Trabalho de Obras Maritmas-Wilma
Trabalho de Obras Maritmas-Wilma
Trabalho de Obras Maritmas-Wilma
Obras Marítimas
2ᵃ Grupo
Morfologia costeira
Nomes:
Malbercio Mauissa
Wilma Andréa
Adonay Candua
Obras Marítimas
2ᵃ Grupo
Morfologia costeira
Nomes:
Malbercio Mauissa
Wilma Andréa
Adonay Candua
Introdução …………………………………………………………………………..…...iii
Objectivos .......................................................................................................................... 2
Conclusões ........................................................................................................................... 14
Engenharia marinha é o ramo da engenharia que tem como Actividade principal as obras
que se destinam a exploração das potencialidades do mar.
As obras marítimas são geralmente muito complexas, pois envolvem diversos factores
determinantes para o seu sucesso. A escolha assertiva de um determinado tipo de solução a
implementar é de vital importância, uma vez que esta escolha pode ter influência em
distintos parâmetros, como a movimentação de sedimentos, a hidrodinâmica e a ecologia
da região, entre outros.
Toda esta matéria apresentada no que respeita as obras portuárias que se irão apresentar
mais adiante, terão como seus destinatários a acostagem de navios de vários tipos.
Obviamente que os navios e barcos actuais pouco tem haver com os antigos, desde o
primeiro registo arqueológico do primeiro artefacto flutuante há dez mil anos, talhado com
apetrecho de pedra lascada, talvez uma jangada ou canoa; os barcos de cana ou papiro do
antigo Egipto; os barcos a remam da antiga Grécia e Roma, as primeiras velas da China e
mais tarde os fenicios Portugueses e outros, os primeiros movidos a vapor e outros
combustíveis fósseis.
Sendo os projectos de obras costeiras e marítimas muito complexos, devido aos inúmeros
factores a elas inerentes, é razoável fazer uma selecção dos parâmetros indispensáveis ao
projecto em causa, denominados variáveis-chave, e manter o foco nessas variáveis, que são
as que realmente irão influenciar nos mecanismos de actuação e no dimensionamento do
projecto em questão.
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Objectivos
Objectivo geral
Falar da morfologia costeira de Moçambique
Objectivos específicos;
Tipos de vegetação costeira;
Conhecer Ecossistema marinho, costeiro,praial;
Dunas e sua formação;
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1 Morfologia costeira
A geografia costeira, geografia litorânea ou geografia do litoral é um ramo
da geografia que estuda a relação entre terra e a água e do clima (e outros fatores
geográficos) na zona costeira.
1.2 Costa
A costa, sendo o ponto de encontro entre a terra e a água, é um ambiente em que ocorrem
constantemente erosão (remoção de material, devido a ondas e marés, correntes marinhas
e vento) e sedimentação (entrada material de rios próximos ou extensões de linha costeira).
A soma desses processos é o orçamento de sedimentos da costa. Os impactos de
sedimentos orçamento pesadamente sobre a forma da costa:
Se o saldo for negativo, a erosão que são predominantes, a costa é alta, marcada por
falésias e rochedos;
Se o saldo for positivo, que são predominantes fenômenos deposicionais, Os custos
serão mais baixos, caso em que também podemos distinguir várias possibilidades: ou
as costas abertas, onde há uma clara separação entre a água e linear e as costas do
continente ou protegida, quando, depois de uma primeira linha de terra seca é abrir
outros espelhos água mais ou menos ligadas ao mar (como em lagoas).
1.3 Praia
A parte da costa afetada pela ação das ondas e da praia: ele vai desde a base da praia (que
também é o limite inferior da costa) para o nível máximo atingido pelas ondas de
tempestades mais violentas.
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A praia pode ser dividida em três áreas:
Emerção: a porção da praia que é atingida pela água somente durante as ondas
particularmente violenta como as que surgem durante as tempestades;
Intertidal ou entre-marés: a parte alternadamente revelada ou oculta, dependendo da
maré (e, portanto, é delimitada pelos limites máximos e mínimos atingida pela água
durante as marés mais altas e mais baixas),
Praia submersa: parte do cenário que está sempre coberta de água, mas ainda é
afetada pela ação das ondas.
A diferença nas condições de ondas que podem surgir de uma praia que significa que eles
podem ter características físico-geográficas muito diferentes Dependendo da forma de uma
linha costeira pode falar de: península, istmo, cabeça e golfe. A estrutura do litoral é muito
variada e depende da terra, as águas que correm sobre ele e sua exposição a condições
climáticas diferentes.
Costa de coralina
Com uma extensão de cerca de 770 km, indo do rio Rovuma ( 10 º 3´ 0 s) até ao
arquipêlago das primeiras e segundas ( 10º 20 ´ 0 s) .
Costa de mangal
Com uma extensão de área de 978 km indo de Agonche ( 16º 17´0s) até ao
arquipêlago do Bazaruto ( 21º 10 ´ 0 s).
Costa de delta
Ocorrendo com grande singularidade nas regiões de foz de rio Zambeze e Save.
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Costa de dunas parabólicas
Com uma extensão de area de 850 km, indo do arquipêlago de Bazaruto até a ponta do
Ouro ( 26 º 52 ´ 0 s), Continuando no entanto até ao rio Mlalazi ( 28 º 57 ´ 0 s) na África do
Sul.
Figura 1: Mapa referente a ambientes costeiros de Moçambique. A linha tracejada representa a isóbata de
200m. (Fonte: Hoguane & Pereira, 2003).
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sedimentares do mesa- Cenozoic, com idade entre Cretaceous e Meiapilocene (Kairu and
Nyandwi, 1997).
A morfologia do litoral é caracterizada por áreas baixas, com altitude até cerca de 200m
acima do Nível Médio do Mar. A linha da costa é caracterizada por extensões intermitentes
de praias arenosas, dunas recentes e lagoas e baias costeiras, na zona sul; porextensa e
densa vegetação e pântanos de mangal, no centro; por recifes de coral, praias rochosas e
ilhas no norte. Pode-se identificar três zonas hidrogeológicas distintas ao longo da costa
moçambicana (Figura 2), que são:
Costa dunar, característico da zona a sul do rio Save, onde as áreas porosas
depositados por agentes eólicos formam um aquífero freático regional. A
permeabilidade dos solos diminui da costa para o interior, à medida que os solos se
tornam ricos em argila;
Planícies aluviais que se desenvolveram ao longo dos principais rios, característicos
da zona centro;
Terras vulcânicas, que marcam a fronteira entre o mar e a terra, características da
zona norte.
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1.6 Vegetação costeira
Vegetação litorânea é uma formação presente nas terras baixas e planícies do litoral,
constituída por variadas formas de vegetação. No Brasil, vem sendo prejudicada pela
ocupação humana.
Sua vegetação é bastante variada, porém típica de regiões litorâneas. São regiões que
abrigam os manguezais e as restingas
Manguezais
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Restinga
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estabilidade e homogeneidade no que se refere à composição química e temperatura. A
salinidade dos mares é cerca de 3,5 g/L de sais, com predominância de cloreto de sódio
(NaCl).
A região que se estende dos 200 metros aos 2 mil metros de profundidade é a região batial.
Suas águas são frias e pobres em fauna. Os peixes, moluscos e alguns outros animais que
vivem nessa zona são sustentados por matéria orgânica proveniente da superfície. Mais
abaixo encontra-se a região abissal, que se estende dos 2 mil metros aos 6 mil metros de
profundidade. Nela encontram-se poucas espécies, que chamam atenção por suas
características exóticas, como peixes bioluminescentes e lulas gigantes. A região mais
profunda dos oceanos, abaixo dos 6 mil metros, é conhecida como região hadal. Sua fauna
ainda é pouco conhecida, é constituída principalmente por esponjas e moluscos.
O termo plâncton é utilizado para definir um grupo de organismos que possuem pouca
capacidade de locomoção e que são transportados horizontalmente nos ambientes aquáticos
pelas correntes de água. Trata-se de um grupo muito diversificado de organismos, que
incluem desde vírus até plantas e animais. O plâncton pode ser dividido em dois grupos: o
fitoplâncton, que inclui organismos autótrofos (que produzem seu próprio alimento), e o
zooplâncton, que engloba organismos heterótrofos (que precisam se alimentar de outros
seres para obter energia).
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anfíbios, répteis, insetos aquáticos e aves. Os peixes herbívoros e as baleias são os
consumidores secundários mais importantes da comunidade nectônica. Tubarões, peixes,
lulas e outros animais carnívoros estão situados em níveis tróficos superiores das cadeias
alimentares.
Bentônicos é o nome dado aos organismos que vivem em associação com o fundo de
ambientes aquáticos, podendo ser sésseis (fixados ao fundo) ou errantes (deslocam-se
sobre o fundo). Os bentos sésseis são representados por algas macroscópicas e animais
como celenterados e vermes. Os bentos errantes, por sua vez, são constituídos por
crustáceos, equinodermos e moluscos. Geralmente, os animais bentônicos alimentam-se de
cadáveres e detritos orgânicos, embora existam representantes carnívoros que caçam
ativamente suas presas.
Costões e rochosos;
Lagunas costeiras;
Manguezais;
Praias arenosas;
Recifes de coral;
Restingas e dunas
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1.9 Ecossistema praial
O ecossistema de praias arenosas pode ser definido, de uma maneira simples, como
a região costeira onde as ondas retrabalham ativamente o sedimento. O sedimento
das praias arenosas usualmente inclui uma variedade de tipos e tamanhos de
partículas, como areias grosseiras e areias finas. Ele abrange desde o mesolitoral,
ou região entremarés, até aproximadamente 20 m de profundidade.
As praias mansas ou duras, com seu declive muito suave, que permite realizar
longos percursos mar adentro sem perder o pé, abrigam uma fauna abundante e
variada. Esta comunidade passa desapercebida da maioria das pessoas devido ao
fato de seus componentes encontrarem-se tipicamente ocultos na areia ou expostos
ao ar apenas durante os períodos de baixamar. Representantes da maioria dos
grupos de animais marinhos podem aí ser encontrados, porém as plantas
macroscópicas estão praticamente ausentes, sendo os vegetais representados apenas
por diversas categorias de algas microscópicas.
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1.10 Dunas e sua formação
As dunas litorais são formas de relevo que se desenvolvem em ambientes costeiros onde há
abundância de areia solta, que é transportada pelos ventos para o interior.
Erosão costeira
Galgamentos oceânicos temporais e/ou tsunamis
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Formação de dunas
Uma duna se forma quando a areia carregada pelo vento passa a se juntar em algum
obstáculo na superfície — rochas ou elevações no solo, por exemplo. Conforme os ventos
transportam mais grãos de areia, maior a duna se torna. No Deserto do Saara, por exemplo,
algumas alcançam até 300 metros de altura.
Em sua maioria, este tipo de relevo se deve ao desgaste das rochas pela intensa ação dos
ventos ou pelo transporte de sedimentos já existentes na superfície terrestre, comuns em
praias e desertos de todo o mundo. Sem sedimentos, não há colinas de areia.
Embora seu formato esteja vulnerável às ventanias, a duna apresenta duas estruturas
básicas. A primeira é chamada barlavento, o lado em que o vento sopra contra a estrutura e
o lado contrário, livre do ar em movimento, conhecido como sotavento.
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Conclusões
As obras marítimas são geralmente muito complexas, pois envolvem diversos factores
determinantes para o seu sucesso. A escolha assertiva de um determinado tipo de solução a
implementar é de vital importância, uma vez que esta escolha pode ter influência em
distintos parâmetros, como a movimentação de sedimentos, a hidrodinâmica e a ecologia
da região, entre outros.
Moçambique possui cerca de 2700km banhado pelo ocêano índico. A zona costeira
mocambicana vai do rovuma, a norte na fronteira com a República da Tanzania, até a ponta
de ouro no sul na fronteira com a República da África do Sul.
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Referências Bibliográficas
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