AC TEC 1 Pronto Pra Imprimir
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Ud 1: o Exército Brasileiro
Assunto A: a Instituição
INSTITUIÇÃO NACIONAL
Por ser integrado por cidadãos brasileiros de todas as regiões do território pátrio, por estar comprometido com os
valores da cultura brasileira e com os superiores interesses e aspirações da sociedade nacional, e ainda, pelo âmbito
nacional de sua atuação, o Exército pertence à Nação Brasileira.
INSTITUIÇÃO PERMANENTE
Por força de preceito constitucional, que consagra sua presença ao longo de todo o processo histórico brasileiro, que
reafirma essa atitude no presente e a projeta
no futuro, definindo uma trajetória de dedicação, desprendimento e, não raro, de sacrifício, o Exército está sempre
voltado para a conquista e a manutenção dos valores e aspirações nacionais constantes da Constituição Federal.
INSTITUIÇÃO REGULAR
Por possuir atribuições, organização, subordinação e efetivos definidos na Constituição Federal ou em leis ordinárias
especificas; por utilizar uniformes e equipamentos próprios e padronizados e de caráter ostensivo, o Exército é uma
instituição regular.
Identificar as condicionantes gerais pelas quais o Exército Brasileiro, por meio dos elementos da Força Terrestre, é
preparado, adestrado e empregado. (FACTUAL)
A) missão do Exército;
f) as diretrizes estabelecidas pelo Comandante do Exército;
n) em ações subsidiárias, no apoio aos órgãos governamentais; e
o) os recursos orçamentários.
m) o nível de capacitação científico-tecnológica das Forças Armadas;
Assunto B: Missão do Exército
ENUNCIADO
- Contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da
lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais, e cooperando com o
desenvolvimento nacional e o bem-estar social.
- Para isso, preparar a F Ter, mantendo-a em permanente estado de prontidão.
DETALHAMENTO
- Integrar-se permanentemente à Nação.
- Ser um vetor de segurança e coesão nacional, paz interna e harmonia social.
- Manter o Exército apto a atuar como um instrumento de dissuasão e de emprego
do poder nacional.
- Desenvolver a capacidade de projeção de poder, de forma a apoiar a inserção
internacional do Brasil.
- Assegurar um elevado nível de prontidão.
Tendo a missão como um farol, o conceito do Exército reflete o perfil da Instituição para conhecimento
da Nação e da comunidade de nações e do público interno, bem como orienta a concepção da visão
de futuro, dos valores e objetivos da Política Militar Terrestre.
PROBIDADE E LEALDADE
Probidade é a postura do homem dotado de integridade de caráter, honradez, honestidade e senso de justiça.
Lealdade, intenção de não enganar, é traduzida pela sinceridade, franqueza, culto da verdade e fidelidade aos
compromissos.
ARMA DE CAVALARIA
É a arma vocacionada a realizar o combate sob diversas plataformas de combate. Emprega meios blindados para
cerrar sobre o inimigo com a finalidade de destruí-lo, neutralizá-lo ou desorganizá-lo, valendo-se do fogo, da
manobra e da ação de choque.
O Patrono da Cavalaria é o Marechal Manoel Luís Osório
ARMA DE ENGENHARIA
A Engenharia é a arma de apoio ao combate, que atua produzindo mudanças no terreno, proporcionando mobilidade
às Forças Amigas e proteção às instalações e órgãos de combate das Forças Amigas. Impõe restrições ao movimento
do inimigo, dificultando-o, modificando-o ou canalizando-o. Suas unidades podem ser de Combate ou de
Construção
O Patrono da Engenharia é o Tenente-Coronel João Carlos Villagran Cabrita
ARMA DE COMUNICAÇÕES
A Arma de Comunicações é a arma de apoio ao combate que proporciona aos comandantes, nos diversos escalões,
os meios da ciência do controle, necessários à aplicação da arte do comando no exercício da coordenação e do
controle sobre seus elementos subordinados.
Patrono das Comunicações é o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon
SERVIÇO DE SAÚDE
O Serviço de Saúde reúne os militares que executam atividades e tarefas destinadas a promover, aumentar, conservar
ou restabelecer a saúde física e mental dos recursos humanos da F Ter. Por sua natureza, o suporte do Serviço de
Saúde aos homens e mulheres do Exército é contínuo, flexível e adaptado a cada situação de emprego e à natureza
da força apoiada.
O Patrono da Saúde no Exército é o General de Brigada médico João Severiano da Fonseca
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA (SAREx)
O SAREx é integrado por ministros dos segmentos católicos e evangélicos. Para a formação militar, os padres e
pastores, integrantes do Quadro de Capelães Militares, submetem-se a um estágio de adaptação que é iniciado na
Escola de Formação Complementar do Exército e concluído nas diversas organizações militares, onde prestarão o
serviço de assistência religiosa
O Patrono do SAREx é o frei Orlando
UD 2: Hierarquia e Disciplina
a Da Hierarquia e da Disciplina
CAPÍTULO III Da Hierarquia Militar e da Disciplina Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das
Forças Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. § 1º A hierarquia militar é a
ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por
postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O
respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade. § 2º Disciplina é a
rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o
organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do
dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. § 3º A disciplina e o respeito à hierarquia
devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
Art. 15. Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm a finalidade
de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Art . 16. Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica nas Forças Armadas, bem como a correspondência entre os
postos e as graduações da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, são fixados nos parágrafos seguintes e no Quadro
em anexo.
§ 1° Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro de Força
Singular e confirmado em Carta Patente.
§ 2º Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em tempo de guerra.
§ 3º Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente. § 4º Os Guardas-
Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e
Art. 17. A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada pela
antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei.
§ 1º A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva
promoção, nomeação, declaração ou incorporação, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, havendo empate, a antiguidade será estabelecida:
a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, pela posição nas respectivas escalas numéricas ou
registros existentes em cada Força;
b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade,
recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e à data de nascimento para definir
a procedência, e, neste último caso, o de mais idade será considerado o mais antigo;
c) na existência de mais de uma data de praça, inclusive de outra Força Singular, prevalece a antiguidade do militar
que tiver maior tempo de efetivo serviço na praça anterior ou nas praças anteriores; e
d) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de militares, de acordo com o regulamento do respectivo órgão,
se não estiverem especificamente enquadrados nas letras a, b e c.
Art. 19. A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada:
I - os Guardas-Marinha e os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores às demais praças;
II - os Aspirantes, alunos da Escola Naval, e os Cadetes, alunos da Academia Militar das Agulhas Negras e da
Academia da Força Aérea, bem como os alunos da Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica, são
hierarquicamente superiores aos suboficiais e aos subtenentes;
III - os alunos de Escola Preparatória de Cadetes e do Colégio Naval têm precedência sobre os Terceiros-Sargentos,
aos quais são equiparados;
IV - os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre os Cabos, aos
quais são equiparados; e
V - os Cabos têm precedência sobre os alunos das escolas ou dos centros de formação de sargentos, que a eles são
equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiguidade relativa.
Identificar a classificação das punições disciplinares a que estão sujeitos os militares, resultante do julgamento da
transgressão, em ordem de gravidade crescente. (FACTUAL)
A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde que não haja causa de justificação, em LEVE, MÉDIA e
GRAVE. A competência para classificar a transgressão é da autoridade a qual couber sua aplicação.
Será sempre classificada como "grave" a transgressão da disciplina que constituir ato que afete a honra pessoal, o
pundonor militar ou o decoro da classe.
I - excepcional:
a) quando no período de nove anos de efetivo serviço, mantendo os comportamentos "bom", ou "ótimo", não tenha
sofrido qualquer punição disciplinar;
b) quando, tendo sido condenada por crime culposo, após transitada em julgado a sentença, passe dez anos de
efetivo serviço sem sofrer qualquer punição disciplinar,
c) quando, tendo sido condenada por crime doloso, após transitada em julgado a sentença, passe doze anos de
efetivo serviço sem sofrer qualquer punição disciplinar
II - ótimo:
a) quando, no período de cinco anos de efetivo serviço, contados a partir do comportamento "bom", tenha sido
punida com a pena de até uma detenção disciplinar;
b) quando, tendo sido condenada por crime culposo, após transitada em julgado a sentença, passe seis anos de
efetivo serviço, punida, no máximo, com uma detenção disciplinar
c) quando, tendo sido condenada por crime doloso, após transitada em julgado a sentença, passe oito anos de efetivo
serviço, punida, no máximo, com uma detenção disciplinar
III - bom:
a) quando, no período de dois anos de efetivo serviço, tenha sido punida com a pena de até duas prisões
disciplinares; e
b) quando, tendo sido condenada criminalmente, após transitada em julgado a sentença, houver cumprido os prazos
previstos para a melhoria de comportamento
IV - insuficiente:
a) quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punida com duas prisões disciplinares ou, ainda,
quando no período de dois anos tenha sido punida com mais de duas prisões disciplinares
b) quando, tendo sido condenada criminalmente, após transitada em julgado a sentença, houver cumprido os prazos
previstos para a melhoria de comportamento
V - mau:
a) quando, no período de um ano de efetivo serviço tenha sido punida com mais de duas prisões disciplinares; e
b) quando condenada por crime culposo ou doloso
a. Generalidades
- Identificar o tratamento que todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e
prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve ter com os superiores, pares e subordinados.
(FACTUAL)
Art. 2º Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas, estabelecidos em
toda a legislação militar, deve tratar sempre: I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos, como
tributo à autoridade de que se acham investidos por lei; II - com afeição e camaradagem os seus pares; III - com
bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados.
- Identificar como o militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados. (FACTUAL)
Art. 3º O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados: I - pela continência; II -
dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado; III - observando a precedência hierárquica; IV - por
outras demonstrações de deferência.
c. Da continência
Art. 14. A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa.
§ 1º A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa.
§ 2º A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou graduação,
quando ocorrer dúvida sobre qual seja o de menor precedência, deve ser executada simultaneamente.
§ 3º Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada; se uniformizado, presta a
continência individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal
ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu.
- Descrever o aperto de mão e a saudação verbal como formas de cumprimento entre militares. (FACTUAL)
Art. 16. O aperto de mão é uma forma de cumprimento que o superior pode conceder ao mais moderno.
Parágrafo único. O militar não deve tomar a iniciativa de estender a mão para cumprimentar o superior, mas se este
o fizer, não pode se recusar ao cumprimento.
Art. 17. O militar deve responder com saudação análoga quando, ao cumprimentar o superior, este, além de retribuir
a continência, fizer uma saudação verbal.
f. Da continência da tropa
A tropa em forma e parada, à passagem de outra tropa, volta-se para ela e tona a posição de sentido.
g. Da continência da guarda
- Identificar a quem e como a guarda formada presta continência. (FACTUAL)
Compreender os termos militares empregados na Ordem Unida, seus conceitos e representações. (CONCEITUAL)
b. Movimentos sem arma a pé firme
2.2.1 SENTIDO- nesta posição, o militar fica imóvel e com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares
unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo
levemente inclinado para frente, com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés; e os
joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para
trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados para frente e na
mesma altura. As mãos espalmadas, coladas na parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos, sendo que o
médio deve coincidir com a costura lateral da calça. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente
2.2.1.1 Para tomar a posição de Sentido, o militar une os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir
este contato. Ao mesmo tempo, leva as mãos para os lados do corpo, batendo-as com energia ao colá-las nas coxas.
Durante a execução deste movimento, o militar afasta os braços cerca de 20 centímetros do corpo, antes de colar as
mãos nas coxas. O calcanhar esquerdo deve ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O militar
toma a posição de Sentido ao comando de “SENTIDO!”.
2.2.2 DESCANSAR - estando na posição de Sentido, ao comando de “DESCANSAR!”, o militar desloca o pé
esquerdo, a uma distância aproximadamente igual à largura de seus ombros, para a esquerda, elevando ligeiramente
o corpo sobre a ponta do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, as mãos são levadas às
costas, na altura da cintura, e a mão esquerda segura o braço direito pelo punho, com a mão direita fechada. Nesta
posição, as pernas ficam naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que
permanecem num mesmo alinhamento. Esta é a posição do militar ao entrar em forma, onde permanece em silêncio
e imóvel
2.2.3 À VONTADE - o comando de “À VONTADE” deve ser dado quando os militares estiverem na posição de
Descansar. A este comando, o militar mantém o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a
cobertura, podendo mover o corpo e falar. Para cessar a situação de À EB70-MC-10.308 2-3 Vontade, o comandante
ou instrutor dará uma voz ou sinal de advertência: “ATENÇÃO!”. Os militares, então, individualmente, tomam a
posição de “DESCANSAR”. O comando de “À VONTADE” é acompanhado de um brado padronizado pela tropa,
que é executado antes de relaxar a posição.
2.2.3.1 O Comandante (ou instrutor) poderá, de acordo com a situação, introduzir restrições ou padronizar posições
que julgue necessárias ou convenientes, antes de comandar “À VONTADE!”. Tais restrições, porém, não devem
fazer parte da voz de comando.
2.2.4 RELAXAR A POSIÇÃO - o comando de “RELAXAR A POSIÇÃO” é dado quando a tropa estiver na posição
de Descansar. Semelhante ao comando de À vontade, nesta posição o militar, sem sair do lugar, se movimenta
levemente, sem falar, com a intenção de, mais relaxado, continuar prestando atenção em alguma atividade ou
palavras dirigidas à tropa. É utilizada em ocasiões de formaturas muito longas ou a critério de quem estiver falando
com a tropa.
2.2.5 EM FORMA - ao comando de “ESCOLA (GRUPO, PELOTÃO etc.) - BASE TAL MILITAR - FRENTE
PARA TAL PONTO, COLUNA POR UM (DOIS, TRÊS etc.) ou LINHA EM UMA FILEIRA (DUAS ou TRÊS)”,
seguido da voz de execução “EM FORMA!”, cada militar desloca-se rapidamente para o seu lugar e, com o braço
esquerdo distendido para frente, toma a distância regulamentar. Se posicionado na testa da fração, toma o intervalo
regulamentar. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, toma a posição de Descansar.
2.2.6 FORA DE FORMA - ao comando de “FORA DE FORMA, MARCHE!”, os militares rompem a marcha com o
pé esquerdo e saem de forma com rapidez. Quando necessário, o comando é precedido da informação “NAS
PROXIMIDADES”, que não faz parte da voz de comando. Neste caso, os militares devem manter a atenção no seu
comandante, permanecendo nas imediações.
2.2.6.1 O comando pode vir acompanhado de brado, para isso o comandante da fração dirá antes do comando “COM
O BRADO”. A tropa realiza o brado no intervalo entre o FORA DE FORMA e o comando de execução MARCHE
2.2.10 APRESENTAR-ARMA - o comando de “APRESENTAR-ARMA!” é dado quando os militares estiverem na
posição de Sentido. Estando os militares na posição de Descansar, deve ser dado primeiro o comando de
“SENTIDO!” e, em seguida, o de “APRESENTAR-ARMA!”. A este comando o militar presta a continência.
2.7 VOLTAS
2.7.1 A PÉ FIRME
- todos os movimentos são executados na posição de Sentido, mediante os comandos abaixo descritos.
2.7.1.1 “DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!”
- à voz de execução “VOLVER!”, o militar volta-se para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar
do pé direto (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito) e, terminada a volta, assentará a planta do pé direito
(esquerdo) no solo; unirá depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os
calcanhares.
2.7.1.2 “MEIA VOLTA, VOLVER!”
- é executada como Esquerda Volver, sendo a volta de 180 graus.
2.7.1.3 “OITAVO À DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!”
- é executado do mesmo modo que “DIREITA (ESQUERDA) VOLVER!”, mas a volta é de apenas 45 graus.
2.7.1.4 Em campanha e nas situações em que seja difícil à tropa executar voltas a pé firme (Ex: tropa portando
material ou equipamento pesado), é comandado “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!”,
para que seja mudada a frente de uma fração. A este comando, o militar volve, por meio de um salto, para o lado
indicado com energia e vivacidade, executando o brado padronizado pela tropa. Tal comando é dado com a tropa na
posição de Descansar. Após executá-lo, permanece nesta posição.
- Identificar os movimentos de olhar a direita e olhar frente para recepção de autoridades. (FACTUAL)
3.2.1.1 Sentido - nesta posição, o fuzil fica na vertical, ao lado do corpo e encostado na perna direita, chapa da
soleira no solo junto ao pé direito, pelo lado de fora, com o bico na altura da ponta do pé. Os braços devem estar
ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita segura a arma, com o polegar
por trás, os demais dedos unidos e distendidos à frente, apoiados sobre o guarda-mão. A mão esquerda e os
calcanhares ficam como na posição de Sentido, sem arma. Para tomar a posição de Sentido, o militar une os
calcanhares com energia, ao mesmo tempo em que afasta a mão esquerda, no máximo 20 centímetros, colando-a na
coxa, com uma batida
3.2.1.2 Descansar - para tomar esta posição, o militar desloca o pé esquerdo a uma distância aproximadamente igual
à largura de seus ombros para a esquerda, ficando as pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído
sobre os pés, que permanecem no mesmo alinhamento. A mão direita segurará a arma da mesma forma que na
posição de Sentido. A mão esquerda fica caída naturalmente, ao lado do corpo, junto à costura da calça, com o seu
dorso voltado para frente, polegar por trás dos demais dedos
- Identificar os movimentos utilizados na Ordem Unida a pé firme armada com o fuzil de dotação. (FACTUAL)
- Ombro Arma
- Descansar Arma
- Apresentar Arma
- Arma Suspensa
-Arma na Mão
- Em Bandoleira-Arma
- A Tiracolo-Arma
- Ao Solo-Arma
Armar-Baioneta na posição de Cruzar-Arma
-Em Funeral - Arma
- Distinguir traje de gala de traje a rigor, de passeio completo, de esporte fino e de esporte. (CONCEITUAL)
7.5.2. Gala A casaca é o traje de gala por excelência. É a veste de maior cerimônia, sendo recomendado
para eventos, com a presença de Chefes de Estados e que são conduzidos dentro de um rígido protocolo. O traje
feminino correspondente à casaca é o vestido longo. O fraque, também, é um traje de gala, porém de uso mais
restrito. É costume adotá-lo em bodas e casamentos pelos padrinhos e pelo noivo.
7.5.3. Rigor O "smoking" é o traje clássico de eventos formais em que se impõe uma uniformidade no trajar
dos convidados. Ele não se constitui em um traje de gala, costuma ser adotado em festas à noite com baile e em
jantares formais. O traje feminino correspondente ao "smoking" é geralmente o vestido longo, atualmente têm sido
aceitas variações, como o "demi-longue" ou outros modelos confeccionados em tecidos nobres.
7.5.4. Passeio Completo É o traje adequado a reuniões ou recepções oficiais ou formais, festas à noite,
jantares e solenidades oficiais. O terno (sempre com gravata) em cor escura, com sapatos sociais é a sua composição
mais clássica. Não existe uma correspondência rigorosa entre o traje passeio completo e o traje feminino. Por
analogia, porém, as mulheres não devem usar roupas esportivas ou em tecido tipo "jeans
7.5.5. Passeio ou Esporte Fino O traje passeio é constituído de terno (podendo ser claro quando de dia) ou
"blazer" com gravata. No traje esporte fino usa-se o "blazer" sem gravata ou somente a camisa de mangas
compridas. Ambos são de uso recomendado em eventos sociais sem formalidade (casamentos matinais, almoço e
jantares informais). Para as mulheres não há grandes restrições quanto aos seus trajes para eventos em que se exige
dos homens o passeio ou esporte fino. Elas devem ajustar o seu traje ao local e à ocasião, evitando os modelos em
"jeans".
7.5.6. Esporte É indicado para eventos que envolvam lazer, reuniões matinais, festas ao ar livre, churrascos
e confraternizações diversas. O uso da bermuda é aceito se o evento for ao ar livre e for sugerido pelo anfitrião. O
agasalho para o traje esporte é livre, podendo ser um suéter, um pulôver ou qualquer complemento esportivo.
7.8.3. Pratos Dependendo do tipo de serviço que será executado há aqui duas situações:
a) O prato da primeira entrada se apresenta vazio em cima do show-plate, fazendo parte do mise-en-place, antes da
chegada do comensal.
b) O prato da primeira entrada será servido pelo garçom, já com a comida, após a chegada do comensal. Nesse caso
apenas o show-plate fará parte do mise-en-place. Em qualquer um dos dois casos, ao final de cada serviço, o prato
vai sendo retirado e os subsequentes vão sendo servidos, sempre em cima do show-plate. Assim, o comensal não
precisa se preocupar com a correta utilização dos pratos, pois estará sempre um de cada vez na mesa.
7.8.4. Talheres Os talheres costumam assustar um pouco, pois se apresentam todos que serão usados até o fim da
refeição, já na mise-en-place. Por isso, exigem um pouco de cuidado, afinal a disposição dos talheres vai depender
do cardápio que será servido na refeição. No entanto, algumas regrinhas básicas podem ser aprendidas:
As facas de mesa e de entradas ficam sempre ao lado direito do prato com a serra voltada para o prato. As colheres
de sopa também estarão sempre dispostas à direita do prato. Os garfos de mesa e de entradas ficam ao lado esquerdo
do prato.
Esses talheres devem sempre estar alinhados pela base, na mesma direção da base do show-plate.
Os talheres de sobremesa devem apresentar-se, na horizontal, acima do prato.
Sendo que a faca fica mais perto do prato, com a serra para dentro e o cabo voltado para o lado direito; o garfo em
seguida, com o cabo voltado para o lado esquerdo e, por último, a colher acima do garfo, com o cabo voltado para o
lado direito. Nem sempre se usam os três; quais escolher vai depender da consistência da sobremesa.
Se prestarmos bem atenção, percebe-se que as posições de todos os talheres são as mais práticas para sua própria
utilização. Isso, claro, se o comensal for destro; infelizmente, os canhotos ainda não têm vez na etiqueta à mesa.
Mesmo com essas regrinhas básicas ainda ficam algumas dúvidas: Quantos garfos colocar? Quantas facas? A colher
de sopa vem perto do prato? Bem, como já foi dito, a arrumação dos talheres vai depender do menu que será
servido. Mas uma coisa é certa, tanto para a preparação como para a utilização dos talheres, nunca há erro se os
utilizarmos, de fora para dentro do prato. Ao final de cada serviço, os talheres utilizados serão levados junto com o
prato pelo garçom. Os próximos a serem usados são sempre os seguintes.
Vejamos os outros itens que entram na mise-en-place e, a seguir, apresentaremos alguns exemplos de cardápio com
sua respectiva mise-en-place completa.
7.8.6. Copos Os copos, assim como os talheres, também estarão todos presentes desde o início e podem, por isso,
representar uma ameaça para os menos acostumados. Mas sua arrumação também segue um sentido coerente. Da
mesma forma que os talheres, eles irão sendo retirados conforme não forem sendo mais úteis na refeição, com
exceção do copo de água, que fica presente da primeira entrada à última sobremesa. Os copos a serem colocados
dependerão das bebidas que serão servidas. Normalmente, são sempre quatro copos, no máximo, a serem utilizados
que devem estar assim organizados: O copo de água (que é sempre o maior de todos) ocupa o local próximo à ponta
da faca de mesa e ao lado dos talheres de sobremesa. Ao lado dele, se posiciona o copo de vinho tinto (o médio) e
em seguida o de vinho branco (o menor). No caso de serviço de vinho espumante, a taça flute deve ficar acima dos
demais copos.
7.8.7. Guardanapo O guardanapo deve ir dobrado sobre o prato de mesa ou sobre o show-plate, quando o prato de
mesa não fizer parte da mise-en-place inicial. Se houver espaço na mesa, ele pode vir também em seguida dos
talheres dispostos do lado esquerdo. Muita atenção: há pouco tempo, muitos restaurantes ainda se dedicavam à arte
de dobras de guardanapo, numa tentativa de sofisticar o serviço. No entanto, hoje com o crescimento do conceito de
higiene e manipulação de alimentos, convém dobrar o guardanapo de forma que ele seja o mínimo manuseado
possível. A dobra mais comum é a chamada “envelope”, que o garçom pode fazer com uma pinça de colheres sem
nem mesmo tocar a mão no tecido.
b. Resíduos recicláveis
LEI 12.305: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas
em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e
líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face
da melhor tecnologia disponível.
- Identificar os 5Rs relativos ao lixo. (FACTUAL)
REPENSAR
REDUZIR
RECUSAR
REUTILIZAR
RECICLAR
- Conceituar o que é coleta seletiva e coleta seletiva solidária. (CONCEITUAL)
coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte
geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;
coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição
ou composição
Art. 3o Estarão habilitadas a coletar os resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e
entidades da administração pública federal direita e indireta as associações e cooperativas de
catadores de materiais recicláveis que atenderem aos seguintes requisitos:
III - possuam infra-estrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis
descartados; e
METAIS: latas (de alimentos) de alumínio e aço; fios; arames; tampas de garrafa.
Papel carbono; fotografias; papel de fax; papéis sujos; papel toalha; guardanapos; papel
higiênico; etiquetas adesivas; fitas crepe e adesiva;
a) É recomendável o uso de luvas para o manuseio dos resíduos, mesmo os reciclados, para
maior higiene e segurança dos funcionários da limpeza
b) Todo material reciclável deve ser colocado, preferencialmente, limpo e seco dentro de um
mesmo saco plástico transparente
c) Objeto cortante ou perfurante como latas e cacos de vidros devem ser embalados em
papelão ou jornal para evitar riscos a quem os manipula
f) Para reduzir o volume amasse as latas, rasgue os papéis ao invés de amassá-los e coloque as
garrafas PET destampadas.
g) O pessoal da firma de limpeza NÃO deverá mexer no conteúdo das cestas de resíduos
recicláveis.
h) Os sacos transparentes das cestas das salas somente serão trocados quando estiverem sujos
ou rasgados.
Sacos plásticos pretos para os não recicláveis dos tamanhos das lixeiras correspondentes
Lixeiras das salas identificadas para resíduos SECOS (recicláveis) e ÚMIDOS (não recicláveis)
Cestas azuis de 100 litros identificadas com adesivo para produtos reciclados e dispostas em
todos os prédios do JBRJ
caçambas verdes de 500 e 1000 litros, com tampa, rodinhas e identificadas com símbolo da
reciclagem.
- Identificar os requisitos para as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis habilitarem-se a
coletar os resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direita e
indireta. (FACTUAL)
a. Oficial de Dia
- Identificar os serviços de escala cuja fiscalização incumbe ao Of Dia. (FACTUAL)
– O de guarda do quartel, o de ordem respectivo e, na ausência das autoridades competentes, todos os demais
serviços de escala da unidade;
e. Cabo de Dia
- Identificar a constituição da Guarda à SU. (FACTUAL)
A guarda do quartel é normalmente comandada por um 2º ou 3º Sgt e constituída
dos cabos e soldados necessários ao serviço de sentinelas
Excepcionalmente, a guarda do quartel pode ser comandada por oficial, neste caso, é
acrescida de um corneteiro ou clarim, passando o sargento às funções de auxiliar do Cmt Gd.
f. Plantões
- Compreender as incumbências dos Plantões. (CONCEITUAL)
O plantão de serviço (plantão da hora) é a sentinela da SU, incumbindo-lhe:
I - estar atento a tudo o que ocorrer no alojamento, participando imediatamente ao Cb Dia
qualquer alteração que verificar;
V - zelar para que as camas se conservem arrumadas;
X - impedir a retirada de qualquer objeto do alojamento sem a devida autorização do dono
ou responsável ou do Sgt Dia ou Cb Dia;
XIII - não permitir conversa em voz alta, nem outra qualquer perturbação do silêncio,
depois do respectivo toque;
XV - dar sinal de “silêncio” imediatamente após a última nota do respectivo toque; e
XVI - acender e apagar as luzes do alojamento nas horas determinadas
A Inteligência é uma das seis funções de combate. Sua abrangência alcança as demais funções de combate, que são
diretamente afetadas ou estão relacionadas com os produtos da inteligência. Em particular as funções de comando e
controle e proteção englobam atividades e tarefas próprias do Sistema de Inteligência do Exército (SIEx).
A missão da Inteligência é apoiar o planejamento, a preparação, a execução e a avaliação das operações. Portanto, o
papel mais importante que desempenha é o de servir de base para o desenvolvimento das operações, apoiando o
processo decisório, numa atividade contínua e dinâmica.
A função de combate inteligência é materializada pelo conjunto de atividades inter-relacionadas e pela execução das
tarefas associadas às ações de IRVA. Essas atividades e tarefas subsidiam o planejamento e a condução de operações
militares, além de identificar e contribuir para a neutralização das ameaças. As atividades e tarefas desempenhadas
pela função de combate inteligência são fundamentais para o planejamento e para o emprego eficaz da tropa, bem
como para a sua segurança
c. Elementos meteorológicos
As propriedades e as características físicas da atmosfera que carecem serem medidas ou observadas para a descrição
do estado das condições meteorológicas são denominadas elementos meteorológicos.
Os elementos meteorológicos que mais influenciam as operações militares são o crepúsculo, as fases da lua, as
condições atmosféricas e outros.
– crepúsculo astronômico: a luminosidade oferecida é tão reduzida que, para fins militares,
Pode ser considerado como obscuridade;
crepúsculo náutico: proporciona luminosidade suficiente para a realização dos
Movimentos terrestres, aplicando-se os dados relativos aos movimentos diurnos;
A visibilidade fica limitada a um máximo de 400 metros, permitindo o emprego do armamento até esse alcance e a
progressão com relativa coberta da observação inimiga; conforme a situação, permite a observação dos fogos da
artilharia e das operações aéreas diurnas.
– crepúsculo civil: proporciona luminosidade suficiente para as atividades diurnas normais,
Permitindo operações militares de qualquer tipo
a) as condições de visibilidade noturna são determinadas, principalmente, pelas fases da lua. A visibilidade é mínima
na fase da lua nova, aumenta na fase de quarto crescente, alcança o máximo na lua cheia e decresce no quarto
minguante, e assim sucessivamente
– Estes dois elementos têm influência nos vetores lançados através da atmosfera, tais
Como aeronaves, mísseis, foguetes e granadas de artilharia. Quando estes elementos
Apresentam valores extremos, afetam o rendimento do pessoal, do material, do equipamento,
Do armamento, de viaturas, etc;
- quanto ao seu valor absoluto, particularmente quando indicar situações extremas de frio e de calor, influenciando
na eficiência combativa das tropas e no funcionamento do material empregado;
- quanto ao seu valor relativo, ou gradiente de temperatura, que é a diferença entre as temperaturas das camadas de
ar; assim, três situações podem ocorrer:
– inversão – a temperatura aumenta com a altitude; a velocidade dos ventos é pequena e o ar estável, com poucas
correntes; permite a utilização de agentes QBRN e favorece o lançamento de “cortinas” fumígenas;
– neutralidade – a variação da temperatura com a altitude é pequena ou nula; o ar é moderadamente estável,
caracterizando-se como uma situação intermediária entre a inversão e a lapse;
– lapse – a temperatura diminui à medida que a altitude aumenta; o ar torna-se instável, não favorecendo o
lançamento de agentes QBRN e o emprego de “cortinas” fumígenas, mas a formação de “tetos” de fumaça.
o tipo e densidade da camada de nuvens, assim como a altura de seus limites inferior e
Superior, influem nas operações aéreas. As nuvens também podem afetar as operações
Terrestres, porquanto limitam a luminosidade natural diurna e noturna, e determinam as
Precipitações. A neblina poderá interferir na visibilidade.
a direção e a velocidade do vento têm influência sobre o emprego de fumígenos e de agentes QBRN. A direção
influirá no aspecto tático com relação à favorabilidade ou não do seu lançamento, já a velocidade influirá
tecnicamente, definindo as possibilidades de emprego do agente.
– a velocidade dos ventos produzirá efeitos sobre o emprego de meios de combate e de tropas especiais, como por
exemplo, operações aeromóveis e aerotransportadas. - como exemplo da influência da direção no emprego de meios
de combate, destaca-se a detecção de sons, onde o fator vento poderá aumentar ou encurtar a percepção da distância
do local de ocorrências.
– um aspecto positivo, do ponto de vista militar, é que os ventos podem acelerar a secagem dos solos, antecipando a
melhoria das condições de trafegabilidade dos mesmos.
UD XI – Correspondência:
a. Da classificação
Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, por meio de condições
estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas autorizadas na apresentação de propostas para
oferecimento de bens e serviços.
Lei N° 8.666/93
Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da
Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação,
ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Modalidades da licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Lei n°8.666/1993
Dispensas:
Art.24 É dispensável a licitação:
I – para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso I
do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços
da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente
II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do
artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação
que
possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens,
públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e
para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos
respectivos contratos;
V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo
Para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
OBS.: São XXXV incisos referente à dispensa de licitação-
Lei N° 8.666/93 que diz:
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou
repre-
Sentante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita
através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra
ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde
Que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Empenho: O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de
pagamento pendente ou não de implemento de condição
Liquidação; A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os
títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
Pagamento: A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa
seja paga.
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as
processadas das não processadas.
Despesa de exercício encerrado, para a qual o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente
para atendê-la, que não se tenha processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição
interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderá ser paga à
conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, observada, sempre que possível,
a ordem cronológica.
§ 1º O fiscal do contrato anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à execução do contrato,
determinando o que for necessário para a regularização das faltas ou dos defeitos observados.
§ 2º O fiscal do contrato informará a seus superiores, em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes, a
situação que demandar decisão ou providência que ultrapasse sua competência.
§ 3º O fiscal do contrato será auxiliado pelos órgãos de assessoramento jurídico e de controle interno da
Administração, que deverão dirimir dúvidas e subsidiá-lo com informações relevantes para prevenir riscos na
execução contratual.
Art. 85. A descarga do material é ordenada pelo Agente Diretor, em face dos
termos das comissões, pareceres do Fiscal Administrativo e relatórios de sindicância ou
inquéritos.
§ 1º Os motivos gerais para descarga de material são:
1) inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo susceptível de reparação
ou recuperação;
2) perda ou extravio;
3) furto ou roubo;
4) outros motivos transferências, recolhimentos, etc.).
§ 2º A descarga dos artigos classificados como controlados (art. 61) ficará sujeita à
autorização dos escalões superiores, segundo normas baixadas pelos Órgãos Gestores
respectivos. A homologação da descarga será procedida pela RM de vinculação, de
acordo com as instruções dos Órgãos Gestores a que estiver vinculado o material.
§ 3º Os Órgãos Gestores fixarão em normas particulares as condições e prazos
para que os pedidos de descarga de artigos controlados sejam autorizados.
Art. 86. A descarga do material pelos motivos a que se refere o § 1º do artigo
anterior será solicitada pelo detentor direto ao Fiscal Administrativo.
Parágrafo único. Quando se tratar de subunidade incorporada, o documento será
visado pelo respectivo comandante.
h. Movimentação.
- Identificar as modalidades de movimentação dos militares. (FACTUAL)
Art. 13. A movimentação tem por objetivos:
I - permitir a matrícula em escolas, cursos e estágios;
II - permitir a oportuna aplicação de conhecimentos e experiências adquiridos em cursos ou cargos desempenhados
no País ou no exterior;
III - possibilitar o exercício de cargos compatíveis com o grau hierárquico, a apreciação de seu desempenho e a
aquisição de experiência em diferentes situações;
IV - desenvolver potencialidades, tendências e capacidades, de forma a permitir maior rendimento pessoal e
aumento da eficiência do Exército;
V - atender à necessidade de afastar o militar de OM ou localidade em que sua permanência seja julgada
incompatível ou inconveniente;
VI - atender à solicitação de órgãos da administração pública estranhos ao Comando do Exército, se considerada de
interesse nacional;
VII - atender às disposições constantes de leis e de outros regulamentos;
VIII - atender aos problemas de saúde do militar ou do seus dependentes;
IX - atender, respeitada a conveniência do serviço, aos interesses próprios do militar
- Identificar os atos administrativos implícitos à movimentação. (FACTUAL)]
Art. 14. A movimentação por necessidade do serviço visará a atender ao que está previsto nos incisos de I a VII, do
artigo anterior.
Parágrafo único. A movimentação por necessidade do serviço poderá ser efetuada, normalmente, depois de
cumprido o prazo mínimo de permanência a ser estabelecido em ato do Comandante do Exército.
Art. 15. A movimentação por interesse próprio, prevista no inciso IX, do art. 13, somente poderá ser realizada
mediante requerimento do interessado ao órgão movimentador, seguindo os canais de comando, após completado o
prazo mínimo de permanência a ser estabelecido pelo Ministro de Estado do Exército.
Art. 16. A movimentação, para atender aos problemas de saúde do militar ou de seus dependentes, poderá ser
realizada a requerimento do interessado ao órgão movimentador, seguindo os canais de comando, e considerado o
interesse do serviço.
§ 1° Para os efeitos deste artigo, consideram-se dependentes os definidos na legislação vigente.
§ 2° O processamento do requerimento, da inspeção de saúde e a elaboração de pareceres serão regulados por
legislação específica.
§ 3º Caberá ao órgão movimentador decidir se a movimentação deve ser por interesse próprio ou por necessidade do
serviço.
Art. 17. Constituem, também, motivos de movimentação do militar, independente de prazo de permanência na OM
ou guarnição:
I - incompatibilidade hierárquica;
II - conveniência da disciplina;
III - inconveniência da permanência do militar na OM, na guarnição ou no cargo, devidamente comprovada e assim
considerada pelo órgão movimentador.
Parágrafo único. A movimentação por conveniência da disciplina somente será feita mediante solicitação
fundamentada, por escrito, do comandante da OM ou do escalão superior, respeitada a tramitação regulamentar,
através dos canais de comando, e após a aplicação da sanção adequada
- Identificar a definição de trânsito para a movimentação. (FACTUAL)
Art. 4° Nas movimentações dentro da mesma sede ou da mesma guarnição, o prazo de apresentação na nova OM
será de 48 horas, após o desligamento da OM de origem.
§ 1º Não constituem movimentação a nomeação e a designação referentes a encargo, incumbência, comissão,
serviço ou atividade desempenhados em caráter temporário ou sem prejuízo das funções que o militar esteja
exercendo.
§ 2º Não será computado como tempo de permanência na OM, para movimentação, o passado fora da mesma, por
qualquer motivo, além de seis meses.
Art. 5º O militar movimentado que tenha de se afastar, em caráter definitivo, da sede em que serve, terá direito a até
trinta dias de trânsito.
§ 1º O trânsito tem início no dia imediato à data de desligamento do militar da OM, devendo o mesmo seguir destino
na primeira condução, marcada com a antecedência devida, logo após o término do trânsito, podendo, entretanto, se
assim o desejar, seguir destino durante aquele período.
§ 2º O trânsito pode ser gozado, no todo ou em parte, na localidade de origem ou de destino, não sendo computado,
como trânsito, o tempo gasto na viagem.
§ 3º Mediante comunicação à OM de origem, e sem ônus para a Fazenda Nacional, o militar pode gozar o trânsito,
ou parte dele, em outro local que não o de origem ou de destino.
- Identificar os prazos de instalação. (FACTUAL)
Art 6º Aos militares serão concedidos até dez dias de instalação, independente de local onde tenham gozado o
período de trânsito.
§ 1° A instalação poderá ser concedida a partir da data de chegada da bagagem do militar, por solicitação do
interessado.
§ 2° Em caráter excepcional, a instalação poderá ser concedida até nove meses após a apresentação do militar na
nova OM, se os seus dependentes, com direito ao transporte por conta da União, não o puderam acompanhar, por
qualquer motivo, na mesma viagem.
- Identificar o prazo mínimo de permanência das praças em OM para fins de movimentação. (FACTUAL)
2.3.1. Para alcançar os efeitos desejados pela gestão dos indicadores, convém que a definição dos
mesmos seja orientada pelo atendimento dos seguintes requisitos, aqui apresentados como atributos:
a) Utilidade – comunica a intenção do objetivo, demonstra o que a Organização espera e é útil aos
tomadores de decisão;
b) Representatividade – cobre as etapas mais importantes e críticas e representa fielmente o que se
quer medir;
c) Simplicidade – é fácil de ser compreendido e aplicado;
d) Rastreabilidade – é fácil identificar a origem dos dados;
e) Disponibilidade – é possível e fácil coletar os dados necessários para calcular o indicador; f) Economicidade –
tem baixo custo de obtenção em relação aos benefícios decorrentes do seu uso; g) Tempestividade – decorre de
informações atuais e é obtido em tempo para o seu uso; e h) Estabilidade – permanece ao longo do tempo.
2.4.1 Os indicadores podem ser classificados de várias formas: quantitativos, qualitativos, por níveis
hierárquicos organizacionais, dentre outros.
2.4.1.1 Os chamados indicadores quantitativos permitem medir numericamente as alterações de uma dada situação
inicial, auxiliando na compreensão das mudanças ocorridas. Exemplo: tempo médio de tramitação de processo.
2.4.1.2 Os indicadores do tipo qualitativo informam sobre as alterações ocorridas em termos de
qualidade. Exemplo: grau de satisfação do usuário.
I - accountability: conjunto de procedimentos adotados pelas organizações públicas e pelos indivíduos que as
integram que evidenciam sua responsabilidade por decisões tomadas e ações implementadas, incluindo a
salvaguarda de recursos públicos, a imparcialidade e o desempenho das organizações;
II - auditoria interna: atividade independente e objetiva de avaliação e de consultoria, desenhada para adicionar
valor e melhorar as operações de uma organização. Ela auxilia a organização a realizar seus objetivos, a partir da
aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de
gerenciamento de riscos, de controles internos, de integridade e de governança. As auditorias internas no âmbito da
Administração Pública se constituem na terceira linha ou camada de defesa das organizações, uma vez que são
responsáveis por proceder à avaliação da operacionalização dos controles internos da gestão (primeira linha ou
camada de defesa, executada por todos os níveis de gestão dentro da organização) e da supervisão dos controles
internos (segunda linha ou camada de defesa, executada por instâncias específicas, como comitês de risco e
controles internos);
III - governança: combinação de processos e estruturas implantadas pela Alta Administração para informar,
dirigir, administrar e monitorar as atividades da organização, com o intuito de alcançar seus objetivos;
IV - governança no setor público: compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle
postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas
públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade;
V - gerenciamento de riscos: processo para identificar, avaliar, administrar e controlar potenciais eventos ou
situações, para fornecer razoável certeza quanto ao alcance dos objetivos da organização;
VI - evento: ocorrência ou alteração em um conjunto específico de circunstâncias capaz de causar impacto na
implementação da estratégia ou na realização de objetivos;
Nota 1: um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas;
Nota 2: um evento pode consistir em alguma coisa não acontecer;
Nota 3: um evento pode, algumas vezes, ser referido como um "incidente" ou um
"acidente".
VII - incerteza: incapacidade de saber, com antecedência, a real probabilidade ou impacto de eventos futuros;
VIII - risco: possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto no cumprimento dos
objetivos. O risco é medido em termos de impacto e de probabilidade. O risco é o efeito da incerteza sobre os
objetivos. Um efeito é um desvio em relação ao esperado, podendo ser positivo (oportunidade) ou negativo
(ameaça);
Nota 1: oportunidades são características externas não controláveis com potencial para melhorar o desempenho;
Nota 2: ameaças são características externas não controláveis que podem comprometer o desempenho.
IX - causas de risco ou fatores de risco: são as condições que podem dar origem à possibilidade de um evento
acontecer. Podem ter origem no ambiente interno ou externo. Relacionam as fontes de risco e suas vulnerabilidades.
Exemplos: processos mal concebidos ou sistemas informatizados obsoletos;
Nota 1: fontes de risco são os elementos que, individualmente ou combinados, têm o potencial intrínseco para dar
origem ao risco, podendo ser tangíveis ou intangíveis;
Nota 2: vulnerabilidades são inexistências, inadequações ou deficiências em uma fonte de
risco.
X - consequências do risco: é o resultado de um evento sobre os objetivos;
XI - risco inerente: risco a que uma organização está exposta sem considerar quaisquer ações gerenciais que possam
reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto;
A filosofia de gestão de riscos do Exército é representada pelo conjunto de convicções e atitudes compartilhadas que
caracterizam a forma pela qual a Instituição considera o risco em tudo aquilo que faz, do desenvolvimento e da
implementação de estratégias às suas atividades do dia-a-dia. Sua filosofia de gestão de riscos reflete em seus
valores, influencia a sua cultura e seu estilo operacional, bem como afeta a forma com que os componentes de
gestão de riscos são aplicados, inclusive como os riscos são identificados, os tipos de riscos que são aceitáveis e a
forma pela qual são administrados.
- Identificar os componentes da gestão de riscos no EB. (FACTUAL)
Art. 12. O contexto interno é o ambiente interno no qual a organização busca atingir seus
objetivos.
A. NORMAS DE EMPAIOLAMENTO
UD XX – Cibernética
a Fundamentos e Princípios da Cibernética
- Distinguir de maneira objetiva, à luz do EB70-MC-10.232, os conceitos básicos de Cibernética.
(CONCEITUAL)
2.3 CONCEITOS BÁSICOS
2.3.1 AMEAÇA CIBERNÉTICA – causa potencial de um incidente indesejado,
que pode resultar em dano ao espaço cibernético de interesse.
2.3.2 ARTEFATO CIBERNÉTICO – equipamento ou sistema empregado no
espaço cibernético para execução de ações de proteção, exploração e ataque cibernéticos.
2.3.3 ATIVOS DE INFORMAÇÃO – meios de armazenamento, transmissão
e processamento de dados e informação, os equipamentos necessários a isso (computadores, equipamentos de
comunicações e de interconexão), os
sistemas utilizados para tal, os sistemas de informação de um modo geral, bem como os locais onde se encontram
esses meios e as pessoas que a eles têm acesso.
2.3.4 CIBERNÉTICA – termo que se refere à comunicação e controle, atualmente
relacionado ao uso de computadores, sistemas computacionais, redes de computadores e de comunicações e sua
interação.
2.3.5 DEFESA CIBERNÉTICA – conjunto de ações ofensivas, defensivas e
exploratórias, realizadas no espaço cibernético, no contexto de um planejamento nacional de nível estratégico,
coordenado e integrado pelo MD, com as finalidades de proteger os sistemas de informação (Sist Info) de interesse
da defesa nacional, obter dados para a produção de conhecimento de inteligência e comprometer os sistemas de
informação do oponente.
2.3.6 ESPAÇO CIBERNÉTICO – espaço virtual composto por dispositivos
computacionais conectados em redes ou não, onde as informações digitais transitam e são processadas e/ou
armazenadas.
2.3.7 FONTE CIBERNÉTICA – recurso que possibilita a obtenção de dados no
espaço cibernético, utilizando-se ações de busca ou coleta, normalmente realizadas com auxílio de ferramentas
computacionais. A fonte cibernética poderá ser integrada a outras fontes (humanas, imagens e sinais) para produção
de conhecimento de inteligência.
2.3.8 GUERRA CIBERNÉTICA – corresponde ao uso ofensivo e defensivo de
informação e sistemas de informação para negar, explorar, corromper, degradar ou destruir capacidades de C2 do
adversário, no contexto de um planejamento militar de nível operacional ou tático ou de uma operação militar.
Compreende ações que envolvem as ferramentas de TIC para desestabilizar ou tirar proveito dos sistemas de
informação do oponente e defender os próprios Sist Info. Abrange, essencialmente, as ações cibernéticas. A
oportunidade para o emprego dessas ações ou a sua efetiva utilização será proporcional à dependência do oponente
em relação às TIC.
2.3.9 INFRAESTRUTURA CRÍTICA DA INFORMAÇÃO – subconjunto dos ativos
de informação que afeta diretamente a consecução e a continuidade da missão do estado e a segurança da sociedade.
2.3.10 PODER CIBERNÉTICO – capacidade de utilizar o espaço cibernético para
criar vantagens e eventos de influência neste e nos outros domínios operacionais e em instrumentos de poder.
2.3.11 RESILIÊNCIA CIBERNÉTICA – capacidade de manter as infraestruturas
críticas da informação operando sob condições de ataque cibernético ou de restabelecê-las após uma ação adversa.
2.3.12 RISCO CIBERNÉTICO – probabilidade de ocorrência de um incidente
cibernético associado à magnitude do dano por ele provocado.
2.3.13 SEGURANÇA CIBERNÉTICA – arte de assegurar a existência e a
continuidade da sociedade da informação de uma nação, garantindo e protegendo, no espaço cibernético, seus ativos
de informação e suas infraestruturas críticas.
2.3.14 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES (SIC) – ações
que objetivam viabilizar e assegurar a disponibilidade, a integridade, a confidencialidade e a autenticidade de dados
e informações.
2.3.14.1 Disponibilidade – propriedade segundo a qual a informação deve ser
acessível e utilizável sob demanda por uma pessoa física ou por determinado sistema, órgão ou entidade.
2.3.14.2 Integridade – propriedade segundo a qual a informação não deve ser
modificada ou destruída de maneira não autorizada ou acidental.
2.3.14.3 Confidencialidade – propriedade segundo a qual a informação não
deve estar disponível ou ser revelada a pessoa física, sistema, órgão ou entidade não autorizado ou não credenciado.
2.3.14.4 Autenticidade – propriedade segundo a qual a informação foi produzida,
expedida, modificada ou destruída por uma determinada pessoa física ou por um determinado sistema, órgão ou
entidade.
2.3.15 SETOR CIBERNÉTICO – um dos três setores de importância estratégica
para a defesa nacional, de acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, abrangendo as pessoas, instalações,
infraestruturas e recursos tecnológicos, de nível estratégico, necessários para que as FA possam atuar em rede com
segurança, tais como o Sistema Militar de Comando e Controle (SISMC2), sistemas de armas/vigilância e sistemas
administrativos que possam afetar as atividades operacionais.
2.4.2.1 Princípio do Efeito – as ações cibernéticas devem produzir efeitos que se traduzam em vantagem estratégica,
operacional ou tática que afetem o mundo real, mesmo que esses efeitos não sejam cinéticos.