História Da Arte - Linha Do Tempo
História Da Arte - Linha Do Tempo
História Da Arte - Linha Do Tempo
HISTÓRIA DA ARTE:
Linha do tempo e influência nas técnicas, materiais e inovações no
mercado de design de interiores.
Ribeirão Preto
2023
Vanessa Longatti Fonseca
HISTÓRIA DA ARTE:
Linha do tempo e influência nas técnicas, materiais e inovações no
mercado de design de interiores.
Ribeirão Preto
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 HISTÓRIA DA ARTE – LINHA DO TEMPO..............................................................4
2.1 Pré-história (até 3000 A.C.):...............................................................................4
2.2 Antigo Egito (Período 3000 a.C. - 332 a.C.):......................................................4
2.3 Grécia Antiga (Período 800 a.C - 500 a.C):..........................................................5
2.4 Roma Antiga (Período 753 a.C - 509 a.C):...........................................................6
2.5 Idade Média (Século V até o século XV):............................................................7
2.6 Renascimento (Século XIV até o século XVII):....................................................9
2.7 Maneirismo (Final do século XVI e início do século XVII):.................................10
2.8 Barroco (Século XVII e primeiras décadas do século XVIII):............................11
2.9 Rococó (Século XVIII):.....................................................................................12
2.10 Neoclassicismo (Final século XVIII até início século XIX):.............................13
2.11 Romantismo (Final do século XVIII até meados século XIX):........................14
2.12 Realismo (Meados do século XIX):................................................................15
2.13 Movimentos do Século XX:.............................................................................16
2.14 Design de Interiores Contemporâneo (A partir do século 21):........................17
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................19
REFERÊNCIAS......................................................................................................20
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1 INTRODUÇÃO
Para satisfazer suas necessidades e como meio de vida o homem cria a arte
e os objetos, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar suas crenças,
explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.
A arte pode ser criada para simplesmente decorar, para ajudar no dia-a-dia,
para explicar e descrever a história, para exibir as crenças da sociedade, e até
mesmo na cura de doenças.
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Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se a
inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que
se dedicavam ao bem estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da via
presente. Contemplando a natureza, o artista grego se empolga pela vida e tenta
através da arte exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição o
artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predomina o ritmo, o
equilíbrio e a harmonia ideal. Ele tem como características o racionalismo, o amor
pela beleza, o interesse pelo homem e a democracia. Na arquitetura as edificações
que despertam maior interesse são os templos.
A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII), mas não tardou a irradiar-se
por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida
pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o
equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas
renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca
predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. Suas
características são o emocional sobre o racional, a busca de efeitos decorativos e
visuais, o entrelaçamento entre a arquitetura e a escultura, os violentos contrastes
de luz e sombra e a pintura com os efeitos ilusionistas.
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se para todas as artes. Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de
1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússia e em
Portugal. Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as
fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos
religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.
Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX,
uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-
se do Academicismo ou Neoclassicismo, que expressou os valores próprios de uma
nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a
Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão. As principais
características: retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-
latinos; academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às
regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes; arte entendida como
imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.
O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais
causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa do final do século
XVIII. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa. Os artistas
românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre
expressão da personalidade do artista. Características gerais: a valorização dos
sentimentos e da imaginação; o nacionalismo; a valorização da natureza como
princípios da criação artística; e os sentimentos do presente.
Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa,
uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da
crescente industrialização das sociedades. O homem europeu, que tinha aprendido
a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza,
convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas,
deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade. São características
gerais: o cientificismo, a valorização do objeto, o sóbrio e o minucioso, a expressão
da realidade e dos aspectos descritivos. Os arquitetos e engenheiros procuram
responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela
industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas
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Além disso, o design sustentável tem ganhado cada vez mais espaço, com a
utilização de materiais recicláveis e a busca por reduzir o impacto ambiental durante
a produção e uso dos móveis. A estética minimalista também tem se popularizado,
com móveis que primam pela simplicidade e linhas retas, sem deixar de lado a
elegância e sofisticação.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta linha do tempo mostra a evolução da arte, dos materiais e dos estilos ao
longo da história e como essas mudanças influenciaram o design de interiores. Para
acompanhar as inovações atuais no mercado de design de interiores, é importante o
profissional estar atualizado com as tendências contemporâneas e as tecnologias
emergentes não deixando de lado toda história e evolução desde os tempos mais
antigos
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REFERÊNCIAS