Dividendos

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Glossário para entender dividendos

Algumas empresas aumentam os valores de seus dividendos com o passar do tempo.


Dessa forma, elas conseguem distribuir 25% de seu lucro inicialmente e aumentam
esse valor para 30% no próximo ano, por exemplo.

Geralmente, companhias que possuem fama de pagadoras de dividendos crescentes não


decepcionam seus investidores.

Então, é fundamental conhecer os principais termos envolvidos nessa operação para


se beneficiar ao máximo desse modelo de investimento.

Data de registro
É o dia em que as companhias definem quem são seus investidores.

A data de registro precisa estar presente na contabilidade organizacional. Assim,


seus acionistas são capazes de receber seus dividendos.

Nesta data também é determinado quem receberá informações importantes para a


distribuição dos lucros, como relatórios financeiros e procurações.

Data de declaração
Neste dia é anunciado o valor, a data de pagamento e a data de registro dos
dividendos pelo Conselho de Administração da empresa.

O objetivo é determinar uma data limite, pois depois desse dia a empresa possui a
obrigação de realizar a distribuição de seus lucros.

Data ex-dividendo
O ex-dividendo é um termo utilizado para se referir aos investidores que não têm
mais direito de receber os dividendos que foram anunciados.

Esse anúncio ocorre na data ex-dividendo. Assim, caso um acionista adquira um papel
depois desse dia, o vendedor de tal ação é quem recebe a porcentagem dos
dividendos.

Geralmente, esta data ocorre dois dias úteis antes da data de registro quando os
pagamentos são feitos em dinheiro.

Índice de Cobertura de Dividendos


O índice de cobertura de dividendos é o resultado da divisão entre o lucro líquido
de uma empresa e o valor de dividendos pago aos acionistas.

Dessa maneira, é possível identificar qual é a real capacidade que uma companhia
possui de pagar os dividendos planejados.

O cálculo desse índice é baseado na divisão do lucro total sobre o valor do


dividendo de um papel.

Planos de Reinvestimento dos Dividendos (PRD)


O plano de reinvestimento dos dividendos é um planejamento que permite que
investidores reinvistam seus dividendos automaticamente.

Esta operação é definida por cada empresa e acontece no dia em que o lucro é
dividido.

Caso você entenda que existe certo potencial de capitalização da empresa em


questão, essa pode ser uma boa oportunidade.
Isso acontece porque esse reinvestimento costuma ser feito sem descontos ou
cobranças de comissões.

[Extra] Dividendos: reinvestir ou resgatar?


Aqui, separamos um assunto muito demandado pelos nossos leitores: afinal, vale mais
a pena reinvestir ou resgatar os dividendos?

Como tudo o que envolve o mundo dos investimentos, essa pergunta depende muito do
seu perfil e objetivo.

A primeira coisa que você precisa fazer é se questionar. “Eu quero aumentar cada
vez mais meu patrimônio a longo prazo? Ou prefiro resgatar os dividendos de forma
periódica para ter o dinheiro na mão e usar como quiser?”

Faça essa reflexão e entenda qual é o seu momento. Feito isso, é hora de entender
cada estratégia e como cada uma se encaixa para você.

Por que muitas pessoas reinvestem os dividendos?


Ao reinvestir dividendos através da compra de novas ações, é possível aumentar seu
patrimônio líquido mais rapidamente.

Através do reinvestimento de dividendos, você acelera seus rendimentos e tem a


chance de alcançar seus objetivos financeiros mais rapidamente.

Quando resgatar os dividendos?


Então, você prefere ter o dinheiro na mão para fazer outras coisas? Resgatar, nesse
caso, certamente é a melhor opção. Depende muito do seu momento de vida também.

Como os dividendos são uma divisão dos lucros para todos os acionistas, essa
parcela não é muito relevante se o montante de dinheiro que você tiver naquela
determinada ação for baixo. Portanto, resgatar pode não fazer tanta diferença nesse
caso.

É preciso muita maturação na Bolsa de valores e um bom volume de recursos em ações


para obter dividendos que fazem você largar o emprego. Como já dissemos, demanda
tempo e paciência. Por isso, o resgate de dividendos talvez valha mais a pena
quando já há um patrimônio expressivo.

O poder dos juros compostos ao reinvestir


A lógica dos juros compostos é um conceito básico e importante para qualquer
investidor. Esse conceito significa que você estará recebendo juros sobre juros,
potencializando os seus ganhos.

Portanto, esses juros serão sempre acrescidos no montante total acumulado com os
juros passados. É uma ferramenta extremamente interessante para acumular
patrimônio. E os dividendos entram na jogada justamente quando você tem a
oportunidade de reinvesti-los.

Para quem procura ganhos a longo prazo e está disposto a esperar, reinvestir os
dividendos pode ser um bom caminho, considerando a lógica dos juros compostos.

Exemplo simples: entenda a lógica de reinvestir dividendos


Vamos a uma situação hipotética para entender na prática. Pense que você já tem uma
ação preferida e quer investir a longo prazo nesse papel porque acredita em sua
valorização.

Digamos, por exemplo, que você tenha um dinheiro extra apenas para investir na
Bolsa, arriscando um pouco mais na diversificação de sua carteira.
Você, então, investe R$ 5.000, comprando 5 lotes-padrão, com 100 ações, e cada uma
valendo o preço de R$ 10.

Vamos supor que a empresa da qual você se tornou acionista anuncie que pagará
dividendos todos os meses e que, baseado em um preço predeterminado pela companhia,
isso resultaria, na média, num total de cerca de 8% no ano, isto é, aproximadamente
0,6% ao mês.

Nesse cenário, reinvestindo os 0,6% em novas ações dessa empresa, a cada mês o
valor dos dividendos aumentaria porque a quantidade de ações total seria maior.

Essa mesma porcentagem seria, então, sobre uma base maior a cada mês, o que
tornaria o reinvestimento algo bastante vantajoso.

Mas não para por aí. Além do acúmulo dos dividendos, se a ação acabar se
valorizando durante esse período você poderá ter um ganho ainda maior.

E fica ainda mais benéfico considerando que os dividendos são isentos de Imposto de
Renda. Então, é uma combinação de fatores que podem, a longo prazo, ser ótimos
aliados do seu bolso.

Mas tenha atenção: estamos aqui considerando um cenário hipotético muito positivo,
com dividendos recorrentes, pagando acima da taxa Selic e com a companhia em
questão crescendo e se valorizando.

No entanto, saiba se o seu perfil de investidor é compatível com esse tipo de risco
e avalie a oportunidade. Outra coisa muito importante ao reinvestir os dividendos é
olhar a cobrança da corretagem, que é o valor pago para cada ordem enviada à
corretora na Bolsa.

ATENÇÃO:

É importante ter em mente que essa não é uma prática tão simples. Para diminuir os
riscos da volatilidade é preciso diversificar e estudar muito bem cada empresa.

#Dica: Aportes mensais podem maximizar ainda mais os ganhos


Se você julga que a empresa que você escolheu é uma boa oportunidade a longo prazo,
talvez possa fazer aportes periódicos, somados à possível valorização da ação e ao
pagamento de dividendos. Essa equação, caso esses três pontos consigam desempenhar
bem, pode ser a chave para o acúmulo de patrimônio a longo prazo.

Contudo, é preciso avaliar muito bem antes de decidir fazer os aportes mensais. Se
a empresa ou o setor em que ela está inserida caírem muito de rendimento, os
aportes mensais podem não ser eficientes e virar, assim, uma verdadeira dor de
cabeça.

Como receber dividendos ou reinvesti-los?


Os dividendos são pagos de acordo com a estratégia de cada empresa. Assim que as
companhias definirem, elas informarão o mercado sobre a forma e a periodicidade
desse pagamento.

E para reinvestir ou resgatar é muito simples. Basta esperar a data de pagamento do


dividendo para deixar a quantia cair na conta da corretora.

Ao comprar uma ação com foco em dividendos, fique atento à chamada “Data Ex”,
referente ao prazo final para ganhar dividendos. A partir da Data Ex, os acionistas
que adquirirem a ação não terão mais direitos sobre os dividendos declarados.

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