Aula 01
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Autor:
Eduardo Da Rocha
05 de Julho de 2022
Sumário
Gabarito ........................................................................................................................................................... 70
Atualizações
- Mudança na redação dos incisos I, II, III e IV, do §2º e nos §§ 3º e 8º, do art. 3º.
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INTRODUÇÃO
Olá! Tudo tranquilo na primeira aula? Sei que ela foi extensa, mas trata-se de um assunto que é
fundamental, juntamente com a lei Kandir, para o entendimento de toda a legislação tributária de
qualquer Estado.
Mesmo que lhe pareça um pouco confuso no início, aos poucos você vai entender melhor como funciona o
ICMS. É como um quebra-cabeça de muitas peças que deve ser construído com paciência. Para preencher
mais um pedaço desse quebra-cabeça, hoje veremos a lei complementar 24/75, que trata dos convênios do
ICMS e a LC 160/2017, que aborda a remissão de créditos tributários objeto de incentivos fiscais
concedidos à revelia do CONFAZ.
Persista. Lute. Sustente. Sei que a vida de concurseiro não é fácil, porém também sei dos benefícios que
uma aprovação lhe proporcionará. Foco, força e fé.
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Muito se fala hoje em dia sobre a “Guerra fiscal”. Você sabe realmente o que é isso?
Vimos na aula anterior que o ICMS é um imposto estadual e que os Estados têm competência para instituir
por lei suas alíquotas internas, desde que respeitado o limite mínimo da alíquota interestadual (12%).
Imagine que você tenha uma empresa que fabrica cerveja e quer expandir seus negócios construindo uma
nova fábrica no nordeste. Para isso você precisa tomar uma decisão: em qual Estado a fábrica deve operar?
Obviamente que existem “n” fatores para essa tomada de decisão: fatores logísticos, climáticos,
tributários…
Sabendo que sua fábrica gerará por volta de 1000 empregos diretos e uns 2000 empregos indiretos, você
recebe a ligação de dois homens importantes: o Governador de Pernambuco e o Governador de Alagoas. O
primeiro prometeu que, caso você decida se instalar em Pernambuco, irá lhe conceder um benefício fiscal
que reduzirá a alíquota efetiva do ICMS sobre a cerveja para apenas 5% (através de crédito presumido). O
segundo, cônscio da importância de levar sua fábrica para Alagoas, promete um benefício fiscal que
reduzirá a alíquota da cerveja a 3% (através de crédito presumido) e ainda lhe garante isenção total por um
período de 2 anos.
Ignorando os demais fatores não tributários para a tomada de decisão, em qual Estado você iria instalar
sua fábrica? Alagoas, né?
Esse fato que narrei demonstra um exemplo bem sucinto de como funciona a Guerra Fiscal, que defino
como uma disputa entre Estados (no caso do ICMS) para atrair investimentos através de incentivos fiscais.
Não cabe aqui analisar os malefícios dessa “Guerra”, mas deixamos um pequeno comentário: quem perde
com isso é o nosso país devido a quantidade enorme de recursos que deixam de entrar nos cofres públicos.
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Dispõe a CF/88 em seu art. 155, §2º, XII, que trata do ICMS:
Como visto, a CF/88 estabeleceu que quaisquer benefícios fiscais relativos ao ICMS dependem de
deliberação dos Estados e do DF e que a concessão desses benefícios seja regulamentada por lei
complementar. Por isso foi recepcionada a LC 24/75 que dispõe sobre as regras dos convênios para a
concessão de isenções e quaisquer outros benefícios fiscais acerca do ICMS. Essa lei complementar tem por
objetivo acabar com a Guerra Fiscal entre os Estados pois impede que os mesmos ofereçam benefícios
fiscais ao seu bel prazer com o intuito de atrair as grandes empresas para seus territórios renunciando
parte de sua receita tributária.
Os convênios celebrados entre as Unidades Federativas, através do Confaz (Conselho Nacional de Política
Fazendária, o qual é composto pelos 27 Secretários de Estado de Fazenda e um representante da Fazenda
Nacional), devem ser respeitados por todas as Unidades da Federação como veremos adiante.
Os convênios autorizativos, como o próprio nome diz, não obrigam os Estados a conceder benefícios.
Normalmente se iniciam com os seguintes dizeres: “Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a
conceder a isenção nas...”. Para que o benefício passe a valer deve ser incorporado à Lei ou ao
Regulamento estadual.
Os convênios impositivos não precisam ser internalizados, incorporados, à legislação tributária estadual.
Após cumpridas as formalidades, aplicam-se a todos os Estados signatários e normalmente se iniciam com
os seguintes dizeres: “concede isenção do imposto na saída de …”.
Fique ligado! Esse assunto já foi abordado pela FGV na prova do ICMS RJ/2010, como veremos nas
questões adiante.
Antes da lei complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Supremo Tribunal Federal
(STF) não admitia a distinção entre convênio autorizativo e impositivo, devendo ser obrigatoriamente
cumprido pelo Ente Federativo para que fosse mantida a harmonia das normas relativas ao ICMS,
ainda que na sua edição ele fosse denominado explicitamente de uma ou outra forma. É o teor da decisão
do STF em sede do RE 96.545/SP.
Entretanto, com o advento da LC 101/00, os Estados e o Distrito Federal (DF) devem condicionar a
concessão ou não do incentivo ou benefício fiscal à previsão orçamentária, devendo a concessão se
adequar às contas do Ente, independente do que dispõe o Convênio celebrado. Assim, na prática,
todo Convênio passou a ser autorizativo, uma vez que o Ente apenas irá cumpri-lo se o disposto no
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texto do Convênio for compatível com suas contas públicas. Porém, para sua prova, tenha em mente que a
doutrina ainda faz essa distinção!
Tenha cuidado! Essa classificação entre convênio impositivo ou autorizativo não está prevista na LC 24/75:
é uma classificação meramente doutrinária!
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Isenções
Reduções de
Base de Cálculo
Devolução total
ou parcial do
Concedidos ou tributo
revogados
mediante
Convênios
Concessão de
créditos
presumidos
Incentivo que
reduza ou
elimine o ônus
Apenas em
relação ao ICMS
Prorrogações de
isenções vigentes
O artigo 1º nos traz a forma de concessão e revogação dos benefícios fiscais e também deixa explícito quais
são os benefícios que deverão ser concedidos por meio de convênios.
O convênio é o ato conjunto realizado e ratificado por todos os Estados e pelo Distrito Federal para
o tratamento dos assuntos enumerados acima. Somente pela decisão unânime dos Entes
representados nas reuniões poderá haver a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais
referentes ao ICMS.
Mas o que é um benefício fiscal? É a supressão legal, total ou parcial, do pagamento do tributo devido.
Tenha em mente que tudo que importe redução do valor a ser recolhido aos cofres públicos a título de
ICMS deve ser objeto de convênio.
Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais
tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a
presidência de representantes do Governo federal.
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§ 3º - Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião a que se refere este
artigo, a resolução nela adotada será publicada no Diário Oficial da União.
Primeiro, devem ser convocados os representantes de todos os Estados e do DF, sendo que o quórum
mínimo necessário dos presentes para início é da maioria (14 Estados/DF).
Para aprovação de qualquer benefício o quórum exigido é de unanimidade dos presentes e para
revogação de qualquer benefício, o quórum é de 4/5 dos presentes.
Logo, basta que apenas um Estado/DF rejeite o convênio que este se restará prejudicado. Atenção: Não
confundir rejeição de um convênio que sequer entrou em vigor com revogação, onde o benefício está
vigente e será retirado do ordenamento jurídico, ok?
Terminada a reunião, é necessário dar publicidade aos atos discutidos no CONFAZ dentro do prazo de 10
dias, com a publicação no Diário Oficial da União (DOU).
Art. 3º - Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja
limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação.
Tenha em mente que um Convênio pode perfeitamente excluir algum Estado da Federação de sua
abrangência. Vamos a um exemplo.
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Exemplo 28) Imagine que o Convênio XXX/2021 autorize 20% de crédito presumido para transportadoras
apenas dos Estados de MG, SP, PR e RS. Repare que isso não dispensa a aprovação por votação unânime de
todos os presentes à reunião e tampouco dispensa os Estados da Federação de ratificarem o referido
convênio, mesmo o benefício estando limitado a apenas 4 Estados. Entretanto, o benefício só poderá ser
usufruído por contribuintes dessas Unidades da Federação.
Após a publicação no DOU do convênio aprovado no CONFAZ, os Poderes Executivos de cada Estado/DF
têm 15 dias para ratificarem ou rejeitarem o convênio. Um detalhe muito importante é que até os Estados
que não se fizeram representar na reunião podem rejeitar o convênio. Ressalto que, caso alguma UF deixe
de publicar o decreto ratificando o convênio, será considerado como aceitação tácita, valendo a velha
máxima de que "quem cala consente".
Entretanto, no caso de apenas uma das Unidades Federadas publicar um decreto pela não ratificação do
convênio, mesmo se o representante não se fez presente à reunião do Confaz, o convênio será considerado
rejeitado.
Art. 5º - Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios,
promover-se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à ratificação ou
à rejeição no Diário Oficial da União.
E para finalizar a parte formal dos convênios, após expirar o prazo para publicação do decreto de
ratificação ou rejeição pelos Estado/DF, dentro de 10 dias deverá ser publicado no DOU a ratificação ou
rejeição do convênio. A partir desta publicação o convênio é considerado aprovado.
Salvo disposição em contrário, o convênio terá como início de vigência 30 dias após sua aprovação no DOU.
Ocorre que, na maioria das vezes, a data para entrada em vigor vem expressa no próprio corpo do
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convênio. Tome cuidado com o expresso no art. 103, III, do CTN, que afirma que os convênios entram em
vigor na data neles prevista. Na prova devemos atentar ao enunciado da questão.
Geralmente quando não se falar nada no enunciado, vale o disposto na LC 24/75 (30 dias após sua
ratificação nacional), mas se a banca publicar um extrato de um convênio na prova e houver uma data para
entrada em vigor em seu próprio texto (por exemplo: “entra em vigor na data da sua publicação”) esta
prevalece sobre a regra geral.
Funciona assim: após a reunião tem-se 10 dias para que se publiquem o convênio no DOU. Após a
publicação do convênio no DOU, os Estados/DF têm 15 dias para ratificarem o convênio expressa ou
tacitamente. Após esse período, publica-se em DOU a ratificação nacional e, aí sim, começa a correr o
prazo de 30 dias para o convênio entrar em vigor (exceto se o convênio previr data diversa para iniciar sua
vigência). Em resumo:
30 dias (regra
10 dias 15 dias 10 dias geral)
Exemplo 29) O Convênio YYY/2017 teve sua ratificação nacional publicada no DOU em 01/03/2017. Tal
convênio estabeleceu isenção para operações internas com morangos nos Estados do Nordeste. Como o
convênio foi silente, o convênio entrará em vigor somente no dia 31/03/2017.
Exemplo 30) O Convênio YYY/2021 teve sua ratificação nacional publicada no DOU em 01/03/2021. Tal
convênio estabeleceu isenção para operações internas com uvas nos Estados do Nordeste. No corpo do
convênio encontrava-se os dizeres: “Este convênio entra em vigor no dia 15/03/2021”. Ora, se o convênio
estipulou uma data, é essa data que valerá para a vigência do convênio.
Uma vez aprovado e em vigor, todas as UFs devem obediências ao convênio, mesmo que não tenham
participado da reunião e/ou suas regras envolvam apenas alguns Estados.
Exemplo 31) O Estado de Minas Gerais “esqueceu” de comparecer à reunião do CONFAZ que aprovou o
Convênio ZZZ/2021. Além disso, seu Governador, que era contrário ao convênio, também esqueceu de
publicar, dentro do prazo de 15 dias após a publicação do convênio no DOU, um Decreto rejeitando o
Convênio. Ora, nessa situação o Estado de MG ratificou tacitamente o convênio e se os outros Estados
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também o ratificaram o convênio estará em vigor após os demais trâmites e todos devem obediência a ele,
não importando se MG não compareceu à reunião ou se o ratificou apenas tacitamente.
O art. 8º é mais um que reforça o combate à guerra fiscal dos Estados pois se alguma UF conceder algum
benefício que não esteja amparado pelo Confaz, então esse benefício será nulo e acarretará sanções para o
Estado que incorrer na ilegalidade.
Caso o benefício fiscal seja concedido à revelia do Confaz, além da nulidade do ato e da exigibilidade do
imposto, a critério do TCU pode-se considerar irregulares as contas do Estado. Ademais, ficam suspensas as
transferências referentes aos fundos dos Estados/DF.
Art. 9º - É vedado aos Municípios, sob pena das sanções previstas no artigo anterior,
concederem qualquer dos benefícios relacionados no art. 1º no que se refere à sua
parcela na receita do imposto de circulação de mercadorias.
Como 25% da arrecadação que o Estado tem com o ICMS é repassado aos Municípios, poderia se entender
que os Municípios também poderiam conceder benefícios relativos à parcela que lhes cabe da arrecadação
do ICMS. Tal entendimento é equivocado pois quem legisla sobre o ICMS é o Estado. O Município não pode
dispor sobre a sua parcela do ICMS.
Por fim, considero importantes apenas mais dois artigos dessa lei:
Art. 15 - O disposto nesta Lei não se aplica às indústrias instaladas ou que vierem a
instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado às demais Unidades da Federação
determinar a exclusão de incentivo fiscal, prêmio ou estímulo concedido pelo Estado do
Amazonas.
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O art. 10 é autoexplicativo e carece de maiores explicações, porém você deve tê-lo em mente para sua
prova. Os convênios apenas trarão condições gerais de como serão concedidas pelos Estados a anistia,
remissão etc. referente ao ICMS.
O art. 15 pode vir como pegadinha na sua prova. Tudo que falei no que tange a benefícios fiscais (CONFAZ,
convênios, votações) não se aplica às indústrias da Zona Franca de Manaus. Assim, pode o Governador do
Amazonas conceder benefícios fiscais às indústrias da Zona Franca sem qualquer interferência dos outros
Estados. Atenção: as demais regiões da Amazonas e do norte do país que não fazem parte da Zona Franca
devem obedecer a LC 24/75 normalmente.
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Depois de 3 anos de muita discussão, em 08 de agosto de 2017 foi publicada a LC 160/17 que promete
acabar (?), ou pelo menos minimizar, a concorrência fiscal entre os Estados (a Guerra Fiscal).
a) a remissão (perdão) de créditos tributários (mesmo que ainda não constituídos) objeto de incentivos
fiscais concedidos à revelia do CONFAZ; e
b) a reinstituição desses incentivos fiscais por legislação estadual que ainda esteja em vigor.
Art. 8º O convênio de que trata o art. 1º desta Lei Complementar deverá ser aprovado
pelo Confaz no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de publicação desta
Lei Complementar, sob pena de perderem eficácia as disposições dos arts. 1º a 6º desta
Lei Complementar.
Assim, se um benefício fiscal foi concedido sem respeitar os ditames da LC 24/75 os Estados/DF poderiam
“convalidar” e “perdoar” o que foi feito por determinado ente. Da mesma forma poderiam autorizar que
esse benefício fiscal fosse reinstituído, caso estivesse em vigor.
Repare que tanto a permissão para remissão quanto para a reinstituição perderiam eficácia caso o
Convênio de que trata a LC 160/2017 não tenha sido aprovado em 180 dias após o dia 08 de agosto de
2017, ou seja, no mês de fevereiro de 2018.
Art. 2º O convênio a que se refere o art. 1º desta Lei Complementar poderá ser aprovado
e ratificado com o voto favorável de, no mínimo:
II - 1/3 (um terço) das unidades federadas integrantes de cada uma das 5 (cinco) regiões
do País.
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Enquanto nos convênios descritos da LC 24/75 exige-se unanimidade de votos, a deliberação para a
remissão dos créditos tributários decorrentes de benefícios à revelia do CONFAZ bem como da
reinstituição desses benefícios pode ser dar com a aprovação de apenas 2/3 dos Estados desde que tenha
pelo menos votos de 1/3 dos Estados de cada região do país.
2/3 dos
Estados
Quórum LC
160/17 +
1/3 de cada
Região
Art. 3º O convênio de que trata o art. 1º desta Lei Complementar atenderá, no mínimo, às
seguintes condicionantes, a serem observadas pelas unidades federadas:
§ 1º O disposto no art. 1º desta Lei Complementar não se aplica aos atos relativos às
isenções, aos incentivos e aos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais vinculados ao
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) cujas
exigências de publicação, registro e depósito, nos termos deste artigo, não tenham sido
atendidas, devendo ser revogados os respectivos atos concessivos.
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A lei prevê uma série de condicionantes para que os Estados/DF pudessem publicar o Convênio de
remissão ou reinstituição. Uma delas era publicar em Diário Oficial uma relação contendo todos os atos
que concedem benefícios fiscais à revelia do CONFAZ. Além disso deveriam depositar na Secretaria do
CONFAZ os documentos que provem esses atos. Caso essas exigências não fossem cumpridas os atos
concessivos devem ser revogados.
Além disso deviam prestar informações sobre os benefícios, mantendo-as atualizadas no Portal Nacional da
Transparência Tributária.
§ 2º A unidade federada que editou o ato concessivo relativo às isenções, aos incentivos
e aos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais vinculados ao ICMS de que trata o art.
1º desta Lei Complementar cujas exigências de publicação, registro e depósito, nos
termos deste artigo, foram atendidas é autorizada a concedê-los e a prorrogá-los, nos
termos do ato vigente na data de publicação do respectivo convênio, não podendo seu
prazo de fruição ultrapassar:
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deverão observar a redução em 20% (vinte por cento) ao ano com relação ao direito de
fruição das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiros-fiscais
vinculados ao ICMS destinados à manutenção ou ao incremento das atividades
comerciais, às prestações interestaduais com produtos agropecuários e extrativos
vegetais in natura e à manutenção ou ao incremento das atividades portuária e
aeroportuária vinculadas ao comércio internacional.
Nos casos de cumprimento dos requisitos (publicação em Diário Oficial e depósito no CONFAZ dos
documentos comprobatórios) os Estados permanecerão vigentes, podendo-se através de convênios
prorrogá-los em prazos que variam de 1 a 15 anos conforme demonstrado acima. Podem inclusive
estender os benefícios a outros contribuintes que não haviam sido beneficiados. Além disso, se um Estado
A da mesma região que um Estado B conceder ou prorrogar um benefício, pode o Estado B aderir e
conceder o mesmo benefício em seu território.
Quanto aos prazos, eu sugiro que você não os decore tendo em vista o baixo custo-benefício. Entretanto, é
importante perceber a necessidade de redução dos benefícios em 20% ao ano a partir do 12º ano posterior
à produção de efeitos do respectivo convênio, em se tratando de benefício para manutenção ou
incremento das atividades comerciais, às prestações interestaduais com produtos agropecuários e
extrativos vegetais in natura e à manutenção ou ao incremento das atividades portuária e aeroportuária
vinculadas ao comércio internacional.
O Estado que concedeu o benefício poderá modificá-lo posteriormente antes do termo final (1 a 15 anos,
conforme o caso), inclusive revogando-o. O que não pode é a modificação resultar em benefício com valor
superior ao que havia antes da modificação.
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A lei de responsabilidade fiscal (LC 101/00) impôs que a renúncia de receita deverá estar acompanhada de
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois
seguintes. Para a aplicação da LC 160/17 as regras desse dispositivo podem ser dispensadas se
comprometerem a aplicabilidade da referida lei.
Art. 7º Para fins de aprovação e de ratificação do convênio previsto no art. 1º desta Lei
Complementar, aplicam-se os demais preceitos contidos na Lei Complementar nº 24, de 7
de janeiro de 1975, que não sejam contrários aos dispositivos desta Lei Complementar.
A LC 24/75 deve ser utilizada sempre que não conflitar com a LC 160.
Vimos no art. 8º da LC 24/75 que se alguma UF conceder algum benefício que não esteja amparado pelo
CONFAZ então esse benefício será nulo e acarretará sanções para o Estado que incorrer na ilegalidade.
Obviamente, como a LC 160/17 veio para minimizar a Guerra Fiscal, se seus preceitos forem respeitados
não acarretará a anulação do ato e tampouco sujeitará o Estado a sanções, sendo apenas vedadas
restituições e compensações e a apropriação de crédito extemporâneo por sujeito passivo.
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Tirando as exceções previstas na LC 160/17, os Estados que concederem benefícios à revelia do CONFAZ
(LC 24/75) não poderão, pelo prazo que perdurar o benefício, receber transferências voluntárias, obter
garantia, direta ou indireta, de outro ente e contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao
refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.
Para que esses impedimentos passem a valer deve ocorrer o acolhimento pelo Ministro da Fazenda de
representação feita pelos Governadores dos Estados/DF. Após o acolhimento da representação o Ministro
tem 90 dias ou para arquivá-la ou para declarar a existência de infração à lei, após ouvir em 30 dias o
Estado interessado. Ao TCU cabe verificar se as sanções estão sendo cumpridas.
30 dias – ouvir UF
interessada
Arquivamento
Ministro da
90 dias
Fazenda
Declaração de
Infração
Representação
das UF
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QUESTÕES COMENTADAS
01. (Inédita) Devem ser objetos de convênio CONFAZ no que tange ao ICMS, exceto:
a) Isenção.
d) Crédito presumido.
Comentários:
Questão bem direta e pode ser resolvida dando uma lida no Art. 1º da LC 24/75. Vejamos:
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Gabarito: Letra C.
Comentários:
Pessoal, falou em isenção do ICMS ou qualquer outro benefício que diminua o valor arrecadado aos cofres
públicos, então automaticamente você deve associar aos convênios. É o disposto no artigo 1º da LC 24/75.
Gabarito: Letra C.
a) Entram em vigor no trigésimo dia após a publicação de sua ratificação nacional, salvo disposição em
contrário.
c) Dependem, para concessão e revogação de benefícios e isenções do ICMS, de aprovação unânime dos
Estados representados.
e) Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federação, no prazo de 10 (dez) dias
contados de sua publicação no Diário Oficial da União.
Comentários:
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(a) Correto. Após a reunião do Confaz, tem-se o prazo de 10 dias para publicar no DOU a resolução do que
foi acertado e votado entre os presentes. Depois disso, os Estados incluindo os que não foram na reunião)
tem 15 dias para publicar um Decreto ratificar ou não o que foi votado na reunião. Publica-se então em até
10 dias no DOU a ratificação ou rejeição dos Estados. Caso todo os Estados ratifiquem o convênio (de
maneira expressa ou tácita), o convênio entrará em vigor no trigésimo dia após essa última publicação no
DOU, salvo disposição em contrário. Ou seja, pode um convênio dizer que ele entrará em vigor, por
exemplo, na data de sua publicação. Repare que a regra são 30 dias, porém nada impede que seja antes ou
depois, caso assim tenha sido disposto. Se o convênio for silente, entrará na regra geral e entrará em vigor
no trigésimo dia após a publicação.
(b) Falso. Pegadinha que fez com que muita gente boa errasse. Desafio: procure na LC 24/75 qualquer
menção à classificação do convênio em autorizativo e impositivo. Não vai achar. Isso porque essa
classificação é doutrinária. Então, o examinador erra ao dizer que “Segundo a Lei Complementar 24/75 (...)
podem ser autorizativos ou impositivos”. Maldade pura, não? rs
(c) Falso. Cuidado! Para concessão de benefícios a aprovação deve ser unânime, entretanto a revogação de
tais benefícios requer apenas 4/5 dos presentes. Vejamos o art. 2º em seu parágrafo 2º:
(d) Falso. Não importa se o Estado se fez presente ou não na reunião. Para um convênio aprovado na
reunião não ir para frente, precisa que pelo menos um Estado rejeite-o através da publicação de um
Decreto. Imagine que o representante do Estado do Rio de Janeiro não tenha ido à reunião do CONFAZ que
concedeu 20% de crédito presumido para transportadoras. Por ser contrário a essa concessão, o Estado do
RJ pode, mesmo não tendo ido à reunião, rejeitar esse convênio. Repare no § 1º do art. 4º da LC 24/75.
(e) Falso. Como vimos no art. 4º acima transcrito, esse prazo é de 15 dias e não de 10.
Gabarito: Letra A.
04. (Inédita) De acordo com a lei complementar 24/75, o convênio devidamente aprovado pelos Estados
e o Distrito Federal, entrará em vigor:
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Comentários:
Acabamos de ver na questão anterior que o convênio entrará em vigor no trigésimo dia após a publicação
no DOU da ratificação nacional, salvo disposição em contrário.
Gabarito: Letra A.
a) É válida, apenas no caso de a Constituição Estadual haver sido editada após a promulgação da
Constituição Federal de 1988.
b) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS exigem
lei complementar.
c) É válida, pois as Constituições estaduais ganham, em hierarquia, das leis complementares e das leis
ordinárias.
d) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS decorrem
obrigatoriamente de deliberação dos Estados e do Distrito Federal.
e) Não é válida, salvo se a norma concessiva de isenção do ICMS constar do texto originário da Constituição
Estadual.
Comentários:
Pessoal, nossa CF é nossa Lei Maior e nenhuma outra norma pode contrariá-la. Se a CF/88 em seu art. 155
determinou que cabe a lei complementar regular os benefícios fiscais, não pode o Estado, mesmo que seja
através de sua Constituição Estadual (CE), dispor de forma diversa.
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A LC 24/75 foi recepcionada pela CF/88 e regula a forma como os incentivos fiscais serão concedidos.
Assim, não importa se a CE foi editada antes ou após a CF/88 pois, mesmo que editada antes, não poderá
conflitar com o disposto na CF/88 (virará letra morta).
Vamos as alternativas:
(a) Falso. Conforme vimos, não importa quando a CE tenha sido editada; os benefícios do ICMS devem ser
concedidos por convênio.
(b) Falso. Não são leis complementares que irão conceder benefícios de ICMS, mas sim os convênios.
(c) Falso. Não existe essa hierarquia das leis afirmada pela alternativa. Tanto CE quanto leis ordinárias e leis
complementares devem obedecer a CF.
(e) Falso. Conforme vimos, independe da época da edição da CE. Se for contrária a CF/88, virará letra
morta.
Gabarito: Letra D.
06. (Inédita) Na 131ª Reunião Ordinária, realizada em Salvador, BA, no dia 26 de setembro de 2011, foi
aprovado convênio, publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 1º de outubro de 2011, em que
isenta do ICMS a saída interna de chope.
a) a eficácia do referido convênio somente ocorrerá depois de sua aprovação pela Assembleia Legislativa
do Mato Grosso do Sul.
b) o convênio não se aplica ao Mato Grosso do Sul, embora regularmente convocado, na hipótese de não
ter participado da reunião.
c) para a aprovação do convênio, bastou a sua ratificação, expressa ou tácita, pela maioria absoluta das
unidades federadas que se tenham feito representar na reunião do CONFAZ.
e) na hipótese do Mato Grosso do Sul não ter participado da reunião, o mesmo está impedido, dentro do
prazo de 15 dias a partir da publicação do convênio no DOU de editar decreto rejeitando-o.
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Comentários:
(a) Falso. Não precisa de autorização da Assembleia! Se o convênio for autorizativo, basta um Decreto do
MS para passar a vigorar no Estado. Se for impositivo, já passa a valer dentro do Estado, mesmo sem
qualquer Decreto, 30 dias após sua ratificação nacional no DOU ou na data prevista no Convênio.
(b) Falso. Isso você precisa ter em mente: mesmo que o ente não se fizer representado na reunião ele
continua tendo o direito a vetar através da não ratificação do convênio. Se o MS não vetar o convênio, o
mesmo também se aplicará a ele, mesmo não tendo comparecido à reunião. Entretanto, tenha em mente
que um convênio pode perfeitamente excluir algum Estado da federação. Exemplo: Convênio autoriza 20%
de crédito presumido para transportadoras apenas para os Estados de MS, SP, PE e RJ (isso não dispensa a
votação unânime para todos os Estados da Federação, mesmo o benefício estando limitado a apenas 4
Estados).
(c) Falso. Maioria absoluta, galera? Não né. A votação deve ser unânime para a aprovação de concessão de
benefícios fiscais relativos ao ICMS.
(d) Correto. Na letra (b) falamos sobre isso. Um convênio pode perfeitamente se aplicar a alguns Estados
apenas. Veja:
Art. 3º - Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja
limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação.
(e) Falso. Também já falamos sobre isso na letra (b). Mesmo que o ente não se fizer representado na
reunião ele continua tendo o direito de rejeitar o Convênio.
Gabarito: Letra D.
07. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Foi aprovado, na sessão do Confaz realizada no dia 30 de julho de 2008
(conforme publicação no Diário Oficial da União de 31 de julho de 2008), um convênio cuja cláusula
primeira autoriza os Estados e o Distrito Federal a concederem isenção do ICMS incidente na importação
de determinados produtos.
I. Conforme a classificação expressa na Lei Complementar 24/75, o referido convênio é autorizativo e não
impositivo.
II. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, o referido convênio entrou em vigor na data da
publicação de sua ratificação nacional.
III. Vigente o referido convênio, os contribuintes do ICMS que importarem os produtos nele mencionados
ficam isentos do pagamento do imposto respectivo.
IV. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, a eficácia do referido convênio só ocorrerá depois de
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V. O referido convênio não se aplica no Estado do Rio de Janeiro, porque este não se fez representar,
embora regularmente convocado, na sessão que aprovou a isenção lá estatuída.
VI. O referido convênio pode ter estabelecido que a produção de seus efeitos se daria a partir de 1º de
janeiro de 2008.
Assinale:
Comentários:
(I) Falso. A FGV adora essa pegadinha. A classificação entre Convênio impositivo e autorizativo é
meramente doutrinária! Desta forma, está errado afirmar que essa classificação está expressa na LC 24/75.
(II) Falso. Se nada for falado, ou seja, se não for colocado data diferente no corpo do convênio, ele entrará
em vigor 30 dias após a publicação da ratificação nacional.
(III) Falso. Repare que o convênio é autorizativo. Assim, depende de um Decreto de cada Estado
internalizando o benefício. Caso fosse um convênio impositivo, não haveria essa necessidade de
internalização por Decreto. Então, os importadores só poderão se beneficiar do benefício após a edição do
Decreto do Poder Executivo Estadual.
(IV) Falso. Se o Convênio for autorizativo, basta um Decreto do MS para passar a vigorar no Estado. Se for
impositivo, já passa a valer dentro do Estado, mesmo sem qualquer Decreto, 30 dias após sua ratificação
nacional no DOU ou na data prevista no Convênio. Assim, em nenhum momento é exigida qualquer tipo de
atuação do Legislativo.
(V) Falso. Mesmo que o ente não se fizer representado na reunião ele continua tendo o direito a vetar
através da não ratificação do Convênio. Se ele não vetou (ratificou tacitamente ou expressamente) e todos
os outros Estados/DF também assim o fizeram, o Convênio valerá normalmente para o RJ, mesmo não
estando representado na reunião do CONFAZ.
(VI) Correto. Não vislumbro qualquer impeditivo para que o Convênio retroaja. Trata-se de um benefício
em favor do contribuinte. Situações em que haja majoração do tributo sim devem respeitar os princípios da
anterioridade anual e da noventena expressos no CTN.
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Gabarito: Letra B.
08. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Assinale a afirmação incorreta a respeito das regras contidas na Lei
Complementar 24/75.
a) Além de ser aplicável às isenções, a LC 24/75 deve ser observada em casos de devolução total ou
parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros.
b) Os convênios de que trata a LC 24/75 serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido
convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes
do Governo Federal.
c) A LC 24/75 determina que até dez dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios promover -
se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da
União.
Comentários:
Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais
tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a
presidência de representantes do Governo federal.
Só peço atenção a um detalhe: convocados devem ser todos os Estados e o Distrito Federal. A presença
exigida é da maioria! É a redação do § 1º do Art. 2º.
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(c) Correto. Mais uma alternativa que conseguimos acertar sabendo a letra da lei.
Art. 5º - Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios,
promover-se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à ratificação ou
à rejeição no Diário Oficial da União.
(d) Falso. Invenção total da banca. Não existe essa limitação na LC 24/75 tampouco em qualquer outro
dispositivo legal. Cada reunião pode ter quantas propostas de Convênios for.
Gabarito: Letra D.
09. (Inédita) Considerando os dispositivos da Lei Complementar 24/75, no âmbito do CONFAZ podemos
afirmar, com exceção de uma, que:
a) Para se aprovar um benefício fiscal de seu interesse, o Estado de Pernambuco precisa negociar a
aprovação de todas as demais UF.
b) Dentro de 15 dias, contados da publicação dos convênios aprovados pelo CONFAZ no DOU, o poder
executivo de cada UF deverá publicar decreto ratificando ou rejeitando os convênios celebrados.
d) Os convênios podem dispor sobre concessão de crédito presumido a uma determinada prestação,
limitada a um ou alguns Estados da Federação.
e) As decisões do Confaz são tomadas, nos casos de revogação de benefícios, por 4/5 dos votos, e, nos
casos de novos benefícios, por aprovação unânime.
Comentários:
(a) Correto. Para a concessão de benefícios fiscais a decisão deve ser unânime. A revogação depende de
4/5 dos Estados e DF.
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(b) Correto. Após a aprovação unânime na reunião do CONFAZ, publica-se no DOU o convênio aprovado. A
partir dessa publicação os Estados e o DF têm 15 dias para ratificar ou rejeitar o convênio. Relembramos
que inclusive aqueles que não foram na reunião podem rejeitar o convênio.
(c) Falso. Olha a maldade imperando na cabeça do examinador. Galera, são todos os tributos estaduais que
ter seus benefícios regulados pelo CONFAZ? Não! Apenas o ICMS!
(d) Correto. Pode sim! Já usei esse exemplo antes, mas não custa repetir. Exemplo: um Convênio pode
autorizar 20% de crédito presumido para transportadoras apenas para os Estados de MS, SP, PE e RJ (isso
não dispensa a votação unânime para todos os Estados da Federação, mesmo o benefício estando limitado
a apenas 4 Estados).
Gabarito: Letra C.
10. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Foi publicado no Diário Oficial da União de 21.12.2005 o seguinte Convênio,
ratificado nacionalmente em 09.01.06, pelo Ato Declaratório 01/06:
“CONVÊNIO ICMS 131/05 (Autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo a conceder isenção
nas operações internas com farinha de mandioca não-temperada). O Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ, na sua 120ª reunião ordinária, realizada em Mata de São João, BA, no dia 16 de
dezembro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei Complementar no 24, de 7 de janeiro de 1975,
resolve celebrar o seguinte CONVÊNIO:
Cláusula primeira: Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo autorizados a conceder isenção
nas operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não -temperadas,
classificadas no código 1106.20.00 Nomenclatura Comum do Mercosul.
Cláusula segunda: Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional,
produzindo efeitos até 31 de outubro de 2007.
a) não há instrumento jurídico pelo qual a autorização a que se refere a Cláusula primeira possa ser
estendida a outras unidades federadas.
b) a isenção nas operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas,
não se aplica às vendas realizadas no interior de estabelecimentos varejistas a pessoas físicas e
consumidores finais dos produtos, residentes em outras unidades federadas.
c) o benefício fiscal de que trata o Convênio poderá ser prorrogado antes de 31 de outubro de 2007,
mediante novo Convênio concessivo de benefício, que postergue a data determinada na Cláusula segunda.
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d) as operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas, nos Estados
do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo passaram a ser agraciadas com a isenção do ICMS a partir de
21.12.2005, data da publicação no D.O.U.
e) para a aprovação do referido Convênio, bastou a sua ratificação, expressa ou tácita, pela maioria das
unidades federadas que se tenham feito representar na reunião do CONFAZ.
Comentários:
(a) Falso. Os efeitos de quaisquer convênios podem ser estendidos aos demais Estados e DF com a adição
em um novo convênio, aprovado sob o mesmo rito (unanimidade dos presentes).
(b) Falso. O convênio autoriza a isenção para operações internas. A questão trata de uma operação de
balcão, realizada dentro do estabelecimento vendedor a um consumidor final que reside em outro unidade
federada. É o caso de você, que reside em Belém, ir para o Rio de Janeiro e comprar diversas
lembrancinhas do Cristo Redentor. Não é o fato de você residir no Pará que fará com que a alíquota
cobrada seja a interestadual. O que pesou na questão foi o fato de ela citar “venda rea lizada no interior de
estabelecimentos”, o que qualifica essa operação como interna. Se fosse uma venda online do RJ para você
no Pará aí sim não teríamos isenção por se tratar de uma operação interestadual.
(c) Correto. Os convênios podem ser alterados por outros convênios, desde que passem pelo mesmo rito
de aprovação (unanimidade).
(d) Falso. Como o convênio é autorizativo (observe o caput do mesmo), para que produza efeitos é
necessária sua incorporação ao ordenamento jurídico dos Estados (Decreto do Executivo).
(e) Falso. Essa alternativa cai exaustivamente em provas. Para a concessão de benefícios fiscais a decisão
deve ser unânime. A revogação depende de 4/5 dos Estados e DF.
Gabarito: Letra C.
11. (SEFAZ-SP/FCC/2013) Com respeito à Lei Complementar 24/75 e aos convênios autorizativos para
concessão de benefícios fiscais do ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ, considere:
II. Os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de
todos os Estados e do Distrito Federal, as quais se realizarão com a presença de representantes de quatro
quintos, pelo menos, das Unidades da Federação. A concessão de benefícios dependerá sempre de
decisão unânime dos Estados representados.
III. A revogação total ou parcial dos convênios dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos,
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IV. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação pelo Poder Executivo das
Unidades da Federação presentes na reunião que concedeu o benefício de decreto ratificando ou não os
convênios celebrados, considerando-se ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo
previsto na legislação.
V. Mesmo as Unidades da Federação que não se tenham feito representar na reunião, embora
regularmente convocadas, estão obrigadas pelos convênios ratificados.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e V.
d) III e IV.
e) III e V.
Comentários:
(I) Falso. O item até que começou bem, mas pecou ao excluir a necessidade de convênios para benefícios
financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou
indireta, do ônus com o ICMS. Vejamos:
(II) Falso. O item peca apenas ao afirmar que a presença de representantes na reunião deve ser de 4/5! A
presença deve ser da maioria das UF.
(III) Correto. Agora sim! Para a concessão de benefícios fiscais a decisão deve ser unânime. A revogação
depende de 4/5 dos Estados e DF.
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(V) Correto. Questão que despenca em provas! Pouco importa se o Estado/DF compareceu ou não à
reunião. Se ele e os demais Estados ratificaram posteriormente o convênio, tacitamente ou
expressamente, estão obrigados a respeitá-lo.
Gabarito: Letra E.
c) A redução da base de cálculo, quando não estabelecida pelo CONFAZ, pode ser feita por decreto
legislativo.
d) Não pode haver redução da base de cálculo, eis que a mesma é fixada pela Constituição Federal.
e) Não pode haver redução da base de cálculo pelo CONFAZ, em face do princípio de estrita legalidade em
matéria tributária.
Comentários:
(a) Falso. A redução de base de cálculo (BC) importa em recolhimento a menor aos cofres públicos, certo?
Então deve ser objeto de deliberação do CONFAZ. Tal redução de BC deve ser feita por convênio e não por
lei do próprio ente à revelia do CONFAZ.
(b) Correto. Concessões de crédito presumido e reduções da BC do ICMS devem ser aprovados por
convênio do CONFAZ. Vejamos:
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(c) Falso. Valem as mesmas considerações do item (a). Redução de BC deve ser feita através de convênio
do CONFAZ.
(d) e (e) Falsos. A Constituição Federal em nenhum momento fixa a BC do ICMS. Quem o faz é a LC 87/96
(Lei Kandir). Ademais, a própria CF/88 dizem seu art. 155, § 2º, XII, g, que a LC irá “regular a forma como,
mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.” A LC 24/75 é quem que regula e autoriza a redução de BC do ICMS.
Gabarito: Letra B.
13. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar nº 24/1975, dispõe sobre convênios e benefícios fiscais
relativos ao ICMS. Conforme esta lei,
a) as regras e condições aplicáveis para a concessão de isenção aplicam-se também aos incentivos ou
favores fiscais ou financeiros fiscais, mas não se aplicam à devolução total ou parcial de tributo ao
contribuinte ou responsável.
e) os Municípios podem conceder às empresas neles estabelecidas benefícios fiscais relativos ao ICMS, até
o limite de 25% do valor do imposto devido, sem a necessidade de convênio ou de lei complementar
municipal.
Comentários:
(a) Falso. As regras de concessão de benefícios fiscais da LC 24/75 também se aplicam à devolução total ou
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(b) Falso. Questão letra de lei. É irrelevante se o Estado/DF se fez representar na reunião ou não. Se todos
os Estados/DF ratificaram o convênio tacitamente ou expressamente, todos devem cumpri-lo.
(c) Correto. Questão já bem explorada durante a aula. Para a concessão de benefícios fiscais a decisão deve
ser unânime. A revogação depende de 4/5 dos Estados e DF.
(d) Falso. Pegadinha! A inobservância dos dispositivos nela previstos (na LC 24/75) acarretará,
alternativamente cumulativamente, a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao
estabelecimento recebedor da mercadoria, ou a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido, cabendo
essa escolha ao sujeito passivo e a ineficácia da lei ou ato que conceda remissão do débito
correspondente. (Art. 8º da LC 24/75)
(e) Falso. Os Municípios não podem dispor da sua parte constitucional referente ao ICMS. Vejamos:
Art. 9º - É vedado aos Municípios, sob pena das sanções previstas no artigo anterior,
concederem qualquer dos benefícios relacionados no art. 1º no que se refere à sua
parcela na receita do imposto de circulação de mercadorias.
Gabarito: Letra C.
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Comentários:
Muita atenção a esse tipo de questão pessoal. Nunca se esqueça que a LC 24/75 trata apenas de benefícios
fiscais relativos ao ICMS! Tudo que não for ICMS, não precisa de convênio e deve ser regulado por lei de
cada ente.
(b) Correto. Agora sim! Créditos presumidos do ICMS, isenções do ICMS, reduções da base de cálculo do
ICMS, devoluções do ICMS etc. devem se sujeitar à LC 24/75.
(d) Falso. De acordo com o art. 155, § 2º, IV, da CF, a fixação de alíquotas interestaduais será realizada por
Resolução do Senado e não por Convênio.
Gabarito: Letra B.
b) as regras nela previstas não se aplicam às extensões das isenções vigentes antes da promulgação da
Constituição Federal de 1988.
c) quaisquer benefícios fiscais concedidos pela legislação estadual, sem prévia aprovação por convênio,
serão considerados regulares, se não forem contestados na primeira reunião subsequente do Confaz.
d) seus dispositivos não se aplicam aos benefícios fiscais concedidos a estabelecimentos localizados na
Região Norte, inclusive aos localizados na Zona Franca de Manaus.
e) considerar-se-á rejeitado o convênio que não for expressamente ratificado pelo Poder Executivo de, no
mínimo, três quintos das unidades da federação.
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Comentários:
(b) Falso. Qualquer prorrogação de um benefício fiscal deve passar pelo rito como se uma nova concessão
fosse.
(c) Falso. Invenção da banca. Se um benefício fiscal for concedido de maneira contrária à LC 24/75 o ato
será considerado nulo e o imposto deverá ser devolvido, se for o caso. Veja:
(d) Falso. Maldade! Os dispositivos da LC 24/75 não se aplicam aos benefícios fiscais concedidos a
estabelecimentos localizados na Zona Franca de Manaus pelo Estado do Amazonas (não é na região Norte
toda!!!). Assim, o Estado do Amazonas pode conceder benefício à Zona Franca de Manaus sem depender
do CONFAZ. Vejamos:
Art. 15 - O disposto nesta Lei não se aplica às indústrias instaladas ou que vierem a
instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado às demais Unidades da Federação
determinar a exclusão de incentivo fiscal, prêmio ou estímulo concedido pelo Estado do
Amazonas.
(e) Falso. Basta que um estado não ratifique o convênio (rejeite) que o mesmo será considerado rejeitado.
A ratificação para concessão de benefícios deve ser unânime.
Gabarito: Letra A.
a) Somente por convênios poderá ser efetuada redução da base de cálculo do ICMS, ou concedida
devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte , a
responsável ou a terceiros, não se aplicando tal regra à concessão de créditos presumidos.
b) Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, dos quais resulte apenas redução, direta ou indireta, do
respectivo ônus, poderão ser concedidos através de regulamento estadual, desnecessária a celebração de
convênio para tal fim.
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c) A concessão dos benefícios previstos no art. 1º da LC 24/75 dependerá sempre de decisão unânime dos
Estados representados, mas sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de três quintos, pelo
menos, dos representantes presentes.
Comentários:
(a) e (b) Falsos. Já vimos que tanto o crédito presumido como os incentivos que resultem diminuição ou
eliminação do ICMS devem ser concedidos via convênio.
(c) Falso. O único erro da alternativa foi afirmar que para revogação de um benefício o quórum deve ser de
3/5 dos presentes, quando na verdade deve der de 4/5.
(d) Correto. É o que vemos debatendo durante toda a aula: benefícios relativos ao ICMS devem ser
dispostos em convênio.
Gabarito: Letra D.
17. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Nos termos do art. 1º da Lei Complementar 24/75, as isenções do imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de
convênios, celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal. E, nos termos do parágrafo
único desse artigo, essa regra também é aplicável aos seguintes institutos de direito tributário:
a) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer outros
incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações
e às extensões das isenções.
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b) redução da base de cálculo; diferimentos; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou
não do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer
outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações
e às extensões das isenções.
c) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer outros
incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações
e às extensões das isenções; prorrogação de prazos para pagamento do imposto.
d) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer outros
incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações
e às extensões das isenções; benefícios fiscais relativos aos demais tributos estaduais.
e) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; benefícios fiscais
relativos ao imposto sobre produtos industrializados; quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou
financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de mercadorias, dos quais resulte
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações e às extensões das isenções.
Comentários:
Primeiramente reproduziremos mais uma vez o art. 1º, que acredito que vocês já tenham percebido a sua
importância. Após isso vamos verificar o que está errado em cada alternativa.
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(a) Correto. Todas as possibilidades descritas pelo examinador estão de acordo com o art. 1º.
(b) Falso. Diferimento não é benefício fiscal e não se encontra no art. 1º.
(c) Falso. Prorrogação no prazo de pagamento também não é benefício fiscal pois não diminui o valor a ser
recolhido aos cofres públicos.
(d) Falso. Lembre-se mais uma vez que a LC 24/75 só se aplica ao ICMS, logo os benefícios fiscais relativos
aos demais tributos estaduais estão fora do alcance da referida lei.
(e) Falso. Mais uma vez. Benefícios fiscais relativos ao IPI não estão no campo de atuação da LC 24/75.
Gabarito: Letra A.
a) anulabilidade do decreto.
Comentários:
Questão um tanto quanto maldosa. Caso o Acre conceda isenção sem previsão em convênio, seu ato será
nulo e não anulável conforme prevê a alternativa (a). Sei que isso não mede muito conhecimento de
legislação tributária, mas não podemos brigar com a banca.... As demais alternativas estão todas no art. 8º.
Gabarito: Letra A.
19. (SEFAZ-GO/FCC/2018) A Constituição Federal estabelece, na alínea “g” do inciso XII do § 2º do seu
art. 155, que cabe à lei complementar federal regulamentar a forma como, mediante d eliberação dos
Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. A
Lei Complementar nº 24/75 faz a regulamentação determinada no texto constitucional. De acordo com
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esta Lei Complementar, se um Estado brasileiro desejar conceder isenção no âmbito do ICMS, é preciso
que ele obtenha autorização para tanto, em reuniões do CONFAZ, para as quais tenham sido convocados
representantes
a) da maioria dos Estados e do Distrito Federal, sob a presidência rotativa do representante de um dos
Estados, que a totalidades das Unidades da Federação convidadas esteja presente a elas, e que a decisão
pela concessão do benefício seja tomada por, pelo menos, quatro quintos dos Estados representados.
b) da maioria dos Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do governo federal,
que quatro quintos das Unidades da Federação convidadas esteja presente a elas, e que a decisão pela
concessão do benefício seja tomada por unanimidade dos Estados representados.
d) de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do governo federal, que a
maioria das Unidades da Federação esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício
seja tomada por unanimidade dos Estados representados.
Comentários:
Para a concessão do benefício da isenção todos os Estados e o DF devem ser convocados. A reunião se dá
com a presença da maioria simples dos Estados/DF sob presidência de um representante do Governo
Federal. Entretanto, a concessão da isenção deve se dar por unanimidade. Vans
(a) Falso. (...) da maioria dos Estados e do Distrito Federal (a convocação deve ser de todos os Estados/DF),
sob a presidência rotativa do representante de um dos Estados (a presidência é de representante do
Governo Federal), que a totalidades das Unidades da Federação convidadas esteja presente a elas (a
presença exigida é da maioria simples e não de todos os Estados/DF), e que a decisão pela concessão do
benefício seja tomada por, pelo menos, quatro quintos (a decisão deve ser unânime) dos Estados
representados .
(b) Falso. (...) da maioria dos Estados e do Distrito Federal (a convocação deve ser de todos os Estados/DF),
sob a presidência de representantes do governo federal, que quatro quintos das Unidades da Federação
convidadas esteja presente a elas (a presença exigida é da maioria simples e não de todos os Estados/DF),
e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por unanimidade dos Estados representados.
(c) Falso. (...) de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência rotativa do representante de um
dos Estados (a presidência é de representante do Governo Federal), que a maioria das Unidades da
Federação esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por, pelo
menos, quatro quintos (a decisão deve ser unânime) dos Estados representados.
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(e) Falso. (...) de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência rotativa do representante de um
dos Estados (a presidência é de representante do Governo Federal), que quatro quintos das Unidades da
Federação esteja presente a elas (a presença exigida é da maioria simples e não de todos os Estados/DF), e
que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por, pelo menos, três quartos (a decisão deve ser
unânime) dos Estados representados.
Gabarito: Letra D.
a) perda do mandato eletivo e a inelegibilidade do chefe do Poder Executivo estadual, quando este for
responsável pelo ato antijurídico praticado.
d) perda do mandato e a inelegibilidade a cargo público por 4 anos ao prefeito municipal que conceder
benefícios relacionados à sua parcela na receita do imposto de circulação de mercadorias.
e) pena de reclusão de um a quatro anos e multa, sem prejuízo da obrigação de restituir aos cofres públicos
o valor do dano ao erário, aos signatários do ato ilícito.
Comentários:
A lei complementar 24/75 não impôs qualquer tipo de perda de mandato eletivo, multa ou reclusão, o que
deixam incorretas as alternativas (a), (c), (d) e (e). Para acertar a questão bastava o conhecimento ao art.
8º abaixo transcrito.
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Gabarito: Letra B.
21. (PGE-MT/FCC/2016) De acordo com o CTN, as isenções de tributos devem ser concedidas por meio de
lei. No caso específico do ICMS, ainda, a Constituição Federal determina que cabe à lei complementar
regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e
benefícios fiscais serão concedidos e revogados, sendo que, até a presente data, é a Lei Complementar
nº 24/75 que atende a essa determinação constitucional.
Com base no que dispõe a Constituição Federal e a referida Lei Complementar nº 24/75, se, por exemplo,
um Estado da região Nordeste solicitar autorização do CONFAZ para conceder isenção do ICMS em
determinadas operações internas com mercadorias,
a) será considerado deferido o pleito do Estado solicitante, se a maioria simples das unidades federadas
presentes votar pelo seu deferimento.
b) mas o Estado de Mato Grosso, embora devidamente convocado, não enviar representante à reunião do
CONFAZ em que essa matéria será deliberada, considerar-se-á automaticamente indeferido o pedido do
Estado solicitante, ainda que a maioria dos Estados esteja representada na reunião.
c) será considerado deferido o pleito do Estado solicitante, se quatro quintos do total das unidades
federadas que compõem o CONFAZ votar pelo seu deferimento.
d) e o Estado de Mato Grosso enviar representante à reunião do CONFAZ em que essa matéria será
deliberada, mas for o único a votar contra o pleito do Estado solicitante, embora as demais 25 unidades
federadas presentes votem a favor, esse pleito será considerado indeferido.
e) será considerado deferido o pleito do Estado solicitante, se quatro quintos das unidades federadas
presentes votar pelo seu deferimento.
Comentários:
Mais uma questão que pede o quórum necessário para concessão e revogação de benefícios fiscais
relacionados ao ICMS. Relembre:
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(a) Falso. Para a aprovação do pleito 100% dos Estados/DF deve concordar e não apenas a maioria simples.
(b) Falso. Se determinado Estado/DF não comparecer à reunião não tem problema! O importante é que
tenhamos a maioria dos Estados/DF representados e que esses aprovem por unanimidade o pleito.
(c) e (e) Falsos. A aprovação deve se dar por unanimidade e a revogação por 4/5.
(d) Correto. Perfeito! Para a concessão de um benefício de ICMS devemos ter a unanimidade de votos a
favor do benefício. Se apenas um Estado/DF não concordar o benefício não será aprovado.
Gabarito: Letra D.
a) os Estados federados poderão fixar as alíquotas das operações e prestações internas sujeitas ao imposto,
em qualquer percentual, por meio de lei ordinária estadual, de forma livre e autônoma, desde que
observada, como limite, a alíquota máxima prevista em Resolução do Senado Federal.
c) os Estados de determinada região do Brasil poderão conceder isenção do imposto nas operações
internas com determinada mercadoria, por meio de lei ordinária estadual de cada Estado,
independentemente de convênio, sendo necessário, no entanto, que, para operações interestaduais, a
medida esteja prevista em convênio celebrado e ratificado por todos os Estados brasileiros.
d) será rejeitado o convênio que não for expressa ou tacitamente ratificado pelo Poder Executivo de todas
as Unidades da Federação presentes à reunião, e desde que as Unidades ausentes tenham sido
regularmente convocadas para a ela comparecer.
e) todos e quaisquer incentivos ou favores fiscais, ou financeiro-fiscais, serão concedidos nos termos de
convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal.
Comentários:
(a) Falso. Como vimos na aula anterior os Estados podem fixar suas alíquotas internas de ICMS, porém
devem respeitar o limite mínimo (não máximo) previsto pelo Senado Federal. Hoje os Estados só podem
estabelecer alíquotas inferiores a 12% com aprovação do CONFAZ.
(b) e (c) Falsos e (e) Correta. A isenção bem como qualquer benefício fiscal de ICMS só pode ser concedida
por convênio tanto em operações interestaduais quanto em operações internas.
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(d) Falso. A ratificação deve se dar por todos os Estados/DF e não só por aqueles que estiverem presentes
à reunião.
Gabarito: Letra E.
23. (TCM-GO/FCC/2015) A Constituição Federal, na alínea “g” do inciso XII de seu § 2º estabelece que
“cabe à lei complementar: ... g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados”.
A concessão e revogação dos incentivos e benefícios fiscais ocorre nas reuniões do Conselho Nacional e
Política Fazendária − CONFAZ − em conformidade com a disciplina estabelecida na Lei Complementar nº
24/1975. De acordo com essa lei complementar,
a) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão de quatro quintos dos Estados representados
nas reuniões do CONFAZ.
b) a revogação, total ou parcial, de benefícios dependerá de aprovação de três quartos, pelo menos, dos
representantes presentes nas reuniões do CONFAZ.
d) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão majoritária dos Estados representados nas
reuniões do CONFAZ.
Comentários:
(c) Falso e (e) Correto. Para que haja reunião do CONFAZ devem estar presentes a maioria dos Estados/DF,
ou seja, 14 Estados/DF.
Gabarito: Letra E.
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24. (SEFAZ-RS/CESPE/2019) A CF prevê que cabe aos estados federados e ao Distrito Federal, mediante
deliberação e por meio de lei complementar, regulamentar a concessão e revogação de isenções,
incentivos e benefícios fiscais relativos ao ICMS. A Lei Complementar n.º 24/1975, que trata de
convênios sobre ICMS, dispensou a celebração desses convênios sobre
e) as isenções do ICMS.
Comentários:
Gabarito: Letra A.
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representante do estado da Federação que não publicou o decreto ratificando o convênio n ão estava
presente à deliberação.
Nessa situação hipotética, de acordo com dispositivos da Lei Complementar Federal n.º 24/1975, esse
convênio
a) não obriga o referido estado, devido à ausência da ratificação expressa por meio de decreto.
b) obriga o referido estado, porque a ratificação será considerada tácita e porque foi atendido o quórum
deliberativo.
d) obriga o referido estado se, a qualquer tempo, vier a publicar o decreto de ratificação.
e) não obriga o referido estado, porque o seu representante não estava presente à reunião deliberativa.
Comentários:
Para a revogação de convênio de isenção é necessária a aprovação de 4/5 dos presentes à reunião. Como
estiveram presentes 25 Estados/DF, bastavam 20 concordarem. Como o Estado em questão não publicou
Decreto retificando ou ratificando o Convênio considera-se sua aprovação tácita por parte deste Estado.
Assim, o Estado em questão está obrigado a cumprir o referido Convênio mesmo não tendo comparecido à
reunião.
Gabarito: Letra B.
26. (SEFAZ-BA/FCC/2019) A Lei Complementar nº 24, de 1975, em sua redação atual, estabelece que as
isenções, as reduções de base de cálculo e os créditos presumidos
a) referentes aos tributos estaduais somente poderão ser concedidos mediante lei específica, e desde que
anteriormente tenha sido aprovado convênio entre os Estados e a União, permitindo tal gasto tributário.
b) e quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no ICMS, dos
quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus, serão concedidos ou revogados
nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, cuja aprovação
dependerá de ratificação expressa ou tácita de todos os Estados e do Distrito Federal.
c) relativos ao ICMS, ao IPVA e ao ITCMD somente poderão ser concedidos mediante lei específica e
posterior aprovação no CONFAZ, mediante aprovação unânime de todas as Unidades da Federação.
d) poderão ser concedidos, desde setembro de 2017, sem a necessidade de prévio convênio entre os
Estados, e sem a necessidade de seguir os controles previstos sobre renúncias de receitas, desde que não
tenham como objetivo estimular ou incrementar a Guerra Fiscal entre os Estados e os Municípios.
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e) e quaisquer outros incentivos ou favores tributários, concedidos com base nos impostos estaduais, dos
quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus, serão concedidos ou revogados
nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados, Distrito Federal e União, cuja aprovação
dependerá de ratificação expressa ou tácita de três quintos dos representantes presentes na reunião.
Comentários:
A LC 24/75 se refere apenas aos benefícios fiscais no âmbito do ICMS e não a todos os tributos, o que faz
com que as alternativas (a), (c) e (e) estejam erradas.
A letra (d) é totalmente o oposto do que aprendemos: a LC 24/75 prevê necessidade de Convênio para
concessão de quaisquer benefícios ficais relativos ao ICMS.
Gabarito: Letra B.
Comentários:
A questão afirma que o convênio foi celebrado, o que nos leva a crer que todas as suas etapas foram
cumpridas como por exemplo a ratificação por todos os Estados.
O que a questão quer saber é se após o convênio entrar em vigor automaticamente estará valendo para
aquele Estado simplesmente pelo fato de tê-lo ratificado quando de sua aprovação nacional.
Para que um Convênio autorizativo aprovado passe a valer dentro de determinado Estado é necessário,
além da sua óbvia aprovação nacional, um Decreto internalizando à legislação estadual aquele benefício
(redução de BC, no caso) autorizado. Desta forma não podemos afirmar que o Convênio estará vigente no
Estado mesmo após a sua ratificação nacional.
Gabarito: Falso.
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Comentários:
Gabarito: Verdadeiro.
Comentários:
Gabarito: A.
30. (Procurador Jurídico - SANASA/FCC/2019) Suponha que o Estado de São Paulo pretenda implementar
um programa de incentivo a indústrias de determinado setor produtivo, prevendo, entre outras
medidas, isenção da cobrança de ICMS, durante 5 anos, condicionada à realização de novos
investimentos no Estado e geração de um determinado número de postos de trabalho. Alguns
Municípios paulistas, contudo, insurgiram-se contra a medida, alegando potencial perda de receita
tributária. De acordo com o regramento estabelecido na Constituição Federal de 1988, tal alegação mm
conformidade com a Constituição Federal de 1988, está correto o que consta de
a) é procedente, pois a isenção gerará prejuízo aos Municípios que participam da repartição do produto da
arrecadação de ICMS, no percentual mínimo de 25%, sendo, ademais, vedada a concessão de isenção por
período superior ao do mandato do Governador.
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c) é descabida, pois se trata de imposto de competência de outro ente federado, ao qual é destinada a
integralidade da arrecadação, ficando a cargo deste, observada a legislação de regência, decidir acerca da
concessão de isenções e outros benefícios fiscais.
Comentários:
(a) Falso. 25% da receita do ICMS é destinada aos Municípios, porém a competência do imposto e sua
fiscalização continuam sendo estaduais. Os Municípios não podem alegar perda de receita de um imposto
que não lhes compete. Ademais não há limite para a concessão da isenção.
(b) Falso. A aprovação de benefício fiscal referente ao ICMS depende da aprovação de Convênio em que
todos os Estados são convocados. Os municípios não são convocados e não fazem parte do CONFAZ.
(c) Falso. O ICMS é repartido entre Estados e Municípios não havendo que se falar em integralidade para os
Estados.
(d) Correto. “Faz parte” que os Municípios percam receita de ICMS uma vez que compete aos Estados,
conforme LC 24/75, definir benefícios fiscais referente ao ICMS.
Gabarito: D.
31. (CLDF/FCC/2018) Para evitar ou limitar a chamada “Guerra Fiscal” entre os Estados, a Lei distrital no
1.254/1996 estabelece que as isenções relativas ao ICMS somente serão concedidas ou revogadas, nos
termos da Lei Complementar no 24/1975. A disciplina estabelecida pela referida Lei Complementar
também se aplica à
b) instituição ou revogação de obrigação acessória, que cause ônus ou benefício, sem natureza econômica
ou financeira, ao contribuinte
c) elevação ou redução de alíquota, por meio de lei, ainda que dentro dos limites estabelecidos pelo
Senado Federal e pelo regramento constitucional.
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Comentários:
(a), (b), (c) e (e) Falsos. Prazo de recolhimento do ICMS, obrigações acessórias modificação de alíquota
interna e instituição de regime de ST são objetos da legislação estadual sem necessidade de Convênio
CONFAZ.
Gabarito: D.
A concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais pelos estados depende de prévia aprovação de
convênio interestadual, o que abrange a concessão de diferimento no pagamento de débitos de imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte interestadual
e intermunicipal e de comunicação, ainda que inexista redução do valor devido.
Comentários:
Falso. Diferimento, como iremos estudar em aulas posteriores, é um tipo de substituição tributária em que
se transfere o lançamento e o recolhimento do imposto para uma etapa posterior da cadeia tributária . A LC
24/75 não exige Convênio para instituir substituição tributária.
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Isenções
Reduções de
Base de Cálculo
Devolução total
ou parcial do
Concedidos ou tributo
revogados
mediante
Convênios
Concessão de
créditos
presumidos
Incentivo que
reduza ou
elimine o ônus
Apenas em
relação ao ICMS
Prorrogações de
isenções vigentes
Gabarito: Falso.
a) deve ser precedida da aprovação de convênio somente entre as Unidades da Federação interessadas na
respectiva desoneração tributária.
b) poderá ser usufruída pelo contribuinte tão logo haja a publicação no Diário Oficial do convênio firmado
pelos Estados e Distrito Federal.
c) inviabiliza o aproveitamento do crédito fiscal por parte do adquirente da mercadoria isenta, exceto se
assegurada a manutenção do crédito pelas operações anteriores.
e) representará, como regra, óbice ao crédito de ICMS decorrente da aplicação do princípio constitucional
da não cumulatividade, relativamente às operações anteriores, inclusive no tocante às matérias-primas
utilizadas na industrialização das mercadorias cuja venda esteja beneficiada com a isenção.
Comentários:
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(b) Falso. A regra para o Convênio entrar em vigor é de 30 dias após a publicação da ratificação nacional no
DOU. Além disso, caso seja um convênio autorizativo é necessário um Decreto Estadual internalizando o
Convênio.
(c) Falso. Se uma mercadoria sai de um estabelecimento A para o estabelecimento B com isenção não há
que se falar em creditamento por B uma vez que não há ICMS destacado na nota. Algumas vezes pode
ocorrer a manutenção do crédito, como estudaremos mais a fundo em aulas posteriores, mas a
manutenção seria para A, que adquiriu com tributação e vendeu com isenção.
(d) Falso. A isenção dispensa o cumprimento de uma obrigação tributária principal, não dispensando
automaticamente uma obrigação acessória. A dispensa da obrigação acessória deve ser expressamente
prevista.
(e) Correto. Vimos na aula anterior que a isenção implicará a anulação do crédito da operação anterior .
Gabarito: E.
34. (TJ-RR/FCC/2015) Os representantes dos 26 Estados brasileiros, bem como o Distrito Federal, foram
convocados para reunião do CONFAZ, na cidade de Boa Vista/RR, com a finalidade de promover a
celebração de um convênio que permitiria concessão de isenção do ICMS relativa a determinadas
operações internas com mercadorias. Esse convênio era de interesse único e exclusivo do Estado de
Roraima.
Todos os representantes presentes votaram pela aprovação do convênio que permitia a concessão da
isenção pretendida pelo Estado de Roraima.
O Estado de Goiás, embora ausente da reunião, publicou decreto, no décimo dia subsequente ao da
publicação do convênio no Diário Oficial da União, por meio do qual rejeitou o convênio firmado em Boa
Vista.
a) a isenção pleiteada pelo Estado de Roraima foi concedida, pois o referido convênio foi ratificado.
b) as regras desta Lei Complementar também se aplicam à concessão de créditos presumidos do ICMS e à
redução de base de cálculo desse imposto.
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c) as deliberações dessa reunião não produziram efeitos, pelo simples fato de que cinco unidades
federadas deixaram de comparecer a ela.
d) a rejeição do convênio pelo Estado de Goiás não impediu sua aprovação, na medida em que mais de
quatro quintos das unidades federadas o ratificaram.
e) este convênio é inconstitucional, porque é vedado celebrar convênios que disponham que a aplicação de
suas cláusulas seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação.
Comentários:
Como todos os presentes votaram a favor da concessão do benefício o Convênio foi aprovado na reunião,
mas mesmo assim necessita sem ratificado por todos os Estados em até 15 dias da publicação da
aprovação no DOU, ainda que não presentes na reunião.
O Estado de Goiás não se fez presente à reunião, mas publicou decreto rejeitando o convênio firmado em
Boa Vista, o que faz com que o mesmo seja considerado rejeitado, não podendo ser usufruído em nenhum
Estado.
Veja:
(a) Falso. A isenção não foi concedida pois Goiás rejeitou o Convênio.
(b) Correto. Vimos que tanto o crédito presumido quanto a redução de BC de ICMS devem ser objeto de
Convênio.
(c) Falso. Basta a maioria dos Estados/DF presentes à reunião. O Convênio não foi entrou em vigor por
outro motivo: rejeição por Goiás.
(d) Falso. O quórum de 4/5 serve apenas para os casos de revogação de benefício fiscal. Para a concessão é
necessária a unanimidade.
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(e) Falso. Não há vedação para que um benefício se aplique a apenas um ou alguns Estados/DF.
Gabarito: B.
35. (Inédita) De acordo com a Lei Complementar 160/17, o convênio entre os Estados e o Distrito Federal
para deliberar sobre reinstituição em vigor deverá ser aprovado e ratificado por no mínimo 2/3 das
unidades federadas e 1/3 das unidades federadas integrantes de cada uma das 5 regiões do país.
Comentários:
Art. 2º. O convênio a que se refere o art. 1º desta Lei Complementar poderá ser
aprovado e ratificado com o voto favorável de, no mínimo:
II - 1/3 (um terço) das unidades federadas integrantes de cada uma das 5 (cinco) regiões
do País.
2/3 dos
Estados
Quórum LC
160/17 +
1/3 de cada
Região
Gabarito: Correto.
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36. (Inédita) De acordo com a Lei Complementar 160/17, mediante convênio os Estados e o Distrito
Federal poderão deliberar sobre remissão de créditos tributários, desde que constituídos.
Comentários:
Gabarito: Falso.
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LISTA DE QUESTÕES
01. (Inédita) Devem ser objetos de convênio CONFAZ no que tange ao ICMS, exceto:
a) Isenção.
d) Crédito presumido.
a) Entram em vigor no trigésimo dia após a publicação de sua ratificação nacional, salvo disposição em
contrário.
c) Dependem, para concessão e revogação de benefícios e isenções do ICMS, de aprovação unânime dos
Estados representados.
e) Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federação, no prazo de 10 (dez) dias
contados de sua publicação no Diário Oficial da União.
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04. (Inédita) De acordo com a lei complementar 24/75, o convênio devidamente aprovado pelos Estados
e o Distrito Federal, entrará em vigor:
a) É válida, apenas no caso de a Constituição Estadual haver sido editada após a promulgação da
Constituição Federal de 1988.
b) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS exigem
lei complementar.
c) É válida, pois as Constituições estaduais ganham, em hierarquia, das leis complementares e das leis
ordinárias.
d) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS decorrem
obrigatoriamente de deliberação dos Estados e do Distrito Federal.
e) Não é válida, salvo se a norma concessiva de isenção do ICMS constar do texto originário da Constituição
Estadual.
06. (Inédita) Na 131ª Reunião Ordinária, realizada em Salvador, BA, no dia 26 de setembro de 2011, foi
aprovado convênio, publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 1º de outubro de 2011, em que
isenta do ICMS a saída interna de chope.
a) a eficácia do referido convênio somente ocorrerá depois de sua aprovação pela Assembleia Legislativa
do Mato Grosso do Sul.
b) o convênio não se aplica ao Mato Grosso do Sul, embora regularmente convocado, na hipótese de não
ter participado da reunião.
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c) para a aprovação do convênio, bastou a sua ratificação, expressa ou tácita, pela maioria absoluta das
unidades federadas que se tenham feito representar na reunião do CONFAZ.
e) na hipótese do Mato Grosso do Sul não ter participado da reunião, o mesmo está impedido, dentro do
prazo de 15 dias a partir da publicação do convênio no DOU de editar decreto rejeitando-o.
07. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Foi aprovado, na sessão do Confaz realizada no dia 30 de julho de 2008
(conforme publicação no Diário Oficial da União de 31 de julho de 2008), um convênio cuja cláusula
primeira autoriza os Estados e o Distrito Federal a concederem isenção do ICMS incidente na importação
de determinados produtos.
I. Conforme a classificação expressa na Lei Complementar 24/75, o referido convênio é autorizativo e não
impositivo.
II. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, o referido convênio entrou em vigor na dat a da
publicação de sua ratificação nacional.
III. Vigente o referido convênio, os contribuintes do ICMS que importarem os produtos nele mencionados
ficam isentos do pagamento do imposto respectivo.
IV. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, a eficácia do referido convênio só ocorrerá depois de
aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado.
V. O referido convênio não se aplica no Estado do Rio de Janeiro, porque este não se fez representar,
embora regularmente convocado, na sessão que aprovou a isenção lá estatuída.
VI. O referido convênio pode ter estabelecido que a produção de seus efeitos se daria a partir de 1º de
janeiro de 2008.
Assinale:
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08. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Assinale a afirmação incorreta a respeito das regras contidas na Lei
Complementar 24/75.
a) Além de ser aplicável às isenções, a LC 24/75 deve ser observada em casos de devolução total ou
parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros.
b) Os convênios de que trata a LC 24/75 serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido
convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes
do Governo Federal.
c) A LC 24/75 determina que até dez dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios promover-
se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da
União.
09. (Inédita) Considerando os dispositivos da Lei Complementar 24/75, no âmbito do CONFAZ podemos
afirmar, com exceção de uma, que:
a) Para se aprovar um benefício fiscal de seu interesse, o Estado de Pernambuco precisa negociar a
aprovação de todas as demais UF.
b) Dentro de 15 dias, contados da publicação dos convênios aprovados pelo CONFAZ no DOU, o poder
executivo de cada UF deverá publicar decreto ratificando ou rejeitando os convênios celebrados.
d) Os convênios podem dispor sobre concessão de crédito presumido a uma determinada prestação,
limitada a um ou alguns Estados da Federação.
e) As decisões do Confaz são tomadas, nos casos de revogação de benefícios, por 4/5 dos votos, e, nos
casos de novos benefícios, por aprovação unânime.
10. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Foi publicado no Diário Oficial da União de 21.12.2005 o seguinte Convênio,
ratificado nacionalmente em 09.01.06, pelo Ato Declaratório 01/06:
“CONVÊNIO ICMS 131/05 (Autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo a conceder i senção
nas operações internas com farinha de mandioca não-temperada). O Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ, na sua 120ª reunião ordinária, realizada em Mata de São João, BA, no dia 16 de
dezembro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei Complementar no 24, de 7 de janeiro de 1975,
resolve celebrar o seguinte CONVÊNIO:
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Cláusula primeira: Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo autorizados a conceder isenção
nas operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas,
classificadas no código 1106.20.00 Nomenclatura Comum do Mercosul.
Cláusula segunda: Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional,
produzindo efeitos até 31 de outubro de 2007.
a) não há instrumento jurídico pelo qual a autorização a que se refere a Cláusula primeira possa ser
estendida a outras unidades federadas.
b) a isenção nas operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas,
não se aplica às vendas realizadas no interior de estabelecimentos varejistas a pessoas físicas e
consumidores finais dos produtos, residentes em outras unidades federadas.
c) o benefício fiscal de que trata o Convênio poderá ser prorrogado antes de 31 de outubro de 2007,
mediante novo Convênio concessivo de benefício, que postergue a data determinada na Cláusula segunda.
d) as operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas, nos Estados
do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo passaram a ser agraciadas com a isenção do ICMS a partir de
21.12.2005, data da publicação no D.O.U.
e) para a aprovação do referido Convênio, bastou a sua ratificação, expressa ou tácita, pela maioria das
unidades federadas que se tenham feito representar na reunião do CONFAZ.
11. (SEFAZ-SP/FCC/2013) Com respeito à Lei Complementar 24/75 e aos convênios autorizativos para
concessão de benefícios fiscais do ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ, considere:
II. Os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de
todos os Estados e do Distrito Federal, as quais se realizarão com a presença de representantes de quatro
quintos, pelo menos, das Unidades da Federação. A concessão de benefícios dependerá sempre de
decisão unânime dos Estados representados.
III. A revogação total ou parcial dos convênios dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos,
dos representantes presentes na reunião do CONFAZ.
IV. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação pelo Poder Executivo das
Unidades da Federação presentes na reunião que concedeu o benefício de decreto ratificando ou não os
convênios celebrados, considerando-se ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo
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previsto na legislação.
V. Mesmo as Unidades da Federação que não se tenham feito representar na reunião, embora
regularmente convocadas, estão obrigadas pelos convênios ratificados.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e V.
d) III e IV.
==25f4a8==
e) III e V.
c) A redução da base de cálculo, quando não estabelecida pelo CONFAZ, pode ser feita por decr eto
legislativo.
d) Não pode haver redução da base de cálculo, eis que a mesma é fixada pela Constituição Federal.
e) Não pode haver redução da base de cálculo pelo CONFAZ, em face do princípio de estrita legalidade em
matéria tributária.
13. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar nº 24/1975, dispõe sobre convênios e benefícios fiscais
relativos ao ICMS. Conforme esta lei,
a) as regras e condições aplicáveis para a concessão de isenção aplicam-se também aos incentivos ou
favores fiscais ou financeiros fiscais, mas não se aplicam à devolução total ou parcial de tributo ao
contribuinte ou responsável.
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e) os Municípios podem conceder às empresas neles estabelecidas benefícios fiscais relativos ao ICMS, até
o limite de 25% do valor do imposto devido, sem a necessidade de convênio ou de lei complementar
municipal.
b) as regras nela previstas não se aplicam às extensões das isenções vigentes antes da promulgação da
Constituição Federal de 1988.
c) quaisquer benefícios fiscais concedidos pela legislação estadual, sem prévia aprovação por convênio,
serão considerados regulares, se não forem contestados na primeira reunião subsequente do Confaz.
d) seus dispositivos não se aplicam aos benefícios fiscais concedidos a estabelecimentos localizados na
Região Norte, inclusive aos localizados na Zona Franca de Manaus.
e) considerar-se-á rejeitado o convênio que não for expressamente ratificado pelo Poder Executivo de, no
mínimo, três quintos das unidades da federação.
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a) Somente por convênios poderá ser efetuada redução da base de cálculo do ICMS, ou concedida
devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a
responsável ou a terceiros, não se aplicando tal regra à concessão de créditos presumidos.
b) Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, dos quais resulte apenas redução, direta ou indireta, do
respectivo ônus, poderão ser concedidos através de regulamento estadual, desnecessária a celebração de
convênio para tal fim.
c) A concessão dos benefícios previstos no art. 1º da LC 24/75 dependerá sempre de decisão unânime dos
Estados representados, mas sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de três quintos, pelo
menos, dos representantes presentes.
17. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Nos termos do art. 1º da Lei Complementar 24/75, as isenções do imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revog adas nos termos de
convênios, celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal. E, nos termos do parágrafo
único desse artigo, essa regra também é aplicável aos seguintes institutos de direito tributário:
a) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer outros
incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações
e às extensões das isenções.
b) redução da base de cálculo; diferimentos; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condiciona da ou
não do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer
outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações
e às extensões das isenções.
c) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer outros
incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrog ações
e às extensões das isenções; prorrogação de prazos para pagamento do imposto.
d) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer outros
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e) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não do
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; concessão de créditos presumidos; benefícios fiscais
relativos ao imposto sobre produtos industrializados; quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou
financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de mercadorias, dos quais resulte
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; prorrogações e às extensões das isenções.
a) anulabilidade do decreto.
19. (SEFAZ-GO/FCC/2018) A Constituição Federal estabelece, na alínea “g” do inciso XII do § 2º do seu
art. 155, que cabe à lei complementar federal regulamentar a forma como, mediante deliberação dos
Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. A
Lei Complementar nº 24/75 faz a regulamentação determinada no texto constitucional. De acordo com
esta Lei Complementar, se um Estado brasileiro desejar conceder isenção no âmbito do ICMS, é preciso
que ele obtenha autorização para tanto, em reuniões do CONFAZ, para as quais tenham sido convocados
representantes
a) da maioria dos Estados e do Distrito Federal, sob a presidência rotativa do representante de um dos
Estados, que a totalidades das Unidades da Federação convidadas esteja presente a elas, e que a decisão
pela concessão do benefício seja tomada por, pelo menos, quatro quintos dos Estados representados.
b) da maioria dos Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do governo federal,
que quatro quintos das Unidades da Federação convidadas esteja presente a elas, e que a deci são pela
concessão do benefício seja tomada por unanimidade dos Estados representados.
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d) de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do governo federal, que a
maioria das Unidades da Federação esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício
seja tomada por unanimidade dos Estados representados.
a) perda do mandato eletivo e a inelegibilidade do chefe do Poder Executivo estadual, quando este for
responsável pelo ato antijurídico praticado.
d) perda do mandato e a inelegibilidade a cargo público por 4 anos ao prefeito munici pal que conceder
benefícios relacionados à sua parcela na receita do imposto de circulação de mercadorias.
e) pena de reclusão de um a quatro anos e multa, sem prejuízo da obrigação de restituir aos cofres públicos
o valor do dano ao erário, aos signatários do ato ilícito.
21. (PGE-MT/FCC/2016) De acordo com o CTN, as isenções de tributos devem ser concedidas por meio de
lei. No caso específico do ICMS, ainda, a Constituição Federal determina que cabe à lei complementar
regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e
benefícios fiscais serão concedidos e revogados, sendo que, até a presente data, é a Lei Complementar
nº 24/75 que atende a essa determinação constitucional.
Com base no que dispõe a Constituição Federal e a referida Lei Complementar nº 24/75, se, por exemplo,
um Estado da região Nordeste solicitar autorização do CONFAZ para conceder isenção do ICMS em
determinadas operações internas com mercadorias,
a) será considerado deferido o pleito do Estado solicitante, se a maioria simples das unidades federadas
presentes votar pelo seu deferimento.
b) mas o Estado de Mato Grosso, embora devidamente convocado, não enviar representante à reunião do
CONFAZ em que essa matéria será deliberada, considerar-se-á automaticamente indeferido o pedido do
Estado solicitante, ainda que a maioria dos Estados esteja representada na reunião.
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c) será considerado deferido o pleito do Estado solicitante, se quatro quintos do total das unidades
federadas que compõem o CONFAZ votar pelo seu deferimento.
d) e o Estado de Mato Grosso enviar representante à reunião do CONFAZ em que essa matéria será
deliberada, mas for o único a votar contra o pleito do Estado solicitante, embora as demais 25 unidades
federadas presentes votem a favor, esse pleito será considerado indeferido.
e) será considerado deferido o pleito do Estado solicitante, se quatro quintos das unidades federadas
presentes votar pelo seu deferimento.
a) os Estados federados poderão fixar as alíquotas das operações e prestações internas sujeitas ao imposto,
em qualquer percentual, por meio de lei ordinária estadual, de forma livre e autônoma, desde que
observada, como limite, a alíquota máxima prevista em Resolução do Senado Federal.
c) os Estados de determinada região do Brasil poderão conceder isenção do imposto nas operações
internas com determinada mercadoria, por meio de lei ordinária estadual de cada Estado,
independentemente de convênio, sendo necessário, no entanto, que, para operações interestaduais, a
medida esteja prevista em convênio celebrado e ratificado por todos os Estados brasileiros.
d) será rejeitado o convênio que não for expressa ou tacitamente ratificado pelo Poder Executivo de todas
as Unidades da Federação presentes à reunião, e desde que as Unidades ausentes tenham sido
regularmente convocadas para a ela comparecer.
e) todos e quaisquer incentivos ou favores fiscais, ou financeiro-fiscais, serão concedidos nos termos de
convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal.
23. (TCM-GO/FCC/2015) A Constituição Federal, na alínea “g” do inciso XII de seu § 2º estabelece que
“cabe à lei complementar: ... g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados”.
A concessão e revogação dos incentivos e benefícios fiscais ocorre nas reuniões do Conselho Nacional e
Política Fazendária − CONFAZ − em conformidade com a disciplina estabelecida na Lei Complementar nº
24/1975. De acordo com essa lei complementar,
a) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão de quatro quintos dos Estados representados
nas reuniões do CONFAZ.
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b) a revogação, total ou parcial, de benefícios dependerá de aprovação de três quartos, pelo menos, dos
representantes presentes nas reuniões do CONFAZ.
d) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão majoritária dos Estados representados nas
reuniões do CONFAZ.
24. (SEFAZ-RS/CESPE/2019) A CF prevê que cabe aos estados federados e ao Distrito Federal, mediante
deliberação e por meio de lei complementar, regulamentar a concessão e revogação de isenções,
incentivos e benefícios fiscais relativos ao ICMS. A Lei Complementar n.º 24/1975, que trata de
convênios sobre ICMS, dispensou a celebração desses convênios sobre
e) as isenções do ICMS.
Nessa situação hipotética, de acordo com dispositivos da Lei Complementar Federal n.º 24/1975, esse
convênio
a) não obriga o referido estado, devido a ausência da ratificação expressa por meio de decreto.
b) obriga o referido estado, porque a ratificação será considerada tácita e porque foi atendido o quórum
deliberativo.
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d) obriga o referido estado se, a qualquer tempo, vier a publicar o decreto de ratificação.
e) não obriga o referido estado, porque o seu representante não estava presente à reunião deliberativa.
26. (SEFAZ-BA/FCC/2019) A Lei Complementar nº 24, de 1975, em sua redação atual, estabelece que as
isenções, as reduções de base de cálculo e os créditos presumidos
a) referentes aos tributos estaduais somente poderão ser concedidos mediante lei específica, e desde que
anteriormente tenha sido aprovado convênio entre os Estados e a União, permitindo tal gasto tributário.
b) e quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no ICMS, dos
quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus, serão concedidos ou revogados
nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, cuja aprovação
dependerá de ratificação expressa ou tácita de todos os Estados e do Distrito Federal.
c) relativos ao ICMS, ao IPVA e ao ITCMD somente poderão ser concedidos mediante lei específica e
posterior aprovação no CONFAZ, mediante aprovação unânime de todas as Unidades da Federação.
d) poderão ser concedidos, desde setembro de 2017, sem a necessidade de prévio convênio entre os
Estados, e sem a necessidade de seguir os controles previstos sobre renúncias de receitas, desde que não
tenham como objetivo estimular ou incrementar a Guerra Fiscal entre os Estados e os Municípios.
e) e quaisquer outros incentivos ou favores tributários, concedidos com base nos impostos estaduais, dos
quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus, serão concedidos ou revogados
nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados, Distrito Federal e União, cuja aprovação
dependerá de ratificação expressa ou tácita de três quintos dos representantes presentes na reunião.
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30. (Procurador Jurídico - SANASA/FCC/2019) Suponha que o Estado de São Paulo pretenda implementar
um programa de incentivo a indústrias de determinado setor produtivo, prevendo, entre outras
medidas, isenção da cobrança de ICMS, durante 5 anos, condicionada à realização de novos
investimentos no Estado e geração de um determinado número de postos de trabalho. Alguns
Municípios paulistas, contudo, insurgiram-se contra a medida, alegando potencial perda de receita
tributária. De acordo com o regramento estabelecido na Constituição Federal de 1988, tal alegação mm
conformidade com a Constituição Federal de 1988, está correto o que consta de
a) é procedente, pois a isenção gerará prejuízo aos Municípios que participam da repartição do produto da
arrecadação de ICMS, no percentual mínimo de 25%, sendo, ademais, vedada a concessão de isenção por
período superior ao do mandato do Governador.
c) é descabida, pois se trata de imposto de competência de outro ente federado, ao qual é destinada a
integralidade da arrecadação, ficando a cargo deste, observada a legislação de regência, decidir acerca da
concessão de isenções e outros benefícios fiscais.
31. (CLDF/FCC/2018) Para evitar ou limitar a chamada “Guerra Fiscal” entre os Estados, a Lei distrital no
1.254/1996 estabelece que as isenções relativas ao ICMS somente serão concedidas ou revogadas, nos
termos da Lei Complementar no 24/1975. A disciplina estabelecida pela referida Lei Complementar
também se aplica à
b) instituição ou revogação de obrigação acessória, que cause ônus ou benefício, sem natureza econômica
ou financeira, ao contribuinte
c) elevação ou redução de alíquota, por meio de lei, ainda que dentro dos limites estabelecidos pelo
Senado Federal e pelo regramento constitucional.
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A concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais pelos estados depende de prévia aprovação de
convênio interestadual, o que abrange a concessão de diferimento no pagamento de débitos de imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte interestadual
e intermunicipal e de comunicação, ainda que inexista redução do valor devido.
a) deve ser precedida da aprovação de convênio somente entre as Unidades da Federação interessadas na
respectiva desoneração tributária.
b) poderá ser usufruída pelo contribuinte tão logo haja a publicação no Diário Oficial do convênio firmado
pelos Estados e Distrito Federal.
c) inviabiliza o aproveitamento do crédito fiscal por parte do adquirente da mercadoria isenta, exceto se
assegurada a manutenção do crédito pelas operações anteriores.
e) representará, como regra, óbice ao crédito de ICMS decorrente da aplicação do princípio constitucional
da não cumulatividade, relativamente às operações anteriores, inclusive no tocante às matérias-primas
utilizadas na industrialização das mercadorias cuja venda esteja beneficiada com a isenção.
34. (TJ-RR/FCC/2015) Os representantes dos 26 Estados brasileiros, bem como o Distrito Federal, foram
convocados para reunião do CONFAZ, na cidade de Boa Vista/RR, com a finalidade de promover a
celebração de um convênio que permitiria concessão de isenção do ICMS relativa a determinadas
operações internas com mercadorias. Esse convênio era de interesse único e exclusivo do Estado de
Roraima.
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Todos os representantes presentes votaram pela aprovação do convênio que permitia a concessão da
isenção pretendida pelo Estado de Roraima.
O Estado de Goiás, embora ausente da reunião, publicou decreto, no décimo dia subsequente ao da
publicação do convênio no Diário Oficial da União, por meio do qual rejeitou o convênio firmado em Boa
Vista.
a) a isenção pleiteada pelo Estado de Roraima foi concedida, pois o referido convênio foi ratificado.
b) as regras desta Lei Complementar também se aplicam à concessão de créditos presumidos do ICMS e à
redução de base de cálculo desse imposto.
c) as deliberações dessa reunião não produziram efeitos, pelo simples fato de que cinco unidades
federadas deixaram de comparecer a ela.
d) a rejeição do convênio pelo Estado de Goiás não impediu sua aprovação, na medida em que mais de
quatro quintos das unidades federadas o ratificaram.
e) este convênio é inconstitucional, porque é vedado celebrar convênios que disponham que a aplicação de
suas cláusulas seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação.
35. (Inédita) De acordo com a Lei Complementar 160/17, o convênio entre os Estados e o Distrito Federal
para deliberar sobre reinstituição em vigor deverá ser aprovado e ratificado por no mínimo 2/3 das
unidades federadas e 1/3 das unidades federadas integrantes de cada uma das 5 regiões do país.
36. (Inédita) De acordo com a Lei Complementar 160/17, mediante convênio os Estado s e o Distrito
Federal poderão deliberar sobre remissão de créditos tributários, desde que constituídos.
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GABARITO
1. C 14. B 27. F
2. C 15. A 28. V
3. A 16. D 29. A
4. A 17. A 30. D
5. D 18. A 31. D
6. D 19. D 32. F
7. B 20. B 33. E
8. D 21. D 34. B
9. C 22. E 35. V
10. C 23. E 36. F
11. E 24. A
12. B 25. B
13. C 26. B
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