O Código de Ética Da OAB - EMA

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Estágio Supervisionado III (JUR 1963)

Professor: Adriano Barcelos Romeiro


Turma: 2HC

Pedro Bezerra Barros (1621665)


Ana Luiza Amarante (1520265)
Luísa Neves (1620400)
Yuri Ventura (1612002)
Sumário
Introdução ................................................................... 3
Noções Básicas de Ética ............................................. 3-4
O Código de Ética e seus artigos................................. 4-8
Jurisprudência ......................................................... 8-10
Conclusão/Bibliografia........................................... 10-11

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Introdução

O presente trabalho visa analisar a aplicação do Código de Ética elaborado pela


Ordem dos Advogados do Brasil em 2016. Sabemos que é inquestionável a necessidade
de se refletir sobre a ética em suas mais variadas dimensões e suas repercussões na vida
social, já que é por meio dela que mantemos uma convivência social pacífica e
organizada.

Mais que um conjunto de condutas e princípios, o agir ético proporciona um olhar


mais justo e solidário para as questões as quais somos chamados a solucionar. No atual
panorama social, diante da maior crise humanitária que a nossa geração viveu, há que
se falar sobre o papel fundamental da ética, capaz de manter os ideais de justiça e
solidariedade, ainda que estejamos constantemente lidando com mudanças de
paradigma.

Sendo assim, o trabalho demonstrará a importância da ética, abordando suas


noções conceituais e a sua abrangência dentro da advocacia profissional, no âmbito do
Código de Ética da OAB.

Noções Básicas de Ética:

Diante da complexidade e volatilidade da vida moderna, viver em sociedade exige


condutas que respeitem padrões mínimos de convivência e respeito ao próximo. Neste
sentido, crescente é a necessidade de que os indivíduos atuem de forma a garantir a
pacificidade social.

Para atender às suas necessidades, a sociedade elegeu um sistema de regras e


princípios, morais e éticos, que traduzem um comportamento ideal, um “dever ser” de
todos os membros. Agir eticamente significa, portanto, agir respeitando princípios e
regras elegidos pela coletividade como fundamentais para garantir a harmonia e a
justiça social.

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Assim, em sentido amplo, por definição, a ética é a ciência que estuda a conduta
humana dos seres entre si, avaliando a virtude nas ações destes e a postura dos
membros sociais quanto às normas comportamentais.
Outrossim, há que se falar em ética não só na garantia de uma convivência
harmoniosa e justa, mas também na influência ímpar desta no exercício das profissões.
Como decorrência lógica, aquele que atua eticamente nos assuntos de vida, deve
manter o respeito à ética em relação a atividade laboral desenvolvida.
A ética profissional, portanto, representa um conjunto de princípios e regras de
conduta específicos para o exercício de determinada profissão, que tem objetivo
proporcionar um mercado de trabalho igualitário em oportunidades e de respeito
recíproco.

O Código de Ética e seus artigos

Neste capítulo, analisaremos alguns dos principais artigos do Código de Ética da


OAB e as suas aplicações, o qual possui suma importância por pautar a prática dos
advogados, de forma a vincular os advogados a este modus operandi, negando-lhes um
agir subjetivo, ou seja, com base em seus próprios princípios morais e éticos que, muitas
vezes, pode ser conflitante com os princípios dos demais. Tais parâmetros estão
delimitados os artigos 1º e 2º do diploma supramencionado. Vejamos:
“Art. 1º O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos
deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os
princípios da moral individual, social e profissional.

Art. 2º O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do


Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e garantias fundamentais,
da cidadania, da moralidade, da Justiça e da paz social, cumprindo-lhe exercer o
seu ministério em consonância com a sua elevada função pública e com os
valores que lhe são inerentes.
Parágrafo único. São deveres do advogado:
I - preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão,
zelando pelo caráter de essencialidade e indispensabilidade da advocacia.

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II - atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade,
lealdade, dignidade e boa-fé.
III - velar por sua reputação pessoal e profissional.
IV - empenhar-se, permanentemente, no aperfeiçoamento pessoal e
profissional.
V - contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das lei.
VI - estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes,
prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígio.
VII - desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de
viabilidade jurídica.
VIII - abster-se de:
a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente.
b) vincular seu nome a empreendimentos sabidamente escusos.
c) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e
a dignidade da pessoa humana.
d) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído,
sem o assentimento deste.
e) ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridades
com as quais tenha vínculos negociais ou familiares.
f) contratar honorários advocatícios em valores aviltantes.
IX - pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos direito
individuais, coletivos e difuso.”
X - adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à
administração da Justiça.
XI - cumprir os encargos assumidos no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil
ou na representação da classe.
XII - zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia.
XIII - ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa do
necessitados.”

Outro ponto de suma importância é o das relações com os clientes, ora exposto
nos artigos 10 e 11 do CED, consagrando preceitos éticos básicos tais como da confiança

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recíproca e, por consequência deste primeiro, da liberdade do advogado de direcionar
a causa da melhor forma a atender os interesses de seu cliente. Vejamos:
“Art. 10. As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança
recíproca.
Art. 11. O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte,
cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais
adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes,
procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.”

Devemos destacar, também, o quarto capítulo do CED por trazer o tema da


convivência dos advogados com os colegas, agentes políticos, autoridades, servidores
públicos e terceiro em geral, baseada no dever de urbanidade. O agir com urbanidade e
respeito é tema já retratado no antigo Código de Ética e Disciplina da OAB, porém, em
capítulo diverso.
A urbanidade, reflexo do respeito recíproco exigido na prática jurídica, ultrapassa
a esfera pessoal e permite a busca pela Justiça, já que o objetivo principal é sempre de
solucionar conflitos e promover a pacificidade, o que não ocorre nos casos de violência
verbal e física entre aqueles que são colaboradores deste processo. Vejamos, como
exemplo, o artigo 27:

“Art. 27. O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão,
agente políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever
de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo
em que preservará seu direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento
de todos com quem se relacione.
§ 1º O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e
manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos
Advogado do Brasil.
§ 2º No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-
se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se
ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.”

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Agora, adentraremos no tema do sigilo profissional, o qual é dever de ordem
pública do advogado manter o sigilo das informações que tiver conhecimento quando
da sua atuação profissional. A quebra do sigilo só é permitida pelo código quando
houver justa causa para tal feito, elencando a grave ameaça ao direito à vida e à honra
ou que envolvam defesa própria como causas permissivas do rompimento do sigilo
profissional. Como expõe o artigo 35, 36, 37 e 38 do CED:
“Art. 35. O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome
conhecimento no exercício da profissão.
Parágrafo único. O sigilo profissional abrange os fatos de que o advogado tenha
tido conhecimento em virtude de funções desempenhadas na Ordem dos
Advogados do Brasil.
Art. 36. O sigilo profissional é de ordem pública, independendo de solicitação de
reserva que lhe seja feita pelo cliente.
§ 1º Presumem-se confidenciais as comunicações de qualquer natureza entre
advogado e cliente.
§ 2º O advogado, quando no exercício das funções de mediador, conciliador e
árbitro, se submete às regras de sigilo profissional.
Art. 37. O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que
configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à
honra ou que envolvam defesa própria.
Art. 38. O advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento
judicial, administrativo ou arbitral, sobre fatos a cujo respeito deva guardar
sigilo profissional.”

Dando continuidade ao nosso estudo, o nono capítulo do código faz referência aos
honorários advocatícios, e nele normatiza-se a forma com que os honorários devem ser
firmados entre os clientes e seus prepostos. Os elementos para definição do valor, a
forma do contrato, adoção da cláusula quota litis, a execução, são exemplos de tópicos
que foram mantidos do antigo Código de Ética e Disciplina.

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Por fim, debateremos sobre o capítulo que trata do processo disciplinar e das
disposições gerais, que nada mais são que consequências para os casos em que há
desobediência às normas e princípios regulamentados.

Em suma, neste título, elencaram-se as diretrizes do processo disciplinar e os


procedimentos a serem adotados pelos interessados, conselheiros e pelo advogado
representado, assim como quais são os órgãos responsáveis pelo processo disciplinar e
a competência de cada um deles. Tal tema é exposto dentro de todo o Capítulo I do
Título II do CED.

Importante salientar que o Código de Ética e Disciplina da OAB tem natureza


infralegal e todo o processo legislativo fica à cargo da própria OAB, por meio de seu
Conselho Federal, este que além de instituir as normas é legitimado a fiscalizar a sua
aplicação.

Jurisprudência pertinente

“HABEAS CORPUS. BUSCA E APREENSÃO FUNDAMENTADA. VERIFICAÇÃO DE


QUE NO LOCAL FUNCIONAVA ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. NECESSIDADE DE
FUNDAMENTAÇÃO ESPECÍFICA. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO AO MAGISTRADO
ANTES DA EXECUÇÃO DA MEDIDA. IMPOSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO EM
SITUAÇÃO DISTINTA DAQUELA DETERMINADA NA ORDEM JUDICIAL. NULIDADE
DAS PROVAS COLHIDAS. ORDEM CONCEDIDA. 1. O sigilo profissional
constitucionalmente determinado não exclui a possibilidade de cumprimento de
mandado de busca e apreensão em escritório de advocacia. O local de trabalho
do advogado, desde que este seja investigado, pode ser alvo de busca e
apreensão, observando-se os limites impostos pela autoridade judicial. 2.
Tratando-se de local onde existem documentos que dizem respeito a outros
sujeitos não investigados, é indispensável a especificação do âmbito de
abrangência da medida, que não poderá ser executada sobre a esfera de direitos
de não investigados. 3. Equívoco quanto à indicação do escritório profissional do
paciente, como seu endereço residencial, deve ser prontamente comunicado ao
magistrado para adequação da ordem em relação às cautelas necessárias, sob
pena de tornar nulas as provas oriundas da medida e todas as outras
exclusivamente delas decorrentes. 4. Ordem concedida para declarar a nulidade
das provas oriundas da busca e apreensão no escritório de advocacia do
paciente, devendo o material colhido ser desentranhado dos autos do INQ 544
em curso no STJ e devolvido ao paciente, sem que tais provas, bem assim
quaisquer das informações oriundas da execução da medida, possam ser usadas

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em relação ao paciente ou a qualquer outro investigado, nesta ou em outra
investigação.”
(STF, HC 91610, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em
08/06/2010, DJe-200, PUBLIC 22/10/2010)

“APELAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃO FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL


- CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS - PROVA DA
REVOGAÇÃO DO MANDATO - PREVISÃO CONTRATUAL - LIQUIDEZ DO TÍTULO
EXECUTIVO - EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO AFASTADA - PROSSEGUIMENTO DO FEITO
- À luz do disposto no art. 22, caput, e § 2º, da Lei 8.906/94, a prestação de serviço
profissional assegura aos advogados o direito aos honorários. O contrato
particular de honorários constitui título executivo extrajudicial. Na hipótese, a
prestação do serviço jurídico restou demonstrada pelo exequente. Acréscimo no
patrimônio do executado com a adjudicação de três imóveis como forma de
pagamento, que possuem valor econômico. Honorários devidos por disposição
contratual. Parcial provimento ao recurso.”
(TJRJ, Des(a). EDSON AGUIAR DE VASCONCELOS, DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA
CÍVEL, Julgamento: 29/01/2020)

“APELAÇÕES CÍVEIS. Ação pelo procedimento comum, com pedidos de cobrança


e indenização por dano moral, sob alegação de que o réu, na condição de
advogado do autor em reclamação trabalhista, recebeu valores destinados ao
pagamento de imposto de renda, que não foi pago, acarretando o ajuizamento
de execução movida pela União Federal. Sentença de parcial procedência,
condenado o réu a pagar ao autor R$55.010,96 (cinquenta e cinco mil dez reais
e noventa e seis centavos). Irresignação de ambas as partes. Preliminar de
prescrição que se rejeita. Ação motivada no enriquecimento sem causa.
Incidência do artigo 206, § 3º, inciso V, do Código Civil. Nada obstante os fatos
remontarem ao ano de 2006, o autor somente tomou ciência do ato lesivo em
2016, tendo ajuizado a presente demanda em 2018; e, portanto, dentro do prazo
prescricional. Relação entre advogado e seu cliente, regida pela Lei 8.906/1994,
respondendo o profissional somente no caso de restar comprovado que agiu com
dolo ou culpa. Precedentes. Réu que deixou de providenciar a expedição de
alvará à Fazenda Nacional e/ou o respectivo DARF, para que efetuado o seu
pagamento pelo próprio reclamante. Comprovação, também, de que o réu
recebeu, mediante alvarás, os valores retidos em juízo a esse título, inexistindo
prova de seu repasse ao demandante. Encargo que lhe incumbia, na forma do
artigo 373, inciso II, do Código de Processo Civil. É dever do advogado conduzir
com diligência e zelo todos os atos do processo, o que o réu deixou de fazê-lo, no
caso, configurando-se, assim, a sua desídia. Constatada, nesse contexto, a
retenção indevida dos valores. Dano moral caracterizado. Enunciado nº 174
deste Tribunal de Justiça. Verba compensatória arbitrada nesta sede em
R$5.000,00 (cinco mil reais), atendidos os critérios da razoabilidade e da
proporcionalidade, e por representar o patamar praticado por esta Corte
estadual. Descabida a pretensão do autor, para que corrigidos os valores na
forma e encargos que lhes são cobrados em execução, visto que decorrentes da
relação contribuinte/fisco; sendo certo que, a má eleição do profissional, não

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desnatura a figura de devedor do autor perante à Fazenda Pública Nacional.
Valor gasto a título de honorários advocatícios contratuais e/ou convencionais
para a propositura da presente demanda judicial, que não podem ser imputados
à parte contrária, porquanto não se enquadram na definição de perdas e danos.
Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Corte estadual. RECURSO DO
AUTOR A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO e NEGADO PROVIMENTO À
APELAÇÃO INTERPOSTA PELO RÉU.” (TJRJ, Des(a). PATRÍCIA RIBEIRO SERRA
VIEIRA, DÉCIMA CÂMARA CÍVEL, Julgamento: 17/07/2019)

“RESPONSABILIDADE CIVIL. PERDA DE PRAZO PROCESSUAL POR ADVOGADO


CONTRATADO. DANO MORAL INDENIZÁVEL. CONFIGURAÇÃO. ART. 32 DA LEI Nº
8.906/94. O DEVER DO ADVOGADO É SUSCITAR EM MOMENTO OPORTUNO
TODA MATÉRIA DE DEFESA NO INTERESSE DO SEU CLIENTE. ADVOGADA QUE,
EMBORA CIENTE DA AUDIÊNCIA, NÃO COMPARECEU, RESULTANDO NA REVELIA
DO SEU PATROCINADO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” (TJRJ, Des(a).
ANDRE GUSTAVO CORREA DE ANDRADE - SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, Julgamento:
24/06/2014)

“Recurso ao Conselho Federal da OAB. Acórdão não unânime e definitivo de


Conselho Seccional da OAB. Recurso que ostenta natureza ordinária, devendo ser
conhecido. Violação ao artigo 34, inciso IX, do Estatuto da Advocacia e da OAB e
aos artigos 17 e 18, do Código de Ética e Disciplina. Violações éticos-disciplinares
devidamente comprovadas. Ausência de materialidade da infração disciplinar de
manter conduta incompatível com a advocacia (art. 34, XXV, EAOAB).
Afastamento da tipificação e da sanção de suspensão do exercício profissional.
Aplicação da sanção de censura. Recurso parcialmente provido para afastar a
incidência do inciso XXV, do artigo 34, da Lei 8.906/94, e aplicar a sanção de
censura, nos termos do artigo 36, incisos I e II do EAOAB. Acórdão: Vistos,
relatados e discutidos os autos do processo em referência, acordam os membros
da Terceira Turma da Segunda Câmara do Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil, observado o quorum exigido no art. 92 do Regulamento
Geral, por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso, nos termos do voto
do Relator. Impedido de votar o Representante da OAB/São Paulo. Brasília, 8 de
outubro de 2019. Renato da Costa Figueira, Presidente e Relator. (DEOAB, a. 1,
n. 200, 11.10.2019, p. 34)

Conclusão:
Em suma, vimos os mais relevantes aspetos trazidos pelo Código de Ética da
Ordem dos Advogados no exercício da advocacia. Podemos concluir que os dispositivos
abarcados visam regulamentar as relações do mundo jurídico.
Portanto, todas as obrigações e deveres profissionais e éticos que regem a
relação entre o advogado para com os demais, devem ser observados, de modo que
sempre reine o respeito e consideração, até mesmo para a preservação dos seus direitos
e prerrogativas.

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Bibliografia:
https://www.oab.org.br/visualizador/19/codigo-de-etica-e-disciplina

https://gustavorochacom.jusbrasil.com.br/artigos/259272700/novo-codigo-de-etica-
analisado-artigo-a-artigo
marketingjuridico#:~:text=S%C3%A3o%20deveres%20do%20advogado%3A,%2C%20di
gnidade%20e%20boa%2Df%C3%A9.

https://www.migalhas.com.br/depeso/244579/o-novo-codigo-de-etica-e-disciplina-da-
oab

https://www.editoraforum.com.br/noticias/novo-codigo-de-etica-da-oab-e-publicado-
no-diario-oficial-da-uniao/

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