Hist Just
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Paolo Grossi defende a historicidade da experiência jurídica medieval que não pode ser analisada pelo prisma
estatalista contemporâneo, na medida em que deturpa a visão do fenômeno jurídico e o vincula exclusivamente à lei.
Assinale a alternativa correta acerca da ordem jurídica medieval que influencia o direito português.
O homem estava no centro da ordem cósmica criada por Deus e sua vontade era explicitada em normas de
conduta social.
O direito medieval apresentava-se como dependente de uma estrutura política centralizada nas mãos do rei,
o que resultava em um direito régio.
A factualidade (direito que se constituía a partir dos fatos; a validez cede à efetividade) e historicidade eram
duas de suas características principais na tradição portuguesa.
O direito canônico funcionava como uma espécie de ius commune na medida em que tinha validade em
todos os territórios cristãos.
A Igreja medieval, instituição que detinha o monopólio da cultura letrada, era a principal responsável pelas
normas sociais, sendo a Igreja a construtora da tradição jurídica portuguesa.
No que tange ao Brasil colônia, diferentes autores debateram acerca da formação jurídica ¿ se existia aqui um
sistema organizado ou somente fios de reprodução do modelo português. Sendo assim, são ícones da estrutura
jurídica brasileira:
As câmaras que exerciam funções jurídicas junto com os ouvidores-gerais e a administração das cadeias
públicas.
Os tribunais da Relação e seu corpo administrativo e funcional, com desembargadores, visitadores e
constituição de registros.
Os juízes de paz, que tinham a função de difundir o direito, junto com os visitadores do Santo Ofício, que
interiorizaram as leis.
As Mesas do Paço, que mostram que existia mesmo em Portugal possibilidade de pleito das colônias.
Os tribunais da Relação, presentes em todas as capitais, criando um registro e um controle jurídico.
Estudos especializados complexificam a imagem um tanto caricata que costumamos ter da Primeira República
brasileira, muitas vezes conhecida como ¿República Velha¿. Assinale, a seguir, a alternativa que define da melhor
forma a caricatura e a complexificação proporcionada pelos estudos especializados.
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Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias, capazes de manipular todas
as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos
especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para
manipular todo o sistema de justiça.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total dos militares, capazes de manipular todas
as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos
especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para
manipular todo o sistema de justiça.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras, capazes
de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita
pelos estudos especializados, o sistema de justiça aparece como capaz de funcionar com alguma autonomia
em relação aos interesses oligárquicos e relativamente sensível às demandas da sociedade civil.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras, capazes
de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita
pelos estudos especializados, é o Exército quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente
para manipular todo o sistema de justiça.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total da Igreja Católica, capaz de manipular todas
as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos
especializados, são as oligarquias totais quem aparecem como a instituição total, com poder o suficiente para
manipular todo o sistema de justiça.
I. Foi fruto de uma conspiração civil militar alarmada com os rumos nacionalistas do governo João Goulart.
II. Foi a forma encontrada pelos comandos militares para garantir a posse do novo presidente.
III. Representou a repulsa de setores da sociedade brasileira à tentativa de João Goulart de aumentar a presença do
capital estrangeiro no País.
IV. Evitou a tentativa do Partido Comunista Brasileiro, de sindicatos de trabalhadores e de setores do Partido
Trabalhista Brasileiro de pressionar o presidente, para a implementação imediata das "reformas de base" que forma
anunciadas.
III e V.
I, II e IV.
I, II e III.
III e IV.
I, IV.
Diante do contexto de crise de credibilidade do Poder Judiciário, Diego Werneck e Leandro Ribeiro
elaboram a ideia de ¿ministrocracia¿, segundo a qual há uma influência grande da ação individual dos
ministros do STF e não uma atuação coletiva, como corte. Nesse sentido, julgue a veracidade dos itens:
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I. A ministrocracia se revela, dentre outros fatores, através das decisões liminares individuais e das
decisões monocráticas, de forma que atuações individuais dos ministros influenciam o processo
decisório da corte.
III. Nos casos que os ministros agem individualmente, a atuação judicial se torna
duplamente contramajoritária, situação que mina a legitimidade da Corte.
Roberval, estudante de direito, leu uma alentada obra a respeito dos direitos e garantias individuais e
coletivos contemplados no texto constitucional. Após amplas reflexões, percebeu que muitos direitos eram
potencialmente colidentes com outros, a exemplo do que se verifica com o direito à honra e o direito à
liberdade de expressão. A partir dessa constatação, procurou o seu professor de Direito Constitucional e o
questionou sobre essa aparente ¿falha¿ do sistema constitucional, que protege bens e valores
incompatíveis entre si.
Após ouvir atentamente a dúvida de Roberval, o professor explicou que direitos e garantias aparentemente
incompatíveis entre si podem ser compatibilizados conforme a natureza jurídica das normas constitucionais
que os contemplam.
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A promoção constitucional da isonomia entre homens e mulheres não implica plena equiparação,
considerando que o homem possui o dever legal de proteger a mulher em situações de perigo ou
naquelas situações em que se demonstre vulnerável, em razão de mais fraca condição biológica.
O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da
adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem
ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições específicas, até mesmo
pelo Judiciário.
Na interpretação da igualdade constitucional entre homens e mulheres, é imperioso considerar a
disposição do preâmbulo, que afirma ser a atual Constituição promulgada sob a proteção de Deus, o
que torna a Bíblia sagrada um dos livros de doutrina úteis à hermenêutica constitucional.
A Constituição expressamente estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e
obrigações, o que torna inconstitucionais demandas feministas de adoção de políticas de ação
afirmativa em favor das mulheres.
Ao propor que homens e mulheres são iguais, a Constituição não menciona quaisquer outros
gêneros - razão pela qual esse dispositivo implica a inconstitucionalidade de leis que promovam o
reconhecimento formal de transgêneros como sujeitos de direitos.
O Capítulo VIII do Título VIII da Constituição (Ordem Social) é destinado a dispor sobre os direitos dos
índios. A esse propósito, assegura às comunidades indígenas a posse permanente das terras
tradicionalmente ocupadas pelos índios. Ao interpretar tais diretrizes, o STF tem se pronunciado no sentido
da adoção da chamada teoria do fato indígena como critério definidor das áreas tradicionalmente ocupadas
pelos índios. Esse critério implica identificar como reserva indígena as terras:
A chegada da Família Real é um fenômeno importante para a história política brasileira. Qual o seu impacto na
justiça?
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As leis podem ser definidas como uma ação de diálogo entre o legislativo e o judiciário. O judiciário atuava nas
questões escravistas:
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