CADERNO FGB 04 05 2022-5e3ce
CADERNO FGB 04 05 2022-5e3ce
CADERNO FGB 04 05 2022-5e3ce
BÁSICA
SECRETARIA DE
ESTADO DE
EDUCAÇÃO
1
Versão 1.0 – 04/05/2022
Helder Zahluth Barbalho
Governador do Estado do Pará
Lúcio Dutra Vale
Vice-governador do Estado do Pará
Elieth de Fátima da Silva Braga
Secretária de Estado de Educação - SEDUC
Regina Lucia de Souza Pantoja
Secretária Adjunta de Ensino – SAEN
Regina Celli Santos Alves
Diretora de Educação Básica – DEB
Mari Elisa Santos de Almeida
Coordenadora do Ensino Médio – COEM
2
REALIZAÇÃO:
Coordenação de etapa ProBNCC – ensino médio / Coordenação de Ensino Médio (COEM)/
Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN) / Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA).
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO:
Elizabeth Mascarenhas dos Santos Silva – SEDUC/PA
Jucilene Pereira da Silva – SEDUC/PA
Maria Darcilena Correia – SEDUC/PA
Maria Madalena Pantoja da Silva – SEDUC/PA
Marília de Almeida Chaves Lynch – SEDUC/PA
Rosiane Barbosa Ferreira – SEDUC/PA
CONTRIBUIÇÕES:
Dérick H. Paranhos de Carvalho – SEDUC/PA
FICHA CATALOGRÁFICA
__________________________________________
Caderno Orientador para Nucleação da Formação Geral Básica – Etapa Ensino Médio -
Orientação para Escolas da Rede Estadual de Ensino Médio do Pará (2022) / Organizador:
SEDUC-PA, 2022.
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 05
1. NUCLEAÇÃO DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA – CONSIDERAÇÕES GERAIS 07
1.1 As relações entre competências, habilidades e objetos de conhecimento 07
1.2 O papel das categorias de área na Formação Geral Básica - FGB 09
2. O TRABALHO PEDAGÓGICO NA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA 09
2.1 Instrumento organizador do planejamento 10
2.2 O plano de Ação e sua importância como desdobramento da organização
do trabalho docente 10
4
APRESENTAÇÃO
Prezados,
com a publicação da portaria MEC nº 331, de 05 de abril de 2018, que instituiu o Programa de Apoio
à Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC), com o objetivo de apoiar no processo de revisão ou
correlata, sendo alterada posteriormente em 2019 pela Portaria MEC nº 756 , de 03 de abril de
2019 ,iniciou -se por meio da Secretaria de Estado da Educação do Pará - SEDUC/PA, na Secretaria
No regime de colaboração indicado na Portaria MEC nº 649 de 2018, que institui o Programa
de Apoio ao Novo Ensino Médio , o seu Documento orientador estabeleceu em 2018 aos Estados e
de provocar nas redes públicas de ensino médio, experiências - piloto em um grupo de escolas,
Ensino Médio, a pedido da SAEN/SEDUC/PA 2016, as discussões sobre o ensino médio foram
interrompidas até que o cenário nacional se estabilizasse, o que ocorreu em 2017, quando a Medida
Provisória nº 746/216 foi convertida em legislação por meio da Lei nº 13.415/217, que alterou
importantes documentos do ensino médio, como as diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (DCNEM), nos atos normativos pós homologação da versão final da BNCC, com o texto sobre
a etapa do ensino médio e com Portaria MEC 1.432/18, que estabeleceu os referenciais para
5
A partir da homologação da Base Nacional Comum, em 2018, assumindo como pressuposto
a formação integral dos estudantes, a Secretaria de Estado de Educação do Pará organizou este
Caderno Orientador para subsidiar a Gestão Pedagógica das Unidades Escolares da rede estadual de
ensino. Ressaltamos que neste Orientador de 2022, iniciamos a Implementação do Novo Ensino
Médio, em consonância ao Documento Curricular do Estado do Pará (DCEPA) - etapa Ensino Médio,
pautados na formação humana integral dos estudantes paraenses, com orientações gerais sobre a
estrutura das nucleações bem como um conjunto de instrumentais que se destinam ao planejamento
Para o ano letivo de 2022, a rede estadual de ensino apresenta mudanças e traz novos
desafios com a implementação da reforma do ensino médio. Essas mudanças ocorrem em todos os
acompanhamento das aprendizagens dos estudantes, com vistas a assegurar o sucesso escolar e,
participação de todos os profissionais que fazem parte da educação paraense, especialmente os que
A SEDUC/PA convida todos para participarem desse novo capítulo da história da Educação
paraense.
COEM/SAEN/SEDUC-PA
6
1. NUCLEAÇÃO DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA -
CONSIDERAÇÕES GERAIS
consolidação dos conhecimentos por meio do diálogo interdisciplinar entre os campos de saberes e
práticas, em cada uma das áreas de conhecimento, que compõem essa Nucleação. Além das
aprendizagens escolares, deve-se considerar também as experiências sociais dos sujeitos, com
CONTEXTUALIZAÇÃO
PRINCIPIOS CURRICULARES NORTEADORES
INTERDISCIPLINARIDADEPRINCIPIOS
CONTEXTUALIZAÇÃOINTEGRAÇÃO
CURRICULARES NORTEADORES
INTEGRAÇÃO CURRICULAR
CURRICULAR
CAMPOS DE COMPETÊNCIAS
ÁREAS DE OBJETOS DE
SABERES E
CONHECIMENTO E HABILIDADES CONHECIMENTO
PRÁTICAS
INTERDISCIPLINARIDADE
CONHECIMENTOS
A abordagem articulada das relações que se estabelecem entre as Competências gerais e
atribuir novos sentidos e significados às práticas escolares e promover avanços importantes nas
7
HABILIDADES
OBJETOS DE
COMPETÊNCIAS
CONHECIMENTO
=
OS OBJETOS DE CONHECIMENTO
São saberes, conteúdos, conceitos, processos e procedimentos em torno dos quais serão
8
1.2 - O PAPEL DAS CATEGORIAS DE ÁREA NA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA – FGB
Cada área é observada conforme seus fundamentos, categorias, articulações com os
organizador curricular de cada Área, em que se relacionam os princípios e categorias da área com
as suas competências específicas, suas habilidades, bem como os seus objetos de conhecimento.
Político Pedagógico da escola e deve ser construído no início de cada ano letivo e consolidado após
9
2.1 - INSTRUMENTO ORGANIZADOR DO PLANEJAMENTO
plano de ação, no qual deve conter os elementos essenciais à operacionalização do processo ensino-
10
2.3 - PLANO DE AÇÃO: INSTRUMENTO ORGANIZADOR
3. ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES
Cabe ressaltar que a nova proposta será implementada de forma gradual, em 2022 apenas
11
3.2 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES NÃO-PRESENCIAIS OBRIGATÓRIAS
realizadas mediante o ensino direcionado pelos professores e que integraliza a carga horária total
da matriz curricular. Estas são efetivadas por meio um conjunto de estratégias didático-pedagógicas
permitem articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes e habilidades a serem
horas de atividades para que os campos das áreas de conhecimento e do Projeto de Vida
Para garantir a relação pedagógica dessas atividades, sua ação precisa estar relacionada aos
Princípios Curriculares da educação paraense, a uma ou mais categorias de área, ou, a um ou mais
eixos estruturantes da Formação do Mundo para o Trabalho; no caso das atividades complementares
ligadas ao Projeto de Vida, estas devem estabelecer relação com a dimensão educacional trabalhada
desenvolvidas por práticas inovadoras inclusive utilizando-se das (através do uso de) novas
tecnologias digitais. Estas atividades são necessárias para a integralização da carga horária total e
deverá ser registrada no histórico do estudante como instrumento normatizador desta secretaria.
para que sejam alcançadas as aprendizagens planejadas para cada unidade curricular, dentro de um
semestre letivo.
12
CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS
SEMANAL SEMESTRAL
13
EXEMPLO DA COMPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DOCENTE
14
4. ARRANJOS PEDAGÓGICOS PARA OS TEMPOS
ESCOLARES
(quadro de horários de aulas), a partir de disposições lógicas que seguem um determinado padrão.
Neste primeiro exemplo o quadro é organizado tomando-se como referência uma distribuição
horizontalizada dos tempos destinados às nucleações da FGB e da FMT, de modo a permitir que o
aluno tenha a vivência das referidas nucleações em todos os dias semanais, sempre no mesmo tempo
de aula.
O modelo ilustrativo abaixo apresenta os dois últimos tempos diários de aula destinados à
FGB. Esse arranjo é interessante, pois facilita a integração da área de conhecimento com as
nucleações, tendo em vista que neste arranjo o aluno terá oportunidade de desenvolver
aprendizagens da consolidação dos conhecimentos da FGB, assim como da parte mais flexível, a
FMT.
15
Unidades Curriculares da Formação Básica
complementado com uma aula no terceiro tempo, sendo os demais horários destinados à FGB.
Aulas Complementares
16
4.2.1 - AULAS COMPLEMENTARES NÃO-PRESENCIAIS OBRIGATÓRIA- NOTURNO
Entende-se por Aulas Complementares Não-Presenciais Obrigatórias àquelas que são
realizadas mediante o ensino direcionado pelo professor e que faz parte da carga horária total da
matriz curricular e seus conteúdos fundamentais. Estas são efetivadas por um conjunto de estratégias
âmbito do currículo, articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes e habilidades
a serem desenvolvidas durante o período de formação humana integral do estudante. Assim podem
inclusive utilizando-se das novas tecnologias digitais. Estas aulas são necessárias para a
Aulas Complementares
17
Entende-se por Aulas Complementares Não-Presenciais Obrigatórias, àquelas que são
realizadas mediante o ensino direcionado pelo professor e que faz parte da carga horária total da
matriz curricular e seus conteúdos fundamentais. Estas são efetivadas por um conjunto de estratégias
âmbito do currículo, articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes e habilidades
a serem desenvolvidas durante o período de formação humana integral do estudante. Assim podem
inclusive utilizando-se das novas tecnologias digitais. Estas aulas são necessárias para a
No estado do Pará, além da oferta da etapa (ensino médio regular), existem outras
modalidades e/ou formas diferenciadas de organização e ofertas de ensino médio na rede estadual.
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5.1 - EDUCAÇÃO DO CAMPO
O presente documento busca dar organicidade ao
integral dos jovens do campo, das águas e das florestas da Amazônia Paraense. A organização
curricular em questão está organizada por Áreas do Conhecimento e seus Itinerários Formativos nos
termos da Lei de nº 13.145 de 16/02/2017, da Resolução CNE-CEB N°02/2012 Art. 8º, CNE-CEB Nº
3/2010 Artigo 4º Inciso III e Resolução Nº 01/2009, somando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais
das Escolas do Campo e aos dispositivos legais que regulamentam a Educação do Campo como
Modalidade em nível local. Sendo assim, delineia-se um novo horizonte para a Educação do Campo
INTRODUÇÃO
Fruto da luta dos Movimentos Sociais do Campo a Educação do Campo passou a figurar
como uma Modalidade da Educação Básica Brasileira, por meio do estabelecimento das Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo - Resolução CNE/CEB Nº01 de 03 de
abril de 2002, deste estabelecimento Estados e Municípios tem promovido a adequação de suas
funcionamento da Educação Básica em nível local e esta traz em seu Capítulo IX as determinações
para o oferta da Educação do Campo no Estado do Pará no Art. 96, com adequação dos conteúdos
campo, incluindo adequação do calendário escolar aos ciclos produtivos e climáticos, assim como,
campo à Educação Básica. Ao longo da história adequações às ofertas de ensino vem acontecendo
do Ensino Médio que nos mobiliza a construção de uma proposta pedagógica dialógica, humana,
19
plural e que acima de tudo traga os múltiplos seres, saberes e fazeres amazônicos como
educam nas relações cosmogânicas e cosmologias antes mesmo de chegar aos bancos escolares por
meio da produção da vida e nosso desafio enquanto Secretaria de Estado de Educação é ofertar uma
educação de dialogue com os modos variados de existência no campo para garantia da efetivação
do direito à escola que não determine saberes, mas que promova relações entre variados saberes,
Tais questões nos levam a considerar a Pedagogia da Alternância como metodologia capaz de
respeito à cultura dos grupos sociais, assim como valoriza os diferentes saberes e a produção coletiva
da sociedade e por fim é condição precípua a construção do processo educativo pela via da
interdisciplinaridade com foco na articulação entre saberes locais, regionais e globais na garantia do
autêntico pela construção de uma realidade sustentada por princípios estéticos, éticos, políticos e
culturais voltados para o bem comum e para um estado de bem estar social.
educativas que incorporam a diversidade do campo, das águas e das florestas da Amazônia Paraense,
sendo também um exercício de ampliação das possibilidades de criação e recriação das condições
de existência da vida camponesa, ribeirinha, da florestania, pesqueira, enfim dos múltiplos territórios
Portanto, a proposta Curricular do Estado do Pará para a Educação do Campo visa construir
20
• A pesquisa como princípios educativos;
sustentabilidade;
campos curriculares , assim como tratará da execução da prática pesquisada no TE. A alternância
21
I CICLO II CICLO
ÁREA DO
MARCOS LEGAIS CAMPOS DE SABERES E PRÁTICAS
CONHECIMENTO 1ª 2ª 3ª 4ª
NÚCLEO PROJETOS
INTEGRADORES DE
DE ITINERÁRIOS FORMATIVOS 1ª 2ª 3ª 4ª
ENSINO
FORMAÇÃO FASE FASE FASE FASE
22
Sistema de Produção Agroecológicos 115h ------ ------- --- ---
Projetos de ensino
em agroecologia
Sistema Orgânico de Produção ------- 115 ------- --- ---
Projeto de Vida Projeto Pessoal do Jovem do Campo – PPJ, ------- ------- ------- 115
Pesquisa Aplicada à realidade do Jovem
saber, recebendo orientações dos educadores (as), desenvolvendo aprendizagens sobre os saberes
técnicos - científicos das áreas do conhecimento, pensando, organizando pesquisas, dialogando com
ensino/ aprendizagem, falamos aqui de uma avaliação que se faz presente durante todo o percurso
realização do planejamento dos professores explicitando elementos que irão pautar a aprendizagem
desejada e/ou meta traçada. Neste sentido, a avaliação inicial informa: Quem são os alunos que
recebemos, que conhecimentos trazem, quais seus anseios junto ao saber, seus desejos, suas
23
prioridades de conhecimento etc., assim, pontuamos aqui, um dos instrumentos avaliativos para
observar se o aluno aprendeu ou não, podendo assim refletir sobre o nível de qualidade do trabalho
1994,P.195).
Durante o trabalho pedagógico, ela oferece os dados para o educador e/ou educadora para
que possa agir como um (a) mediador (a) sempre atento ao progresso do(a) educando(a), para que
consigam chegar até a meta esperada, bem como, “puxar” os que estão atrasados e diminuir os
passos para que o grupo possa acompanhá-lo, organiza formas para diminuir dificuldades
encontradas, levando todos a se envolver e se ajudar além de avaliar sua atuação pedagógica.
enriquecer o processo formativo, numa perspectiva dialógico e reflexiva. Nesta visão, a avaliação
deve ser orientada pelo domínio das competências e saberes estabelecidos no curso, sempre
levando em consideração a individualidade do (a) aluno (a) e o contexto sócio, econômico, étnico e
cultural. Para a pedagogia da alternância o processo formativo perpassa pelo Tempo Comunidade
(TC) e Tempo Escola (TE), neste sentido, o processo avaliativo caminha concomitante (TC e TE). assim
pedagogia da alternância para a avaliação do ensino e para a avaliação da aprendizagem, por meio
de diagnose, cumulativa e processual, construídos durante a execução das fases de forma articulada
individual de cada docente a partir de uma auto reflexão sobre seu desempenho e participação nas
24
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (PROPOSTAS DE INSTRUMENTOS)
Produção individual e coletiva - material construído pelos discentes e relacionado a um
Projeto Pessoal do Jovem (P.P.J) - este, elaborado pelos discentes, sob a orientação dos
docentes, com os temas que respeite seus arranjos produtivos e/ou seu projeto de vida;
Outros - seminários/ palestras/ debates/ produção textual/ estudos dirigidos/ relatórios/ produção
artística/ memorial
curso;
• Respeitar a diversidade da clientela quanto à faixa etária;
• Valorizar competências adquiridas e experiências anteriores;
• Deve servir de instrumento de diagnóstico permanente da prática pedagógica e da qualidade
processo avaliativo, cuidadosamente planejado, para colocar os discentes em contato com objetos,
fatos e coisas, que se pautará na matriz curricular que envolve a Base Nacional Comum Integrada
perspectiva de garantir a qualidade do curso se valendo dos instrumentos, acima supracitados, para
processual, ao final, de cada Fase, será gerado uma média por área do conhecimento que será de
acordo com a média estabelecida pela Rede Estadual de Ensino, utilizando-se da recuperação
paralela, se necessário.
25
Na 4ª Fase do curso o educando irá elaborar e apresentar seu P.P.J (Projeto Pessoal do Jovem),
orientado pelos educadores das áreas de conhecimento. Os diários de classe devem conter a carga
horária do Tempo Escola (TE), equivalente a 80% do total do curso, e Tempo Comunidade (TC)
equivalente a 20% do total do curso em cada área do conhecimento de cada Fase, bem como, as
O aluno só ficará retido ao final da 2ª Fase e ao final da 4ª Fase, ou seja, na finalização dos
ciclos, se não alcançar a média estabelecida pela instituição educacional, e a frequência estabelecida
CARGA HORÁRIA
FORMATIVOS
1ª FASE TC
152h TE
608h TOTAL
760h LETIVOS
156d
26
DEMONSTRATIVO DE CARGA HORÁRIA DE 1ª 2ª 3ª FASE
27
DEMONSTRATIVO DOS DIAS LETIVOS COM 5 HORAS DE AULA (RELÓGIO): TEMPO ESCOLA
28
ANEXO
MODELO DE MAPA DE AVALIAÇÃO PROCESSUAL, CONTÍNUA E CUMULATIVA
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
SUGESTÕES DE INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
COLETIVA
EXPERIÊNCIAS
____________________________ ____________________________________
29
PERFIL DO EDUCADOR
Para o atendimento dos pressupostos constantes desta Matriz Curricular o profissional deve
possuir perfil interdisciplinar como formação teórico-prática para atuar nas Áreas do Conhecimento
com condições de desenvolver ações educativas de ensino e pesquisa no âmbito escolar, articulando
das águas e das Florestas da Amazônia Paraense. Que seja capaz de articular de maneira
interdisciplinar os saberes dos educandos a outros que sejam objeto do conhecimento, atuando com
criticidade na realidade sócio-histórica e com disponibilidade para atuar no Tempo Escola e Tempo
Comunidade.
Neste sentido, aponta-se como prioridade na atuação das Escolas do Campo os Educadores
com Licenciatura em Educação do Campo com ênfase nas Áreas do Conhecimento e/ou Licenciados
considerada uma modalidade da educação básica nas etapas do ensino fundamental e médio,
usufruindo de especificidade própria que, como tal deveria receber um tratamento conseqüente. A
13.632/2018.
O Parecer CNE/CEB 11/2000 tem a EJA como objeto, tratando das Diretrizes Nacionais
ensino médio”, se configurando como “chaves de abertura para o mundo contemporâneo em seus
30
BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais
definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam
mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão
adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das
redes de ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos
universalizar o atendimento. Para tanto, chamavam atenção para os sujeitos da Educação de Jovens
e Adultos:
Adotando uma noção ampliada e plural de juventude, entendida como “diversa, dinâmica
e participante ativa do processo de formação que deve garantir sua inserção autônoma e crítica
Educação (LDB, Art. 35) vão demandar que a escola acolha esses sujeitos, garantindo o direito à
desejarem, promovendo a educação integral dos estudantes no que concerne aos aspectos
31
nosso país. O Documento Curricular do Estado do Pará contempla a EJA na seção 5, “As
modalidades de ensino e as formas de oferta do novo ensino médio no Pará”, que trata das
FORMAS DE OFERTA
refugiados, ingressantes na rede estadual e educandos nos entre- tempos de jovens e adultos. Como
educativos.
Coordenação.
A estrutura segue em lógica anual, mas organizada por semestres e dividida em duas etapas
de formação para conclusão do nível de ensino, totalizando 1.200h de Formação Geral Básica e 800h
de Itinerâncias por Áreas do Conhecimento, com carga horária total de 2.000h para a integralização
do currículo do Ensino Médio EJA em etapas. A carga horária diária será de 6 (seis) tempos de aula,
É importante destacar que as turmas que funcionam no Sistema Prisional seguirão a matriz
32
A partir destes campos de ação e atuação, espaços pedagógicos e identidades dos sujeitos,
aprendizagem.
• Formação de professores: mecanismos que favoreçam a reflexão sobre a ação e a pesquisa
EJA;
• Parcerias e recursos possíveis: arranjos e articulações locais que favoreçam o diálogo da
Tais caminhos, delineadores das marcas identitárias que diferenciam a organização por
desta proposição curricular. O aluno trabalhador, com trajetórias singulares que geraram distorções
idade/série ou falta de acesso à escolarização, amplia seus horizontes e efetiva a garantia de seus
direitos de cidadão através do processo de escolarização, cujos caminhos curriculares são indicados
33
MODELO ILUSTRATIVO DE HORÁRIO
INTERVALO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988.
Brasília, 1988.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Base 9394/96. Ministério da Educação. Brasília, 1996.
BRASIL. Lei 13.632/2018. Dispõe sobre educação e aprendizagem ao longo da vida. Brasília, 2018.
BRASIL. Parecer CNE/CEB Nº 9/2011. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília, 2011.
BRASIL. Parecer MEC/CEB Nº 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2000.
BRASIL. Resolução MEC/CNE Nº 01/2021. Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos
relativos ao seu alinhamento à Política Nacional de Alfabetização (PNA) e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e
Educação de Jovens e Adultos a Distância.
PARÁ. Documento Curricular do Estado do Pará: Etapa Ensino Médio. Volume II. Belém: SEDUC-PA, 2021.
PARÁ. Resolução Nº 001/2010 - Conselho Estadual De Educação - Dispõe sobre a regulamentação e a consolidação das
normas estaduais e nacionais aplicáveis à Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino do Pará. Belém, Pará, 2010.
PARÁ. Resolução Nº 251/2021 - Conselho Estadual de Educação - Regulamenta as formas de concessão do título de notório
saber para a docência. Belém, Pará, 2021.
34
5.3 - SISTEMA EDUCACIONAL INTERATIVO
A interatividade: contato no decorrer das transmissões das aulas entre os atores envolvidos
no processo de ensino e de aprendizagem, por meio das plataformas de tecnologia contempladas
pelo projeto. Contato este que pode ser estabelecido por meio de um chat ou por meio do aplicativo
Mano, que possibilita o acompanhamento das aulas pelos pais de alunos, por exemplo.
Para que a metodologia funcione, o SEI conta com dois atores pedagógicos: o professor
ministrante e o professor mediador.
Para que o SEI possa ser implantado nas comunidades rurais, é preciso haver oferta de escola
com 9º ano no município de vinculação dessas localidades, de forma que exista demanda de alunos
para cursar o Ensino Médio e formar um fluxo anual de entrada de alunos na 1ª série do Ensino
Médio.
35
2.1 Avaliação da infraestrutura das escolas polos
A sala de aula ou estrutura da escola pólo deverá conter carteiras em condições e quantidade
adequadas para o número de alunos matriculados, seguindo o parâmetro de um aluno por metro
quadrado, aproximadamente, prevendo adequações de acessibilidade.
A sala de aula ou estrutura física paralela da escola pólo deverá ter fornecimento contínuo,
estável e seguro de energia elétrica durante todos os dias letivos. Caso a comunidade não disponha
de energia elétrica, o projeto poderá providenciar um gerador.
O município deve ter pelo menos 12 alunos para iniciar sua primeira turma do SEI. Enfatiza-
se que nem todos os alunos são habitantes da mesma comunidade, ou seja, é possível que alunos
de comunidades distintas e próximas se desloquem para assistirem juntos às aulas em uma escola
pólo, mediante oferta do transporte escolar municipal. Portanto, ao realizar as matrículas, é
importante que a SEMED da localidade verifique se os alunos têm condições de comparecer às aulas
na frequência ideal. A quantidade máxima de alunos permitida por sala é 35 alunos.
36
2.5 - Estrutura da aula
3 - Abrangência do SEI
• 12 Unidades Regionais: 01, 03, 04, 06, 08, 10, 11, 12, 13, 16, 18 e 20
• 31 Municípios: Anajás, Almeirim, Alenquer, Bagre, Breves, Cachoeira do Piriá, Chaves,
Curralinho, Dom Eliseu, Goianésia, Gurupá, Igarapé Miri, Itupiranga, Medicilândia, Melgaço,
Moju, Pacajá, Placas, Paragominas, Ponta de Pedras, Portel, Prainha, Santo Antônio do Tauá,
São Miguel do Guamá, São Sebastião da Boa Vista, Tucuruí, Ulianópolis, Uruará, Viseu e
Vitória do Xingu.
• 31 ESCOLAS SEDES ESTADUAIS
• 132 COMUNIDADES/ESCOLAS POLOS MUNICIPAIS
• 257 TURMAS
• 5.733 ALUNOS MATRICULADOS
A base para a organização da oferta da Formação Geral e do Mundo do Trabalho foi a Matriz
Curricular do Ensino Médio Regular (em apreciação pelo Conselho Estadual de Educação-CEE), visto
que o SEI é uma forma de oferta do Ensino Médio Regular.
37
38
5.4 - ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL
Federal, com base nos critérios definidos pela referida portaria, por meio da transferência de recursos
para as secretarias estaduais e Distrital de educação. Suas principais metas estão diretamente ligadas
A organização dos componentes curriculares está determinada a partir das premissas legais
nacionais Lei 13.415/2017, conhecida como Reforma do Ensino Médio e portaria 2.116/2019 - MEC,
acordo com a portaria 521/2021 que estabelece o cronograma nacional para a implementação do
novo currículo. Tal reorganização curricular, parte da necessidade de compreensão dos desenhos
curriculares das EMTI, de modo que este promova equilíbrio entre as unidades curriculares da
Formação Geral Básica – FGB e a formação para o mundo do trabalho. A acomodação dos tempos
de cada unidade curricular para além das premissas legais do Novo Ensino Médio e Ensino Médio
pedagógico, considerando: tempo de atividades com os alunos, tempo para o planejamento, para
os projetos integrados de ensino, campos de saberes e práticas eletivos, projeto de vida e avaliações.
39
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL
Para efeito de distribuição das unidades curriculares do Novo Ensino Médio e sua relação ao
quadro de horário dos estudantes, a escola tem autonomia de construir seus arranjos pedagógicos,
respeitando a quantidade de tempos de aula de cada Campo de saberes e Práticas de Ensino e das
Unidades Curriculares da parte Flexível do Currículo constantes na Matriz Curricular, para tanto deve
Formação para o Mundo do Trabalho (Parte Flexível). A seguir apresentamos modelos Ilustrativos
40
Segue abaixo o Modelo ilustrativo: 18 Tempos para Formação Geral Básica e 27 Tempos para
ORIENTAÇÕES SOBRE O QUADRO: Nesta disposição os 18 Campos de Saberes e Práticas de Ensino da Formação Geral
Básica assim como as Unidades Curriculares da Formação para o Mundo do Trabalho estão dispostas num arranjo
horizontalizado, ou seja, ocupam praticamente os mesmo tempos de aula todos os dias da semana. Neste arranjo, portanto,
tanto FGB como FMT são vistas diariamente pelos estudantes, só alternando de turma para turma os componentes que
serão apresentados em cada dia da semana.
1° TEMPO LGG (LPL) MAT (MAT) LGG (ART) CHS (GEO) LGG (EDF)
2° TEMPO LGG (LPL) MAT (MAT) LGG (ART) CHS (HIS) LGG (EDF)
3° TEMPO LGG (LEM) CNT (BIO) LGG (LPL) CHS (FIL) MAT (MAT)
INTERVALO LANCHE
4° TEMPO PPA CNT (QUI) Proficiência LEM CHS (SOC) PPA
Espanhol/inglês)
7° TEMPO PIE
LACSCHS
1 PIE
LACSCNT
1 PIE
LACSLGG
2 PIE MAT
LACS 1 ELETIVA 2
9° TEMPO PIE
LACSLGG
1 PIE MAT
LACS 1 PIE
LACSCNT
2 PIE
LACSCHS
2 ELETIVA 1
41
MODELO ILUSTRATIVO NOVO ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL (VERTICAL)
HORA/DIA SEG TER QUA QUI SEX
1° TEMPO LGG (LPL) PIE LGG MAT (MAT) PIE LGG PPA
2° TEMPO LGG (LPL) PIE LGG MAT (MAT) PIE LGG PPA
LACS 1 LACS 2
3° TEMPO MAT (MAT) OEP CNT (BIO) OEP PPA
LACS 1 LACS 2
INTERVALO LANCHE
4° TEMPO LGG (EDF) PIE CHS CNT (QUI) PIE CHS PV
5° TEMPO LGG (EDF) PIE CHS CNT (FIS) PIE CHS ELETIVA 2
LACS 1 LACS 2
LACS 1INTERVALO ALMOÇO LACS 2
6° TEMPO CHS (GEO) PIE CNT LGG (ART) PIE CNT Proficiência LEM
LACS 1 LACS 2 (Espanhol/inglês)
7° TEMPO CHS (HIS) PIE CNT LGG (ART) PIE CNT Proficiência LEM
LACS 1 LACS 2 (Espanhol/inglês)
INTERVALO LANCHE
8° TEMPO CHS (FIL) PIE MAT LGG (LPL) PIE MAT ELETIVA 1
9° TEMPO CHS (SOC) PIE MAT LGG (LEM) PIE MAT ELETIVA 1
LACS 1 LACS 2
LACS 1 LACS 2
ORIENTAÇÕES SOBRE O QUADRO: Nesta disposição os campos de saberes e práticas de ensino da Formação Geral Básica assim
como as unidades curriculares da Formação para o Mundo do Trabalho estão dispostas num arranjo Verticalizado, ou seja, neste
arranjo os 18 Campos de Saberes da FGB estão dispostos de maneira a ocupar todos os tempos de aula em dois dias inteiros da
semana. Portanto os Tempos 27 destinados as Unidades Curriculares da FMT passam a ocupar os outros três dias inteiros da
semana. Desta forma, FGB e FMT são vistas pelos estudantes, em dias diferentes da semana, sendo destinado dois dias a FGB e 3
dias para a FMT. Para as demais turmas do 1° ano, deve-se alternar os componentes que serão apresentados na FGB e nos
respectivos dias da semana.
Médio,objetiva “assegurar que as escolas quilombolas e as escolas que atendem estudantes oriundos
compreensão acerca da definição dos quilombos no Brasil e dos marcos legais que ensejaram a
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Neste sentido, a educação quilombola deve ser permeada por um currículo que contemple a
a memória coletiva, e, no campo da Amazônia paraense deve ser organizada com e para os sujeitos
discriminação, mas, sobretudo nos princípios da inclusão social e da emancipação dos sujeitos
quilombolas do campo.
ensino da educação básica, destinada ao atendimento das populações quilombolas rurais e urbanas
em suas mais variadas formas de produção cultural, social, política e econômica. Os esforços
fundamentais para que os princípios basilares da Educação Escolar Quilombola fossem definidos e
estabelecidos pela Resolução CNE/CEB nº 8/2012 que em seu Art. 7º estabelece os princípios da
Art. 7º A Educação Escolar Quilombola rege-se nas suas práticas e ações político-
VI. Promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, credo, idade e
VII. Garantia dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais, ambientais e do controle
IX. Conhecimento dos processos históricos de luta pela regularização dos territórios tradicionais
que considera a participação das comunidades quilombolas, às suas tradições locais, o seu ponto de
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vista ecológico, a sustentabilidade e as suas formas de produção do trabalho e de vida;
transfobia; reconhecimento e respeito da história dos quilombos, dos espaços e dos tempos, nos
dos conhecimentos tradicionais e das formas de produção das comunidades quilombolas de modo
construção de práticas educativas que visem à superação de todas as formas de violência racial e de
Sob esta égide, a Educação Escolar Quilombola no campo da Amazônia paraense deverá ser
desenvolvida por meio da articulação com as demais políticas públicas que estão relacionadas com
os direitos dos povos e comunidades tradicionais, mas precipuamente no que tange ao cumprimento
construídos a partir dos valores e interesses das comunidades quilombolas, no tocante ao projeto
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c. Produção, divulgação e distribuição de material didático e de apoio pedagógico
territórios quilombolas;
preferencialmente quilombolas;
público e/ou em parceria com ONGS e outras instituições comunitárias, adequadas em sua estrutura
física ao contexto quilombola no que diz respeito aos aspectos ambientais, econômicos e
As escolas de Ensino Médio na Educação Escolar Quilombola deverão estruturar seus projetos
educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de
O Ensino Médio na Educação Escolar Quilombola deverá garantir aos estudantes a sua
que visem ao fortalecimento dos laços de pertencimento com a sua comunidade e ao conhecimento
quilombolas.
Além disso, esses estudantes deverão ter conhecimento da sociedade mais ampla, o seu
protagonismo nos processos educativos, a fim de participar de uma formação capaz de oportunizar
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aprendizado de diversos conhecimentos necessários ao aprofundamento das suas interações com
seu grupo de pertencimento.Eles também deverão ter acesso à articulação entre os conhecimentos
qualidade com base nas legislações vigentes direcionadas às políticas públicas educacionais,
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5.6 - APRESENTAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DO SISTEMA MODULAR DE ENSINO –
SOME
Ensino (SOME) em uma nova estrutura educacional que, tendo por eixo basal: a perspectiva sócio-
histórica, protagonismo juvenil, formação humana integral dos estudantes, formação para o mundo
Nesse bojo, as multiplicidades identitárias que tonalizam o SOME, por meio dos processos
percursos de ensino-aprendizagem.
A educação, neste Novo Ensino Médio Modular (NEMM) buscará, em sua relação
Sob essa perspectiva é que professoras e professores, que atuam no Sistema Modular,
construirão como atividade do currículo flexível, junto com alunas e alunos, Projetos Integrados
Educacionais (PIE), Campos de Saberes e Práticas Eletivas (CS) e Projetos de Vida (PV) voltados à
realidade amazônica, às experiências dos sujeitos comunitários, com o intuito de contribuir para a
reorganização dos blocos de disciplinas e a continuidade da matriz curricular vigente para as turmas
acontecerá de forma gradativa, iniciando com a 1ª série do ensino médio, no ano letivo de 2022.
A nova matriz curricular do SOME apresenta quatro blocos (módulos do SOME), cada um
contemplando duas Nucleações (Formação Geral Básica e Formação para o Mundo do Trabalho). No
campo das áreas de conhecimento estão elencadas as Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e
suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A matriz também
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As Itinerâncias formadas por Projetos Integrados de Ensino, Campos de Saberes e Práticas
Eletivas e Projetos de Vida, são transversalidades das áreas de conhecimento e dos campos de
saberes e práticas, onde buscam atuar na formação do alunado para o mundo do trabalho.
Formação Geral Básica e Formação para o Mundo do Trabalho, com suas respectivas cargas horárias:
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BLOCO III (Química, Biologia e Educação Física)
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Diante da nova configuração curricular, a necessidade de organizar novos horários de aula
é premente, portanto, objetivando colaborar para a compreensão do Novo Ensino Médio Modular
na composição do horário de aula.
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FORMAÇÃO GERAL
BÁSICA
www.seduc.pa.gov.br
2022