da faca de mesa e ao lado dos talheres de sobremesa. Ao lado dele, se posiciona o copo de vinho tinto (o médio) e
em seguida o de vinho branco (o menor). No caso de serviço de vinho espumante, a taça flute deve ficar acima dos
demais copos.
7.8.7. Guardanapo O guardanapo deve ir dobrado sobre o prato de mesa ou sobre o show-plate, quando o prato de
mesa não fizer parte da mise-en-place inicial. Se houver espaço na mesa, ele pode vir também em seguida dos
talheres dispostos do lado esquerdo. Muita atenção: há pouco tempo, muitos restaurantes ainda se dedicavam à arte
de dobras de guardanapo, numa tentativa de sofisticar o serviço. No entanto, hoje com o crescimento do conceito de
higiene e manipulação de alimentos, convém dobrar o guardanapo de forma que ele seja o mínimo manuseado
possível. A dobra mais comum é a chamada “envelope”, que o garçom pode fazer com uma pinça de colheres sem
nem mesmo tocar a mão no tecido.

- Identificar aspectos gerais relativos à decorações e arranjos. (FACTUAL)

2.8. Decorações e Arranjos


Uma mesa de refeição deve ser o mais bonita, aconchegante e confortável possível, mas a atração principal deve ser
sempre a comida. Por isso, nada de ficar colocando objetos decorativos misturados aos pratos e talheres. No
máximo, pode-se usar um arranjo central, que deve obedecer a alguns cuidados:
a) Cuidado com arranjos florais, flores tem cheiros que muitas vezes interferem negativamente no paladar e pode
causar alergia a algum comensal mais sensível a odores.
b) Arranjos com vela devem ser firmes e bem protegidos, pois ninguém quer que uma refeição termine em um
incêndio.
c) Arranjos artesanais com materiais que ficam se soltando e deixando pó ou outros resíduos na mesa, além de má
aparência, podem causar contaminação na própria comida.
d) Muita atenção com o tamanho dos arranjos: não pode ficar parecendo uma pecinha perdida no meio da louça; mas
também aqueles tão enormes que impedem que um convidado olhe para o outro sem esticar o pescoço ou se
contorcer são totalmente desapropriados.
Uma vez entendida a arrumação da mesa, é hora de aprendermos os diferentes tipos de serviços mais usados em
refeições.

- Identificar os personagens básicos de um restaurante. (FACTUAL)

Vejamos, então, os personagens básicos de um restaurante:


¾ Maître: O maître é o cargo superior do serviço e responsável por toda a brigada. É ele quem tira o primeiro pedido
das mesas, esclarece possíveis dúvidas sobre os pratos do cardápio e faz o serviço de vinhos, caso o
estabelecimento não possua um
sommelier. Quanto ao uniforme,
normalmente, o maître usa smoking; necessariamente, seu uniforme é mais sofisticado que os dos garçons (como
mostram os exemplos das fotos a seguir).
Hostess: A hostess é a recepcionista do restaurante. Sua função principal é controlar as reservas de mesa. Ela fica
praticamente todo o tempo na entrada do restaurante, saindo apenas para acompanhar os clientes até suas mesas. Seu
uniforme depende muito do estilo do restaurante: nos mais tradicionais pode ser um terninho feminino ou um tailleur
ou um discreto conjunto de saia e blusa; nos estabelecimentos mais informais, pode chegar até a uma calça jeans
com camiseta; nos restaurantes típicos é comum a hostess estar vestida a caráter de acordo com o tema da casa. Não
se deve, então, fazer nenhum tipo de pedido à hostess, ela está ali apenas para recepcionar os clientes e encaminhá-
los até suas mesas.
Atenção: quando não há hostess na empresa, o maître assume as funções citadas.
¾ Garçom: O garçom serve os pratos, as bebidas e anota os pedidos simples. Seu uniforme também varia de acordo
com o grau de formalidade do restaurante, mas será sempre menos formal que o uniforme do maître. Veja alguns
exemplos nas fotos a seguir:
Cumim: É o auxiliar do garçom. O cumim não tem contato direto com o cliente, mas pode eventualmente ser
chamado para retirar um cinzeiro, trazer um novo talher e detalhes desse tipo. Seu uniforme é bem parecido com o
do garçom, mas terá algum detalhe diferente, como a cor da gravata ou algo assim.
¾ Sommelier: Esse cargo só existe nos restaurantes mais sofisticados. O sommelier é o especialista em vinho e para
ele deve ser feito qualquer pedido dessa bebida. Não é vergonha nenhuma pedir sua opinião ou sugestão sobre um
vinho, afinal, ele está ali com essa finalidade.

- Identificar conjunto de regras de etiqueta aplicadas às refeições. (FACTUAL)

- Identificar peculiaridades do serviço de vinhos. (FACTUAL)

UD VIII: Meio Ambiente


a. Educação ambiental
- Identificar os princípios básicos da educação ambiental. (FACTUAL)
São princípios básicos da educação ambiental:
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio
natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e
transdisciplinaridade;
IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
- Identificar os objetivos fundamentais da educação ambiental. (FACTUAL)
São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e
complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos;
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e
social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do
equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do
exercício da cidadania;
V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com
vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para
o futuro da humanidade.

b. Resíduos recicláveis

- Identificar e conceituar a definição de lixo. (FACTUAL)

LEI 12.305: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas
em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e
líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face
da melhor tecnologia disponível.
- Identificar os 5Rs relativos ao lixo. (FACTUAL)

REPENSAR
REDUZIR
RECUSAR
REUTILIZAR
RECICLAR
- Conceituar o que é coleta seletiva e coleta seletiva solidária. (CONCEITUAL)

coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte
geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;

|- resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo,


rejeitados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direita e indireta.

coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição
ou composição
Art. 3o Estarão habilitadas a coletar os resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e
entidades da administração pública federal direita e indireta as associações e cooperativas de
catadores de materiais recicláveis que atenderem aos seguintes requisitos:

I - estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis que


tenham a catação como única fonte de renda;

II - não possuam fins lucrativos;

III - possuam infra-estrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis
descartados; e

IV - apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados.

- Identificar os principais tipos de resíduos recicláveis. (FACTUAL)

PAPÉIS: folhetos; formulários contínuos; envelopes; cartolinas; jornais.

PLÁSTICO: copos descartáveis de água e café; sacos e sacolas.

METAIS: latas (de alimentos) de alumínio e aço; fios; arames; tampas de garrafa.

Importante: todos os materiais recicláveis devem, preferencialmente, estar limpos e secos.

- Identificar os principais tipos de resíduos não recicláveis. (FACTUAL)

Papel carbono; fotografias; papel de fax; papéis sujos; papel toalha; guardanapos; papel
higiênico; etiquetas adesivas; fitas crepe e adesiva;

Atenção: Lâmpadas fluorescentes e incandescentes, pilhas e baterias, possuem materiais


tóxicos e não podem ir junto com o lixo comum, nem com o reciclável. Elas são recolhidas e
armazenadas separadamente para serem encaminhadas para um tratamento de
descontaminação e reciclagem

- Identificar os principais cuidados relativos ao descarte do lixo. (FACTUAL)

a) É recomendável o uso de luvas para o manuseio dos resíduos, mesmo os reciclados, para
maior higiene e segurança dos funcionários da limpeza
b) Todo material reciclável deve ser colocado, preferencialmente, limpo e seco dentro de um
mesmo saco plástico transparente
c) Objeto cortante ou perfurante como latas e cacos de vidros devem ser embalados em
papelão ou jornal para evitar riscos a quem os manipula

d) Preferencialmente retirar rótulos de garrafas e latas, enxaguar latas e garrafas e acondicioná-


los secos

e) Amarrar jornais, revistas e papelão em pilhas

f) Para reduzir o volume amasse as latas, rasgue os papéis ao invés de amassá-los e coloque as
garrafas PET destampadas.

g) O pessoal da firma de limpeza NÃO deverá mexer no conteúdo das cestas de resíduos
recicláveis.

h) Os sacos transparentes das cestas das salas somente serão trocados quando estiverem sujos
ou rasgados.

- Identificar os materiais necessários para a implantação da coleta seletiva. (FACTUAL)

Sacos plásticos transparentes para os materiais recicláveis

Sacos plásticos pretos para os não recicláveis dos tamanhos das lixeiras correspondentes

Adesivos para os diferentes tipos de resíduos

Lixeiras das salas identificadas para resíduos SECOS (recicláveis) e ÚMIDOS (não recicláveis)

Cartaz da coleta seletiva com os materiais recicláveis

Cestas azuis de 100 litros identificadas com adesivo para produtos reciclados e dispostas em
todos os prédios do JBRJ

caçambas verdes de 500 e 1000 litros, com tampa, rodinhas e identificadas com símbolo da
reciclagem.
- Identificar os requisitos para as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis habilitarem-se a
coletar os resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direita e
indireta. (FACTUAL)

- estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis que


tenham a catação como única fonte de renda
II - não possuam fins lucrativos
III - possuam infraestrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis
descartados
IV - apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados.
Parágrafo único. A comprovação dos incisos I e II será feita mediante a apresentação do
estatuto ou contrato social e dos incisos III e IV, por meio de declaração das respectivas
associações e cooperativas

UD IX: Serviços Internos e Externos

a. Oficial de Dia
- Identificar os serviços de escala cuja fiscalização incumbe ao Of Dia. (FACTUAL)

– O de guarda do quartel, o de ordem respectivo e, na ausência das autoridades competentes, todos os demais
serviços de escala da unidade;

- Identificar as principais atribuições do Of Dia. (FACTUAL)

I - Assegurar, durante o seu serviço, o exato cumprimento de ordens da unidade e das


disposições regulamentares relativas ao serviço diário;
II - Estar inteiramente familiarizado com os planos de segurança do aquartelamento, de
combate a incêndio, de chamada e os sinais de alarme correspondentes, para fins de execução ou
treinamento
III - apresentar-se ao:
a) Cmt U:
1. à sua chegada ao início do expediente, com a guarda do quartel em forma, realizando o mesmo por ocasião de sua
saída, respeitado o previsto no R-2 e as determinações daquela autoridade; e
2. quando este entrar no quartel após o toque de ordem
XI - estar ciente da entrada, permanência e saída de quaisquer pessoas estranhas à
Unidade
XXV - permanecer no quartel durante as horas determinadas neste Regulamento, pronto e uniformizado para atender
a qualquer eventualidade;
XXVI - rubricar todos os documentos regulamentares relativos ao seu serviço

b. Adjunto ao Oficial de Dia


Identificar as incumbências do Adj Of Dia. (FACTUAL)
O Sgt Adj é o auxiliar imediato do Of Dia, incumbindo-lhe:
I - apresentar-se ao Of Dia após receber o serviço, executar e fazer executar todas as suas
determinações;
II - transmitir as ordens que dele receber e inteirá-lo da execução;
IV - responder, perante o Of Dia, pela perfeita execução da limpeza do quartel a cargo do
cabo da faxina;
V - participar ao Of Dia todas as ocorrências que verificar e as providências que a respeito
tenha tomado;
VII - passar revista às SU, quando determinado pelo Of Dia;
IX - dividir os quartos de ronda noturna entre si e os Sgt Dia SU;
X - dividir a ronda noturna da guarda entre o seu comandante e o Cb Gd;
c. Guarda ao Aquartelamento
- Compreender as incumbências do Cb Gd. (CONCEITUAL)
I - empenhar-se para que nenhuma falha ocorra no serviço, corrigindo imediatamente as
que verificar e solicitando a intervenção do Cmt Gd, quando necessário;
II - dar ciência ao Cmt Gd de todas as ocorrências que chegarem ao seu conhecimento e
interessarem ao serviço;
III - com relação às praças:
a) que devam render os quartos de sentinelas:
1. verificar se todas estão com suas armas travadas, alimentadas e não carregadas;
2. conduzi-las para a rendição dos postos; e
3. fazê-las verificar o perfeito funcionamento da campainha elétrica, do telefone ou de
outro meio de comunicação que ligar o posto ao corpo da guarda;
b) substituídas nos postos de sentinelas:
1. exigir delas a transmissão clara e fiel das ordens recebidas;
2. verificar se todas estão com suas armas travadas, alimentadas e não carregadas;
3. conduzi-las para o corpo da guarda; e
4. no corpo da guarda, verificar se todas estão com suas armas travadas, não carregadas e
sem o carregador;
X - reconhecer pessoas, viaturas ou forças que pretendam entrar no quartel, verificando os
respectivos motivos;
XI - anotar, ou fazer anotar, todas as praças que se recolham ao quartel após a revista do
recolher; e
XII - auxiliar o Cmt Gd no controle do rodízio de descanso dos soldados da guarda.

- Compreender as incumbências das Sentinelas. (CONCEITUAL)


Incumbe, particularmente, à sentinela:
I - estar alerta e vigilante, em condições de bem cumprir a sua missão;
II - não abandonar sua arma e mantê-la pronta para ser empregada, alimentada, fechada e
travada, e de acordo com as ordens particulares que tenha recebido;
III - não conversar nem fumar durante a permanência no posto de sentinela;
V - não admitir qualquer pessoa estranha ou em atitude suspeita nas proximidades de seu
posto;
VII - guardar sigilo sobre as ordens particulares recebidas;
XI - dar sinal de alarme:
a) toda vez que notar reunião de elementos suspeitos na circunvizinhança do seu posto;
b) quando qualquer elemento insistir em penetrar no quartel antes de ser identificado;
c) na tentativa de arrombamento de prisão ou fuga de presos;
d) na ameaça de desrespeito à sua autoridade e às ordens relativas ao seu posto;
e) ao verificar qualquer anormalidade de caráter alarmante; ou
f) por ordem do Cb Gd, do Cmt Gd ou do Of Dia.

- Identificar aspectos relativos às praças de reforço. (FACTUAL)


As praças de reforço:
I - são escaladas de modo semelhante às da guarda;
II - formam na Parada;
III - são apresentadas ao Of Dia, para o serviço, em horário definido pelo Cmt U; e
IV - durante o dia, participam dos trabalhos normais de suas SU, seções ou frações.

- Identificar as formalidades seguidas após o cerimonial de substituição das guardas. (FACTUAL)


Após o cerimonial de substituição das guardas, procedem-se às seguintes
formalidades:
I - as duas guardas dirigem-se para as portas das prisões que serão abertas com as
precauções regulamentares, sendo os presos recebidos pelo Cmt Gd que entra, de acordo com a relação
que lhe será entregue pelo substituído;
II - após isto, as guardas retornam ao corpo da guarda;
III - de posse das ordens e instruções, o Cmt Gd que entra organiza seu serviço (roteiro,
ordens particulares a cada posto etc) e, em seguida, recebe a carga do material que ficará sob sua guarda; e
IV - o Cmt Gd que entra transmite as ordens ao Cb Gd e ordena que este proceda à
substituição das sentinelas, pelo seu primeiro quarto, devendo a sentinela das armas ser substituída por
último.

d. Sargento de Dia à Subunidade


-Compreender as incumbências e os encargos do Sgt Dia SU. (CONCEITUAL)
I - apresentar-se ao Cmt SU, ao Of Dia e ao Adj, ao entrar e sair de serviço e após a leitura
do BI;
providenciando, particularmente, para que o armeiro da SU esteja na reserva à hora prevista
para a distribuição e o recolhimento do armamento do pessoal de serviço;
V - registrar no livro de partes diárias da SU todas as ocorrências havidas no seu serviço;
VI - fiscalizar o serviço de guarda da SU;
VII - cumprir e fazer cumprir todas as ordens gerais e particulares referentes ao serviço na
SU;
VIII - manter a ordem, o asseio e a disciplina na SU;
IX - responder pelo Sgte, na ausência deste;
XIII - pôr em forma a SU para as formaturas e revistas;
XIV - conduzir, em forma, os cabos e soldados da SU para o rancho, cumprindo os
seguintes procedimentos:
a) exigir que as praças se apresentem corretamente fardadas;
b) apresentar ao encarregado do setor de aprovisionamento a relação das praças que, por
motivo de serviço, não compareçam à hora regulamentar;
c) permanecer no rancho até o final da refeição, verificando os aspectos relativos à higiene
e à disciplina das praças da SU;
XV - apresentar ao Adj as praças da SU que devam ser recolhidas presas;

e. Cabo de Dia
- Identificar a constituição da Guarda à SU. (FACTUAL)
A guarda do quartel é normalmente comandada por um 2º ou 3º Sgt e constituída
dos cabos e soldados necessários ao serviço de sentinelas
Excepcionalmente, a guarda do quartel pode ser comandada por oficial, neste caso, é
acrescida de um corneteiro ou clarim, passando o sargento às funções de auxiliar do Cmt Gd.

- Identificar a finalidade do serviço de Guarda à SU. (FACTUAL)


guarda do quartel tem por principais finalidades:
I - manter a segurança do quartel;
II - manter os presos e detidos nos locais determinados, não permitindo que os primeiros
saiam das prisões, nem os últimos do quartel, salvo mediante ordem de autoridade competente;
III - impedir a saída de praças que não estejam convenientemente fardadas, somente
permitindo a sua saída em trajes civis quando portadoras de competente autorização e, convenientemente trajadas;
IV - somente permitir a saída de praças, durante o expediente e nas situações
extraordinárias, mediante ordem ou licença especial e apenas pelos locais estabelecidos;
V - não permitir a entrada de bebidas alcoólicas, inflamáveis, explosivos e outros artigos
proibidos pelo Cmt U, exceto os que constituírem suprimento para a unidade;

- Compreender as incumbências do Cb Dia. (CONCEITUAL)


O Cb Dia é o principal responsável pela ordem e exatidão do serviço de guarda à
SU.
Ao Cb Dia incumbe:
I - verificar com o seu antecessor, na ocasião de receber o serviço se todas as
dependências estão em ordem e limpas e se as praças detidas se encontram nos lugares determinados;
II - transmitir aos plantões as ordens gerais e particulares relativas ao serviço e velar pela
sua fiel execução;
III - assistir à substituição dos plantões, verificando se as ordens são transmitidas com
exatidão;
IV - apresentar-se, logo depois da Parada, ao seu Cmt SU, ao Sgte e ao Sgt Dia à sua SU;
V - dirigir a limpeza das dependências da SU sob a responsabilidade da guarda, a ser feita
pelos plantões, particularmente dos banheiros;
VI - providenciar para que as praças da SU entrem rapidamente em forma, por ocasião de
todas as formaturas normais ou extraordinárias;
X - apresentar-se a todos os oficiais que entrarem no alojamento;
XI - zelar para que as camas se conservem arrumadas pelos seus donos e os armários
fechados;

f. Plantões
- Compreender as incumbências dos Plantões. (CONCEITUAL)
O plantão de serviço (plantão da hora) é a sentinela da SU, incumbindo-lhe:
I - estar atento a tudo o que ocorrer no alojamento, participando imediatamente ao Cb Dia
qualquer alteração que verificar;
V - zelar para que as camas se conservem arrumadas;
X - impedir a retirada de qualquer objeto do alojamento sem a devida autorização do dono
ou responsável ou do Sgt Dia ou Cb Dia;
XIII - não permitir conversa em voz alta, nem outra qualquer perturbação do silêncio,
depois do respectivo toque;
XV - dar sinal de “silêncio” imediatamente após a última nota do respectivo toque; e
XVI - acender e apagar as luzes do alojamento nas horas determinadas

UD X – Inteligência Militar Terrestre

b. Função de combate Inteligência

A Inteligência é uma das seis funções de combate. Sua abrangência alcança as demais funções de combate, que são
diretamente afetadas ou estão relacionadas com os produtos da inteligência. Em particular as funções de comando e
controle e proteção englobam atividades e tarefas próprias do Sistema de Inteligência do Exército (SIEx).

– Identificar a missão da Inteligência e sua importância. (FACTUAL)

A missão da Inteligência é apoiar o planejamento, a preparação, a execução e a avaliação das operações. Portanto, o
papel mais importante que desempenha é o de servir de base para o desenvolvimento das operações, apoiando o
processo decisório, numa atividade contínua e dinâmica.

– Compreender no que consiste a função de combate Inteligência. (CONCEITUAL)

A função de combate inteligência compreende o conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados


empregados para assegurar compreensão sobre o ambiente operacional, as ameaças (atuais e potenciais), os
oponentes, o terreno e as considerações civis.

– Identificar as diversas atividades da função de combate Inteligência. (FACTUAL)

A função de combate inteligência é materializada pelo conjunto de atividades inter-relacionadas e pela execução das
tarefas associadas às ações de IRVA. Essas atividades e tarefas subsidiam o planejamento e a condução de operações
militares, além de identificar e contribuir para a neutralização das ameaças. As atividades e tarefas desempenhadas
pela função de combate inteligência são fundamentais para o planejamento e para o emprego eficaz da tropa, bem
como para a sua segurança

c. Elementos meteorológicos

– Compreender a definição de elementos meteorológicos. (CONCEITUAL)

As propriedades e as características físicas da atmosfera que carecem serem medidas ou observadas para a descrição
do estado das condições meteorológicas são denominadas elementos meteorológicos.

– Identificar os elementos meteorológicos que mais influenciam as operações militares. (FACTUAL)

Os elementos meteorológicos que mais influenciam as operações militares são o crepúsculo, as fases da lua, as
condições atmosféricas e outros.

– Diferenciar os diversos crepúsculos. (CONCEITUAL)

– crepúsculo astronômico: a luminosidade oferecida é tão reduzida que, para fins militares,
Pode ser considerado como obscuridade;
crepúsculo náutico: proporciona luminosidade suficiente para a realização dos
Movimentos terrestres, aplicando-se os dados relativos aos movimentos diurnos;
A visibilidade fica limitada a um máximo de 400 metros, permitindo o emprego do armamento até esse alcance e a
progressão com relativa coberta da observação inimiga; conforme a situação, permite a observação dos fogos da
artilharia e das operações aéreas diurnas.
– crepúsculo civil: proporciona luminosidade suficiente para as atividades diurnas normais,
Permitindo operações militares de qualquer tipo

– Explicar a influência da luminosidade nas operações militares. (CONCEITUAL)

Enquanto na ofensiva a baixa luminosidade favorece a concentração de forças, a


Manobra e a obtenção da surpresa, na defensiva prejudica a vigilância, impede o
Reconhecimento, dificulta a coordenação e o controle e reduz a precisão da busca de alvos.
– Explicar as fases da lua e os períodos de iluminação noturna. (CONCEITUAL)

a) as condições de visibilidade noturna são determinadas, principalmente, pelas fases da lua. A visibilidade é mínima
na fase da lua nova, aumenta na fase de quarto crescente, alcança o máximo na lua cheia e decresce no quarto
minguante, e assim sucessivamente

– Identificar a influência da temperatura e umidade nas operações militares. (FACTUAL)

– Estes dois elementos têm influência nos vetores lançados através da atmosfera, tais
Como aeronaves, mísseis, foguetes e granadas de artilharia. Quando estes elementos
Apresentam valores extremos, afetam o rendimento do pessoal, do material, do equipamento,
Do armamento, de viaturas, etc;
- quanto ao seu valor absoluto, particularmente quando indicar situações extremas de frio e de calor, influenciando
na eficiência combativa das tropas e no funcionamento do material empregado;
- quanto ao seu valor relativo, ou gradiente de temperatura, que é a diferença entre as temperaturas das camadas de
ar; assim, três situações podem ocorrer:
– inversão – a temperatura aumenta com a altitude; a velocidade dos ventos é pequena e o ar estável, com poucas
correntes; permite a utilização de agentes QBRN e favorece o lançamento de “cortinas” fumígenas;
– neutralidade – a variação da temperatura com a altitude é pequena ou nula; o ar é moderadamente estável,
caracterizando-se como uma situação intermediária entre a inversão e a lapse;
– lapse – a temperatura diminui à medida que a altitude aumenta; o ar torna-se instável, não favorecendo o
lançamento de agentes QBRN e o emprego de “cortinas” fumígenas, mas a formação de “tetos” de fumaça.

– Identificar a influência da nebulosidade nas operações militares. (FACTUAL)

o tipo e densidade da camada de nuvens, assim como a altura de seus limites inferior e
Superior, influem nas operações aéreas. As nuvens também podem afetar as operações
Terrestres, porquanto limitam a luminosidade natural diurna e noturna, e determinam as
Precipitações. A neblina poderá interferir na visibilidade.

– Identificar a influência das precipitações nas operações militares. (FACTUAL)

têm grande influência sobre o estado do terreno, a observação, as tropas e o


Funcionamento de alguns equipamentos, materiais e armamentos. Conforme o tipo de terreno,
A transitabilidade poderá ser afetada. A chuva pode reduzir drasticamente a persistência dos agentes químicos, a
eficácia das minas e de outros materiais de emprego militar. A eficácia do pessoal também será reduzida pelas
precipitações, ao produzir desconforto, aumentar a fadiga e gerar outros problemas físicos e psicológicos.
– um aspecto importante a considerar é a ocorrência de descargas elétricas, que podem incidir sobre depósitos de
munições e de combustíveis, afetar as linhas de transmissão terrestres e alterar ou impedir o uso do espectro
eletromagnético, tanto para a realização de transmissões como para o emprego de radares e sensores.

– Identificar a influência do vento nas operações militares. (FACTUAL)

a direção e a velocidade do vento têm influência sobre o emprego de fumígenos e de agentes QBRN. A direção
influirá no aspecto tático com relação à favorabilidade ou não do seu lançamento, já a velocidade influirá
tecnicamente, definindo as possibilidades de emprego do agente.
– a velocidade dos ventos produzirá efeitos sobre o emprego de meios de combate e de tropas especiais, como por
exemplo, operações aeromóveis e aerotransportadas. - como exemplo da influência da direção no emprego de meios
de combate, destaca-se a detecção de sons, onde o fator vento poderá aumentar ou encurtar a percepção da distância
do local de ocorrências.
– um aspecto positivo, do ponto de vista militar, é que os ventos podem acelerar a secagem dos solos, antecipando a
melhoria das condições de trafegabilidade dos mesmos.
UD XI – Correspondência:

a. Da classificação

– Compreender a classificação dos documentos em uso no Exército. (FACTUAL)

Art. 14. Os documentos em uso no Exército classificam-se:


I – QUANTO AO TRÂNSITO:
a) externos – circulam entre autoridades do Exército e outras autoridades civis ou militares; e
b) internos – transitam no âmbito do Exército.
II – QUANTO AO SIGILO:
a) ostensivos – aqueles cujo conhecimento por outras pessoas, além do (s) destinatário(s), não apresenta
inconvenientes, todavia a divulgação pela mídia depende do consentimento da autoridade responsável por sua
expedição; e
b) sigilosos – tratam de assuntos que, por sua natureza, devem ser de conhecimento restrito e, portanto, requerem
medidas especiais de salvaguarda para sua custódia e divulgação.
III – QUANTO À PRIORIDADE:
a) normais – aqueles cujo estudo, solução e tramitação devem ser realizados em até oito dias úteis;
b) urgentes (U) – aqueles cujo estudo, solução e tramitação devem ser realizados sem até quarenta e oito horas; e
c) urgentíssimos (UU) – aqueles cujo estudo, solução e tramitação devem ser imediatos.
§ 1º A contagem do prazo tem início com o registro do documento no protocolo geral da OM destinatária e termina
no ato da expedição da resposta.
§ 2º Quando o assunto exigir maior prazo para estudo, o retardo será devidamente justificado pelo comandante,
chefe ou diretor de OM, e informado, em tempo útil, ao órgão interessado.
§ 3º Se o documento for considerado como “U” ou “UU”, tal indicação será assinalada abaixo ou ao lado da sua
classificação, em letras maiúsculas, mediante digitação ou aplicação de carimbo ou selo, preferencialmente na cor
vermelha e, a par da indicação, será aposta a rubrica da autoridade signatária.
§ 4º A indicação do grau de sigilo de um documento será feita de acordo com o previsto nestas IG, e regulado pelas
Instruções Gerais para a Salvaguarda de Assuntos Sigilosos e demais legislações que tratam do assunto.
§ 5º Quando do seu arquivamento, os documentos serão classificados, quanto à temporalidade, de acordo com as
normas em vigor.
Art. 15. Os documentos que contenham dados pessoais de militares, ao serem elaborados ou expedidos ao seu
destinatário, devem ser manuseados apenas pelas pessoas que tenham necessidade de conhecer estes dados.
Parágrafo único. As cópias destes documentos devem ser retiradas somente com autorização da autoridade
responsável.

UD XII – Administração Financeira:


C Licitações e Contratos
– Identificar o conceito de licitação. (FACTUAL)

Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, por meio de condições
estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas autorizadas na apresentação de propostas para
oferecimento de bens e serviços.

– Identificar o que pode ser licitado. (FACTUAL)

Lei N° 8.666/93
Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da
Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação,
ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

– Identificar porque deve ser licitado. (FACTUAL)


– Identificar as modalidades de licitação admitidas, dispensas e inexigibilidade de licitações. (FACTUAL)

Modalidades da licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Lei n°8.666/1993

Dispensas:
Art.24 É dispensável a licitação:
I – para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso I
do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços
da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente
II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do
artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação
que
possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens,
públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e
para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos
respectivos contratos;
V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo
Para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
OBS.: São XXXV incisos referente à dispensa de licitação-
Lei N° 8.666/93 que diz:
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou
repre-
Sentante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita
através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra
ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde
Que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

– Identificar bens e serviços comuns. (FACTUAL)


Aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade podem ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações usuais de mercado.

– Identificar os estágios da despesa pública empenho, liquidação e pagamento. (FACTUAL)

Empenho: O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de
pagamento pendente ou não de implemento de condição

Liquidação; A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os
títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
Pagamento: A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa
seja paga.

– Identificar o que são restos a pagar. (FACTUAL)

Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as
processadas das não processadas.

– Identificar o que são exercícios anteriores. (FACTUAL)

Despesa de exercício encerrado, para a qual o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente
para atendê-la, que não se tenha processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição
interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderá ser paga à
conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, observada, sempre que possível,
a ordem cronológica.

– Analisar o acompanhamento e fiscalização dos contratos. (CONCEITUAL)

§ 1º O fiscal do contrato anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à execução do contrato,
determinando o que for necessário para a regularização das faltas ou dos defeitos observados.
§ 2º O fiscal do contrato informará a seus superiores, em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes, a
situação que demandar decisão ou providência que ultrapasse sua competência.
§ 3º O fiscal do contrato será auxiliado pelos órgãos de assessoramento jurídico e de controle interno da
Administração, que deverão dirimir dúvidas e subsidiá-lo com informações relevantes para prevenir riscos na
execução contratual.

UD XIII – Administração Patrimonial

c. Do recebimento de carga, cargos e encargos e da descarga de material

Identificar os procedimentos e prazos para recebimento de carga, cargos e encargos (FACTUAL)

Art. 65. As inclusões no patrimônio de uma UA decorrem de:

I - aquisições diretas de bens móveis e imóveis;


II - recebimento de material fornecido pelos OP;
III - transferência de material de outra OM;
IV - doações; e
V - materiais fabricados, transformados, recuperados ou encontrados em excesso nas conferências de carga.

Identificar os motivos gerais para descarga de material. (FACTUAL)

Art. 85. A descarga do material é ordenada pelo Agente Diretor, em face dos
termos das comissões, pareceres do Fiscal Administrativo e relatórios de sindicância ou
inquéritos.
§ 1º Os motivos gerais para descarga de material são:
1) inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo susceptível de reparação
ou recuperação;
2) perda ou extravio;
3) furto ou roubo;
4) outros motivos transferências, recolhimentos, etc.).
§ 2º A descarga dos artigos classificados como controlados (art. 61) ficará sujeita à
autorização dos escalões superiores, segundo normas baixadas pelos Órgãos Gestores
respectivos. A homologação da descarga será procedida pela RM de vinculação, de
acordo com as instruções dos Órgãos Gestores a que estiver vinculado o material.
§ 3º Os Órgãos Gestores fixarão em normas particulares as condições e prazos
para que os pedidos de descarga de artigos controlados sejam autorizados.
Art. 86. A descarga do material pelos motivos a que se refere o § 1º do artigo
anterior será solicitada pelo detentor direto ao Fiscal Administrativo.
Parágrafo único. Quando se tratar de subunidade incorporada, o documento será
visado pelo respectivo comandante.

Compreender o processo de descarga do material numa UA. (CONCEITUAL)

Art. 91. Do processo da descarga deverão ser publicados no Boletim Interno da


OM, em cada caso:
1) o número e data da Parte de Descarga apresentada pelo detentor direto ou do
Termo de Exame e Averiguação;
2) a quantidade, especificação e valor do material a descarregar;
3) a solução da sindicância ou do inquérito;
4) o destino da matéria-prima;
5) a imputacão do prejuízo;
6) a data da inclusão em carga, do material.

UD XIV – Administração de Pessoal:

d. Sistema de valorização do mérito.


- Identificar os objetivos da valorização do mérito. (FACTUAL)
Art. 4º A valorização do mérito tem por objetivos:
I - orientar os militares de carreira quanto aos componentes da profissão militar considerados prevalentes para a
política de pessoal;
II - incentivar o aprimoramento profissional dos integrantes da Instituição;
III - contribuir para o ordenamento de militares, por mérito, em universo e processo considerado; e
IV - constituir um dos critérios de apoio à decisão nos processos de seleção e de promoção conduzidos no âmbito do
Exército
- Identificar os componentes da profissão militar, considerados pelo Sistema de Valorização do Mérito. (FACTUAL)
Art. 5º O SVM dos militares do Exército funcionará mediante a seleção e a pontuação dos componentes da profissão
militar prevalentes para a política de pessoal e levará em consideração as especificidades de cada processo de
seleção ou de promoção.
§ 1º Os componentes da profissão militar relacionados nestas IG, assim como a pontuação a eles correspondente em
cada processo de seleção ou de promoção, serão alterados conforme sejam atualizadas as diretrizes e prioridades da
política de pessoal e as necessidades da Instituição.
§ 2º A atualização dos componentes da profissão militar e da pontuação a eles correspondente não produzirá efeitos
retroativos, para quaisquer fins de carreira.

- Identificar os universos básicos de militares considerados pelo Sistema de Valorização do Mérito.


(FACTUAL)
Art. 13. Os seguintes universos básicos de militares são considerados pelo SVM:
I - oficiais das Armas, do Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência;
II - oficiais do Quadro de Engenheiros Militares;
III - oficiais do Serviço de Saúde;
IV - oficiais do Quadro Complementar de Oficiais;
V - oficiais do Quadro de Capelães Militares;
VI - oficiais do Quadro Auxiliar de Oficiais; e
VII - subtenentes e sargentos.
Parágrafo único. O estabelecimento de universos específicos, tendo como referência os universos básicos definidos
neste artigo, a fim de atender às especificidades dos processos de seleção ou de promoção, é de competência do/a(s):
I - DGP;
II - Gab Cmt Ex, para os processos seletivos de sua competência;
III - CPO, CP-QAO ou CPS, para os processos de promoção;
e IV - SGEx, para os processos de concessão de medalhas e condecorações.

h. Movimentação.
- Identificar as modalidades de movimentação dos militares. (FACTUAL)
Art. 13. A movimentação tem por objetivos:
I - permitir a matrícula em escolas, cursos e estágios;
II - permitir a oportuna aplicação de conhecimentos e experiências adquiridos em cursos ou cargos desempenhados
no País ou no exterior;
III - possibilitar o exercício de cargos compatíveis com o grau hierárquico, a apreciação de seu desempenho e a
aquisição de experiência em diferentes situações;
IV - desenvolver potencialidades, tendências e capacidades, de forma a permitir maior rendimento pessoal e
aumento da eficiência do Exército;
V - atender à necessidade de afastar o militar de OM ou localidade em que sua permanência seja julgada
incompatível ou inconveniente;
VI - atender à solicitação de órgãos da administração pública estranhos ao Comando do Exército, se considerada de
interesse nacional;
VII - atender às disposições constantes de leis e de outros regulamentos;
VIII - atender aos problemas de saúde do militar ou do seus dependentes;
IX - atender, respeitada a conveniência do serviço, aos interesses próprios do militar
- Identificar os atos administrativos implícitos à movimentação. (FACTUAL)]
Art. 14. A movimentação por necessidade do serviço visará a atender ao que está previsto nos incisos de I a VII, do
artigo anterior.
Parágrafo único. A movimentação por necessidade do serviço poderá ser efetuada, normalmente, depois de
cumprido o prazo mínimo de permanência a ser estabelecido em ato do Comandante do Exército.
Art. 15. A movimentação por interesse próprio, prevista no inciso IX, do art. 13, somente poderá ser realizada
mediante requerimento do interessado ao órgão movimentador, seguindo os canais de comando, após completado o
prazo mínimo de permanência a ser estabelecido pelo Ministro de Estado do Exército.
Art. 16. A movimentação, para atender aos problemas de saúde do militar ou de seus dependentes, poderá ser
realizada a requerimento do interessado ao órgão movimentador, seguindo os canais de comando, e considerado o
interesse do serviço.
§ 1° Para os efeitos deste artigo, consideram-se dependentes os definidos na legislação vigente.
§ 2° O processamento do requerimento, da inspeção de saúde e a elaboração de pareceres serão regulados por
legislação específica.
§ 3º Caberá ao órgão movimentador decidir se a movimentação deve ser por interesse próprio ou por necessidade do
serviço.
Art. 17. Constituem, também, motivos de movimentação do militar, independente de prazo de permanência na OM
ou guarnição:
I - incompatibilidade hierárquica;
II - conveniência da disciplina;
III - inconveniência da permanência do militar na OM, na guarnição ou no cargo, devidamente comprovada e assim
considerada pelo órgão movimentador.
Parágrafo único. A movimentação por conveniência da disciplina somente será feita mediante solicitação
fundamentada, por escrito, do comandante da OM ou do escalão superior, respeitada a tramitação regulamentar,
através dos canais de comando, e após a aplicação da sanção adequada
- Identificar a definição de trânsito para a movimentação. (FACTUAL)
Art. 4° Nas movimentações dentro da mesma sede ou da mesma guarnição, o prazo de apresentação na nova OM
será de 48 horas, após o desligamento da OM de origem.
§ 1º Não constituem movimentação a nomeação e a designação referentes a encargo, incumbência, comissão,
serviço ou atividade desempenhados em caráter temporário ou sem prejuízo das funções que o militar esteja
exercendo.
§ 2º Não será computado como tempo de permanência na OM, para movimentação, o passado fora da mesma, por
qualquer motivo, além de seis meses.
Art. 5º O militar movimentado que tenha de se afastar, em caráter definitivo, da sede em que serve, terá direito a até
trinta dias de trânsito.
§ 1º O trânsito tem início no dia imediato à data de desligamento do militar da OM, devendo o mesmo seguir destino
na primeira condução, marcada com a antecedência devida, logo após o término do trânsito, podendo, entretanto, se
assim o desejar, seguir destino durante aquele período.
§ 2º O trânsito pode ser gozado, no todo ou em parte, na localidade de origem ou de destino, não sendo computado,
como trânsito, o tempo gasto na viagem.
§ 3º Mediante comunicação à OM de origem, e sem ônus para a Fazenda Nacional, o militar pode gozar o trânsito,
ou parte dele, em outro local que não o de origem ou de destino.
- Identificar os prazos de instalação. (FACTUAL)
Art 6º Aos militares serão concedidos até dez dias de instalação, independente de local onde tenham gozado o
período de trânsito.
§ 1° A instalação poderá ser concedida a partir da data de chegada da bagagem do militar, por solicitação do
interessado.
§ 2° Em caráter excepcional, a instalação poderá ser concedida até nove meses após a apresentação do militar na
nova OM, se os seus dependentes, com direito ao transporte por conta da União, não o puderam acompanhar, por
qualquer motivo, na mesma viagem.

- Identificar o prazo mínimo de permanência das praças em OM para fins de movimentação. (FACTUAL)

UD XV – Excelência Gerencial e Gestão de Riscos:


c Indicadores de desempenho

- Compreender as características e a classificação dos indicadores. (CONCEITUAL)

2.3.1. Para alcançar os efeitos desejados pela gestão dos indicadores, convém que a definição dos
mesmos seja orientada pelo atendimento dos seguintes requisitos, aqui apresentados como atributos:
a) Utilidade – comunica a intenção do objetivo, demonstra o que a Organização espera e é útil aos
tomadores de decisão;
b) Representatividade – cobre as etapas mais importantes e críticas e representa fielmente o que se
quer medir;
c) Simplicidade – é fácil de ser compreendido e aplicado;
d) Rastreabilidade – é fácil identificar a origem dos dados;
e) Disponibilidade – é possível e fácil coletar os dados necessários para calcular o indicador; f) Economicidade –
tem baixo custo de obtenção em relação aos benefícios decorrentes do seu uso; g) Tempestividade – decorre de
informações atuais e é obtido em tempo para o seu uso; e h) Estabilidade – permanece ao longo do tempo.

2.4.1 Os indicadores podem ser classificados de várias formas: quantitativos, qualitativos, por níveis
hierárquicos organizacionais, dentre outros.
2.4.1.1 Os chamados indicadores quantitativos permitem medir numericamente as alterações de uma dada situação
inicial, auxiliando na compreensão das mudanças ocorridas. Exemplo: tempo médio de tramitação de processo.
2.4.1.2 Os indicadores do tipo qualitativo informam sobre as alterações ocorridas em termos de
qualidade. Exemplo: grau de satisfação do usuário.

- Identificar, dentro do Ciclo da Gestão de Indicadores, a ferramenta PDCA e a ferramenta 5W2H.


(FACTUAL)
5W2H: ferramenta utilizada na elaboração de planos de ação que visa à apresentação das informações de forma
simples e sintética, por meio da definição de responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados. O
5W2H representa as iniciais das palavras, em inglês, what (o que), why (por que), where (onde), when (quando),
who (quem), how (como), how much (quanto custa – caso aplicável).

Assunto d: Gestão de riscos

- Identificar conceitos e referências associadas à gestão de riscos. (FACTUAL)


Muita coisa no manual!

I - accountability: conjunto de procedimentos adotados pelas organizações públicas e pelos indivíduos que as
integram que evidenciam sua responsabilidade por decisões tomadas e ações implementadas, incluindo a
salvaguarda de recursos públicos, a imparcialidade e o desempenho das organizações;
II - auditoria interna: atividade independente e objetiva de avaliação e de consultoria, desenhada para adicionar
valor e melhorar as operações de uma organização. Ela auxilia a organização a realizar seus objetivos, a partir da
aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de
gerenciamento de riscos, de controles internos, de integridade e de governança. As auditorias internas no âmbito da
Administração Pública se constituem na terceira linha ou camada de defesa das organizações, uma vez que são
responsáveis por proceder à avaliação da operacionalização dos controles internos da gestão (primeira linha ou
camada de defesa, executada por todos os níveis de gestão dentro da organização) e da supervisão dos controles
internos (segunda linha ou camada de defesa, executada por instâncias específicas, como comitês de risco e
controles internos);
III - governança: combinação de processos e estruturas implantadas pela Alta Administração para informar,
dirigir, administrar e monitorar as atividades da organização, com o intuito de alcançar seus objetivos;
IV - governança no setor público: compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle
postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas
públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade;
V - gerenciamento de riscos: processo para identificar, avaliar, administrar e controlar potenciais eventos ou
situações, para fornecer razoável certeza quanto ao alcance dos objetivos da organização;
VI - evento: ocorrência ou alteração em um conjunto específico de circunstâncias capaz de causar impacto na
implementação da estratégia ou na realização de objetivos;
Nota 1: um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas;
Nota 2: um evento pode consistir em alguma coisa não acontecer;
Nota 3: um evento pode, algumas vezes, ser referido como um "incidente" ou um
"acidente".
VII - incerteza: incapacidade de saber, com antecedência, a real probabilidade ou impacto de eventos futuros;
VIII - risco: possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto no cumprimento dos
objetivos. O risco é medido em termos de impacto e de probabilidade. O risco é o efeito da incerteza sobre os
objetivos. Um efeito é um desvio em relação ao esperado, podendo ser positivo (oportunidade) ou negativo
(ameaça);
Nota 1: oportunidades são características externas não controláveis com potencial para melhorar o desempenho;
Nota 2: ameaças são características externas não controláveis que podem comprometer o desempenho.
IX - causas de risco ou fatores de risco: são as condições que podem dar origem à possibilidade de um evento
acontecer. Podem ter origem no ambiente interno ou externo. Relacionam as fontes de risco e suas vulnerabilidades.
Exemplos: processos mal concebidos ou sistemas informatizados obsoletos;
Nota 1: fontes de risco são os elementos que, individualmente ou combinados, têm o potencial intrínseco para dar
origem ao risco, podendo ser tangíveis ou intangíveis;
Nota 2: vulnerabilidades são inexistências, inadequações ou deficiências em uma fonte de
risco.
X - consequências do risco: é o resultado de um evento sobre os objetivos;
XI - risco inerente: risco a que uma organização está exposta sem considerar quaisquer ações gerenciais que possam
reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto;

- Identificar a gestão de riscos no EB. (FACTUAL)

A filosofia de gestão de riscos do Exército é representada pelo conjunto de convicções e atitudes compartilhadas que
caracterizam a forma pela qual a Instituição considera o risco em tudo aquilo que faz, do desenvolvimento e da
implementação de estratégias às suas atividades do dia-a-dia. Sua filosofia de gestão de riscos reflete em seus
valores, influencia a sua cultura e seu estilo operacional, bem como afeta a forma com que os componentes de
gestão de riscos são aplicados, inclusive como os riscos são identificados, os tipos de riscos que são aceitáveis e a
forma pela qual são administrados.
- Identificar os componentes da gestão de riscos no EB. (FACTUAL)

Nota 1: os componentes de gestão tipicamente incluem procedimentos, práticas, atribuição de responsabilidades,


sequência e cronologia das atividades;

- Identificar o conceito de ambiente interno. (FACTUAL)

Art. 12. O contexto interno é o ambiente interno no qual a organização busca atingir seus
objetivos.

- Identificar a fixação de objetivos e os eventos. (FACTUAL)3;

VI - evento: ocorrência ou alteração em um conjunto específico de circunstâncias capaz de causar impacto na


implementação da estratégia ou na realização de objetivos;
Nota 1: um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas;
Nota 2: um evento pode consistir em alguma coisa não acontecer;
Nota 3: um evento pode, algumas vezes, ser referido como um "incidente" ou um
"acidente".
I - Riscos Estratégicos: eventos que podem impedir ou afetar o atingimento das decisões estratégicas do Alto
Comando do Exército, definidas em seu Plano Estratégico e outros documentos. Neste contexto, inserem-se as
decisões sobre programas e projetos, tanto a cargo do Estado-Maior do Exército como dos Órgãos setoriais;
II - Riscos Operacionais: eventos que podem comprometer os objetivos e as atividades das Organizações Militares,
normalmente associadas a falhas, deficiências ou inadequação de processos internos, pessoas, infraestruturas e
sistemas. Inclue-se, também, a possibilidade de ocorrência de eventos críticos em exercícios e em operações
militares;
III - Riscos de Imagem/Reputação: eventos que podem comprometer a confiança da sociedade em relação à
capacidade da Força Terrestre ou de qualquer uma de suas Organizações Militares em bem cumprir sua missão
regulamentar;
IV - Riscos de Conformidade: eventos relacionados à falta de habilidade ou disciplina da Organização Militar para
cumprir com a legislação e/ou regulamentação externa e às normas e procedimentos internos. Por incluir as
normas e procedimentos internos, apresenta um contexto mais amplo do que o tipo de risco mais usualmente citado,
o risco legal/regulatório, decorrente da aplicação da legislação trabalhista, tributária, fiscal, referentes a relações
contratuais, regulamentação de mercado e de prestação de serviços;
V - Riscos Financeiros/Orçamentários: eventos que podem comprometer a capacidade da Organização Militar de
contar com os recursos orçamentários e financeiros necessários à realização de suas atividades, ou eventos que
possam comprometer a própria execução orçamentária, como atrasos no cronograma de licitações ou
contingenciamento de recursos;
VI - Riscos Tecnológicos: eventos representados por falhas, indisponibilidade ou obsolescência de
equipamentos e instalações produtivas ou fabris, assim como de sistemas informatizados de controle, comunicação,
logística e gerenciamento operacional, que prejudiquem ou impossibilitem a continuidade das atividades regulares
da Organização Militar, ao longo da sua cadeia de valor (clientes, fornecedores, parceiros e unidades regionais).
Pode estar também associado a erros ou fraudes, internas ou externas, nos sistemas informatizados ao capturar,
registrar, monitorar e reportar incorretamente transações ou posições;
VII - Riscos de Segurança da Informação: eventos ligados à possibilidade de determinada ameaça explorar
vulnerabilidades de um ativo ou de um conjunto de ativos (recursos humanos, informação, material e áreas e
instalações), desta maneira prejudicando a Organização Militar; e
VIII - Riscos ao Meio Ambiente: eventos associados à gestão inadequada de questões ambientais, causando efeitos
como contaminação de solo, água ou ar, decorrente da disposição inadequada de resíduos, ou levando a
acidentes com vazamento de produtos tóxicos.

UD XVIII – Munições e Explosivos

A. NORMAS DE EMPAIOLAMENTO

- Identificar as normas de empaiolamento. (FACTUAL)


a. Quando houver necessidade de empaiolar 2 ou mais materiais de espécies diferentes, deverá ser consultado o
“Quadro de Empaiolamento”, que mostrará quais os materiais que podem ser empaiolados num mesmo paiol de
munição;
b. Os explosivos e munições deverão ser agrupados por lotes e sublotes, em pilhas firmes e em disposição metódica,
observando-se intervalos entre elas, a fim de facilitar o serviço de inspeção; c. Nas pilhas serão fixadas fichas nas
quais constem: a espécie do material, o lote, o sublote, a quantidade, o ano de fabricação, o fabricante, e a categoria
de estabilidade do material.
d. Os intervalos entre as pilhas de um mesmo lote serão de 25 cm; de 50 cm, entre as de lotes diferentes. e. Os lotes
deverão ser dispostos nos paióis e armazéns de munição de tal modo que possibilite a retirada dos mais antigos, para
emprego.
f. O material deverá ser empilhado sobre suportes (palete), a fim de protegê-lo da umidade eventual do piso, e
permitir a ventilação e a movimentação. Quando necessário, também para facilitar o arejamento, deverão ser
previstos suportes entre volumes da mesma pilha.
g. A altura da pilha deverá permitir que fique um espaço, pelo menos, de 70 cm entre elas e o teto, a fim de evitar
que o material sofra influências de temperatura reinante nas proximidades do teto. h. As estantes existentes nos
paióis ou armazéns de munição deverão ser fixas e dispostas paralelamente, e as marcações, bem visíveis
i. As distâncias das paredes às estantes ou pilhas serão de 70cm no máximo.
j. Nos pisos dos paióis de munição deverão ser pintadas faixas brancas ou amarelas reservadas à circulação e
delimitados espaços livres junto às portas.
l. Todo material suspeito, quanto a seu estado de conservação, deverá ser recolhido a paióis de munição especiais,
isolados, até que a autoridade superior determine quanto ao seu destino.
m. Os volumes de materiais não identificados deverão ser marcados com os dizeres “conteúdo desconhecido”, e
recolhidos a paióis de munição especial.
n. Quando as embalagens, tais como cunhetes, caixas, tambores etc. estiverem em mau estado de conservação,
deverão ser retiradas dos paióis de munição e substituídas ou reparadas, conservando-se, entretanto, os dizeres da
marcação anterior.
o. Nos paióis de munição não deverão ser empaiolados juntos materiais que não
sejam os previstos no Quadro de Empaiolamento, ressalvando o exposto no Nº 33
p. Os paióis de munição deverão ter, à entrada, um quadro no qual conste
a espécie e quantidade dos materiais neles contidos;
q. Para efeito de empaiolamento, os explosivos e munição são grupados
por compatibilidade em relação aos seguintes fatores:
(1) Efeitos da explosão do elemento;
(2) Facilidade de deterioração;
(3) Sensibilidade à iniciação;
(4) Sensibilidade ao fogo;
(5) Tipo de embalagem;
(6) Quantidade de explosivo por elemento.
r. Os grupamentos de compatibilidade de estocagem não devem ser confundidos com a classificação de risco,
estabelecido para as exigências de quantidade-distância

UD XX – Cibernética
a Fundamentos e Princípios da Cibernética
- Distinguir de maneira objetiva, à luz do EB70-MC-10.232, os conceitos básicos de Cibernética.
(CONCEITUAL)
2.3 CONCEITOS BÁSICOS
2.3.1 AMEAÇA CIBERNÉTICA – causa potencial de um incidente indesejado,
que pode resultar em dano ao espaço cibernético de interesse.
2.3.2 ARTEFATO CIBERNÉTICO – equipamento ou sistema empregado no
espaço cibernético para execução de ações de proteção, exploração e ataque cibernéticos.
2.3.3 ATIVOS DE INFORMAÇÃO – meios de armazenamento, transmissão
e processamento de dados e informação, os equipamentos necessários a isso (computadores, equipamentos de
comunicações e de interconexão), os
sistemas utilizados para tal, os sistemas de informação de um modo geral, bem como os locais onde se encontram
esses meios e as pessoas que a eles têm acesso.
2.3.4 CIBERNÉTICA – termo que se refere à comunicação e controle, atualmente
relacionado ao uso de computadores, sistemas computacionais, redes de computadores e de comunicações e sua
interação.
2.3.5 DEFESA CIBERNÉTICA – conjunto de ações ofensivas, defensivas e
exploratórias, realizadas no espaço cibernético, no contexto de um planejamento nacional de nível estratégico,
coordenado e integrado pelo MD, com as finalidades de proteger os sistemas de informação (Sist Info) de interesse
da defesa nacional, obter dados para a produção de conhecimento de inteligência e comprometer os sistemas de
informação do oponente.
2.3.6 ESPAÇO CIBERNÉTICO – espaço virtual composto por dispositivos
computacionais conectados em redes ou não, onde as informações digitais transitam e são processadas e/ou
armazenadas.
2.3.7 FONTE CIBERNÉTICA – recurso que possibilita a obtenção de dados no
espaço cibernético, utilizando-se ações de busca ou coleta, normalmente realizadas com auxílio de ferramentas
computacionais. A fonte cibernética poderá ser integrada a outras fontes (humanas, imagens e sinais) para produção
de conhecimento de inteligência.
2.3.8 GUERRA CIBERNÉTICA – corresponde ao uso ofensivo e defensivo de
informação e sistemas de informação para negar, explorar, corromper, degradar ou destruir capacidades de C2 do
adversário, no contexto de um planejamento militar de nível operacional ou tático ou de uma operação militar.
Compreende ações que envolvem as ferramentas de TIC para desestabilizar ou tirar proveito dos sistemas de
informação do oponente e defender os próprios Sist Info. Abrange, essencialmente, as ações cibernéticas. A
oportunidade para o emprego dessas ações ou a sua efetiva utilização será proporcional à dependência do oponente
em relação às TIC.
2.3.9 INFRAESTRUTURA CRÍTICA DA INFORMAÇÃO – subconjunto dos ativos
de informação que afeta diretamente a consecução e a continuidade da missão do estado e a segurança da sociedade.
2.3.10 PODER CIBERNÉTICO – capacidade de utilizar o espaço cibernético para
criar vantagens e eventos de influência neste e nos outros domínios operacionais e em instrumentos de poder.
2.3.11 RESILIÊNCIA CIBERNÉTICA – capacidade de manter as infraestruturas
críticas da informação operando sob condições de ataque cibernético ou de restabelecê-las após uma ação adversa.
2.3.12 RISCO CIBERNÉTICO – probabilidade de ocorrência de um incidente
cibernético associado à magnitude do dano por ele provocado.
2.3.13 SEGURANÇA CIBERNÉTICA – arte de assegurar a existência e a
continuidade da sociedade da informação de uma nação, garantindo e protegendo, no espaço cibernético, seus ativos
de informação e suas infraestruturas críticas.
2.3.14 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES (SIC) – ações
que objetivam viabilizar e assegurar a disponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a autenticidade de dados
e informações.
2.3.14.1 Disponibilidade – propriedade segundo a qual a informação deve ser
acessível e utilizável sob demanda por uma pessoa física ou por determinado sistema, órgão ou entidade.
2.3.14.2 Integridade – propriedade segundo a qual a informação não deve ser
modificada ou destruída de maneira não autorizada ou acidental.
2.3.14.3 Confidencialidade – propriedade segundo a qual a informação não
deve estar disponível ou ser revelada a pessoa física, sistema, órgão ou entidade não autorizado ou não credenciado.
2.3.14.4 Autenticidade – propriedade segundo a qual a informação foi produzida,
expedida, modificada ou destruída por uma determinada pessoa física ou por um determinado sistema, órgão ou
entidade.
2.3.15 SETOR CIBERNÉTICO – um dos três setores de importância estratégica
para a defesa nacional, de acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, abrangendo as pessoas, instalações,
infraestruturas e recursos tecnológicos, de nível estratégico, necessários para que as FA possam atuar em rede com
segurança, tais como o Sistema Militar de Comando e Controle (SISMC2), sistemas de armas/vigilância e sistemas
administrativos que possam afetar as atividades operacionais.

- Identificar, à luz do EB70-MC-10.232, os Princípios da Cibernética. (FACTUAL)

2.4.2 São princípios de emprego da guerra cibernética:


a) princípio do efeito;
b) princípio da dissimulação;
c) princípio da rastreabilidade; e
d) princípio da adaptabilidade.

2.4.2.1 Princípio do Efeito – as ações cibernéticas devem produzir efeitos que se traduzam em vantagem estratégica,
operacional ou tática que afetem o mundo real, mesmo que esses efeitos não sejam cinéticos.

2.4.2.2 Princípio da Dissimulação – medidas ativas devem ser adotadas para


Se dissimular no espaço cibernético, dificultando a rastreabilidade das ações cibernéticas ofensivas e exploratórias
levadas a efeito contra os sistemas de informação oponente. Objetiva-se, assim, mascarar a autoria e o ponto de
origem dessas ações.

2.4.2.3 Princípio da Rastreabilidade – medidas efetivas devem ser adotadas


Para se detectar ações cibernéticas ofensivas e exploratórias contra os sistemas de TIC amigos. Quase sempre, as
ações cibernéticas envolvem a movimentação ou a manipulação de dados, as quais podem ser registradas nos
sistemas de TIC.

2.4.2.4 Princípio da Adaptabilidade – consiste na capacidade da guerra


Cibernética de adaptar-se à característica de mutabilidade do espaço cibernético, mantendo a proatividade mesmo
diante de mudanças súbitas e imprevisíveis.

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