ROTEIRO Avaliação Cotovelo 2022

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ROTEIRO aula prática – Avaliação Fisioterápica do Cotovelo

INSPEÇÃO/PALPAÇÃO:
Ossos: epicôndilo medial e lateral, olecrano, cabeça do rádio
Articulações: radioumeral, ulnoumeral, radioulnar proximal e distal
Músculos: extensor radial longo e curto do carpo
Ligamentos: lig colateral medial (ulnar) e lateral (radial)
Nervo ulnar: palpa-se no túnel cubital

ADM: passiva e ativa

GONIOMETRIA:

FLEXÃO (0-145°)
Posição: Sentado, em pé ou deitado em DD.
Braço Fixo: Ao longo da superfície lateral do úmero, orientado para o acrômio.
Braço Móvel: Sobre a face lateral do rádio, apontando para o processo estilóide.
Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero.

PRONAÇÃO (0-90°)
Posição: Sentado, em pé ou sentado em DD. O cotovelo deve ficar fletido a 90°, antebraço em
posição neutra.
Braço Fixo: Colocá-lo sobre a superfície dorsal dos metacarpos, paralelo ao eixo longitudinal do
úmero. O goniômetro permanece fixo.
Braço Móvel: Paralelo ao eixo do lápis (que o indivíduo pode segurar na mão) ou do polegar,
devendo acompanhar o movimento de pronação.
Eixo: Sobre a articulação metacarpofalângica do dedo médio.
SUPINAÇÃO (0-90°)
Posição: Sentado, em pé ou sentado em DD. O cotovelo deve ficar fletido a 90°, antebraço em
posição neutra
Braço Fixo: Colocá-lo sobre a superfície dorsal dos metacarpos, paralelo ao eixo longitudinal do
úmero. O goniômetro permanece fixo.
Braço Móvel: Paralelo ao eixo do lápis (que o indivíduo pode segurar na mão) ou do polegar,
devendo acompanhar o movimento de supinação.
Eixo: Sobre a articulação metacarpofalângica do dedo médio.

FM: geralmente por grupos

M PRONADOR REDONDO M PRONADOR QUADRADO


Paciente: em decúbito dorsal ou sentado. Paciente: em decúbito dorsal ou sentado.
Fixação: o cotovelo deve ser mantido bem ao lado Fixação: o cotovelo deve ser mantido bem ao lado
do paciente ou ser estabilizado pelo examinador, do paciente, por este ou pelo examinador, para
para evitar qualquer movimento de abdução do evitar a abdução do ombro.
ombro. Teste: pronação do antebraço, com o cotovelo
Teste: pronação do antebraço, com o cotovelo completamente flexionado para tornar a cabeça
parcialmente flexionado. umeral do pronador redondo menos eficaz, por ficar
Pressão: na porção inferior do antebraço, acima do numa posição encurtada.
punho (para evitar a torção do punho), na direção da
supinação do antebraço.

M SUPINADOR E BÍCEPS MM. BÍCEPS BRAQUIAL E BRAQUIAL


Paciente: em decúbito dorsal. Paciente: em decúbito dorsal ou sentado.
Fixação: o cotovelo deve ser mantido bem ao lado Fixação: o examinador coloca uma mão sob o
do paciente para evitar o movimento do ombro. cotovelo para protegê-lo contra a pressão da mesa.
Teste: supinação do antebraço, com o cotovelo em Teste: flexão do cotovelo levemente inferior ou em
ângulo reto ou discretamente abaixo. ângulo reto com o antebraço em supinação.
Pressão: na extremidade distal do antebraço, acima Pressão: contra a porção inferior do antebraço, na
do punho (para evitar a torção do punho), na direção direção da extensão.
da pronação do antebraço.

MM. TRÍCEPS BRAQUIAL E ANCÔNEO M. BRAQUIORRADIAL


Paciente: em decúbito ventral. Paciente: em decúbito dorsal ou sentado.
Fixação: o ombro está em abdução de 90º, neutro Fixação: o examinador coloca uma mão sob o
em relação à rotação, e com o braço apoiado entre o cotovelo para protegê-lo contra a pressão da mesa.
ombro e o cotovelo sobre a mesa. O examinador Teste: flexão do cotovelo, com o antebraço em
coloca uma mão sob o braço, próximo do cotovelo, posição neutra entre a pronação e a supinação. O
para protegê-lo contra a pressão da mesa. ventre do braquiorradial (Figura B) deve ser visto e
Teste: extensão da junta do cotovelo até uma sentido durante este teste, porque o movimento
posição levemente inferior à extensão completa. também pode ser realizado por outros músculos que
Pressão: contra o antebraço, na direção da flexão. flexionam o cotovelo.
Pressão: contra a porção inferior do antebraço, na
direção da extensão.

PERIMETRIA: em casos de edema e/ou hipotrofia (referências ósseas geralmente


utilizadas: epicôndilo medial ou olécrano)
TESTES ESPECÍFICOS:

ESTRESSE EM VALGO: LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL

→ Com uma das mãos na altura do cotovelo, o examinador estabiliza o membro superior do
paciente e a outra mão é colocada acima do punho do paciente. É aplicado uma força de abdução
ou valgizante sobre a porção distal do antebraço para testar o ligamento colateral medial
(instabilidade valga).

ESTRESSE EM VARO: LIGAMENTO COLATERAL LATERAL

→ Com o cotovelo do paciente discretamente flexionada (20 a 30°) e estabilizado com a mão do
examinador, uma força de adução ou varizante é aplicada à porção distal do antebraço, para
testar o ligamento colateral lateral (instabilidade vara).

- Testes de Cozen, Mill, Maudsley: tendinopatia lateral (“epicondilite”)

→ COZEN: O cotovelo do paciente é estabilizado pelo o polegar do examinador, que fica


posicionado sobre o epicôndilo lateral. Em seguida, solicita-se que o paciente feche o punho,
realize a pronação ativa do antebraço e desvie o punho radialmente e estenda enquanto o
examinador aplica uma resistência contra o movimento. O teste é considerado positivo quando o
paciente apresenta dor intensa súbita na área do epicôndilo lateral do úmero.

→ MILL: Enquanto palpa o epicôndilo lateral, o examinador realiza uma pronação passiva do
antebraço, flexão total do punho e extensão do cotovelo do paciente. O teste é considerado
positivo quando o paciente refere dor sobre o epicôndilo lateral do úmero.

→ MAUDSLEY: O examinador aplica uma resistência contra a extensão do terceiro dedo, distal à
articulação interfalângica proximal, impondo um estresse sobre o músculo e o tendão extensor do
dedo. O teste é positivo quando o paciente refere dor sobre o epicôndilo lateral do úmero.
SÍNDROME DO PRONADOR

→ Dor e parestesia em toda a face volar do antebraço e território de inervação do n. mediano.


→ Fraqueza dos mm. flexores e piora dos sintomas com a prono-supinação.
→ Pode-se desencadear os sintomas a partir da digito-pressão do nervo mediano no m. pronador
redondo.

★ O tratamento visa à descompressão do nervo mediano através de técnicas conservadoras.


★ O alongamento auxilia no tratamento, pois ao alongar o músculo e os ligamentos, a estrutura
que estiver comprimindo o nervo, poderá ceder devido à elasticidade que esta prática
proporciona, além disso, o alongamento traz benefícios para a saúde muscular.
★ As massagens, por sua vez, são indicadas no tratamento da síndrome, pois além de promover
alívio da dor, contribuem com o manuseio das estruturas (fáscias e músculos) do antebraço,
podendo promover movimentação interna e assim descomprimir o nervo mediano, mesmo que
temporariamente.
EPICONDILITE LATERAL - COTOVELO DO TENISTA

→ Áreas primariamente acometidas: tendão do Extensor Radial Curto do Carpo (ERCC) e, em menor grau,
na face ântero- medial do Extensor Comum dos Dedos (ECD).

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