Resumos para o 2º Teste
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A partir de 2017 inverteu-se a tendência. Para isso, houve a entrada no mercado de população nacional que estava no
desemprego e sobretudo o aumento da população ativa imigrante. Esta tem contribuído para o aumento da população
ativa, não só devido à componente demográfica (pop em idade ativa) mas também pela participação no mercado de
trabalho (taxa de atividade).
Problemas
Sociodemográficos
A evolução do número de idosos e de jovens ao longo dos últimos anos determinou um aumento do índice de
pop ≥ 65
envelhecimento da população portuguesa. relação (%) entre o nº de idosos e jovens. ×100
pop 0−14
Por um lado, o aumento da esperança de vida é um indicador de desenvolvimento, por outro, a longevidade pode ter um
impacto negativo na renovação das gerações. Esta realidade demográfica acarreta um conjunto de implicações sociais e
económicas para o país que tendem a agravar-se se o cenário se mantiver.
Provoca os seguintes problemas:
Aumento do número de pensionistas (pessoas que recebem uma pensão de reforma, sobrevivência ou invalidez)
Diminuição da população ativa -> diminuição do número de contribuintes para o Estado
Aumento das despesas do Estado
Diminuição dos rendimentos do Estado
Necessidade de investimento em novos tipos de centros de dia, lares de idosos, universidades sénior e Saúde
Risco de rutura do sistema de segurança social.
Esta realidade traduz-se num aumento do esforço que a população dependente (jovens e idosos) exerce sobre a
população ativa. Esse esforço reflete-se no índice de dependência total, que é a soma do índice de dependência de jovens
e do índice de dependência de idosos.
pop 0−14+ pop ≥ 65
relação entre pop dependente (jovens e idosos) e a pop em idade ativa (15-64) (%) × 100
pop ativa
pop 0−14
relação entre a pop jovem e pop em idade ativa (%) ×100
pop ativa
pop ≥ 65
relação entre a pop idosa e a pop ativa (%) ×100
pop ativa
Devido ao decréscimo da pop ativa e aumento da pop idosa, o índice de sustentabilidade potencial irá continuar a
diminuir. quociente entre a pop ativa e o nº de idosos. Mede o esforço que a pop idosa exerce sobre a pop ativa
pop ativa
× 100
pop idosa
Uma população menos instruída e com um nível de qualificação profissional inferior tende a registar uma maior taxa de
desemprego e vice-versa. Assim, os níveis de instrução e de qualificação profissional condicionam os tipos de emprego.
Uma pop mais instruída e com maior qualificação profissional acede a empregos mais estáveis e mais bem remunerados.
Contrariamente, a precariedade laboral, associada a contratos de trabalho temporário e a contratos por tempo
indeterminado afetam sobretudo a pop à procura do 1º emprego e os que, apesar de inseridos no mercado de trabalho
têm uma menor qualificação profissional.
A taxa de analfabetismo diminuiu por morte da população analfabeta (que é a mais idosa).
Há um aumento da população com o 3º ciclo, ensino secundário e superior concluídos (alargamento da escolaridade
obrigatória e necessidade de maior formação). Há uma maior participação da mulher nos diferentes níveis de
escolaridade, mas são também as mulheres quem tem maiores taxas de analfabetismo.
Um baixo nível educacional, a baixa qualificação profissional da população e a precariedade do emprego originam
problemas como:
Menores níveis de criação de riqueza,
Menor produtividade,
Menor empreendedorismo,
Maiores custos sociais e com o setor público,
Menor coesão social. aumento da emigração
Características do desemprego:
Maior desemprego nas mulheres,
mas maior aumento do desemprego masculino nos últimos anos
Aumento de jovens desempregados (15-24 anos) e desempregados com mais de 45 anos
Aumento dos desempregados com níveis de escolaridade mais elevados (o que é uma das causas da sua emigração)
Aumento dos desempregados de longa duração
Portugal tem conhecido um cresciimento demográfico assimétrico e marcado pela litoralização e bipolarização.
Bipolarização: concentração de população e de atividades económicas em torno de dois polos urbanos. No continente:
Porto e Lisboa. Nos Açores: São Miguel e Terceira. Na Madeira: Sul da Ilha (Funchal).
Litoralização: processo de progressiva concentração de pop e de atividades económicas ao longo do litoral, associado à
perda de dinamismo do interior.
Planeamento: organização de ações a realizar no território, visando a sua transformação de forma ordenada, continua,
dinâmica e harmoniosa. (planos para alcançar os objetivos)
Fatores Naturais
Clima: O interior tem um clima agreste que condiciona a prática da agricultura e torna estas áreas repulsivas à fixação
humana. O litoral tem amenidade térmica, maior disponibilidade de água, o que favorece a atividade agropecuária.
Relevo: No interior é mais acidentado. No litoral há mais planícies.
Solo: No interior o solo não é tão fértil. São mais férteis nas áreas planas, junto aos rios, são mais rentáveis para a
prática agrícola e também para a indústria agroalimentar.
Fatores Humanos
Mobilidade (fator histórico) êxodo rural dos jovens/adultos provocou decréscimo demográfico e envelhecimento da
pop (menos dinamismo socioeconómico). A chegada de pop ao litoral manteve o seu aumento demográfico e
rejuvenescimento, expansão urbana e surgimento de mais infraestruturas para um maior dinamismo socioeconómico.
(emigração) mais no interior porém atualmente afeta também Porto e Lisboa. O movimento de saída da pop reflete-se
no decréscimo da população e num menor dinamismo económico.
(imigração) abrandou as assimetrias regionais pois apesar de ser + elevada nas áreas urbanas do litoral, houve também
a fixação de imigrantes em áreas do interior.
Capacidade de Carga Humana: nº de indivíduos que um dado território pode suportar sem que se verifique
degradação dos seus recursos.
Problemas no litoral:
Aumento do nível de poluição e de produção de resíduos urbanos,
Aumento do risco de cheias e inundações – impermeabilidade dos solos pelas construções antrópicas,
Sobrelotação dos equipamentos e infraestruturas,
Elevada densidade de construção,
Ausência de espaços verdes,
Aumento do desemprego e subemprego,
Aumento da pobreza e perda da qualidade de vida,
Aumento dos bairros clandestinos,
Aumento de doenças associadas ao ritmo de vida urbano e stress.
Recursos do subsolo Materiais extraídas da Natureza com o propósito de satisfazer necessidades humanas.
Os recursos do subsolo classificam-se em recursos
minerais/hidrominerais. Também são renováveis/ não
renováveis.
Tem uma largura de 60 km e estende-se ao longo do litoral, de Espinho até à Serra da
Arrábida, separando-se do Maciço Antigo por um acidente complexo, de direção norte-
sul, a falha Porto – Tomar.
Região
Autónoma da Madeira
Aqui afloram rochas de dois tipos principais:
• rochas vulcânicas, que estão diretamente
associadas ao vulcanismo (basalto, lava
consolidada, cinzas vulcânicas) que originou a
própria ilha,
• rochas sedimentares, que, resultaram, maioritariamente, da erosão das anteriores, e de depósitos sedimentares
associados a antigas praias, por vezes com fósseis marinhos.
Minerais Metálicos
Os principais minerais metálicos são o cobre, zinco, chumbo, tungsténio, estanho, ouro, titânio, ferro, manganês.
O Maciço é a unidade morfoestrutural que apresenta uma maior presença de minerais metálicos.
O cobre, zinco e chumbo são, por ordem, os minerais de maior importância económica no país.
As principais jazidas de Minerais Metálicos em Portugal localizam-se no Norte Interior, Centro e Alentejo.
Cobre
Decréscimo registado desde 2015, quer no total de
produção, quer no seu valor económico. É um mineral
metálico que deteve, em 2019, o maior valor de
produção, o que resultou:
- do bom desempenho das minas
- do aumento da cotação nos mercados internacionais
É usado sobretudo como condutor elétrico.
Zinco
Aumento da sua produção, que se acentuou a partir de
2018, sendo explorado, atualmente, nas minas de
Neves-Corvo, Aljustrel e Lousal.
Maioritariamente aplicado na produção de ligas
metálicas e na galvanização do aço.
Chumbo
Usado na produção de acumuladores elétricos,
laminados e de pigmentos e ainda no fabrico de munições e de ligas diversas. Em 2019 foi o 3º metal mais explorado em
Portugal.
Exploração faz-se nas minas de Neves-Corvo, Aljustrel e Lousal.
Tungsténio (volfrâmio):
Papel fundamental na indústria de armamento e na indústria elétrica.
Após 1960 houve redução da procura deste mineral devido ao surgimento de novos
mercados produtores. Isso provocou o encerramento de muitas minas de pequena
e média dimensão. As minas da Panasqueira são as únicas que se encontram em
atividade.
Estanho
Tem menor expressão no subsetor dos minerais metálicos. É usado na construção
de tubos e válvulas, no fabrico de recipientes para a conservação de alimentos e
bebidas.
Explorado nas minas de Neves-Corvo e da Panasqueira
A produção aumentou desde 1990, com o início da sua extração na mina de Neves-
Corvo, que permitiu ao nosso país ser o maior produtor de estanho da União
Europeia. Porém, a produção tem decrescido, em consequência do encerramento
de minas, provocado pelo decréscimo da sua cotação no mercado internacional.
Caulino
Explorado nas minas da Orla Mesocenozoica Ocidental e do litoral ocidental entre
Aveiro e Viana do Castelo.
Destinado ao mercado interno e é utilizado quase na totalidade na indústria cerâmica (fabrico de pastas para grés
cerâmico e cerâmica branca) e, em muito menor percentagem, na indústria do papel.
Quartzo
Explorado no Centro, nas NUTS III Viseu Dão Lafões e Beira Baixa, e no Norte, na NUTS III Alto Minho e Alto Tâmega.
Aplicado principalmente em aparelhos óticos e equipamentos eletrónicos.
Feldspato
Explorado nas regiões Norte e Centro, destacando as NUTS III Viseu Dão Lafões e Beira Baixa.
Aplicado fundamentalmente na indústria cerâmica.
Sal-Gema
Explorado em Campina de Cima (Loulé, NUTS III Algarve), em Matacães (Torres Vedras, NUTS III Oeste) e em Carriço
(Pombal, NUTS III Região de Leiria).
Talco
Explorado nas minas da NUTS III Terras de Trás-os-Montes. Usado na indústria da cerâmica, como fundente, e como carga
nas indústrias de papel, tintas e fertilizantes.
Principais Rochas industriais as mais exploradas no país são os calcários, os granitos, as areias e as argilas.
Areias comuns e especiais
Encontram-se ao longo do litoral, com valores mais elevados na Bacia Sedimentar do Tejo e do Sado. As areias especiais
são depósitos de areias siliciosas com elevado teor de quartzo.
Usado na construção civil e obras públicas. As areias especiais destinam-se à indústria do vidro, cerâmica e fundição, mas
também para filtros, serragem de mármores.
Granitos
Explorado no Maciço Antigo, sobretudo no Norte e no Alentejo. Aplicado na indústria da construção civil e obras públicas.
Argilas
Extraído nas Olas Mesocenozoicas Ocidental e Meridional. Usado na indústria da cerâmica, fabrico de telhas/tijolos.
Calcários
Extraído na Orla Mesocenozoica Ocidental e Meridional (Maciço Calcário Estremenho e Algarve). Aplicado na construção
civil e obras públicas, também para fazer cimento, cerâmica e cal.
Rochas Ornamentais
rochas carbonatadas: mármore, calcário microcristalino e sedimentar e brecha calcária.
rochas siliciosas: granito, pórfiro ácido, serpentinito, sienito, gabro e diorito.
ardósias e xistos ardosíferos.