DIREITO DAS OBRIGAÇÕES - Estudar Prova - 2903204 - Rildo
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ELEMENTOS DO PAGAMENTO
a) VÍNCULO JURÍDICO: Tem que haver um vínculo jurídico, tem que existir uma
obrigação.
AULA – 27/02/2024
DO SOLVENS (DEVEDOR) - É aquele que paga.
TERCEIRO INTERESSADO - É o que pode sofrer o dano do inadimplemento (fiador,
avalista, sublocatário). É o que pode ser juridicamente responsável pelo pagamento,
por isso tem interesse na extinção do vínculo obrigacional pelo adimplemento. Recusa
do credor enseja a consignação em pagamento.
O pagamento por terceiro interessado leva a sub-rogação do solvens (o terceiro que
pagou) em todos os direitos do credor. No lugar de mero direito de reembolso, passa
a ocupar o lugar do credor originário (garantia, clausula penal, juros, etc.).
Sub-rogação é a morte parcial da obrigação.
Lei 8009/90 – Lei não protege bem de família do fiador, pode perder o bem de família.
TERCEIRO NÃO INTERESSADO - Não tem envolvimento com o vínculo (não tem
interesse). Não pode ser responsabilizado em juízo pela prestação tem interesse
moral em solvê-la.
EM NOME PRÓPRIO - Pai, mãe, namorado, irmão – interesse moral, amizade,
cônjuge separado. Não tem direito a sub-rogação. Reembolso se pagar em nome
próprio tem mero direito de reembolso correção monetária.
EM NOME DO DEVEDOR - “ANIMUS DOMANDI”– Se paga em nome do devedor,
não tem direito a reembolso,(intenção de doar).
REEMBOLSO - Em nome próprio.
MENOR VALOR -O reembolso é sempre pelo menor valor. O valor do favorecimento.
VENCIMENTO - O vencimento paga-se no dia, exemplo vence todo dia 15.
OPOSIÇÃO DO DEVEDOR - O devedor muitas vezes apresenta oposição, não quer
pagar por brio, orgulho não pode se opor.
INTERESSE PÚBLICO -Por ser de interesse de toda a sociedade então há o interesse
público. O não cumprimento da obrigação pode gerar prejuízo em larga escala
Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade,
quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais
reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não
tivesse o direito de aliená-la.
Pode se opor ao pagamento por justa causa
DAÇÃO EM PAGAMENTO - Modo indireto de pagamento obrigacional. Pago com
bolsa, cavalo, obra de arte, moto. Credor não é obrigado a receber coisa diversa. Mas
depende da concordância do pagamento – tem que ser propriedade do “solvens”.
Dação em pagamento objeto móvel ou fungível, consumível (se extingue com o
primeiro uso (alimento, bebida). Se má-fé perdas e danos.
DO “ACCIPIENS” (CREDOR)- Em geral é o credor, a pessoa a quem se paga. Quem
recebe o pagamento.
ART 308 E SEGUINTES - Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a
quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou
tanto quanto reverter em seu proveito.
REPRESENTANTE, SUCESSOR - Representante legal, tutor, curador, herdeiro,
legatário podem receber. Mandatário receber mercadoria em espécie.
“ADJECTUS SOLUTIONS CAUSA” - É a pessoa que foi indicada para receber (é um
donatário), receber um pagamento. Ele recebe para ficar para ele, doação.
Art. 311. Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação,
salvo se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante.
EXCEÇÕES
1 – PAGAMENTO AO CREDOR E NÃO VÁLIDO - Só o solvente é o devedor. Você
paga como terceiro e vale.
INCAPAZ - Se é incapaz não pode se receber o pagamento (se sofreu um AVC, ficou
incapaz (curador), paga para o curador.
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o
devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.
INTIMAÇÃO DE PENHORA - Se houve não posso mais pagar para o credor, será
depositado em juízo.
Art. 312. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o
crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra
estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o
regresso contra o credor.
2 – PAGAMENTO A TERCEIRO VÁLIDO - Não é representante e nem sucessor do
crédito. Quando ocorrer tem que fazer a ratificação.
RATIFICAÇÃO - (Confirmar) Retroage como se tivesse entregue para ele.
Convalida o pagamento.
PROVEITO - Comprovação de favorecimento pagamento de alimento, entreguei
na mão de meu filho, o filho leva o dinheiro para a escola.
CREDOR PUTATIVO - (Imaginar). Nem credor, nem sucessor, mas é feito de boa-fé,
aos olhos da sociedade é uma boa pessoa. Quem paga de boa-fé não paga de novo.
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado
depois que não era credor.
DO OBJETO DO PAGAMENTO - Tem regra prática. Art 313/314
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida,
ainda que mais valiosa.
Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor
ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
COISA CERTA - O credor não é obrigado a receber diferente ainda que seja mais
valiosa. Art. 313, CC.
RECEBIMENTO EM PARTES - O credor não é obrigado a receber em partes aquilo
que tem que receber por inteiro.
PAGAMENTO EM PECÚNIA -É o pagamento em dinheiro. No Brasil é em moeda
nacional
MOEDA NACIONAL - É aceito valor em real.
ATO ILÍCITO - Pagamento em dólar, ouro, dever de restituir em ato ilícito.
INDEXAÇÃO - Em moeda estrangeira
AULA – 05/03/2024
DA PROVA DO PAGAMENTO QUITAÇÃO – ART 320, CC - Quitação conceito: É um
dos meios probatórios de que um pagamento foi efetuado. A quitação é considerada
a prova do pagamento e consiste em um documento em que o credor ou seu
representante, reconhecendo ter recebido o pagamento de seu débito, exonera o
devedor da obrigação.
DIREITO DO SOLVENS (CREDOR) - A quitação.
RECUSA – OPÇÕES
1 – Reter o pagamento
2 – Consignação em pagamento (evita os riscos de mora)
PRESUNÇÕES DE PAGAMENTO RELATIVA - Presumo que os pais não desejem
prejudicar os filhos. “Juris tantum
1) ART 324, CC – DEVOLUÇÃODO TÍTULO - A devolução de título presume que o
devedor pagou (furtado, devolveu por confiança) presunção favorece o devedor
(roubou-se o título) – 60 dias
2) ART 322, CC – QUOTAS PERÍODICAS - Se dá na hipótese de dívida em quotas
periódicas aluguel recebo em março. Quitação da última parcela presume-se
que as anteriores estão pagas, é uma presunção relativa.
3) ART 323, CC – QUITAÇÃO DO CAPITAL SEM RESERVA DE JUROS –
PRESUNÇÃO DE PAGTO DOS JUROS - Se o devedor recebe uma obrigação da
quitação principal a presunção de que os juros foram pagos.
4) ART 325, CC – DESPESAS COM A QUITAÇÃO - Quem paga é devedor
REGRA - Ela é supletiva, cabe convenção em sentido contrário (acordo) Entrega
de uma pizza.
EXCEÇÕES - Quando o credor encarece essa obrigação (credor que mudou para
lugar de difícil acesso a lei diz que as despesas com a entrega é o devedor que
arca.
DO LUGAR DO PAGAMENTO – ART 327, CC - O lugar do pagamento é o lugar da
realização da prestação, sendo as partes livre para estabelecerem onde desejam
receber as suas prestações.
1) QUERABLE (QUESÍVEL) – dívida de ir buscar; o credor vai buscar a prestação
junto ao devedor. Tem que querer buscar no domicílio.
2) PORTABLE (PORTÁVEL) – dívida de ir levar; o devedor deverá levar a prestação
ao credor. Quando você tem que levar a mercadoria no domicílio do devedor
(comunicar, acordar, combinar).
Não havendo escolha pelas partes, pode ser que o lugar do pagamento seja
determinado por dispositivo legal.
OBS: NATUREZA - As vezes a natureza da prestação define o local (só altera esse
lugar).
No silêncio das partes, o pagamento deve ser realizado no domicílio do devedor.
DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS - Local onde as obrigações são cumpridas –
propriedade é direito real (rés é coisa).
C.R.I Só poe ser cumprido no foro que o imóvel se situa segurança jurídica,
publicidade.
MUDANÇA TÁCITA – ART 330, CC - Admite alteração tácita (comportamental) altera
o local do pagamento (contrato aluguel), pagamento pix, proprietário vai no dia de
vencimento para receber o pagamento.
DO TEMPO DO PAGAMENTO -Disciplina sobre o prazo
PURAS - Obrigação pura é imediato ou 24 horas
LOCAL DISTANTE -Local onde a obrigação tem que ser cumprida é longe
COMPLEXIDADE - Cumprida em local distante para colocar o devedor em mora
INTERPELAÇÃO - Examinar termo e condição
TERMO CONDIÇÃO – ART 332 - 332. As obrigações condicionais cumprem-se na
data do implemento da condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência
o devedor.
Termo – O vencimento é uma interpelação automática.
Se a obrigação é a termo, a chegada do dia do vencimento é interpelação do devedor,
que passa a ser obrigado a arcar com os ônus da mora. Trata-se de uma aplicação
da regra “DIES INTERPELLAT PRO HOMINE”.
Condição - Nas obrigações condicionais, por sua vez, cabe ao credor provar a
ocorrência da condição suspensiva para exigir do devedor o pagamento, que estava
na dependência de evento futuro e incerto que subordinava a sua eficácia.
INTERPELAÇÃO (...) A ação a partir da citação paga o juro de mora.
PRAZO PRESCRIÇÃO - Ele tem presunção que foram estabelecidos em favor do
devedor.
ANTECIPAÇÃO DO VENCIMENTO - 1) Em que o ACCIPIENS (devedor) exara a
prestação recebida, o nome do SOLVENS (credor), ou do devedor principal, o objeto
da obrigação, o local, a data, e a sua assinatura.
O credor pode cobrar antes do vencimento
Falência do devedor, insolvência civil, impontualidade credor antecipa as
cobranças. Cobra antes do prazo. “Enfraquecimento das garantias”.
Essas situações, refletem casos de insolvência ou pré-insolvência do devedor, as
quais fazem presumir diminuída a possibilidade de pagamento se o credor tiver de
aguardar até a data do vencimento ou do implemento do termo ou condição
suspensivos.
Fiador que morre, perda da garantia.
Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo
estipulado no contrato ou marcado neste Código:
I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores;
II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por
outro credor;
III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias,
ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las.
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva,
não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes.
DO PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO – ART 334 E SS, CC
CONCEITO - A consignação em pagamento é modo indireto de adimplemento
obrigacional em que a obrigação é cumprida através do depósito judicial ou
extrajudicial da prestação, por justa causa que impeça o adimplemento direto.
Só pode consignar se tiver uma prestação em aberto só pode na obrigação de dar,
ou restituir, bem móvel, marcar hora ou local.
ELEMENTOS
PRESTAÇÃO
JUSTA CAUSA
“ANIMUS”
CONSIGNAÇÃO EXTRA JUDICIAL
Ela é mais restrita, tem que ter dinheiro
RECUSA EXPRESSA - PRAZO 10 DIAS - A contar da devolução do A.R.
C/ A RECUSA = 1 MÊS PARA PROPOR AÇÃO (...) - Tem eu entrar com ação como
devedor, propor ação no prazo de um mês “SOLVENS” (credor) pode entrar com ação.
DAS CAUSAS – ART 335, CC - Art. 335. A consignação tem lugar:
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar
quitação na devida forma;
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição
devidos;
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir
em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
RECUSA – (...) do credor em receber ou dar quitação. se o credor não puder, ou, sem
justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
AUSENTE – (...) trata-se da pessoa que desaparece de seu domicílio sem dar notícias
e nem deixar representante ou procurador. Nesse caso, será possível a consignação
em pagamento desde que se desconheça o curador nomeado ao ausente.
INCAPAZ- se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do
pagamento; se o credor é incapaz (ainda que se tenha tornado incapaz no curso da
obrigação), em regra, cabe ao devedor pagar ao seu representante legal.
DÚVIDA - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do
pagamento; o casal credor se divorcia e não há certeza sobre a qual dos dois ex-
cônjuges deve-se pagar.
LITÍGIO - se pender litígio sobre o objeto do pagamento. Duas ou mais pessoas
disputam em juízo o objeto do pagamento. Novamente, havendo dúvida acerca de
qual é o legítimo credor, faculta-se ao devedor consignar o pagamento, para que não
pague mal.
AULA – 12/03/2024
AULA – 19/03/2024
DA IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO
CONCEITO – ART 352 E SS, CC - A imputação do pagamento é modo indireto é
modo indireto de adimplemento obrigacional em que a extinção da obrigação, ocorre
através da escolha por existirem duas ou mais obrigações, líquidas, vencidas e
reciprocamente fungíveis entre os mesmos sujeitos, e a prestação ofertada é
suficiente para quitar mais de uma dívida, porém não todas.
É um modo indireto quando existe várias dívidas em várias partes entre pessoa física
e pessoa jurídica.
REQUISITOS
1) PLURALIDADE DE DÍVIDAS – Duas ou mais obrigações. Para que não haja dúvida
acerca de qual débito está sendo pago, é necessário, via de regra, que exista mais de
um.
2) IDENTIDADE DE SUJEITOS – Que seja entre as mesmas partes, duas ou mais
dívidas. Hipótese de o mesmo devedor e o mesmo credor terem entre si dois ou mais
vínculos.
Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só
credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem
líquidos e vencidos.
3) IGUAL NATUREZA – Tudo dinheiro, tudo feijão, soja...
LIQUIDAS – Dívidas líquidas, todas as prestações devem ser certas em quantidade,
número, dinheiro, aparência determinada ao objeto – quantidade e espécie.
VENCIDAS – Todas as dívidas, tem que ser vencidas.
RECIPROCRAMENTE FUNGÍEIS – Todas as dividas tem que ser reciprocamente
fungíveis.
4) POSSIBILIDADE DE QUITAR MAIS DE UMA PORÉM NÃO TODAS – A prestação
tem que ser suficiente para quitar uma ou outra. Não pode quitar partes o credor não
é obrigado a receber em partes.
ART 314, CC - Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode
o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se
ajustou.
ESPÉCIES
1) DEVEDOR - Por vontade do devedor: A lei faculta sempre ao devedor escolher, em
primeiro lugar, a qual débito deseja imputar o pagamento.
Art. 353. Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas quer
imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá direito a reclamar
contra a imputação feita pelo credor, salvo provando haver ele cometido violência ou
dolo.
2) CREDOR - Subsidiariamente, caso o devedor não tenha declarado qual dívida
deseja saldar, caberá essa escolha ao credor, que a fará no próprio instrumento de
quitação.
VÍCIO DO CONSENTIMENTO – Por erro, dolo, coação, cometido violência ou dolo.
3) LEI ART 355, CC - Se o devedor não fizer a indicação do art. 352, e a quitação for
omissa quanto à imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro
lugar. Se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação
far-se-á na mais onerosa.
OBS. O devedor não pode imputar o pagamento no principal havendo juros em aberto
DAÇÃO EM PAGAMENTO
CONCEITO – É modo indireto de adimplemento obrigacional, em que o devedor,
mediante anuência do credor entrega coisa móvel ou imóvel diversa da prestação
originária.
Exemplo: Dou um terreno no lugar da obrigação (dívida), vou lá e pago em dinheiro.
Dação é sempre um adimplemento indireto ocorre mediante a concordância
credor não é obrigado a aceitar coisa diversa.
ART 356 E SS, CC - O credor pode consentir em receber prestação diversa da que
lhe é devida.
ANUÊNCIA – Para aceitar um objeto diferente tem que haver anuência do credor.
NATUREZA JURÍDICA – Tem a mesma natureza e mesmas características de venda
e compra.).
Gratuita – doação de um carro para sobrinho carro, não funciona – não tem processo,
não tem garantia – sem efeito jurídico, doação pura.
VENDA E COMPRA – A alienação é onerosa toda alienação onerosa gera
obrigações de dar garantia.
Toda alienação onerosa gera para o alienante o dever de garantia respondo pela
imperfeição. (Obrigação de dar garantia).
EVICÇÃO – Entreguei o bem que era de uma outra pessoa – perda total ou parcial do
bem móvel ou imóvel adquirida a título oneroso em favor de terceiro. Na evicção a
dívida ressurge, ressuscita, volta diferente ressuscita só entre as partes (as garatias
se liberam).
VÍCIO REDIBITÓRIO – Vício da causa. Imperfeição, geladeira que não gela. Na dação
se entregar um objeto com defeito, devolvo e volto a ser o credor.
TÍTULO DE CRÉDITO – CESSÃO DE CRÉDITO – ART 358, CC - Se for título de
crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão.
Título de crédito – è um bem como outro qualquer. Não depende de anuência da
cessão de crédito.
Cessão de crédito – Não precisa de anuência do meu devedor, ele só tem que ser
notificado.
NOVAÇÃO OBJETIVA – A dação é sempre uma novação objetiva, outro modo de
objeto obrigacional devo 10 e fica 2 de 5 – mudei, criei uma nova obrigação.
Toda dação em pagamento muda o objeto – “ANIMUS NOVANDI”.
LEGITIMAÇÃO – ART 307, CC - Se for título de crédito a coisa dada em pagamento,
a transferência importará em cessão.
Quando vai fazer em troca de capacidade tem que ter legitimação poder suficiente
para capacidade de certo ato.
PROPRIEDADE – Não pode dar em pagamento um objeto que não é de sua
propriedade, tem que ser real proprietário
AULA – 26/03/2024
DA NOVAÇÃO – ART. 360 e SS, CC - Dá-se a novação:
I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a
anterior;
II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo,
ficando o devedor quite com este.
CONCEITO – A novação é um modo indireto de adimplemento obrigacional em que
com a concordância das partes, a obrigação se extingue com todos os seus
acessórios pela alteração de algum de seus elementos objeto, sujeito ativo ou sujeito
passivo.
ECONOMIA
ESPÉCIES
1- OBJETIVA - Ocorre pela modificação do objeto e é muito comum. As partes podem
renegociar dívida, convencionando no lugar da prestação originária entregar coisa
diversa, ou proceder a parcelamento etc. É possível, ainda como exemplo, que no
lugar da prestação de fazer o credor aceite receber certo valor em dinheiro.
2- SUBJETIVA ATIVA - caso haja a substituição de um ou ambos dos polos. Nesse
sentido, denomina-se novação subjetiva ativa aquela que implementa a substituição
do credor originário, mesmo sem a anuência do devedor.
OBS - CESSÃO DE CRÉDITO
3 – SUBJETIVA PASSIVA - É possível, ainda, que a nova obrigação importe em
alteração no polo passivo. Os acessórios da obrigação anterior se extinguem,
liberando-se então o fiador. Este só garantirá a nova obrigação se der anuência.
3.1 – DELEGAÇÃO - O devedor indica terceiro para resgatar o seu débito, com o que
concorda o credor.
3.2 – EXPROMISSÃO - Sem a ciência do devedor, o próprio credor aceita que terceiro
assuma o débito do devedor principal.
PRESSUPOSTOS
1 – OBRIGAÇÃO ANTERIOR VÁLIDA– Tem que haver uma obrigação anterior válida
(licita)
OBS 1 – ANULÁVEL – A obrigação pode ser anulável, vício do consentimento,
relativamente incapaz, coação (coagido a assinar um contrato).
A novação é uma ratificação das partes.
OBS 2 – OBRIGAÇÃO NATURAL – Uma dívida prescrita é uma obrigação natural.
DIVIDA PRESCRITA – É uma obrigação natural, (obrigação moral), pois já não é mais
uma dívida civil. Não posso pedir o dinheiro de volta, não tem mais defesa jurídica.
A dívida prescrita pode ser novada. Ex. Eu devedor recebi dinheiro e moralmente
quero pagar, é a minha renúncia a prescrição e a criação de uma nova obrigação.
DÍVIDA DE JOGO - Uma obrigação natural, não tem tutela judicial, é uma dívida
moral, decorreu de jogo.
Art. 815. Não se pode exigir reembolso do que se emprestou para jogo ou aposta, no
ato de apostar ou jogar.
2 - CRIAÇÃO DE NOVA OBRIGAÇÃO - Que as partes criem uma nova obrigação
válida. A nova obrigação tem que ser válida.
3 – ELEMENTO NOVO – Tem que ter um novo elemento.
4 – “ANIMUS NOVANDI” – Tem que haver a intenção das partes de criar nova
obrigação para extinguir a anterior. A vontade é elemento essencial, pois a novação
consiste em renúncia ao crédito originário e todos os seus acessórios.
t. 361. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda
obrigação confirma simplesmente a primeira.
5 – CAPACIDADE E LEGITIMAÇÃO – ART 104, CC - 104. A validade do negócio
jurídico requer:
I – agente capaz;
II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III – forma prescrita ou não defesa em lei.
O art. 104 do CC exige partes capazes para o negócio jurídico, e a novação é negócio
jurídico, visto que exige o acordo de vontades. Diante da incapacidade, não havendo
representação ou assistência, a novação não vale e subsiste a obrigação anterior. O
mandatário só pode novar se houver legitimação, poder suficiente para tanto. É
preciso ter poder para novar, sob pena de invalidade da novação.
EFEITOS – a novação extingue a obrigação anterior com todos os seus acessórios.