Queixa Crime Injuria Difamacao Rede Social.

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Aviso legal: Este é um modelo inicial que deve ser adaptado ao caso concreto por

profissional habilitado.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ UNIDADE DO


JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA CIDADE (UF)

PEDRO DE TAL, casado, médico, residente e domiciliado na


Rua X, nº. 0000, na Cidade) – CEP nº. 55666-444, inscrito no CPF(MF) sob o nº.
333.444.555-66, vem, por intermédio de seu patrono ao final subscrito – instrumento
procuratório acostado, o qual observa os ditames do art. 44, do CPP –, causídico
inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do Ceará, sob o nº 0000, com
endereço profissional consignado no timbre deste arrazoado, onde receberá intimações
que se fizeram necessárias, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa
Excelência, para, com estribo no art. 30 do Caderno de Ritos Penal c/c arts. 139, 140 e
141, inc. III, todos do Estatuto Repressivo, para ajuizar a presente

QUEIXA-CRIME,

8
em desfavor de FRANCISCO DAS QUANTAS, solteiro, comerciário, possuidor do RG.
nº. 11223344 – SSP(CE), residente e domiciliado na Rua Y, nº. 000, na Cidade , em
razão das justificativas de ordem fática e de direito abaixo delineadas.

1 – SÍNTESE DOS FATOS


O Querelante é pessoa idônea, médico conceituado, além
de muito bem quisto em sua cidade. Esse, entretanto, em que pese essas qualidades,
vem sofrendo constantes agressões à sua personalidade nas redes sociais, maiormente
por meio do “Facebook”.

O Querelante é candidato ao cargo de prefeito da Cidade de


Pedrina, consoante prova acostada. (docs. 01/07) As pesquisas mostram que o mesmo
detém quase 65%(sessenta e cinco por cento) de votos do eleitorado. Esse fato, óbvio,
enfureceu não só seus adversários que pretendem o mesmo cargo, mas sim todos
partidos que concorrem.

No entanto uma pessoa, da oposição, concorrente ao cargo


de vereador, chama atenção pela frequência de ataques, o grau de insultos e a
intensidade de palavras injuriosas e difamatórias. Mais ainda, isso sendo feito pela mais
rápida de disseminação: as redes sociais.

Na hipótese essas manifestações provêm da pessoa de


Francisco das Quantas, ora Querelado.

Veja que na data de 00/11//2222, em sua página pessoal do


Facebook (doc. 08), o Querelado asseverou, agressivamente, que “votar no Pedro de
Tal é pedir para arruinar a cidade. Esse é totalmente desqualificado, burro e incapaz de
tomar conta do próprio nariz. Ele se diz o melhor médico da região. Mas que eu saiba
quem fez aquela cirurgia de urgência da Marina de Tal não foi ele, mas sim o Dr.
8
Beltrano. Ele não tinha competência mínima para fazer aquela cirurgia. Como entregar
então uma cidade a um cidadão desse? “ ( doc. 09)

Mais a frente, não mais que uma semana depois, tornou a


atacar com os seguintes dizeres: “Hoje eu ouvi na rádio uma grande idiotice do Pedro de
Tal. Ele fala pensando que o povo é burro. Burro pode ser ele, não os eleitores desta
cidade. Ele fala que vai construir um novo hospital. Ele não faz nem um muro na casa
dele, meu povo. Abram o olho. “ (doc. 10)

E os ataques prosseguem, prosseguem, diariamente.

Todas essas assertivas podem ser constatadas no seguinte


endereço eletrônico (URL): http://www.facebook.com/37669cpp&cmm=135557.

O Querelado também fizera registro de ocorrência desses


fatos na Delegacia da Cidade. (doc. 11) Igualmente todo esse quadro fático fora
constatado pelo Tabelião do Cartório do 00º Registro de Títulos e Documentos e
Pessoas Jurídicas da Cidade, por intermédio de ata notarial, a qual ora é colacionada.
(doc. 12)

Com efeito, as injustas e dolosas agressões são inverídicas,


ofensivas, injuriosas e ilegais, maiormente quando atenta para o sagrado direito da
personalidade previsto na Constituição Federal.

Foram sérios os constrangimentos sofridos pelo Querelante


em face dos aludidos acontecimentos, reclamando a condenação judicial pertinente .

HOC IPSUM EST.


8
2 – DA COMPETÊNCIA DESTE JUÍZO
Verifica-se que as colocações fáticas feitas pelo Querelante
tendem a atribuir ao Querelado a concorrência para o crime de difamação(CP, art. 139)
e crime de injúria(CP, art. 140). As penas máximas cominadas a estes delitos
correspondem, respectivamente, a 01(um) ano e (06) meses.

Se as penas fossem somadas, o Querelado poderia ser


condenado em até 01(um) ano e 06(seis) meses de detenção, o que, por si só, por conta
do concurso de crimes(CP, art. 69), já excluiria do rol das chamadas “ infrações de
menor potencial ofensivo”, acarretando, assim, na competência dos Juizados Especiais.

LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS(Lei 9.099/95)

Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os


efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos,
anos, cumulada ou não com multa.

Nesse sentido:

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA.


Difamação e injúria (arts. 139 e 140 do código penal), praticados na presença
de várias pessoas e contra pessoa maior de sessenta anos de idade (art. 141 do
código penal). Juízo suscitado que encaminhou os autos a Vara Criminal
comum da Comarca por entender que as penas em abstrato ultrapassam o
limite de 2 (dois) anos, daí a incompetência do juizado especial criminal.
Equívoco. Somatório que não ultrapassa o limite de 2 (dois) anos. Caso
concreto que não se amolda à hipótese. Competência do juizado especial
criminal. Conflito julgado procedente, com o envio dos autos ao 2º juizado
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especial criminal da Comarca de ponta grossa. I. (TJPR; ConCompCr 1183515-5;
Ponta Grossa; Segunda Câmara Criminal em Composição Integral; Rel. Des.
José Mauricio Pinto de Almeida; DJPR 09/05/2014; Pág. 403)

De outro bordo, levando-se em conta que os crimes foram


perpetrados por meio da internet, propagado por rede social, ainda assim este juízo é o
competente.

O Querelado exerce suas atividades nesta Cidade e, mais,


tem domicílio aqui firmado. (docs. 13/14)

Por conta disso, não se sabe ao certo onde as infrações


penais foram cometidas. Desse modo, prevalece a regra do domicílio ou residência do
Querelado/Réu. (CPP, art. 72, caput).

Convém ressaltar o magistério de Edilson Mougenot Bonfim:

“Quando desconhecido o lugar da infração, a competência será determinada


pelo locado do domicílio ou residência do réu (art. 72, caput,
caput, do Código de
Processo Penal). Adotou, assim, o legislador o local do domicílio do réu como
subsidiário ou supletivo, para as hipóteses em que houver impossibilidade de
determinar o lugar da infração do crime.” (BONFIM, Edilson Mougenot. Curso
de processo penal. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 291)

Em abono dessa disposição doutrinária:

CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. QUEIXA-CRIME.


8
Crimes de difamação e injúria (arts. 139 e 140, do Código Penal),
supostamente praticados por meio eletrônico, via internet. Controvérsia
acerca do exato local da consumação dos delitos. Inexistência de elementos ou
indícios que revelem onde a vítima ou pessoa diversa teve conhecimento das
imputadas ofensas. Competência que, no caso concreto, deve ser fixada pelo
domicílio do réu. Critério subsidiário previsto pelo artigo 72, caput, do código
de processo penal. Conflito conhecido, com a declaração da competência do
juízo suscitante. (TJSP; CJ 0012249-95.2014.8.26.0000; Ac. 7611079; Praia
Grande; Câmara Especial; Relª Desª Claudia Lucia Fonseca Fanucchi; Julg.
02/06/2014; DJESP 16/07/2014)

3 – DA AUSÊNCIA DE DECADÊNCIA
Segundo consta da narrativa fática, o primeiro episódio
delitivo ocorrera na data de 00/11/2222, o que se constata pela publicação na página do
Facebook antes comentada. Nessa exata data o Querelante tomou conhecimento da
autoria dos crimes.

Verifica-se, destarte, contando-se da data do fato(onde o


Querelante tomou conhecimento do autor dos crimes)(CP, art. 10), que a pretensão
punitiva fora estipulado em Juízo dentro do prazo legal, não ocorrendo a figura jurídica
da decadência.

CÓDIGO PENAL

Art. 38 – Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante


legal, decairá do direito de queixa ou representação, se não o exercer dentro
do prazo de 6(seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor

8
do crime,
crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para
oferecimento da denúncia.

Art. 107 – Extingue-se a punibilidade:


(..)
IV – pela prescrição, decadência ou perempção;

Nesse contexto, este é o pensamento de Norberto Avena:

“Como regra geral, o direito de queixa deverá ser exercido no prazo de seis
meses,
meses, contados do dia em que o ofendido,
ofendido, seu representante legal ou cada
uma das pessoas do art. 31 do CPP (no caso de morte da vítima ou de sua
ausência) vierem a saber quem foi o autor do crime,
crime, conforme reza o art. 38
do CPP. “ (AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal: Esquematizado.
Esquematizado.
4ª Ed. São Paulo: Método, 2012. Pág. 241)
(não existem os destaques no texto original)

Com efeito, é ancilar o entendimento jurisprudencial:

DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. QUEIXA. CRIME CONTRA A HONRA.


PRAZO DECADÊNCIA. DIA DO COMEÇO.
1. Acórdão elaborado de conformidade com o disposto no art. 82, § 5º. da Lei
nº 9.099/1995, e arts. 12, inciso IX, 98 e 99 do Regimento Interno das Turmas
Recursais. Recurso próprio, regular e tempestivo. 2. Queixa. Decadência. Em
face do que dispõe o art. 10 do Código Penal, o dia do começo inclui-se na
contagem do prazo decadencial. Precedentes no STJ. (HC 139937 / BA HABEAS
CORPUS 2009/0116780-5 Relator Ministro Jorge MUSSI). A alegação do
8
recorrente de que só soube do fato no dia seguinte, está em desacordo com a
inicial, na qual afirma ter recebido mensagem telefônica no mesmo dia.
Sentença que se confirma pelos seus próprios fundamentos. 3. Recurso
conhecido, mas não provido. (TJDF; Rec 2013.04.1.008372-6; Ac. 770.108;
Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal; Rel. Juiz
Aiston Henrique de Sousa; DJDFTE 24/03/2014; Pág. 369)

4 – TIPICIDADE DAS CONDUTAS DELITIVAS


4.1. Difamação (CP, art. 139)

Encontramos, dentre inúmeros ataques despropositado


feitos pelo Querelado, as seguintes expressões:

“Ele se diz o melhor médico da região. Mas que eu saiba quem fez aquela
cirurgia de urgência da Marina de Tal não foi ele, mas sim o Dr. Beltrano. Ele não
tinha competência mínima para fazer aquela cirurgia. Como entregar então uma
cidade a um cidadão desse? “ (doc. 09)

Nesse passo, o Querelado ofendeu a honra do Querelante


quando aludiu fato inverídico e, além disso, imputando a figura de “incompetente” para
exercer a medicina.

O Querelante é homem de bem, honesto e respeitado na


cidade onde ocorreu o episódio acima descrito. Não responde a nenhum crime e, mais,
exerce cargo profissional de destaque na sua região.

Diante disso, é inescusável que o Querelado incorreu no


crime de difamação.
8
CÓDIGO PENAL

Art. 139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

Válidas as colocações de Cleber Rogério Masson, quando,


no tocante ao crime de difamação, leciona que:

“Constitui-se a difamaçã o em crime que ofende a honra objetiva e, da


mesma forma que a calú nia, depende da imputaçã o de algum fato a alguém.
Esse fato, todavia, não precisa ser criminoso.
criminoso. Basta que tenha a
capacidade de macular a reputação da vítima,
vítima, isto é, o bom conceito que
ela desfruta na coletividade, pouco importando se verdadeiro ou falso.
falso.
“(Ob e aut, citados, pá g. 175)
( destacamos )

4.2. Injúria(CP, art. 140)

Em outro momento, assim se manifestou o Querelado, ainda


na citada rede social:

“Hoje eu ouvi na rádio uma grande idiotice do Pedro de Tal. Ele fala pensando
que o povo é burro. Burro pode ser ele, não os eleitores desta cidade.”

Nesse diapasão, dessa feita se concretizou o crime de


injúria. O Querelado, injustamente, cometera o delito quando, assacando sua fúria
contra o Querelante, chegou a chamá-lo de “ burro”. Há, destarte, uma qualidade
8
negativa asseverada contra o Querelante, a qual ofendeu, sem sombra de dúvidas, a
dignidade e o decoro do mesmo.

Há previsão legal nesse prisma (crime de injúria):

CÓDIGO PENAL

Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade e o decoro:

Sobre o crime de injúria, ensina Luiz Regis Prado que:

“ A nota característica da injú ria é a exteriorizaçã o do desprezo e


desrespeito, ou seja, consiste em um juízo de valor negativo, apto a ofender
o sentimento e dignidade da vítima. Pode fazer referências à s condiçõ es
pessoais do ofendido(v.
ofendido(v. g., corpo, bagagem cultural, moral) ou à sua
qualificaçã o social ou capacidade profissional. Distingue-se a injú ria da
calú nia e da difamaçã o por nã o significar a imputaçã o de fato determinado
– criminoso ou desonroso --, mas sim a atribuiçã o de vícios ou defeitos
morais, intelectuais ou físicos. “ ( In, Curso de Direito Penal Brasileiro:
parte especial.
especial. 9ª Ed. Sã o Paulo: RT, 2010, Vol. 02. Pá g. 247)

4.3. Crime contra honra – Causa de aumento (CP, art. 141, inc. III))

Constata-se que as palavras ofensivas ao Querelante foram


levadas a efeito perante a rede mundial de internet, mais precisamente por meio do
Facebook.

8
Diante disso, as penas cominadas aos delitos perpetrados
deverão ser aumentadas de um terço, pois que:

CÓDIGO PENAL

Art. 141 – As penas cometidas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se


qualquer dos crimes é cometido:

(...)

III – na presença de várias pessoas,


pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da
calúnia, da difamação ou injúria;

5–PEDIDOS
Não resta dúvida que a exposição fática colocada nos leva à
disciplina rígida dos arts. 139 e 140 do Código Penal, vez que se reduz em palavras
inverídicas e ofensivas à dignidade e à reputação do Querelante, merecendo a
reprimenda penal cabível.

Em arremate, o Querelante requer que Vossa Excelência se digne


de tomar as seguintes providências:

a) Determinar, antes do recebimento desta, o comparecimento do


Querelante e Querelado, sem seu(s) advogado(s), à audiência de
conciliação(CPP, art. 520). Em virtude de ainda não haver a figura
do contraditório, pede-se a NOTIFICAÇÃO do Querelado, para
tomar conhecimento deste ato processual;

8
b) não havendo a reconciliação, pede seja recebida a presente
Queixa-Crime e designada data para o interrogatório do Querelado,
devendo o mesmo ser CITADO(CPP, art. 363) para responder aos
termos da presente, no endereço já mencionado em linhas
anteriores, apresentando a sua defesa;

c) solicita, outrossim, que sejam ouvidas as testemunhas arroladas


nesta, onde serão trazidas a juízo independente de intimações,
bastando, apenas, ato intimatório ao causídico subscritor desta
(CPP, art. 370);

d) pede-se, mais, a intimação do órgão ministerial, na qualidade de


fiscal da lei, para que o mesmo acompanhe a presente ação penal
privada e, querendo, adite-a(CPP, art. 45);

e) de resto, requer a condenação do Querelado nas penas previstas


nos arts. 139 e 140 do Diploma Legal respectivo, aumentado-as de
um terço, por força do art. 141, III, do Caderno Penal. Pede,
também, a sucumbência de caráter privado, notadamente respeitante
às custas processuais suportadas e adiantadas pelo Querelante(CPP,
art. 804) e honorários advocatícios, atualizado monetariamente,
tudo com arrimo nos arts. 3º e 804 do Código de Processo Penal por
analogia ao art. 20 do Código Buzaid(acompanham: STF, REcrim
91.112, RTJ 96/825 e RF 274/268; TAcrimSP, RT 591/352).

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade, 00 de setembro de 0000.


8
Beltrano de Tal
Advogado – OAB/CE 0000

Fulano de Tal
Querelante

ROL TESTEMUNHAL:

1) Cicrano de tal, brasileiro, solteiro, maior, residente e domiciliado na Rua X, nº


0000 – Fortaleza(CE), possuidor do CPF(MF) nº. 111.222.333-44, e RG nº
999888777666 SSP-CE;
2) Cicrano de tal, brasileiro, solteiro, maior, residente e domiciliado na Rua X, nº
0000 – Fortaleza(CE), possuidor do CPF(MF) nº. 111.222.333-44, e RG nº
999888777666 SSP-CE;
3) Cicrano de tal, brasileiro, solteiro, maior, residente e domiciliado na Rua X, nº
0000 – Fortaleza(CE), possuidor do CPF(MF) nº. 111.222.333-44, e RG nº
999888777666 SSP-CE;
4) Cicrano de tal, brasileiro, solteiro, maior, residente e domiciliado na Rua X, nº
0000 – Fortaleza(CE), possuidor do CPF(MF) nº. 111.222.333-44, e RG nº
999888777666 SSP-CE;

Data Supra.

8
NOTA DO AUTOR DA PEÇA: ATENTE-SE PARA O CASO DA
PEREMPÇÃO(CPP, ART. 60, inc. III), DEVENDO SER RATIFICADO O PEDIDO
DE CONDENAÇÃO PARA TODOS OS CRIMES NA FASE DE MEMORIAIS.

Sobre o Autor: GETULIO GEDIEL DOS SANTOS, é advogado inscrito


na OAB/MT, formado pela Unic – Universidade de Cuiabá, Unidade de Sinop,
atuante desde fevereiro/2013, e com escritório localizado na Cidade de
Sinop/MT, com prática voltada para as áreas Cíveis, Criminais, Família e
Empresarial.

Verifique sempre a vigência das leis indicadas, a jurisprudência local e os riscos


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