Abnt 14120-2023
Abnt 14120-2023
Abnt 14120-2023
BRASILEIRA ISO
14120
Primeira edição
31.10.2023
Número de referência
ABNT NBR ISO 14120:2023
41 páginas
© ISO 2015
Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
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Sumário Página
Prefácio Nacional..............................................................................................................................viii
Introdução............................................................................................................................................ix
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Apreciação de riscos..........................................................................................................9
5 Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções.........................................9
5.1 Aspectos da máquina........................................................................................................9
5.1.1 Generalidades......................................................................................................................9
5.1.2 Acesso a zonas perigosas.................................................................................................9
5.1.3 Contenção de peças ejetadas e outros impactos..........................................................10
5.1.4 Contenção de substâncias perigosas.............................................................................10
5.1.5 Ruído..................................................................................................................................10
5.1.6 Radiação............................................................................................................................10
5.1.7 Atmosfera potencialmente explosiva.............................................................................. 11
5.2 Aspectos humanos........................................................................................................... 11
5.2.1 Generalidades.................................................................................................................... 11
5.2.2 Distâncias de segurança.................................................................................................. 11
5.2.3 Controle do acesso à zona de perigo.............................................................................. 11
5.2.4 Visualização....................................................................................................................... 11
5.2.5 Aspectos ergonômicos..................................................................................................... 11
5.2.6 Uso devido.........................................................................................................................12
5.3 Aspectos de projeto e construção da proteção.............................................................12
5.3.1 Generalidades....................................................................................................................12
5.3.2 Pontos de esmagamento ou aprisionamento.................................................................13
5.3.3 Durabilidade.......................................................................................................................13
5.3.4 Higiene...............................................................................................................................13
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5.3.5 Limpeza..............................................................................................................................13
5.3.6 Exclusão de contaminantes.............................................................................................13
5.3.7 Bordas afiadas etc............................................................................................................13
5.3.8 Integridade das junções...................................................................................................13
5.3.9 Remoção de proteções fixas............................................................................................13
5.3.10 Montagem de proteções fixas removíveis......................................................................14
5.3.11 Proteções ajustáveis.........................................................................................................14
5.3.12 Proteções móveis..............................................................................................................14
5.3.13 Posição fechada das proteções móveis.........................................................................14
5.3.14 Proteções com intertravamento e comando de partida (proteção de controle).........15
5.4 Materiais, rigidez e requisitos de impacto......................................................................15
5.4.1 Geral...................................................................................................................................15
5.4.2 Resistência ao impacto e ejeção.....................................................................................15
5.4.3 Rigidez................................................................................................................................15
duro....................................................................................................................................37
C.2.6 Resultados e relatório de ensaios...................................................................................38
C.2.6.1 Resultados.........................................................................................................................38
C.2.6.2 Relatório de ensaio...........................................................................................................38
Anexo D (informativo)Relação entre as Normas Internacionais referenciadas na Seção 2
e as Normas Europeias correspondentes......................................................................40
Bibliografia..........................................................................................................................................41
Figuras
Figura 1 – Exemplo de proteção de enclausuramento que previne totalmente o acesso
à caixa de transmissão da máquina..................................................................................3
Figura 2 – Exemplo de proteção distante..........................................................................................4
Figura 3 – Exemplo de proteção distante: protetor em túnel que fornece proteção
na área de alimentação ou descarga da máquina............................................................4
Figura 4 – Exemplo de uma proteção com autofechamento...........................................................5
Figura 5 – Exemplo de uma proteção ajustável para uma furadeira radial ou de coluna.............6
Figura 6 – Exemplo de proteção basculante com intertravamento que protege
a zona de perigo, quando fechada....................................................................................7
Figura 7 – Exemplo de proteções deslizantes com intertravamento..............................................7
Figura 8 – Exemplo de medidas de proteção que utilizam proteções distantes fixas
e proteções com intertravamento com bloqueio.............................................................8
Figura 9 – Exemplo de combinação de diferentes proteções e dispositivos de proteção.........20
Figura A.1 – Exemplo de uma fixação com retenção usando parafuso cativo............................30
Figura B.1 – Projétil............................................................................................................................32
Figura B.2 – Equipamento para ensaio de projéteis.......................................................................33
Figura C.1 – Princípio do ensaio de pêndulo...................................................................................36
Figura C.2 – Amostra de corpos duros demostrando a área de impacto.....................................38
Tabelas
Tabela 1 – Meios de verificação e/ou validação dos requisitos e/ou medidas de segurança.....23
Tabela B.1 – Projétil, massa e dimensões........................................................................................32
Tabela D.1 – Relação entre as Normas Internacionais e as Normas Europeias correspondentes.....40
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Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 14120 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Segurança de Máquinas de Uso Geral (CE-004:026.001).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 17.08.2023 a 18.09.2023.
A ABNT NBR ISO 14120 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
ISO 14120:2015, que foi elaborada pelo Technical Committee Safety of Machinery (ISO/TC 199).
Scope
This Standard specifies general requirements for the design, construction, and selection of guards
provided to protect persons from mechanical hazards.
This Standard indicates other hazards that can influence the design and construction of guards.
This Standard applies to guards for machinery which will be manufactured after it is published.
The requirements are applicable if fixed and movable guards are used. This Standard does not cover
interlocking devices. These are covered in ABNT NBR ISO 14119.
This Standard does not provide requirements for special systems relating specifically to mobility such
as ROPS (rollover protective structures), FOPS (falling-object protective structures), and TOPS (tip
over protective structures) or to the ability of machinery to lift loads.
Introdução
— normas do tipo B1, sobre aspectos de segurança específicos (por exemplo, distâncias
de segurança, temperatura da superfície, ruído);
— normas do tipo B2, sobre dispositivos de segurança (por exemplo, comando acionado pelas
duas mãos, dispositivos de intertravamento, dispositivos sensíveis à pressão, proteções).
Esta Norma é uma norma do tipo B2, conforme declarado na ABNT NBR ISO 12100.
As proteções oferecem uma redução de risco para proteção contra acesso não intencional, bem
como contra peças e substâncias ejetadas. A proteção também pode oferecer proteção contra outros
perigos, por exemplo, ruído, fogo, riscos biológicos e radiação.
Os requisitos desta Norma podem ser complementados ou modificados por uma norma do tipo C.
Para máquinas abrangidas pelo escopo de uma norma do tipo C e projetadas e construídas de acordo
com os requisitos da referida norma, os requisitos dessa referida norma do tipo C prevalecem.
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1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos gerais para projeto, construção e seleção de proteções destinadas
a proteger pessoas de perigos mecânicos.
Esta Norma indica outros perigos que podem influenciar o projeto e a construção das proteções.
Os requisitos aplicam-se às proteções fixas e móveis. Esta Norma não abrange dispositivos
de intertravamento. Estes dispositivos são abordados pela ABNT NBR ISO 14119.
Esta Norma não apresenta requisitos para sistemas especiais relacionados especificamente
à mobilidade, como ROPS (estruturas de proteção contra capotamento), FOPS (estruturas de proteção
contra queda de objetos) e TOPS (estruturas de proteção contra tombamento), ou à capacidade
de máquinas em levantar cargas.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos indispensáveis para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se
somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 12100:2013, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação
e redução de riscos
ABNT NBR ISO 13855, Segurança de máquinas – Posicionamento dos equipamentos de proteção
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ABNT NBR ISO 13857, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso
a zonas de perigo pelos membros superiores e inferiores
ISO 14123‑1, Safety of machinery – Reduction of risks to health from hazardous substances emitted
by machinery – Part 1: Principles and specifications for machinery manufacturers
ABNT NBR ISO 14159, Segurança das máquinas – Requisitos de higiene para o projeto das máquinas
3 Termos e definições
Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 12100 e os
seguintes.
3.1
proteções
barreira física projetada como parte da máquina, para oferecer proteção
— sozinha, caso em que só é eficaz quando é “fechada” (para uma proteção móvel) ou “seguramente mantida
no lugar” (para uma proteção fixa), ou
— em conjunto com um dispositivo de intertravamento com ou sem bloqueio; caso em que a proteção
é assegurada, qualquer que seja a posição da proteção.
Nota 2 de entrada: Dependendo de seu projeto, uma proteção pode ser chamada, por exemplo, de caixa,
blindagem, tampa, tela, porta, carenagem.
Nota 3 de entrada: Os termos para os tipos de proteções estão estabelecidos na ABNT NBR ISO 12100:2013,
3.27.1 a 3.27.6. Ver também ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.3.3.2, para tipos de proteções e seus requisitos.
3.2
proteção fixa
proteção fixada de tal modo (por exemplo, pelo uso de parafusos, porcas, soldagem) que somente
poderá ser aberta ou removida com o uso de ferramentas ou por destruição do meio de fixação
3.2.1
proteção de enclausuramento
proteção que previne o acesso à zona de perigo por todos os lados
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3.2.2
proteção distante
proteção que não abrange completamente uma zona de perigo, mas que previne ou reduz o acesso,
em razão de suas dimensões e sua distância da zona de perigo, por exemplo, grade de perímetro
ou proteção em túnel
3.3
proteção móvel
proteção que pode ser aberta sem o uso de ferramentas
3.3.1
proteção operada por energia
proteção móvel que é acionada por uma fonte de energia, fornecida por diferentes meios, humanos
ou gravidade
3.3.2
proteção com autofechamento
proteção automaticamente ajustável
proteção móvel deslocada por um componente da máquina (por exemplo, mesa móvel) ou pela peça
em trabalho ou uma parte do dispositivo de usinagem, de forma a permitir que a peça em operação
(e o dispositivo) passe e que, então, automaticamente, a proteção retorne à sua posição fechada (por
meio da gravidade, mola ou outra energia externa etc.) tão logo a peça em trabalho tenha desobstruído
a abertura, através da qual sua passagem foi permitida
3.4
proteção ajustável
proteção que é ajustável como um todo ou que incorpora partes ajustáveis
3.4.1
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Figura 5 – Exemplo de uma proteção ajustável para uma furadeira radial ou de coluna
3.5
proteção com intertravamento
proteção associada a um dispositivo de intertravamento que, em conjunto com o sistema de comando
da máquina, realiza as seguintes funções:
— impede a máquina de executar suas funções perigosas “cobertas” pela proteção, até que ela
esteja fechada;
— executa o comando de parada, se a proteção for aberta, durante a operação das funções perigosas
da máquina;
— quando a proteção está fechada, as funções perigosas da máquina “cobertas” pela proteção
podem operar (o fechamento da proteção não inicia, por si só, as funções perigosas da máquina)
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3.5.1
proteção com intertravamento e comando de partida
proteção de controle
forma especial de proteção com intertravamento que, uma vez fechada, gera um comando para iniciar
as funções perigosas da máquina, sem a necessidade de comando adicional
Nota 1 de entrada: A ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.3.3.2.5, fornece disposições detalhadas sobre as
condições de uso para uma proteção com intertravamento e comando de partida (ver 5.3.14).
3.5.2
proteção com intertravamento e bloqueio
proteção associada a um dispositivo de intertravamento e a um dispositivo de bloqueio que, em conjunto
com o sistema de comando da máquina, realiza as seguintes funções:
— as funções perigosas da máquina “cobertas” pela proteção não podem operar até que ela esteja
fechada e bloqueada;
— a proteção permanece fechada e bloqueada até que os riscos decorrentes das funções perigosas
da máquina “cobertas” pela proteção tenham cessado;
— quando a proteção estiver fechada e bloqueada, ela permite a execução das funções perigosas
da máquina “cobertas” por ela, entretanto o fechamento e bloqueio desta não iniciam, por si só,
as funções perigosas da máquina
Nota 1 de entrada: Ver ABNT NBR ISO 14119 sobre dispositivos de intertravamento.
Legenda
1 exemplo de dispositivo de bloqueio da proteção
Nota 1 de entrada: A função pode ser a de prevenir/reduzir o acesso à zona de perigo e/ou evitar a ejeção
de partes da máquina ou da peça em trabalho, e/ou reduzir a exposição a riscos como ruído, radiação etc.
Nota 2 de entrada: Proteção aberta – proteção que não está em posição fechada.
3.7
ferramenta
utensílio, como uma chave de serviço ou chave de boca, para soltar e fixar parafusos
Nota 1 de entrada: Um utensílio improvisado, como uma moeda ou uma lixa de unha, pode não ser considerado
uma ferramenta.
3.8
uso de uma ferramenta
ação realizada por uma pessoa, sob circunstâncias conhecidas e predeterminadas, como parte de um
procedimento de trabalho seguro
3.9
frequência de acesso
número de ocasiões em que o acesso é necessário ou previsível dentro da área protegida por unidade
de tempo
4 Apreciação de riscos
Para selecionar e projetar tipos adequados de proteções a máquinas específicas, é importante avaliar
o risco decorrente dos diversos perigos presentes na máquina e das características previsíveis para
as pessoas que podem ser expostas ao(s) perigo(s) (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, Seção 5).
5.1.1 Generalidades
Quando possível, para minimizar o acesso a zonas perigosas, as proteções e as máquinas devem ser
projetadas para permitir que ajustes de rotina, lubrificação e manutenção sejam realizados sem abrir
ou remover as proteções.
Quando o acesso for necessário dentro da área protegida, ele deve ser tão livre e desobstruído quanto
possível. A seguir, são apresentados exemplos de razões para acesso:
— alimentação e descarga;
— manutenção e reparo;
— lubrificação;
— remoção de obstrução;
— limpeza e higienização.
— impactos do operador,
a proteção deve, tanto quanto praticável, ser projetada e construída de modo a resistir e conter tais
ejeções e impactos. Ver Anexos B e C para opções.
Quando houver um risco previsível de emissão de substâncias perigosas da máquina (por exemplo,
líquido refrigerante, vapores, gases, limalha, fagulhas, material quente ou derretido, poeira, matéria
sólida ou fluida), a proteção deve ser projetada de acordo com a ISO 14123-1 para conter essas
substâncias, quando praticável.
Se uma proteção fizer parte de um sistema de extração, esta função deve ser considerada no projeto,
seleção de materiais, construção e posicionamento da proteção.
5.1.5 Ruído
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Quando for estabelecido um requisito para reduzir o ruído da máquina, as proteções devem ser
projetadas e construídas de forma a prover a redução de ruído necessária, bem como a fornecer
proteção contra os outros perigos presentes na máquina (ver ISO 11200). As proteções que atuam
como gabinetes acústicos devem ser devidamente vedadas, para reduzir a emissão de ruído.
5.1.6 Radiação
Quando houver um risco previsível de exposição à radiação perigosa, as proteções devem ser
projetadas e devem ser utilizados materiais apropriados em sua construção, para proteger as
pessoas do perigo (ver EN 12198-3). Exemplos incluem o uso de vidros escurecidos (ver ISO 25980 e
EN 12254) para proteger dos efeitos da radiação luminosa da solda ou da eliminação de aberturas
em uma proteção em torno de um laser.
NOTA BRASILEIRA A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) é o organismo brasileiro que
regulamenta e fiscaliza o uso da energia nuclear.
Quando houver risco previsível de explosão, as proteções devem ser projetadas para conter ou
dissipar a energia liberada de forma e direção seguras (por exemplo, por uso de painéis de “alívio de
explosão”) (ver EN 1127-1).
Uma proteção não pode ser uma fonte de ignição. Para evitar que a proteção se torne uma fonte de
ignição, esses aspectos devem ser considerados (por exemplo, superfícies quentes, faíscas geradas
mecanicamente, eletricidade, eletricidade estática, ondas eletromagnéticas e ultrassônicas).
NOTA Nos casos em que a proteção for projetada para proteger contra fogo, informações adicionais são
dadas na ISO 19353.
5.2.1 Generalidades
Aspectos razoavelmente previsíveis da interação humana com máquinas (por exemplo, alimentação,
manutenção ou lubrificação) devem ser adequadamente considerados no projeto e na construção de
proteções.
As proteções destinadas a prevenir o acesso a zonas de perigo devem ser projetadas, construídas e
posicionadas de forma a prevenir que partes do corpo alcancem zonas de perigo, de acordo com a
ABNT NBR ISO 13857. Para proteções móveis com intertravamento, também devem ser cumpridas
as distâncias de segurança de acordo com a ABNT NBR ISO 13855.
As proteções móveis devem ser projetadas e posicionadas de modo que, durante a operação normal,
seja impedido seu fechamento com pessoas na zona de perigo. Se isso não for possível, outros meios
devem ser usados para prevenir que as pessoas permaneçam indetectáveis dentro da zona de perigo.
Ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.3.3.2.3.
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5.2.4 Visualização
Quando for necessário visualizar o processo, as proteções devem ser projetadas e construídas para
oferecer uma visualização adequada. Isso pode eliminar a necessidade de burlá-las. Ver 5.9.
5.2.5.1 Generalidades
As seções removíveis das proteções devem ser projetadas para serem de tamanho, peso e formato
adequados, de forma a permitir e facilitar o manuseio. As proteções que podem não ser prontamente
movidas ou transportadas manualmente devem ser fornecidas ou capazes de serem fornecidas com
acessórios adequados para transporte por meio de um dispositivo de elevação.
— aparato de elevação padrão, com eslingas, ganchos, olhais ou simplesmente furos para fixação
de aparelhos,
— elemento para engate automático com um gancho de elevação, quando a fixação não for possível
a partir do chão, ou
Quando a massa da proteção ou partes removíveis for(em) suficiente(s) para exigir o uso de equipamento
de elevação em geral, indicar o valor de sua massa expressa em quilogramas (kg), na própria proteção
e nas partes removíveis, ou nas informações de uso.
NOTA Para seções removíveis de proteções previstas para serem movimentadas ou transportadas
manualmente, ver EN 1005-2.
As proteções móveis ou seções removíveis das proteções devem ser projetadas para permitir
a facilidade de operação.
As forças operacionais podem ser reduzidas com o uso de dispositivos como molas, contrapesos
ou suportes a gás.
Quando as proteções são operadas por fontes de energia, elas não podem ser capazes de causar
ferimentos (por exemplo, por pressão de contato, força, velocidade, bordas afiadas). Quando uma
proteção estiver equipada com um dispositivo de proteção que inicie automaticamente a reabertura
da proteção, a força de fechamento não pode exceder 150 N e a energia cinética da proteção não
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pode exceder 10 J. Quando nenhum dispositivo de proteção for instalado, esses valores devem ser
reduzidos a 75 N e 4 J, respectivamente.
Esses valores são aplicáveis somente quando uma ampla borda de fechamento é usada e quando
não há riscos de corte ou cisalhamento presentes.
As proteções devem ser projetadas para levar em conta o uso previsível e o uso indevido razoavelmente
previsível (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 3.23 e 3.24 e Seção 5).
5.3.1 Generalidades
Todos os aspectos previsíveis referentes à operação da proteção devem ser considerados na fase de
projeto para assegurar que o projeto e a construção da própria proteção não gerem perigos adicionais.
As proteções devem ser projetadas de forma que não causem pontos perigosos de esmagamento
ou aprisionamento em partes da máquina ou outras proteções (ver ISO 13854).
5.3.3 Durabilidade
As proteções devem ser projetadas para executar sua função adequadamente durante a vida prevista
da máquina. Quando isso não for possível, peças degradáveis devem ser substituídas.
NOTA A redução da durabilidade pode ser causada, por exemplo, por influências ambientais, variação de
temperatura, luz, oxigênio ou produtos químicos (por exemplo, agentes de limpeza).
5.3.4 Higiene
Quando aplicável, as proteções devem ser projetadas de forma que não criem perigos à higiene por
retenção de itens ou materiais, como partículas alimentares ou fluidos estagnados (ver ISO 14159).
5.3.5 Limpeza
Quando for uma exigência do processo, as proteções devem ser projetadas para excluir os contaminantes
do processo, por exemplo, em indústrias alimentícia, farmacêutica, eletrônica e afins.
As proteções devem ser projetadas e construídas de modo que não tenham arestas cortantes expostas
e cantos vivos ou outras projeções perigosas.
As junções soldadas, unidas ou mecanicamente fixadas devem ter força suficiente para se adequarem
às cargas razoavelmente previstas. Quando forem utilizados agentes de união, estes devem ser
compatíveis com o processo e os materiais utilizados. Quando forem utilizadas fixações mecânicas,
sua força, número e espaçamento devem ser suficientes para assegurar a estabilidade e rigidez
da proteção.
Partes fixas desmontáveis das proteções devem ser removíveis somente com o uso de uma ferramenta
(ver 3.8). Ver também 8.5 e 8.6.
— As proteções fixas devem ser projetadas para evitar uma fácil remoção.
NOTA 1 Isto ocorre porque os operadores podem preferir usar uma proteção fixa facilmente removível
em vez de usar uma proteção móvel com intertravamento.
— Fixadores de remoção rápida, como fixadores de autoaperto (grampos), não podem ser usados
para prender as proteções fixas pelo exterior da área protegida.
NOTA 2 Não convém considerar o uso de fixações que podem ser removidas rapidamente pelo interior
da área protegida como uma alternativa para oferecer uma saída de emergência. A liberação emergencial
de proteções com intertravamento/bloqueio é tratada na ABNT NBR ISO 14119. Ver Seção 6.
As proteções fixas que são removíveis devem, quando possível, ser impossibilitadas de permanecer
no local sem suas fixações.
As proteções ajustáveis devem ser projetadas e construídas para restringir a abertura ao mínimo
compatível com a passagem do material.
— ser projetadas e construídas para que o ajuste permaneça fixo durante uma determinada
operação, e
— ser projetadas e construídas para que a abertura entre a proteção e o material seja sempre
limitada ao mínimo necessário para o trabalho, e
— na medida do possível, ser projetadas para prevenir que o ajuste automático seja burlado.
NOTA Não será possível evitar facilmente em todos os casos que proteções automaticamente ajustáveis
sejam burladas, contornadas ou tornadas não operacionais.
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Sempre que possível, as proteções móveis devem ser fixadas à máquina ou a elementos fixos
adjacentes, de modo que fiquem retidas, por exemplo, por dobradiças ou corrediças, mesmo quando
abertas. Esses dispositivos de fixação devem ser removíveis somente com o uso de uma ferramenta
(ver 3.8). As proteções móveis com intertravamento devem ser posicionadas em relação à zona de
perigo de acordo com a ABNT NBR ISO 13855.
A posição fechada das proteções móveis deve ser inequívoca e distinta. A proteção deve ser mantida
em posição contra um ponto de parada por meio da gravidade, uma mola, engate ou outros meios.
— quando a partida da máquina por uma proteção com intertravamento com função de partida for
um dos possíveis modos de comando da máquina, o modo de seleção deve ser assegurado de
acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.2.11.10.
NOTA A zona de perigo considerada acima é qualquer zona em que o funcionamento de elementos
perigosos é iniciado pelo fechamento da proteção com comando de partida.
5.4.1 Geral
Os seguintes aspectos devem ser considerados na seleção de materiais adequados para a construção
de proteções. Essas propriedades devem ser mantidas ao longo da vida previsível da proteção.
As proteções devem, tanto quanto praticável, ser projetadas e o material deve ser selecionado para
resistir e conter impactos e ejeções razoavelmente previsíveis, de acordo com 5.1.3.
Os materiais para os painéis de visualização devem ser selecionados com propriedades adequadas
para resistir à massa e velocidade do objeto ou material ejetados. Quando as proteções forem
equipadas com painéis de visualização, devem-se considerar especialmente a seleção de materiais
e o método de fixação. As proteções devem resistir às forças estáticas e dinâmicas (pressão, impactos)
de acordo com a apreciação de riscos.
NOTA A resistência ao impacto depende, por exemplo, das propriedades do material utilizado, da sua
força, da fixação e do seu envelhecimento.
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5.4.3 Rigidez
As proteções ou partes das proteções devem ser sustentadas por pontos de fixação com resistência,
espaçamento e número adequados, de forma que permaneçam seguras sob qualquer carregamento
ou impacto previsível. A fixação pode ser por meio de fixadores mecânicos ou grampos, articulações
soldadas ou unidas, ou outros meios adequados à aplicação. Ver 5.3.8.
As partes móveis, por exemplo, dobradiças, corrediças, alças e engates, devem ser selecionadas para
assegurar uma operação confiável, devido ao seu uso previsível e ambiente de trabalho.
5.5 Contenção
Substâncias nocivas, por exemplo, fluidos, partículas, poeira e fumos, que podem ser razoavelmente
previstas, devem ser contidas dentro da proteção por um material impermeável adequado, de acordo
com a ISO 14123-1.
Quando houver um risco previsível para a saúde pelo crescimento bacteriano e fúngico, materiais que
inibem esse crescimento e podem ser facilmente limpos e, se necessário, desinfetados são utilizados
na construção de proteções, devendo ser selecionados de acordo com a ISO 14159.
Exemplos são máquinas nas indústrias alimentícia, farmacêutica e correlatas, e bufês em hospitais
ou hotéis.
Os materiais e acabamentos utilizados devem ser atóxicos em todas as condições de uso previsíveis
e compatíveis com o processo envolvido, especialmente nas indústrias alimentícia, farmacêutica
e correlatas, de acordo com a ISO 14123-1.
Quando a visualização da operação da máquina for necessária por meio da proteção, materiais com
propriedades adequadas devem ser selecionados. Se for utilizado material perfurado ou malha de
arame, convém que seja de área aberta adequada e de cor adequada para permitir a visualização.
A visualização será aprimorada se o material perfurado for mais escuro do que a área observada.
Ver 5.22.
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5.10 Transparência
Os materiais utilizados para visualização da operação da máquina devem, na medida do possível, ser
selecionados entre aqueles que mantêm sua transparência, apesar da idade e do uso. As proteções
devem ser projetadas para prever a substituição de materiais degradados.
As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a minimizar sombras e efeitos estroboscópicos
que possam causar um risco.
Os materiais de uma proteção que enclausure ou esteja instalada em um ambiente que contenha
poeira, fibras ou partículas, devem ser selecionados para prevenir seu acúmulo. Se houver risco
de carga estática a um nível perigoso, as proteções devem ser projetadas em material com uma
condutância elétrica alta o suficiente para evitar o acúmulo dessa carga estática ou por outras medidas
que evitem cargas estáticas perigosas.
Devem ser selecionados materiais que não se degradem quando expostos à faixa de variações
previsíveis de temperatura ou mudanças bruscas nas temperaturas. Exemplos são materiais não
propensos a fraturas frágeis, deformação excessiva ou emissão de fumos tóxicos ou inflamáveis.
Quando houver um risco previsível de incêndio (ver ISO 19353), os materiais selecionados devem
ser resistentes a faíscas e retardantes de fogo, e não podem absorver ou emitir fluido inflamável,
fumos etc.
Quando necessário, os materiais devem ser selecionados para proporcionar redução de ruído
e vibração. Isso pode ser alcançado por meio de isolamento (colocando uma barreira acústica no
caminho do ruído), e/ou por absorção (revestindo as proteções utilizando materiais com absorção
acústica apropriada), ou por uma combinação de ambos. As placas que compõem a proteção também
podem precisar ser adequadamente amortecidas para minimizar os efeitos da ressonância que podem
transmitir ou amplificar o ruído.
Em certas aplicações, como soldagem ou uso de lasers, devem ser selecionados materiais que
protejam as pessoas contra radiação prejudicial.
NOTA Nas aplicações de soldagem, por exemplo, essa proteção pode ser por meio de uma tela transparente
adequadamente colorida que permita a visualização, mas elimine a radiação nociva.
5.18 Escalada
A escalada de proteções deve, tanto quanto possível, ser inibida pelo projeto. Essa possibilidade deve
ser considerada em sua construção e na seleção de materiais e formas. Por exemplo, ao eliminar os
elementos estruturais horizontais e o componente horizontal da trama da malha da superfície externa
da proteção, a escalada torna-se mais difícil.
A exigência não se aplica necessariamente às proteções fixas que só podem ser removidas, por
exemplo, quando o maquinário for completamente reformado, sujeito a grandes reparos ou desmontado
para transferência para outro local.
Da mesma forma, pode não ser necessário aplicar a exigência da retenção dos fixadores para coberturas
removíveis para permitir o acesso (por exemplo, para inspeção) a invólucros de máquinas se
NOTA Essa exigência visa reduzir riscos devido à perda de uma ou mais das fixações quando as
proteções são removidas, por exemplo, para fins de manutenção. Isso pode levar as proteções a não serem
reposicionadas, apenas parcialmente fixadas no local ou fixadas com elementos substitutos que não tenham
a resistência adequada, de modo que a proteção não possa executar adequadamente sua função, por
exemplo, quando for necessária a contenção de peças ejetadas.
5.22 Cor
Enquanto uma proteção estiver aberta ou fora de posição, pode ser chamada atenção ao perigo pelo
uso de cores adequadas. Por exemplo, se uma proteção for pintada com a mesma cor da máquina, as
partes perigosas devem ser pintadas com uma cor brilhante contrastante.
Recomenda-se tomar cuidado na seleção e combinação de cores para evitar confusão; por exemplo,
vermelha e amarela combinadas normalmente são usadas para parada de emergência.
Quando a observação do processo for necessária, não se recomenda que as proteções de material
perfurado sejam pintadas em cores brilhantes, por exemplo, amarela, que possam interferir na visualização
do processo.
5.23 Aparência
As proteções devem ser projetadas de tal forma que não sejam adicionados efeitos fisiológicos
e psicológicos adversos.
Os tipos de proteções devem ser selecionados de acordo com o seguinte (ver ABNT NBR ISO 12100:2013,
6.3.2).
Na seleção de proteções adequadas, devem ser consideradas as fases da vida útil do maquinário
(conforme estabelecido na ABNT NBR ISO 12100).
Pode ser apropriado usar uma combinação de diferentes tipos de proteções. Por exemplo:
— se uma máquina tiver várias zonas de perigo e o acesso for necessário a uma delas durante
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a fase de operação, as proteções podem consistir em uma proteção fixa combinada com uma
proteção móvel com intertravamento;
— se uma grade de perímetro for usada para impedir o acesso às zonas de perigo de uma máquina,
normalmente será necessária uma porta com intertravamento para prover acesso seguro.
Da mesma forma, uma combinação de proteções e dispositivos de proteção às vezes pode ser
necessária (ver Figura 9).
EXEMPLOS Se um dispositivo de alimentação mecânica for utilizado em conjunto com uma proteção
fixa para alimentar peças de trabalho em uma máquina (removendo assim a necessidade de acesso à
zona de perigo), um dispositivo de proteção sensitivo (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 3.28.5) pode ser
necessário para proteger contra um perigo secundário de esmagamento ou cisalhamento entre o dispositivo
de alimentação mecânica e a proteção fixa.
Legenda
Quando as proteções de enclausuramento não forem viáveis, recomenda-se que sejam selecionadas
proteções do tipo mais adequado, por exemplo, proteções fixas (distantes ou de perímetro), proteções
móveis, proteções ajustáveis (automático ou manual) (ver 6.4).
É possível que uma proteção abranja vários perigos e/ou zonas perigosas, por exemplo, a proteção
do perímetro com uma porta de acesso intertravada ao redor de um conjunto de máquinas. Se uma
proteção abranger vários perigos, então a proteção será apropriada para todos os perigos.
Quando uma área perigosa é separada em diferentes zonas para permitir o acesso a máquinas
estacionárias em uma zona enquanto o maquinário está operando em outras zonas, o acesso a uma
zona ainda em operação, acessada por uma zona segura, deve ser impedido pelo uso de medida
de segurança adequada.
NOTA Outras medidas de segurança fora do escopo desta Norma podem ser mais adequadas aos perigos
identificados e à operação pretendida da máquina.
Pode ser benéfico para o processo de produção dividir uma área protegida em diferentes zonas,
para permitir que ações (por exemplo, verificação, ajuste) em uma zona sejam realizadas sem afetar
a operação da máquina em outra zona. Neste caso, a proteção de cada zona deve estar de acordo
com todos os requisitos desta Norma.
6.4.1 Geral
A ABNT NBR ISO 12100 fornece requisitos e orientações sobre a seleção de proteções; ver
ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.3.2 e Figura 4.
Proteções contra perigos gerados por peças móveis de transmissão, por exemplo, polias, correias,
pinhões, cremalheiras, engrenagens e eixos, devem ser proteções fixas (ver Figura 1) ou móveis com
intertravamento.
A seleção da proteção fixa ou móvel com intertravamento deve ser feita de acordo com 6.4.4.1.
Recomenda-se que as proteções fixas sejam utilizadas em razão de sua simplicidade e confiabilidade.
a) proteção móvel, se a frequência previsível de acesso for alta (por exemplo, mais de uma vez por
semana) ou se a remoção ou substituição de uma proteção fixa for difícil. As proteções móveis
devem ser associadas a um intertravamento com ou sem bloqueio (ver ABNT NBR ISO 14119);
b) somente proteção fixa, se a frequência previsível de acesso for baixa (por exemplo, menos de
uma vez por semana), sua substituição for fácil e sua remoção e substituição forem realizadas por
meio de um sistema de trabalho seguro.
a) proteção móvel com intertravamento, com ou sem bloqueio (ver ABNT NBR ISO 14119);
b) proteções móveis com intertravamento operadas por energia podem ser preferíveis, onde houver
um ciclo de trabalho muito curto ou por razões ergonômicas, por exemplo, proteções pesadas,
processo quente;
NOTA Quando o acesso frequente for necessário durante o ciclo de trabalho, outros tipos de dispositivos
de proteção (por exemplo, cortina de luz) podem ser mais práticos. Eles não estão no escopo desta Norma.
6.4.4.3 Quando, devido à natureza da operação, o acesso à zona de perigo puder não ser
totalmente impedido
Quando as ferramentas, por exemplo, lâminas de serra, precisarem ser parcialmente expostas, as
seguintes proteções são apropriadas:
Os aspectos do projeto e da construção da proteção estarão sujeitos à verificação por exame, inspeção,
ensaio ou cálculo. Quando possível a verificação será realizada com a proteção em condição de
operação.
NOTA 1 Para determinados tipos de proteções ou para máquinas especificadas nas normas Tipo C,
o ensaio de tipo relativo à proteção é obrigatório. Em alguns casos, isto precisa ser realizado distante
da máquina, por exemplo, proteções acopladas a fontes de energia e proteções para discos abrasivos.
NOTA 2 Alguns métodos de ensaio mencionados nos Anexos B e C contêm requisitos opcionais; porém,
a menos que uma norma Tipo C especifique esses requisitos para determinadas máquinas, não há necessidade
de cumprir esses requisitos opcionais para o cumprimento desta Norma.
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As verificações e validações podem ser satisfeitas por métodos que incluam, mas não se limitem ao
seguinte:
— medição (C);
A Tabela 1 apresenta requisitos específicos que são identificados como essenciais para o projeto,
construção e seleção de proteções providas para proteger as pessoas contra riscos mecânicos. Para
cada requisito, a Tabela 1 indica os meios pelos quais o cumprimento da exigência deve ser verificado.
Tabela 1 – Meios de verificação e/ou validação dos requisitos e/ou medidas de segurança (continua)
Verificação e/ou validação
Subseção Requisitos de segurança e/ou medidas
de métodos
A B C D E F
5.1 Aspectos da máquina
5.1.1 Generalidades
O acesso a zonas de perigo é minimizado,
5.1.2 por exemplo, permitindo ajustes de rotina X X X X
sem abrir ou remover as proteções.
A proteção é projetada para conter e
5.1.3 suportar partes ejetadas de peças em X X X
trabalho, máquinas ou ferramentas.
A proteção é projetada para contenção de
5.1.4 X X X
substâncias perigosas.
A proteção é projetada para fazer parte do
5.1.4 X X X
sistema de extração.
5.1.5 A proteção é projetada para reduzir o ruído. X X
A proteção possui articulações adequadamente
5.1.5 X X
seladas para reduzir as emissões.
A proteção é projetada para proteger contra
5.1.6 X X
radiação.
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Tabela 1 (continuação)
Verificação e/ou validação
Subseção Requisitos de segurança e/ou medidas
de métodos
Outros meios são usados para impedir
5.2.3 que as pessoas permaneçam sem serem X X X
detectadas na zona de perigo.
A proteção é projetada e construída para
5.2.4 X X X
oferecer uma visão adequada do processo.
5.2.5 Aspectos ergonômicos
5.2.5.1 Princípios ergonômicos foram considerados. X X
Seções removíveis de proteções são
projetadas para serem de tamanho, peso e
5.2.5.2 X X X X
formato adequados, de forma a permitir a
facilidade de manuseio.
Seções removíveis de proteções são
fornecidas com acessórios de fixação
5.2.5.2 X X X
adequados para transporte por meio de um
equipamento de elevação.
Proteções móveis ou seções removíveis de
5.2.5.3 proteções são projetadas para permitir a X X X
facilidade de operação.
As proteções operadas por energia não são
5.2.5.4 X X X X
capazes de causar ferimentos.
A proteção é projetada para levar em
5.2.6 consideração o uso previsível e o uso X X X X
indevido razoavelmente previsível.
5.3 Aspectos de projeto e construção da proteção
5.3.1 A proteção não pode criar um perigo adicional. X X
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Tabela 1 (continuação)
Verificação e/ou validação
Subseção Requisitos de segurança e/ou medidas
de métodos
As articulações soldadas, ligadas ou
5.3.8 X X X
mecanicamente fixadas têm força suficiente.
As fixações mecânicas têm força, número e
5.3.8 X X X
espaçamento suficientes.
As peças desmontáveis são removíveis
5.3.9 X X X
somente com o uso de uma ferramenta.
A proteção removível fixa é incapaz de
5.3.10 X X
permanecer no lugar sem suas fixações.
A proteção ajustável é projetada e construída
5.3.11 X X X
para restringir a abertura ao mínimo.
A proteção manualmente ajustável é
5.3.11 projetada para que o ajuste permaneça fixo X X X
durante determinada operação.
A proteção manualmente ajustável é
5.3.11 projetada para que seja facilmente ajustável X X X
sem o uso de uma ferramenta.
A proteção automaticamente ajustável
é projetada para que a distância entre
5.3.11 X X X
a proteção e o material seja limitada ao
mínimo.
A proteção automaticamente ajustável
5.3.11 é projetada para impedir que o ajuste X X X
automático seja burlado.
A abertura da proteção móvel requer ação
5.3.12 X X
deliberada.
A posição fechada da proteção móvel é
5.3.13 X X
inequívoca e distinta.
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Tabela 1 (continuação)
Verificação e/ou validação
Subseção Requisitos de segurança e/ou medidas
de métodos
5.4 Materiais, rigidez e requisitos de impacto
5.4.1 Generalidades
A proteção é projetada para resistir às forças
5.4.2 X X X X
estáticas e dinâmicas.
Os postes de suporte, esquadrias de
proteção, montagens e materiais de
enchimento devem ser selecionados
e organizados para fornecer uma
5.4.3 estrutura rígida e estável, e para resistir X X X X
à deformação. Isto é especialmente
importante se a deformação do material
puder ser prejudicial para a manutenção das
distâncias de segurança.
As proteções ou partes das proteções são
protegidas por pontos de fixação de força,
5.4.4 espaçamento e número adequados para X X X X
permanecerem seguros sob qualquer carga
previsível.
Partes móveis, por exemplo, dobradiças,
corrediças, alças, engates, para assegurar
5.4.5 X X X X
uma operação confiável, dado o seu uso
previsível e ambiente de trabalho.
Substâncias nocivas, por exemplo, fluidos,
limalhas, poeira e vapores, são contidas
5.5 X X X X
dentro da proteção por um material
impermeável adequado.
Devem ser selecionados materiais
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Tabela 1 (continuação)
Verificação e/ou validação
Subseção Requisitos de segurança e/ou medidas
de métodos
Os materiais utilizados para a visualização
da operação da máquina são selecionados
5.10 X X
entre aqueles que mantêm sua
transparência, apesar da idade e uso.
As proteções são projetadas para prever a
5.10 X X
substituição de materiais degradados.
As proteções são projetadas e construídas
de modo a minimizar sombras e efeitos
5.11 X X X
estroboscópicos que possam causar um
risco.
Os materiais das proteções são
5.12 selecionados para evitar o acúmulo de fibras X X X
de poeira etc.
As proteções são projetadas em um material
com condutância elétrica alta o suficiente
5.12 para evitar o acúmulo de carga estática, X X X
ou por outras medidas que evitem cargas
estáticas perigosas.
As proteções provem conexões para
5.13 X X
interligação à terra.
Os materiais selecionados não se degradam
quando expostos à faixa de variações
5.14 X X X
de temperatura previsíveis ou mudanças
bruscas nas temperaturas.
Os materiais selecionados são resistentes
a faíscas e retardantes de fogo, e não
5.15 X X X
absorvem ou emitem fluido inflamável,
vapores etc.
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Tabela 1 (conclusão)
Verificação e/ou validação
Subseção Requisitos de segurança e/ou medidas
de métodos
Chama-se a atenção para o perigo enquanto
a proteção está aberta ou fora de posição,
5.22 X X X
destacando o perigo pelo uso de cores
adequadas.
As proteções são projetadas de forma
5.23 que não adicionem efeitos fisiológicos e X X X X X
psicológicos adversos.
As instruções de uso devem conter as informações necessárias sobre proteções, seus parâmetros
de segurança e suas funções (por exemplo, orientação vertical ou horizontal), incluindo instalação e
manutenção (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.4).
As informações devem ser fornecidas para quaisquer perigos associados às próprias proteções, por
exemplo, perigos mecânicos ou inflamabilidade de materiais e resultados de ensaios pertinentes.
8.3 Instalação
Devem ser fornecidas instruções para a correta instalação de proteções e equipamentos associados.
Quando as proteções forem anexadas a uma estrutura, as instruções devem incluir requisitos para
fixação. Isso inclui, mas não se limita ao seguinte:
— fixação em um piso;
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— cumprimento de outras normas pertinentes, por exemplo, ABNT NBR ISO 13857 e
ABNT NBR ISO 14119.
NOTA Quando as proteções são projetadas para serem fixadas em um piso de concreto, as instruções
para instalação podem se referir à classificação de concreto. Ver, por exemplo, EN 206-1, com as classes
C20/25 a C50/60 para força compressiva.
NOTA BRASILEIRA A classe do concreto em função da massa específica, resistência à compressão axial
e consistência também é dada pela ABNT NBR 8953.
8.4 Operação
As instruções devem ser fornecidas direcionando o usuário para o correto funcionamento das proteções e os
bloqueios relacionados, se forem fornecidos com a proteção. Avisos contra uso indevido razoavelmente
previsível devem ser fornecidos (ver ABNT NBR ISO 12100).
Devem ser fornecidas informações indicando ações a serem tomadas antes que as proteções sejam
removidas, por exemplo, isolamento de energia da máquina, dissipação de energia armazenada
e procedimentos para a remoção de proteções.
As informações também devem apresentar requisitos sobre procedimentos para a remoção de proteções,
incluindo
NOTA Ver ABNT NBR ISO 14118 e ABNT NBR IEC 60204-1:2005, 5.3 e 5.4.
Devem ser fornecidos detalhes das inspeções necessárias para identificar defeitos e a manutenção
necessária. Isso deve incluir o seguinte, conforme apropriado:
— perda ou dano a qualquer parte da proteção, especialmente quando isso levar à deterioração
do desempenho de segurança, por exemplo, redução da resistência ao impacto de arranhões
em materiais vítreos;
— peça deformada ou danificada a ser reparada ou substituída, se o dano tiver influência negativa
na segurança;
As informações de uso devem incluir um aviso de que as fixações para proteções (por exemplo,
porcas, parafusos) sejam substituídas por fixações do mesmo ou de um tipo equivalente, por exemplo,
fixação que exija o uso de uma ferramenta (ver 3.7 e 3.8).
Anexo A
(informativo)
Figura A.1 – Exemplo de uma fixação com retenção usando parafuso cativo
Anexo B
(informativo)
Uma proteção normalmente desempenha duas funções, para impedir que as pessoas tenham acesso
à zona de perigo e para contenção de partes da máquina (por exemplo, peça em trabalho) dentro
da zona protegida. Este Anexo oferece orientação para o caso de contenção de partes da máquina
e peças em trabalho, exceto fluido e vapores.
A orientação dada neste Anexo é pertinente somente quando existe um perigo de impacto.
O Anexo B também fornece informações básicas sobre o ensaio mecânico das proteções e mostra um
exemplo de um método de ensaio para proteções usadas em máquinas, a fim de minimizar os perigos
de impacto de partes da máquina ou de peças em trabalho provenientes de dentro da zona de perigo.
Este Anexo se aplica a materiais de proteção. O método de ensaio oferece orientação para pequenos
projéteis com alta velocidade (por exemplo, para partes ejetadas da máquina).
B.2.1 Generalidades
Recomenda-se que o método de ensaio de projétil seja usado apenas para ensaiar a resistência das
proteções contra impactos de dentro da zona de perigo. O objetivo deste ensaio é simular o perigo
que ocorre quando partes quebradas da máquina e da peça em trabalho, ou partes das ferramentas
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são ejetadas. Este ensaio mostra a resistência e/ou a força dos materiais de proteção à penetração
por partes ejetadas da máquina em condições de defeito.
Este método de ensaio é baseado em máquinas equipadas com peças giratórias até uma velocidade
circunferencial dada pela seguinte equação:
Vc = B × π× n (B.1)
onde
Este método de ensaio também pode ser usado para máquinas com outros perigos de ejeção de alta
velocidade.
B.2.2.1 Generalidades
B.2.2.2 Projétil
Exemplos de forma, massa e dimensões de projéteis são dados na Figura B.1 e na Tabela B.1.
NOTA Dureza até 56+4 HRC sobre a profundidade de pelo menos 0,5 mm.
Projétil
M D a×a
massa diâmetro face de impacto
kg mm mm × mm
0,100 20 10 × 10
0,625 30 19 × 19
1,25 40 25 × 25
2,5 50 30 x 30
A velocidade do projétil deve ser medida em um ponto em que ele não esteja mais sujeito a aceleração
(ou seja, depois de sair do canhão ou no canhão após o alívio adequado de pressão; ver Figura B.2).
A velocidade precisa ser medida a uma distância fixa usando sensores de proximidade, células
fotoelétricas ou outros meios apropriados.
O ensaio é realizado com a proteção e/ou uma amostra do material da proteção. O suporte da proteção
deve ser equivalente à montagem da proteção na máquina. Para ensaiar materiais de proteção, as
amostras podem ser usadas fixadas em uma moldura com abertura interna de 450 mm × 450 mm.
O quadro deve ser suficientemente rígido. A amostra deve ser montada de forma equivalente ao
material da proteção.
B.2.2.5 Canhão
O canhão consiste em um vaso de ar comprimido com cano flangeado (ver Figura B.2). O ar comprimido
pode ser liberado por uma válvula para acelerar o projétil em direção ao objeto de ensaio.
O canhão de ar é alimentado por um compressor de ar. A velocidade do projétil pode ser controlada
pela pressão do ar.
Legenda
A velocidade de impacto medida não pode ser inferior à velocidade calculada Vc (ver Equação B.1).
O impacto deve ser o mais perpendicular possível à superfície. Os alvos dos projéteis devem ser os
pontos mais fracos e desfavoráveis da amostra do material ou da proteção.
B.2.4.1 Resultados
Recomenda-se que, após o ensaio, os danos encontrados no objeto de ensaio sejam avaliados.
O ensaio falhou se o projétil passou pelo objeto de ensaio (por exemplo, amostra de material, proteção).
Critérios adicionais podem ser usados se o desempenho de segurança da proteção for comprometido.
NOTA A conclusão pode ser feita como uma avaliação do número total de ensaios necessários.
Recomenda-se que seja observado que os resultados são válidos apenas para o objeto de ensaio.
As conclusões para o uso da proteção em uma aplicação específica são feitas pelo projetista
da máquina.
Anexo C
(informativo)
Uma proteção normalmente cumpre duas funções: prevenir que as pessoas tenham acesso à zona
de perigo e conter projeções de partes da máquina (por exemplo, peça em trabalho) dentro da zona
protegida. Este Anexo fornece orientações para ambos os casos.
O Anexo C também fornece informações básicas sobre o ensaio mecânico de proteções e mostra
exemplos de métodos de ensaio para proteções utilizadas em máquinas, a fim de minimizar os riscos
de impacto do corpo humano, provenientes de fora da zona de perigo protegida, bem como para
minimizar os riscos de impacto de partes da máquina ou de peças em trabalho provenientes de dentro
da zona de perigo. Este Anexo se aplica aos materiais da proteção, bem como à proteção completa
de máquinas, por exemplo, proteção perimetral.
O método de ensaio fornece orientação para pêndulos moles e duros que representam impactos em
velocidade mais baixa (por exemplo, contatos por humanos, partes móveis de máquinas), em vez de
impacto de alta velocidade por partes ejetadas de máquinas ou materiais.
C.2.1 Generalidades
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O método de ensaio de pêndulo pode ser usado para ensaiar a resistência de proteções contra impactos
oriundos de fora da zona de perigo protegida e de dentro da zona de perigo.
O método de ensaio se baseia no impacto de um “corpo”, que poderia ser um corpo humano (corpo
mole) ou uma parte de uma máquina (corpo duro) caindo sob o efeito da gravidade, para simular
contato do corpo humano com a proteção ou por parte da máquina com a proteção.
O ensaio foi desenvolvido para proteções verticais. No entanto, poderia ser aplicável a proteções
montadas horizontalmente (por exemplo, proteção na forma de uma tampa), se a aplicação da carga
de ensaio for compatível com o carregamento previsível em uso (por exemplo, objetos caindo).
C.2.2.1 Generalidades
O objeto de ensaio deve ser montado no equipamento de ensaio de acordo com a aplicação previsível.
Se não houver valores específicos, o objeto de ensaio deve ser montado no equipamento de ensaio
entre dois postes. O objeto de ensaio deve ter pelo menos 1 000 mm de largura entre os postes.
Os postes devem ser fixados em uma base sólida. O pêndulo é ajustado de modo que o impacto atinja
o objeto de ensaio a 2/3 da altura total da proteção acima do piso ou plano correspondente, mas não
superior a 1 600 mm.
O equipamento deve ser projetado de tal forma que o atrito do pivô do pêndulo seja insignificante.
Chave
H altura da proteção
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h altura da queda
a altura do ponto de impacto, que não pode ser maior do que 1 600 mm
O equipamento de ensaio é composto por um corpo mole ou duro, um meio para se levar o corpo
à velocidade de impacto necessária e um suporte para o objeto de ensaio.
As energias de impacto do ensaio dependem da própria máquina e devem ser calculadas utilizando
as equações básicas para a energia:
E = 1/2 m × v2 (C.1)
onde
ou
E=m×g×h (C.2)
onde
O ensaio deve ser realizado com a proteção e/ou com uma amostra do material da proteção. O suporte
da proteção deve ser equivalente à montagem da proteção na máquina. Para ensaiar materiais da
proteção, podem ser utilizadas amostras fixadas em uma moldura. A moldura deve ser suficientemente
rígida. A amostra deve ser montada de forma equivalente ao material da proteção.
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Recomenda-se que os valores-base para a resistência das proteções contra impactos de fora da
zona de perigo protegida simulem um corpo humano com um peso total mínimo de 90 kg colidindo
inconscientemente de fora da zona protegida em direção à proteção. Recomenda-se que a velocidade
dessa pessoa seja fixada em 1,6 m/s como mínimo. Ver equações de energia em C.2.3 resultando em
uma energia de impacto de no mínimo E = 115 J.
C.2.5.2 Resistência das proteções contra impacto de dentro da zona de perigo – Corpo duro
Recomenda-se que o corpo duro seja um item cilíndrico ou esférico que represente a parte previsível
fazendo contato com a proteção. Recomenda-se que seja feito de material rígido, como o aço, e tenha uma
massa representativa do impacto previsível. Recomenda-se que a área de impacto seja concentrada;
ver Figura C.2. O comprimento e/ou diâmetro do cilindro/esfera dependem da massa.
C.2.6.1 Resultados
Após o ensaio, convém que os danos encontrados na proteção ou no material sejam avaliados.
O ensaio é aprovado se
Recomenda-se que seja observado que os resultados são válidos apenas para o objeto de ensaio. As
conclusões para o uso da proteção em uma aplicação específica são feitas pelo projetista da máquina.
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Anexo D
(informativo)
A Tabela D.1 mostra a relação entre as Normas Internacionais referenciadas na Seção 2 e as Normas
Europeias correspondentes.
NOTA BRASILEIRA A Tabela D.1 inclui uma coluna complementar que aponta a correspondência com as
Normas Internacionais e Normas Brasileiras.
Bibliografia
[1] ISO 11200, Acoustics – Noise emitted by machinery and equipment – Guidelines for the use of
basic standards for the determination of emission sound pressure levels at a work station and at
other specified positions
[2] ISO 11428, Ergonomics – Visual danger signals – General requirements, design and testing
[3] ISO 11429, Ergonomics – System of auditory and visual danger and information signals
[4] ISO 13854, Safety of machinery – Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human body
[6] ISO 14159, Safety of machinery – Hygiene requirements for the design of machinery
[7] ISO 14738, Safety of machinery – Anthropometric requirements for the design of workstations at
machinery
[9] ISO 25980, Health and safety in welding and allied processes – Transparent welding curtains,
strips and screens for arc welding processes
[10] IEC/TR 61340-1, Electrostatics – Part 1: Electrostatic phenomena – Principles and measurements
Normas Europeias
[11] EN 614-1, Safety of machinery – Ergonomic design principles – Part 1: Terminology and general
principles
Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88
[12] EN 614-2, Safety of machinery – Ergonomic design principles – Part 2: Interactions between the
design of machinery and work tasks
[13] EN 1005-2, Safety of machinery – Human physical performance – Part 2: Manual handling of
machinery and component parts of machinery
[14] EN 1005-3, Safety of machinery – Human physical performance – Part 3: Recommended force
limits for machinery operation
[15] EN 1127-1, Explosive atmospheres – Explosion prevention and protection – Part 1: Basic concepts
and methodology
[16] EN 12254, Screens for laser working places – Safety requirements and testing