Roteiro Anato III - 2024
Roteiro Anato III - 2024
Roteiro Anato III - 2024
ATENÇÃO!
Este roteiro prático tem por objetivo orientar o estudo das principais estruturas anatômicas da região
de interesse de acordo com o conteúdo programático. Ressalta-se a importância de revisar o conteúdo
prático das disciplinas de Anatomia I e Anatomia II relacionado com a região de interesse a ser estudada.
Dessa forma, os conteúdos práticos dos Instrumentos de Avaliação não se limitam apenas a este roteiro.
REGIÃO DA CABEÇA
CRÂNIO
Limites da órbita:
Teto: osso frontal
Parede medial: ossos maxila, lacrimal, etmoide e esfenoide
Parede lateral: ossos zigomático e esfenoide
Assoalho: ossos maxila e zigomático
Margem supra-orbital
Margem infra-orbital
Canal lacrimonasal
Forame infra-orbital
Canal óptico
Fissura orbital superior
Abertura piriforme
Arco zigomático
Processo mastoide
Processo estiloide
Forame estilomastoideo
Côndilo occipital
Canal do nervo hipoglosso
Forame jugular
Canal carótico
Fossa mandibular
Lâmina cribriforme
Sela turca
Meato acústico interno
Seio frontal
Seio esfenoidal
Seio maxilar
Seio etmoidal (células etmoidais)
Mandíbula
Corpo da mandíbula
Ramo da mandíbula
Ângulo da mandíbula
Processo coronoide
Incisura da mandíbula
Processo condilar
MÚSCULOS DA FACE (Músculos da expressão facial ou da mímica)
Ventre frontal do m. occipitofrontal
M. orbicular do olho
M. orbicular da boca
M. abaixador do ângulo da boca
M. abaixador do lábio inferior
M. zigomático maior
M. levantador do ângulo da boca
M. levantador do lábio superior
M. levantador do lábio superior e da asa do nariz
M. bucinador
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
M. masseter
M. temporal
M. pterigoideo lateral
M. pterigoideo medial
SOALHO DA BOCA
Ventre anterior do m. digástrico
M. milo-hioideo
M. genio-hioideo
M. genioglosso
NARIZ
Septo nasal
Lâmina perpendicular do etmoide
Vômer
Cartilagem do septo nasal
Concha nasal superior
Meato nasal superior
Concha nasal média
Meato nasal médio
Concha nasal inferior
Meato nasal inferior
Bolha etmoidal
Hiato semilunar
FARINGE
Nasofaringe
Tonsila faríngea
Toro tubário
Prega salpingopalatina
Prega salpingofaríngea
Óstio faríngeo da tuba auditiva
Palato duro ou palato ósseo
Palato Mole
Úvula palatina
Orofaringe
Arco palatoglosso
Arco palatofaríngeo
Tonsila palatina
Laringofaringe
Recesso piriforme
INERVAÇÃO
Nervo Trigêmeo (ver no atlas de anatomia)
Nervo facial
Nervo glossofaríngeo
Nervo vago
Nervo hipoglosso
VASCULARIZAÇÃO
A. carótida comum
A. carótida interna
A. carótida externa
A. carótida externa
A. tireoidea superior
A. lingual
A. facial
A. temporal superficial
A. maxilar
A. meníngea média
A. carótida interna
A. cerebral média
A. cerebral anterior
A. comunicante anterior
A. vertebral
A. cerebelar inferior posterior
A. basilar
A. cerebelar inferior anterior
A. cerebelar superior
A. cerebral posterior
A. comunicante posterior
DRENAGEM VENOSA
REGIÃO DO PESCOÇO
TRÍGONO CAROTÍDEO
A. carótida comum
A. carótida interna
A. carótida externa
A. tireoidea superior
A. lingual
A. facial
CARTILAGENS DA LARINGE
Cartilagem tireoidea
Proeminência laríngea
Lâminas direita e esquerda
Incisura tireoidea superior
Cornos superior e inferior
Cartilagem cricoidea
Arco da cartilagem cricoidea
Lâmina da cartilagem cricoidea
Cartilagem aritenoidea
Cartilagem epiglótica
ARTICULAÇÕES DA LARINGE
Articulação cricotireoidea
Articulação cricoaritenoidea
CAVIDADE DA LARINGE
Ádito da laringe
Prega ariepiglótica
Vestíbulo da laringe
Prega vestibular
Ventrículo da laringe
Prega vocal
Cavidade infraglótica
TRAQUEIA
Partes cervical e torácica
Cartilagem traqueal
Ligamento anular
Parede membranácea
Carina da traqueia
GLÂNDULA TIREOIDE
Lobos direito e esquerdo
Artéria e veia tireoideas superiores
Artéria tireoidea inferior (ramo do tronco tireocervical)
Veias tireoideas inferiores (desembocam nas veias braquiocefálicas)
Relação topográfica
Nervo laríngeo recorrente
Cadeia simpática cervical
BAINHA CAROTÍDEA
Veia jugular interna
Artéria carótida comum
Artéria carótida interna
Nervo vago
V. jugular externa – formada pela união da divisão posterior da veia retromandibular e veia auricular
posterior.
Localização: cruza superficialmente o músculo esternocleidomastoideo.
Drenagem: territórios de suas veias formadoras (auricular posterior e retromandibular), pescoço e ombro.
Tributárias: v. jugular anterior e v. transversa do pescoço.
Desembocadura: v. subclávia, v. jugular interna ou ângulo jugulo-subclávio.
V. jugular anterior
Localização: situada anteriormente no pescoço.
Drenagem: soalho da boca e pescoço superficialmente.
Desembocadura: v. jugular externa.
V. jugular interna
Localização: profundamente ao m. esternocleidomastoideo, lateralmente à artéria carótida comum.
Drenagem: crânio, face e pescoço.
Tributárias: vv. facial, lingual, faríngeas, tireoideas superior e média.
Desembocadura: une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica.
MEMBRO SUPERIOR
Ligamento coracoclavicular
Ligamento coracoacromial
Articulação esternoclavicular
MÚSCULOS ESCAPULOUMERAIS
M. deltoide
M. supra-espinal
M. infra-espinal
M. redondo maior
M. redondo menor
M. subescapular
AXILA
Artéria subclávia
Artéria axilar
A. torácica superior (ver no atlas de anatomia)
A. toracoacromial
A. torácica lateral
A. subescapular
A. circunflexa da escápula
A. toracodorsal
A. circunflexa anterior do úmero
A. circunflexa posterior do úmero
Veia subclávia
Veia axilar
Veia torácica lateral
Fascículo lateral do plexo braquial
n. musculocutâneo
n. mediano
Fascículo medial do plexo braquial
n. ulnar
n. mediano
Fascículo posterior do plexo braquial
n. axilar
n. radial
n. toracodorsal
Nervo intercostobraquial
BRAÇO
Artéria braquial
Artéria profunda do braço
Nervo mediano
Nervo radial
Nervo ulnar
COTOVELO
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
Cápsula articular
Ligamento colateral da ulna
Ligamento colateral do rádio
FOSSA CUBITAL
Nervo radial (anterior ao epicôndilo lateral e profundo ao m. braquiorradial)
Nervo ulnar (posterior ao epicôndilo medial)
Nervo mediano
Tendão do músculo bíceps braquial
ANTEBRAÇO
PUNHO E MÃO
Ligamento transverso do carpo
Túnel do carpo
Túnel ulnar (=Canal de Guyon)
Nervo ulnar
Tabaqueira anatômica
Ossos escafoide e trapézio
Artéria radial
Artéria ulnar
Arco palmar superficial
Artérias digitais comuns
Nervo mediano
Ramo superficial do nervo radial
MEMBRO INFERIOR
Osso do quadril
Acetábulo
Forame obturado
Ramo ísquiopúbico
Crista ilíaca
Tubérculo ilíaco
Espinha ilíaca ântero-superior
Espinha ilíaca ântero-inferior
Espinha ilíaca póstero-superior
Espinha ilíaca póstero-inferior
Linha arqueada
Eminência iliopúbica
Linha pectínea
Tubérculo púbico
Túber isquiático
Espinha isquiática
Incisura isquiática maior
Incisura isquiática menor
Fêmur
Fóvea da cabeça do fêmur
Colo do fêmur
Trocanter maior
Trocanter menor
Crista intertrocantérica
Tuberosidade glútea
Linha áspera
Face poplítea
Fossa intercondilar
Côndilo medial
Tubérculo adutor
Côndilo lateral
Face patelar
Patela
Base da patela
Ápice da patela
Face articular
Tíbia
Côndilo medial
Côndilo lateral
Eminência intercondilar
Tuberosidade da tíbia
Maléolo medial
Fíbula
Cabeça da fíbula
Ápice da cabeça da fíbula
Colo da fíbula
Maléolo lateral
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR
Menisco lateral
Ligamento meniscofemoral posterior
Menisco medial
Ligamento cruzado anterior
Ligamento cruzado posterior
Ligamento colateral fibular
Ligamento colateral tibial
Ligamento da patela
Corpo adiposo infrapatelar
M. sartório
M. iliopsoas
M. psoas maior
M. ilíaco
M. quadríceps femoral
M. vasto lateral
M. vasto medial
M. vasto intermédio
M. reto da coxa
M. grácil
M. adutor longo
M. adutor magno
M. bíceps femoral
M. semitendíneo
M. semimembranáceo
M. glúteo máximo
M. glúteo médio
M. glúteo mínimo
M. tensor da fáscia lata
M. piriforme
M. quadrado femoral
M. tibial anterior
M. extensor longo dos dedos
M. extensor longo do hálux
M. fibular longo
M. fibular curto
M. tríceps sural
M. gastrocnêmio medial
M. gastrocnêmio lateral
M. sóleo
Trígono femoral é uma área triangular situada na parte superior da face anteromedial da coxa, imediantamente abaixo
do ligamento inguinal. É limitado superiormente pelo ligamento inguinal, lateralmente pela margem medial do músculo
sartório, medialmente pela margem medial do músculo adutor longo. Seu soalho é forma de goteira e formado, de
lateral para medial, pelos músculos iliopsoas, pectíneo e adutor longo. Seu teto é formado por pele e fáscias da coxa. O
trígono femoral é uma importante área, visto que contém a parte terminal do nervo femoral e seus ramos, a bainha
femoral, a artéria femoral e seus ramos, a veia femoral e suas tributárias e os linfonodos inguinais profundos.
Bainha femoral é a projeção para baixo, no trígono femoral, do envelope fascial que reveste as paredes abdominais. A
porção anterior da bainha femoral continua-se acima com a fáscia transversal, e sua porção posterior continua-se com
a fáscia ilíaca. Esta bainha envolve os vasos femorais e vasos linfáticos cerca de 2,5 cm abaixo do ligamento inguinal. A
artéria femoral ao penetrar na coxa situa-se no compartimento lateral desta bainha, enquanto a veia femoral situada
medialmente, ocupa o compartimento intermediário que está separado por um septo fibroso do compartimento
lateral. Os vasos linfáticos e um dos linfonodos inguinais profundos estão separados da veia femoral por um septo
fibroso e ocupam o compartimento medial, denominado na clínica de Canal femoral.
Canal dos adutores é uma fenda intermuscular situada na face medial do terço médio da coxa. Começa no ápice do
trígono femoral, e termina abaixo, no hiato adutor (no músculo adutor magno). Em corte transversal, tem formato
triangular, limitado anteromedialmente por uma lâmina fibrosa situado profundamente ao m. sartório (fáscia
subsartorial), lateralmente pelo m. vasto medial e posteriormente pelos mm. Adutores longo e magno. Este canal
contém a artéria femoral em seu trajeto para a fossa poplítea, a veia femoral, vasos linfáticos profundos, o nervo
safeno, o nervo para o músculo vasto medial e a parte terminal do nervo obturatório.
DRENAGEM SUPERFICIAL
V. safena parva
Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé.
Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, perfura a fáscia e
corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, entre as cabeças lateral e medial
do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia poplítea.
Drenagem: pé e perna.
Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna).
V. safena magna
Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé.
Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa póstero-
medialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa;l abaixo do ligamento inguinal aprofunda-se,
atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral.
Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa.
Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, epigástrica
superficial e circunflexa superficial do ílio.
Desembocadura: veia femoral.
ARTÉRIAS
A. ilíaca comum
A. ilíaca interna
A. ilíaca externa
Artéria femoral
Artéria femoral profunda
A. poplítea
A. tibial anterior
A. tibial posterior
A. fibular
A. dorsal do pé
Plexo Sacral
Localizado na parede póstero-lateral da pelve menor (cavidade pélvica), onde está intimamente relacionado
com o músculo piriforme; é constituído por ramos ventrais dos nervos espinais L4, L5, S1, S2 e S3; o tronco
lombossacro formado por um contingente de fibras nervosas de L4 que se une ao ramo ventral de L5 penetra na
cavidade pélvica, onde se une aos ramos ventrais sacrais, desta forma, há continuidade entre os plexos lombar e
sacral, razão pela qual, os autores referem-se ao Plexo lombossacro. Os principais ramos deste plexo são:
Nervo isquiático (n. ciático) – maior nervo do corpo, formado por fibras nervosas de L4 – S3; atravessa o forame
isquiático maior e emerge na região glútea inferiormente ao músculo piriforme, desce pela região posterior da coxa
e no ápice superior da fossa poplítea divide-se nos nervos tibial e fibular comum. O nervo isquiático emite ramos
para suprir a articulação do quadril e músculos posteriores da coxa (extensores do quadril e flexores do joelho),
através de seus ramos terminais inerva a musculatura da perna e pé.
Nervo tibial – Atravessa a fossa poplítea e penetra na região posterior da perna profundamente ao músculo sóleo, é
acompanhado em toda sua extensão pelos vasos tibiais posteriores. Ao atravessar o túnel do tarso (posteriormente
ao maléolo medial), divide-se nos nervos plantares lateral e medial. O nervo tibial inerva a musculatura posterior da
perna e através dos nervos plantares, inerva os músculos da planta do pé.
Nervo fibular comum – acompanha o tendão do músculo bíceps femoral, contorna o colo da fíbula e divide-se nos
nervos fibulares superficial e profundo. O nervo fibular superficial inerva os músculos fibulares longo e curto e
emite nervos cutâneos dorsais para o terço distal da face antero-lateral da perna e dorso do pé. O nervo fibular
profundo inerva os músculos do compartimento anterior da perna e dorso do pé e a pele da fenda digital entre o 1º
e 2º dedos.
Nervo sural – formado pela união do nervo cutâneo medial da sura (originado do nervo tibial) com o ramo
comunicante do nervo cutâneo lateral da sura (originado do nervo fibular comum). Inerva a pele da face póstero-
lateral da perna e margem lateral do pé.
Nervo glúteo superior – formado por fibras nervosas de L4 – S1; emerge na região glútea superiormente ao músculo
piriforme, entre os músculos glúteos médio e mínimo. Inerva os músculos glúteos médio e mínimo e tensor da fáscia
lata, que são abdutores e rotadores mediais do membro inferior.
Nervo glúteo inferior – constituído por fibras nervosas de L5 – S2; emerge na região glútea inferiormente ao
músculo piriforme para inervar o músculo glúteo máximo, potente extensor do quadril.
Nervo cutâneo femoral posterior – formado por fibras nervosas de S1 – S3; penetra na região glútea inferiormente
ao músculo piriforme e profundamente ao músculo glúteo máximo; desce profundamente à fáscia lata e emite
vários ramos que perfuram esta fáscia para suprir a pele da região posterior da coxa e fossa poplítea.
Nervo pudendo – formado por fibras nervosas de S2 – S4, emerge na região glútea inferiormente ao músculo
piriforme, contorna posteriormente a espinha isquiática para penetrar na região perineal através do forame
isquiático menor, é acompanhado pelos vasos pudendos internos. Inerva órgãos genitais, musculatura do períneo,
músculos esfíncteres externos da uretra e ânus.