Plano de Aula - 1º Ano Português

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Plano de Aula 1º Ano Português

Sumário

1 – Combinados da turma EF01LP21.................................................................03

2 – Escola Segura EF12LP10, EF01LP21..............................................................17

3 – Lendo e compreendendo diversos objetos literários EF01LP16..........25


4 – Rodas de Leitura EF12LP02, EF15LP01, (EF15LP02, 15,16,18,19) .........................30
5 - Nome próprio e segmentação em silabas EF01LP05, EF01LP06.................36

6 – Atividade de revisão simplificada: Jogos com nomes (crachás) EF01LP02....41

7 – Conhecendo o gênero “cantiga” EF15LP01..............................................49

8 – Leitura colaborativa de uma canção EF12LP04, EF15LP02, EF01LP16.........53

9 – Leitura de cantigas respeitando o ritmo e a melodia EF12LP07..............59

10 – Descobrir as rimas em cantigas EF12LP19..............................................64

11 – Produção de convite oral EF12LP06.........................................................69

12 – Planejar a escrita de estrofe de uma cantiga EF12LP05........................74

13 – Produção de texto – estrofe de canção EF01LP18.................................79

14 – Revisão de texto EF12LP03, EF15LP06.......................................................82

15 – Minisseminários EF12LP17, EF12LP02, EF15LP09, EF01LP23, EF15LP10........87


16 – Agrupamento de palavras com a mesma letra inicial EF01LP02
EF01LP09, EF01LP10.............................................................................................95

17 – Brincando de acumular ideias EF15LP01............................................100


18 – Roda de leitura de um conto acumulativo: A Princesa Maribel
EF15LP15, EF15LP16, EF15LP02, EF15LP03...........................................................107

19 – Roda de notícias EF12LP01, EF12LP02, EF15LP01, EF15LP02,


EF12LP08...........................................................................................................113

20 – Alfabeto: letras e ordem EF01LP04, EF01LP07, EF01LP10.........................118


21 – Criando legendas EF01LP17, EF15LP05....................................................127
22 – Exposição oral EF12LP06........................................................................131
1
23 – Legendas de fotografias EF01LP20, EF12LP14........................................134
24 – Silabas e mais silabas EF01LP08, EF01LP09............................................144
25 – Ouvir e contar histórias EF15LP15, EF15LP01.........................................155
26 – Sons parecidos: palavras com V e F EF01LP05, EF01LP07....................160
27 – Inventando slogan para uma campanha EF12LP12, EF12LP13..............168
28 – Escrita de parlendas EF01LP19, EF01LP08, EF01LP09..............................171
29 – Animais que rimam – Jogo da Memória EF01LP08, Ef01LP09...............181
30 – Descobrindo a pontuação no texto EF01LP14......................................191

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Português

1 – Plano de Aula: Combinados da turma


Habilidade da BNCC

(EF01LP21). Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do


professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade
escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF01GE04). Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em


diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Objetivos específicos

- Construir, de forma ativa, responsável e colaborativa, os combinados da turma.


- Desenvolver as ideias de autonomia e participação coletiva na tomada de
decisões do grupo.

Componentes: Língua Portuguesa e Geografia

Materiais Necessários:

- Imagens sugeridas nos slides - Link nos materiais complementares.


- Tiras para construção dos cartazes - para alunos dos anos finais - Link nos
materiais complementares.
- Tiras de papel para compor cartazes - para alunos dos anos iniciais.
- Fita adesiva. Caneta hidrocor. Papel Kraft.

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Orientações: acolha o grupo e peça para que se organizem em círculo. Projete
a questão para o grupo. Caso não possua projetor, escreva no quadro ou
simplesmente explicite.

Explique aos estudantes que nesse momento será discutido um pouco do papel
deles na escola, e eles devem rememorar a visita feita aos ambientes escolares
na aula anterior (veja em ação prévia).

Inicie a conversa pedindo aos estudantes que apontem algumas situações que
evidenciem o papel deles na escola. Em seguida, peça para que relembrem os
outros sujeitos que fazem parte desse espaço e o papel de cada um. Espera-se
que os alunos digam sobre a responsabilidade deles em relação aos estudos,
execução de atividades e deveres, as relações com os colegas, professores e
funcionários, o dever em relação ao cumprimento de horários e tarefas, a
frequência e assiduidade, entre outras questões. Em relação aos demais
colaboradores, espera-se que digam que a escola depende de todos para o bom
funcionamento. De salas organizadas, ambientes limpos, pessoas que façam
comunicação com as famílias e as que preparem os lanches, entre tantos outros.

Caso eles não identifiquem alguns dos pontos citados acima, conduza a
conversa com alguns questionamentos, como:

 Quem faz a escola funcionar?


 Quais os deveres dos estudantes?
 Quais os deveres dos professores?
 O que faz a escola funcionar?

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 Quem mais trabalha nesse espaço?
 Como o trabalho dessas pessoas reflete no seu papel de estudante?

Faça esses questionamentos para crianças de todos os anos do fundamental I.


Mude o tom e insira mais questões de acordo com a faixa etária das crianças. É
importante que o estudante se sinta inserido e corresponsável pelas situações e
rotinas escolares. O aluno precisa compreender que ele é muito importante, tanto
na construção de regras da escola quanto no cumprimento delas, além de ser
corresponsável pelo que ocorre nesse ambiente.

Como adequar à sua realidade: caso não conte com projetor multimídia,
escreva a questão introdutória e questões posteriores no quadro, em um cartaz
ou até mesmo leia para as crianças. É importante refazer as perguntas sempre
que houver desvio do foco e objetivos dessa aula.

Orientações: projete o slide e provoque os estudantes com a questão proposta.


Ajude o grupo a refletir sobre a importância de serem feitos combinados para
que a convivência possa ser o mais harmônica possível, que todos,
independentemente da função, têm direitos e deveres no espaço escolar e que
cada um deve cuidar de si e de todos!

Questione o grupo:

 O que vocês acham das regras que existem na sociedade?

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 Essas regras de fato ajudam?
 O que pode acontecer caso elas não existam?
 Todos vocês cumprem as regras escolares?

É importante que as crianças reconheçam que uma sociedade sem regras


dificilmente existiria.

Para ajudá-las a pensar sobre as regras e combinados, apresente cada um dos


slides que seguem (slides 4, 5 e 6) ou imprima as imagens fazendo os
questionamentos propostos. É importante que as crianças construam a ideia de
que uma sociedade organizada por regras, leis e combinados funciona de forma
a atender a todos de modo mais harmônico e organizado.

Saliente que todos os estudantes, integrantes de determinado grupo, participam


direta ou indiretamente das tomadas de decisão e da construção de regras,
normas e combinados na escola. Esses combinados, por exemplo, são de
fundamental importância para a boa convivência e para o funcionamento da vida
em sociedade. É por meio deles que entendemos nosso papel no espaço
escolar, como, por exemplo, nossos direitos e deveres.

Para os estudantes dos anos finais - É provável que as crianças de anos finais
argumentem rapidamente apresentando possíveis respostas. Caso alguma
criança não compreenda que precisamos de regras para melhor organização da
vida em sociedade, apresente as imagens dos slides seguintes e peça que ela
analise. Faça os questionamentos referentes às imagens escolhidas.

Conduza a conversa para que compreendam que as regras, normas e


combinados são feitos para que a vida em sociedade se torne mais eficaz e todos
nós somos responsáveis tanto pela implementação quanto pelo cumprimento
dessas regras. As regras foram criadas para que a sociedade se organize
conforme alguns padrões, sejam eles mais burocráticos (registros, documentos,
contratações que devem obedecer a regras para serem feitos) ou mais simples
(uma fila em banco ou supermercado e a ordem de espera quando muitos
querem falar, entre outros).

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Explicite para os estudantes que, ao longo da vida eles participarão da
construção de regras em diferentes ambientes. Um desses ambientes é a escola.

Saliente que todos os estudantes, integrantes de determinado grupo, participam


direta ou indiretamente das tomadas de decisão e da construção de regras,
normas e combinados na escola. Esses combinados, por exemplo, são de
fundamental importância para a boa convivência e para o funcionamento da vida
em sociedade. É por meio deles que entendemos nosso papel no espaço
escolar, como, por exemplo, nossos direitos e deveres.

Como adequar à sua realidade: caso não conte com projetor multimídia,
escreva a questão introdutória e questões posteriores no quadro, em um cartaz
ou até mesmo leia para as crianças. Faça as perguntas sempre que houver
mudança de foco.

Orientações: para ajudar as crianças a pensar sobre as regras e combinados,


apresente o slide ou imprima as imagens fazendo o questionamento proposto
nele. É importante que as crianças construam a ideia de que uma sociedade
organizada por regras, leis e combinados funciona de modo a atender a todos
de forma mais harmônica e organizada.

Questione-os:

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 No esporte há jogos sem regras?
 Como seriam os jogos se não existissem regras?

Orientações: para ajudar as crianças a pensarem sobre as regras e


combinados, apresente o slide ou imprima as imagens fazendo o
questionamento proposto nele. É importante que elas construam a ideia de que
uma sociedade organizada por regras, leis e combinados funciona de modo a
atender a todos de forma mais harmônica e organizada.

Questione-os:

 Quais são as normas e regras que costumam existir em uma cidade?

Conduza as conversas para que os alunos cheguem à conclusão sobre as


normas de tráfego, formas de circulação, construção de prédios públicos, modos
diferentes de se comportar em espaços públicos etc.

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Orientações: para ajudar as crianças a pensarem sobre as regras e
combinados, apresente o slide ou imprima as imagens, fazendo o
questionamento proposto nele. É importante que elas construam a ideia de que
uma sociedade organizada por regras, leis e combinados funciona de modo a
atender a todos de forma mais harmônica e organizada.
Questione-os:
 O trânsito funcionaria sem placas e semáforos? E sem faixa de pedestre?
 Como se deslocariam motoristas e pedestres se não houvesse sinalização?

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Orientações: explique aos estudantes que agora que conversaram sobre as
regras e combinados dentro e fora da escola, eles devem pensar em quais
combinados são importantes para o bom andamento das relações e
compromissos na escola, sejam elas dentro ou fora da sala de aula.

Explique que a sala de aula é um espaço de muita diversidade, mas para que
todos convivam de forma harmônica é preciso colaborar e respeitar uns aos
outros. Os combinados servem para que sejam traçados combinados comuns a
todos.

Para que os combinados sejam construídos, não apenas colete a opinião dos
alunos, mas construa um cartaz que ficará fixado na sala. Esta atividade também
tem como objetivo permitir uma mudança por parte dos estudantes, que devem
se reconhecer como corresponsáveis pela construção dessas regras,
assumindo, assim, responsabilidades com o coletivo. O fato de eles participarem
da elaboração tende a gerar um maior compromisso com os combinados.

Para esse processo de construção coletiva e incorporação dos combinados,


estabeleça uma relação afetiva com sua turma, proporcionando às crianças
maior autonomia e participação nos processos diários da vivência escolar. Tenha
disposição para ouvir e respeitar cada criança, conquistando a confiança do

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grupo, e perceba que os combinados auxiliam as crianças a entenderem os
papéis de cada um como cidadãos.

Projete o slide ou convide o grupo para essa construção coletiva.

É importante que os alunos reflitam sobre o que podemos e o que não podemos
fazer na escola. Neste momento, traga algumas situações-problema para serem
discutidas no intuito de encontrar soluções, buscando compreender os porquês
de construir combinados para uma boa convivência na escola.

Algumas situações que podem ser discutidas:

- O que fazer se muitas crianças querem beber água e ir ao banheiro ao mesmo


tempo?

- Como deve estar o ambiente da sala de aula no início e ao final do dia letivo?

- Como devo tratar meu colega em uma atividade em pares?

- O que fazer durante a correção de casa quando todos os colegas querem expor
as ideias ao mesmo tempo?

Após a discussão, peça para que os alunos se dividam em grupos de 4 a 5


integrantes. Faça intervenções e proponha agrupamentos caso haja
necessidade.

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Orientações para os alunos dos anos iniciais - explique aos alunos que eles
construirão um grande quadro. Esse quadro deve ser colado em uma parede de
fácil acesso das crianças. Explique que devem construir e colar frases ou
desenhos que dizem respeito a tudo que é importante fazer na escola, como
aquelas regras que precisam ser cumpridas para que tudo esteja organizado e
harmônico. Disponibilize tiras de papel para que os alunos escrevam frases ou
façam desenhos.

Para realizar este trabalho, divida a turma em pequenos grupos e deixe as


crianças livres para que escolham em qual grupo querem ficar. Faça a mediação
dessa escolha. Deixe que identifiquem no grupo aqueles que mostram mais
habilidade para a escrita e outros que se desenvolvem melhor na oralidade. Peça
para que outros integrantes ajudem nas discussões. Peça aos alunos que tracem
estratégias de trabalho e que se organizem antes de registrarem. Veja se eles
conseguem se organizar para propor quantas pessoas registram, quantas
colaboram oralmente, quantas e quais desenham, de modo que todos
participem. É importante que percebam que a organização do grupo é primordial

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para um bom trabalho. Oriente-os a fazerem a atividade dentro do tempo
disponível. Se seus alunos ainda não se apropriaram dos códigos de leitura e
escrita, solicite que façam o registro por desenho.

Enquanto os estudantes trabalham em grupos, circule pela sala e apoie o


desenvolvimento da atividade. Dialogue com as crianças provocando reflexões,
observando se estão colaborando entre si (ponto importante do trabalho com
educação empreendedora), e se estão respeitando as opiniões e ideias umas
das outras. Chame para participar aquele aluno mais tímido, faça com que se
sinta integrado nesse processo de construção coletiva.

Para que os alunos se sintam provocados, providencie, se possível, o livro A


Gente Pode, a Gente Não Pode” (6 e 7 anos). Anna Claudia Ramos e Ana
Raquel. Editora Difusão Cultural do Livro.

Orientações para alunos dos anos finais - o slide apresenta a ideia de um


diagrama que deve ser construído em parceria com os grupos da turma. Espera-
se que cada palavra do diagrama, ou outras que se assemelham a elas, seja

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identificada como importante no processo de construção de combinados do
grupo. Para realizar a atividade em grupo, divida a turma em grupos de até 5
integrantes e distribua para cada um deles uma folha kraft, uma fita adesiva e as
tiras de papel que podem ser impressas nos materiais complementares.

O que fazer?

1 - Explique aos grupos que eles terão de montar um esquema de organização


dos combinados da turma que se estende para fora da sala de aula.

2 - Em cada tira os estudantes devem definir as ações a serem feitas para melhor
gestão da sala de aula.

3 - Há também faixas em que cada grupo deve identificar qual combinado deve
ser estabelecido e como deve ser cumprido.

4 - Você pode trabalhar com todas as palavras indicadas ou retirar algumas


delas.

5 - Cada grupo deve ser informado que a palavra no alto do diagrama é ESCOLA.
É importante que, na sequência, os estudantes identifiquem os atores que atuam
nesse espaço e, logo após, definam as responsabilidades, encaixando as
palavras exemplificadas e dando a elas um significado.

Exemplo: RESPEITO - o respeito deve estar relacionado a todos os atores.


Sejam os professores, colegas e demais funcionários que auxiliam na
manutenção, limpeza e funcionamento da escola.

COMPROMISSO - deve estar relacionado aos deveres de casa, às atividades


realizadas em sala, à limpeza e manutenção dos ambientes da escola, por
exemplo.

Caso não conte com projetor, reproduza o esquema no quadro ou em folha kraft.

Enquanto os estudantes trabalham em grupos, circule pela sala e apoie o


desenvolvimento da atividade, dialogando com as crianças, provocando

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reflexões, observando se estão colaborando entre si (ponto importante do
trabalho com educação empreendedora) e se eles estão respeitando as opiniões
e ideias uns dos outros. Chame a participar aquele aluno mais tímido, faça com
que se sinta integrado nesse processo de construção coletiva.

Orientações: peça aos alunos que leiam os registros, apresentando as ideias


aos colegas. Explique que cada grupo deve avaliar o documento produzido,
percebendo as coerências e incoerências, caso haja.

Peça aos estudantes que, em roda, relatem se a atividade foi produtiva e qual a
importância desse documento para a turma.

Para o trabalho com os estudantes menores (anos iniciais), vocês devem


produzir um grande painel indicando tudo que deve ser feito pelo grupo. Faça
uma leitura conjunta e deixe-o exposto no mural da sala. Ouça os estudantes
sobre com quais pontos concordam e o que pode ser retirado do documento.
Pergunte sobre os pontos positivos dessa construção coletiva.

Peça para que partilhem a vivência com os pais e que relatem a opinião deles
em um texto a ser compartilhado na próxima aula.

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Com os alunos dos anos finais, peça para que cada grupo apresente os
combinados propostos e que, juntos, selecionem aqueles que mais se adaptam
à realidade da turma, compondo um único documento de todo o grupo. As frases
podem ser retiradas de cada cartaz e coladas no grande quadro de combinados
da turma.

Pergunte aos estudantes sobre os pontos positivos dessa construção coletiva:


de que forma atividades como essas podem auxiliar na melhor convivência do
grupo?

Com o quadro finalizado, realize a leitura coletiva, peça para que partilhem a
vivência com os pais e que relatem a opinião deles em um texto a ser
compartilhado na próxima aula.

Continuidade da sequência: ao longo do ano, faça algumas paradas para


refletir com os alunos sobre a funcionalidade dos combinados e reescreva
aqueles que, por ventura, precisem ser reformulados. Esses momentos de
parada podem acontecer ao final de cada etapa letiva ou ao final dos semestres.
Recorra a esses combinados sempre que for necessário, buscando desenvolver
no grupo atitudes mais autônomas e responsáveis. Essa é uma forma de
valorizar e estimular a participação dos estudantes e de promover uma postura
colaborativa, de modo que atuem de forma direta para a autogestão e para a
gestão coletiva dos espaços e das relações.

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Português
2 – Plano de Aula: Escola segura

Habilidade da BNCC

(EF02CI03). Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes


domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza,
medicamentos etc.).

(EF01GE09). Elaborar e utilizar mapas simples para circunscrever elementos do


local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda
e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

(EF12LP10). Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda


do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a
vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF01LP21). Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do


professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade
escolar, dentre outros, gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Objetivos específicos: Realizar, colaborativamente, um levantamento com


dicas de segurança na escola.

Componentes: Geografia, Ciências e Língua Portuguesa.

Materiais Necessários: - Lápis/caneta, folhas para registros, materiais para


desenho e pintura, para produção de cartazes e fôlderes, e/ou recursos
audiovisuais, para gravação de material digital produzido pelos alunos, a fim de
apresentá-los para a comunidade escolar.

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Ação prévia: solicite aos estudantes que, em grupos, observem dentro da
escola locais e/ou situações que podem causar acidentes. Após esse momento
de observação, solicite que os alunos criem uma lista e desenhem um mapa
simples desses locais e/ou situações, esclarecendo quais riscos à segurança
eles observaram ali. Peça para os grupos compartilharem as observações com
toda a turma. Você também deve fazer esse levantamento prévio para poder
lançar questionamentos durante a exposição dos grupos, como:
 Quais possíveis riscos à segurança vocês observaram em seu levantamento?
 Há alguma maneira de diminuir ou acabar com esses riscos?
 Algum grupo observou possível risco que este grupo não citou?
 Vocês observaram alguma medida já tomada na escola a fim de prevenir
acidentes?

Caso a turma não cite espontaneamente os pontos de riscos existentes, chame


atenção para tais questões e converse com a turma sobre a pertinência dela.
Solicite que os alunos guardem os registros para retomar no decorrer da aula
apresentada aqui.

Alinhamento da sequência com a Educação Empreendedora: ao propor que


as próprias crianças e os adolescentes construam um olhar sobre aspectos que
permeiam a segurança na escola, a atividade incentiva o desenvolvimento da
responsabilidade, ética, protagonismo e colaboração.

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Orientações: apresente à turma o objetivo da aula: realizar, colaborativamente,
um levantamento com dicas de segurança na escola. Faça, então, uma relação
com a ação prévia solicitada para essa aula. Questione acerca do que os alunos
observaram no ambiente escolar, pedindo que eles socializem brevemente os
registros.

Solicite que os alunos leiam a situação exposta no slide. Em seguida, levante os


questionamentos a seguir e estimule a participação da turma:

 Vocês já passaram ou viram alguém passar por uma situação parecida em nossa
escola?
 Em qual local da escola aconteceu?
 Qual poderia ter sido a causa do possível acidente?
 Poderia ter sido feito algo para evitar o escorregão ou a queda?
 Para que serve a borracha, ou fita antiderrapante, nos degraus da escada da
escola de Mariana?
 Quais outras medidas poderiam ser tomadas para evitar esse tipo de acidente?

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Orientações: a partir desse slide, expanda a discussão do grupo para outras
possíveis situações que podem causar acidentes no ambiente escolar. Leia a
questão disparadora do slide e peça para as crianças ou adolescentes relatarem
situações que viram ou vivenciaram na escola envolvendo acidentes. Nesse
momento, a mediação do professor é muito importante para estimular a
participação dos alunos. Cuide para que a discussão não perca o foco. Se julgar
necessário, liste a ordem que os alunos participarão na lousa, conforme
levantarem a mão solicitando a fala. Estipule o tempo de participação de cada
criança ou adolescente, para que eles possam organizar a fala de acordo com o
tempo determinado. Levante novos questionamentos, tais como:
 O que pode ter causado esse acidente?
 Você acha que existe alguma maneira de esse acidente ter sido evitado?
 Como você alertaria alguém sobre o risco de acidente naquele local?
 Você tomou alguma medida após ver o risco de acidente?

Essa discussão deve levar as crianças ou adolescentes a refletirem sobre a


segurança no ambiente escolar e de que forma podem contribuir para disseminar
ações que visem à segurança de todos.

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Orientações: solicite que os alunos se dividam em cinco grupos. Medeie para
que os grupos fiquem com uma quantidade semelhante de integrantes. Informe-
os de que serão responsáveis por produzir um informe com dicas de como evitar
acidentes, que será montado a partir da observação da escola que realizaram
previamente. Explique que cada grupo ficará responsável por uma categoria de
risco, que será escolhida pelo interesse deles: eletricidade, objetos cortantes,
incêndios, primeiros socorros e desrespeito entre pessoas/bullying.

Para a última categoria aqui listada, faça uma gradação do tema de acordo com
a faixa etária que vai trabalhar, adequando à realidade dos alunos. Caso mais
de um grupo deseje a mesma categoria, promova um diálogo para que entrem
em acordo. Essa ação é muito interessante, pois é um momento propício para
que os estudantes possam exercitar o posicionamento sobre interesses e
necessidades de cada um, explicitando razões e estruturando argumentos. Após
a divisão, os grupos devem explorar, baseados nas observações que fizeram na
escola previamente, os possíveis riscos de acidentes dentro da categoria
determinada para cada grupo. Caminhe entre os grupos observando as
discussões e realizando as mediações necessárias.

 Por que você acha que esse local oferece risco à segurança?
 Que medida pode ser tomada para evitar acidentes dentro da categoria do seu
grupo?
 Como conscientizar a comunidade escolar para colaborar com os cuidados para
evitar acidentes ou situações de risco?

Caso algum grupo tenha dificuldade para compreender quais os possíveis riscos
dentro da categoria trabalhada, ofereça acesso ao manual de prevenção de
acidentes e primeiros socorros nas escolas, cujo link está disponível nos
materiais complementares dessa aula. Após a discussão, peça para que façam
uma lista com locais que apresentem riscos à segurança com, pelo menos, uma
dica para evitar que tal acidente ocorra.

Como adequar à sua realidade: nas orientações, foi proposta a divisão dos
grupos em cinco categorias de riscos. Caso julgue necessário, realize a troca de
uma dessas categorias ou o acréscimo de outras, como afogamentos, quedas,

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entre outros. Tais mudanças não demandam uma reestruturação da atividade,
mas é necessário a reformulação dos grupos e uma análise prévia delas. Além
disso, para as turmas de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, sugira que as
crianças não realizem somente o registro escrito, que pode se limitar ao título da
cartaz ou fôlder, pois ainda estão no início do processo de letramento. Peça para
que produzam desenhos ou vídeos explicativos, explorando outras formas de
comunicação mais acessíveis a elas.

Orientações: peça para os alunos elaborarem os materiais de divulgação por


meio de diferentes recursos e dicas para a prevenção de acidentes na escola.
Sugira que os grupos produzam cartazes, fôlderes ou vídeos explicativos que
conscientizem a comunidade escolar sobre os riscos que há em não se tomar
medidas de segurança. Caso os grupos optem por materiais escritos para essa
divulgação, esses materiais podem ficar expostos em todo o ambiente escolar.
Caso optem por vídeos, disponha, posteriormente, para que eles possam
apresentá-los para as turmas e outros membros da escola.

Por meio da observação e análise de aspectos que permeiam a segurança no


ambiente escolar, realize intervenções que incentivem o desenvolvimento da

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responsabilidade sobre eles e sobre outros, da ética, do protagonismo e da
colaboração.

Orientações: peça para os alunos apresentarem o resultado final das


produções, destacando os locais ou situações em que encontraram possíveis
riscos à segurança, quais os riscos e as dicas para evitar acidentes. Durante as
apresentações, intervenha de forma a problematizar a fala dos alunos:

- Quais os riscos de acidentes mais graves observados por vocês?

- Quais dicas vocês elencaram para cada situação de risco?

- Como conscientizar as pessoas que fazem parte da escola a tomarem os


cuidados necessários para evitar acidentes?

Para encerrar, realize uma breve conversa avaliativa. Dialogue com a turma
sobre as diferentes listas produzidas. Verifiquem cuidados que são próprios de
cada categoria e aqueles que podem ser atribuídos a duas ou mais. Peça para
as crianças refletirem sobre o autocuidado e o cuidado com o próximo, deixando
claro que todos somos corresponsáveis pelo bem-estar e a segurança no
ambiente escolar e que essas ações podem ser expandidas para outros
ambientes.

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Continuidade do plano: caso você disponha de mais tempo para o
desenvolvimento dessa temática, solicite que os alunos realizem entrevistas com
profissionais da escola sobre as normas de segurança e dialoguem sobre formas
de colaborar para manter um ambiente seguro na escola. Outra sugestão é
promover uma extrapolação dos muros da escola, solicitando que os alunos
observem locais ou situações no entorno da escola, no bairro ou no entorno da
residência deles, que oferecem riscos de acidentes. Posteriormente, peça que
compartilhem as observações e análises com a comunidade escolar.

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Português
3 – Plano de Aula: Lendo e compreendendo
diversos objetos literários - (1º e 2º ano)
Habilidade da BNCC

(EF01LP16). Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda


do professor, quadras, quadrinhas, parlendas e trava-línguas, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

(EF01LP18). Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do


professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas e trava-línguas, dentre
outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF01LP26). Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo


personagens, enredo, tempo e espaço.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,


considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

(EF15LP06). Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a


colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

(EF15LP07). Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e


com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado,
manual ou digital.

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Objetivos específicos: Ler e refletir diferentes objetos literários, promovendo
situações de escolha referente ao gênero que mais se identifica.

Componentes: Língua Portuguesa e Arte

Materiais Necessários: Impressos e/ou outros objetos literários de diferentes


gêneros textuais escolar.

Você já se perguntou o que é um texto?


Orientações: apresente a proposta da atividade para a turma, relatando o
percurso de aprendizagem esperado, e, nos casos em que os três planos forem
realizados, em todas as aulas da sequência exponha os objetivos e as
expectativas de aprendizagem. Conte que a trajetória será a construção e
produção de narrativas literárias, e a definição de produzir microedições. Saber
de antemão sobre esses aspectos contribui para que os estudantes se engajem
no processo e compreendam o que se espera deles.
Faça uma roda de conversa sobre a relação que a turma tem com impressos e
outros objetos literários: quais mais gostam, onde acessam, quais já produziram,
quais gostariam de produzir, se já conheceram pessoalmente autores de algum
livro e assim por diante. Tenha uma conversa mostrando que há possibilidades
de ampliar os gêneros já conhecidos, pensando em uma linguagem multimodal
e multissemiótica, como, por exemplo: uma contação de história gravada e
disponibilizada na internet, uma playlist de cantigas organizadas por algum
elemento específico, uma receita culinária passada em um programa de tevê e
vários outros gêneros.

Apresente a questão inicial para a turma, ela auxiliará no levantamento prévio


sobre os diferentes objetos literários que os estudantes possuem acesso.
Busque acolher as falas da turma e retome aspectos relevantes sobre os

26
diferentes gêneros textuais, quando achar necessário. Sugerimos que relembre
gêneros já trabalhados e traga exemplos diversificados.

Refletindo as competências e habilidades a serem trabalhadas nessa sequência,


o objetivo não é fazer o aluno estudar qual é a forma de composição dos gêneros,
mas prepará-lo para ler, entender e inferir o texto. Para tanto, valorize as
diversidades artísticas e culturais e as diferentes linguagens (verbal, oral, escrita,
corporal, visual, sonora, digital etc.) capazes de expressar e partilhar
informações e experiências.

QUAIS TEXTOS VOCÊ MAIS GOSTA DE LER?


Orientações: com a sala organizada em estações (grupos), proponha aos
estudantes que se distribuam nesses grupos para apreciarem, lerem e terem
maior contato com alguns textos selecionados. Garanta a diversidade de
gêneros textuais nessas escolhas. Incentive que os estudantes leiam e
comentem sobre o que estão lendo com os colegas de grupo. Sugerimos que
esses textos tenham a identificação com o nome do gênero textual pertencente.
Garanta que tenha, ao organizar a sala, pelo menos uma criança alfabética em
cada grupo. A proposta também pode ser organizada na sala de leitura ou
biblioteca, caso a escola ofereça essa possibilidade.

Circule entre os grupos acompanhando a leitura dos textos e auxilie para que
esse momento seja o mais prazeroso possível. Realize intervenções quando
achar necessário, porém, permita que a turma tenha autonomia para fazer as
escolhas e para explorar a diversidade de textos. Discuta as ideias e impressões
delas com o grupo. Uma prática interessante a ser adotada nesse momento é de
mediador de leitura: passe pelos grupos e faça comentários sobre as leituras e
autores disponibilizados, apresentando perguntas provocativas, despertando
curiosidade para textos que possam ter ficado de lado etc.

Apresente para a turma diferentes linguagens e explique que os textos podem


ser apresentados de diferentes maneiras, e ainda serão textos, como, por
exemplo, audiobooks, contação de histórias em formato de teatro, gravado e

27
disponibilizado na internet, imagens com o intuito de apresentar alguma ideia,
piada e/ou crítica, filmes, desenhos, noticiários etc.

Após a leitura e apreciação dos textos, será o momento de a turma eleger quatro
dos gêneros textuais que mais se identificam para produzirem novas edições nas
próximas aulas. Motive a escolha dizendo que eles serão os autores e
responsáveis por todo o processo de construção e produção dessas micro
edições. Faça alguns comentários sobre os autores dos textos disponibilizados,
para que os alunos possam se identificar e inspirar a partir dos gêneros que já
conheceram. A escolha desses gêneros pode acontecer por meio de um acordo
entre os grupos ou uma votação. Peça para os alunos fazerem uma breve
argumentação sobre o porquê da escolha de determinado gênero, para que
fiquem claros os critérios estabelecidos por eles. Disponibilize um tempo para
que a turma faça essa escolha e se organize para esse momento de decisão.

Com os quatro gêneros escolhidos, solicite que os estudantes se agrupem de


acordo com os gêneros textuais e formatos de publicação que mais têm interesse
em produzir. Formados os grupos, peça para as crianças se debruçarem nos
materiais que exemplificam aquele gênero, para um contato mais profundo com
cada texto.

Hora de compartilhar e pensar nos textos escolhidos


Orientações: organize a turma para que façam a apresentação aos colegas dos
principais pontos das leituras realizadas e reflitam sobre a escolha do gênero.

Os colegas podem fazer perguntas. Faça amarrações a cada grupo:

 O que mais gostou nesse texto?


 Que dica você dá para mobilizar os colegas para lerem esse texto?
 Como foi o processo de decisão para escolha do gênero?
 Foi difícil fazer essa escolha?
 Se o grupo fosse um autor, conseguiria ter ideias de uma nova produção?
 Usariam qual tipo de linguagem?

28
Converse com a turma sobre o processo de escolha e apreciação dos textos.
Traga os aspectos positivos e os que precisam ser melhorados para intensificar
o aproveitamento desse momento.

Permita que nesse momento os estudantes coloquem dúvidas e façam trocas,


se houver necessidade. É importante que todos estejam alinhados com o gênero
escolhido e já tenham a percepção das etapas necessárias para uma produção.

29
Português
4 - Plano de aula - Rodas de leitura

Habilidades da BNCC: (EF12LP02), (EF15LP01), (EF15LP02),


(EF15LP15), (EF15LP16), (EF15LP18), (EF15LP19), (EF01LP26)

Sobre esta aula: Esta é uma proposta de atividade permanente para


desenvolver rodas de leitura, com foco no gênero conto acumulativo e também
outros contos e no campo de atuação artístico-literário e todos os campos. A aula
faz parte do módulo de Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). O objetivo
da Roda de leitura recai sobre a construção de uma comunidade de leitores, do
gosto e disposição positiva para a leitura literária. A proposta enfatiza estratégias
voltadas à leitura compartilhada e à situações nas quais as crianças escolham o
que ler, conversem e expressem opiniões sobre os textos lidos e ouvidos. Para
este ciclo, o foco é enfatizar atividades que elucidem a função social de leitura
(circulação do texto na vida social) e principalmente por meio de rodas de leitura
que façam antecipações de informações com auxílio de recursos gráficos. A
identificação e a comparação de informações são priorizadas. O professor é o
principal mediador de leitura.

Justificativa: Rodas de leitura podem ampliar o repertório leitor e o


aprofundamento da leitura autônoma. Por meio da mediação do professor,
buscam-se novas interações com o livro de maneira prazerosa, entendendo as
histórias como fonte de múltiplas informações e também de entretenimento. Por
isso, tende-se a compartilhar experiências pelo prazer da leitura, pela criticidade,
pelo escutar o outro, pela oralidade, priorizando a leitura colaborativa e
compartilhada.

Materiais necessários: Professor, selecione previamente o grupo de livros que


serão utilizados pelos estudantes. Faça uma leitura prévia de todas as obras

30
para desenvolver questões que contribuam com a realização das antecipações
e das discussões após a leitura. Para construir a cenografia do ambiente, utilize
materiais que variem de acordo com o tema do texto/gêneros.
A atividade de registro de leitura será um álbum de acumulação (de imagens, de
rimas, de palavras), e para a compreensão do texto lido pelos estudantes será
utilizado o dado de questões (uma questão em cada lado). Sugerem-se as
seguintes questões para colar ou imprimir no dado:

(a) Meu personagem preferido foi...


(b) A parte da história que mais gostei (não gostei) foi...
(c) Eu mudaria na história...
(d) Achei engraçado quando...
(e) Não sabia que…
(f) Quando comecei a ler acreditava que… mas...

31
Preparação: O professor deve escolher o grupo de livros previamente e
preparar o ambiente de leitura em círculo ou semicírculo. Pode também elaborar
uma cenografia na sala de aula, que pode variar a partir da temática ou do gênero
a ser lido.
Introdução : Inicie pelas Questões disparadoras: O que é acumular? O que
podemos acumular? Vamos fazer um álbum da acumulação? Que livros
caberiam nele? Vamos procurar livros para compor nosso álbum? Com estas
perguntas, estimule na prática uma espécie de curadoria de informações,
seleções particulares por meio da leitura.

Estabeleça expectativas antecipadoras de sentido com base na análise da


estrutura e no universo temático das obras literárias que serão lidas.

Permita que os estudantes realizem as próprias escolhas dos livros de acordo


com critérios pessoais de apreciação:

(1) Capa

(2) Contracapa

(3) Ilustrações

Nesta fase, como os alunos provavelmente estão se apropriando do sistema de


escrita e se apoiam fortemente nas ilustrações para atribuir sentido, é importante
convidá-los a folhear o livro e a observar:

(4) O título

(5) O nome do autor e da obra

(6) As características dos personagens

(7) As ações destas personagens por meio das ilustrações, com apoio dos
conhecimentos prévios dos estudantes.

32
Considere as respostas inusitadas, evitando impor um único sentido à leitura.

Preparação: Selecione previamente um livro e ensaie a leitura para ler de modo


expressivo para a turma.
Desenvolvimento:

Indique que os estudantes se organizem em círculo ou semicírculo para que haja


maior interação entre todos.

Inicie a aula realizando a leitura da obra selecionada para esta atividade. Sugere-
se que, durante a leitura, as páginas sejam exibidas para as crianças a fim de
que possam apreciar as ilustrações e articulá-las ao texto verbal. Este cuidado
permite uma compreensão mais potente do livro.

Em relação aos contos acumulativos, é interessante que os estudantes recebam


o convite para também participar da leitura, repetindo (por meio da memorização)
em voz alta as informações que se acumulam na narrativa.

33
Em textos poéticos, observe com os alunos como a repetição ocorre por meio
das palavras que rimam, dos versos e das estrofes.

Introduza o momento das discussões para que os estudantes, por meio da


mediação do professor, apresentem pontos de vista éticos e estéticos,
destacando as informações mais relevantes, como a identificação do tema,
personagens, enredo, tempo e espaço, e relacionem o texto com a realidade.

Neste momento, os estudantes comentam os critérios de seleção dos livros que


escolheram, respondendo os seguintes questionamentos:

(8) Olhem as imagens, o que se repete?


(9) O livro fala sobre o quê?
(10) O que este livro acumula?
(11) Por que ele deve estar no seu álbum da acumulação?

Também são realizadas as comparações entre os livros e as sugestões de leitura


de um estudante para outro:

(12) Por que este livro é parecido com esse que li?
(13) Eu indico este livro para meu colega porque...

Converse sobre a adequação das hipóteses realizadas pelos estudantes,


constatando se são verdadeiras na escrita.

34
Preparação: O álbum de acumulação pode apresentar um formato
de scrapbook ou mesmo ser estruturado em um caderno.
Fechamento:
Indique aos estudantes o registro das impressões do texto lido no álbum de
acumulação, realizando apreciações que podem variar da seguinte maneira:

 As capas dos livros,


 Os personagens que se repetem na narrativa,
 As partes que se acumulam.

Aproveitar outros espaços escolares ou públicos destinados ou não ao universo


da leitura como a biblioteca escolar, a sala de leitura escolar, o espaço de
diversão da escola, a biblioteca da cidade ou até mesmo uma praça.

Aproveite, assim, a paisagem de letramento: espaços que compõem a


identidade do lugar por meio de palavras e representações, por exemplo, o que
posso ler na praça, quais imagens e escritas pertencem ao local?

Permita a leitura do aluno em lugares variados.

35
Português
5 - Plano de aula - Nome próprio e
segmentação em sílabas
(1º Ano)

Habilidades BNCC:
(EF01LP05). Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação
dos sons da fala.
(EF01LP06). Segmentar oralmente palavras em sílabas.

Finalidade da aula: Identificar e construir o próprio nome dando ênfase na


segmentação em sílabas e na relação fonema grafema.

Objeto do conhecimento: Construção do sistema alfabético


Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica

NOME PRÓPRIO: COMO CONSTRUO O MEU NOME?


 Inicie a aula perguntando à turma se alguém sabe o que é “nome próprio”.
 Depois de chegarem à conclusão de que se trata do nome de cada pessoa,
pergunte:
 Como formamos um nome?
 Como ele é feito?
 O que utilizamos para escrevê-lo?
 Conclua dizendo que:
 Para formar um nome nós juntamos letras e que “juntar” te faz lembrar de outra
coisa… (Vá para o próximo slide).

VOCÊ JÁ BRINCOU COM UM QUEBRA-CABEÇA?

36
 Inicie a conversa sobre quebra-cabeça perguntando:
 Alguém conhece este jogo?
 Quem já o jogou?
 Como era o quebra-cabeça que você jogou?
 Onde será que surgiu?
 Quem o inventou?
 Proponha que as crianças brinquem individualmente de quebra-cabeça
(tangran), que pode ser da forma concreta que está disponível para impressão
no Material complementar ou online.
 Após o jogo promova uma conversa provocando-os com as perguntas:
 O que acharam do jogo?
 Quais foram suas facilidades?
 E as dificuldades?
 Fale das variações que um quebra-cabeça pode ter (diferentes imagens,
palavras, sílabas, o próprio tangran etc).
 Prepare-os para a próxima etapa (desenvolvimento), desafiando-os a construir
o seu próprio quebra-cabeça dos nomes. Pergunte a eles:
 Será que vocês conseguem construir um quebra-cabeça com os seus nomes?

37
 Realize uma atividade oral em que se fala o nome de uma criança e a turma seja
desafiada a contar as sílabas, desenvolvendo suas próprias estratégias para
isso. Assim:
 Professor fale o nome de algumas crianças, por exemplo: BERENICE.
 Pergunte:
 Quantas sílabas vocês contaram?
 Então o nome BERENICE tem quantas sílabas?
 Complemente:
 Isso mesmo! BERENICE tem quatro sílabas.
 Após a atividade oral, entregue para cada estudante recortes de papel de mesmo
tamanho e na quantidade de sílabas do nome de cada criança.
Por exemplo, para a BERENICE entregue quatro pedaços de papel.
 Entregue também a ficha do nome de cada criança com riscos dividindo-o em
sílabas (BE/RE/NI/CE) para que as crianças possam realizar a cópia.
 Explique às crianças que cada sílaba deve ser escrita em um pedaço de papel.
 Circule entre as crianças observando seus registros e realize as intervenções
necessárias até que todos os nomes tenham sido escritos de forma correta. Por
exemplo:

38
 Se alguma sílaba estiver errada, oriente-a: Observe esta parte do seu nome na
ficha. Está correto?
 Se alguma sílaba estiver faltando, peça que a criança observe a ficha de nome
e compare com o que escreveu.
 Após a escrita, recolha a ficha do nome, embaralhe as partes do quebra-cabeça
(pedaços de papel com sílabas) e desafie a criança a montá-lo.
 Caso alguma criança apresente muita dificuldade incentive-a a consultar o painel
de nomes da sala de aula e quando necessário dê pistas
de como encontrar o seu nome, por exemplo, perguntando a ela:
 O seu nome começa com qual letra?
 Você precisa dar uma olhadinha nas peças do quebra-cabeça para identificar as
sílabas do seu nome?
 Caso algumas crianças apresentem muita facilidade, agrupe-as e misture as
peças dos quebra-cabeças para que as crianças possam montá-los (o número
de crianças a ser agrupado dependerá do grau de compreensão do sistema de
escrita). Assim:
 Crianças com a hipótese de escrita pré-silábica e silábica sem ou com valor
sonoro, agrupe-as em duplas.
 Crianças que possuem hipótese silábica alfabética e alfabética podem ser
agrupadas em três ou mais.
 Desafie as crianças a escrever nomes em seus cadernos:
 Crianças com hipóteses pré-silábica e silábica escrevam o próprio nome.
 Crianças com hipóteses silábica alfabética e alfabética escrevam os nomes de
alguns amigos.

39
Conclua a atividade pedindo que todas as crianças mantenham o seu quebra-
cabeça montado sobre a mesa para consulta (caso necessitem consultar).

 Aponte, aleatoriamente, para o painel de nomes e pergunte (combine que


apenas o dono do nome pode falar):
 De quem é este nome?
 Caso o dono do nome não se manifeste, faça intervenções:
 Este nome termina com a sílaba ?… (escreva a sílaba no quadro para que as
crianças possam consultar e identificar no seu quebra-cabeça).
 No meio deste nome tem a sílaba ?… (escreva a sílaba no quadro para que as
crianças possam consultar e identificar no seu quebra-cabeça).
 Quais outras palavras começam com esta sílaba? (estimule as crianças a refletir
quais palavras começam com o FE de FELIPE).
 Incentive as crianças a contar quantas letras existem em alguns nomes.
 Provoque-as a descobrir qual é o maior e o menor nome da turma e como fizeram
para descobrir isso (anote as hipóteses no quadro e compare os nomes).
 Observe, professor, quais crianças conseguem ou não identificar os próprios
nomes, para que, assim, você possa avaliar se a turma pode avançar no
conteúdo ou se terá que propor novas atividades de acordo com a finalidade
deste plano.

40
Português
6 - Plano de aula - Atividade de revisão
simplificada: Jogo com nomes (crachás)

Ano: 1º ano do Ensino Fundamental

Objeto do conhecimento: Correspondência fonema-grafema

Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica

Habilidade BNCC: (EF01LP02). Escrever, espontaneamente ou por ditado,


palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem
fonemas.

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Orientações:
 Inicie a aula perguntando à turma se alguém sabe o que é “um crachá”.
 Depois de chegarem à conclusão de que se trata de um objeto de identificação,
pergunte:
 Vamos construir os nossos crachás?
 Como poderíamos fazê-lo?
 Onde o usamos? Em casa? No mercado? Na escola?
 Conclua dizendo que:
 Os crachás servem para facilitar a comunicação entre as pessoas, pois ajuda
com que memorizem os nomes uns dos outros.

Orientações:
 Inicie a aula propondo a brincadeira “Suco gelado, cabelo arrepiado”
 As crianças devem ficar em uma roda;

42
 Todos cantam a música e passam uma bola;
 Quando a bola cair, deve-se verificar a letra que estava sendo recitada;
 Quem deixou a bola cair deve dizer o nome de algum amigo ou amiga que
começa com aquela letra;
 Caso não tenha um amigo (a) cujo nome inicie com aquela letra, pode-se dizer
o nome de alguém fora do ciclo dos amigos da escola.
 Após algumas vezes de brincadeira, provoque-os dizendo que tem um novo
desafio para as crianças e envolve uma caixa surpresa e os seus nomes.
Pergunte:
 Alguém sabe o que é uma caixa surpresa?
 Alguém já brincou?
 Como foi essa brincadeira?
 Por que será que essa caixa tem o nome de “caixa surpresa”?
 Permita que as crianças manuseiem a caixa, mas com ela lacrada - apenas para
aumentar o suspense.
 Então, desafie-os:
 Vamos montar uma “caixa surpresa” com os nossos nomes?
 Em seguida, proponha que as crianças formem duplas e com o apoio do “painel
de nomes” (se necessário) peça que elas escrevam o nome do amigo da dupla
em um crachá.
 Agrupe as crianças pela sua hipótese de escrita. Lembrando que um bom
agrupamento é aquele que as crianças possuam hipóteses próximas onde se
ajudarão e não um fará pelo outro. Assim, os estudantes com hipóteses pré-
silábicas devem ficar com os de hipótese silábica; os alunos com hipótese
silábica alfabética com os de hipótese alfabética; ou ainda, os com hipótese
alfabética iniciantes com os com hipótese alfabética mais experientes.
 Após a escrita, a criança que escreveu entrega o crachá para o seu amigo (dono
do nome) para que ele faça a revisão:
 Peça para que a criança leia o nome e confira se todas as letras do seu nome
estão lá.
 Caso você perceba que a criança não domina a escrita do próprio nome,
pergunte a ela, onde tem escrito o seu nome para consulta (painel dos nomes,
nas etiquetas dos cadernos e livros, etc) incentive-a a buscá-lo.

43
 O dono do nome faz a conferência do seu nome:
 Caso esteja correto, entrega para a professora para a última revisão.
 Caso esteja errado, devolve ao amigo que o escreveu e aponta onde precisa ser
consertado / reescrito.
 Após a constatação de que os nomes estão corretos, guarde os crachás na caixa
surpresa.
 Escreva o seu nome em um crachá e participe da brincadeira também, para que
as crianças sintam-se, ainda mais, motivadas.
 Prepare três fichas onde estará escrito em cada uma delas:
 1ª SÍLABA;
 SÍLABAS DO MEIO;
 ÚLTIMA SÍLABA;
 Guarde essas três fichas com você para utilizá-las a cada vez que um crachá for
sorteado.

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Orientações:
 Forme um círculo com os estudantes.
 Explique a eles que cada criança sorteará um crachá e entregará de presente ao
seu dono.
 Oriente que ao sortear o crachá, a criança não poderá dizer o nome que está no
crachá, mas terá que dizer apenas a parte do nome que a professora disser,
para que as outras crianças deduzam de quem é o nome.
 Dê o comando para o início do jogo: Uma criança sorteia um crachá e você pega
a ficha 1ª SÍLABA.
 Peça que a criança leia somente a 1ª sílaba (se preciso, permaneça ao seu lado
para auxiliá-la tanto na leitura, quanto na identificação de qual parte do nome
está se referindo).
 Anote no quadro ou em uma folha de papel para que todos visualizem.
 Caso necessite, faça mais intervenções, como por exemplo (supondo que o
nome da criança seja CLARICE):
 Vejam, esse nome tem três sílabas, mas a primeira sílaba é CLA _______
_______.
 Viram, faltam mais duas sílabas para deduzir de quem é esse crachá. De quem
será?.
 Quando alguma criança deduzir o nome que está no crachá, então o estudante
que o sorteou, o entrega ao dono.
 A próxima criança sorteará o crachá e você pegará a ficha “SÍLABAS DO MEIO”
e procederá da mesma forma, problematizando e provocando as crianças com
questionamentos:
 _______ RI ________, vejam esse nome tem a sílaba RI no meio.
 Esclareça dizendo que não é RRI e sim RI. Que o som dessa sílaba é “mais
fraco”, e assim dizemos que o som é brando.
 Alguém conhece alguma palavra que tenha a sílaba RI?
 Vejam, agora a última sílaba é GA. Eu tive um aluno que para escrever GA ele
usava o H. Cuidado! Olhem com atenção o seu crachá. Nós estamos falando da
sílaba GA e não da letrinha H.

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 Mais uma vez, quando o nome for deduzido, o crachá deve ser entregue ao seu
dono, reiniciando a brincadeira com a próxima criança.
 Faça questionamentos e provocações com as sílabas que formam os nomes,
estimulando-os a pensar em quais outras palavras são utilizadas, como no
exemplo anterior.
 Caso algum nome não tenha as sílabas mediais e a ficha correspondente seja
“SÍLABAS DO MEIO” justifique às crianças que como o nome é formado apenas
de suas sílabas, ele só tem a primeira e a últimas sílabas.
 Então, vá para a próxima ficha “ÚLTIMA SÍLABA” e a use para esse nome.
 O crachá deverá ser fixado à roupa para ser usado durante o dia nos diferentes
ambientes escolares (procure conversar com os demais funcionários,
convidando-os a cooperar com a atividade: que se proponham a chamar as
crianças pelo nome, e que caso não saibam, consultem o crachá - demonstrando
assim, às crianças, a sua funcionalidade social).
 Siga com o sorteio até que todos recebam o seu crachá.

46
Orientações:
 Conclua a atividade pedindo que as crianças escolham dois amigos que tenham
alguma sílaba como as de seu nome, por exemplo: CLARICE e CLARA;
CLARA e RAFAELA (e aqui cabe a problematização dos diferentes sons da letra
R); BENTO e GILBERTO, etc.
 Caso não haja essa coincidência com alguma criança, forme um grupo ou grupos
de crianças (depende do número de nomes sem sílabas similares) que as sílabas
são todas diferentes.
 Socialize com as crianças os nomes das crianças onde não foram encontradas
sílabas iguais em outros nomes. Escreva-os na lousa e peça que as crianças
confiram se realmente aquelas sílabas não aparecem em seus nomes.
 Anote no quadro o título “MEUS AMIGOS” e peça que copiem em seu caderno.
 Oriente que nas linhas abaixo os alunos devem escrever os nomes desses
amigos que encontraram com sílabas iguais de seu nome.
 No quadro, onde todos possam ver, construa uma tabela com algumas colunas
que tenham nomes com sílabas iguais, por exemplo a coluna CLA que terão os
nomes CLARICE E CLARA, ou ainda, a coluna BRI que terão os nomes
SABRINA e GABRIEL, etc.
 Incentive as crianças a participar da construção dessa tabela citando os nomes
possíveis nas colunas. Seja a escriba, escrevendo na lousa.
 Grife as sílabas que são iguais.
 Distribua uma tabela para que as crianças também escrevam individualmente e
peça que elas também destaquem as sílabas iguais
 Atente-se à quantidade de nomes que surgirão com sílabas iguais. Se forem
muitos, analise se a escrita de todos os nomes é pertinente. Decida de acordo
com as possibilidades de cada criança. Para as crianças mais disponíveis à
escrita incentive-os a escrever mais, agora para aquelas que apresentem mais
dificuldades que escrevam menos nomes.
 Observe professor os estudantes que possuem dificuldades em compreender o
conceito de sílaba, bem como, identificar suas posições nas palavras.

47
 Perceba se:
 O estudante está motivado? Em caso negativo, investigue se a dispersão está
relacionada por não estar entendendo o conceito de sílaba, e assim não
conseguindo participar efetivamente das brincadeiras.
 Nesse caso, faça agrupamento produtivo formando duplas em que um amigo
mais experiente quanto ao sistema de escrita possa auxiliá-lo. Novamente
recorrendo à ideia de que as hipóteses de escrita das crianças devem nortear a
escolha de quais estudantes trabalharão juntos. As hipóteses de escritas devem
ser próximas uma da outra, por exemplo: aluno com hipótese silábica sem valor
sonoro com aquele que possui a hipótese com valor sonoro, ou ainda, um
estudante com hipótese silábica com valor sonoro junto com outro com a
hipótese silábica alfabética.

48
Português
7 - Plano de aula - Conhecendo o gênero
“cantiga”

Finalidade da aula: Que os alunos reconheçam as cantigas como uma canção


popular que faz parte de alguns enredos de brincadeiras, que talvez eles já
tenham participado, e que é passada de geração a geração através da
oralidade. Aprender a letra e coreografia de uma cantiga
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Letra de canção / Cantigas
Objeto do conhecimento: Reconstrução das condições de produção e
recepção de textos.
Prática de linguagem: Leitura e escuta (compartilhada e autônoma)

Habilidade da BNCC:
(EF15LP01). Identificar a função social de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

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Orientações:
 Organize os alunos em roda.
 Pergunte às crianças: “Vocês conhecem alguma cantiga/música que além de
cantar parece ser uma brincadeira também?”.
 Conforme as crianças forem respondendo, questione: “Quem lhe ensinou essa
música?”; “Onde você aprendeu?”; “Em que momentos você costuma cantá-la?”;
“Por que podemos dizer que essa música também pode ser considerada uma
brincadeira?”.
 Deixe as crianças se expressarem e intervenha quando necessário.

50
Orientações:
 Diga às crianças que você também conhece algumas cantigas e escolheu uma
para eles aprenderem a cantar e a dançar.
 Diga que primeiro vocês irão apenas ouvi-la num áudio que você trouxe,
sentados em roda mesmo. Compartilhe o título da cantiga “O Pai Francisco” e
coloque o áudio. Você poderá encontrar a música no link
https://www.youtube.com/watch?v=ZJlSI10bZoM
 Após ouvir o áudio, sugira que todos cantem juntos a música. Ensine a cantiga
por partes, fazendo-os repetí-la verso por verso. Depois amplie para a estrofe:
cante a estrofe e peça que repitam. Por fim cante a música toda junto com a
classe uma duas ou três vezes.
 Aprendida a cantiga, peça para que fiquem de pé, em roda mesmo, e ensine a
coreografia (no caso desta música, a coreografia pode se resumir à simulação
de alguém tocando um violão e no final da música “Como ele vem todo
requebrado, Parece um boneco desengonçado” as crianças poderão brincar com
o corpo simulando um boneco desengonçado- explique o significado da palavra
‘desengonçado’). Faça a sequência passo a passo a fim de que todos possam
acompanhar.
 Coloque o áudio da cantiga e repitam a coreografia algumas vezes.

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Orientações:
 Organize novamente os alunos em roda.
 Com as crianças sentadas conversem sobre a aula realizada. Pergunte:: “O que
vocês acharam dessa cantiga?”; “ Ela combina com os movimentos que fizemos
com o corpo?”; “ Vocês gostaram da brincadeira? Por quê?”; “Já tinham brincado
de algo parecido?”
 Permita que as crianças se expressem.
 Sugestões de atividades complementares:
 Enviar uma pesquisa aos pais sobre cantigas com o objetivo de ampliar o
repertório da turma. A pesquisa deverá ser compartilhada posteriormente.
 Em uma outra aula o professor poderá colocar uma coletânea de cantigas para
tocar e deixar as crianças brincando livremente por alguns minutos.

52
Português
8 - Plano de aula - Leitura colaborativa de
uma canção

Finalidade da aula: Participar e colaborar com a leitura, a interpretação e a


compreensão de uma cantiga, inferindo sentidos, realizando antecipações
baseadas na função social do texto e conferindo as hipóteses levantadas.
Ano:1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Letra de canção/cantigas
Objeto do conhecimento: Estratégia de leitura/compreensão em leitura
Prática de linguagem: Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Habilidades da BNCC:
(EF12LP04) - Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF15LP02) - Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de
produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das
hipóteses realizadas.
(EF01LP16) - Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

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Materiais necessários: A letra da música “Pombinha branca”, que será lida em
um cartaz, quadro ou projeção em tamanho adequado para todos visualizarem.
Informações sobre o gênero: Cantigas ou cantigas de roda são um tipo de
canção popular diretamente relacionada com a brincadeira de roda. Tais
músicas fazem parte do folclore brasileiro. Além de ser uma letra simples de
memorizar, apresenta rimas, repetições e trocadilhos, fazendo desta uma
brincadeira.

Orientações:
 Organize as crianças de modo que todas consigam visualizar o cartaz ou
projeção da letra da música que você irá apresentar.
 Diga aos alunos que vocês irão aprender uma nova cantiga, mas que, além de
ouvir e cantar, farão a leitura da música escrita para entender a história que o
texto traz.
 Diga aos alunos que no título desta cantiga existem duas palavras, sendo que
uma delas é a palavra “branca”. Pergunte se alguém conhece alguma canção
que tenha a palavra “branca” no nome. Deixe as crianças se expressarem.

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Orientações:
 Apresente a letra da música escrita aos alunos, sem lê-la (pode ser escrito no
quadro ou em um cartaz com letras em formato bastão em tamanho apropriado).
Pergunte se eles já leram algum texto que apresentasse um formato parecido
com este que você está mostrando.
Apesar de ter dito na introdução que eles irão aprender uma nova cantiga, é
possível que relacionem o formato do texto a poemas lidos em outras ocasiões
devido às frases curtas, e a presença de estrofes. Caso ninguém se lembre, você
irá chamar a atenção para esses detalhes no passo 5.
No entanto, se alguém se lembrar e fizer algum comentário, diga que de fato
existem algumas semelhanças no formato dos textos (poema e cantigas) e que
vocês irão observar estes detalhes ao longo da atividade.
 Chame a atenção para o título, porém sem lê-lo, e pergunte se alguém da classe
consegue identificar a palavra “branca” grafado no título
(no caso de estar mostrando toda a letra da música, mostre onde se encontra o
título). Deixe que as crianças levantem suas hipóteses.
Obs. Caso alguém acerte de primeira, não valide a resposta imediatamente a fim
de permitir que outras crianças deem suas sugestões.

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Caso ninguém acerte, faça perguntas do tipo Com que letra começa?; Com que
letra termina?, a fim de possam encontrar a palavra.
 Em seguida pergunte se alguém consegue fazer a leitura da outra palavra do
título - “pombinha”. Siga os mesmos procedimentos descritos anteriormente.
 Lido o título pergunte às crianças: Sobre quem será que esta cantiga vai falar?;
Como deve ser esta pombinha?; O título nos dá alguma pista?.
Permita que as crianças se expressem.
 Chame a atenção para a letra da música como um todo (que poderá ser no
quadro ou em uma cartaz, ou ainda projetado se houver este recurso). Peça para
que observem o espaço existente entre o título que eles leram e o restante da
música, dizendo que isso sempre acontece para destacar o título dos textos.
Destaque outras características do gênero dizendo: Olhem como as frases deste
texto são curtinhas!; Estão vendo que a cada grupinho destas pequenas frases
existe outro espaço separando-os?. Diga que cada frase se chama verso e que
o conjunto de frases, sem pular linhas, chama-se estrofes.
 Leia o primeiro verso da canção (Pombinha branca que está fazendo?)
sinalizando com o dedo ou com a régua a parte gráfica correspondente aos sons
das palavras (no entanto faça isso sem silabar para não perder o sentido da
frase).
 Leve as crianças a levantarem hipóteses sobre a pergunta feita no primeiro
verso. Pergunte: Vocês perceberam que esta frase que eu li é uma pergunta?.
Este sinalzinho aqui que vocês estão vendo (?) não é uma letra! É um sinal que
indica para quem está lendo que este verso é uma pergunta! Quem quer tentar
adivinhar a resposta desta pergunta? O que será que a pombinha da música está
fazendo? Deixe as crianças dizerem suas hipóteses.
 Após as crianças falarem, diga que você fará a leitura dos próximos versos para
verificar se alguém conseguiu descobrir o que a pombinha estava fazendo. Siga
o mesmo procedimento de leitura citado anteriormente mostrando as palavras
que você está lendo. Faça a leitura do segundo verso (lavando louça pro
casamento). Confira com os alunos se alguém havia dito isso.
 Conclua a leitura (seguindo os mesmos procedimentos) da primeira estrofe lendo
os próximos dois versos. Em seguida pergunte: Parece que a pombinha está
com um problema, qual é? (que a louça é muita). Além da louça ser muita, esta

56
pombinha é muito o quê? (vagarosa e preguiçosa).
Será que ela vai demorar muito para acabar de lavar a louça? Por quê?. Deixe
as crianças comentarem. Retome a interpretação dizendo que vocês
descobriram várias características desta pomba: que ela é branca, vagarosa e
preguiçosa. Discuta o que significam estes adjetivos.
 Continue a leitura com os dois versos da próxima estrofe e pergunte: O que
aconteceu aqui? Teve alguma novidade nessa leitura?. As crianças deverão
concluir que a música se repetiu e não acrescentou nada de novo ao enredo.
Chame a atenção dos alunos para a grafia idêntica do primeiro com o quinto
verso e do segundo com o sexto verso. Comente que isso recebe o nome de
refrão.
 Leia o sétimo verso (passou um homem) e pergunte: Que homem será tse?;
Será que é o noivo?; Como será que ele é?. Após as respostas diga que você
irá ler o restante para verificar se alguém conseguiu adivinhar.
 Faça a leitura utilizando os procedimentos explicados anteriormente. Confira o
que foi lido aos levantamentos feitos pelas crianças no início,
antes da leitura. Pergunte: Será que vocês conseguiriam desenhar este homem
após estas informações? Como poderíamos desenhá-lo?.
 Antes de ler a última estrofe, pergunte: Quando a pombinha viu seu namorado
passando, o que será que ela fez?. Após as crianças se expressarem faça a
leitura da última estrofe inteira.
 Questione: O que aconteceu? O que a pombinha fez? Por quê? Será que houve
casamento? Por quê?. Conduza as perguntas conforme as crianças forem
respondendo a fim de garantir a compreensão da música.
 Refaça a leitura completa da música, indicando com o dedo ou régua a forma
gráfica das partes lidas.
 Pergunte sobre as semelhanças entre a letra desta música e de algum outro
poema que já tenham lido em sala. A ideia é destacar as frases curtas (versos),
as estrofes e a presença de rimas. Diga que a estrutura dos textos poéticos e de
canções de fato apresentam estas semelhanças.
Materiais complementares: Você poderá imprimir a letra da música

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Fechamento:

Orientações:
 Pergunte o que acharam da história desta cantiga. Permita que falem e
justifiquem suas respostas.
 Diga aos alunos que você irá colocar a música para tocar, para que todos
aprendam o ritmo. Eles poderão ficar de pé para representar o que está sendo
cantado. Quem conseguir poderá cantar junto. Coloque a música umas duas ou
três vezes para que as crianças brinquem.
 Retome a música em outros dias para todos aprendam a cantá-la.
Materiais complementares:
Você poderá encontrar a música no
link https://www.youtube.com/watch?v=f7Nt4z8bPvI

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Português
9 - Plano de aula - Leitura de cantigas
respeitando o ritmo e a melodia

Finalidade da aula: Ajustar a pauta sonora ao texto escrito na leitura de uma


cantiga que se sabe de cor
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Letra de canção / cantigas
Objeto do conhecimento: Forma de composição de textos poéticos
Prática de linguagem: Análise linguística/semiótica (alfabetização)
Habilidade da BNCC:
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de
fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.

Materiais necessários: Letra de cantiga em um cartaz, quadro, giz, folhas


sulfites (uma por aluno).

Informações sobre o gênero: Cantigas ou cantigas de roda são um tipo de


canção popular diretamente relacionada com a brincadeira de roda. Tais
músicas fazem parte do folclore brasileiro. Além de ser uma letra simples de
memorizar, apresenta rimas, repetições e trocadilhos, fazendo desta uma
brincadeira.

VAMOS BRINCAR DE LER?


Orientações:
 Diga aos alunos que vocês farão a leitura da música “A casa” de Toquinho.

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Obs: É importante que as crianças já conheçam a letra, já tenham cantado várias
vezes e feito atividades com essa música em outros momentos. Principalmente
os alunos que ainda não sabem ler, precisam saber de memória a letra da
música a fim de que possam participar da atividade lendo mesmo sem saber ler
convencionalmente.

Orientações:
 Organize as crianças numa posição confortável para cantar uma música que já
sabem de cor, pode ser em roda. Diga que você irá colocar a música “A casa”
para tocar para todos cantar juntos.
 Coloque a música duas ou três vezes para que todos cantem e se lembrem da
letra.
 Distribua folhas sulfites e peça para que os alunos façam um desenho de como
seria essa casa. Essa atividade tem como objetivo ver o que os alunos
compreenderam da música, explorando suas imaginações. Guarde os desenhos
para expor no quadro ao final da aula e abrir uma discussão sobre as percepções
de cada um.
Materiais complementares: você pode acessar um vídeo da música em A casa

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Orientações:
 Apresente a letra em um cartaz ou projetada e faça a leitura apontando cada
palavra que você está lendo. É importante que a crianças vejam a relação que
você estabelece entre a pauta sonora a parte gráfica, ou seja, a letra cantada da
música escrita.
 Pergunte quem gostaria de fazer a leitura primeiro. Peça para que o aluno venha
próximo ao cartaz onde a letra da canção está escrita. Pergunte onde está o
título da música e o que está escrito.
 Diga para que faça a leitura da música como se fosse um texto (sem cantar).
Peça para que a criança mostre cada pedaço que está sendo lido (verso, palavra,
sílaba) com o dedo. O objetivo é sincronizar a pauta sonora com a pauta escrita.

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 Chame outras crianças para fazer a leitura da música. Caso não seja possível
que todos os alunos participem, diga que você irá repetir a atividade em outro
dia.
Atenção:
 Quando a criança fizer a leitura globalmente, ou seja, não apontar
especificamente para a palavra que está pronunciando, intervenha de modo que
o aluno ajuste o falado ao escrito. Diga: Leia apenas o primeiro verso. Mostre
onde ele está. Qual a primeira palavra do verso? Qual a última palavra? Onde
está a palavra ‘casa’ no primeiro verso? Mostre-a. Agora leia novamente o
primeiro verso apontada cada palavra lida com o dedo.

Obs: Caso esta atividade esteja muito penosa para o aluno, faça a leitura de
parte da música como os três primeiros versos por exemplo, e repita essa
atividade em outros dias. Isso provavelmente acontecerá com os alunos que
apresentem uma hipótese pré-silábica de escrita.

Variação na organização para realizar a atividade:

Em vez de realizar a atividade no coletivo, você poderá organizar as crianças em


pequenos grupos ou em duplas e providenciar a letra da música impressa em
folha sulfite. Com esta organização de sala você fará as intervenções nas duplas.
As demais duplas poderão estar lendo a cantiga ou realizando uma outra
atividade mais autonomamente.

Materiais complementares: Imprima a letra da música clicando no link:


http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/casa.

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Orientações:
 Diga aos alunos que vocês farão a leitura mais uma vez da letra da música, agora
cantando todos juntos. E que você irá mostrar, na letra escrita em um cartaz ou
projetada, as palavras que vocês estão pronunciando.
 Após cantar a música, exponha os desenhos que os alunos fizeram no início da
aula no quadro ou no mural, utilizando fita adesiva. Inicie uma discussão e
apreciação dos desenhos, destacando alguns detalhes das produções que mais
lhe chamou atenção. Convide os alunos a destacarem o que acharam de mais
interessante nos desenhos dos outros colegas.

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Português
10- Plano de aula - Descobrir as rimas
em cantigas

Finalidade da aula: Exercitar a percepção sonora reconhecendo rimas.


Perceber que as rimas contribuem para a musicalidade e o ritmo das cantigas.
Perceber que palavras que rimam, em sua maioria, apresentam as mesmas
letras finais.

Ano: 1º ano do Ensino Fundamental

Gênero: Letra de canção/cantigas

Objeto(s) do conhecimento: Forma de composição de textos poéticos

Prática de linguagem: Análise Linguística /Semiótica (alfabetização)

Habilidade da BNCC: (EF12LP19). Reconhecer, em textos versificados, rimas,


sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações,
relacionando-as com sensações e associações.

O QUE É RIMA?
Orientações:
 Inicialmente, pergunte se alguém sabe explicar o que é rima. Permita que falem.
 Sistematize a fala das crianças dizendo que as rimas de palavras apresentam
sonoridade semelhante ou igual e que na atividade proposta serão analisados
os sons finais.
 Pergunte se algum aluno consegue dar um exemplo de duas palavras que
rimam. Caso ninguém consiga, sugira uma palavra, por exemplo QUEIJO, e peça

64
para que pensem em alguma palavra que rime com ela. Lembre-os de que o som
da palavra deve ser o mesmo. Registre no quadro as duas palavras, por exemplo
QUEIJO e BEIJO e chame a atenção para a grafia final das duas palavras.
Pergunte: O que podemos perceber em relação às letras utilizadas para escrever
essas duas palavras? A ideia é que as crianças percebam que, apesar de se
tratar de palavras diferentes, as letras finais são idênticas e que esta é uma das
características de palavras que rimam. Faça a leitura das duas palavras
mostrando com o dedo as partes das palavras que estão sendo lidas. Tenha o
cuidado de escrever uma palavra embaixo da outra, a fim de facilitar a
comparação entre elas.
 Faça outros exemplos de palavras que rimam, como: JANELA/PANELA;
FILHO/MILHO; TAPETE/RABANETE; CADEIRA/MADEIRA. Siga os mesmos
procedimentos acima descritos. O objetivo é levar as crianças a compreender o
que são palavras que rimam para que possam realizar a atividade que será
proposta (encontrar rimas em uma canção).
Materiais complementares:
Sobre o que são rimas, acesse os links:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-rima.htm
https://www.infoescola.com/literatura/versos-rimas-e-estrofes/

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Orientações:
 Apresente a música com a qual irão trabalhar “Capelinha de melão”, que poderá
ser projetada no slide, escrita no quadro ou colocada em um cartaz.
 Pergunte se alguém conhece a música e sabe cantá-la. Cantem coletivamente
a música algumas vezes para que todos se familiarizem com ela. Se for possível,
você poderá tocá-la utilizando aparelho de som. A música encontra-se no
link: https://www.youtube.com/watch?time_continue=33&v=LiFzA-gpO9U.
 Após ouvir e cantar a música algumas vezes, pergunte: É possível identificarmos
algumas palavras nessa canção que apresentam rimas? Deixe as crianças se
expressarem. Espera-se que percebam as rimas entre as palavras terminadas
em ÃO: MELÃO / JOÃO / SÃO / MANJERICÃO / NÃO. Caso os alunos não
percebam as rimas, escolha uma das palavras e diga: Será que tem alguma
outra palavra na canção que rima com ‘JOÃO’? Faça perguntas que levem as
crianças a refletirem e descobrirem as outras palavras que rimam com João.
Conforme forem falando as palavras, destaque-as no cartaz ou slide, circulando
ou pintando-as.

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 A fim de explorar mais as rimas pergunte: Que outras palavras que conhecemos,
rimam com as palavras que circulamos na música. Permita que as crianças falem
as palavras. Valide as respostas das crianças. Caso digam uma palavra que não
termina em ÃO, e portanto, não rima com as demais, chame a atenção e explique
porque aquela palavra não serve.
Materiais complementares: A letra da música pode ser encontrada no
link: https://lunetas.com.br/45-cantigas-folcloricas-para-brincar-de-roda-com-as-
criancas/.

Orientações:
 Para concluir a aula, proponha a produção de uma lista com algumas palavras
que você escolheu retiradas da música “Capelinha de melão”. Palavras
sugeridas: CAPELINHA; MELÃO; CRAVO; ROSA; DORMINDO.
 Para isso divida os alunos em duplas produtivas (ou seja, que tenham hipóteses
diferentes porém próximas sobre a escrita), a fim de que possam interagir e
cooperar na produção escrita.
 A produção da lista poderá ser feita utilizando papel e lápis ou alfabeto móvel de
acordo com a hipótese das duplas. A quantidade de palavras da lista também
poderá variar de acordo com as duplas. Duplas em hipóteses mais avançadas
poderão produzir um número maior de palavras, enquanto que outras duplas
poderão produzir uma ou duas palavras apenas.

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 Circule pela sala observando as duplas e fazendo intervenções que levem os
alunos a refletir e avançar em suas hipóteses. Chame a atenção, principalmente,
para o final das palavras, já que possuem o mesmo som, todas devem ter as
mesmas letras finais, conforme conversado no início da aula.
 Socialize parte das rimas produzidas, solicitando a cada dupla que escolha uma
rima para ler em voz alta.
 Cole as produções dos alunos em um cartaz com o título “PALAVRAS QUE
RIMAM” e deixe exposto na sala como fonte de consulta.

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Português
11 - Plano de aula - Produção de
convite oral

Finalidade da aula: Planejar e produzir um convite oral para outras turmas da


escola para assistirem e/ou participarem de um sarau em que irão apresentar
algumas cantigas.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Letra de canção/cantigas
Objeto do conhecimento: Produção de texto oral
Prática de linguagem: Oralidade
Habilidade da BNCC:
(EF12LP06). Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem,
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

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Orientações:
 Nesta aula, os alunos irão elaborar um convite oral para os demais alunos da
escola (ou apenas alunos de outras classes do mesmo ano) irem assistir a uma
apresentação de algumas canções e cantigas que aprenderam e que aqui iremos
chamar de “Sarau”. Irão discutir questões de postura e comportamento no
momento do convite oral, como deverão proceder para entrar na sala de outra
turma, como introduzirão o tema, quais informações não poderão faltar (data,
hora e local da apresentação).
 Organize as crianças em roda para uma conversa inicial.
 Pergunte aos alunos se eles estão gostando das canções e cantigas que estão
aprendendo a cantar (é importante que, para realizar essa pergunta, os alunos
de fato estejam estudando e aprendendo sobre canções e cantigas há algum
tempo, como proposto na sequência de atividades na qual esta aula está
inserida). Pergunte: “Será que as outras crianças das outras salas gostariam de
aprender algumas dessas canções também? O que vocês acham?”. Uma
conclusão possível é que se eles estão gostando de aprender, outras crianças
também irão gostar.
 Prossiga, dizendo aos alunos: “Eu tive uma ideia bem bacana para
compartilharmos algumas das canções que estamos aprendendo com os alunos
das outras turmas. A ideia é de realizarmos um “Sarau”. Vocês sabem o que é
um Sarau?” Permita que as crianças falem. Complete: “Para nós entendermos
bem o que significa um Sarau, vamos assistir um pequeno vídeo, onde as
crianças de uma outra escola estão apresentando um sarau. Nós iremos assistir
e vamos prestar bastante atenção para entendermos o que é isso, combinado?”.
 Passe, então, o vídeo contido no
link: https://www.youtube.com/watch?v=7xXGmrBJzQk (acesso em
29/10/2018). Esta é uma sugestão. Você poderá utilizar outro exemplo de Sarau,
caso ache mais oportuno.
 Após assistirem ao vídeo, pergunte: “E então, deu para entendermos o que
significa um Sarau?”. Deixe que as crianças falem, o objetivo é que percebam a
ideia de que sarau é uma apresentação, no caso, de músicas.

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 Conduza a conversa para o significado de um Sarau (reunião festiva, de
finalidade literária, para ouvir música, cantar ou dançar, segundo definição
encontrada em https://www.dicio.com.br/sarau/ - acesso em 29/10/2018.
 Observação: Caso não disponha de equipamento para a reprodução do vídeo,
você poderá optar pela explicação do que é um Sarau simplesmente. Pergunte
aos alunos: “E então? O que acharam da minha ideia? Vamos fazer um Sarau?”.
Espera-se que a resposta seja positiva para então dar prosseguimento a aula.

Orientações:
 Pergunte aos alunos: “Como vamos fazer para convidar os alunos das outras
turmas para assistir nosso Sarau?”
 Deixe as crianças falarem e levantarem hipóteses.
 Provavelmente, alguém levantará a hipótese de um convite. Conduza a
discussão para a elaboração de um convite oral.

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Orientações:
 Pergunte aos alunos sobre como esse convite deve ser feito. Faça perguntas do
tipo:
 O que vamos falar? - vamos falar que estamos convidando a turma para assistir
a um sarau que realizaremos.
 O que não podemos esquecer de falar? - a data, horário, local do evento.
 Como iremos entrar na sala da outra turma? Será que podemos simplesmente ir
até lá e entrar na sala? (A ideia é que as crianças levantem questões sobre a
necessidade de pedir licença para entrar, conversar com a professora da outra
turma antes para que ela diga o melhor horário que poderemos ir).
 Quem irá verbalizar o convite? Todos falarão juntos ao mesmo tempo? Ou
vamos eleger um representante do grupo para falar? Ou será que cada criança
poderia falar uma parte, por exemplo: um fala o motivo do convite, outro a data,
outro o horário, outro o local, outra pessoa pedirá licença para entrarmos e
fazermos o convite…).
 As questões acima compõem o planejamento do texto oral (convite). É
interessante registrar o resultado das discussões feitas a partir das questões
acima em um cartaz para que possa ser revisitado e consultado ao longo do
ensaio, servindo de roteiro.
 Após definir as questões acima, ensaiem a oralização desse convite, fazendo
uma simulação. Certifique-se de que as informações estejam claras e que os
convidados compreenderão tudo o que for dito.

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 Tudo ensaiado e combinado, iniciem a visitação das turmas selecionadas.

Orientações:
 Ao voltar para a sala organize as crianças em roda para um bate papo.
 Pergunte: “E então, gostaram de fazer o convite aos colegas? O que acharam?
Foi tudo bem? Alguém ficou com vergonha? Será que poderíamos melhorar em
alguma coisa? ”. Permita às crianças se expressarem.

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Português
12 - Plano de aula - Planejar a escrita
de estrofe de uma cantiga

Finalidade da aula: A partir de uma cantiga conhecida, planejar a escrita de


nova estrofe (refrão), preservando a melodia e substituindo palavras chave.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Letra de canção / Cantigas
Objeto do conhecimento: Escrita (compartilhada)
Prática de linguagem: Escrita (compartilhada e autônoma)
Habilidade da BNCC:
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados
(letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a
situação comunicativa e a finalidade do texto.

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Orientações:
 Nesta aula as crianças irão planejar a produção de um texto. Baseada em uma
cantiga conhecida (Cantiga Popular - Baratinha), os alunos irão recriar uma
estrofe, alterando algumas palavras mantendo o ritmo e a melodia e conferindo
sentido.
 A ideia é que cada dupla planeje e produza uma nova versão para uma estrofe
da cantiga popular - A barata diz que tem.
 As novas versões juntas irão compor um livreto musical da turma que será
entregue à biblioteca. Uma outra opção é presentear uma outra turma com o
livreto.

Orientações:
 No coletivo ou na roda de conversa, compartilhe com os alunos a ideia de
produzir um livreto com “cantigas” criadas por eles. Apresente o motivo para a
confecção desse livreto, dizendo que fará parte do acervo da biblioteca, ou que
irão presentear uma outra turma, por exemplo.
 Pergunte aos alunos o que eles acham da ideia e permita que se expressem.
 Relembre com os alunos a cantiga popular “A barata diz que tem”. Cantem juntos
uma ou duas vezes para relembrar a letra.

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 Explique aos alunos que, baseados nessa canção, vocês irão criar uma nova
estrofe substituindo as partes referentes ao animal e ao que ela diz que tem. Por
exemplo:

O cachorro diz que tem um osso bem grandão

É mentira do cachorro ele tem bastão.

Há, ra, ra, ró, ró, ró ele tem é um bastão.

 Faça um exemplo como o mostrado acima coletivamente. Certifique-se que


todos compreenderam a proposta da atividade.
 Chame a atenção para a necessidade de manter o ritmo e a melodia da canção
e também de utilizar palavras que façam sentido.
Materiais complementares:
A Barata Diz Que Tem. Disponível em: <https://www.letras/.com.br/cantigas-
populares/a-barata-diz-que-tem>.

Orientações:
 Organize os alunos em duplas. Garanta que um dos alunos de cada dupla tenha
conhecimentos mais avançados em relação ao sistema de escrita alfabética.

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Isso facilitará no momento de registrar o texto produzido. O foco dessa aula não
é a reflexão sobre a escrita e sim sobre a composição textual. A elaboração do
texto no âmbito oral, no entanto, poderá ser feita por qualquer aluno
independente de sua hipótese de escrita, visto se tratar de um processo criativo
 Como esta é uma aula de planejamento, as crianças deverão se concentrar no
processo da criação da letra e não na escrita. Peça apenas para as crianças
anotarem o nome do animal escolhido e qual será a “coisa” que esse animal diz
que tem e o que ele tem de fato. Caso ache interessante entregue uma folha
para o registro.
 Caso as crianças tenham dificuldade, ajude-as a encontrar um animal e a
combiná-lo com o restante da canção. Faça perguntas do tipo: Que animal
conhecemos? Qual destes animais vocês querem escolher? O que será que
esse animal vai dizer que tem?
 Passe pelas duplas para intervir, caso seja necessário, na produção de sentido
e na garantia da conservação do ritmo e da melodia. Cante com as duplas
fazendo as substituições sugeridas por elas para avaliarem juntos se a criação
está boa.
 Anote as estrofes criadas por cada dupla. Assim, caso os alunos se esqueçam
no momento de registro, que será em uma outra aula, será possível ajudá-los a
se lembrar.

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Orientações:
 Para finalizar a aula, organize as crianças em roda para que cada dupla socialize
sua criação. Oriente os alunos ao que eles devem observar que são dois pontos:
 se o ritmo e a melodia foram preservados;
 se o animal escolhido, a coisa que ele diz que tem e o que ele tem de fato faz
sentido, apresenta lógica.
 Comece as apresentações e faça as adequações no coletivo sempre que
necessário. É importante que o professor já tenha feito esse trabalho quando
passou pelas duplas durante o processo de criação, para que sobrem poucos
ajustes a serem feitos no coletivo. Dessa forma essa etapa não fica muito longa.

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Português
13 - Plano de aula - Produção de Texto -
estrofe de canção

Finalidade da aula: Produzir uma nova estrofe para uma canção conhecida,
preservando a melodia e substituindo palavras chave.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Letra de canção / Cantigas
Objeto do conhecimento: Escrita compartilhada e autônoma
Prática de linguagem: Escrita (compartilhada e autônoma)

Habilidade(s) da BNCC: (EF01LP18). Registrar, em colaboração com os


colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas,
trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

PRODUÇÃO DE TEXTO
Orientações:
 Projete o tema da aula e diga aos alunos que hoje vocês irão registrar no papel
a estrofe que criaram na aula passada, para não esquecerem mais.
 Nesta aula os alunos irão realizar a escrita de uma estrofe para uma cantiga
conhecida. Para esta aula sugerimos a cantiga “Dona baratinha” - disponível
em: https://www.letras.com.br/cantigas-populares/a-barata-diz-que-tem, acesso
em 26/11/2018.
 Como suporte para esta aula, seria interessante uma aula anterior de
planejamento como a sugerida nesta sequência de atividades da qual esta aula
faz parte.
 É importante que as duplas sejam organizadas de forma que um dos integrantes
tenha conhecimentos mais avançadas sobre a língua escrita para garantir o êxito

79
no registro da estrofe criada. O foco desta aula é a composição textual do gênero
cantigas, sendo a reflexão sobre o Sistema de Escrita Alfabética um objetivo
secundário, o que justifica a composição das duplas conforme descrito.
 Apesar de um dos integrantes da dupla ter maior responsabilidade no registro da
estrofe, ambos serão responsáveis pelo processo de criação.

RECORDANDO AS ESTROFES CRIADAS


Orientações:
 Para este momento inicial os alunos poderão estar organizados em roda, no
entanto junto com o seu par.
 Faça uma breve retomada da aula anterior na qual as duplas criaram oralmente
uma nova estrofe baseada na cantiga “Dona Baratinha”, trocando o nome do
animal e a coisa que ele diz que tem.
 Em seguida peça para cada dupla cantar a sua criação. Caso alguma dupla
tenha dificuldade em se lembrar de partes ou mesmo de todo o texto, a
professora poderá ajudar, já que registrou todas as canções criadas no dia do
planejamento.
 Diga então que na aula de hoje, os alunos irão colocar no papel o texto que
criaram.
 Relembre com as crianças a estrutura deste gênero textual, faça perguntas do
tipo:
 Como eram escritas as letras das canções que estudamos?
 Que tamanho eram as frases, compridas ou curtas?
 Será que há alguma relação entre a melodia/ritmo e o momento de trocarmos de
linha?
 E as palavras, elas são escritas todas grudadas ou é necessário deixar um
espaço em branco entre uma palavra e outra? Quem pode dar um exemplo?
 Direcione as discussões para as características do gênero já discutidas
anteriormente com os alunos. É importante que esse momento de conversa, seja
uma revisão de conteúdos já estudados. Seria muita informação para uma única
aula de 50 minutos.

80
PRODUÇÃO DE TEXTO - Em Dupla
Orientações:
 Organize os alunos nas duplas em suas mesas de trabalho. Distribua as folhas
sulfite, lápis grafite e borracha.
 Retome no quadro o que é parágrafo, enfatizado que para o texto que irão
produzir, toda nova frase (verso), começa com um parágrafo e eles deverão
prestar atenção nisso ao escrever.
 Enquanto os alunos produzem, passe de mesa em mesa para verificar se
precisam de ajuda em algum aspecto, como lembrar da música, organização do
texto, entre outras.
 Faça intervenções construtivas levando os alunos a refletirem e não oferecendo
respostas diretas caso seja necessário.
 Quando a dupla terminar a escrita, peça para que leiam pra você, apontando
cada palavra com o dedo. Caso haja necessidade, faça anotações em uma folha
à parte para garantir a compreensão do texto e poder planejar a aula de revisão
textual.

RODA DE CONVERSA
Orientações:
 Recolha as atividades e organize os alunos novamente em roda.
 Pergunte como foi a atividade e o que eles acharam, se foi fácil ou difícil e por
quê. Permita que falem.
 Diga que você irá guardar os textos produzidos e que irá lê-los para verificar se
há alguma coisa que poderá ser feito para deixá-los ainda melhores e que, em
uma próxima aula você comentará suas conclusões com a turma.

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Português
14 - Plano de aula - Revisão de texto

Finalidade da aula: Compreender procedimentos de revisão: Perceber a


adequação das palavras utilizadas para compor a nova cantiga: se há coerência
e se há rimas.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Letra de canção / Cantigas
Objeto(s) do conhecimento: Revisão de texto / Construção do sistema
alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e
construção da coesão
Prática de linguagem: Escrita (compartilhada e autônoma)

Habilidades da BNCC:
(EF12LP03). Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando
para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica,
espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF15LP06). Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a
colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

REVISÃO DE TEXTO
Orientações:
 Nesta aula será feita uma revisão textual coletiva de uma das produções dos
alunos. O foco da revisão será na composição textual do gênero Cantigas e
Canções. Os alunos deverão ter passado por uma aula de produção textual na
qual, baseada em uma cantiga conhecida (sugestão: “Dona baratinha” -
disponível em: https://www.letras.com.br/cantigas-populares/a-barata-diz-que-
tem, acesso em 26 nov. 2018.) eles tenham produzido uma estrofe modificando
o nome do animal e o que ele diz que tem.

82
 Para esta atividade os alunos deverão estar organizados de forma que todos
possam visualizar o texto que está sendo compartilhado pelo data show ou no
quadro.
 Após ler todas as produções, o professor deverá escolher um ou dois textos que
apresentem problemas referentes à estrutura composicional do texto (que é uma
estrofe de uma cantiga). Dessa forma, o texto poderá apresentar problemas em:
quebra de linha de acordo com os versos da estrofe; falta de ritmo ao ser
cantada; aglutinação de palavras; ausência de rimas; ausência de coerência
decorrente da troca de palavras para constituir-se em um novo texto.
 Para esta aula foi escolhida a questão da quebra de linhas, ou seja, a
estruturação do texto em versos.

ATIVIDADE: Revisão de texto


Orientações:
 Retome com os alunos a atividade que fizeram em outra aula na qual produziram
uma estrofe baseada na cantiga popular “Dona baratinha”.
 Diga aos alunos que, quando produzimos um texto passamos por várias etapas.
Relembre que antes de vocês escreverem o texto no papel, vocês tiveram uma
aula de planejamento, na qual pensaram qual seria o animal escolhido para
substituir a baratinha da canção original, que coisas esse animal diria que tem e
o que de fato ele tinha.
 Em seguida, diga que está faltando mais uma etapa da produção de texto, a
terceira, que é a etapa de revisão textual.
 Pergunte se alguém sabe o que significa revisar um texto. Direcione a discussão
e, após concluírem, questione sobre o motivo pelo qual deve-se fazer a revisão
textual. Conduza a conversa para que os alunos percebam a importância da
etapa de revisão textual para deixar o texto bem escrito e cumprir com a função
comunicativa do mesmo.
 Após essa conversa, diga a eles que farão, de forma coletiva, a revisão de um
texto produzido por uma das duplas da sala. Diga que todos irão contribuir para
que o texto da dupla escolhida fique ainda melhor. Aproveite para comentar que
quando escrevemos um texto, é comum pedirmos a opinião de outra pessoa

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para verificar se o texto está bem escrito ou precisa de alguma melhoria e é por
isso que farão a revisão de forma coletiva e não apenas a dupla que o escreveu.
O objetivo é criar um ambiente de cooperação, no qual todos colaboram com
aprendizagem de todos.

Orientações:
 Apresente o texto a ser revisado projetando-o no slide como o exemplo ou
escrevendo-o no quadro. O texto deste slide é apenas ilustrativo.
 Pergunte aos alunos se eles identificam alguma palavra que está grafada. O
objetivo é fazer uma primeira exploração do texto para que os alunos se
familiarizem com as palavras nele contidas. Faça perguntas do tipo:
 Qual foi o animal escolhido?
 O que ele diz que tem?
 O que ele tem na verdade?
 Em seguida leia o texto para os alunos apontando as palavras que estão sendo
lidas.
 Convide os alunos a cantarem a música produzida pelos colegas no ritmo da
canção da Dona Baratinha. Depois pergunte se a música ficou com um ritmo
bom e combinou com a melodia da canção já conhecida.

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 Peça para que os alunos cantem novamente, mas que agora eles irão prestar
atenção também ao registro escrito. Para que isso ocorra, explique que você irá
apontando com o dedo as palavras que estão sendo cantadas. (O objetivo é que
as crianças percebam que os versos estão misturados e que a quebra de linha
não foi feita corretamente).
 Pergunte então se perceberam alguma coisa estranha na forma como o texto foi
registrado em comparação com a forma cantada. Permita que se expressem mas
ainda não valide nem conclua nenhuma hipótese com os alunos.
 Diga que irão cantar novamente. Mas desta vez, toda hora em que a canção der
uma pausa, você irá grifar a última palavra antes da pausa. As palavras que
serão grifadas são: TEM, BONITAS, COELHO, MARMITA. Faça com os alunos.
 Faça novamente a pergunta anterior a fim de que percebam que as palavras
grifadas, sinalizam o fim de cada verso e que a palavra seguinte é o início de um
novo verso e, portanto, deve começar em uma nova linha.
 Faça os ajustes necessários, sempre levando em consideração as ideias das
crianças até que os versos estejam bem organizados.

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Orientações:
 Compare as duas versões com os alunos e pergunte se há diferenças.
 Solicite que encontrem as duas palavras que rimam. Em seguida pergunte em
qual das versões é mais fácil encontrar as rimas e por quê. A ideia é que os
alunos percebam que na versão revisada é muito mais fácil de encontrar as
palavras que rimam pois os versos estão um em cada linha, diferente da primeira
versão.
 Para concluir pergunte aos alunos se eles acham que existe alguma regra para
escrever músicas e poemas que seja diferente da escrita de um bilhete ou
convite por exemplo. A ideia é chamar a atenção para a forma composicional do
texto (versos e estrofes).
 Diga que em outros momentos vocês farão as revisões dos textos produzidos
pelas outras duplas para então confeccionarem o livreto musical que será doado
à biblioteca da escola.

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Português
15 - Plano de aula - Minisseminários
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Periodicidade: Mensal - Esta é uma proposta de atividade permanente.
Prática de linguagem priorizada: Oralidade
Dinâmica: Com vistas à prática de gêneros orais, os alunos vão organizar uma
apresentação, investigando oralmente sobre o tema escolhido. Depois, em
grupo, construir o recurso visual para a apresentação, fazer o momento
expositivo e avaliar. Todo o processo deve ser reflexivo, a fim de privilegiar o
aprendizado.

Habilidade da BNCC:
(EF12LP17). Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades,
pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil,
entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP02). Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura
compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo
com as necessidades e interesses.
(EF15LP09). Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza,
preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com
tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF01LP23). Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo
investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
(EF15LP10). Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
necessário.

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Orientações:
Preparação: Este momento da preparação será feito anteriormente ao dia do
seminário propriamente dito.
 Converse com os alunos sobre minisseminário quando iniciar este caminho do
trabalho pela oralidade. Qual a sua função, características, preparação
necessária para apresentá-lo. Trabalhe com as crianças os pontos da
investigação e preparação do recurso visual, aparatos necessários no momento
de preparação do minisseminário. Reflita com eles acerca do momento de
apresentação: papel do apresentador, dos participantes que apresentam, de
quem ouve; enfim, fale dos recursos paralinguísticos presentes no gênero oral.
Por fim, converse com eles acerca da pesquisa, incluindo o tempo necessário
para ela, que pode variar, podendo ser de um dia para o outro ou mais, de acordo
com o tema sugerido, a complexidade de se encontrar as informações, o grau
de maturidade da turma.
 Combine algum tema de interesse do aluno, ligado ao universo infantil:
brinquedos e brincadeiras, ou histórias, ou desenhos animados, jogos ligados ao
universo da tecnologia e outros que possam ser de interesse da idade. Esta
pesquisa deve ser orientada em uma aula anterior. Sistematize bem como será
a pesquisa, quais as perguntas a ser feitas (sugere-se, inclusive, que as crianças

88
as tenham por escrito no caderno) e com quem as crianças devem coletar as
informações.
 Peça que conversem com os pais sobre o tema, elaborando perguntas do tipo: O
que é? Como se faz? Para que se faz? (ou seja, orientar quanto ao legado de
conceito, finalidade e características do tema. ). Oriente para que a pesquisa não
se insira no campo da opinião.
 Peça que tragam para a sala de aula o resultado da pesquisa (uma ou mais
palavras), acerca de um tema escolhido pelos alunos, no dia combinado.
Estabeleça com eles uma relação entre o trabalho que eles fizeram na classe e
o trabalho de pesquisa. O propósito aqui é construir com eles a ideia de que
chegaram a este resultado porque houve investigação. Assim, inicie o processo
de pesquisa com seus alunos, de forma lúdica, o que é de extrema importância
nesta idade. Sempre estabeleça a mesma relação investigativa nas demais
atividades que tiver como proposta um minisseminário, cuja preparação envolva
pesquisa ou leituras anteriores.
Introdução: Para introduzir o assunto, paute-se na noção inicial de coleta. O
que os alunos descobriram?

Explore com seus alunos a noção de como chegaram à resposta? Ela foi
inventada? Como conseguiram esta resposta? Ouça seus alunos para saber o
que trouxeram como resultado da pesquisa.

Use o mural como o disparador de interesse que depois será completado com o
resultado da pesquisa: neste processo, utilizar palavras-chave que traduzam o
resultado da pesquisa e imagem, com desenho feito pelos alunos e ou colagem
de alguma figura.

Caso precise, no link a seguir encontrará modelos variados de letras, inclusive


temáticas, para fazer o mural: http://www.alfabetoslindos.com/ (Destaca-se, em
consideração à idade e habilidade da construção da base alfabética, que no
mural, obedeça a ordem alfabética.)

OBS: Como sugestão, para colar a fichinha deles no mural, combine uma
representação visual do próprio aluno neste mural (pode ser o nome, um
desenho, ou ainda, se a escola tiver fotos 3x4 das crianças, pode sugerir a

89
colagem da foto de cada um perto da ficha dos alunos) marcando sua
representatividade, sua contribuição com a pesquisa feita.

Desenvolvimento: Peça que as crianças sentem juntas, atendendo as


respostas que ficarem iguais ou similares pelo tema.
 A proposta de trabalho tem como norteadores a linguagem visual e verbal,
privilegiando-as como recursos visuais de subsídio à parte oral apresentada. É
importante que discutam em cada grupo a escrita correta das palavras (cuidar
da escrita correta como elemento verbal a ser utilizado na apresentação) e façam
um desenho ilustrando o tema (estimule os alunos a estabelecer, com relação a
esta parte de imagem, também um ponto de apoio à apresentação).
 Acompanhe a construção do mural, certificando-se da colagem correta das
palavras pela ordem alfabética.

90
Orientações:

Desenvolvimento: Nesta atividade, estabelecem-se outros norteadores do


trabalho: o espaço para privilegiar ao campo investigativo e o desenvolvimento
da oralidade.
 Para este momento, de apresentação, estabeleça as bases do seu trabalho
sobre duas habilidades EF15LP09 e EF15LP10 da BNCC, ligadas à oralidade,
sobre o saber se expressar e saber ouvir. Busque estabelecer com os alunos
alguns critérios para apresentação, tratando das questões centradas sobre a
oralidade: tom de voz, clareza da informação, e; também, do ouvinte: participar,
ouvir o outro, esperar a vez de falar.
 Além disso, outro tema importante em se tratando da oralidade é o recurso
visual. Estabeleça com eles o uso do material (a palavra temática e o desenho)
e de como potencializar este recurso visual no momento da apresentação.

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Desenvolvimento: Nesta atividade, estabelecem-se outros norteadores do
trabalho: a divulgação.
 Para compartilhar a pesquisa feita pela turma, a sugestão é colar a fichinha deles
no mural, fechando o ciclo da apresentação. À medida que a apresentação for
acontecendo, a criança vai colando, no local identificado para ela. Aquelas que
não se apresentarem, cola no final, lendo seu
tema para a turma.

Orientações:
Fechamento: Como propósito nesta aula, centre o procedimento sobre três
pilares: o tema escolhido, o campo investigativo e o gênero oral: minisseminário.
Assim, ao avaliar, dê ênfase aos três aspectos. Propõe-se avaliação coletiva,
inicialmente.
 Sobre o tema: Sistematize com os alunos em uma única frase, que deve ser
escrita no quadro, transcrita por um aluno para uma ficha e colada junto ao mural.

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Fechamento: Como propósito nesta aula centre o procedimento sobre três
pilares: o tema escolhido, o campo investigativo e o gênero oral: minisseminário.
Assim, ao avaliar, dê ênfase aos três aspectos. Propõe-se avaliação coletiva,
inicialmente.
 Sobre o tema: Sistematize com os alunos em uma única frase, que deve ser
escrita no quadro, transcrita por um aluno para uma ficha e colada junto ao mural.

93
Fechamento:

3. Sobre a parte de investigação: As três primeiras perguntas podem ser


respondidas coletivamente. Para a última selecione de três a cinco crianças para
responder. Oriente-as a centrar sob o seguinte aspecto: a importância da
investigação. Espera-se que os alunos comecem a perceber como aprendem
por meio de pesquisa e da curiosidade.

Variação de Atividade (outras ideias)


 Utilize algum tema que despertou o interesse dos alunos, e peça que cada
equipe pesquise, em sites infantis, o significado de uma palavra ligado ao
universo daquele tema e façam um verbete, dando o significado daquela palavra,
de acordo com o que entenderam.
 Combine as apresentações:

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 Qual recurso visual?
 Como será a apresentação? Terá espaço para pergunta no final? Ou será no
final de cada apresentação?

4. Estabeleça com os alunos a construção de uma fotolegenda (com uma


imagem desenhada por eles) colocando uma conclusão acerca do que
aprenderam sobre a curiosidade estudada, em uma frase pequena.

 Privilegie, também, o trabalho individual.


 Combine com os alunos uma entrevista com pais das crianças ou algum outro
professor da escola.
 Construam antes e coletivamente as perguntas a ser feitas e quais as crianças
devem fazer as perguntas.
 Abra espaço para perguntas no fim do trabalho, visando esclarecer alguma
dúvida.
 Depois de terminada a entrevista, peça que cada criança escreva uma conclusão
do que aprendeu, utilizando imagem e frases.
 Faça um infográfico no quadro, colocando imagens ou palavras para descrever
as respostas e quantificando com marcadores. No fim, avalie, sistematizando o
aprendizado.

95
Português
16 - Plano de aula - Agrupamento de
palavras com a mesma letra inicial

Finalidade da aula: Identificar letra inicial de palavras e agrupá-las por meio de


jogo
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Objetos do conhecimento: Construção do sistema alfabético e da ortografia;
conhecimento do alfabeto do português do Brasil
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica

Habilidades da BNCC:
(EF01LP02). Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de
forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.
(EF01LP09). Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre
sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
(EF01LP10). Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.

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Orientações:
 Antes da aula, imprima as cartas do Mico das Frutas, disponível no material
complementar.
 Leia as regras do jogo e tente antecipar como ele funciona, para se preparar
para as dúvidas das crianças.
 Convide as crianças a jogar o Mico das Frutas e divida a turma em quartetos.
 Organize baralhos suficientes para que todos possam jogar: um conjunto para
cada quarteto.
 Num envelope, distribua as cartas e o breve texto contendo as regras do jogo.
 Antes de iniciar o jogo, mostre as cartas para as crianças e explore o conteúdo
delas: no centro há uma fotografia; no lado esquerdo acima, há uma letra; abaixo
o nome da fruta. Há 14 pares de frutas no baralho e somente uma carta com a
imagem do mico.
 Leia o objetivo do jogo: formar o maior números de pares e não terminar com o
mico na mão. Explique que, nesse jogo, se forma um par quando se tem duas
frutas que começam com a mesma letra.

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 Leia as regras e forneça as explicações necessárias sobre como jogar. As regras
são:
 Embaralhe e distribua todas as cartas. Uma ou mais pessoas poderão receber
uma carta a menos que as demais.
 Antes de iniciar a partida, todos os participantes devem verificar se têm pares,
formá-los e colocá-los na mesa à sua frente.
 O primeiro jogador deverá pegar uma das cartas na mão de quem estiver à sua
esquerda, sem olhar a figura. Se formar algum par, deverá colocá-lo na mesa,
junto com outros pares já formados.
 O jogo continua com cada jogador retirando uma carta por vez de quem estiver
à esquerda.
 O jogo termina quando sobrar apenas o mico com um dos jogadores. Quem
conseguir formar o maior número de pares será o vencedor.
 Você pode fazer o jogo uma vez com um grupo e todos assistindo, para treinarem
e tirarem dúvidas.

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Orientações:
 Decida com a turma quem vai distribuir as cartas e quem vai começar o jogo.
 Acompanhe os grupos, observando se estão cumprindo as regras e se
conseguem negociar e interagir adequadamente. Dê dicas para as crianças que
estão com dificuldades de encontrar os pares.
 Faça pelo menos duas rodadas para que aprendam as regras e possam jogar
em momentos de recreação, por exemplo.

Orientações:
 Ao final, organize uma roda de conversa. Pegue um baralho e, junto com as
crianças, forme os pares. Chame a atenção para as letras iniciais dos nomes das
frutas.
 Por fim, peça que observem o cartaz do pomar de A a Z. Pergunte: Há alguma
fruta que apareceu no Mico das Frutas e não fazia parte da coleção? Converse
sobre os achados e, se necessário, complemente o cartaz.

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Português
17 - Plano de aula - Brincando de acumular
ideias

Finalidade da aula: Espera-se que os alunos observem a estrutura


acumulativa presente em brincadeiras orais e contos.
Ano:1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Contos acumulativos
Objeto do conhecimento: Reconstrução das condições de produção e
recepção de textos.
Prática de linguagem: Leitura/ escuta (compartilhada e autônoma)
Habilidade da BNCC: EF15LP01
(EF15LP01). Identificar a função social de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

Materiais necessários: Objetos do cotidiano e de um mesmo grupo semântico


(brinquedos ou materiais escolares) ou cartões com imagens desses objetos ou
de outros grupos (frutas ou animais); caixa de sapato vazia ou tecido; livro
“Um+um+um+todos”, de Anna Göbel ou texto e cartões com personagens do
conto popular “A história da beterraba”.

Características do gênero: Contos acumulativos - narrativas que trazem


ações e/ou personagens que se repetem em sequência acumulativa, também
conhecidos como contos de lengalenga, parlenda longa ou “contos de nunca
acabar”, favorecem a memorização do texto e a antecipação dos fatos
seguintes.

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Orientações:
 Organize a turma em um grande grupo, numa roda ou semicírculo.
 Converse com as crianças sobre histórias que utilizem a brincadeira com
palavras. Este é um momento de escutá-las, mesmo que as memórias que elas
tragam não sejam contos acumulativos.
 Proponha que vão brincar com algumas palavras. Coloque no centro da roda
alguns objetos/ imagens (de 5 a 10 no máximo) de um mesmo grupo semântico
(frutas, brinquedos ou materiais escolares, por exemplo) para que as crianças
possam observá-los.
 Em seguida, retire-os do centro da roda, cobrindo-os com um tecido ou
guardando-os em uma caixa. Você pode criar um clima de mágica, como se os
objetos tivessem desaparecido.
 Apresente um objeto ou uma imagem, retirando-o da caixa ou debaixo do tecido.
Utilize, caso seja possível e interessante, os slides propostos neste plano para
apresentar estas imagens.
 Peça para as crianças dizerem o nome deste objeto/ imagem. Elas podem dizer
juntas ou o professor pode destacar uma criança para dizer.
 Apresente um segundo objeto/imagem, colocando-o ao lado do primeiro.
 Peça para as crianças dizerem o nome de todos os objetos/imagens que agora
estão no centro da roda, na sequência que apareceram, acumulando um após o
outro.
 Repita os passos acima com todos os objetos/ imagens até que todos tenham
sido colocados na roda.
Por exemplo:
lápis;
lápis e caderno;
lápis, caderno e tesoura;
lápis, caderno, tesoura e livro;
lápis, caderno, tesoura, livro e calculadora.

101
Materiais complementares: Cartões com imagens de animais, frutas e material
escolar.

Acolha as falas das crianças e dê ideias sobre essas histórias ou brincadeiras.


Você pode sugerir, por exemplo, “Conhecem alguma história que tenha um
personagem e depois outro e outro e outro?” Pode ainda recordar alguma história
já lida pela turma ou alguma brincadeira que costumam fazer.

Outra dificuldade pode ser que as crianças não conheçam os objetos ou imagens
apresentadas ou ainda, que digam os nomes, mas não em sequência, ou sem
acumular.

Você pode antes de iniciar a brincadeira apresentar todos os objetos e a medida


que for trazendo-os, pedir que as crianças identifique-os oralmente.

Para facilitar a sequenciação dos objetos ou imagens, coloque-os em ordem, um


ao lado do outro e aponte para aquelas crianças com dificuldades na
sequenciação correta.

102
Orientações:
Para este momento da aula, serão propostas duas atividades com sequências
acumulativas. A turma pode permanecer na roda.

Atividade “Vamos fazer uma festa”


1. Apresente às crianças a primeira atividade. Proponha uma situação que
desencadeie uma sequência acumulativa usando o nome dos colegas da
turma, por exemplo, “Vamos fazer uma festa”. Escreva a situação no quadro.
2. Converse que os convidados serão os próprios colegas da turma.
3. Combine com as crianças que vão listar oralmente o nome dos colegas que
serão convidados, um a um, em sequência e retomando o/os nome(s)
anteriores. Comente que esta lista será semelhante à primeira brincadeira.
4. Inicie a brincadeira com o nome de uma criança, por exemplo, “vamos fazer
uma festa e convidar a Maria”.
5. Peça a criança convidada que chame outro colega para a festa. Reforce que
ela deve repetir a situação, o primeiro convidado e o colega ao seu lado ou
próximo a ela a ser convidado, por exemplo, “vou fazer uma festa e convidar
Maria e Miguel”.
6. Chame este último colega convidado para repetir a situação, retomar o nome
103
dos convidados na sequência e convidar mais um colega.
7. Repita a dinâmica até que todos possam participar .

Parte 2 - Atividade com conto acumulativo


Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações: Sugestão de livro “Um + um + um + todos”. Caso você não
encontre o livro, você poderá usar o conto popular “A grande beterraba.”
1. Fale para as crianças que agora farão a leitura de uma história.
2. Apresente o conto. Converse com elas sobre a capa, autor e demais
informações que possam antecipar.
3. Apresente a primeira imagem ou página. Peça que as crianças descrevam o
que veem. Você pode solicitar a uma criança para descrever ou ainda dar voz
àquelas que se manifestarem. Complemente as ideias trazidas por elas, se
necessário ou leia o trecho da página.
4. Proceda a leitura compartilhada com as crianças, valorizando a construção
oral do conto, feita por elas.
5. Repita as sequências acumulativas que o conto traz ou peça que as crianças
completem oralmente ao longo da contação as sequências.
Materiais complementares: Caso não tenha acesso ao livro sugerido, utilize
as atividades para impressão com o texto do conto popular “A grande
beterraba” e com os personagens deste conto, para desenvolver a atividade

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Dificuldades antecipadas/ sugestões de intervenções:

Na leitura do conto acumulativo, as crianças podem não conseguir visualizar


todos os detalhes das cenas para lerem. Podem também ter dificuldades de
encadear as ideias.

Utilize se possível um projetor com as imagens escaneadas ou fotografadas.


projetando em tamanho maior na sala para facilitar a visualização de descrição
das imagens e cenas.
Pode também utilizar o próprio livro, mostrar para o grande grupo e entregar
nas mãos de uma criança para que ela descreva a cena e construa a ideia
daquela página.
Retome oralmente o nome dos personagens que surgem para facilitar o
encadeamento das ideias. Faça perguntas, se necessário, por exemplo: “E
agora? Quem apareceu para ajudar o vovô?”, “E o que eles fizeram?”

FECHAMENTO:

Orientações:

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1. Retome as atividades anteriores.
2. Questione as crianças sobre o que puderam observar de comum nas
brincadeiras e na história.
3. Pergunte às crianças quais elementos foram repetidos e acumulados nas
atividades: nome de objetos/ imagens; nome dos colegas; nome dos
personagens.
4. Diga às crianças que a repetição de elementos, numa mesma ordem em que
um se acumula após o outro é uma das características dos contos
acumulativos e que vão ao longo das próximas aulas ler e trabalhar com várias
histórias assim.

106
Português
18 - Plano de aula - Roda de leitura de um
conto acumulativo: A princesa Maribel

Finalidade da aula: Espera-se que os alunos explorem a leitura de um conto


acumulativo, ampliando a compreensão do sentido global do texto.
Ano:1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Contos acumulativos
Objeto do conhecimento: Estratégia de leitura /Leitura colaborativa e
autônoma / formação do leitor literário.
Prática de linguagem: Leitura/ escuta (compartilhada e autônoma)

Habilidade(s) da BNCC:
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do
imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-
os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP16). Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior
porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de
produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das
hipóteses realizadas.
(EF15LP03). Localizar informações explícitas em textos.
Materiais necessários: cartões com a escrita dos personagens/ nomes do
conto; folha A4 com trecho lacunado do conto que traz a sequência acumulativa

107
completa e cartões com a escrita dos personagens/ nomes; folha A4 com trecho
lacunado do conto que traz a sequência acumulativa completa e cartões com a
escrita das ações.

Informações sobre o gênero: Contos acumulativos - narrativas que trazem


ações e/ou personagens que se repetem em sequência acumulativa, também
conhecidos como contos de lengalenga, parlenda longa ou “contos de nunca
acabar”, favorecem a memorização do texto e a antecipação dos fatos seguintes.

Orientações:
 Leia a história para as crianças, apresentando as cenas e objetos que se refiram
aos personagens na medida em que surgem no conto. O conto sugerido para
esta aula é “A princesa Maribel", de Patacrua, disponibilizado para as escolas
públicas através do PNBE/FNDE/MEC em 2014. Verifique no acervo de
Educação Infantil de sua escola. Caso não encontre, adeque as estratégias aqui

108
propostas para outra obra de conto acumulativo, ou ainda, leia o trecho deste
conto com a sequência acumulativa.
Materiais complementares: Texto do conto acumulativo, no livro, ou trecho do
texto projetado com datashow ou ainda impresso em folha A4, com ou sem apoio
das imagens; objetos que se refiram aos personagens ou cartões com as
imagens (coroa de princesa, anel, pano,...).

Orientações:
 Organize as crianças em até 6 grupos. Observe o nível de dificuldade das
atividades e selecione as crianças de acordo com elas. É importante formar
grupos diversificados, mas com níveis de leitura próximos, para que uma criança
um pouco mais avançada nas habilidades de leitura possa apoiar as demais.
 Diga para as crianças que cada grupo irá receber um material para ler e
reconstruir o conto que acabaram de ouvir. Caso necessário, entregue o mesmo
material para mais de um grupo.
 Entregue os materiais para cada grupo:

109
Grupo 1 (crianças que iniciam a leitura convencional de palavras) - leia e coloque
na ordem dos acontecimentos os personagens/ nomes do conto.

Grupo 2 (crianças com certa autonomia de leitura de pequenas frases e palavras)


- complete o trecho do conto lacunado usando as palavras dos cartões com os
personagens/ nomes.

Grupo 3 (crianças com certa autonomia de leitura de pequenas frases e palavras)


- complete o trecho do conto lacunado usando as palavras dos cartões com as
ações do conto.

Caso haja necessidade de organizar mais grupos, repita os materiais descritos


acima para eles.

 Solicite às crianças que manipulem os materiais, lendo o texto.


 Circule pela sala, reforçando as orientações de cada atividade e acompanhando
a leitura das crianças.

Dificuldades antecipadas/ sugestões de intervenções:

Grupo 1 - ordenar os personagens/ nomes do conto


As crianças podem não conseguir ler com autonomia as palavras com os
personagens/ nomes do conto. Podem também não conseguir sequenciar ou
fazer sem coerência.
Peça para que as crianças mostrem quais cartões com palavras conseguiram
ler. Faça perguntas como: “a palavra ‘Princesa’’ começa com qual letra? Qual
som essa letra faz?”. Dê dicas como o nome da letra inicial, relacionando a letra
do nome de alguma criança da sala, por exemplo. Caso ainda assim não
consigam, ofereça uma folha com vocabulário de apoio, com o nome dos
personagens e com a imagem deles.

Grupo 2 - conto lacunado com os personagens/ nomes


As crianças podem encontram dificuldades de leitura e compreensão das
sentenças, ou preencher as lacunas de forma incorreta.

110
Solicite que leiam a primeira frase. Peça que relembrem qual a primeira ideia
que o conto traz. Diga que a primeira frase apresenta a personagem principal.
Pergunte se recordam. Leia com elas a primeira frase e aponte as palavras lidas.
Caso ainda assim não consigam, ofereça uma folha com o trecho do texto
completo como apoio para encontrarem as palavras para preencher as lacunas.

Grupo 3 - conto lacunado com as ações.


As crianças podem encontram dificuldades de leitura e compreensão das
sentenças, ou preencher as lacunas de forma incorreta.
Solicite que leiam a primeira frase. Faça perguntas: “Quem é o cabrito?” ou “o
conto fala o que sobre o cabrito?” Leia com elas a primeira frase e aponte as
palavras lidas e a lacuna. Pergunte que palavra falta para completar a ideia.
Caso ainda assim não consigam, ofereça uma folha com o trecho do texto
completo como apoio para encontrarem as ações para preencher as lacunas.

Orientações:
 Diga que para terminar cada grupo irá apresentar sua leitura a partir do material
recebido.
 Convide um grupo por vez para esta a frente da turma.
 Oriente que devem tentar recontar o conto a partir do trabalho realizado no
grupo.
 Acompanhe e auxilie os grupos na leitura.

Dificuldades antecipadas/ sugestões de intervenções:

111
Espera-se que neste momento as dificuldades encontradas no grupo tenham
sido minimizadas. Porém, ainda poderão apresentar dúvidas na leitura de
algumas imagens ou palavras.

Este é um momento de tentativas de leitura. Apoie as crianças, incentivando-as


a tentar fazer suas leituras. Conduza uma leitura inicial e permita que elas
concluam. Convide crianças com maior autonomia de leitura para apoiar os
grupos.

112
Português
19 - Plano de aula - Roda de notícias

Ano: 1º ano do Ensino Fundamental


Periodicidade: Quinzenal
Prática de linguagem priorizada: Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Dinâmica: Leitura de notícias por etapas: Organização da sala; apresentação
do objeto da aula: o jornal; questionamentos sobre a função da notícia na
sociedade leitura das notícias; elaboração do varal de notícia.
Habilidade da BNCC:
(EF12LP01). Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de
palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02). Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura
compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo
com as necessidades e interesses.
(EF15LP01). Identificar a função social de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de
produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das
hipóteses realizadas.
(EF12LP08). Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de
fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros
do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.

113
(EF12LP14). Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos
digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a
formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.

Materiais necessários: Professor, nesta aula será preciso os seguintes


materiais: jornal impresso local ou nacional, notícias em revistas, recortes de
notícias, barbante e pregadores.

Preparação:

Professor, você será o mediador durante os processos interacionais presentes


no desenvolvimento da Roda de notícias para a melhor compreensão das
atividades propostas durante a aula.

 Pergunta disparadora para os alunos:

Vocês sabem o que estão dizendo sobre o mundo lá fora?

Vamos montar um varal ou uma banca de notícias para informar a escola sobre
o que está acontecendo?

114
Orientações:

1. Apresente na Roda de notícia abordagens atuais sobre os fatos noticiados no


mundo. Como sugestão, os alunos terão contato com diversas notícias e entre
elas algumas direcionadas às questões ambientais, por exemplo: animais em
extinção, poluição, preservação da natureza, economia dos recursos naturais,
entre outros.

2. Solicite hipóteses sobre os temas, proporcionando as primeiras atividades de


seleção de informações: o que os alunos já conseguem identificar pelas imagens
ou palavras. Os alunos devem, neste momento, ser os protagonistas da situação.
Permita que eles transitem entre as notícias/imagens, escolham, dialoguem com
o outro, tendo consciência das suas opções.

Preparação:

Professor, você será o mediador durante os processos interacionais presentes


no desenvolvimento da Roda de notícias, para a melhor compreensão das
atividades propostas durante a aula.

Orientações:

1. Deixe que os alunos manipulem as notícias e por meio das imagens converse
com eles sobre as possíveis informações, investigando o quanto os fatos estão

115
próximos da realidade dos alunos. Neste momento, desafie-os sobre os
agravantes e as possíveis soluções.

Preparação:

Professor, você será o mediador durante os processos interacionais presentes


no desenvolvimento da Roda de notícias, para a melhor compreensão das
atividades propostas durante a aula.

Orientações:

1. Apresente na Roda de notícia abordagens atuais sobre os fatos noticiados no


mundo. Como sugestão, os alunos terão contato com diversas notícias e entre
elas algumas direcionadas para as questões ambientais, por exemplo: animais
em extinção, poluição, preservação da natureza, economia dos recursos
naturais, entre outras.

2. Solicite hipóteses sobre os temas, proporcionando as primeiras atividades de


seleção de informações: o que os alunos já conseguem identificar pelas imagens
ou palavras. Os alunos devem, neste momento, ser os protagonistas da situação.
Permita que eles transitem entre as notícias/imagens, escolham, dialogue com
o outro, tendo consciência das suas opções.

116
3. Deixe que manipulem as notícias e por meio das imagens converse com eles
sobre as possíveis informações, investigando o quanto os fatos estão próximos
da realidade dos alunos. Neste momento, desafie-os sobre os agravantes e as
possíveis soluções.

4. Construa com os alunos expectativas, fazendo associações do texto com a


imagem antecipando algumas suposições e solicite que eles escolham uma
legenda para cada imagem-notícia.

5. Leia para os alunos algumas notícias, discuta a importância desta informação


no nosso dia a dia.

Preparação:

Professor, você será o mediador durante os processos interacionais presentes


no desenvolvimento da Roda de notícias, para a melhor compreensão das
atividades propostas durante a aula.

Orientações:

Fechamento

 Os alunos deverão criar um varal de notícias na sala de aula. Este varal será
alimentado quinzenalmente pelos mesmos.

117
Entre as notícias espalhadas no chão da sala de aula, os alunos deverão
selecionar a sua notícia, relacioná-la com a temática apresentada na aula,
apresentar a sua interpretação para a classe e pregar no Varal de notícia da
turma.

- O professor poderá optar por outras temáticas para ser trabalhadas em sala.
Assim, poderá selecionar questões da própria comunidade escolar, do município
ou relacionadas ao próprio mundo infantil.

- O professor poderá optar por construir um cartaz de notícias com seus alunos.
Sugira para os alunos que construam cartazes sobre as notícias trabalhadas em
sala. Formem grupos e com criatividade confeccionem os cartazes sobre os
diálogos explorados durante a aula. Leve para a sala lápis de cor, pincéis
coloridos, notícias, régua, imagens, revistas, entre outros materiais que achar de
acordo.

- Professor, as produções dos alunos poderão sair do ambiente da sala de aula


e ser expostas no pátio, mural escolar ou qualquer outro ambiente em que fique
visível para todos (as). Assim, o material produzido em sala será um canal de
informação e um espaço democrático de notícias e interatividade entre os
alunos. Além disso, toda comunidade terá acesso ao processo final do trabalho
realizado em sala.

118
Português
20 - Plano de aula - Alfabeto: letras e ordem

Finalidade da aula: Aprender as letras do alfabeto, sua ordem e ainda


identificar símbolos que não pertencem ao alfabeto da nossa Língua
Portuguesa.
Ano:1º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Construção do sistema alfabético e da ortografia
/ Conhecimento do alfabeto do português do Brasil
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidades da BNCC:
(EF01LP04). Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
(EF01LP07). Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP10). Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.

Materiais necessários:
1. Equipamentos para a reprodução de um vídeo que está disponível na internet.
2. Impressão de palavras a serem utilizadas na brincadeira de forca ou
reprodução a mão das mesmas (nesse caso, papel e caneta).
3. Impressão de atividade para registro e fechamento da aula ou reprodução a
mão das mesmas (nesse caso, papel e caneta).

 Comece a aula dizendo aos estudantes que sabe que muitas crianças conhecem
muitas letras. Porém, você está com uma dúvida: O nosso alfabeto tem vinte e
seis letras e são muitas letras. Por isso a aula de hoje será...
 Provoque-as lendo o tema da aula entonando a palavra “realmente” (Certamente
as crianças já conhecem muitas das letras e a intenção é desafiá-las a pensar
se realmente conhecem todas as letras para que comecem os estudos com essa
dúvida e motivados a descobrir).

119
Orientações:
 Inicie a aula dizendo que você conhece uma música e quer compartilhar o vídeo
(1min26seg). Trata-se de um vídeo do canal Gugudada com uma música sobre
o alfabeto. https://www.youtube.com/watch?v=4p32dIO_wCE
 Após o vídeo estabeleça conversa sobre as impressões das crianças:
 O que vocês acharam do vídeo?
 Por quê?
 Do que se trata a música?
 Por que na música diz “A de avião e B de bola?
 Quais outras palavras poderíamos usar nesta música? A de ...
 Proponha ouvir novamente a música e cada letra dita você anotará no quadro.

120
 Para ampliar e aprofundar o conhecimento das crianças acerca do alfabeto,
registre no quadro as letras da música em letra bastão (A) e em letra cursiva (A).
 Solicite que as crianças leiam o alfabeto.
 Se tiver outro alfabeto na sala, peça que as crianças comparem os dois e
verifiquem se as letras são as mesmas (a intenção é que as crianças percebam
que estão faltando as letras k, w e y).
 Se na sala tiver alunos que iniciem os nomes com essas letras aproveite para
explorar a situação perguntando:
 Tem alguém na sala que tem essas letras no nome?(pergunta pessoal)
 Anote os nomes na lousa.
 Se você tiver Kevin e Anny por exemplo, enfatize o fato de que em um nome está
no início da palavra e em outro nome está no final.
 Também pergunte às crianças qual é o som do “y” na palavra(som do i). Assim:
Anny termina com qual som (R: som de i)? Quando chegarem à conclusão que
é “i” diga que o “y” tem som de “i”. Que não é comum na nossa língua, mas
alguns nomes são escritos com “y” para o som de “i”.
 Informe às crianças que essas três letras não faziam parte de nosso alfabeto,
mas como eram usadas em algumas situações, foram incorporadas e isso
ocorreu há mais ou menos dez anos.
 Disponibilize o cartaz com a letra da música que você pode fazê-lo com caneta
ou imprimindo.
 Mais uma vez coloque a música para ser tocada e as crianças acompanharem,
mas desta vez acompanhe com o seu dedo ou uma régua apontando para cada
palavra do painel.
 Repita o procedimento, mas agora quem apontará para as palavras no painel
serão as crianças.
 A cada dois versos da música você para a música e troca a criança. Pergunte à
próxima criança paramos na letra B e agora qual será a próxima (resposta :Letra
C)? Para que quando você recomece a música ela já esteja posicionada e a
partir daí procure ajustar aquilo que está ouvindo e cantando com aquilo que está
escrito.
 Provoque-as para a próxima etapa dizendo que tem um grande desafio e
proponha uma nova brincadeira: forca.

121
Orientações:
 Inicie a proposta explicando as regras da brincadeira:
 Você escolherá uma palavra que apareceu na música que ouviram.
 As letras desta palavra serão colocadas no quadro.
 Mas o desafio será grande, pois além das letras estarem embaralhadas também
terão intrusos junto a elas.
 Atenção: Há um documento complementar com a forca (clique aqui), as letras e
símbolos intrusos a serem impressos, caso seja possível. Se não for, apenas
reproduza-os e cole com fita crepe no quadro.
 Determine a ordem em que as crianças falarão garantindo que todos tenham a
oportunidade de participar.
 Cada criança falará uma letra e a colará onde acredita que seja o seu lugar na
palavra.
 Somente quem está com a vez de falar pode “chutar” a palavra.
 Cada vez que errar é desenhada uma parte do corpo na forca.
 Se adivinharem a palavra antes de serem enforcados, ganham.
 Se forem enforcados, a professora ganha.
 Por exemplo a palavra FAMÍLIA. Cole as letras no quadro fora de ordem e com
símbolos intrusos:
 MÍ8IFAL1A

122
 Desenhe no quadro um tracinho para cada letra da palavra FAMÍLIA, ou seja,
sete tracinhos. As crianças deverão colar as plaquinhas sobre esses tracinhos.
 Desenhe ou cole a forca na lousa.
 Antes de iniciar a brincadeira conte o número de tracinhos com as crianças e
informe a elas que a palavra misteriosa tem aquela quantidade de letras.
 Siga a ordem das crianças estabelecida e comece a brincadeira.
 A primeira criança vai até o quadro, seleciona uma das plaquinhas (com letra ou
símbolo) e cola onde acredita ser o seu lugar na palavra.
 Se acertar, a plaquinha fica em seu lugar. Converse com as crianças a respeito
da letra que foi acertadamente colada. Complemente dizendo: a palavra
misteriosa tem A no final (se foi esta a letra colada). Ou ainda, esta palavra
começa com F. E agora, que já foram colados o L, I e A, como ficou o final desta
palavra?
 Se errar, a plaquinha volta para o banco de plaquinhas e você desenha uma
parte do corpo no boneco que será enforcado.
 Caso a brincadeira esteja muito difícil com determinadas crianças, em suas
vezes, você pode inserir mais pistas como uma letra que formará uma sílaba.
Assim se já foi descoberto o IA você diz que dará mais uma dica e acrescente o
L.
 Auxilie aqueles que não lêem convencionalmente lendo para eles. Ou ainda,
solicite que crianças mais experientes leiam aquilo que a turma já conseguiu
descobrir.
 Repita a atividade com diferentes palavras (no documento anexo há sugestão
de palavras). Até que se mantenha o interesse da turma.

123
Orientações:
 Agrupe os alunos em duplas de acordo com a hipótese de escrita. Devem
trabalhar juntas crianças que possuam hipóteses próximas para que não se corra
o risco de que a mais experiente faça a atividade sozinha.
 Lembrando que as hipóteses são: pré-silábica, silábica sem valor sonoro,
silábica com valor sonoro, silábica alfabética e alfabética. Exemplos de
duplas: uma criança com a hipótese pré-silábica com uma silábica sem valor
sonoro. Uma silábica sem valor sonoro com uma com hipótese silábica com valor
sonoro. Uma silábica com valor sonoro com outra silábica alfabética. Uma
criança com hipótese silábica alfabética com uma com hipótese alfabética.
 Explique a elas que serão desafiadas a colocar em prática o que aprenderam
sobre o nosso alfabeto.
 Distribua a atividade de registro, há seis palavras diferentes para que aumente
o desafio entre a turma. Porém, entregue apenas uma folha para cada criança.
 Diga que terão que localizar e riscar quais são os símbolos intrusos na palavra.
Depois escrevê-la sem tais símbolos.

124
 Circule pela sala e observe crianças que tenham resolvido de formas diferentes.
 Peça que vão até o quadro e escrevam a palavra sem os símbolos intrusos.
 Peça a cada uma das crianças que leiam a palavra que escreveram
acompanhando com o dedinho no quadro. Relacionando os sons às grafias.
 Permita que outras crianças opinem a respeito da posição do amigo. Se está
correto ou não. Ou de que forma pensaram.
 Realize a mediação da conversa dando a oportunidade para que as crianças
falem.
 Caso as crianças não cheguem à escrita convencional correta neste momento,
há as fichas da forca utilizada anteriormente que podem servir como fonte de
consulta para que as crianças possam comparar a grafia empregada nesta
atividade e a que de fato corresponde à palavra.
 Na segunda atividade, oriente as crianças a escolherem uma das palavras
escritas na forca.
 Utilizando-se ainda das formações em duplas, peças que as crianças construam
uma lista com cinco palavras que apareceram na música. Neste momento,
guarde o painel da música para que não seja cópia. Ao contrário queremos que
neste momento, as crianças coloquem em jogo tudo aquilo que aprenderam até
o momento
 Oriente quem deve escrever e quem deve ajudar dizendo as letrinhas.
 Deve escrever àquela criança que tenha menos conhecimento a respeito do
nosso sistema de escrita, para que não se corra o risco de que aquele que sabe
mais faça sozinho a atividade. Assim, por exemplo, na dupla em que estiver uma
criança com hipótese silábica alfabética com uma alfabética, a que tem hipótese
silábica alfabética escreve e a alfabética dita as letrinhas. Assim, há maior
possibilidade de discussão sobre a melhor letra de se escrever.
 Circule entre as duplas provocando reflexões. Por exemplo:
 O que vocês querem escrever?
 O que já conseguiram escrever até agora?
 Coloque o dedinho embaixo e leia
 Tem algum nome na sala que tem o JA que você precisa?
 Procure no painel como escreve o JA de Jamerson.

125
 Promova a autonomia das crianças fazendo-as perceber que no painel de nomes
e no alfabeto tem uma rica fonte de informações que eles podem buscar
sozinhos.
 Observe, professor, se as crianças compreenderam as letras que fazem parte
do nosso alfabeto e se são capazes de identificar símbolos que não fazem parte
dele. Se julgar necessário, repita a atividade quantas vezes forem necessárias
alternando as palavras da forca ate que todos avancem.
 Observe também se estão conseguindo recitar e identificar a ordem das letras
do alfabeto. Disponibilize o alfabeto em sala de aula de forma fixa (esse alfabeto
pode ter a letra em diferentes formatos. Além da letra bastão maiúscula, pode
ter a letra bastão minúscula, a letra cursiva maiúscula e minúscula).
 Disponibilize também enquanto julgar necessário (enquanto as crianças não
aprenderem relacionar os fonemas com as letras e também a ordem alfabética)
a letra da música utilizada no início da aula para que possam ler mesmo sem
saber ler convencionalmente.
 Organize a fila na ordem alfabética também é uma estratégia valiosa visto que,
fazer fila, é uma dinâmica presente na rotina das crianças. Para ser justo, os
primeiros das filas (menino e menina) podem ser os ajudantes do dia. Amanhã
eles irão para o final da fila e os primeiros serão aqueles que têm os nomes
depois dos deles na ordem alfabética. Por exemplo, a fila dos meninos será:
Cauã, David, Fellipe e Gabriel. O Cauã é o ajudante hoje. Amanhã o Cauã será
o último da fila e o primeiro será o David. Então a fila ficará assim: David, Fellipe,
Gabriel e Cauã. E assim por diante.

126
Português
21 -Plano de aula - Criando legendas
Finalidade da aula: Planejar em colaboração com os colegas, e com a ajuda do
professor, legendas para o álbum de brincadeiras da turma, que contemplem os
elementos constitutivos do gênero.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Legendas
Objetos do conhecimento: Produção de textos.
Prática de linguagem: Planejamento de texto. Escrita compartilhada e
autônoma.
Habilidade da BNCC:
(EF01LP17). Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções
de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido,
considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para
quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

127
Orientações:
 Proponha aos alunos confeccionar um álbum com fotos de brincadeiras da
turma. Diga que eles poderão mostrar para a família. Explique que, para os
responsáveis e amigos entenderem as imagens, eles precisam criar legendas
para cada foto.
 Organize antecipadamente duplas de trabalho de acordo com os conhecimentos
de escrita e o estágio em que os alunos se encontram no processo de
alfabetização. Em cada dupla, garanta ter uma criança capaz de colaborar com
os conhecimentos que tem sobre a escrita e outra que ajude na construção das
legendas, com ideias sobre o que dizer e como dizer.
 Selecione coletivamente as fotografias que poderão fazer parte do álbum. Peça
para as duplas justificarem as escolhas feitas.
 Distribua as fotografias para cada dupla já formada.
 Retome a explicação das aulas anteriores sobre o que são legendas e para que
elas servem. Diga que elas são textos curtos e que se localizam abaixo ou ao
lado das fotografias. Relembre que esses textos servem para fornecer
informações que não conseguimos descobrir apenas olhando as imagens.

128
Orientações:
 Cada dupla analisa sua imagem e pensa sobre as informações para colocar na
legenda. Explique aos alunos que as perguntas do slide (ou do quadro) estão ali
para ajudá-los a criar as legendas. Leia todas em voz alta e peça para eles
tentarem responder de acordo com a imagem que está com cada dupla.
 Antes de cada dupla escrever a legenda, peça para elas apresentarem para a
turma sua fotografia e dizerem o que pretendem escrever na legenda. Trata-se
de um momento de planejamento, sem perder de vista as condições de produção
desses textos.

129
Orientações:
 Após cada apresentação, os colegas podem avaliar se as informações
complementares estão bem escolhidas e dar alguma sugestão para melhorar o
texto.
 Durante todo o trabalho, se necessário, intervenha com perguntas que ajudem
os grupos a pensarem nas informações (como as que estão no slide), mas sem
perder de vista se tratar de um texto enxuto.
 Registre em um cartaz as informações selecionadas por cada dupla. Elas irão
apoiar, posteriormente, a escrita da legenda.
 A cada registro, leia a proposta oralmente. Pergunte para a turma: As
informações que esta dupla selecionou têm a ver com a fotografia? Elas trazem
informações importantes para os leitores do nosso álbum?
 Se for preciso, apoiando-se nas sugestões das crianças, reorganize as
propostas incompletas ou aquelas que não contêm informações relevantes.

Ao final, solicite às duplas copiarem sua proposta no caderno, para que a


utilizem como referência no momento da produção de texto.

130
Português
22 - Plano de aula - Exposição oral
Finalidade da aula: Realizar a exposição oral com apoio em imagens. Refletir
acerca de recursos paralinguísticos (entonação, ênfase, expressão facial).
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Legendas
Objetos do conhecimento: Produção de texto oral.
Prática de linguagem: Oralidade.
Habilidade da BNCC:
(EF12LP06). Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem,
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto .

Essa aula você vai utilizar para exposição do que foi construído nas aulas
anteriores, apresentar o que vocês já fizeram. Por exemplo:

131
Orientações:
 Caso tenha possibilidade de usar o datashow, convide um grupo de cada vez
para ver na tela as imagens selecionadas. Explique que poderão exibi-las aos
colegas quando estiverem expondo. Acesse o link para as imagens abaixo.
 Proponha que o aluno encarregado de fazer a exposição faça uma espécie de
ensaio para os colegas observem:
 o tom de voz: as palavras foram bem pronunciadas e podem ser entendidas por
todos?
 o contato visual: o expositor olha para todos enquanto fala?

os gestos: o expositor se movimenta adequadamente enquanto fala, interagindo


com os cartazes ou com os slides da apresentação?

 o envolvimento do público: as pessoas se mostram interessadas pelo conteúdo


de sua apresentação?

3. Após o ensaio, peça que cada aluno se dirija ao lado da tela de projeção ou
do quadro, ao lado das fotografias, para realizar a exposição oral. Convide um
grupo responsável por cada brincadeira: Carrinho de lata, pista de tampinhas,
Brincadeira da onça, Amarelinha de dias da semana.

5. Deixe o dispositivo de gravação (celular, tablet ou handycam) pronto para


entrar em ação e grave as apresentações.

6. Saliente a todo o grupo que é importante é que todos prestigiem a exposição


oral do colega, ouvindo com atenção.

132
Orientações:
 Proponha uma conversa sobre a atividade. Avalie com as crianças como foi o
trabalho de expor oralmente.
 Levante pontos positivos e negativos mais gerais. Saliente que estão começando
a aprender sobre como deve ser a performance frente a uma câmera. Enfatize
também que realizar exposições orais de textos previamente planejados é uma
habilidade importante, pois em muitos momentos eles precisarão apresentar
conteúdos, ideias e opiniões à uma determinada audiência.
 Agende com a turma uma data para que todos possam apreciar os vídeos e
conversar sobre as brincadeiras. Caso não disponha de computador e caixas de
som, isso pode ser feito como dispositivo com o qual realizou as filmagens. É
importante que cada aluno possa apreciar a própria performance.

133
Português
23 - Plano de aula - Legendas de fotografias

Finalidade da aula: Identificar elementos constitutivos da organização interna


das legendas. Refletir acerca do sistema de escrita alfabética e da organização
sintática dos enunciados.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Legendas
Objetos do conhecimento: Forma de composição dos textos.
Prática de linguagem: Análise Linguística /Semiótica (alfabetização) /Escrita
(autônoma e compartilhada).
Habilidade da BNCC:
(EF01LP20). Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras,
avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos
ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de
cada um desses gêneros.
(EF12LP14). Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos
digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a
formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais.

134
Orientações:
 Para esta atividade, foram selecionadas quatro fotografias e suas respectivas
legendas. Providencie o número de cópias necessárias das imagens e legendas
fatiadas em palavras - fichas - de modo que cada um dos grupos, compostos por
quatro alunos, receba um conjunto.
 Observe que as imagens 1 e 2 apresentam nomes de brinquedos/brincadeiras
mais complexos de serem grafados. Por conta disso, organize os alunos de
modo que os envelopes com as figuras 1 e 2 sejam disponibilizados a alunos
com maior conhecimento do Sistema de Escrita Alfabética.
 Posteriormente, os grupos que tiverem analisado as mesmas fotos/legendas vão
poder comparar as informações obtidas e as hipóteses traçadas no momento de
revisão coletiva.
 Organize o ambiente para que as crianças trabalhem em quartetos. Imprima as
fotos e fichas.
 Rememore com os alunos as características da legenda estudados até o
momento.
 Leia para a turma as orientações contidas no slide e esclareça as dúvidas que
possam surgir.
 Entregue para cada grupo um envelope contendo a foto, as fichas com as
palavras necessárias para montar a legenda, além da ficha em branco em que
deverão escrever o nome da brincadeira retratada.

135
Orientações:
 Peça às crianças que abram os envelopes, localizem a imagem e identifiquem a
brincadeira retratada.
 Em seguida, solicite que pensem como se escreve o nome dessa brincadeira,
grafando a palavra na ficha em branco segundo seus conhecimentos sobre o
sistema de escrita alfabética. Observe que as imagens 1 e 2
 Lembre-os de que há mais um desafio: organizar as palavras que compõem a
legenda de modo que o texto faça sentido.
 Explique que, para organizar as palavras que compõem a legenda, vão precisar
descobrir o que está escrito em cada ficha, lembrando que vão precisar incluir a
palavra que escreveram com o nome da brincadeira, porque ela também faz
parte do texto.
 Estimule-os a buscar pistas das letras ou sons iniciais para decifrar o que está
escrito, apoiando os grupos que apresentarem maior dificuldade.
 Conforme os grupos forem terminando, estimule seus alunos a ajudar os colegas
que ainda não tiverem finalizado a tarefa desde que a imagem seja diferente
daquela que tenham recebido.
 Explique que para montar a legenda é preciso observar a fotografia com muita
atenção, pois nela podem encontrar alguma pista para descobrir qual é o texto
da legenda.

136
Orientações:
 Projete a imagem da figura 1 cuja legenda é: DEBAIXO DE ÁRVORES
CRIANÇAS BRINCAM COM PERNA-DE-PAU.
 Identifique quais grupos receberam essa imagem e peça que emprestem a você
a ficha em que escreveram o nome da brincadeira. Informe que vai devolvê-la
depois e que é importante não se esquecerem onde ela precisa ser encaixada
de volta.
 Afixe as fichas no quadro ou transcreva a palavra exatamente como foi escrita
pelos diferentes grupos.
 É provável que tenham dificuldade para escrever a primeira sílaba da palavra
“PERNA” cuja estrutura é CVC. Pode ser também que tenham escrito sem
segmentação alguma. Pergunte se é possível que uma mesma palavra seja
escrita de maneiras diferentes? Certamente, responderão que não.
 Promova os eventuais ajustes: troca de letras, inserção de letras, substituição de
uma letra por outra, segmentação até que atinjam a grafia convencional.
 Nesse caso em particular, é quase certo que não tenham usado o hífen. Informe
a eles o nome desse sinal e, se quiser, dê o nome de outras brincadeiras em que
ele é usado, como corre-corre, pega-pega, esconde-esconde.

137
 Na sequência, entregue aos grupos uma nova ficha em branco para que copiem
a forma correta do nome da brincadeira.
 Em seguida, peça aos grupos que leiam como ficou a legenda depois que
descobriram a ordem das palavras.
 Na legenda - DEBAIXO DE ÁRVORES CRIANÇAS BRINCAM COM PERNA-
DE-PAU -, a expressão “DEBAIXO DE ÁRVORES” também pode ocorrer no final
da frase: CRIANÇAS BRINCAM COM PERNAS-DE-PAU DEBAIXO DE
ÁRVORES. A inversão não altera o sentido da legenda: ambas são possíveis.

 Projete a imagem da figura 2 cuja legenda é: MENINA FAZ BOLA DE SABÃO


GIGANTE.
 Identifique quais grupos receberam essa imagem e peça que emprestem a você
a ficha em que escreveram o nome da brincadeira. Informe que vai devolvê-la
depois e que é importante não se esquecerem onde ela precisa ser encaixada
de volta.
 Afixe as fichas no quadro ou transcreva a palavra exatamente como foi escrita
pelos diferentes grupos.

138
 É provável que tenham dificuldade para escrever a última sílaba da palavra
“SABÃO” em que há a presença do ditongo nasal -ÃO. Pode ser também que
tenham escrito sem segmentação alguma. Pergunte se é possível que uma
mesma palavra seja escrita de maneiras diferentes.
 Como a palavra PERNA-DE-PAU é escrita com hífen, pode ser que alguns
alunos sugiram que essa palavra também se escreve “com esses tracinhos”. Não
é o caso. Explique que para saber se há ou não hífen é necessário consultar o
dicionário. Se a palavra não aparecer por lá, é sinal de que se escreve separado
e sem hífen.
 Promova os eventuais ajustes: troca de letras, inserção de letras, substituição de
uma letra por outra, segmentação até que atinjam a grafia convencional.
 Na sequência, entregue aos grupos uma nova ficha em branco para que copiem
a forma correta do nome da brincadeira.
 Em seguida, peça aos grupos que leiam como ficou a legenda depois que
descobriram a ordem das palavras.

139
 Projete a imagem da figura 3 cuja legenda é: AMIGOS RODAM BAMBOLÊ NO
PARQUE.
 Identifique quais grupos receberam essa imagem e peça que emprestem a você
a ficha em que escreveram o nome da brincadeira. Informe que vai devolvê-la
depois e que é importante não se esquecerem onde ela precisa ser encaixada
de volta.
 Afixe as fichas no quadro ou transcreva a palavra exatamente como foi escrita
pelos diferentes grupos.
 É provável que tenham dificuldade para escrever a primeira sílaba da palavra
“BAMBOLÊ” em que há a presença da vogal nasal -AM que pode não ter sido
representada ‘BABOLE’, ou M pode ter sido substituído por N ‘BANBOLE’, ou
pelo til ‘BÃBOLE’ . Pergunte se é possível que uma mesma palavra seja escrita
de maneiras diferentes? Certamente, responderão que não.
 É quase certo que não tenham empregado o acento circunflexo. Explique que
algumas palavras têm acento e que, na escola, vão aprender em cima de quais
letras eles podem ocorrer e quando podem usá-los.
 Promova os eventuais ajustes: troca de letras, inserção de letras, substituição de
uma letra por outra até que atinjam a grafia convencional.
 Na sequência, entregue aos grupos uma nova ficha em branco para que copiem
a forma correta do nome da brincadeira.
 Em seguida, peça aos grupos que leiam como ficou a legenda depois que
descobriram a ordem das palavras.

140
 Projete a imagem da figura 4 cuja legenda é: O BALANÇO É O BRINQUEDO
FAVORITO DO PARQUINHO.
 Identifique quais grupos receberam essa imagem e peça que emprestem a você
a ficha em que escreveram o nome da brincadeira. Informe que vai devolvê-la
depois e que é importante que não se esquecerem onde ela precisa ser
encaixada de volta.
 Afixe as fichas no quadro ou transcreva a palavra exatamente como foi escrita
pelos diferentes grupos.
 É provável que tenham dificuldade para escrever a segunda sílaba da palavra
“BALANÇO” em que há a presença da vogal nasal -AN que pode não ter sido
representada -LAN-/’LA’, ou o N pode ter sido substituído por M -LAN-/’LAM’, ou
pelo til -LAN-/’LÃ’. Outro problema pode ocorrer com a escrita da última sílaba
“BALANÇO”. É provável que tenham escrito com S que é a forma preferida pelas
crianças para representar o som /s/.
 Pergunte se é possível que uma mesma palavra seja escrita de maneiras
diferentes? Certamente, responderão que não.

141
 Aproveite para informar que esse sinal ~ que apareceu na palavra se chama til.
Explique que esse sinal serve para mostrar que a aquele som é nasal. Para que
percebam a diferença, exemplifique com as palavras “LÁ” e “LÔ.
 Promova os eventuais ajustes: troca de letras, inserção de letras, substituição de
uma letra por outra até que atinjam a grafia convencional.
 Na sequência, entregue aos grupos uma nova ficha em branco para que copiem
a forma correta do nome da brincadeira.
 Em seguida, peça aos grupos que leiam como ficou a legenda depois que
descobriram a ordem das palavras.

 Finalize a aula promovendo uma rápida enquete.


 Projete ou escreva no quadro o nome das quatro brincadeiras que integraram a
atividade.
 Leia a pergunta da enquete para a turma.
 Distribua pequenas tirinhas de papel para que cada um copie o nome da
brincadeira com a qual mais gostaria de brincar.

142
 Recolha os papéis e peça ajuda das crianças para realizar a tabulação: qual será
a brincadeira vencedora?
 Será que é possível conseguir um jeito de promover essa brincadeira na escola?

143
Português
24 - Plano de aula - Sílabas e mais sílabas….
Tantas palavras

Finalidade da aula: Localizar palavras em uma cantiga de roda e depois refletir


sobre a escrita a partir das sílabas.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Construção do sistema alfabético
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidades da BNCC:
(EF01LP08). Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de
palavras) com sua representação escrita.
(EF01LP09). Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre
sons de sílabas iniciais, mediais e finais.

144
Orientações:
 Projete o slide e o leia com ar de mistério.
 Pergunte às crianças se sabem o significado da palavra desvendar (Resposta:
descobrir, revelar).
 Revele às crianças que na aula de hoje vocês encontrarão palavras e a partir
delas irão estudar sons de algumas sílabas de palavras, mas que para isso terão
que ser como os investigadores de mistérios: prestar muita atenção nos
detalhes!
 Diga que o primeiro passo será encontrar palavras que estão escondidas em
cantigas e que por isso, agora, vocês vão conversar sobre cantigas...

145
Orientações:
 Pergunte às crianças se já brincaram de roda, quais música usaram, de quais
mais gostaram.
 Proponha a elas construírem uma lista com os nomes das cantigas conhecidas.
 Caso o repertório / a lembrança das crianças sejam pobres, você pode
enriquecê-los com sugestões de cantigas.
 Prenda um papel no quadro para que todos possam vê-lo enquanto você
escreve. Você será o escriba, um bom modelo escritor.
 As crianças devem ditar os nomes das cantigas de roda que conhecem.
 Enquanto você escreve, fale as sílabas em voz alta para que todos escutem.
 Peça ajuda das crianças em relação às letras. Pergunte, por exemplo, quais
letras você precisa para escrever “ciranda”.
 Observe que crianças com diferentes hipóteses de escrita tenham vez para falar.
É possível que aquelas que tenham hipótese alfabética queiram se manifestar a
todo momento, mas você precisa garantir que todos tenham espaço para refletir
e verbalizar.

146
 Problematize dizendo: vou ler o que vocês ditaram “cirada” (sem a letra n). Então
questione se está correto. Pergunte o que precisa ser alterado para “cirada” virar
“ciranda” (Resposta: N).
 Ou ainda: O “PE” de peixinho é o mesmo “PE” de um amigo aqui da sala. Alguém
sabe de quem? (Resposta: Por exemplo de uma criança chamada Pedro).
Verifiquem no painel dos nomes se mais algum amigo tem esta sílaba no nome.
 Realize algumas problematizações como estas. No entanto, cuide da gestão do
tempo para que seja possível a realização da próxima etapa da introdução:
brincar.
 Fixe o painel em sala de aula, em lugar visível e com fácil acesso pelas crianças.
A lista com os nomes das cantigas pode incentivá-los a ler, ainda que não façam
convencionalmente, colocando em jogo procedimentos de leitura de ajuste.
 Reserve um tempo em sua rotina para convidá-los a ler. Sugiro que seja aos
poucos, mas dando conta que semanalmente, todos tenham tido a oportunidade
de ler.
 No momento da leitura incentive-os a apontar o dedinho para onde está
recitando.
 Com este movimento espera-se que o estudante relacione aquilo que está
falando com o que está escrito.
 Diga: Você leu “janelinha”, mas esta palavra começa com “sa”. É isso mesmo
que está escrito? Perguntas assim farão refletir a respeito da escrita.
 Observe que isto ocorrerá mais efetivamente à medida que a criança tiver maior
conhecimento em relação ao nosso sistema de escrita.
 Uma outra questão fundamental é que uma vez memorizado os nomes das
cantigas, eles passarão a ter função de palavras estáveis e a lista comporá o
repertório das crianças e as ajudarão em novas escritas.
 Com as lembranças afloradas e a lista pronta, convide-as a saírem para brincar
de roda. A intenção didática neste momento é mobilizá-las a aprender a cantiga
de memória. Que tenham na escola um lugar mágico de alegria e aprendizagem.
E também que memorizem as cantigas, para que assim, possam desenvolver
melhores estratégias de leitura e escrita quando propostas em sala de aula. Uma
vez memorizado o conteúdo, podem dedicar-se exclusivamente, à reflexão do
sistema de escrita alfabética.

147
Orientações:
 Imprima ou confeccione cartazes com cinco cantigas de roda.
 Fixe os cartazes no quadro. Realize a leitura coletivamente. Aponte para o
cartaz acompanhando a leitura, mas aponte para os versos e não para as
palavras. A intenção neste momento é que as crianças se familiarizem com os
textos.
 Cante com as crianças. Para que as crianças se familiarizem com as cantigas é
necessário que você cante várias vezes junto com a turma. Incentive-os a cantar
e dançar com você. Torne o momento divertido e mobilizador.
 Agora separe-as em duplas com o critério da hipótese de escrita. Devem
trabalhar juntas crianças que possuam hipóteses próximas para que não se corra
o risco de que, aquela que é mais avançada na hipótese de escrita, realize a
atividade sozinha.

148
 Lembrando que as hipóteses são: pré silábica, silábica sem valor sonoro, silábica
com valor sonoro, silábica alfabética e alfabética.
 Agrupe por exemplo, crianças com hipótese alfabética com aquelas que
possuam hipótese silábica alfabética. Ou ainda, alunos com hipótese silábica
com valor sonoro com aqueles que têm a hipótese silábica sem valor sonoro. Um
outro modelo de agrupamento é estudantes com hipótese silábica sem valor
sonoro com aqueles com hipótese pré silábica.
 Chame duas duplas com hipóteses de escrita próximas a frente da sala.
 Oriente às crianças a lerem as cantigas. Àquelas que não lêem
convencionalmente farão a leitura de ajuste. Essa estratégia as ajudará a
memorizar as letras das músicas.
 Peça que uma dupla localize uma palavra nos painéis das cantigas.
 Faça a mesma coisa com a outra dupla, mas com uma palavra diferente.
 Utilize como critério palavras que você possa problematizar através das
intervenções (perguntas para os alunos) partindo das sílabas e suas
sonoridades, como por exemplo: irmão e mão / maluco e melão / João e
manjericão / Pernambuco e até / Terezinha e Tereza:
 Mão e irmão: O que tem de interessantes nessas duas palavras? (Resposta: na
formação da palavra irmão está mão).
 Maluco e melão: Nessas duas palavras tem o “m”. Em uma ele está
acompanhado pelo “a” e na outra ele veio acompanhado do “e”. E como ficaria
se ele estivesse com o “i”, “o”, “u” e “ão”? (Respostas: mi, mo, mu, mão).
 João e manjericão: Essas palavras combinam de que forma? (Resposta:
terminam com o mesmo som ão).
 Pernambuco e até: Qual palavra é maior? (Resposta: Pernambuco) Como vocês
sabem? (Reposta: Pela quantidade de letras) Quantas letras têm? (Resposta: 10
e 3 letras) Quantas sílabas têm? (Resposta: 4 e 2 sílabas) Qual é a primeira
sílaba? (Resposta: Per e a) Qual é a última sílaba? (Resposta: Co e té).
 As crianças colocarão em jogo tudo o que sabem a respeito do nosso sistema
de escrita para localizarem as palavras.
 Por exemplo, para uma dupla a palavra “irmão” e para outra dupla a palavra
“mão”.
 O primeiro passo é identificar a qual cantiga pertence a palavra.

149
 Após identificado a cantiga, se necessário, cante novamente com as crianças.
Aponte para os versos, se necessário, mas não aponte as palavras.
 Encoraje as crianças a cantarem e acompanharem com o dedinho embaixo das
palavras no painel. Dessa forma poderão tentar ajustar o que falam com o que
está escrito, e assim, localizar a palavra.
 Após localizado as palavras, uma dupla confere a da outra, se de fato são as
palavras corretas. Devem dizer se concordam ou não e o porquê. Neste
momento o seu papel é de mediar e fazer perguntas que levem os estudantes a
explicarem como pensaram, justificarem suas respostas. Por exemplo, coloque
o dedinho e leia esta palavra. Como você sabe que está escrito “mão”?
(Resposta: Porque tem o “m” ou porque tem o “m” com “ão” e forma “mão”).
 Crianças com maior compreensão podem já fazer alguma relação entre sons e
grafias e portanto não fazerem a estratégia de ajuste, mas sim a leitura
convencional.
 Já para as crianças com hipótese alfabética que tiverem muita facilidade você
pode pedir que, após a localização da palavra, realizem a leitura da cantiga em
voz alta, com entonação e ritmo.
 No caso de alguma dupla ter muita dificuldade (de não localizar a palavra, o
verso e nem mesmo a cantiga), você pode dar maiores dicas, como por exemplo,
indicar que a palavra está no segundo ou terceiro versos. Você também pode
dizer: a cantiga é esta, vou cantá-la novamente e quero que vocês se atentem à
palavra, nesse momento indique o verso que você está cantando. Assim, você
vai reduzir o campo de busca, mas não vai eliminar o desafio.
 Incentive-os a utilizar os nomes dos amigos como referências para relacionar os
sons às grafias. Como por exemplo o “JA” de Janaina é o “JA” de janelinha.
 Você dará atenção para cada quatro crianças por vez. Enquanto isso, proponha
as demais que, individualmente, escolham uma cantiga e ilustrem. A ilustração
requer que as crianças compreendam o texto. Diga que você espera riqueza de
detalhes no desenho.

150
Orientações:
 Retire os painéis do quadro.
 Ainda na mesma formação de duplas, explique que você tem um novo desafio:
 Formar palavras que estão com as suas sílabas embaralhadas.
 São palavras que têm nas cantigas.
 Cada dupla receberá um conjunto de sílabas suficientes para formar três
palavras.
 Mais uma vez as crianças colocarão em jogo o que sabem para formar as
palavras:
 Primeiramente terão que decodificar as sílabas.
 Depois juntá-las na tentativa de formar palavras.
 Há três grupos de palavras.
 Para duplas que tenham crianças com hipótese pré silábica: até, lata, maluco.
 Para duplas que tenham crianças com hipóteses silábicas (sem e com valor
sonoro): Terezinha, coração, mão.

151
 Para duplas que tenham crianças com hipóteses de escrita silábica alfabética e
alfabética: terceiro, cavalheiros, Pernambuco.
 Atenção: Você pode substituir as palavras e realizar a atividade em outras
circunstâncias, por isso, se a linha de raciocínio que foram selecionadas essas
palavras:
 Até, lata e maluco foram selecionadas para as crianças com hipótese pré silábica
por se tratarem de sílabas simples (consoante e vogal) e também por se tratarem
de palavras com uma quantidade de letras que, normalmente, são confortáveis
para crianças com essa hipótese (de quatro a seis letras). Com exceção da
palavra “até” que tem apenas três letras e uma das sílabas tem a sua estrutura
apenas com uma vogal - a sua escolha foi proposital para provocar, desafiar
ainda mais.
 Terezinha, coração e mão foram selecionadas para as crianças com hipóteses
silábicas (com e sem valor sonoro) por serem palavras com mais de seis letras,
terem em sua maioria sílabas simples, porém, uma delas ser complexa. A
palavra “mão” a exemplo do grupo anterior tem a intenção didática de provocar,
de fazer perceber que as palavras são não apenas compostas, mas também,
estruturadas de diferentes formas (apenas com uma sílaba, apenas com três
letras, etc).
 Terceiro, cavalheiros e Pernambuco foram selecionadas para as crianças com
hipóteses silábica alfabética e alfabética por serem palavras que possuem um
grau maior de complexidade na maioria de suas sílabas. E as crianças deste
grupo percebem e se sentem desafiadas com essa complexidade: como já
percebem todos os sons querem dar conta de representá-los. Diferentemente
dos outros grupos de crianças, que normalmente, colocam uma letra para a
sílaba e ficam satisfeitas.
 Circule pelas duplas e procure problematizar fazendo pensar a respeito do nosso
sistema de escrita. Lembre-se que a melhor forma de fazer refletir é com um
ponto de interrogação. Então não dê respostas, mas procure mostrar caminhos
para que as crianças encontrem o que buscam. Como por exemplo:
 Para formar “maluco” uma dupla no lugar do “lu” usou “la”. Peça que a dupla
coloque o dedinho embaixo da palavra e leia.
 Que aponte para cada sílaba correspondente.

152
 Se ainda assim não perceberem, questione como é que se escreve “Lucas”. Que
eles mostrem no painel da sala. Pergunte “Lucas” começa com qual sílaba?
(Resposta: Lu). Então pergunte se podemos encontrar o “lu” de Lucas na palavra
“maluco”.
 Caso alguma dupla esteja com muita facilidade, insira sílabas aleatórias, no final
do arquivo tem uma tabela com elas, o que dificultará o desafio.
 Após a formação das palavras incentive-os a ler indicando com o dedinho as
sílabas pronunciadas.
 Após a formação das palavras diga à turma que você fará algumas perguntas
para todas as duplas (neste momento o foco estará no desenvolvimento da
habilidade de comparar palavras por meio de suas sílabas):
 Qual é a palavra que tem mais sílabas na sua mesa? (Resposta: cada dupla
falará a maior palavra: maluco, Terezinha, Pernambuco).
 Esta palavra começa com qual sílaba?
 Peça que três crianças venham ao quadro e escrevam a sílaba inicial uma
embaixo da outra (cada criança escreve a sílaba da sua palavra)
 Quais são as sílabas que estão no meio das palavras? (Resposta: lu, rezi,
nambu)
 Peça que três crianças venham ao quadro e escrevam as sílabas mediais ao
lado das escritas pelos amigos (cada criança escreve a (s) sílaba (s) da sua
palavra)
 Qual é a última sílaba das palavras? (Resposta: ma, Te ou Per).
 Peça que três crianças venham ao quadro e escrevam a sílaba final ao lado das
escritas pelos amigos (cada criança escreve a sílaba da sua palavra)
 Pergunte à turma:
 Quantas letras têm as palavras maluco (Resposta: 6), Terezinha (Resposta: 9)
e Pernambuco (Resposta: 10).
 Quantas sílabas têm as palavras maluco (Resposta: 3), Terezinha (Resposta: 4)
e Pernambuco (Resposta: 4).
 Qual a menor palavra? (Resposta: maluco).
 Qual é a maior palavra? (Resposta: Pernambuco porque tem 10 letras).

153
 Problematize: Mas Pernambuco tem quatro sílabas como Terezinha, então por
que Pernambuco tem 10 letras? (Resposta: Porque as sílabas PER e NAM têm
três letras e em Terezinha, apenas o NHA tem três letras).

154
Português
25 - Plano de aula - Ouvir e contar histórias

Finalidade da aula: Refletir sobre o contexto de produção de um conto de fadas


tradicional reconhecendo suas finalidades, espaços e tempo em que ocorrem as
interações.
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Contos de fadas
Objeto do conhecimento: Reconstrução das condições de produção e
recepção de textos.
Prática de linguagem: Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Habilidades da BNCC:
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do
imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-
os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da
vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

OUVIR E CONTAR HISTÓRIAS


Apresente a proposta da aula para os alunos. Diga que na aula de hoje vamos
relembrar e ouvir histórias de contos de fadas.

155
 Apresente as imagens aos alunos para auxiliar a memória de contos
conhecidos.
 Faça questões que possuam elementos característicos de um conto de
fadas:
 Quais histórias têm madrastas cruéis?
 Qual história tem uma deliciosa casa feita de doces?
 Histórias que tenham príncipes e princesas?
 Em qual história uma bruxa entrega uma maçã envenenada?
 Qual história tem feijões mágicos?
 Histórias que têm um lobo mau?
 Desafie os alunos a responder as questões falando o título de contos de
fadas tradicionais conhecidos pela maioria.

156
 Traga um baú ou uma caixa com diversos livros de contos de fadas tradicionais.
 Divida a sala em cinco grupos, garanta que em cada grupo tenha pelo menos
um aluno alfabético.
 Peça que cada grupo escolha um título de uma história que nenhum integrante
do grupo conheça.
 Oriente-os a ler o título e a explorar as imagens, capa e a quarta capa dos livros.
Auxilie a turma nesta estratégia de leitura, que se constitui em uma ferramenta
de extrema importância para promover o letramento visual e aguçar o senso
crítico do leitor.
 Deixe expostos os livros escolhidos por cada grupo, leia os cinco títulos dos livros
e faça uma rápida eleição do livro que os alunos gostariam de conhecer nesta
aula.
 Combine com a sala que os demais livros serão lidos durante a semana na roda
de leitura diária.
 Apresente o livro escolhido, lendo novamente o título, autor, ilustrador e a quarta
capa.

157
 Qual o título do livro?
 Será que o título já nos traz pistas do que vamos encontrar na história?
 Sobre as imagens, o que conseguimos descobrir sobre o livro? Tem alguma
informação que nos proporcionou curiosidade?
 Leia a quarta capa do livro. O que acabamos de ler nos auxiliou a desvendar
mais algumas informações importantes do livro?
 É possível prever do que se trata o livro? Quais personagens podem aparecer?
Qual informação (de texto ou de imagem) levou a esta ideia?
 Faça a leitura. Este momento da aula traz toda a importância da leitura em voz
alta pelo professor como uma atividade significativa para formar leitores
competentes. Neste contato, ao escutar a leitura as crianças aprendem que a
linguagem escrita pode ser reproduzida e interpretada. Garante as descobertas
de novas linguagens por meio da mediação da leitura em voz alta trazendo as
interações com o texto escrito.
 Em seguida, explore as principais características dos contos de fadas, traga os
elementos apresentados e discuta com a turma:
 As ideias prévias que tivemos da leitura foram confirmadas?
 Quais personagens aparecem na história?
 Qual personagem é o principal? Ou quais os personagens são os principais?
 Existem personagens do bem e do mal?
 Todos os contos de fadas possuem elementos mágicos, ou seja, algo que não
existe, parte do nosso imaginário. Qual é esse elemento presente nessa história?
 É possível identificar quando e onde se passa a história?
 Qual foi o conflito apresentado na história? E como foi resolvido?

Se a história escolhida iniciar com “Era uma vez... “ e finalizar com “ …


felizes para sempre” explore estas características bem marcantes dos
contos fadas.

 Sistematize as características encontradas na história.


 Converse com a turma que todas as histórias apresentadas no baú são contos
de fada.

158
 Peça que oralmente as crianças respondam as seguintes questões. Faça os
registros em um papel pardo ou cartolina, propondo aos alunos um registro sobre
“O que já sabemos sobre contos de fadas?”.
 Qual foi o título da história lida?
 As histórias aconteceram em um mundo imaginário ou aconteceram realmente?
 Quais as principais características da história?
 Será que o livro é a única maneira de apresentar histórias de contos de fadas?
Leve a informação de que os contos de fadas podem ser apresentados em outros
meios de circulação como filmes, teatro e contação oral.

Deixe o cartaz exposto na sala de aula para ser consultado ou complementado


ao longo do trabalho com o gênero contos de fadas.

159
Português
26 - Plano de aula - Sons parecidos:
palavras com V e F

Finalidade da aula: Empregar adequadamente o F e o V em diferentes


palavras; desenvolver a consciência fonológica dos alunos.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Objetos do conhecimento: Construção do sistema alfabético
Prática de linguagem: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização)
Habilidades da BNCC:
(EF01LP05). Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação
dos sons da fala.
(EF01LP07). Identificar fonemas e sua representação por letras.

160
Orientações:
 Escreva o poema “Vento Forte”, de Alice Penna de Azevedo, em um cartaz e
cole-o no quadro ou projete-o com o uso do datashow.
 Leia o poema para os alunos.
 Durante a leitura, segmente as palavras do poema, apontando e fazendo o
ajuste do falado ao escrito, conforme o poema vai sendo lido.
 Peça que um aluno vá até o quadro e encontre a palavra VENTO no título do
poema.
 Pergunte aos alunos:
 Qual é a letra inicial da palavra vento? Qual o som dessa letra? (R. A letra
inicial é a letra V e ela faz o som de /v/)
 Incentive os alunos a falarem outras palavras que se iniciam pela letra V.
Registre as palavras ditas no quadro.
 Vocês conhecem mais palavras que começam com a letra V? Quais? Vamos
dizer mais algumas palavras que começam com a letra V? (R. Deixe que os
alunos falem mais palavras que iniciam com V, como VACA, VASSOURA,
VINHO, etc).
 Agora vamos observar a segunda palavra do título? Qual a segunda palavra do
título? (R. Forte)
 Peça que um aluno vá até o quadro e encontre a palavra FORTE no título do
poema.
 Com qual letra começa a palavra FORTE? Qual o som dessa letra? (R.
Começa com a letra F e o som é o /f/).
 O som do F é parecido com o som do V? (R. Sim, o som de F e V são muito
parecidos).
 Explique aos alunos que muitas vezes confundimos como se escreve palavras
com F e V porque o som das duas consoantes é muito semelhante, e não há
pistas ou dicas para identificarmos como se escreve as palavras, e que por isso
precisamos prestar atenção ao som delas.
 Explique que nessa aula vocês irão conhecer palavras muito parecidas e
aprender a diferenciar o som de cada uma delas.

161
Materiais complementares: Cartaz do poema “Vento Forte” de Alice Penna de
Azevedo.

Orientações:
 Divida a turma em duplas. Sugestão de divisão das duplas: alunos pré-silábicos
juntamente com alunos silábicos sem valor sonoro; alunos silábicos sem valor
sonoro, juntamente com alunos silábicos com valor sonoro; e alunos silábicos
com valor sonoro juntamente com alunos silábicos-alfabéticos, a fim de
ajudarem-se mutuamente na leitura dos nomes das imagens.
 Entregue para cada dupla um banco de palavras que apresente palavras escrita
com F e V no início da palavra, mas também em posição medial e final. Entregue
também uma tabela com duas colunas, sendo a primeira coluna para palavras
com V, e a segunda coluna para as palavras com F.
 Leia para os alunos as palavras que aparecem na lista.
 Solicite que as duplas separem as palavras em duas colunas, de acordo com o
som parecido.

162
 Dê um tempo para que as duplas realizem a atividade. No primeiro momento,
deixe que as duplas discutam entre si em qual coluna deve colocar as palavras.
 Posteriormente, enquanto as duplas realizam a atividade, circule pela sala,
fazendo as intervenções quando necessário. Levante os seguintes
questionamentos:
 Caso a dupla coloque uma palavra com som de F na coluna do V: Exemplo:
FACA.
 Leia a palavra que você colocou nessa coluna. Que palavra é essa? (R. É a
palavra FACA).
 Pronuncie em voz alta a palavra FACA. Qual o som inicial dessa palavra? (R. É
o som de /f/)
 Observe a imagem: é VACA ou FACA? (R. É a imagem de uma FACA)
 Qual o som que a letra V faz? (R. Faz o som de /v/)
 O som de FACA é igual ao som que o /v/ faz? (R. O som não é igual).
 A palavra FACA deve ficar nessa coluna ou precisa mudar? (R. Ela precisa
mudar de coluna).
 Caso a dupla coloque duas palavras com som de F e V na mesma coluna:
Exemplo: FARINHA e VARINHA:
 Vamos ler essas duas palavras? (R. Sim, FARINHA e VARINHA).
 Qual a primeira letra da palavra FARINHA? (R. É a letra F)
 Qual o som da letra F? (R. O som de /f/)
 E qual a primeira letra da palavra VARINHA? (R. É a letra V)
 Qual o som da letra V? (R. O som é /v/)
 F e V têm o mesmo som? (R. Não, são sons diferentes.)
 As palavras VARINHA e FARINHA devem ficar na mesma coluna? (R. Não,
devem ficar em colunas diferentes).
 Caso a dupla apresente dificuldade e não saiba em qual coluna colocar
alguma palavra: Exemplo: CAVALO.
 Você consegue ler essa palavra? (R. Sim, é a palavra CAVALO).
 Qual o som da palavra CAVALO? (R. Não sei identificar o som).
 Eu falo CAVALO ou CAFALO? (R. Eu falo CAVALO)
 Qual o som do /v/, que aparece na palavra CAVALO? (R. É o som da letra V).
 Qual o som das palavras da primeira coluna? (R. Na primeira coluna é a letra V).

163
 O som do /v/ na primeira coluna é igual ou diferente ao som do /v/ na palavra
cavalo? (R. É igual).
 Qual o som das palavras da segunda coluna? (R. é o som da letra F)
 O som do /f/ na segunda coluna é igual ou diferente ao som do /v/ na palavra
cavalo? (R. É som diferente).
 A palavra CAVALO deve ficar na primeira ou na segunda coluna? (R. Deve ficar
na primeira coluna).
 Ao final da atividade, solicite que as duplas leiam as palavras que colocaram em
cada coluna.
 Registre no quadro as duas colunas e as palavras que as duplas colocaram em
cada coluna.
 Caso haja duplas que colocaram a mesma palavra em colunas diferentes,
questione-os sobre o motivo e deixe que a turma decida em qual coluna a palavra
deve ficar.
 Verifiquem coletivamente se as palavras estão no lugar certo. Levante os
seguintes questionamentos:
 Por que VACA e FILA estão na mesma coluna? (R. Porque possuem som igual?)
 Vamos pronunciar as duas palavras? O som é igual nas duas? (R. Não, os sons
são diferentes).
 Em qual coluna a palavra VACA deve ficar? E a palavra FILA? (R. A palavra
VACA deve ficar na primeira coluna e a FILA na segunda coluna).
 Uma dupla colocou a palavra CAVALO na primeira coluna e a outra dupla
colocou na segunda coluna. Em qual coluna a palavra CAVALO deve ficar? Por
quê? (R. A palavra CAVALO deve ficar na primeira coluna).
 O som do /v/ de CAVALO é igual ao som do /f/ da segunda coluna? (R. Não, são
sons diferentes).
 Em qual coluna a palavra CAVALO deve ficar? (R. Deve ficar na primeira coluna).
 Mostre aos alunos que completaram duas colunas, uma com som de F e outra
com som de V.

164
Orientações:
 Realize a atividade de fechamento de forma individual, a fim de verificar se houve
consolidação da aprendizagem.
 Após completarem corretamente as duas colunas, entregue para cada aluno
fichas com imagens de palavras que possuem as letras F e V, sem, contudo,
aparecer o nome da imagem.
 Solicite aos alunos que separem as figuras em dois grupos, observando o som
de cada figura.
 Explique aos alunos que na primeira coluna deverão colocar as imagens cujos
nomes possuam a letra V e na segunda coluna deverão colocar as imagens cujos
nomes possuem a letra F.
 Enquanto os alunos realizam a atividade, circule pela sala, fazendo as
intervenções quando necessário. Apresente os seguintes questionamentos:

165
 Caso o aluno coloque duas imagens com som de F e V no mesmo grupo:
Exemplo: VAQUEIRO e FOCA:
 Vamos observar as imagens: vou dizê-las para você: FOCA.
 Com qual letra que começa FOCA? (R. Começa com a letra F)
 Qual o som da letra F? (R. É o som de /f/)
 Ela deverá ficar em qual coluna: do F ou do V? (R. Deve ficar no som do F)
 Vamos observar as imagens: vou dizê-las para você: VAQUEIRO.
 Com qual letra que começa VAQUEIRO? (R. Começa com a letra V)
 Qual o som da letra V? (R. O som é /v/)
 Ela deverá ficar em qual coluna: do F ou do V? (R. Deve aparecer na coluna do
V)
 As palavras VAQUEIRO e FOCA devem ficar no mesmo grupo? (R. Não, devem
ficar em grupos diferentes).

Orientações:

166
 Após separarem as imagens em dois grupos, entregue para cada aluno uma
folha contendo duas colunas, uma para as imagens que têm a letra V e outra
para a letra F.
 Solicite aos alunos que colem as imagens na coluna correspondente.
 Enquanto as crianças realizam a atividade, circule pela sala, fazendo as
intervenções, quando necessário. Levante os seguintes questionamentos:
 Caso o aluno cole a figura na coluna errada. Por exemplo: colar a figura da
VACA na coluna do F.
 Que imagem é essa? (R. É uma vaca)
 Com qual letra começa a palavra VACA? (R. Começa com a letra V).
 Qual o som da letra /v/ da palavra VACA? (R. É o som da letra V)
 Agora vamos observar a letra da coluna que você colou a palavra VACA. Que
letra é essa? (R. Essa é a letra F)
 Qual o som da letra F? (R. É o som do /f/)
 O som da letra F aparece na palavra VACA? (R. Não)
 Em qual coluna devemos colocar a palavra VACA? (R. Na coluna da letra V).

167
Português
27 - Plano de aula - Inventando slogan para
uma campanha

Finalidade da aula: Planejar a apresentação oral da criação do slogan para


imagens selecionadas de textos publicitários de campanhas de conscientização
voltadas às crianças desta faixa etária (temas como saúde, bem-estar, uso de
tecnologias etc.).
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Slogans
Objetos do conhecimento: Produção de texto oral
Prática de linguagem: Oralidade
Habilidade da BNCC:
(EF12LP12). Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de
conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo
publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade
do texto.
(EF12LP13). Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, slogans e peça de campanha de conscientização destinada ao público
infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

168
Orientações:
 Organize a turma dividindo os alunos em quatro grupos com alunos em níveis
diferentes de escrita e leitura (de forma heterogênea quanto aos conhecimentos
da língua escrita).
 Explique que nesta aula cada grupo irá receber uma imagem de uma campanha
educativa que já foi trabalhada em outra aula, mas que, desta vez, deverão
elaborar (planejar) novos slogans orais, respeitando o tema da campanha, e os
textos que serão oralizados para a divulgação dela.
 Diga que será apenas um “rascunho” sobre a campanha que planejaram,
portanto, em outro momento será feita a produção final dela.
Observações:
 Para esta aula serão selecionadas imagens de campanhas educativas já
utilizadas em outras aulas desta sequência de planos.
 A abordagem do texto se dará dentro da perspectiva de uma alfabetização
multimodal, em que existem diversas possibilidades de trabalhar o texto (verbal
e não verbal) simultaneamente com outros modos de abordagem, como a

169
interação com vários modos de impressão, imagem, movimento, animação, som,
músicas, gestos, tecnologia digital, diferentes mídias ,etc.
 Todos estes elementos estão também presentes em vídeos nos quais a
comunicação pode ocorrer por meio de textos multimodais.

HORA DO PLANEJAMENTO
Orientações:
 Após a explicação do que serão a atividade e a organização da turma, inicie a
entrega de uma imagem para cada grupo.
 Entregue também os outros materiais que poderão ser utilizados no
planejamento da campanha.
 O professor deverá, inicialmente, conversar sobre alguns aspectos que deverão
estar presentes no planejamento: que recursos poderão ser utilizados para
chamar a atenção de quem assistirá a campanha quanto à sonoridade e as
imagens; se haverá movimento sobre o texto que será oralizado, textos escritos
que poderão também aparecer, quais formas utilizarão para a apresentação
(somente cartaz, utilização de filmagem, som etc).
 Será um momento de reflexão e discussão sobre os aspectos multissemióticos
das campanhas a ser planejadas.
 Hora do planejamento do texto: após a discussão do que será necessário conter
na elaboração das campanhas, deixe que os alunos comecem a planejar o
trabalho de forma coletiva.
 Após decidir o que será feito - planejamento geral do trabalho -, o grupo deverá
definir o que cada integrante ficará responsável por elaborar: falas para os vídeos
ou apresentação oral, imagens complementares com objetos ou cartazes,
ilustrações ou outros elementos.
 Caso os grupos decidam usar algum destes elementos, deverão prepará-los
neste momento da aula para que estes materiais estejam prontos no dia da
gravação.

170
APRESENTANDO O RASCUNHO DO
PLANEJAMENTO

Orientações:
 Utilize os momentos finais da aula para que a turma apresente o rascunho do
que planejou, ou seja, cada grupo irá ler ou falar sobre os novos slogans
planejados para a campanha.
Dificuldades encontradas e possíveis intervenções:
 Planejar a fala que será utilizada e criar frases (textos) de acordo com a função
da campanha. É preciso ajudar os alunos a criar novas frases - slogans -
explicando que deverão estar de acordo com o tema da campanha. Orientá-los
que, após a escrita do novo slogan, deverão pensar em uma forma de apresentá-
lo oralmente, podendo utilizar imagens, sons, movimento ou vídeos.
 Pensar em diferentes recursos que poderão ser utilizados nas campanhas.
Oferecer aos alunos sugestões de possibilidades para a apresentação da sua
campanha. Citar como exemplos as campanhas vistas em vídeo que foram
apresentadas nas aulas anteriores. Lembrar: o que viram nos vídeos, como a
campanha foi feita e apresentada, tinham objetos, imagens, sons, movimento
etc.

171
Português
28 - Plano de aula - Escrita de parlendas
Finalidade da aula: Escrita, reflexão, revisão e ilustração de parlendas.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Objeto do conhecimento: Construção do sistema alfabético / Produção de
texto oral
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidades da BNCC: EF01LP08, EF01LP09, EF01LP19
(EF01LP19). Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com
entonação adequada e observando as rimas.
(EF01LP08). Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de
palavras) com sua representação escrita.
(EF01LP09). Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre
sons de sílabas iniciais, mediais e finais.

172
Orientações:
 Recite a parlenda proposta nesta tela (Quem quer brincar) e as crianças podem
colocar o dedo na sua palma para demonstrarem que querem participar da
brincadeira ou colocar o dedo nos corações que estão na tela (se você puder
projetá-la na altura das crianças).
 Parta para a introdução onde há a proposta de brincar com duas parlendas.

Orientações:
 Inicie a aula com uma brincadeira com parlenda:
 As luzes apagadas e cortinas fechadas.
 Use um chapéu de bruxa.
 Quando você tiver a atenção das crianças recite a parlenda “Era uma bruxa”.
 Cuide da entonação e da postura teatral. Faça voz de suspense e terror. No
slide, a parlenda não está escrita por completo, pois provavelmente há crianças
que sabem ler, e a intenção é que acreditem que ao final da parlenda haverá
alguma tragédia, quando, na verdade, a bruxa simplesmente passará manteiga
no pão.
 Finalize com a brincadeira da parlenda “Cadê o toucinho que estava aqui?”
 Segure a mão da criança e aponte para o centro da palma da mão perguntando:
“Cadê o toucinho que estava aqui?”.
 Realize todas as perguntas e a criança responde.
 Encerre com a pergunta “O azar é meu?” com tom de indignação e faça de conta
que irá fazer cosquinha na criança partindo da mão e subindo pelo braço.
 Forme duplas e peça para que as crianças brinquem entre elas.
 Em seguida, fixe os dois painéis no quadro e convide as crianças a recitarem
novamente as parlendas coletivamente.
 Em um próximo momento, incentive-os a ler individualmente o painel:
 Chame uma criança por vez até o quadro. Ajuste a quantidade de crianças a ser
chamada com o tempo disponível. Certifique-se de estar garantindo este
exercício a todas as crianças, ainda que em aulas diferentes.

173
 Peça que escolham uma das três parlendas para ler.
 No momento da leitura, solicite que aponte o dedinho para o que está recitando.
 Com este movimento, espera-se que o aluno relacione aquilo que está falando
com o que está escrito.
 Observe que isto ocorrerá mais efetivamente à medida que a criança tiver maior
conhecimento em relação ao nosso sistema de escrita.

Orientações:
 Separe as crianças em duplas. Agrupe-as de acordo com a sua hipótese de
escrita. Devem trabalhar juntas crianças que possuam hipóteses próximas para
que não se corra o risco de que, aquela que é mais avançada na hipótese de
escrita, realize a atividade sozinha.
 Lembrando que as hipóteses são: pré silábica, silábica sem valor sonoro, silábica
com valor sonoro, silábica alfabética e alfabética.
 Agrupe, por exemplo, crianças com hipótese alfabética com aquelas que
possuam hipótese silábica alfabética. Ou ainda, alunos com hipótese silábica

174
com valor sonoro com aqueles que têm a hipótese silábica sem valor sonoro. Um
outro modelo de agrupamento é alunos com hipótese silábica sem valor sonoro
com aqueles com hipótese pré silábica.
 Desafie-os a brincar com as parlendas encontrando palavras que combinam, isto
é, que rimam.
 Por exemplo, grife no painel da parlenda “Era uma bruxa…” as palavras “mão” e
“pão”. Pergunte o que essas palavras tem de especial.
 É muito provável que algumas crianças irão perceber que você está brincando
com os sons das palavras, que as palavras combinam, que você está criando
rimas. No entanto, também é muito comum que algumas crianças demorem um
pouco mais para perceberem o mecanismo da brincadeira. Quanto mais vocês
brincarem, maior as chances de que todos compreendam.
 Pergunte se elas também conseguem criar alguma rima.
 Anote no quadro a criação das crianças. Grife os finais das palavras que
possuem sons parecidos, que rimam para que as crianças possam visualizar o
porque das rimas. Assim: SOPHIA BAHIA.
 Caso alguma sugestão das crianças não rime, anote no quadro e mostre porque
não rimou. Por exemplo, se alguma criança disser: JOÃO CARRINHO. Você grifa
os sons finais das palavras: ÃO e INHO e repete os sons perguntando à turma
se esses sons combinam. Como não rimam, você apaga as palavras e aguarda
a criação de novas rimas para a primeira palavra citada.
 Então pergunte qual palavra seria boa para rimar com JOÃO. Qual palavra
termina com ÃO.
 Continue com a brincadeira até que várias rimas tenham sido criadas.
 Pergunte se eles encontraram mais algumas palavras que rimam nas parlendas.
 Após este primeiro momento em sala de aula (que não deve ser demorado, cuide
da gestão do tempo) a segunda parte da aula deve ser no laboratório de
informática.
 Desafie-os a escreverem uma lista de palavras que rimem com as palavras que
cada dupla receberá. As listas serão escritas inspiradas em palavras das
parlendas trabalhadas anteriormente: “Cadê o toucinho que estava aqui?” e “Era
uma bruxa…”. Sugestão de palavras: “Castelo: rima com amarelo, farelo,

175
martelo, caramelo, chinelo, duelo, Marcelo” e “Gato: rato, pato, sapato, extrato,
contrato, mato, boato”.
 Cada dupla ficará responsável por digitar ou escrever uma lista. A
quantidade de palavras irá variar de acordo com a habilidade de cada
dupla. Não determine quantidade mínima. Quanto menos compreensão
do nosso sistema de escrita uma criança tiver, provavelmente menor será
a quantidade de palavras, e a escrita de uma palavra representará um
grande desafio. O importante será a qualidade das reflexões empregadas
para a escrita.
 Determine por qual palavra cada dupla se responsabilizará.
 Atenção: para maior gestão do tempo, disponibilize a palavra “castelo” às
crianças com maiores habilidades quanto ao nosso sistema de escrita
(hipóteses silábica alfabética e alfabética, bem como maior habilidade na
digitação).
 E disponibiliza a palavra “gato” para as crianças com menos
conhecimento sobre o sistema de escrita (hipóteses pré-silábica e silábica
sem valor sonoro, bem como, menos habilidade em digitar).
 Embora ambas as palavras sejam classificadas como “rimas pobres”, a
palavra “gato” remete a rimas que estão mais presentes no repertório de
palavras das crianças, como rato, pato, sapato. Para saber mais sobre a
classificação das rimas,
 Se possível, já deixe os computadores configurados para uma fonte
grande e letras em maiúsculo para facilitar.
 Durante a digitação no laboratório de informática, chame a atenção das
crianças para o autocorretor. Oriente as crianças a notarem que quando
as palavras ficam grifadas em vermelho é porque algo não está correto, e
a palavra deve ser revista.
 Ajude-os a perceber o que está errado na palavra incentivando-os a ler o
que escreveram. Muitas vezes você terá de dizer: “leia mais devagar”, ou
ainda “coloque o dedinho embaixo do que você está lendo”, e “você disse
bruxa, mas aqui está escrito buxa, o que pode ser feito para o bu virar
bru?”.

176
 Circule pelas duplas ajudando-os a perceber os erros e realizando os
ajustes:
 Oriente-os a consultar a ficha para sanarem as dúvidas sobre como a
palavra deve terminar, afinal, para rimar precisa terminar com o mesmo
som.
 Peça à criança que fale devagar cada sílaba para que possa perceber os
sons das sílabas.
 Faça associações das sílabas a serem escritas com os nomes dos
amigos. Por exemplo, você quer escrever “ra” como o “ra” de Rafael.
Como se escreve Rafael, o nome do nosso amigo.
 Após a escrita e revisão, é hora de imprimir as listas. Fixe-as em sala de
aula para que as crianças possam lê-las sempre que quiserem.

177
Orientações:
 Nesta atividade de fechamento as crianças trabalharão individualmente.
 Explique a atividade às crianças:
 Se possível, projete a tela, leia e desafie-os a deduzir qual é a palavra que falta
e onde ela está. Uma vez deduzido que é castelo:
 Aponte para a primeira palavra “martelo” e peça que uma criança diga se ali está
escrito “castelo”.
 Peça que a criança responda como ela sabe que está (ou não) escrito “castelo”.
 Siga assim com todas as palavras. Este primeiro movimento permitirá que as
crianças reflitam a respeito da escrita e que justifiquem oralmente o seu
pensamento.
 As demais crianças podem se manifestar dizendo se concordam ou não e o
porquê.
 Agora a aula se dividirá em duas situações:
 Para os estudantes com hipóteses silábica com valor sonoro, silábica alfabética
e alfabética:
 Entregue uma folha contendo uma parlenda.
 Nestes textos (parlendas “Cadê o toucinho que estava aqui?” / “Era uma bruxa”)
estarão faltando duas palavras.
 Junto com o texto você entregará fichas com várias palavras e as crianças terão
que identificar qual é a palavra correta.
 Clique aqui e acesse o arquivo com as duas parlendas e as fichas de palavras.
 Para os estudantes com hipóteses pré silábica e silábica sem valor sonoro:
 Chame-os até o quadro e incentive-os a ler individualmente o slide.
 No momento da leitura, peça que aponte o dedinho para onde está lendo.
 Peça para que ele encontre a palavrinha que acredita ser a que completa
corretamente o verso da parlenda e justifique.
 Com este movimento, espera-se que o estudante relacione aquilo que está
falando com o que está escrito.

178
 Depois deste movimento de leitura de ajuste, essas crianças vão fazer a
proposta que os demais estão: completando as parlendas “Cadê o toucinho que
estava aqui? e “Era uma bruxa”.
 Observe que muitos são os desafios nesta atividade: a) Descobrir de qual das
duas parlendas trabalhadas na introdução da aula o grupo ficou responsável; b)
Identificar qual é a palavra que está faltando; c) Localizar entre as várias palavras
aquela que procuram.
 Para resolver os desafios, as crianças terão que por em jogo aquilo que sabem
a respeito do nosso sistema de escrita.
 Circule pela sala e observe a participação das crianças em resolver os
problemas.
 Realize boas intervenções. Lembre-se que boas perguntas são aquelas que
farão os alunos refletirem e avançar na formulação de novas estratégias. Então,
procure sempre levar as crianças a buscarem suas respostas, por exemplo,
consultando o painel de nomes da sala.
 Por exemplo: quanto ao primeiro desafio de descobrir em qual parlenda estão
trabalhando: o primeiro passo é juntar as letras e sílabas e formar palavras.
 Se não conseguirem, desde o início da parlenda você pode sugerir a
decodificação de alguma palavra chave que revelará a qual parlenda se refere.
Por exemplo: Esta palavra começa com TO. Temos aqui na sala alguma criança
que começa o nome com TO? Olhem no painel dos nomes e veja como começa
o nome do Tomás.
 Uma vez identificado em qual parlenda estão trabalhando, o próximo passo é
descobrir quais palavras precisam ser completadas. Neste momento é
fundamental a memória do texto, sobretudo com aquelas crianças que ainda não
lêem convencionalmente. Elas tentarão ajustar o que estão recitando de
memória com aquilo que está escrito. Neste momento, poderão deduzir as
palavras que estão faltando.
 Cuide para que esta relação (oral e escrito) esteja acontecendo. Você notará que
algumas crianças precisarão de maiores intervenções e outras não.
 Quando um grupo apresentar muita dificuldade de ajustar o falado com o escrito,
peça que leiam mais devagar.

179
 Retome uma palavra chave, por exemplo: Aqui está escrito MACACO? Mas
macaco começa com MA e aqui tem CO… Será que está correto? Vamos
começar de novo mais devagar? Até que percebam as palavras que estão
faltando.
 No último desafio em que têm que localizar a palavra precisarão pôr em jogo
suas percepções fonológicas. E aí você tem excelentes situações didáticas, por
exemplo, questionar e ler com as crianças como fica uma palavra quando uso o
V e apenas trocando esta letra por F tenho outra palavra (faca e vaca).
Evidenciando, assim, o valor sonoro das letras.

180
Português
29 -Plano de aula - Animais que rimam -
Jogo da memória

Finalidade da aula: Identificar no jogo da memória palavras que


rimam. Desenvolver a consciência fonológica dos alunos. Identificar as rimas
nas palavras.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Objetos do conhecimento: Construção do sistema alfabético
Prática de linguagem: Análise Linguística/Semiótica (alfabetização)
Habilidades da BNCC: EF01LP09
(EF01LP08). Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de
palavras) com sua representação escrita.
(EF01LP09). Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre
sons de sílabas iniciais, mediais e finais.

ANIMAIS QUE RIMAM

181
Orientações:
 Escreva o poema Leilão de Jardim, de Cecília Meireles em um cartaz, cole-o no
quadro ou projete.
 Leia para os alunos o poema “Leilão de Jardim”, de Cecília Meireles.
 Após a leitura, faça perguntas aos alunos sobre o poema:
 Quais animais aparecem no poema?
 Onde esses animais vivem?
 Vocês conseguem identificar no poema as palavras que rimam?
 Vocês sabem o que é rima? Para as palavras rimarem, o que precisa acontecer?
Prossiga com o exemplo abaixo:
 Vamos ler novamente a primeira estrofe? Observem as palavras FLORES e
CORES. Como é o final dessas palavras?
 Observe que o som final das duas palavras são iguais: RES, e por isso elas
rimam. Quais outras palavras no poema apresentam o final igual ou parecido?
 Vamos pensar no som das palavras no final de cada verso do poema? O som
das palavras PASSARINHOS e NINHOS é igual ou diferente?
 O que é rima? Agora vocês sabem?Rima é a repetição de sons iguais , em uma
ou mais sílabas (partes das palavras) que ocorrem em intervalos determinados
e reconhecíveis.
 Explique aos alunos que durante a aula eles jogarão um jogo da memória
chamado “Animais que rimam”.
 Pergunte aos alunos se todos conhecem o jogo da memória, como é jogado e
do que precisam para jogar. Provoque-os com perguntas:
 Vocês conhecem o jogo da memória?
 Sabem me falar como o jogo é jogado?

182
Orientações:
 Divida a turma em grupos de 2 a 4 alunos. Organize duplas, de modo que se
formem duplas produtivas, ou seja, que apresentam saberes acerca do sistema
alfabético de escrita próximo, porém diferentes. Por exemplo: sugere-se a
formação de grupos entre alunos pré-silábicos e os silábicos com e sem valor
sonoro. E também os silábicos com valor sonoro poderão se agrupar com os
silábico-alfabético, que por sua vez também funcionam bem com os alfabéticos,
a fim de ajudarem-se mutuamente na leitura dos nomes dos animais do jogo. O
agrupamento produtivo tem como finalidade de ajudar os alunos, ao refletirem
sobre o sistema de escrita alfabética, uma vez que as crianças aprendem com a
interação com o colega. Portanto, é importante que o professor agrupe os alunos
de forma planejada, intencional e criteriosa, a fim de que se ajudem mutuamente.

183
 Entregue para cada grupo um jogo da memória contendo a figura e o
nome dos animais.
 Explique as seguintes regras do jogo da memória para os alunos:
3.1. O grupo deverá espalhar as cartas sobre as mesas/carteiras, viradas para
baixo.
3.2. Cada aluno, na sua vez, deverá virar duas peças e deixar que todos os
colegas do grupo a vejam.
3.3. Caso os nomes apresentem rima, o aluno deverá recolher para si o par de
cartas e jogar novamente. Se forem nomes que não rimam, estas devem ser
viradas novamente, passando a vez para o próximo jogador.
3.4. Ganhará o aluno que possuir mais cartas ao final do jogo.
 Dê um prazo para que os alunos joguem o jogo da memória. Enquanto isso,
circule pela sala, verificando se os pares formados estão corretos. Faça
intervenções quando julgar necessário, considerando as sugestões de
intervenções abaixo:
A. Se o aluno formar o par que rima (ex.: GATO E RATO): que diferença e
semelhança vocês perceberam ao observarem a palavra GATO e RATO? Que
parte ou pedaço dentro dessas palavras que faz com que elas rimem? Observe
o som das palavras GATO e RATO, o som final é igual ou diferente?
B. Se o aluno formar pares que não rimam (ex. JAVALI E ABELHA): Javali e
abelha rimam? Elas possuem alguma semelhança que façam com que elas
rimem? Observe o som das palavras JAVALI e ABELHA, o som final é igual ou
diferente? Repita em voz alta das palavras ABELHA e JAVALI e observe o som
das duas palavras. Elas possuem rima? O par da palavra ABELHA tem que ter
o mesmo som final de LHA. Javali tem o mesmo som? Vamos procurar o par
correto?
 Ao final do jogo, verifique quais alunos obtiveram mais cartas, ganhando o jogo.

184
Orientações:
 Divida a turma em grupos de 2 a 4 alunos. Organize duplas, de modo que se
formem duplas produtivas, ou seja, que apresentam saberes acerca do sistema
alfabético de escrita próximo, porém diferentes. Por exemplo: sugere-se a
formação de grupos entre alunos pré-silábicos sem valor sonoro e com valor
sonoro e os silábicos. E também os silábicos podem se agrupar com os silábico-
alfabético, que por sua vez também funcionam bem com os alfabéticos, a fim de
ajudarem-se mutuamente na leitura dos nomes dos animais do jogo. O
agrupamento produtivo tem como finalidade de ajudar os alunos, ao refletirem
sobre o sistema de escrita alfabética, uma vez que as crianças aprendem com a
interação com o colega. Portanto, é importante que o professor agrupe os alunos
de forma planejada, intencional e criteriosa, a fim de que se ajudem mutuamente.

185
 Entregue para cada grupo um jogo da memória contendo a figura e o nome dos
animais.
Explique as seguintes regras do jogo da memória para os alunos:
3.1. O grupo deverá espalhar as cartas sobre as mesas/carteiras, viradas para
baixo.
3.2. Cada aluno, na sua vez, deverá virar duas peças e deixar que todos os
colegas do grupo a vejam.
3.3. Caso os nomes apresentem rima, o aluno deverá recolher para si o par de
cartas e jogar novamente. Se forem nomes que não rimam, estas devem ser
viradas novamente, passando a vez para o próximo jogador.
3.4. Ganhará o aluno que possuir mais cartas ao final do jogo.
 Dê um prazo para que os alunos joguem o jogo da memória. Enquanto isso,
circule pela sala, verificando se os pares formados estão corretos. Faça
intervenções quando julgar necessário, considerando as sugestões de
intervenções abaixo:
A. Se o aluno formar o par que rima (ex.: GATO E RATO): que diferença e
semelhança vocês perceberam ao observarem a palavra GATO e RATO? Que
parte ou pedaço dentro dessas palavras que faz com que elas rimem? Observe
o som das palavras GATO e RATO, o som final é igual ou diferente?
B. Se o aluno formar pares que não rimam (ex. JAVALI E ABELHA): Javali e
abelha rimam? Elas possuem alguma semelhança que façam com que elas
rimem? Observe o som das palavras JAVALI e ABELHA, o som final é igual ou
diferente? Repita em voz alta das palavras ABELHA e JAVALI e observe o som
das duas palavras. Elas possuem rima? O par da palavra ABELHA tem que ter
o mesmo som final de LHA. Javali tem o mesmo som? Vamos procurar o par
correto?
 Ao final do jogo, verifique quais alunos obtiveram mais cartas, ganhando o jogo.

186
Orientações:
 Divida a turma em grupos de 2 a 4 alunos. Organize duplas, de modo que se
formem duplas produtivas, ou seja, que apresentam saberes acerca do sistema
alfabético de escrita próximo, porém diferentes. Por exemplo: sugere-se a
formação de grupos entre alunos pré-silábicos sem valor sonoro e com valor
sonoro e os silábicos. E também os silábicos podem se agrupar com os silábico-
alfabético, que por sua vez também funcionam bem com os alfabéticos, a fim de
ajudarem-se mutuamente na leitura dos nomes dos animais do jogo. O
agrupamento produtivo tem como finalidade de ajudar os alunos, ao refletirem
sobre o sistema de escrita alfabética, uma vez que as crianças aprendem com a
interação com o colega. Portanto, é importante que o professor agrupe os alunos
de forma planejada, intencional e criteriosa, a fim de que se ajudem mutuamente.
Para saber mais sobre agrupamento produtivo,
 Entregue para cada grupo um jogo da memória contendo a figura e o nome dos
animais.

187
 Explique as seguintes regras do jogo da memória para os alunos:
3.1. O grupo deverá espalhar as cartas sobre as mesas/carteiras, viradas para
baixo.
3.2. Cada aluno, na sua vez, deverá virar duas peças e deixar que todos os
colegas do grupo a vejam.
3.3. Caso os nomes apresentem rima, o aluno deverá recolher para si o par de
cartas e jogar novamente. Se forem nomes que não rimam, estas devem ser
viradas novamente, passando a vez para o próximo jogador.
3.4. Ganhará o aluno que possuir mais cartas ao final do jogo.
 Dê um prazo para que os alunos joguem o jogo da memória. Enquanto isso,
circule pela sala, verificando se os pares formados estão corretos. Faça
intervenções quando julgar necessário, considerando as sugestões de
intervenções abaixo:
A. Se o aluno formar o par que rima (ex.: GATO E RATO): que diferença e
semelhança vocês perceberam ao observarem a palavra GATO e RATO? Que
parte ou pedaço dentro dessas palavras que faz com que elas rimem? Observe
o som das palavras GATO e RATO, o som final é igual ou diferente?
B. Se o aluno formar pares que não rimam (ex. JAVALI E ABELHA): Javali e
abelha rimam? Elas possuem alguma semelhança que façam com que elas
rimem? Observe o som das palavras JAVALI e ABELHA, o som final é igual ou
diferente? Repita em voz alta das palavras ABELHA e JAVALI e observe o som
das duas palavras. Elas possuem rima? O par da palavra ABELHA tem que ter
o mesmo som final de LHA. Javali tem o mesmo som? Vamos procurar o par
correto?
 Ao final do jogo, verifique quais alunos obtiveram mais cartas, ganhando o jogo.

188
Orientações:
 Após o encerramento do jogo da memória, escolha alguns alunos peça aos que
digam dois pares de palavras que apareceram no jogo da memória e que rimam.
 Faça o registro das palavras ditas pelos alunos no quadro.
 Provoque os alunos a pensarem nas palavras ditas por eles. Levante as
seguintes questões:

A. Vocês conseguiram localizar todos os pares de animais?


B. Por que vocês combinaram os animais Gato e Rato? Que parte das palavras
faz com que esses dois animais rimem?
C. Por que Javali e Jabuti formam um par? Que parte das palavras faz com que
esses dois animais rimem?
D. O que as palavras Cavalo e Galo possuem em comum? A última sílaba de
cavalo e galo é igual?

E. Vamos pensar no som final das palavras SARDINHA e JOANINHA: o som é


igual ou diferente?

189
Atenção professor:
 Na questão A, espera-se que os alunos consigam verificar se todos os pares
formados por eles estão corretos.
 Nas questões B e C, espera-se que os alunos consigam verificar que os animais
fizeram um par porque eles rimavam.
 Nas questões D e E, espera-se que os alunos percebam que para formar uma
rima, é preciso que a última sílaba possua o mesmo som.
 Ao pensar sobre as rimas e os sons das palavras, repita em voz alta as palavras
ou solicite que os alunos as repitam, a fim de que pensem sobre o som que elas
produzem e desenvolvam a consciência fonológica.
 Caso algum aluno diga pares de animais que não apresentam rima, registre o
par no quadro, um embaixo do outro e chame a atenção dos alunos para as
palavras e as sílabas finais delas, a fim de que percebam que os sons finais não
são iguais. Por exemplo:

OVELHA e CAVALO. Provoque-os através das perguntas:


Ovelha e cavalo apresentam rima? Por quê?
Vamos observar o final dessas duas palavras: O-VE-LHA termina com a sílaba
LHA e CA-VA-LO termina com a sílaba LO. Essas duas sílabas são iguais?

Qual é o som final da palavra OVELHA? E da palavra CAVALO?


Quando pronunciamos as palavras OVELHA e CAVALO, o som final é igual?

190
Português
30 - Plano de aula - Descobrindo a
pontuação no texto

Finalidade da aula: Identificar a presença e a função do ponto final no


conto acumulativo, analisando seu efeito na entonação.
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Objeto do conhecimento: Pontuação
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade da BNCC: EF01LP14
(EF01LP14). Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais,
de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.

DESCOBRINDO A PONTUAÇÃO NO TEXTO


Explique às crianças que nesta aula elas irão conhecer um conto acumulativo,
identificar num trecho desse conto a presença do sinal de pontuação (ponto
final), buscando compreender a função do mesmo e seu efeito na entonação.

Orientações:
 A finalidade desta aula é identificar a presença e a função do ponto final no conto
acumulativo, analisando seu efeito na entonação.
 “Se há um tipo de história de interesse quase unânime entre as crianças, são as
histórias com repetição e acumulação. Desde as pequeninhas até as maiores, lá
pelos 6, 7 anos, essas histórias encantam, prendem, provocam o riso e a graça.
As crianças adoram histórias e brincadeiras que contêm elementos que se
repetem, que são retomados”
 Explique para as crianças que nesta aula irão conhecer um conto acumulativo e
identificar em um trecho desse conto a presença do ponto final, buscando
compreender a função dele e o seu efeito na entonação.

191
 Motive as crianças para assistirem ao vídeo do conto acumulativo a ser
trabalhado durante a aula.
 Exiba o vídeo do conto acumulativo: O macaco e o RABO.
 Tempo aproximado de 8 minutos.
 Caso não seja possível exibir o vídeo para as crianças, faça a leitura do conto
acumulativo para elas

O MACACO E O RABO UMA BELA TARDE DE VERÃO LÁ NOS CAFUNDÓ DO


SERTÃO DO SERIDÓ ESTAVA NA BEIRA DE UMA ESTRADA DE BARRO UM
MACACO E UM PREÁ TIRANDO UMA PROSA. E VINHA PASSANDO NA
MESMA ESTRADA UMA CARROÇA DE BOIS RANGENDO PELO CAMINHO.
O MACACO DISSE PARA O PREÁ:
— SAÍ DA ESTRADA, SENÃO A CARROÇA PASSA POR CIMA DE VOCÊ.
DISTRAÍDO NESTA CONVERSA, LEMBRANDO AQUELE DITADO POPULAR:
"MACACO NÃO OLHA PRA O RABO", NÃO REPAROU O MACACO QUE ELE
É QUE CORRIA O MAIOR RISCO, E VEIO À CARROÇA E PASSOU EM RIBA
DO RABO DELE E CORTOU.
ESTAVA UM GATO ESCONDIDO DENTRO DE UMA MOITA, SALTOU NO
PEDAÇO DO RABO DO MACACO E CORREU COM ELE.
CORREU TAMBÉM O MACACO ATRÁS, PEDINDO O SEU PEDAÇO DE
RABO. O GATO DISSE:
— SÓ TE DOU, SE ME DERES LEITE.
— ONDE TIRO LEITE? – DISSE O MACACO.
RESPONDEU O GATO: — PEDE À VACA.
O MACACO FOI À VACA E DISSE: — VACA, DÁ-ME LEITE PARA DAR AO
GATO, PARA O GATO DAR-ME O MEU RABO.
— NÃO DOU; SÓ SE ME DERES CAPIM.
– DISSE A VACA.
— DONDE TIRO CAPIM?
— PEDE À VELHA.
— VELHA, DÁ-ME CAPIM, PARA EU DAR À VACA, PARA A VACA DAR-ME
LEITE, O LEITE PARA O GATO ME DAR O MEU RABO.
— NÃO DOU; SÓ SE ME DERES UNS SAPATOS.

192
— DONDE TIRO SAPATOS?
— PEDE AO SAPATEIRO.
— SAPATEIRO, DÁ-ME SAPATOS, PARA EU DAR À VELHA, PARA A VELHA
ME DAR CAPIM, PARA EU DAR À VACA, PARA A VACA ME DAR LEITE, PARA
EU DAR AO GATO, PARA O GATO ME DAR O MEU RABO.
— NÃO DOU; SÓ SE ME DERES CERDA.
— DONDE TIRO CERDA?
— PEDE AO PORCO.
— PORCO, DÁ-ME CERDA, PARA EU DAR AO SAPATEIRO, PARA ME DAR
SAPATOS, PARA EU DAR À VELHA, PARA ME DAR CAPIM, PARA EU DAR À
VACA, PARA ME DAR LEITE, PARA EU DAR AO GATO, PARA ME DAR O
MEU RABO.
— NÃO DOU; SÓ SE ME DERES CHUVA.
— DONDE TIRO CHUVA?
— PEDE ÀS NUVENS.
— NUVEM DÊ-ME CHUVA, PARA DAR AO PORCO, PARA DAR-ME CERDA
PARA O SAPATEIRO, PARA DAR-ME SAPATOS PARA DAR À VELHA, PARA
ME DAR CAPIM PARA DAR À VACA, PARA DAR-ME LEITE PARA DAR AO
GATO, PARA DAR MEU RABO…
— NÃO DOU; SÓ SE ME DERES FOGO.
— DONDE TIRO FOGO?
— PEDE ÀS PEDRAS.
— PEDRAS DÊ-ME FOGO, PARA AS NUVENS, PARA DAR A CHUVA PARA
O PORCO, PARA DAR CERDA PARA O SAPATEIRO, PARA DAR SAPATOS
PARA A VELHA, PARA DAR CAPIM PARA A VACA, PARA DAR LEITE PARA
O GATO, PARA ELE ME DAR MEU RABO.
— NÃO DOU; SÓ SE ME DERES RIOS.
— DONDE TIRO RIOS?
— PEDE ÀS FONTES
— FONTES DEEM-ME RIOS, OS RIOS SEREM PARA AS PEDRAS, AS
PEDRAS ME DAREM FOGO, O FOGO IR PARA AS NUVENS, AS NUVENS ME
DAR CHUVAS, AS CHUVAS IR PARA O PORCO, O PORCO ME DAR CERDA,
A CERDA PARA DAR PARA O SAPATEIRO, O SAPATEIRO FAZER OS

193
SAPATOS, OS SAPATOS DAR PARA A VELHA, A VELHA ME DAR CAPIM, O
CAPIM É PARA A VACA, PARA A VACA ME DAR O LEITE, O LEITE É PARA
O GATO, PARA O GATO ME DAR MEU RABO. ALCANÇOU O MACACO
TODOS OS SEUS PEDIDOS. O GATO BEBEU O LEITE, ENTREGOU O RABO.
O MACACO NÃO QUIS MAIS, PORQUE O RABO ESTAVA PODRE.
Fonte: ARAÚJO, Fátima. O Macaco e o Rabo.

Orientações:
 Depois de assistir ao vídeo ou ter ouvido a leitura do conto, pergunte às crianças:
 Gostaram da história?
 Sobre o que fala a história?
 O que acontece com o macaco?
 Como ele faz para resolver o problema? (Pediu ao gato, depois a vaca, depois a
velha, depois ao sapateiro, depois ao porco, depois às nuvens, depois às pedras
e enfim pediu às fontes e alcançou todos os seus pedidos)

194
 O que chamou mais a atenção de vocês nessa história?
 Vamos ler um trecho dessa história?
 Afixe no quadro um cartaz com trechos do conto (disponível em materiais
complementares).
 Convide uma criança para fazer junto com você a leitura de um trecho do conto
trabalhado.
 Depois da leitura peça para a turma:
 Encontrem no trecho que acabamos de ler este sinal ( . ).
 Apresente para a turma uma plaquinha com o ponto final (sugestão disponível
em materiais complementares).
 Quem pode vir aqui e circular este sinal para mim?
 Quantas vezes ele aparece nesse trecho? (2 vezes)
 Convide mais uma criança para ler junto com você o segundo trecho do conto
acumulativo.
 Peça para a criança:
 Circule para mim os mesmos sinais que circulamos no outro trecho.
 Quantas vezes esse sinal aparece? (2 vezes)
 Pergunte para a turma:
 Vocês sabem como se chama esse sinal? (Ponto final)
 E alguém saberia me dizer para que usamos esse sinal no texto?
 Explique para as crianças que o sinal que elas localizaram no texto é chamado
de ponto final e que o mesmo é usado na escrita para encerrar uma ideia, um
pensamento, uma frase. É tarefa do professor(a) oferecer aos estudantes a
possibilidade de observar o valor da pontuação dentro de enunciados
linguísticos, fazer comparações com outras formas de pontuar e avaliar os
efeitos de significado que as diferentes maneiras podem conferir a estes
enunciados. Por isso, é importante trabalhar pequenos textos de diversos
gêneros, fazer a observação de sua pontuação e a finalidade a que ela se
destina.
 Leia mais uma vez os trechos do conto. Faça uma pausa em cada ponto e chame
atenção das crianças para o encerramento das ideias em cada frase e a
entonação com que elas devem ser lidas.

195
 Distribua uma cópia do conto acumulativo para as crianças e peça que elas
observem onde esse sinal aparece. Solicite que elas circulem os pontos finais
que forem encontrando. Em seguida, pergunte às crianças:
 Vocês encontraram mais pontos finais no conto? (Sim)
 Encontram muitas vezes ou poucas vezes? (Muitas vezes)
 Vamos contar quantas vezes esse sinal aparece? (26 vezes)
 Por que será que o ponto aparece muitas vezes no texto?
 Chame a atenção das crianças para o fato de que uma história apresenta vários
fatos e acontecimentos, e que para o autor mostrar que já encerrou o que ele
queria dizer naquela parte do texto ele utiliza o ponto final. Pois assim ele
mantém o sentido do texto.

Orientações:

196
 No fechamento da aula as crianças em trios irão pintar no conto trabalhado
frases encerradas com o ponto final e depois apresentar para a turma as frases
pintadas. Esta atividade será com agrupamentos produtivos, porque as crianças
aprendem na interação com os colegas.

 Organize a turma em grupos segundo o nível de escrita de cada criança. Por


exemplo: Crianças com escrita silábica sem valor sonoro convencional junto com
crianças com escrita silábica com valor sonoro convencional. Crianças com
escrita silábica com valor sonoro convencional junto com crianças com escrita
silábico alfabética. Crianças com escrita silábico alfabética junto com crianças
de escrita alfabética.
 Explique para as crianças que elas deverão localizar no texto uma frase que é
finalizada com o ponto final, em seguida, pintar a frase e apresentá-la para a
turma.
 Circule pela sala observando as discussões dos trios. Se necessário faça
intervenções para ajudar aqueles que apresentarem dificuldade em localizar a
frase dentro do texto.
 Pergunte:
 Que parte do texto vocês observaram que termina com o ponto final?
 Mostrem para mim.
 Com que palavra começa essa frase? (Pede, por exemplo, na frase: — PEDE
AO SAPATEIRO).
 Qual a letra inicial da palavra PEDE? (P)
 Que letra vem depois do P? (E)
 Que som formam o P+E? (PE)
 Qual o som final dessa palavra? (DE)
 Vamos ler lentamente a palavra pe-de.
 Continue a intervenção perguntando:
 E depois que palavra vem? (ao)
 Com que letra começa? (a)
 com que letra termina? (o)
 Vamos ler: AO.
 A palavra que termina essa frase é SAPATEIRO. Qual o som inicial? (sa)

197
 E os sons do meio? (patei)
 Qual o som final? (ro)
 Vamos ler lentamente essa palavra: sa-pa-tei-ro.
 Agora vamos ler a frase completa: Pede ao sapateiro.
 Solicite que as crianças leiam mais uma vez a frase fazendo a entonação
adequada, em seguida, pintem a frase no texto.
 Proceda da mesma forma com outras frases do texto escolhidas pelas crianças.
 Continue circulando pela sala. Chame atenção das crianças para a entonação
necessária na leitura das frases que são finalizadas por ponto final. Explique que
esse sinal de pontuação encerra frases afirmativas ou negativas e na leitura
evidenciamos isso através da entonação que damos à nossa leitura. Se
necessário retome a leitura dos trechos analisados e lidos no desenvolvimento,
fazendo a leitura das frases para que as crianças percebam o que está falando.
Por exemplo: O GATO BEBEU O LEITE, ENTREGOU O RABO.
 Convide alguns trios para ler as frases pintadas. Caso necessário, retome com
as crianças a entonação necessária a leitura da frase.
 Finalize a aula, solicitando que as crianças leiam para a turma a frase pintada no
texto.

198

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