Manual de Auditoria Financeira
Manual de Auditoria Financeira
Manual de Auditoria Financeira
CONTABILIDADE E AUDITORIA
4º Ano
DISCIPLINA: AUDITORIA FINANCEIRA
Código: ISCED41-CONTCFE013
Total Horas/1o Semestre: 115
Créditos (SNATCA): 5
Número de Temas: 7
Revisão Científica
Linguística 2018
Ano de Publicação ISCED– BEIRA
Local de Publicação
ii
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
ÍNDICE
iii
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira 4.1. Introducao a papeis do trabalho ......................................................................... 53
4.1.1. Objectivo de papeis dotrabalho ...................................................................... 53
4.1.2. O que devem conter os papeis de trabalho ..................................................... 53
4.2. Provas de Auditoria............................................................................................54
4.3. Juizo profissional e espirito critico .................................................................... 55
4.3.1. Provas de Auditoia suficientes ........................................................................ 56
4.3.2. Provas deAuditoria pertinentes ....................................................................... 56
4.3.3. Provas de Auditoria fiaveis ............................................................................. 56
4.4. Fontes deprova ................................................................................................... 57
4.5. Natureza da prova .............................................................................................. 57
4.5.1. Confiabilidade daprova ................................................................................... 58
4.5.2. Documentacao das provas...............................................................................58
Sumario
Questionariode auto-avaliacao
iv
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
TEMA VII: RELATÓRIOS DE AUDITORIA FINANCEIRA E PERICIA
7.1. Introducao a relatorio de Auditoria .................................................................... 92
7.1.1. Relatorio de auditoria financeira - sem ressalva ............................................ 92
7.1.2. Relatorio de Auditoria financeira - com ressalva ...........................................94
7.1.3. Relatorio de Auditoria financeira com parecer adverso.................................96
7.1.4.Relatorio de Auditoria financeira com abstencao de parecer ........................ 98
7.2. Normas de Auditoria das demostracoes finaceiras ......................................... 100
7.2.1. Relatorio de Auditoria com modificacoes ................................................... 102
7.2.2. Relatorio de Auditoria sem modificacoes .................................................... 105
7.2.3. Relatorio de Auditoria com paragrafo de enfase e outros assuntos ............. 106
Sumario
Questionario de auto-avaliacao
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
v
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
1
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em 07 temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e
actividades práticas algumas incluindo estudo de caso.
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si,
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de
dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta
uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo para você
explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro
de recursos mais material de estudosrelacionado com o seu curso
como: Livros e/ou módulos, CD, CD- ROOM, DVD. Para além deste
material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter
acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as
possibilidades dos seus estudos.
2
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza didáctico-
Pedagógica, etc, sobre como deveriam ser ou estar apresentadas.
Pode ser que graças as suas observações que, em gozo de
confiança, classificamo-las de úteis, o próximo módulo venha a ser
melhorado.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes
partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança
de actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a aprender.
Aprender aprende-se.
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para
facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará
empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados
apenas se conseguem com estratégias eficientes e eficazes. Por isso é
importante saber como, onde e quando estudar. Apresentamos
algumas sugestões com as quais esperamos que caro estudante possa
rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, procedendo como se
segue:
1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de
leitura.
2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).
3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação
crítica dos conteúdos (ESTUDAR).
4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua
aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão.
5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou
as de estudo de caso se existirem.
IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,
respectivamente como, onde e quando estudar, como foi referido
no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor ànoite/de
manhã/de tarde/fins de semana/ao longo da semana? Estudo melhor
com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento!? Preciso de
intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto
da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que
já domina bem o anterior.
3
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e
estudar, que saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é juntar
o útil ao agradável: Saber com profundidade todos conteúdos de cada
tema, no módulo.
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por
tempo superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora
intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso (chama-
se descanso à mudança de actividades). Ou seja que durante o
intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das
actividades obrigatórias.
Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual
obrigatório, pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento
da aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume
de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando
interferência entre os conhecimentos, perde sequência lógica, por
fim ao perceber que estuda tanto mas não aprende, cai em
insegurança, depressão e desespero, por se achar injustamente
incapaz!
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma
avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda
sistematicamente), não estudar apenas para responder a questões de
alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo, estude
pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que
está a se formar.
Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que
matérias deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que
resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo quanto
tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades.
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será
uma necessidade para o estudo das diversas matérias que
compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar
a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as
partes que está a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos,
vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a
margem para colocar comentários seus relacionados com o que
está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir
à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura;
Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo significado
não conhece ou não lhe é familiar;
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página trocada ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
4
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante
– CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do
seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED
indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida
em que permite lhe situar, em termos do grau de aprendizagem
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade
temática, no módulo.
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
5
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria
Financeira
científica e o respeito pelos direitos autorais devem caracterizar a
realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED).
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma
avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta de forma detalhada do regulamento
de avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e
decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no
mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 3 (trés)
avaliações e 1 (um) exame.
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a identificação das referências bibliográficas
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de
Avaliação
6
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
1. Introdução
7
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
1.2. Objetivo e Alcance da Auditoria Interna
8
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
responsabilidades que lhes foram designadas.
1.4. Independência
Independência é condição essencial para se obter resultados
positivos nos trabalhos desenvolvidos pela Auditoria Interna.
11
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
os membros da equipe já existente, por outro lado, este
processo não pode ser infinito e eterno.
12
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
13
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
a) Seleção
Muitos gerentes de Auditoria realizam as suas contratações,
baseados exclusivamente numa entrevista pessoal com o
candidato, evitando a aplicação de testes mais elaborados,
14
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
por julgá-los inúteis. Assim, estes Gerentes, confiando
amplamente na sua capacidade de avaliação subjetiva,
conduzem todo o processo de seleção e comparação dos
vários candidatos, numa base empírica e sem maiores
anotações ou cuidados. Não é raro que estes Gerentes sejam
bem sucedidos nestas maneiras de agir, mas sabemos que o
sucesso, no caso, é fruto maior mais de longa experiência do
gerente do que da virtude do método em si.
b) Avaliação de Perfil
O método que julgamos aplicável consiste em avaliar tanto o
perfil psicológico do candidato, quanto seus conhecimentos
técnicos, mediante a aplicação de testes e entrevistas, abaixo
comentados.
O Departamento de Recursos Humanos da Empresa pode
prestar valiosa ajuda pelo que se recomenda discutir com o
mesmo, em detalhes, o perfil do profissional desejado.
• Contabilidade e Finanças
• Auditoria
• Ciências do Comportamento
• Comunicações
• Sistemas Eletrônicos de Processamento de Dados
• Economia
• Aspectos Legais dos Negócios
• O Processo Administrativo e as Atividades Gerenciais
• Métodos Quantitativos
• Sistemas e Métodos
C) Entrevistas
Em seguimento aos testes, o Gerente de Auditoria, submeterá
o candidato à entrevista pessoal.
Cremos que, de fato, as entrevistas podem revelar aspectos
muito importantes da pessoa do candidato, desde que, é
claro, saibamos dirigir bem as perguntas e extrapolar
convenientemente as respostas. Assim, é recomendável a
17
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
elaboração previa de uma lista de perguntas a serem feitas,
em torno, por exemplo, dos seguintes assuntos:
1) Curiosidade
2) Atitude Crítica
3) Atenção (no sentido de considerar todas as possíveis fontes
de informação e todas as inter-relações)
4) Persistência
5) Energia
6) Autoconfiança
7) Coragem
8) Habilidade para julgar corretamente
9) Integridade (qualidades que fazem os outros confiarem nas
informações e conclusões do Auditor)
1) Honestidade e integridade
2) Dedicação aos interesses da companhia
3) Humildade razoável
4) Porte profissional
5) Empatia
6) Conduta consistente à imagem
Dum modo geral, para exercer a carreira de auditor são necessários alguns atributos ou
características, a saber:
▪ Estabilidade emocional e espiritual.
▪ Humildade.
19
▪ O auditor deve investigar se há falhas e erros nos
procedimentos e não focar nas pessoas.
▪ O auditor deve buscar evidências em seu trabalho
(investigar) e não achar culpados.
▪ Objetividade – manter uma visão independente dos erros,
evitando formular juízos ou cair em omissões que possam
alterar de alguma maneira os resultados.
▪ Saber escutar – procedimentos incorretos são constatados
simplesmente pelo fato de escutar os auditados.
▪ Criatividade - ser inovador nos desenvolvimentos dos
trabalhos.
▪ Respeito pelas idéias dos demais (principalmente dos
auditados), jamais impor o seu ponto de vista. Depois de
escutar fazer as seguintes perguntas : a) Talvez dessa forma
não seria melhor? b) Que tal fazer desse modo? c) Qual a
sua opinião sobre isso?
▪ Não ser o dono da verdade – discutir com o cliente, saber
o que ele pensa sobre o assunto, havendo negativa, fazer
ponderações.
▪ Mente analítica – para detectar distorções.
20
▪ Independência - não participar de atos sociais junto ao
cliente, manter uma relação discreta, para que os trabalhos
de auditoria não sejam prejudicados.
▪ Integridade – preservar seus valores em relação às
pressões.
▪ Confidencialidade – conservar em segredo as informações
e não utilizá-las em benefício próprio.
▪ Sentido institucional – respeitar e obedecer às normas da
instituição pela qual trabalha.
Sumario
No entanto, Ser auditor, antes de tudo, é uma profissão de
amor, pois ao contribuir com a prevenção de erros, falhas e
incorreções torna a empresa mais segura e sólida, preservando
sua continuidade, assim salvaguardando empregos e o
equilíbrio social onde está instalada. Mesmoque as pessoas
não gostem de serem auditadas, a auditoria aponta para as
correções, soluções e recomendações que trarão segurança ao
próprio auditado.
Questoes de auto-avaliacao
21
2. Qual a necessidade de seguir as recomendacoes deixadas pela auditoria?
3. Diferencia Auditoria do Compliance.
4. Mencione as princiapis caracteristicas de um Auditor.
22
No final deste tema, o estudante deve ser capaz de dominar os seguintes
pontos:
2.1. Introdução
24
g) instalações dos escritórios.
Programas de
Conjunto de Procedimento Declaração de
potenciais tarefas de trabalho anuais das
Câmaras de contraditório com a fiabilidade
auditoria entidade auditada
Auditoria
Planeamento Exame
Decidir quem, quando, como, onde, o quê e porquê; Preparar, comunicar e analisar as informações,
conceber os procedimentos de auditoria recolher e avaliar as provas
Entidade auditada
25
controle interno de qualidade, que garantam a qualidade dos serviços
executados.
26
d) avaliar se os trabalhos foram, adequadamente,
documentados e os objetivos dos procedimentos técnicos
alcançados;
27
b) grau de independência existente;
28
Devem ser estabelecidas as qualificações e as diretrizes para avaliar
os selecionados para contratação, estabelecendo, no mínimo:
a) habilitação legal para o exercício profissional;
29
com as normas de auditoria independente de Demonstrações Contábeis.
Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve indicar mais de
um responsável técnico quando da aceitação ou da retenção dos mesmos,
da revisão do planejamento, da discussão dos assuntos críticos durante a
fase de execução dos trabalhos e quando do seu encerramento, em especial
relativos ao relatório. No caso de ser um único profissional prestador dos
serviços de auditoria independente, estes procedimentos devem ser
executados com a participação de outro profissional habilitado.
O auditor deve avaliar cada novo cliente em potencial, bem como rever suas
avaliações a cada recontratação e, ainda, avaliar quando há algumfato
ou evento relevante que provoque modificações no serviço a ser prestado,
ou no relacionamento profissional entre o auditor e seu cliente.
30
O auditor deve ter política definida de rotação de responsáveis técnicos, de
forma a evitar, mesmo que aparentemente, afetar a independência,
devendo atender à NBC P 1.2 - Independência.
31
h) a necessidade de a entidade auditada também ter de elaborar
suas Demonstrações Contábeis com base em normas técnicas
internacionais;
Resumo
32
Questoes de auto-avaliacao
33
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Introdução
34
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
35
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Diagrama : Testes dos controlos
- Ambiente de controlo
Obter conhecimento da estrutura
- Sistema de informação
de controlo
- Operações e registos
1.
Obter
conhecimento
- Lista de controlo
- Questionário
Documentar o conhecimento
- Fluxograma
- Texto explicativo
- Identificar os controlos
Avaliação inicial do risco de
pertinentes
controlo
- Avaliar as insuficiências
2. Avaliação
inicial e resposta
Definir o nível do risco de
ao risco de
controlo
controlo Procedimentos de auditoria:
- natureza
- calendário
- âmbito
Resposta ao risco de controlo
3. Avaliação
final com base Natureza:
nos testes dos - entrevista
Realizar testes dos controlos - observação
controlos
- inspeção
- repetição
Aumentar
Calendário
Âmbito
Avaliar se as provas são
suficientes e reavaliar o risco de
controlo interno
37
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
autorização, os controlos operacionais, os controlos físicos, etc. Estes
podem ser manuais, semiautomatizados ou totalmente automatizados.
Deve confiar-se no controlo de nível mais elevado possível. Os testes
dos controlos podem ser divididos em três categorias principais.
38
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
substancialmente diferentes em vários momentos ao longo do período
auditado, o auditor deve ter em conta cada um deles separadamente
Provas a obter
Testes dos controlos
realizados:
Num determinado O auditor apenas obtém provas de auditoria de que os controlos funcionaram
momento eficazmente nesse momento.
Ao longo do período O auditor obtém provas de auditoria de que o controlo funcionou eficazmente
em momentos pertinentes.
Durante um período Devem obter-se provas de auditoria adicionais para o restante período sobre a
intercalar
natureza e a extensão de quaisquer alterações significativas no controlo
interno, por exemplo alterações a nível da informática ou dos processos.
Em auditorias anteriores
O auditor deve obter provas de auditoria para saber se ocorreram alterações
nesses controlos específicos após uma auditoria anterior, através da entrevista
e em conjunto com a observação ou a Inspeção.
Em auditorias anteriores O auditor não se pode basear em provas obtidas em auditorias anteriores para
- controlos de riscos os controlos que reduzem um risco significativo: esses controlos devem ser
significativos testados durante o período em curso.
Numa auditoria anterior, O auditor deve testar a eficácia operacional desses controlos pelo menos em
se os controlos não uma de cada três auditorias, mas deve evitar testar todos os controlos num
mudaram desde a última determinado período de auditoria sem os testar nos outros períodos.
vez em que foram
testados
39
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
COMPONENTE
OBJETIVOS
DE CONTROLO
40
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
3.1.4. Limitações dos controlos internos
Operações não
Insuficiências correntes
dos sistemas
informáticos Alterações no
pessoal-chave
Documentos Eficácia do
assinados sem controlo interno Alterações no
verificação tratamento das
operações
A gestão omite os
controlos Conluio
41
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
• a materialidade;
• a dimensão da entidade;
42
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
• a natureza e a complexidade dos sistemas que fazem parte do
controlo interno da entidade, incluindo a utilização de organizações
de serviço;
determinar se, e de que forma, um controlo específico,
individualmente ou combinado com outros, evita, ou deteta e
corrige, distorções materiais.
O risco de controlo pode ser avaliado pelo auditor como sendo baixo,
médio ou elevado, como indica o seguinte quadro
Situação do
Risco de
controlo Descrição
controlo
interno
Quando existem informações
provenientes de auditorias recentes no
Excelente Baixo
mesmo domínio que
indiquem que o controlo interno é
43
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
44
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
3.2.4. Identificação do risco de deteção
Por exemplo:
Modelo de garantia
45
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Definições:
46
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Testes substantivos mínimos: são realizados testes dos controlos,
mais um número limitado de testes substantivos. Alguns testes
substantivos devem sempre ser realizados devido i) ao risco de
conluio, de a gestão omitir os controlos, etc., e ii) ao facto de as
ISA/ISSAI declararem que todas as contas significativas devem ser
testadas. Convém salientar que, caso se pretenda obter confiança
a partir dos controlos, estes devem ser testados.
Testes substantivos normais: são realizados testes dos controlos, bem
como um número relativamente elevado de testes substantivos, uma
vez que o nível de confiança exigido se obtém principalmente a partir
dos testes substantivos.
47
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Em primeiro lugar, o auditor deve se preocupar com erros que,
individualmente ou cumulativamente, possam levar a uma
interpretação errônea de um fato, por parte de quem os está
analisando. Portanto, o valor desses erros teria de ser significativo
em relação às operações.
48
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
O objetivo do teste de observância é proporcionar razoável
segurança de que os procedimentos de controle interno estão sendo
executados na forma determinada pela organização. Esta observação
é essencial para o auditor, uma vez que é através dos testes de
observância que ele pode vir a depositar maior ou menor confiança
no sistema de controles internos aplicados.
Este tipo de teste é empregado pelo auditor quando ele deseja obter
provas suficientes e convincentes sobre as transações, que lhe
proporcionem fundamentação para a sua opinião a cerca de
determinados factos.
• Revisão integral;
• Revisão analítica.
50
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Equivale a uma perícia quanto a sua abrangência, e é praticamente
impossível ser aplicada por auditores externos, e raramente é
aplicada por auditores internos.
53
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Sumario
São através dos resultados dos testes de auditoria é que haverá uma
maior ou menor segurança na opinião expressa no parecer, motivo
pelos quais estes conceitos e aplicações práticas são de extrema
importância tanto para os profissionais já experientes, como para os
iniciantes.
Questoes de auto-avaliacao
54
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
6. Que e a relacao entre a revisao analitica e revisao integral?
4.1. Introdução
55
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Os papéis de Trabalho devem ser preparados de modo que
apresentem os detalhes importantes. Uma auditoria envolve tantos
detalhes, que itens importantes podem passar despercebidos, como
resultados da elaboração imperfeita dos papéis. Por isso, os Papéis
de Trabalho devem ser completos quanto a:
Elevado
São necessárias
mais provas
Riscos inerente
ou de controlo
São necessárias
menos provas
57
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
quando os riscos inerente e de controlo são elevados, os níveis
aceitáveis de risco de deteção necessitam de ser não elevados para
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo. Por
outro lado, quando os riscos inerente e de controlo são não elevados,
o auditor pode aceitar um risco de deteção mais elevado e, mesmo
assim, reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo.
FÍSICAS
Inspeção ou observação direta de pessoas, bens ou Embora sejam geralmente as provas mais persuasivas, o auditor
acontecimentos. deve ter consciência de que a sua presença pode distorcer a
realidade.
DOCUMENTAIS
59
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Exame de documentos e registos contabilísticos, de As informações úteis podem nem sempre estar documentadas,
manuais e de tomadas de posição da gestão sendo necessário recorrer a outros métodos.
ORAIS
Inquéritos ou entrevistas ao pessoal da entidade auditada O auditor só muito raramente considera fiáveis as informações
ou a terceiros, documentados ou corroborados sempre obtidas nas entrevistas só por si. (A fiabilidade das provas de
que possível. auditoria é maior se estas forem obtidas diretamente pelo
auditor, e não por forma indireta ou por dedução, e se forem
recebidas sob forma documental e não apenas verbal)
ANALÍTICAS
Análise através do raciocínio, reclassificação, cálculo e O auditor obtem estas provas exercendo o seu juízo profissional
comparação. para avaliar as provas físicas, documentais e orais.
Sumario
No entanto, as informações que não forem pertinentes para os
trabalhos realizados ou as conclusões alcançadas não devem
ser incluídas.
60
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Introdução
A natureza diversificada de uma auditoria de resultados dá
uma ênfase particular à necessidade de um bom
planeamento. Este ajuda a determinar se a auditoria se
justifica e é realizável, estabelece objetivos claros e razoáveis,
define um método de auditoria sólido e realista e prevê os
recursos necessários. Se a auditoria não for bem planeada há
o risco de os trabalhos de auditoria não serem eficientes ou
eficazes
instruções sobre a
62
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
63
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
5.1. Finalidade do planeamento da auditoria
Estas propostas contêm as informações relevantes necessárias para
decidir se a auditoria deve ou não ser incluída no programa de trabalho
anual. Os trabalhos preliminares desenvolvem e aumentam essas
informações, podendo levar a uma reapreciação da oportunidade de
efetuar a auditoria, já prevista no programa de trabalho anual.
64
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
principais atividades pelo menos uma vez por ano, elaborar planos de
ação apropriados para lhes dar resposta e designar o pessoal
responsável pela execução desses planos.
65
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Tribunal, pelo Serviço de Auditoria Interna da Comissão (SAI) ou pelas
Estruturas de Auditoria Interna (EAI) das DG. É igualmente necessário
ter em consideração todos os relatórios de avaliação.
66
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
apresentação dos relatórios deve ser programada de forma a
contribuir para essas alterações e ter em conta as agendas do
Parlamento Europeu e do Conselho.
A equipa de auditoria deve igualmente refletir sobre a
disponibilidade de auditores competentes e com experiência para
efetuarem a auditoria proposta.
67
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
– Omitir a eliminação de procedimentos desnecessários de auditoria
em função dos objetivos globais.
Sumario
No entanto, É necessário igualmente ter em consideração o possível
impacto do relatório em futuras alterações da legislação. Sempre que
possível, a apresentação dos relatórios deve ser programada de
forma a contribuir para essas alterações e ter em conta as agendas
do Parlamento Europeu e do Conselho.
Questoes de auto-avaliacao
III. Justifi que as razoes pela qual, durante a elaborancao do plano global de Auditoria, o auditor
coloca as questões seguintes:
• que problemas podem surgir?
• quais as probabilidades de surgirem?
• quais as suas consequências?
68
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
• qual a estratégia da entidade auditada para minimizar ou controlar
o risco?
Introdução
Uma descrição do domínio da auditoria, incluindo o quadro
regulamentar aplicável, quando for caso disso (as contas abrangidas
pela auditoria, os domínios de receitas ou despesas sujeitos a
auditoria, os montantes monetários em questão, as disposições de
gestão e de pagamento e a base jurídica), bem como as recentes
alterações e evoluções mais significativas que possam afectar a
auditoria;
• identificação da materialidade;
69
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
• o método de auditoria, incluindo os procedimentos de
auditoria a realizar a fim de obter as provas de auditoria necessárias.
Permite identificar o grau de confiança que se prevê depositar nos
sistemas de controlo e a extensão dos procedimentos substantivos;
Desenvolvimento
71
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Nota:
· As Contas são classificadas no Ativo segundo a liquidez e no Passivo
segundo a Exigibilidade.
· As contas em negrito serão as abordadas em nosso trabalho.
Uma vez que o caixa é considerado um bem que envolve grande risco
e relativamente difícil de ser controlado, os procedimentos de
auditoria a eles destinados tendem a ser mais extensos e mais
detalhados que as outras áreas. Como em todos os casos, a avaliação
que o auditor faz do controle interno contábil do cliente sob o caixa e
banco ira influenciar muito a extensão e a intensidade dos
procedimentos de auditoria a serem empregados.
Considere:
· Nome e endereço do banco na carta;
· Terminologia da carta;
· Data base da circularização;
· Se a carta foi assinada por funcionário credenciado;
· Se a frente do envelope inclui o nome e endereço correto do banco;
· Se o verso do envelope inclui o endereço da firma de auditoria
externa;
· Se o envelope foi devidamente selado.
73
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Considere:
· Obtenha ou prepare um papel de trabalho indicando o nome da
empresa, data do exame, título do papel de trabalho, nome do
banco, o último cheque emitido (data, número e valo) e os cheques
em branco (de “x” até “y”);
75
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
prima (conta devedora classificada no grupo de estoque do Ativo
Circulante) estão sub avaliadas.
Finalidade
· determinar sua existência e representatividade contra os devedores
duvidosos envolvidos;
· determinar se é de propriedade da companhia;
· determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade
geralmente aceitos, em bases uniformes;
· determinar a existência de restrições de uso, de vinculações em
garantia ou de contingências;
· determinar que está corretamente classificada nas demonstrações
financeiras e que as divulgações aplicáveis forem expostas por notas
explicativas.
76
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Procedimentos de auditoria
Os procedimentos de auditoria a serem utilizados para a obtenção
dos objetivos determinados são dependentes da avaliação do
controle interno e da materialidade envolvida.
Exame físico
· Contagem das duplicatas a receber
· Contagem dos títulos a receber
Confirmação
· Das duplicatas a receber
· Dos títulos a receber
· Dos adiantamentos concedidos
Documentos originais
· Exame documental das vendas realizadas;
· Exame documental dos recebimentos das contas a receber;
· Exame de atas de assembléias e de reuniões;
· Exame de contratos;
· Exame alternativo das respostas não obtidas.
Cálculos
· Soma das duplicatas a receber
· Cálculo dos juros a receber
· Soma dos adiantamentos concedidos
Escrituração
· Exame da conta de razão de duplicatas a receber;
· Exame da conta de razão de adiantamentos a empregados;
· Exame da conta de razão de títulos a rebecer;
· Exame da contabilização no período de competência.
Investigação
· Exame detalhado da documentação de vendas;
· Exame detalhado dos contratos de venda;
· Exame detalhado das aprovações de venda;
· Exame detalhado das aprovações e baixa de duplicatas incobráveis;
Inquérito
· Variação do saldo de contas a receber;
· Explicação para as duplicatas incobráveis ou em atraso.
77
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Registros auxiliares
· Exame do Razão analítico de contas a receber;
· Exame do diário auxiliar das contas a receber;
· Exame do registro de recebimento.
Correlação
· Relacionamento das contas a receber com as vendas;
· Relacionamento dos recebimentos com o disponível;
· Relacionamento das provisões constituídas para devedores
duvidosos com o resultado;
· Relacionamento dos juros a receber com o resultado.
Observação
· Classificação adequada das contas;
· Observação aos princípios de contabilidade;
· Observação do volume de contas a receber atrasadas.
Orientação
Procedimentos de Confirmacao
Realizacao
79
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
80
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
6.7. Duplicatas descontadas
Planeamento da Auditoria
Testes de Campo:
· Avaliação dos Controles Internos para definir qual a profundidade
dos testes;
81
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
· Conferência por amostragem de notas fiscais de vendas a clientes;
· Verificar a comprovação da saída da nota fiscal, através de seu
conhecimento de saída e/ou canhoto assinado;
· Somatório dos relatórios solicitados a empresa para verificar se os
cálculos estão corretos;
· Comparação dos saldos da Conta Duplicatas Descontadas da
empresa com a dos bancos;
· Comparação dos saldos em resposta à Circularização dos Clientes
com o saldo do razão da conta clientes da empresa;
· Verificar se há um acompanhamento contínuo do pagamento por
parte dos clientes no devido vencimento das duplicatas descontadas,
seja através de um mapa de acompanhamento ou através de extrato
bancário.
Estoque
82
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
perpétuos de estoques e finalmente ajustar esses registros e o razão
geral dos estoques, se houver divergências.
Importância:
83
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
deverá ser mais bem informado e melhor preparado para que o seu
serviço corra de forma satisfatória.
Procedimentos de auditoria:
Exame físico.
Confirmação.
Documentos originais.
Cálculos.
85
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Escrituração:
Pontos Fundamentais:
Pelo que se observa, quase tudo que nos cerca em uma indústria ou
armazém é "Estoque". Pela sua natureza, os estoques são alvo das
mais variadas formas de malbarato, desvio e deterioração.
Características:
86
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Pesquisa - no ato da aquisição é necessário ter-se à certeza de que
somente é adquirido o material que realmente é o melhor obtenível
para o fim a que se destina;
87
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
consumidos primeiramente. Mercadorias imprestáveis devem ser
segregadas de mercadorias novas;
Alicerces:
As peças fundamentais para os alicerces são as seguintes:
Movimento de estoques:
89
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Exame das rotinas internas do armazém e das suas conexões com as
demais.
Medidas Preliminares
Sumario
92
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Análise da rotação de estoques e média de permanência
apresentada;
Questoes de auto-avaliacao
93
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
8. Investigam-se, aprovam-se e relatam-se as eventuais discrepâncias
apuradas no item sete?
94
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Introdução
Parecer adverso; e
95
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Detalhes
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Entidade ABC, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as
respectivas contas, elementos e ou quadros isolados das demonstrações
financeiras para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade daAdministracao
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
96
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Detalhes
Responsabilidade da Administracao
97
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
98
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
[Números dos registros profissionais e matrícula no TCE-MG dos servidores
técnicos que assinam o relatório]
Detalhes
Responsabilidade da Administracao
99
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
100
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Detalhes
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Entidade ABC, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as
respectivas contas, elementos e ou quadros isolados das demonstrações
financeiras para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administracao
101
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Deste modo, Hoog e Carlin (2012, p. 88) destacam que “em 2009, foram
aprovadas as novas normas de auditoria editadas pelo CFC, visando a
padronização com as normas internacionais, editadas pela Federação
Internacional de Contadores – IFAC (International Federation of
Accounting)”. As normas de auditoria são regras estabelecidas pelos órgãos
da profissão contábil, com o objetivo de regulamentar o exercício da função
do auditor, estabelecendo orientação e diretrizes a serem seguidas pelo
profissional no exercício de suas atividades.
103
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Normas Alcance
Trata das responsabilidades gerais do auditor
independente na condução de uma auditoria de
demonstrações contábeis em conformidade com NBC
Objetivos gerais do
TAs. Especificamente, ela expõe os objetivos gerais do
auditor
auditor independente e explica a natureza e o alcance de
independente e
NBC TA uma auditoria desenhada para possibilitar ao auditor
condução da
200 independente o cumprimento desses objetivos. Ela
auditoria em
também explica o alcance, autoridade e estrutura das
conformidade com
NBC TAs e inclui requisitos estabelecendo as
normas de auditoria
responsabilidades gerais do auditor independente
aplicáveis em todas as auditorias, inclusive a obrigação de
atender todas as NBC TAs.
Responsabilidade do Trata da responsabilidade do auditor no que se refere à
NBC TA auditor em relação à fraude na auditoria de demonstrações contábeis.
240 fraude, no contexto Especificamente, detalha a forma como a NBC TA 315
da (Identificação e avaliação dos riscos de
auditoria de distorção relevante por meio do entendimento da
demonstrações entidade e de seu ambiente) e a NBC TA 330 (Resposta
do auditor aos riscos avaliados) devem ser aplicadas em
relação aos riscos de distorção relevante decorrente de
fraude.
TA Trata da responsabilidade do auditor na identificação e
Identificação e
avaliação dos riscos de distorção relevante nas
NBC avaliação dos riscos
demonstrações contábeis por meio do entendimento da
315 de distorção
entidade e do seu ambiente, inclusive do controle
relevante
interno da entidade.
TA Formação da Trata da responsabilidade do auditor independente para
opinião e emissão formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis e
do relatório do trata da forma e do conteúdo do relatório emitido como
NBC
auditor resultado da auditoria de demonstrações contábeis.
700
independente sobre
as demonstrações
contábeis
TA Trata da responsabilidade do auditor de emitir um
relatório apropriado nas circunstâncias em que, ao
Modificações na
NBC formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis
opinião do auditor
705 de acordo com a NBC TA 700, o auditor conclui que é
independente
necessária uma modificação em sua opinião sobre as
demonstrações contábeis.
104
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Observa-se que um dos pontos de maior impacto nas alterações das normas
de auditoria independente na busca de harmonização das normas de
auditoria vigentes no Pais é a mudança não apenas do nome – de Parecer do
(s) Auditor (es) independente (s) para Relatório do (s) Auditor (es)
independente (s), mas seu conteúdo. (HOOG; CARLIN, 2012).
Embora, na maioria das vezes, as normas de auditoria sejam meros guias de
orientação geral, e não um manual analítico de procedimentos a serem
seguidos pelo auditor, elas fixam limites nítidos de responsabilidade, bem
como dão orientação útil quanto ao comportamento do auditor em relação
à capacidade profissional e aos aspectos técnicos requeridos para a
execução do trabalho.
Relatório de Auditoria
De acordo NBC TA 706 (2009) o parágrafo de ênfase, deve ser utilizado pelo
auditor independente, quando um assunto esteja apropriadamente
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com
o julgamento do auditor, é relevância, que é fundamental para o
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.
105
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
consecutivo, é importante colocar um parágrafo de ênfase sobre a
continuidade dessa entidade.
Relatório Descrição
O relatório sem ressalva é o denominado como limpo, ou
seja, sem exceção ou qualquer parágrafo adicional. indica
Limpo ou sem modificação que o auditor está convencido de que as demonstrações
contábeis foram elaboradas consoantes à legislação
especifica, em todos os aspectos relevantes.
É emitido quando o auditor obtém evidências apropriadas,
concluindo que há distorções, individualmente ou em
conjunto relevantes, mas não generalizadas. Ou quando
Com ressalva não obtém evidências apropriadas para suportar sua
opinião, mas conclui que seus efeitos de distorções não
detectadas, poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas.
É emitido pelo auditor para expressar adversidade de
opinião, tendo como base evidências de auditoria
Adverso
suficientes para que as distorções individuais ou em grupo
são relevantes e generalizada.
Quando o auditor não expressa sua opinião pois que não
conseguiu obter evidências suficientes para embasar sua
Com abstenção de opinião
opinião, e ele conclui que essas possíveis distorções
poderiam ser importantes e generalizadas.
O auditor inclui em seu relatório um parágrafo referente a
um assunto apropriadamente apresentado nas
Com parágrafo de ênfase
demonstrações contábeis, que conforme seu julgamento é
relevante para o entendimento dos seus usuários.
É incluso no relatório para referir-se há algum assunto não
Com parágrafo de outros
tratado anteriormente nas demonstrações financeiras, e
assuntos
que segundo o auditor é relevante para os usuários
106
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Conforme Longo (2011), sempre que o auditor verificar que deverá
modificar seu relatório, ele deverá informar primeiro a governança da
entidade, com antecedência, para que possam juntos discutir sobre o
assunto e dar a oportunidade à entidade de fornecer informações adicionais
que resolvam o problema, ou que a entidade tenha que concordar com a
modificação da opinião.
107
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Ainda é importante acrescentar que de acordo com as normas contábeis, o
relatório de auditoria não atesta os atos de gestão da organização.
Conforme a NBC TA 200 (2009), a opinião do auditor sem modificação,
portanto, não assegura, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou
eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade.
108
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Dessa forma, verifica-se que o relatório de auditoria com opinião modificada, tem
relevância no contexto decisório, especialmente no mercado de capitais. No item
4.2, apresentam-se os motivos que levaram os auditores independentes a emitir
opinião modificada no estado, de 2010 a 2013, referente às demonstrações
contábeis, publicadas no Jornal do Comércio.
109
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
No estudo de Mota, Tavares e Machado (2012), que analisaram 495 demonstrações
contábeis de companhias de capital aberto, no ano de 2010 verificou-se que 92,7%
dos relatórios apresentaram parágrafos de outros assuntos, ao passo que 70,1% dos
relatórios apresentaram parágrafos de ênfase.
A tabela apresenta os motivos que levaram os auditores independentes das
empresas gaúchas a emitirem parágrafos de ênfase.
Motivos ênfases % % % %
110
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
111
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
limitação de escopo (26%) quando para impossibilidade da formação de opinião
(53%), provavelmente porque foram utilizadas empresas de todas as formas
jurídicas, principalmente entidades do terceiro setor e sociedades anônimas de
capital fechado.
Sumario
Contudo, verificamos durante o decorrer deste tema que, para cada tipo de
auditoria/trabalho há um relatório com estrutura pré-definida, buscando
padronizar a apresentação e comunicação dos resultados de forma ágil dentro da
Organizacao.
112
UnISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Bibliografia
• CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2010.
• MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. São
Paulo: Atlas. 2009.
• PEREZ, José Hernandes. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos.
São Paulo: Atlas. 2010.
• ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; BARRETTO, Pedro Humberto Teixeira; ARRUDA, Daniel
Gomes. Auditoria contábil. São Paulo: Saraiva, 2007.
• CARLIN, Everson Luiz Breda; HOOG, Wilson Alberto Zappa. Manual de auditoria contábil
das sociedades empresárias. São Paulo: Juruá, 2007.
• HOOG, Wilson Alberto Zappa; CARLIN, Everson Luiz S. Breda. Manual de auditoria contábil
das sociedades empresariais. São Paulo: Juruá, 2007.
• PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos da auditoria: auditoria contábil, outras
aplicações de auditoria. São Paulo: Atlas, 2007.
• REIS, Arnaldo. Demonstrações contábeis: estrutura e análise. São Paulo: Saraiva. 2009.
• SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações
contábeis. São Paulo: Atlas. 2010.
• YOSHITAKE, Mariano. Auditoria contábil. São Paulo: Juruá. 2009.
113