Simulado Somos Enem 3 - Dia 1 - Resolucao

SIMULADO ENEM 2024 – MAIO
Gabarito do 1o dia
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Ciências Humanas e suas Tecnologias
RESOLUÇÕES E RESPOSTAS
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
Questão 01 Resposta C
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o trecho “transmit and preserve traditional knowledge and
cultures in a sustainable way.”, porém não considera o contexto, que não afirma que esse conhecimento não deve ser
traduzido, mas que deve ser garantido a todos independentemente de sua língua.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o trecho “have access to an education in a language they
speak or understand. Nevertheless, progress is being made in mother tongue-based multilingual education”, mas não
compreende o contexto, que afirma que “multilingual education” é a educação feita através da língua materna de cada
comunidade, e não através do ensino de inglês.
C) CORRETA. O seguinte trecho confirma a resposta correta, visto que reforça a importância do crescimento da educação
multilíngue baseada na língua materna: “Globally 40 per cent of the population does not have access to an education in a
language they speak or understand. Nevertheless, progress is being made in mother tongue-based multilingual education
with growing understanding of its importance.”.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o trecho “Multilingual and multicultural societies exist
through their languages which transmit and preserve traditional knowledge and cultures”, porém não considera que o
principal objetivo da celebração não é expandir tradições a diferentes culturas, mas preservar as tradições de culturas
ameaçadas devido à falta de acesso ao conhecimento em língua materna.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o trecho “Globally 40 per cent of the population does not
have access to an education in a language they speak or understand.”, mas não leva em consideração o contexto, que
afirma que a diversidade se faz na preservação essas línguas ameaçadas, e não em ensiná-los a falar outras línguas.
Questão 02 Resposta B
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende o teor geral do texto, mas não os benefícios específicos
que a autora coloca no terceiro e quarto parágrafos. O artigo não menciona as estatísticas de desemprego ou de analfa-
betismo, focando apenas nas formas como a inteligência artificial pode ajudar na diminuição do desemprego.
B) CORRETA. Os benefícios mencionados pela autora no terceiro e quarto parágrafos são, respectivamente, a facilitação
da busca de empregos, principalmente alguns empregos de classe média que estão vacantes (“it can simultaneously be
used to match them to good middle-class jobs that are going unfilled”), e a maior facilidade em levar uma educação perso-
nalizada (“differentiated education”, conceito que é explicado pela autora) para todos os estudantes dos Estados Unidos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente o vocábulo “match” (combinar), que pode
ser usado com a conotação de ligar duas pessoas. A primeira parte da alternativa está completamente incorreta: o artigo
não menciona a aproximação de pessoas com mercados de trabalho afins, mas sim a aproximação entre a pessoa e a
vaga de emprego ideal. A segunda parte está correta, porém incompleta, visto que não define como essa educação iria
chegar de forma diferente ao aluno.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que “differentiated” (diferenciada) pode se referir à questão
de classe, visto que o vocábulo em português pode pertencer a esse campo semântico. Ou entende a questão de classe
média mencionada no terceiro parágrafo (“good middle-class jobs”, bons empregos de classe média) incorretamente.
A primeira parte da resposta está parcialmente correta, visto que a autora defende que a inteligência artificial pode ajudar
a solucionar o problema da busca de empregos. A segunda parte, porém, está completamente incorreta, já que o artigo
não menciona a questão de classes altas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende o vocábulo “match” (combinar) ou não compreende que
o segundo benefício está relacionado à educação de forma geral. O primeiro benefício mencionado não é a incomplexi-
dade do processo de contratação, mas sim do processo de busca. Já o segundo não está indicando a educação como
treinamento profissional quando o trabalhador já está contratado, mas sim a educação mais geral, que pode levar à qua-
lificação dos profissionais.
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Questão 03 Resposta D
A) INCORRETA. O aluno que assina esta alternativa não compreende a parte final do texto, que informa que o primeiro livro
da autora se manteve por seis semanas na lista de mais vendidos, um fenômeno raro para escritores afro-americanos da
época, como Zora Neale Hurston e Toni Morrison.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não absorve a informação concedida pelo texto de que o primeiro livro
da autora é baseado nas suas vivências da infância.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a parte final do texto, que informa que o primeiro
livro da autora se manteve por seis semanas na lista de mais vendidos do The New York Times.
D) CORRETA. Maya Angelou, com suas obras, contou sobre sua própria vivência e, em consequência, vivências similares
de outras mulheres afro-americanas. Assim, ela demonstra que essas narrativas são relevantes de serem contadas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende incorretamente o texto acerca do sucesso de Maya
Angelou. Ela foi reconhecida pela indústria literária estadunidense, tanto que seus livros fizeram sucesso.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende a função da frase “optimistically speaking”. Ela não se
refere à ideia de o leitor pensar de maneira mais otimista, e o trecho não cita ideia similar.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta de maneira correta o que é afirmado sobre a relação
do leitor com o personagem. Apesar de o texto apontar para o possível surgimento de uma empatia por parte do leitor em
relação ao personagem, dizer que o leitor desenvolve as mesmas características do personagem extrapola o que é dito.
C) CORRETA. O trecho do artigo afirma que o contato com literatura que aborde sobre saúde mental pode ajudar o leitor
a entender a perspectiva da pessoa que sofre com alguma doença do tipo, mesmo que esse leitor não esteja em uma
condição similar.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta corretamente os fenômenos explicitados no texto.
O que se afirma é que a literatura que aborda questões de saúde mental ajuda pessoas que sofrem com problemas de
saúde mental a se sentirem menos solitárias. Em nenhum trecho se faz a mesma afirmação com relação a pessoas que
não apresentam esse tipo de problema.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa extrapola o que de fato é dito no texto. Apesar de não ser uma con-
clusão ilógica, em trecho nenhum foi mencionado que a literatura que aborda temas de saúde mental pode fazer com que
o leitor cuide mais da própria saúde mental ao se deparar, nas narrativas, com potenciais consequências negativas desse
não cuidado.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende corretamente o texto-base. No trecho “Natural
impacts such as earthquakes and lightning strikes also make big, sudden noises but tend to be more intermittent.”, a
palavra “but” expressa ideia de oposição, reafirmando que a poluição sonora é mais danosa do que fenômenos naturais
como terremotos e trovoadas que, embora sejam a expressão de barulhos intensos e repentinos, tendem a ser mais
intermitentes e, portanto, menos danosos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende corretamente a última parte do texto apresentado,
que afirma “Toothed whales, a group that includes narwhals, dolphins and porpoises, hunt using echolocation or biosonar.
They hear at high frequency ranges. Baleen whales hear at lower frequencies, and may be more affected by shipping
noises as a result.” Isto é, os golfinhos, que caçam utilizando ecolocalização e biosonar, escutam em frequências mais
altas e são menos afetados por barulhos emitidos por grandes embarcações em comparação às “baleen whales”, que
escutam em frequências mais baixas. Além disso, não há menção específica sobre a relação entre o sistema de comuni-
cação de golfinhos e os impactos da poluição sonora, o aspecto citado é unicamente o de seus hábitos de caça.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa extrapola o sentido do texto, uma vez que ele não estabelece uma
comparação entre as diferentes formas que os humanos afetam a vida marinha. Portanto, não há como afirmar que a
poluição sonora é o tipo de contaminação mais danoso.
D) CORRETA. O trecho “Toothed whales, a group that includes narwhals, dolphins and porpoises, hunt using echolocation
or biosonar. They hear at high frequency ranges. Baleen whales hear at lower frequencies, and may be more affected by
shipping noises as a result.” indica a relação entre as frequências de ondas sonoras e os consequentes impactos para
espécies específicas de mamíferos marinhos. Nesse caso, o autor destaca certas espécies que escutam em uma fre-
quência mais alta e, portanto, são menos afetados do que espécies que escutam em uma frequência mais baixa no que
se refere aos barulhos emitidos por navios.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente o trecho do texto-base “Noise pollution
threatens whale and dolphin populations, interrupting their normal behaviour, driving them away from areas important to
their survival [for breeding, socialising and feeding] and at worst injuring them or sometimes even causing death,” , que
indica uma série de consequências negativas da poluição sonora para mamíferos marinhos, que vão muito além dos
impactos em seus hábitos de caça.
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Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que o “silbido” designa o som escutado no bosque. No
entanto, interpreta incorretamente o termo “huellas” como relacionado ao ar.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende as referências do poema aos sons do bosque. No entanto,
não verifica que o termo “huellas” não é uma das várias referências do poema nesse sentido.
C) CORRETA. No poema, o uso do termo “huellas” designa as marcadas deixadas no solo pela figura que transita no bosque
enquanto escuta diversos sons que ecoam durante a caminhada. Um deles, designado pelo “silbido”, vem de um assovio
distante, dado por um pássaro do outro lado do bosque que não percebe sua chegada.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica o “silbido” como vindo de um pássaro. No entanto, atrela as
“huellas” à presença das árvores, não reconhecendo o sentido da palavra.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende o sentido do termo “huella” para designar os caminhos
trilhados, mas não compreendeu a origem do som designado pelo “silbido”.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a receita informa como o prato em questão deve ser
preparado, mas equivoca-se ao assinalar que o termo “para” é empregado com a finalidade de expressar modos de fazê-lo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a receita sugere formas de servir o prato em
questão, no entanto equivoca-se ao supor que restringe suas possibilidades de uso.
C) CORRETA. O termo “para”, na penúltima linha, é empregado com a finalidade de expressar possibilidades de consumo
do prato em questão. De acordo com o texto, a salada grega ensinada é perfeita para acompanhar a tradicional parrilla
argentina ou para ser servida como prato principal. O emprego dessa proposição justifica a receita, informando como
pode ser mais bem aproveitada.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a receita recomenda modos de servir o prato, mas
equivoca-se ao sinalizar que essas distintas apresentações implicariam novas versões do alimento.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a receita aconselha o leitor a servir o prato de
determinadas maneiras, no entanto equivoca-se ao constatar que essas formas de servi-lo implicam acréscimo de outros
ingredientes.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica a menção à soberania nacional do país. No entanto, não é
este aspecto que o texto relaciona a outras porções do mundo hispânico.
B) CORRETA. O texto aproxima a experiência da Guiné Equatorial da de outro país hispânico, o Peru, ressaltando o passado
colonial, mas o primeiro seguiu como colônia espanhola até fins da década de 1970.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota que o texto ressalta o golpe de estado ocorrido no país. No
entanto, ele não o compara a outros golpes havidos em outras porções do mundo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que o texto aproxima o espanhol de outras línguas faladas no
país. No entanto, ele ressalta justamente que o espanhol é a língua oficial e de uso institucional, não ocupando posição
secundária.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o texto mostra que o espanhol convive com outras
línguas no país. No entanto, ele não compara essa condição a outras porções do mundo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a oralidade também é afetada pelo efeito descrito no texto,
ou seja, a inserção do inglês no idioma. No entanto, os vocábulos que são incorporados ao idioma não são apenas para o
uso oral. Ainda que o terceiro parágrafo do texto mencione o desafio que os usuários enfrentam na hora de elaborar textos
formais utilizando novos vocábulos provenientes do idioma inglês, estes também estão presentes nos textos escritos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a forma escrita é afetada pelo efeito descrito no texto. No
entanto, não se resuma a esse formato, pois os novos vocábulos são incorporados ao espanhol na linguagem oral e
escrita, conforme o último parágrafo do texto.
C) CORRETA. Na penúltima linha do texto, é possível confirmar o fato de que o anglicismo está cada vez mais presente no
idioma espanhol e que esse é um processo natural.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende incorretamente a origem dos termos em destaque no texto.
Trata-se de anglicismos, ou seja, da incorporação de termos em inglês ao espanhol. Além disso, em trecho algum foi
citado que o idioma espanhol não aceita anglicismo; pelo contrário, afirma que essa incorporação é natural, ainda que
cause conflitos na hora de elaborar textos formais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa extrapola as informações do texto, concluindo, equivocadamente,
que a adoção do inglês ao espanhol significaria que os espanhóis reagem bem a essa incorporação. No entanto, o último
parágrafo do texto diz que, muitas vezes, esses novos vocábulos geram situações de conflito, o que indica que os falantes
do espanhol nem sempre reagem de maneira positiva diante de mudanças no idioma.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que há menção a países europeus, no entanto, o texto chama
atenção para o fato de que Violeta Parra nunca perdeu o contato com a cultura e os acontecimentos de seu país. Por isso,
ela não se limitou a eles, pois também visitou países de outros lugares.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a poeta fez diversas viagens, no entanto, o texto afirma
que esta era uma prática incomum em sua época, não sendo uma opção massiva, como afirma o texto.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inverte o texto em seu sentido inverso. A artista viajou para muitos
locais, muitos deles que não tinham o espanhol como seu idioma oficial. Assim, a atriz não limitou suas experiências a
países com idiomas familiares.
D) CORRETA. A exposição apresentada recolhe as experiências de viagem da poeta chilena Violeta Parra, mostrando os
mais diversos países internacionais pelos quais passou, mas também mencionando seu interesse por sua pátria, abar-
cando também as viagens dentro do território do Chile.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa a menção às crônicas da viagem, no entanto, ela é utilizada
como metáfora no texto, indicando que a experiência se pulverizou nos diversos gêneros utilizados por ela, não citando,
contudo, a crônica como exemplo.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a reprodução da fala do ativista Emery Mwazulu Diyabanza,
na qual ele explica os motivos de sua ação, com o texto relato. O aluno identifica na fala algumas características do
relato: uma experiência vivida, baseada em fatos, em primeira pessoa, em discurso direito, porém ignora os parágrafos
anteriores.
B) CORRETA. A notícia é um texto jornalístico de caráter informativo que divulga um assunto atual e relevante, além de
apresentar uma escrita em terceira pessoa e uma posição próxima da neutralidade. O texto apresenta as principais carac-
terísticas da notícia, abordando um assunto atual e de grande repercussão, apresenta escrita impessoal e tem caráter
informativo, abstendo-se de análises por parte do autor.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o trecho é um texto da esfera jornalística. Entretanto,
por não localizar o lead da notícia (suprimido), confunde-a com outros gêneros jornalísticos. Diferentemente do editorial,
a notícia citada não apresenta uma posição do autor acerca do ato de Emery Mwazulu Diyabanza. No entanto, por não
haver uma postura condenatória, o aluno pode observar isso como uma postura favorável à ação.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa na intenção informativa do jornal uma intenção narrativa.
A confusão com a crônica, tipo de texto narrativo, se dá, pois, na notícia, há a descrição da sequência de ações do ati-
vista. Entretanto, as demais características da crônica não podem ser observadas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o texto condensa as principais informações, acre-
ditando se tratar de um resumo de outro texto. Apesar de as informações serem apresentadas de maneira sucinta, há
características que excedem ao gênero resumo, como a transcrição da fala do ativista.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas o enunciado da questão, sem interpretar o texto-
-base. Logo, pressupõe que o texto reforça a escravização dos negros.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o trecho descreve o personagem, inferindo que há uma
exaltação da beleza típica do homem negro. Porém, além de o texto não ter tom de exaltação, mas somente de descrição,
esta não ocorre de modo fiel à beleza negra, como visto em: “tez morena e amulatada, mas fina”.
C) CORRETA. O texto O Mulato de Aluísio de Azevedo retrata um personagem fenotipicamente associado à categoria do
título do livro, destacando a mistura de traços brancos com traços negros. Tal descrição leva o leitor a ter uma visão idea-
lizada da mestiçagem étnica, em um contexto pós-Abolição em que debates desse escopo permeavam a sociedade.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o homem negro está sendo descrito detalhadamente.
No entanto, essa não é uma descrição realista, mas sim idealizada e exaltada do fenótipo que, na época, era denominado
como “mulato”.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica elementos comparativos no texto, por exemplo em “as
sobrancelhas, muito desenhadas no rosto, como a nanquim”. Porém, não reconhece que essas comparações não são
pejorativas, mas, ao contrário, idealizadas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o fato de Eulália não estar na conversa como um problema,
sendo assim, ela não poderia defender seu jeito caipira de falar do menosprezo das outras personagens. Contudo, Irene
não traz a ausência de Eulália como um fator atrelado a alguma problemática.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica nas primeiras frases que as personagens Emília e Sílvia uti-
lizam os termos: “os probrema”, “os fósfro”, “môio ingrês” e “percurá os hôme”, concluindo que a escolha dessas palavras
configura em um uso inadequado dos termos de acordo com a norma-padrão. Contudo, Irene não aponta isso como um
problema, e sim como uma fala diferente.
C) CORRETA. Mesmo oferecendo dois exemplos de variedade da língua portuguesa (“Vocês não entenderam o português
do século XII porque ele é diferente do português de hoje. E não entenderam o português de Portugal”), as personagens
Emília e Sílvia não perceberam (“— E o que tem isso a ver com a fala errada da Eulália? — pergunta Emília.”) que o
falante está ligado ao contexto social em que vive, seja ele de Portugal, do Brasil do século XII ou ainda da própria Eulália
que apresenta a variedade caipira. Sendo assim, Irene aponta essa falta de percepção como uma problemática da falta
de compreensão das personagens diante dos falantes, constatando que a linguagem deles não está errada, é apenas um
jeito diferente de usar a língua conforme o contexto em que vivem.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas o texto, não o enunciado. Assim, o fato de Sílvia
não compreender a frase dita por Irene, que se trata de um português antigo do século XII, leva a crer que ela apresenta
deficiência nessa variedade da língua. Contudo, Irene não apresenta isso como um problema.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera o fato de Irene saber falar italiano e conhecer o português
de Portugal e o do século XII, concluindo que esses conhecimentos a tornam linguisticamente superior perante as outras
mulheres presentes. Contudo, esse não é um problema apontado por Irene, nem pelas outras personagens.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende as características da Arte Urbana e teve dificuldade
em interpretar o texto-base. Por estarem associadas a espaços urbanos públicos, os artistas criam obras que muitas
vezes são efêmeras e que não alteram o lugar onde acontecem de forma permanente. No caso da obra do texto-base, o
mural pode ser substituído por outra obra de arte, por exemplo, portanto não modifica definitivamente o espaço em que
está inserido.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não assimila as características da Arte Urbana, que é o descompro-
misso com as formas estéticas tradicionais. A empena é um exemplo do uso de uma forma estética não convencional.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a Arte Urbana é expressa em manifesta-
ções artísticas nas quais os artistas buscam a apropriação dos espaços públicos, como praças, escadas, ruas, muros,
fachadas de edifícios, monumentos etc. No caso da obra do texto-base, é a fachada lateral de um edifício (empena).
D) CORRETA. O trabalho dos artistas na Arte Urbana está diretamente relacionado ao acesso do público, pois a verticali-
zação do espaço urbano permite a visualidade de obras no cotidiano de quem passa nas ruas. O objetivo é atrair, emo-
cionar, criar reflexões e transformações, aproximar o público da arte. No caso da empena em questão, os espectadores
são convidados a refletir a respeito da ancestralidade mineira, a importância da representatividade feminina e do papel
da mulher na arte e na história de Minas Gerais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa entende que a arte produzida em empenas é uma manifestação
comum em grandes centros urbanos, porém se equivoca ao concluir que seu propósito é exaltar a melancolia; ao con-
trário, a arte em empenas se sobrepõe aos tons e aparências tediosos das cidades, valorizando o que há de riqueza e
pulsão na vida urbana.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a campanha apresenta um quarto, mas se equivocada
ao entendê-lo como um quarto de usuário. Não há elementos visuais para se chegar a essa conclusão.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente considera apenas a alternativa e a linguagem não
verbal, não o enunciado. Sendo assim, considera-se, incorretamente, que a jovem está tentando fugir não das drogas,
mas sim daqueles que perguntam sobre isso.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente considera a imagem da jovem tentando sair das drogas,
mas não consegue porque não está mais livre. No entanto, isso não se explica por um suposto início de tratamento.
D) CORRETA. O título é enfático ao mostrar que o jovem tem o poder de escolha, ou seja, é livre para escolher usar drogas
ou não. Ademais, a campanha transmite que os usuários têm a sua autonomia é prejudicada, visto que a consequência
do uso de entorpecentes é apresentada como equivalente a estar preso, o que é reforçado pela imagem da jovem atada
ao termo “drogas”.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa possivelmente considera que o fato de a jovem estar presa ao termo
“drogas” e não conseguir sair dele para entrar em contato com os canais de atendimento é um fator preponderante que o
leva a concluir que a agilidade física da jovem foi prejudicada. No entanto, essa é uma interpretação literal da imagem e
não corresponde à ideia que a campanha quer transmitir.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se ateve à causa orgânica, em que os altos níveis de lesão em idosos
resultam em proibição da prática de atividade física por longos períodos, mesmo quando essa proibição não é necessária.
No entanto, o enunciado pede uma política pública relacionada a causas ambientais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se ateve à causa cultural, em que cuidadores e familiares em uma
tentativa de proteger os idosos acabam por subestimar suas capacidades e potencialidades, o que acaba impedindo que
pratiquem atividades físicas, se tornando ativos e saudáveis.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se ateve à causa orgânica, em que os altos níveis de lesão em idosos
resultam em recomendação por parte de equipes de saúde e familiares da interrupção da prática de atividade física por
longos períodos, mesmo quando essa proibição não é necessária. No entanto, o enunciado pede uma política pública
relacionada a causas ambientais.
D) CORRETA. A implantação de centros de atividade física para idosos é uma opção viável de política pública para diminuir
as causas ambientais, pois um grande motivo para a falta de atividade física de idosos, como apontado no texto, é a
falta de espaços seguros e acessíveis. Ao espalhar centros direcionados a idosos, esses serão não apenas adaptados e
seguros, mas também acessíveis para idosos de diferentes classes sociais e regiões.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não entende que a diminuição de movimento – o autor menciona que
a utilização de equipamentos eletrônicos diminui a prática de atividades físicas por idosos de classes mais altas – é algo
ruim para a qualidade física desses idosos. Além disso, essa ação não se adequaria à causa ambiental, como pedido no
enunciado.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, segundo o texto apresenta, a agricultura, assim
como outros setores produtivos, está cada vez mais dependente de soluções baseadas em dados e informações. Tais
elementos são utilizados para impulsionar o setor por meio de tecnologias que consigam entender tais dados e informa-
ções e, consequentemente, possibilitar o incremento dos negócios, e não para determinar ou complementar políticas do
setor, informação que inclusive não se encontra no texto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, segundo o texto apresenta, a agricultura, assim
ções e, consequentemente, possibilitar o incremento dos negócios, e não para destinar e fiscalizar divisas com intuito de
financiar o setor, informação que inclusive não se encontra no texto.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, segundo o texto apresenta, a agricultura, assim
ções e, consequentemente, possibilitar o incremento dos negócios, e não para antecipar e prevenir subterfúgios com
intuito de prejudicar o setor, informação que inclusive não se encontra no texto.
D) CORRETA. Segundo o texto apresenta, a agricultura, assim como outros setores produtivos, está cada vez mais depen-
dente de soluções baseadas em dados e informações. Tais elementos são utilizados para impulsionar o setor por meio
de tecnologias que consigam entender tais dados e informações e, consequentemente, possibilitar o incremento dos
negócios.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, segundo o texto apresenta, a agricultura, assim
ções e, consequentemente, possibilitar o incremento dos negócios, e não para regular e oferecer descontos com objetivo
de aquecer o setor, informação que inclusive não se encontra no texto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os recursos visuais mobilizados pelo Texto II são,
em alguma medida, lúdicos. No entanto, equivoca-se ao supor que entreter o destinatário da mensagem seja um dos
objetivos da peça publicitária.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica alguns termos próprios do debate acerca de consumo
de carne nos dois textos, como CO2 e pegada ambiental, e entende, incorretamente, que seu público-alvo seria espe-
cializado. No entanto, em ambos os textos se visa expandir o debate para um público amplo, não necessariamente
especializado.
C) CORRETA. O Texto II, parte de uma campanha publicitária da Sociedade Vegetariana Brasileira, mobiliza recursos
verbais e não verbais a fim de convencer o destinatário da mensagem a deixar de comer carne ao menos uma vez na
semana. As informações veiculadas confirmam a ideia expressa pelo Texto I de que a diminuição do consumo de carne
é benéfica para o meio ambiente. No entanto, diferentemente do fragmento de notícia, ao expor esses dados, utiliza fer-
ramentas visuais para destacá-los, tornando seu receptor mais sensível à causa que defende explicitamente.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o Texto II expõe dados que possuem credibilidade.
No entanto, equivoca-se ao supor que é imparcial, uma vez que é partidário das causas animal e ambiental e busca con-
vencer seu interlocutor a tomar uma atitude específica.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o Texto II traz em seu bojo informações ausentes no
Texto I. No entanto, equivoca-se ao supor que complementar os dados do primeiro texto seja um dos objetivos da peça
publicitária, que sequer tem relação direta com o fragmento de notícia em questão.
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Questão 14 Resposta E
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente o texto. O professor não tem a intenção de
dizer que a educação no Brasil está fragmentada em duas fases, mas sim que o problema da desinformação na rede é um
reflexo de um ensino ineficiente, uma vez que não preparou parte da sociedade brasileira a “participar do debate público
de ideias” antes dos avanços tecnológicos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa erra ao considerar que as tecnologias devem estimular o desenvol-
vimento do senso crítico, pois, segundo o professor, o mau uso da internet advém de um sistema de ensino deficitário, e
não dos avanços tecnológicos — e a ampliação do acesso à internet agravou ainda mais o debate sem embasamento.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente o trecho “as pessoas não se preocupam com
a qualidade daquilo que consomem e do que repassam”. Não se pode inferir que o comprometimento com a qualidade
das informações na rede deve ser de responsabilidade do usuário.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o debate público se configura como um verdadeiro
debate apenas quando as pessoas podem expor e compartilhar aquilo que elas pensam na rede. Porém, a crítica do
professor, no terceiro parágrafo, se refere ao fato de que, nesse compartilhamento, não há espaço para a disseminação
de pontos de vistas diferentes. Assim, essa forma de debate desestimula a variedade de opiniões, não promovendo sua
efetiva democratização.
E) CORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe, na argumentação do professor, que o debate anônimo é
caracterizado como um instrumento desqualificador de conteúdos, uma vez que contribui para a divulgação inverídica de
informações.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o poema alude à violência praticada por homens em
contexto de guerra. No entanto, equivoca-se ao destacá-la como principal reflexão do texto, que aborda, essencialmente,
a permanência de certos comportamentos masculinos ao longo da história.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o poema alude à Ilíada, poema épico atribuído a
Homero e responsável por imortalizar o episódio da Guerra de Troia. No entanto, equivoca-se ao destacá-la como prin-
cipal reflexão do texto, que sequer menciona o cânone ocidental ou a obra homérica.
C) CORRETA. O poema “Páris”, de Luiza Romão, evoca, em seu título, a lendária figura do príncipe troiano que iniciou uma
guerra sangrenta ao envolver-se com a esposa de um dos reis gregos de então. Destacando seu gesto enamorado, o
poema reflete sobre a repressão a certos comportamentos masculinos ao longo da história. Conforme sugere, ações vio-
lentas praticadas por homens, por mais terríveis que fossem, sempre foram esperadas e, inclusive, aceitas no ocidente,
ao passo que eram reprimidos e desencorajados gestos de amor e afeto, considerados pouco viris.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o poema alude a uma famosa relação amorosa da
tradição ocidental. No entanto, equivoca-se ao destacá-la como centro do texto, que prefere desenvolver outros aspectos
da história mencionada.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o poema alude a certos estereótipos masculinos.
No entanto, equivoca-se ao constatar que houve mudanças com relação a eles, uma vez que o texto destaca justamente
a reiteração de certos comportamentos.
Questão 16 Resposta A
A) CORRETA. A temática do texto é a forma como podemos nos acostumar a qualquer coisa, e a presença repetitiva dos
mesmos recursos para a progressão temática reforça a ideia de costume, de rotina. Além disso, o uso de um limitado
número de conectivos e a reiteração de frases curtas, com estruturas parecidas, constrói uma zona de conforto, que con-
tribui para o significado do texto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a linguagem simples, informal, mas não se dá conta de
que a temática não é complexa e de que a escolha da linguagem não contribui para uma simplificação – organização
linguística é intencional, consciente e complexa –, para contribuir na progressão temática.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece corretamente a estruturação do texto. No entanto, essa
estruturação, com frases curtas e reiteradas, não impede a fluidez ou o avanço do texto – há uma noção de progressão,
de rotina, composta pela variação entre as frases semelhantes.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que há uma variedade limitada de conectivos. Essa cons-
trução, no entanto, é intencional, não se tratando de um desconhecimento da linguagem, mas de uma opção estilística
para contribuir com a semântica.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a linguagem simples empregada pelo texto, assim como
o título correto, mas não se dá conta de que não há aproximação da linguagem infantil – como reforça a presença do
trabalho, da obrigação e da guerra, por exemplo.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente que o Texto II, ao criticar o Texto I, se
posiciona em relação a ele. Entretanto, se equivoca ao classificar essa relação como interdiscursiva, justamente porque
os autores sustentam discursos diferentes.
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B) CORRETA. Ao recuperar o Texto I, citando-o para criticá-lo, a autora estabelece uma relação intertextual, isto é, entre
textos, constituindo uma linha de diálogo com ele.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente a crítica do Texto II ao I. Entretanto, se
equivoca ao classificá-la como paródia, tendo em vista que a apropriação do Texto I não é feita para criticá-lo com humor.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente que há uma relação intertextual entre os
textos, mas não compreende que os discursos de ambos são praticamente antagônicos, não havendo posição no Texto II
que se assemelhe ao Texto I.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreendeu equivocadamente o conceituo de interdiscursividade,
imaginando que se trata de uma mera relação entre textos. Além disso, afirmar que ambos os textos possuem o mesmo
discurso é falso.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta de maneira equivocada o primeiro parágrafo da notícia,
pois não há nada que remeta a uma valorização internacional da língua tupi. Provavelmente, o aluno entende que o
cineasta alemão conheceu o último falante da língua tupi, e não o último falante de uma língua aborígene da Austrália.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta corretamente que foi criado um dicionário sobre a língua
tupi, mas possui em seus conhecimentos prévios a ideia de que existir um dicionário sobre uma língua específica é o
único aparato que a legitima como língua. Uma língua, porém, é o dispositivo de comunicação que possui regras gerais
e padronizadas, visando possibilitar aos seus falantes o ato de se comunicar.
C) CORRETA. Quando o pai de Jacira produz um dicionário com o intuito de manter viva a sua língua e a sua cultura, ele
está valorizando tanto essa língua quanto essa cultura. No título da notícia “O país de 200 línguas”, já há o reconheci-
mento de que o Brasil possui um vasto patrimônio linguístico, pois presume que elas também fazem parte da cultura e da
história do país.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o pai de Jacira é o último falante da língua tupi. Tal erro
pode acontecer porque o estudante confunde o aborígene australiano com o pai de Jacira. Também não há informações
suficientes para afirmar que foi feito um registro linguístico detalhado ou apenas palavras e seus significados no dicionário
elaborado pelo pai de Jacira.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, erroneamente, o último parágrafo do texto, no qual Jacira
fala sobre a briga que travam pelo reconhecimento do seu povo como etnia tupinambá e sobre os diferentes tipos exis-
tentes da língua tupi. A frase “Mas há muito mais do que isso nas salas de aula das aldeias indígenas” também pode levar
aluno a uma interpretação errônea, caso não esteja atento.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que alguns cidadãos, na visão de Santos, parecem
espantados com a Proclamação da República, mas confunde-se ao afirmar que a eficiência desses serviços é alterada,
uma vez que há a expectativa de que sejam restabelecidos pouco tempo após a turbulência política.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que pode haver uma perturbação no funcionamento de
serviços públicos e privados com a Proclamação da República, mas confunde-se ao afirmar que a reviravolta foi traumá-
tica, pois, como postula o narrador, ainda que se hajam surpreendido, não chegaram a se assustar de fato.
C) CORRETA. Em seu romance Esau e Jacó, publicado em 1904, Machado de Assis discute os efeitos da Proclamação da
República sobre a sociedade brasileira. Por meio do ex-diplomata Aires, personagem analítica de olhar bastante cínico,
pondera que a mudança de sistema político não trouxe, na prática, grandes mudanças ao país. Como reflete o conse-
lheiro, reviravoltas políticas como a brasileira em 1889 se assemelham mais a trocas de roupa que a revoluções radicais,
pois, sob um nome diferente, o país seguiria governado pelas mesmas forças políticas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que se esperava que a Constituição do país fosse
alterada após a Proclamação da República, mas confunde-se ao afirmar que havia esperança de que as leis fossem
aperfeiçoadas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que houve espanto da população com a Proclamação
da República, mas não foi uma reação negativa. Além disso, confunde-se ao afirmar que o conselheiro avaliava a situ-
ação como incontornável.
A) CORRETA. Para a especialista Evelyn Eisenstein, quando as crianças e os adolescentes têm uma vida pública na
internet, isso os torna mais vulneráveis a criminosos, como pedófilos, já que o conteúdo pode ser “distorcido ou adulte-
rado” de forma mal-intencionada.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a exposição virtual de crianças e adolescentes envolve
algumas discussões morais e legais, nas quais alguns especialistas defendem que os pais e responsáveis não detêm o
direito de decidir por tornar pública a vida do filho. Contudo, esse argumento não é citado por Evelyn Eisenstein, que se
mostra mais preocupada com a atuação de adultos externos à vida da criança do que com os seus responsáveis.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa conclui que a exposição nas redes sociais desumaniza a imagem dos
menores de idade, considerando as expectativas e os julgamentos gerados pela vida pública. Porém, isso não é citado
pela especialista, que destaca o risco de mau uso do conteúdo divulgado.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que, já que o uso de redes sociais é direcionado aos adultos,
conforme as políticas dessas plataformas, a circulação de imagens infantis nesses espaços estimula o amadurecimento
precoce. Todavia, essa perspectiva não foi adotada por Eisenstein no trecho.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que um dos argumentos contrários à exposição de crianças
e adolescentes na internet é a possibilidade de essa prática gerar constrangimentos futuros, quando o indivíduo tomar
consciência de que sua imagem foi exibida sem o seu consentimento. Entretanto, no trecho em questão, o problema não
é esse, e sim o risco de criminosos se beneficiarem dessa imagem.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que o questionamento promovido pelo artigo é sobre a
relação entre os resultados da pesquisa e os hábitos sociais, resultado de posicionamentos educacionais, principalmente
dos jovens. No entanto, esse não é o enfoque do texto.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que, no texto, os termos “prazer” e “desejo” são sinônimos,
como se verifica na frase “Os educadores alertam que muitos jovens têm dificuldade de postergar o prazer e buscam
a realização imediata dos desejos”. No entanto, ele não está questionando esses valores de forma ampla, mas sim os
comportamentos das novas gerações.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que os estudos realizados se opõem ao posicionamento
dos educadores. No entanto, essa oposição não ocorre.
D) CORRETA. O estudo feito com a amostra de 1 500 mães e filhos detectou o que poderia ser chamada de geração
canguru, que representa um problema social e educacional.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que o número da pesquisa é insuficiente para se se extra-
polar em conclusões. No entanto, além de desconsiderar teorias estatísticas externas ao texto-base, este sequer está
questionando esse aspecto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende o penúltimo verso, “Se existia o lado ruim, hoje não existe
mais”, como uma negação do preconceito afirmado nos versos anteriores. Mas é um entendimento equivocado, uma vez
que esse verso se refere ao despertar da consciência do funkeiro para o preconceito sofrido, que a canção questiona de
forma clara.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa que, de fato, a canção contesta a discriminação sofrida pelo
funk por ser um ritmo associado à população pobre e negra. Entretanto, a canção afirma que o funk é criticado não porque
contesta a discriminação, mas porque é alvo dela pela sua origem periférica.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em conta o primeiro verso, em que os termos “preto” e “favelado”
assumem um tom pejorativo, entendendo como um desdém à música da periferia. Mas basta atentar ao restante da letra
para compreender que o primeiro verso é uma ironia à hipocrisia da sociedade que discrimina o funk por suas origens,
mas dança ao som do ritmo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa constata que a música expõe a segregação socioeconômica do qual
o funk e os grupos relacionados a ele são vítimas. Mas essa exposição não é uma defesa ou elogio, pelo contrário, é uma
forma de contestação.
E) CORRETA. A letra da canção expõe o preconceito que o funk sofre por ser um ritmo musical de origem negra e periférica,
embora não discrimine seu público, sendo muito popular mesmo entre aqueles que criticam.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto estabelece uma comparação entre a culi-
nária costeira de Yucatán e a cidade de Mérida. No entanto, ele não oferece exemplos de pratos da culinária costeira,
limitando-se a apresentar o prato de Mérida.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que o texto defende a presença da culinária que trabalha
com ingredientes do mar e da terra em Yucatán. No entanto, não percebeu que o texto não fala da conciliação desses
ingredientes nos pratos, mas de como eles dão origens a pratos diferentes e em regiões distintas de Mérida.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a constatação do articulista como uma forma de crítica. No
entanto, ele apresenta a diferença entre as culinárias da costa e de Mérida como um ponto positivo da diversidade cultural
da região.
D) CORRETA. O articulista busca convencer o leitor de uma ideia resumida na última frase do excerto: “Yucatán é uma prova
de que pouco conhecemos da cozinha do México, que pode ser tão variada quanto seu imenso território”. Para justificar
sua riqueza, ele mostra que a culinária local vai além dos pratos mais conhecidos, ligados ao mar, e exemplifica essa
diversidade a partir da cidade de Mérida. Diversa do ponto de vista geográfico, pois está distante da costa, e também do
ponto de vista culinário, como é o caso do prato mencionado.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica a estratégia argumentativa de aguçar o interesse do leitor.
No entanto, o articulista não enfoca a falta de ingredientes trazidos do mar na culinária costeira, mas sim nas regiões
distantes da costa.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita em uma participação balanceada entre competidores. Mas,
na realidade, o elemento competitivo deixa em segundo plano a participação equilibrada, destacando assim os mais aptos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se apoia no senso comum de que o esporte possibilita a participação
de todos os indivíduos. No entanto, ao competir, exacerbam-se as diferenças individuais de desempenho entre os indiví-
duos, expondo-os mais aptos fisicamente.
C) CORRETA. O texto critica a utilização e a apresentação do fenômeno esportivo como solução dos problemas sociais,
assim como para atender aos interesses de classes que detém o domínio do poder econômico, político e social, cuja
justificativa se deu na formação de jovens: (1) fortes para a formação de estudantes-atletas, (2) saudáveis promovendo a
implementação de programas de atividades físicas e esportivas e (3) disciplinados e subservientes que possam ser mais
facilmente manipulados com discursos que venham a atender a interesses políticos, econômicos e mercantilistas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem a convicção de que o esporte permite moderação das diferenças
individuais com base em ideias veiculadas nas mídias a partir do senso comum, e desconsidera que, ao competir, os mais
habilidosos, isto é, que possui maior domínio do gesto técnico, tem mais chance de se privilegiar na disputa.
E) INCORRETA. O estudante que assinala esta alternativa entende que o esporte pode ser um tema passível de ser
estudado pela educação física, porém, se confunde ao não levar em conta que a competição esportiva privilegia os
estudantes mais aptos fisicamente, evidenciando o desempenho das capacidades físicas específicas em cada uma das
modalidades. A competição esportiva privilegia o desempenho dos mais fortes, ágeis, velozes, com maior destreza,
entre outras habilidades.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece as funções da linguagem e/ou não consegue interpretá-
-las no texto proposto. O texto de Alberto Manguel não possui a função fática, pois não tem por finalidade testar o canal
de comunicação. O texto não estabelece um diálogo entre autor e leitor, mas apresenta uma exposição de reflexões sobre
leitura.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece as funções da linguagem e/ou não consegue interpretá-
-las no texto proposto. O texto de Manguel possui elementos poéticos, entretanto, se se considerar que a função poética
pressupõe uma mensagem na qual é possível perceber um trabalho estético com a linguagem, sendo esse trabalho sua
principal função, o aluno deve descartar essa alternativa, tendo em vista que no texto de Manguel esse não é o aspecto
predominante, pois está presente em menor grau (uso de figuras de linguagem, como anáfora e antítese).
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece as funções da linguagem e/ou não consegue interpretá-las
no texto proposto. Apesar de o trecho possuir um tom poético, não há evidências para afirmar que há uma subjetividade
do autor ao tratar do tema da leitura. Se isso ocorresse, o aluno identificaria trechos nos quais seria possível perceber
uma mensagem de cunho emocional, com linguagem voltada ao emissor da mensagem e recursos linguísticos que
expressam sentimentos, como o uso da primeira pessoa do singular, de pontos de exclamações e/ou reticências. Tais
recursos não ocorrem no texto de Alberto Manguel, pois nele não predomina a função emotiva da linguagem.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece as funções da linguagem e/ou não consegue interpretá-
-las no texto proposto. Embora o trecho tenha um tom informativo, não pode ser caracterizado como um texto que intenta
convencer o interlocutor a tomar uma ação, como o caso das mensagens publicitárias, característica da função conativa.
E) CORRETA. O texto de Alberto Manguel discorre sobre a análise da leitura, falando da natureza dos signos verbais e não
verbais, tendo uma mensagem centrada no código. Utiliza-se a própria linguagem para explicar a linguagem, tratando-se,
assim, de um texto metalinguístico.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o artigo trata sobre a complexa e delicada passagem
da vida que é adolescência. Entretanto, não identifica que seu público-alvo não são os jovens, e sim os responsáveis por
eles.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que, de acordo com o texto, a adolescência é um pro-
cesso difícil tanto para os pais quanto para os filhos, supondo que ela é efêmera, o que seria um conforto para quem está
passando por isso. Entretanto, essa interpretação de que a adolescência é um processo passageiro extrapola o que é
exposto pela autora do artigo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o trecho “o processo de amadurecimento típico da adoles-
cência [...] exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências”. Apesar de, nessa passagem, a psicóloga
reconhecer que a adolescência exige um pouco de solidão para pensar sobre as vivências do período, o sentido global
do artigo, conforme solicitado no enunciado da questão, volta-se ao diálogo entre os adultos e os adolescentes.
D) CORRETA. No artigo Passagem pela adolescência, a psicóloga Rosely Sayão centra seus argumentos no objetivo de levar
os responsáveis por adolescentes a refletirem que é preciso dialogar com eles. Para isso, inicia o artigo expondo que a
adolescência não é um período difícil apenas para os pais, que têm de lidar com as mudanças dos filhos nessa fase, mas
também para os próprios adolescentes, já que “deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que,
antes, pareciam não existir” e “o contexto sociocultural globalizado atual [...] compromete de largada o processo de ama-
durecimento típico da adolescência”. Diante desses dois motivos elencados, a autora expõe a importância da interlocução
dos responsáveis com os adolescentes, de modo que possam dialogar sobre “temas como política, sexualidade, drogas,
ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho”.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os argumentos do artigo centram-se no diálogo
entre os adolescentes e seus responsáveis. Entretanto, não reconhece que o texto é direcionado aos responsáveis, e não
aos adolescentes, logo não são estes que são alertados no texto, já que não são o público-alvo dele.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere, principalmente por meio do trecho “E não dá mais para brincar
com o clima”, que os carros elétricos serão necessários em razão das mudanças climáticas. Porém, não há uma pesquisa
sobre o assunto no trecho do artigo de opinião.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o trecho “Nesse mesmo ano, o alemão Karl Benz lançava
o primeiro carro com motor a combustão”, mas esse fragmento não explica a tese do autor.
C) CORRETA. O título do artigo de opinião evidencia a tese do autor de que, em breve, os carros elétricos serão comuns no
dia a dia das pessoas. Para reforçar sua opinião, o autor traz uma contextualização histórica desde quando a locomoção
ocorria por tração animal, a qual teve de ser substituída em razão de não ser viável a longo prazo. Com isso, compara ao
uso de veículos a combustão, reforçando que, em razão dos impactos climáticos, eles deverão ser substituídos por carros
elétricos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que, no artigo de opinião, há vários dados numéricos, como
há quantos anos os táxis eram puxados por cavalos (120), quantos táxis existiam em Londres na virada do século 19 para
o 20 (11 mil), entre outros. Entretanto, não são esses dados numéricos que reforçam a tese do autor.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o trecho “‘Em 50 anos, nossas ruas estarão enterradas sob
três metros de esterco’”, escreveu o The Times em 1894 [...]”, que é a citação direta do texto veiculado no jornal indicado,
mas esse trecho não comprova a tese de que as pessoas terão carros elétricos em breve.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece que a arquitetura moderna é caracterizada pela sim-
plicidade e ausência de ornamentações. Trata-se de uma ruptura com a Art Nouveau, caracterizada pelos excessos de
ornamentação.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece no nome de Oscar Niemeyer um destaque da arquitetura
moderna brasileira, mas desconhece as características de sua obra, como os elementos sinuosos, que estão ausentes
na fachada do edifício da imagem, sendo esta caracterizada principalmente por linhas retas. O arquiteto é influenciado
pelas vanguardas europeias, em especial as construtivas e a obra de Le Corbusier; a obra de Oscar Niemeyer é posterior
ao exemplo do texto-base.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o diálogo entre a arquitetura e o paisagismo como um
princípio modernista de valorização de elementos de identidade nacional, e não uma tentativa de criar um ambiente
exótico. O jardim da residência foi projetado por Mina Klabin e priorizou o uso de plantas tropicais nativas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a simetria e a regularidade das formas do edifício, que são
típicas da arquitetura moderna, mas não compreende que essas características não são herdadas diretamente da arqui-
tetura românica. A arquitetura moderna brasileira é influenciada pelas vanguardas europeias, em especial as construtivas
e a obra de Le Corbusier.
E) CORRETA. É possível observar na imagem características que identificam a edificação como um exemplo de arquitetura
moderna. O arquiteto seguiu, principalmente, os moldes das vanguardas construtivas europeias, por isso o projeto é
desenhado com formas geométricas de linhas retas e sem ornamentação.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o editorial em questão lança mão de dados esta-
tísticos e científicos para defender um ponto de vista, mas equivoca-se ao crer que procura estabelecer uma autoridade
científica sobre o assunto, pretensão incabível em um texto de natureza opinativa.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o emprego da norma-padrão da língua portuguesa
confere prestígio aos falantes do idioma, mas equivoca-se ao crer que o veículo jornalístico em questão o faz para impres-
sionar seus leitores, posto que o uso dessa variedade da língua é rotineiro nas publicações assinadas pelo próprio jornal.
C) CORRETA. O editorial da Folha de S.Paulo aborda os desafios impostos pela longevidade à sociedade brasileira e
mundial, como o aumento de doenças que afetam a cognição humana. Ao fazê-lo, emprega a norma-padrão da língua
portuguesa, como é de praxe em textos assinados pelo próprio jornal, para transmitir informações de forma clara e coesa.
A organização das ideias, por meio de conjunções e advérbios, e a tentativa de minimizar ruídos comunicativos, pelo uso
de uma linguagem objetiva, têm como fundo o desejo de que o texto seja bem compreendido pelos leitores do periódico
e que sua leitura seja agradável.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, por conferir prestígio a quem a usa e ser a
variedade oficial de determinados eventos públicos, a norma-padrão está presente em distintas esferas do poder, mas
equivoca-se ao crer que o jornal a emprega para que o texto circule entre autoridades.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto menciona a baixa escolaridade como um
dos fatores causadores da demência na terceira idade, mas equivoca-se ao crer que o jornal emprega a norma-padrão a
fim de impedir ou retardar esse processo degenerativo entre seus leitores.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera os estudos que envolvem programas de alongamento e
a verificação de efeitos crônicos que constatam ganhos de flexibilidade e performance muscular no longo prazo, sem
atentar ao uso do termo “proporcional” na alternativa (a que o texto não faz menção e, por isso, não é possível afirmar).
Além disso, a alternativa não considera em longo prazo, mas o tempo da atividade a ser realizada.
B) CORRETA. O autor mostra que há uma diminuição do desempenho muscular no período exatamente após o alonga-
mento (efeito agudo).
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que, pelo alongamento ter efeitos contrários no desem-
penho muscular, se considerados os períodos agudos e crônicos, esse efeito também se manteria para a prevenção de
lesões. No entanto, o texto não menciona esses efeitos controversos para esse fator. Considera-se, inclusive, que apenas
a idade e o nível de condicionamento são fatores preponderantes para determinar as incidências de lesão.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas o não efeito do alongamento antes da prática para
a incidência de lesões. No entanto, a idade e o nível de condicionamento são postos como fatores primordiais para se
modificar o nível de incidência de lesões. Assim, o alongamento, a idade e o nível de condicionamento não possuem os
mesmos efeitos, como propõe a alternativa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas os fatores aquecimento e condicionamento que,
de acordo com o autor, são importantes para diminuir a incidência de lesões. No entanto, o aquecimento não é um fator
que foi considerado auxiliar para alterar o nível dessa incidência.
A) CORRETA. A cloud computing é uma tecnologia que possibilita o acesso a recursos computacionais idênticos por usuários
diferentes, ainda que estes estejam localizados em territórios diversos, em momentos distintos. Essa capacidade de estar
presente e acessível em locais e temporalidades distintos é o que define o termo ubiquidade.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, embora compreenda que o conceito de ubiquidade associado à
tecnologia de cloud computing evocado se faz justamente a partir da capacidade de ser acessível em lugares diferentes
e tempos distintos, não percebeu que não existe qualquer menção dentro do texto a um possível acesso antecipado de
recursos a usuários dessa tecnologia em questão.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o termo ubiquidade aplicado à cloud computing
não se refere exatamente à capacidade de mobilizar os recursos em um mesmo lugar ao mesmo tempo em que faz uma
diferenciação entre os usuários, mas sim de estar disponível para usuários diferentes em locais e temporalidades distintas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, embora compreenda que o conceito de ubiquidade associado à
e tempos distintos, não percebe que não existe no texto qualquer menção a uma possível simplificação de recursos nem
de identificação dos usuários dessa tecnologia em questão.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, embora compreenda que o conceito de ubiquidade associado à
e tempos distintos, não percebe que não há no texto nenhuma menção a qualquer forma de esquematização de acesso
de usuários aos recursos disponibilizados pela tecnologia em questão.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cartaz é parte de uma campanha que decorre da
comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, mas equivoca-se ao crer que o principal objetivo da peça publicitária é
celebrar esse dia.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cartaz critica o uso do carro pessoal em detri-
mento do transporte coletivo, mas equivoca-se ao crer que o principal objetivo da peça publicitária é criticar o mercado
automobilístico brasileiro.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cartaz veicula estatísticas sobre a poluição de
carros e outros transportes, mas equivoca-se ao crer que o principal objetivo da peça publicitária é informar o leitor acerca
desses dados.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cartaz propõe a substituição de uma forma de
transporte por outras, mas equivoca-se ao crer que são modelos novos e que o principal objetivo da peça publicitária é
divulgá-los.
E) CORRETA. Em ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, o cartaz em questão incentiva seus interlocutores a adotarem
uma postura mais ecológica com relação aos meios de transporte. Para tanto, sugere que se substitua o carro pessoal
por veículos coletivos e bicicletas, mais sustentáveis por poluírem menos.
A) CORRETA. O poema de Ana Martins Marques, intitulado “Minas”, evoca sutilmente o estado natal da poeta, Minas
Gerais. Para tanto, o eu lírico descreve a si mesmo por meio de uma alusão a uma atividade econômica tradicionalmente
ligada a esse estado, a mineração. Seu peito, por ser mineiro, é silencioso como os metais, sendo atraído pelo de seu
amante, que, advindo de uma região litorânea, é agitado e ruidoso como soem ser as praias brasileiras quando frequen-
tadas por banhistas.
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B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a descrição vívida de um dia praiano parece remeter
a uma memória real do eu lírico do poema. No entanto, equivoca-se ao presumir que a composição, em algum momento,
insinua que esse dia foi vivido em conjunto pelos dois amantes.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o poema elenca itens da natureza, como a água e os
metais. No entanto, equivoca-se ao constatar que esses elementos são listados como semelhantes, uma vez que as
diferenças entre os dois amantes são as responsáveis por sua atração mútua.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que são associados a um dos amantes ruídos muito espe-
cíficos. No entanto, equivoca-se ao presumir que o aspecto sonoro da praia e dos metais pode ser considerado como o
grande construtor de sentido no poema, uma vez que é parte de uma imagem maior, a de dois espaços geográficos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que há, no poema, um apelo para que os corpos
dos dois amantes se unam. No entanto, equivoca-se ao pressupor que estão irremediavelmente separados, o que, em
momento algum, é sugerido pelo texto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não possui conhecimento acerca do que é a progressão temática
como recurso textual, pois é justamente a alternância de tempos verbais que causa uma sequência ao texto; logo, a res-
posta correta não poderia ser a que indica que os verbos estariam no modo infinitivo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende o que são locuções adverbiais. Contudo, o uso de locu-
ções adverbiais que causam a progressão temática do texto não é contínuo, pois ocorre somente uma vez: “Certa vez”.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o foco narrativo é o modo como o narrador
conta os fatos da história, pois assim saberia que ele narra tanto o que acontece com o homem quanto o que acontece
com a mulher.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que a progressão não ocorre apenas por meio de
uma relação exclusivamente semântica dos eventos, mas sintática, no que diz respeito à articulação entre os eixos de
informação.
E) CORRETA. A progressão temática é um recurso utilizado no processo de construção textual visando garantir a existência
de uma sequência narrativa. No trecho em questão, nota-se a sequência estabelecida por meio dos tempos verbais, que
indicam a progressão da ação das personagens.
A) CORRETA. O romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, é narrado em primeira pessoa pelo sertanejo
Riobaldo. Para evidenciar a linguagem regional do narrador-personagem, a obra contempla um rico trabalho com a lin-
guagem, com a utilização de neologismos, reduções, entre outros. O enunciado da questão solicita a identificação, no
fragmento, da palavra grafada com acento em desacordo com a norma-padrão, sendo esta a palavra “fantasêia”. O uso
de acento circunflexo, nesse caso, singulariza uma maneira própria de pronunciar a conjugação do verbo “fantasiar” na
terceira pessoa do singular no tempo presente do indicativo. Isso porque essa variação na conjugação provavelmente
foi construída por meio da assimilação com a conjugação de alguns verbos terminados em -iar, como “mediar”, “ansiar”,
“incendiar”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que a palavra “difícil” é grafada de acordo com a norma-
-padrão e, em seguida, transgride essa regra em “difícil de difícel”, reconhecendo modos diferentes de grafar uma palavra.
Porém, além de essa grafia diferente objetivar gerar sentidos diferentes no contexto, o aluno não identifica a palavra que
é solicitada no enunciado da questão.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o trecho “estou de range rede”, em que ocorre a repetição
de fonemas parecidos, /t/ e /d/, e iguais /r/. Logo, acredita que essa é uma maneira de singularizar as consoantes mais
utilizadas pelo sertanejo. Porém, essa interpretação não atende ao que é solicitado no enunciado.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a palavra “asp’ro”, em que há o uso de apóstrofo para
demarcar a supressão, provavelmente, da vogal “e” da palavra “áspero”. Logo, reconhece que essa supressão representa
o modo de falar do sertanejo. Porém, não é a análise dessa palavra que é solicitada no enunciado da questão.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa provavelmente identifica a palavra “dessossegos”, que é uma redução
da palavra “desassossegos”, reconhecendo que isso é comum na oralidade informal, principalmente quando há sílabas
parecidas ao lado da outra, como é o caso dessa palavra. Entretanto, não atende ao que é solicitado no enunciado da
questão.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta devidamente o texto em análise. Isso porque, apesar
de mencionar alguns elementos da natureza, não tem como foco exaltá-los.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que o texto é literário, ficcional. Logo, não percebe
que há descrição do indígena de modo idealizado, acreditando se tratar de um relato de uma situação real.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o trecho trata do Brasil. Porém, extrapola o que é
exposto no texto, inferindo indevidamente que o autor, por ser brasileiro, estaria comparando os recursos da América aos
da Europa.
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D) CORRETA. A poesia indianista foi muito importante para a produção literária brasileira, uma vez que passou a utilizar a
figura do indígena como um personagem heroico, aos moldes dos cavaleiros medievais europeus. Logo, como pode ser
percebido pela análise do trecho de Gonçalves Dias, a poesia indianista tem valor como patrimônio nacional por repre-
sentar a cultura brasileira por meio da literatura.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece a temática do poema, inferindo que ele trata de um
amor não correspondido entre indígena e português. Porém, o trecho enfoca o indígena como herói, e essa interpretação
o extrapola.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração que Estados Unidos e Japão não possuem
seleções masculinas com tradição cultural no futebol. No entanto, o autor não está criticando esse fenômeno.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se confunde com o sentido apresentado pelo autor ao afirmar que
“O craque não se faz na escola.”, confundindo com a finalidade da escola ao oferecer programas de formação esportiva
de forma extracurricular, conhecida como “escolinha de futebol”. Nelas, procura-se respeitar os movimentos e gestos
técnicos para a interação dos jogadores, bem como o respeito aos limites físicos de desempenho.
C) CORRETA. Os avanços da ciência do esporte levam em consideração a elaboração de programas de treinamento que
consideram vários aspectos, desde as características da modalidade esportiva com os movimentos e gestos realizados
por eles de acordo com a posição e função no jogo. Além disso, há que se considerar outros aspectos importantes na
detecção e formação de jovens atletas, como as características biológicas, psicológicas e até a capacidade de adaptação
frente aos estímulos que recebeu de acordo com o ambiente social e cultural onde vive. Dessa forma, tais fatores invia-
bilizam a utilização de metodologias de treinamento esportivos padronizados.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se apoia no senso comum de indivíduos podem ter mais ou menos
habilidade de gestos e movimentos ou incapazes de se adaptar por conta da sua etnia. Mas, na realidade, todo ser
humano tem potencialidades que possibilitam a realização de movimentos e gestos para interagir em diferentes situa-
ções, como para jogar futebol.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem uma compreensão equivocada do sentido e finalidade da edu-
cação física escolar, principalmente ao interpretar erroneamente a expressão apresentada pelo autor “O craque não se faz
na escola.”, levando-o a concluir que as aulas de educação física possam ter como fim a aprendizagem de movimentos e
gestos característicos de modalidades esportivas, assim como a melhora do desempenho.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a associação entre máquinas e humanos no reconheci-
mento de padrões. Entretanto, no texto, diz-se que somente os humanos possuem a habilidade de agir em situações
pontuais. Sobre a falha da inteligência artificial nesse quesito, o texto diz que “bastam mudanças sutis de simetria para
desnorteá-los”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as finalidades das novas tecnologias necessariamente com
sua eficácia. Entretanto, ao contrário, o autor a questiona, afirmando que “os sistemas de visão artificial confundem uma
tartaruga de brinquedo com um rifle”. Além disso, ao se valer da opinião de um especialista, ele apenas confirma que os
seres humanos foram treinados para reconhecer padrões.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a ineficácia das tecnologias de inteligência artificial discutida
no texto com a incapacidade de lidar emocionalmente com humanos. Entretanto, o texto não faz referência a essa inte-
ração emotiva; o que ele sinaliza é a incapacidade da inteligência artificial de interpretar eficientemente o meio social para
a tomada de decisões assertivas.
D) CORRETA. O autor questiona a capacidade da inteligência artificial em resolver situações inesperadas. Ele justifica seu
posicionamento dizendo que a experiência de vida dos algoritmos se limita à análise de imagens, enquanto a inteligência
humana foi desenvolvida continuamente, “ao longo de milênios”.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica no texto a tese de que que tanto os algoritmos como os
humanos foram estimulados a reconhecer padrões. Entretanto, não se pode afirmar que o autor defenda a inteligência
artificial, pois ele se vale das falas de um especialista para revelar as falhas dessa tecnologia, conforme se nota no trecho
“Os algoritmos foram desenhados para resolver problemas muito concretos, mas não para compreender o que está acon-
tecendo ao seu redor”.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta o texto-base corretamente. O texto não coloca o tra-
balho dos artistas indígenas associado às técnicas avançadas, mas ao valor artesanal atribuído ao ofício dessas pessoas,
ao alcance de toda à comunidade, e ao caráter utilitário dessa arte.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o fazer artesanal e comunitário dos artistas descrito
no texto, características que reforçam a importância da tradição e do saber transmitido de geração em geração nas comu-
nidades indígenas. A arte não é monopolizada, mas, como o próprio texto descreve, o saber dos artistas “está ao alcance
de todos.”.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que o trabalho dos artistas, por seu caráter artístico, utilitário
e artesanal, possui valor comercial agregado. Mas, não compreende que, dentro da comunidade indígena, não há rela-
ções comerciais, com venda de produtos para obtenção de lucros. As atividades são realizadas para a sobrevivência e
consumo próprio dessa população.
D) CORRETA. O trabalho do artista indígena, no texto, é reconhecido por criar objetos com utilidade no cotidiano da comu-
nidade indígena. O valor estético não é a principal necessidade da produção artística. A arte está diretamente ligada à
religião, aos rituais, às necessidades domésticas. A tradição é uma característica forte dos povos indígenas, por isso o
texto também aponta para um fazer artístico “ao alcance de todos”. É uma cultura onde o saber é transmitido de geração
em geração.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu as características da Arte Indígena e acredita que
os objetos artísticos, por seu grande valor estético, possuem função unicamente decorativa. Mas, além da beleza dessa
arte, ela também é utilitária, sendo esta sua principal característica.
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa verifica que há um notável consumo de textos literários, no entanto,
não verifica que ele não é exclusivo, tendo a entrevista relevado o consumo de livros técnicos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não verifica que a preferência não é discuta pela pesquisa e que, dos
entrevistados, apenas 26% revelaram consumir livros digitais.
C) CORRETA. A pesquisa levantou uma série de dados sobre o consumo dos livros digitais, dentro os quais se destaca
que cerca de um terço dos entrevistados (33%) revelou consumir livros técnicos que contribuam para sua formação
profissional.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não verifica que a pesquisa levantou que a preponderância se dá
justamente no sentido contrário, com os livros baixados gratuitamente se destacando.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que o celular é utilizado pela maioria dos leitores. No entanto,
não verifica que o uso do computador também é substancial, sendo citado por quase a metade dos entrevistados.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o que é lirismo e seu uso em textos. O lirismo, exaltação
dos sentimentos pessoais, não é um traço característico do período concretista nem está presente nesse poema de
Augusto de Campos. Nos poemas concretistas, as palavras são isentas de sentimentalismo, com sentido majoritaria-
mente de cunho social.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde os termos simetria e assimetria no contexto poético. Esse
poema de Augusto de Campos é marcado pela simetria das palavras, que, organizadas com a mesma quantidade de
palavras em cada um dos lados do poema, ligados pela letra “o”, formam uma figura. Portanto, o poema não é assimétrico.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece um elemento típico da estrutura poética, o eu lírico, porém
não o interpreta dentro do poema proposto. Além da abolição do verso, no Concretismo, há o abandono da noção de
sujeito (eu lírico). O resultado é uma poesia que se afasta da expressividade do eu lírico.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece um aspecto típico da poesia, a concisão, porém não o
interpreta dentro do poema proposto. Não há no movimento concreto uma premissa que preze pela concisão do poema,
além de que o poema, em sua extensão, é conciso.
E) CORRETA. No poema de Augusto de Campos, verifica-se a formação de uma imagem simétrica por meio da disposição
das palavras. Logo, a materialização dos signos linguísticos no espaço é uma característica marcante nessa obra, criada
minuciosamente com a mesma quantidade de letras em cada um dos lados dela.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se confunde ao relacionar o caráter crítico do Neoexpressionismo
com a ironia tão própria da pop art, que questiona em suas obras o consumismo da época. Mas são movimentos inde-
pendentes, com propostas diferentes e que aconteceram em períodos históricos diferentes.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece as características e manifestações neoexpressionistas.
Pode se confundir ao relacionar a fotografia de rua como uma forma de crítica social, o que pode ser, sim. Mas a questão
pede uma manifestação relacionada ao período neoexpressionista, que teve seu início por volta de 1980. A fotografia de
rua começou a ser reconhecida como arte por volta dos anos 1960 e não está relacionada ao Neoexpressionismo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece as características neoexpressionistas, nem a arte
conceitual, da qual as instalações fazem parte. As instalações artísticas muitas vezes podem ter aspectos subjetivos.
E também é uma manifestação que levanta críticas ao caráter comercial e colecionável das obras de arte, aos padrões
sociais entre outros. Por essas razões o aluno pode se sentir confuso, caso não tenha aprofundado seus estudos sobre
História da Arte. Mas é classificada como arte conceitual.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que a arte performática teve dificuldade em ser reconhecida
pelas dificuldades que a arte tem, muitas vezes, de se inserir no cotidiano e se tornar acessível e popular. A arte perfor-
mática é categorizada como arte conceitual, que questiona a acessibilidade artística e o que até então era rotulado como
obra de arte. Portanto, não é considerada neoexpressionista.
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E) CORRETA. O grafite é uma arte neoexpressionista, que na década de 1980 ganhou força pelo contexto histórico em que
viviam jovens artistas de periferias em Nova York. Como forma de protesto, denunciavam o alto índice de violência, a
pobreza, o desemprego e as desigualdades sociais através de sua arte em muros, metrôs e espaços públicos urbanos.
No princípio era visto como vandalismo e combatido por autoridades, mas depois foi aceito pelo mundo da arte.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa parte do pressuposto de que o documento com o valor de lei expõe
as penalidades aplicadas àqueles que violam o código. No entanto, a descrição dessas penalidades não é verificável no
fragmento, que apenas faz uma citação às infrações penais de forma generalizada no inciso terceiro.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que o fragmento menciona a Política Nacional das Relações
de Consumo. No entanto, no artigo, não é tratada da finalidade do Código de Defesa do Consumidor.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o artigo se restringe a detalhar quais medidas, associa-
ções e delegacias especializadas a atender os consumidores podem adotar na promoção do consumo legal. No entanto,
o trecho apenas descreve quais instrumentos podem ser designados para garantir a lei.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não leva em conta que o inciso primeiro garante a manutenção da
assistência jurídica gratuita a consumidores carentes. Nesse inciso não está explícito que essa gratuidade se aplica a
toda a sociedade.
E) CORRETA. A finalidade do quinto artigo do Código de Defesa do Consumidor é determinar “os dispositivos” designados
a executar a Política Nacional das Relações de Consumo, entre os quais estão: as Promotorias de Justiça de Defesa do
Consumidor, de acordo com o inciso segundo, e as delegacias de polícia, conforme o inciso terceiro.
A) CORRETA. O autor, um navegador, envia a carta ao seu rei, tratando-o de “Vossa Alteza”. Essa relação entre interlocu-
tores exige a utilização da norma-padrão, mais impessoal e formal.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a relação dialógica do gênero, mas não leva em conta que
o gênero epistolar implica o uso que marca o distanciamento entre os interlocutores.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que, ainda que haja comentários irreverentes, eles não
violam os protocolos típicos do gênero epistolar.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a assimetria na carta, mas não se dá conta de que o lugar
de poder é ocupado pelo interlocutor, e não pelo autor da carta.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a referência a outras figuras na carta, mas não observa que
ele busca trazer outras informações e não rivalizar com as autoridades citadas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o autor do poema Meu anjo, Álvares de Azevedo, como
escritor do Romantismo. Logo, pressupõe que uma das características desse período, a exaltação de heróis nacionais,
está presente no poema em questão. Porém, o poema de Álvares de Azevedo, poeta da segunda geração romântica, não
faz referência a sujeitos heroicos nacionais, característica da primeira geração desse período literário.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a referência a animais no segundo e quarto versos da
primeira estrofe (“passarinhos” e “arminhos”, respectivamente). Porém, não interpreta a utilização deles no poema, já que
eles foram usados para fazer as seguintes comparações: o canto da amada é comparado ao canto de passarinhos, e a
maciez dos seios da mulher é comparada ao pelo de arminhos. Logo, no poema, a mulher não é comparada a animais
fortes e independentes.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica uma das principais abordagens temáticas da segunda
geração romântica: a idealização da mulher amada como um ser angelical, puro e inocente. Apesar de o poema abordar,
sim, a mulher com essas características, essa alternativa não responde ao enunciado da questão, já que nele é solicitada
a característica presente no poema que vai além da abordagem da mulher como um ser sublime.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a referência ao período noturno no seguinte verso do
poema: “Triste de noite na janela a vejo”. Porém, apesar de fazer referência a esse período do dia, o poema não trata
das transformações dos períodos. Logo, as transformações pelas quais a mulher poderia ter passado não é a temática
do poema em análise.
E) CORRETA. No poema Meu anjo, pertencente à segunda geração romântica, chamada também de ultrarromântica, a
mulher, além de ter mais corporeidade e sensualidade do que é comumente abordada nesse período literário, é asso-
ciada a elementos dos prazeres dos sentidos. A associação da mulher a charuto, cachimbo e vinho desmitifica a figura
feminina, que deixa de ser apresentada unicamente como ser sublime, angelical, sugerindo que, assim como esses ele-
mentos mundanos, ela pertence ao mundo dos prazeres dos sentidos, dos vícios.
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que, de acordo com o primeiro texto, o governo chinês
está construindo, secretamente, ilhas artificiais para garantir a posse de áreas marítimas, e não para manter a exploração
de fazendas de algas marinhas. No segundo texto, fica claro o potencial de exploração de gás e petróleo na região.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a existência de recursos pesqueiros a um eventual interesse
na promoção da pesca sustentável. No entanto, de acordo com o primeiro texto, o governo chinês está construindo, secre-
tamente, ilhas artificiais para garantir a posse de áreas marítimas, e não para promover a pesca sustentável regional.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que, de acordo com o primeiro texto, o governo chinês
está construindo, secretamente, ilhas artificiais em uma região distante do continente. Essas ilhas estão localizadas no
Mar do Sul da China, e não próximas às águas territoriais chinesas ou ao próprio litoral chinês, o que encareceria a explo-
ração de energia maremotriz para o país.
D) CORRETA. De acordo com o primeiro texto, o governo chinês está construindo, secretamente, ilhas artificiais no Mar do
Sul da China, uma área que, de acordo com o segundo texto, tem potencial para a exploração futura de gás e petróleo.
Nesse sentido, a ação secreta da China busca assegurar a ocupação de uma área em disputa, e, dessa forma, os poten-
ciais recursos naturais ficam inacessíveis aos demais países.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que, de acordo com o primeiro texto, a China está
construindo, secretamente, ilhas artificiais no Mar do Sul da China. Isso significa que não há, por parte do governo chinês,
interesse em realizar concessões internacionais para a exploração de recursos naturais na área, mas, ao contrário,
garantir posse sobre eles.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a diversidade cultural existente em Atenas. No entanto,
não há no texto nenhuma indicação desta característica.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a importância do teatro grego, que, de fato, representava
os conflitos históricos de sua sociedade. No entanto, não há nenhum elemento no poema que evidencie essa represen-
tação teatral da sociedade.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a militarização da sociedade espartana e observa a exis-
tência de um conflito no poema. No entanto, o trecho não retrata essa militarização da sociedade em baixos estamentos.
Além disso, na sociedade espartana, os militares eram a alta classe dessa sociedade.
D) CORRETA. Na cultura grega, os deuses do Olimpo teriam o poder de interferir diretamente no cotidiano de seus cida-
dãos. Durante conflitos, cada um deles podia tomar para si um dos lados e auxiliar os humanos na batalha. Essa situação
é evidenciada por este trecho de A Ilíada, no momento em que Pátroclo fala a Heitor que este último recebeu auxílio de
Zeus e Apolo para matar o primeiro.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a existência da democracia na sociedade ateniense. No
entanto, não há nenhuma referência a esse sistema político no trecho apresentado.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que radicalismo não se relaciona com a temática
do texto, além de seguir o senso comum que relaciona a pauta dos movimentos sociais à ideia de radicalismo, como
destruição e “quebra-quebra”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, apesar da legitimidade de existência e difusão
de ideias assegurada aos movimentos sociais, os mesmos não têm poder de decisão, tal qual a consulta popular por meio
do voto.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que os movimentos sociais estão muito distantes
da apatia, pelo contrário, existem porque acreditam que mudanças estruturais podem ocorrer na sociedade a partir da
pressão por meio de protestos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que os movimentos sociais geralmente não abdicam
de seus ideais de maneira conciliatória, pois compreendem que as mudanças ocorrem na construção de uma sociedade
diferente da vigente.
E) CORRETA. Os movimentos sociais demonstram estar atentos às mudanças ocasionadas pela globalização na comu-
nicação – se antes muito da divulgação de pautas ocorria no “boca a boca” ou “corpo a corpo”, agora tudo passa pela
internet – com a popularização das redes sociais. Assim, as mídias são utilizadas para capitanear adeptos à pauta, seja
social, racial, política ou de gênero, bem como organizar atos e manifestações diversas.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende incorretamente como funciona o trabalho de preservação de
patrimônios. Isso não envolve o descarte de obras de artes, pois, uma vez que elas que têm esse estatuto, são reconhe-
cidas como relevantes e devem ser preservadas.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a preservação de sítios e monumentos é um dos obje-
tivos das políticas de patrimônio. No entanto, não responde ao enunciado, que pede pela identificação da importância da
política no que tange ao combate dos malefícios da globalização. Assim, o simples ato de preservar o monumento não é
uma alternativa à globalização.
C) CORRETA. As políticas de proteção dos bens culturais visam, como aponta o texto, não apenas conservar monumentos
no tempo-espaço, mas que sua preservação sirva à promoção da memória coletiva e identidade dos povos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a diminuição de deterioração de construções da antigui-
dade é um dos objetivos das políticas de patrimônio. No entanto, não responde ao enunciado, que pede pela identificação
da importância da política no que tange ao combate dos malefícios da globalização. Assim, o simples ato de combater a
deterioração não é uma alternativa à globalização.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atenta para a discussão sobre a preservação e valorização do
patrimônio cultural de diversas sociedades, e não dar privilégio para um povo específico.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa engana-se quanto às premissas e valores subjacentes ao
Renascimento em geral e ao desenho de Da Vinci em particular. Os artistas do Renascimento não compartilhavam de
uma visão romântica e idílica do corpo, representando-o como gostariam que fosse. Muito pelo contrário, buscavam
exaltar sua beleza e harmonia naturais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação equivocada e demasiado literal da imagem,
removendo-a de seu contexto de produção, tomando os quatro braços e as pernas da figura da imagem como um indício
de seu caráter anômalo e bizarro. Não se trata, contudo, de uma representação do bizarro, mas de um estudo da ana-
tomia humana. A obra consiste na superposição de um mesmo corpo em duas poses distintas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa foge do comando do enunciando, deixando-se levar pela presença
de texto escrito com a imagem, sem perceber que a constatação da sua presença não satisfaz o que se pede. Embora
componha, sem dúvida, o conjunto da obra, a presença do texto escrito não é o elemento que faz dela “um testemunho
das transformações então em curso na arte e na mentalidade”. Afinal, legendas e anotações marginais eram recorrentes
na arte medieval.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece corretamente que o Renascimento leva a cabo uma
ruptura parcial em relação aos valores da Idade Média. Contudo, engane-se ao afirmar que essa tenha sido uma ruptura
absoluta. A despeito da centralidade adquirida pelo ser humano, os pensadores e artistas do Renascimento continuavam,
em larga medida, enredados nos valores da tradição cristã. Não por acaso, viam o corpo humano como a obra perfeita
de Deus, criado à sua imagem e semelhança, o que não constitui uma visão laica.
E) CORRETA. O Homem Vitruviano consiste em um testemunho das transformações culturais e mentais em curso durante o
Renascimento, na medida em que expressa a crescente importância adquirida pelo ser humano e seu corpo. O estudo de
da Vinci manifesta essa postura antropocêntrica, pois toma o corpo humano como seu objeto, esforçando-se para exaltar
sua beleza, harmonia e proporções naturais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece, no texto, a menção à Reforma Agrária e conclui,
equivocadamente, que as demandas do meio rural teriam maior importância ou maior atendimento de demandas em
comparação com outras pautas nacionais dispostas na constituição. No entanto, a menção à Reforma Agrária não diz
respeito à concentração nesse setor; inclusive, essa menção foi usada como exemplo de um dos direitos constitucionais
que não é atendido plenamente.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que, em muitos casos, grandes metrópoles possuem
vantagens em relação a regiões distantes de centros políticos e financeiros, pois possuem maior investimento estatal. No
entanto, a Constituição não se restringe às metrópoles, e estas não são livres de problemas.
C) CORRETA. Segundo o texto, as conquistas constitucionais brasileiras são limitadas, pois contemplam parcialmente as
disposições legais no país. Ou seja, as obrigações traçadas na Carta Magna não são estruturalmente trabalhadas a
contento, levando a resoluções parciais ou pontuais de problemas que deveriam ser atacados por políticas de enverga-
dura estratégica. Nesse cenário, os movimentos sociais ressaltam essas questões e fazem pressão democrática para o
cumprimento da lei.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece, no texto, a menção ao problema do desemprego e
conclui, equivocadamente, que as disposições legais se concentram nesse aspecto. No entanto, não existe a concen-
tração somente nessa temática, sendo o desemprego é um dos problemas que se agravam pela não realização plena dos
preceitos da Constituição.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que, em muitos contextos, as demandas ambientais são
ignoradas. Porém, segundo o texto, o principal problema é o atendimento parcial de pautas estratégicas em várias inter-
faces, não só ambiental. Além disso, o trecho não cita os organismos multilaterais.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa analisa equivocadamente a ideia de colaborações científicas inter-
nacionais abordada pelo texto por meio da referência a dois cientistas em diálogo, Sigmund Freud e Albert Einstein. No
entanto, é incorreto afirmar que as iniciativas de colaboração internacional fossem propriamente “científicas”, além do fato
de que tais colaborações não “abriram caminho para o fim dos conflitos”, uma vez que o texto foi produzido apenas alguns
anos antes do início da Segunda Guerra Mundial.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa é movido pelo senso comum de que o avanço da ciência significa
necessariamente um avanço da “civilização”, isto é, de dimensões que vão desde a qualidade de vida até um maior
compromisso ético nas relações interpessoais. Seguindo essa lógica, o desenvolvimento tecnocientífico do século XX,
realmente notável, deveria ter fundamentado relações internacionais mais positivas, ou até mesmo a consolidação de
uma situação global pacífica. No entanto, o que se verifica no contexto referenciado pelo texto foi uma expansão do mili-
tarismo, e não uma retração, algo a que a própria citação de Einstein alude.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se ao considerar “a ciência” e os próprios cientistas como
agentes neutros no que diz respeito a alinhamentos políticos, atuação social ou pertencimentos culturais. No entanto, o
próprio texto deixa claro que tal equívoco, afinal, os dois cientistas citados, Sigmund Freud e Albert Einstein, aparecem
justamente discutindo os rumos da situação política internacional. Além disso, destaca-se a participação institucional de
Einstein na Liga das Nações, o que descarta a ideia de “isenção” dos cientistas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pensa que a crise generalizada instaurada sobretudo na Europa em
razão da Primeira Guerra Mundial deu um caráter de urgência à discussão qualificada de pautas políticas, sociais, cultu-
rais etc. Assim, teria havido um fortalecimento das ciências humanas, representadas por figuras como Sigmund Freud –
que aparece no texto como sendo consultado por um representante das ciências exatas, Albert Einstein. Há realmente um
notável fortalecimento institucional das ciências humanas no início do século XX, no entanto, tal processo não significou,
de forma alguma, um enfraquecimento das ciências exatas, que, na verdade, também floresceram no período.
E) CORRETA. No contexto evocado, as rivalidades europeias, aquecidas desde o final do século XIX e já expressas de
forma brutal na Primeira Guerra Mundial, continuavam a crescer. Paralelamente, os avanços científicos e tecnológicos
também estavam em aceleração desde a virada do século XIX para o XX, e também haviam sido demonstrados no
conflito de 1914 a 1918 – na forma, por exemplo, de armas químicas, uso de aviões e tanques de guerra, e do desen-
volvimento de armas mais eficientes na aniquilação dos adversários. A combinação desses dois cenários gerava, como
ilustra o texto, grande preocupação quanto à “vida ou morte da civilização”.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o bioma da Caatinga, representado no mapa e no
excerto, é marcado pela aridez. No entanto, o bioma não carece da presença de rio, conforme se observa pelo mapa.
O rio São Francisco é o maior rio totalmente localizado em território brasileiro, atravessando diversos biomas, incluindo
a Caatinga e o Cerrado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa parte do senso comum de que, devido às difíceis condições climáticas,
uma região não consegue se desenvolver urbanisticamente. No entanto, dado à adaptação dos indivíduos à paisagem,
isso é possível. O mapa, por exemplo, apresenta que há diversas cidades localizadas na Caatinga, inclusive uma capital,
Fortaleza.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa lê o Texto II e, identificando que se trata da obra Os Sertões, publi-
cada no início do século XX, conclui incorretamente que houve uma continuidade das mesmas técnicas e tecnologias
desde então. No entanto, não é possível concluir isso a partir dos textos-base, tampouco essa informação é verdadeira.
Muito se modificou no que tange às tecnologias disponíveis para se lidar com as condições ambientais da região.
D) CORRETA. A relação da vida humana com a Caatinga é marcada pela adaptação às condições ambientais do bioma. No
texto-base, foram descritas algumas dessas estratégias. Além disso, a existência de diversas cidades, evidenciadas no
mapa, demonstra como os seres humanos conseguem se adequar às condições ambientais em que vivem.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que o desmatamento é um processo frequente em vários biomas,
incluindo na Caatinga. No entanto, ele não ocorre por irrelevância ambiental da região, mas sim pela busca irrefreada por
lucros. A Caatinga, assim como qualquer outro domínio morfoclimático, é ambientalmente relevante.
A) CORRETA. Nos textos I e II, os autores apresentam a importância das ações de resistência de escravizados no processo
abolicionista engendrado pelo Estado brasileiro, como no trecho “As insurreições seriam manifestações de um modo de
se libertar da escravidão encontrado pelos escravos, que não se resignariam a ser atores passivos do processo abolicio-
nista que crescia nos últimos anos do século XIX”.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece, em ambos os textos lidos, que as práticas dos
escravizados, como sedições e crimes contra os senhores, demonstram a consciência dessas pessoas com o processo
violento a que elas estavam submetidas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atenta ao que é citado no trecho “Nas últimas décadas do
século XIX houve um agravamento das lutas entre senhores e escravos, e um aumento do número de crimes praticados
contra os senhores”, no qual o autor do Texto II expõe que houve um aumento nos índices de crimes cometidos.
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D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atenta ao trecho “implicaram a montagem, por parte das auto-
ridades policiais, com a anuência dos governos provincial e imperial, de uma estratégia de desinformação e censura no
tratamento público da questão escrava” do Texto I, no que diz respeito à censura na transmissão de informações relativas
à organização ou eclosão de revoltas escravas.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não atenta às teses apresentadas nos textos I e II, que apresentam os
movimentos abolicionistas que tinham como estratégia um ataque direto contra o Estado, e não uma construção conjunta.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o mundo vive eventos climáticos extremos. No entanto,
isso não ocorre pela preservação da vegetação. Pelo contrário, pela devastação da vegetação, os eventos naturais e
climáticos são potencializados.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que o empobrecimento de solo é uma realidade em vários con-
textos atuais. No entanto, esse fenômeno resulta da interferência humana no solo, e não da conservação dos aspectos
físicos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o texto-base menciona o crescimento de áreas urbanas.
No entanto, esse processo leva ao aumento das temperaturas, e não à sua diminuição.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que devido à urbanização e seus projetos de engenharia
civil haveria maior estrutura para lidar com fenômenos climáticos, como o uso de comportas para conter enchentes. No
entanto, a urbanização leva ao aumento, e não à diminuição das enchentes devido à impermeabilização do solo.
E) CORRETA. O processo de urbanização, que envolve, entre outros fatores, o “predomínio de superfícies não vegetadas,
incluindo estradas, vias e construções”, leva à impermeabilização do solo. As áreas antes cobertas por uma vegetação
capaz de absorver a água das chuvas e dos rios, agora, são asfaltadas e perderam sua capacidade de absorção.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a obra de arte precisa receber um sentido dado por
um espectador, mas não necessariamente essa necessidade foi criada pela mídia. É da natureza da obra de arte neces-
sitar de atribuição de sentido.
B) CORRETA. A autora defende que os espetáculos não podem ser responsabilizados pela banalização da cultura, pois as
obras de arte precisam ser expostas para os espectadores. Sendo assim, o que pode ser prejudicial para a cultura em si
é sua má apropriação veiculada pelos meios de comunicação.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que há uma perspectiva que defende que a vida foi espe-
tacularizada pelos meios de comunicação. Porém, essa não é a posição da autora. Ela defende uma posição crítica com
relação a uma generalização da tese apresentada.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que a cultura pode se tornar algo fútil, porém a banalização
não está na natureza do espetáculo, é sua apropriação que pode banalizar a cultura.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa raciocina em concordância com a autora na medida em que ela
defende que a obra de arte é feita para o outro, mas interpreta que a obra só ganha sentido se for objeto de divulgação
por parte de um meio de comunicação massivo. A obra de arte pode receber sentido apenas estando diante de um único
espectador.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que o domínio do fogo permitiu o cozimento de ali-
mentos, provocando mudanças nos hábitos alimentares da Pré-História.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa de levar em consideração o uso do fogo para afugentar animais,
sendo utilizado como uma ferramenta de proteção.
C) CORRETA. O homem pré-histórico dominou o fogo ainda no Paleolítico, porém o uso do fogo teve importância significa-
tiva durante o período Neolítico, pois permitiu a criação de instrumentos feitos em metal que otimizaram as técnicas de
plantio e colheita.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que a produção de ferramentas de pedra lascada necessitava
do uso do fogo. Entretanto, esses instrumentos surgiram antes mesmo do domínio do fogo e eram produzidos somente a
partir do atrito entre pedras.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que, para moldar metais, era necessário a aplicação de
calor. Conforme o texto aponta, o domínio do fogo foi um fator que permitiu a produção de instrumentos metálicos.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que os mandatos coletivos, como são uma novidade na vida
política, significariam uma forma de driblar um suposto autoritarismo. No entanto, o Brasil não vive um cenário autoritário.
Os mandatos coletivos se instalam dentro do jogo democrático, dentro da prática de eleição quadrienal para os legisla-
dores. Logo, não podemos dizer que a casa legislativa é autoritária, ou mesmo que os mandatos coletivos se opõem à
ordem.
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B) CORRETA. O mandato coletivo admite perfis diversos para cargos legislativos. O exercício de combinar as diferentes
demandas de cada participante do mandato amplia o espaço para o debate de opiniões e ideias. Dessa maneira, pode-se
considerar que o mandato coletivo abarca maior participação popular, já que cada membro traz as demandas de seus
eleitores, tornando-as mais diversas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que as verbas eleitorais variam de acordo com alguns critérios.
Mas, no caso do mandato coletivo, um grupo de pessoas ocupa a vaga de um deputado, como define a lei eleitoral. Logo,
não há mais recursos para esses legisladores; eles dividem a verba que seria destinada a um deputado apenas.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o funcionamento do mandato coletivo. Nele, um grupo de
pessoas ocupa a vaga de um deputado. Por isso, o eleitor não precisa votar em mais candidatos, ou seja, ele vota no
grupo.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde as instâncias de poder político. O mandato coletivo se
refere à casa legislativa. O grupo é eleito para uma vaga de deputado federal ou estadual. Isso não interfere no Poder
Executivo, ou mesmo diz respeito às obrigações de um chefe de Estado.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a existência do exclusivismo colonial com Portugal.
Entretanto, o texto não se refere ao comércio, e sim ao seu financiamento, que não era englobado pelo exclusivismo
colonial. Ademais, a metrópole pode negociar com qualquer país; o impedimento se volta apenas à colônia.
B) CORRETA. Segundo o texto, vários foram os agentes financeiros que investiram na produção açucareira colonial. Muitos
deles eram estrangeiros e externos à relação metrópole-colônia.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a Igreja Católica atuou na colonização do Brasil e, de
acordo com o texto, era uma instituição de crédito principalmente a partir do século XVII. No entanto, além de o texto-base
não se referir ao aspecto religioso, e sim econômico, as ações da Igreja Católica eram justificadas pelos seus interesses
em expandir o catolicismo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa presume que, pela existência do fornecimento de crédito à produção
açucareira na colônia, houve a instalação de bancos por aqui. Entretanto, isso não aconteceu, pois o crédito vinha de
investidores e banqueiros na Europa.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o investimento de crédito sobre a produção açucareira
advindo de investidores de distintas regiões da Europa com o estímulo à imigração. Esses investidores dificilmente
vinham fisicamente para a colônia portuguesa, apenas forneciam seu capital, visando um futuro retorno financeiro com a
nova indústria.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa presume que, por causa da distância das cidades envolvidas, haverá
uma rede maior de alcance do etanol. Entretanto, ele interpreta a função do alcoolduto de forma errada, pois presume
que ele se destina ao abastecimento, e não à distribuição visando a exportação.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que, de fato, pode ser uma consequência da criação do
duto uma maior produção de álcool no país, uma vez facilitado o seu escoamento. Entretanto, a questão se atém ao
objetivo principal que leva à construção do duto, e não às consequências de sua construção.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa presume que o fato de se instalar o alcoolduto nessas cidades lhes
trará mais desenvolvimento econômico. Entretanto, esse não é, como diz o enunciado, o objetivo principal da Petrobras
na construção do duto.
D) CORRETA. A Petrobras, com a construção do duto, procura otimizar a logística de escoamento do álcool, visto que a
construção do alcoolduto proporcionará escoamento mais rápido, com menos perdas e mais economia.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não leva em consideração o fato de que se presume como melhor
solução de logística de escoamento produtivo no espaço a diversificação de modais.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece o contexto da Idade Média. Ele acredita que os valores
de piedade e virtude associados à cavalaria servissem para impedir os excessos nas guerras, quando, na realidade,
serviam mais para justificá-las.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o sentido do ideal de cavalaria. Ele acredita que
este tivesse como objetivo denunciar e reprimir práticas do povo, quando, na realidade, pretendia exaltar as ações mili-
tares da nobreza.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o contexto medieval. Ele acredita que, por ser um
ideal militar, a cavalaria estaria oposta aos valores cristãos. No entanto, a ideia de cristandade era fundamental para esse
ideal.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o ideal de cavalaria. Ele se fixa na menção feita à
piedade e à virtude, acreditando, então, que o ideal cavaleiresco pregasse o pacifismo e uma vida ascética, quando ele
pregava justamente valores militares.
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E) CORRETA. O ideal cavaleiresco consistia em um código de conduta informal e variado, estabelecido e popularizado na
literatura medieval, direcionado aos cavaleiros nobres. Ele tinha como objetivo exaltar e glorificar uma visão idealizada
da nobreza, exemplificada em histórias de grandes heróis e cavaleiros, que demonstrariam os valores da virtude e da
piedade religiosa. Desse ideal, surge a noção de honra, que possuiriam os nobres, e que buscava justificar suas ações.
Isto é, ao associar a nobreza à virtude, o ideal cavaleiresco buscava justificar seu poder e controle na sociedade medieval.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que novas tecnologias costumam levar ao desemprego
estrutural. No entanto, o texto-base não está se referindo a esse aspecto.
B) CORRETA. O texto citado nos leva a concluir que a tecnologia modifica as relações de trabalho, criando novos nichos de
atuação. O trabalhador pode atuar remotamente ou mesmo oferecer seus serviços para diversas empresas, através do
uso de celulares e internet, modificando profundamente a estrutura do trabalho e a vida do trabalhador.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não considera que o texto não se refere a uma situação ou a um
momento em que há forte tensão ou discordância entre trabalhadores e empregadores. Podemos inferir que, pelo con-
trário, a situação distancia os dois e neutraliza quaisquer possíveis conflitos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o autor não fala sobre o uso e o manejo de
tecnologia como vantagem para o trabalhador. A mão de obra valoriza conforme a especialização, porém essa situação
não é exposta no texto.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe, pela leitura do texto, que o tempo de trabalho, nesse
novo formato pautado pela conectividade, se torna ainda mais refém das exigências dos empregadores. O funcionário
trabalha mais, pois, estando conectado o tempo todo, não tem uma jornada fixa estabelecida.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o texto e desconhece o contexto da Guerra Fria.
Nesse momento, URSS e EUA disputavam a hegemonia ideológica, política e econômica internacional. Para isso, domi-
naram política e economicamente uma série de países em suas “órbitas”, em um processo que manteve o imperialismo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inverte o sentido que os países ocidentais davam ao comunismo
naquele período. Os Estados Unidos, após a Primeira Guerra Mundial, tiveram pouca tolerância com o comunismo,
dentro e fora de seu território. É nessa incompatibilidade que se sustentou ideologicamente a Guerra Fria.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o contexto da Guerra Fria se tratava de uma
disputa pela hegemonia global. Portanto, não havia interesse dos EUA – e da URSS – em dividir o poder internacional.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta equivocadamente a referência ao Plano Marshall, que
aponta a percepção estadunidense da necessidade de reconstrução financeira da Europa. Essa reconstrução não foi
filantrópica, isto é, movida por uma caridade, mas sim ocorreu sob interesses políticos e econômicos.
E) CORRETA. Como apontam os dois textos, a Otan e o Plano Marshall serviram, respectivamente, durante a Guerra Fria,
como ferramentas para a manutenção estadunidense de seu poder militar e econômico no mundo polarizado.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a noção de humanidade está sendo questionada,
mas não é uma antiga noção, e sim a que encontramos no presente.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a crítica de uma ideia que justifica o colonialismo europeu,
mas trata-se de uma justificativa baseada no racionalismo em vez do empirismo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cerne da passagem é a crítica da noção de huma-
nidade; mas o autor não está colocando em jogo essa crítica, e sim realizando-a.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que há uma reflexão elaborada por um pensador brasi-
leiro e indígena, mas o que está em jogo não é uma aceitação da cultura indígena. Trata-se de uma crítica a um modelo
europeu de humanidade, ao qual não necessariamente será incorporada outra cultura.
E) CORRETA. A passagem apresenta uma crítica da noção racionalista de esclarecimento, que, em larga medida, justificou
a exploração colonialista europeia sob a alegação de que era preciso levar a “luz” das ideias onde ela não iluminava.
O autor questiona a visão unitária de modo de vida baseado nessa civilização racional e negação daqueles que dela
diferiam. Nesse sentido, a pluralidade de perspectivas de pensadores do século XXI fomenta o questionamento dessa
ideia, pondo em xeque a nossa própria condição de pertencimento à humanidade.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que, por ser uma zona próxima ao mar, com intenso comércio,
a principal atividade ali deveria ser a venda dos itens citados ao final do texto de forma varejista. No entanto, tais itens
são listados como compras resultadas do dinheiro do tráfico de escravizados, este, sim, realizado no Valongo. Portanto,
o Valongo não se ocupava do comércio varejista.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa concentra-se na descrição da região como repleta de escritórios,
associando com a negociação de ações. No entanto, o Valongo era um local de tráfico de escravizados, e não de nego-
ciação de ações.
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C) CORRETA. O texto descreve uma região à beira mar (“com muitas enseadas”), com diversos armazéns (“trapiches”) cuja
principal atividade era ser “depósito de gente.... gente para a venda”. A partir dessas informações, entende-se que se
trata de uma região portuária na qual a principal atividade é o tráfico de pessoas, ou seja, o tráfico de escravizados. Os
“negócios ‘sujos’” citados é o tráfico, que sustentava a elite e classe média na região.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa concentra-se na descrição de uma região portuária com “armazéns”
e associa com a atividade atual brasileira, que é a exportação de soja, ignorando o restante do texto.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica região como portuária com comércio de importação/expor-
tação, mas confunde a listagem final de itens (“seu rapé, finos tecidos, aulas de música, livros raros e carruagens”) com
a atividade principal descrita no texto, “gente para venda”.
A) CORRETA. Platão defende que nem todos são filósofos, a partir de sua teoria da tripartição da alma. Nesse sentido, os
homens com mais aptidão para o trabalho devem exercê-lo; os mais corajosos devem se tornar guerreiros para proteger
a pólis; e, por fim, os filósofos devem governar, pois são os únicos capazes de compreender o que há de estável nas
mudanças. Essa constituição seria a única capaz de garantir a justiça, ao mesmo tempo em que é justa por si mesma.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde-se com o uso da palavra “guardião”, pois, no contexto do
texto, não se refere à organização militar que governa – tal como em Esparta. Embora Platão fosse crítico da democracia
ateniense, sua defesa vai em direção ao governo aristocrático dos filósofos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os homens justos, na visão de Platão, são os filó-
sofos. Porém, a justiça e a verdade são invariáveis em seu pensamento. Ao invés disso, são os sofistas, adversários dos
filósofos do período, quem defendem a justiça e a verdade contextuais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde-se com a visão difundida acerca dos sofistas como grandes
defensores da democracia. Porém, de acordo com Platão, os sofistas eram pessoas ambiciosas que ensinavam a oratória
e a retórica para cidadãos defenderem seus interesses pessoais, em detrimento do interesse coletivo. As referências
platônicas sobre os sofistas eram sempre pejorativas, pois eles apenas se interessavam por dinheiro e ensinavam a iludir.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que Gláucon diz que a discussão não seria mais
fácil caso fosse mais breve. Essa passagem se refere à discussão entre os dois personagens platônicos, portanto, não
se relaciona à tomada de decisões na pólis.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica de forma equivocada as transformações ocorridas na pai-
sagem entre 1820 e 1852. Na Imagem II, a forte presença de fábricas, com chaminés emitindo fumaça, indicam o aumento
da emissão de gases tóxicos durante a Era Vitoriana, sendo resultado do processo de Revolução Industrial.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inverte as relações entre espaço urbano e rural. No século XIX, houve
uma aceleração do processo de êxodo rural, em um movimento de migração do campo para as cidades.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a unidade produtiva do período retratado. As guildas eram
associações que surgiram no período medieval, formadas por artesãos. No contexto histórico de Revolução Industrial,
retratado na Imagem II, a unidade produtiva era a fábrica.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que as máquinas a vapor foram amplamente utilizadas
durante o processo de Revolução Industrial. As inúmeras chaminés emitindo fumaça na Imagem II indicam a presença
desse elemento, e não a sua substituição.
E) CORRETA. Ao comparar as imagens da região de Manchester, é possível observar um processo de urbanização acele-
rado que aconteceu em três décadas, alterando a configurando do espaço. Tais mudanças são elementos característicos
do processo de Revolução Industrial.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atenta-se somente para as conquistas que as lutas sociais e a
democracia podem gerar, conforme situa o texto-base I. Porém, os dois textos não se complementam por acentuar a
ideia da democracia ou redemocratização, mas sim pela questão dos direitos conquistados e perpetuados através da luta
do movimento social e coletivo. Outro detalhe é que os textos não falam sobre concessões de direitos, ou seja, aqueles
vinculados aos interesses individuais e/ou relativo apenas ao interesse do Estado.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas a ideia inicial dos textos-base e não atenta para a
questão de que movimentos efêmeros duram alguns dias e desaparecem para depois surgir em outros momentos, com
novas formas de expressão. Os textos abordam movimentos e lutas no sentido mais efetivo e contínuo.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas que os movimentos sociais são resultados de
ações que se institucionalizaram na sua maneira de organização. No entanto, os textos-base não ressaltam as leis que
os movimentos conquistaram, e muito menos privilégios sociais ou de classes, somente a forma das ações e sua maneira
de luta social e coletiva.
D) CORRETA. Os textos-base ressaltam os movimentos e suas ações cujos objetivos favorecem mudanças e transformações
da sociedade de forma comum e contínua, com base no agir coletivo e social, do reconhecimento do outro e do diferente.
Os textos-base mostram que a luta coletiva e os movimentos sociais dependem sempre de condições específicas para
se desenvolverem, e é uma luta constante.
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E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas dados históricos da luta, do movimento social. Não
atenta para o fato de que essas ações comuns e coletivas transcendem no tempo e no espaço. Além disso, nos textos-
-base, não são ressaltados atos governamentais nem citados a legitimação do movimento social ou das lutas coletivas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que, atualmente, existe um debate acerca dos governos de
países vizinhos ao Brasil, como o governo venezuelano. Além disso, parte significativa dos venezuelanos emigram devido
a crises políticas internas. No entanto, nos dois pontos de vista apresentados, esse não é o tema em evidência. Os
pontos de vista são discordantes sobre os efeitos de imigração ao Brasil, e não sobre a qualidade das causas desse
deslocamento.
B) CORRETA. No texto, foram apresentados dois pontos de vista sobre os efeitos socioeconômicos da chegada de imi-
grantes venezuelanos no Brasil. No primeiro ponto, argumenta-se que a presença desses imigrantes é negativa devido à
insegurança e pressão sobre os serviços públicos. No segundo ponto, argumenta-se que uma boa administração dessa
imigração pode levar a efeitos positivos. Isso poderia ocorrer, por exemplo, a partir da dinamização da economia local por
meio da maior disponibilidade de mão de obra e pelo aumento do potencial número de consumidores em um país.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que, no texto-base, foram apresentados pontos de vistas
que se relacionam com a adoção ou não de políticas de acolhimento frente à imigração. No entanto, esse debate não se
dá entre países, mas sim entre grupos sociais brasileiros. Além disso, não há um conflito bélico entre Brasil e Venezuela
atualmente.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende incorretamente a discordância entre os dois pontos de vista,
pois ambos partem do pressuposto de que a chegada de imigrantes impacta na geração de empregos, mas o primeiro
argumento vê esse impacto como negativo e o segundo, como potencialmente positivo. Além disso, a maior parte dos
imigrantes do contexto do texto-base é formada por grupos de mão de obra sem ou com pouca qualificação, pois não
dominam a língua local nem possuem formação adequada para cargos de grande qualificação.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o perfil socioeconômico da maioria dos venezuelanos
que chegam no Brasil atualmente. A maior parte deles possui pouca renda, e não uma renda elevada. Além disso, a mera
chegada de imigrantes não leva à diminuição da desigualdade social. Pelo contrário, uma vez que são pessoas social e
economicamente fragilizadas. Caso não haja políticas de acolhimento, a desigualdade social tende a aumentar.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que as sociedades carnavalescas sofreram repressão policial.
No entanto, o texto evidencia que a prática do Entrudo é que foi reprimida. As sociedades carnavalescas surgiram como
resposta da elite branca ao carnaval popular.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende completamente o texto, pois, apesar de as práticas
culturais mais populares terem sido reprimidas e o modelo europeu de carnaval ter sido importado, as tradições e expres-
sões culturais que aqui já existiam se mantiveram agregadas ao novo conceito. Além disso, é incorreto considerar as
práticas europeias como civilizadas, conceito problemático e eurocêntrico.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o texto equivocadamente, pois considera que houve uma
integração cultural em vez de uma tentativa de segregação e branqueamento cultural, o que o próprio texto expõe.
D) CORRETA. No contexto evocado, vigorava um discurso civilizatório que subjugava a cultura afrodescendente em detri-
mento da de origem europeia. Assim, o Carnaval atual é herdeiro do Entrudo, festa de origem popular que foi combatida,
mas não extinguida, e das sociedades carnavalescas, de tradição europeia.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, mesmo com a importação do modelo de car-
naval e a tentativa de suprimir as tradições locais, estas se integraram furtivamente ao novo formato.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa traz um elemento externo ao texto-base, a religião, entendendo-a
incorretamente como parte do trabalho dos povos ribeirinhos. No entanto, esse aspecto não é característico desses
povos, tampouco isso foi mencionado no texto-base.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que, no texto-base, foi exposto sobre o modo de produção
dos ribeirinhos. No entanto, não são práticas inovadoras, dado que muitas de suas técnicas são herdadas de povos ante-
riores, as quais eles adaptam de acordo com a necessidade.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que existem muitos conflitos, atualmente, nas comunidades
ribeirinhas, para garantirem seus direitos. No entanto, isso não significa que eles promovam o conflito, tampouco isso é
mencionado no texto-base.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende o trecho “incorporando tradições culturais e técnicas indí-
genas,” e conclui, equivocadamente, que as práticas dos ribeirinhos estão presas às técnicas do passado. No entanto, a
preservação não só pode ser contemporânea – dado que os povos indígenas não estão presos ao passado, conforme o
senso comum, frequentemente, direciona –, como há convivência com outras práticas desenvolvidas pelos ribeirinhos.
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E) CORRETA. Os chamados povos tradicionais são aqueles que conservam um estilo de vida diferente das chamadas
sociedades modernas, marcadas pelo individualismo, pela lógica capitalista e pela vida nos grandes centros urbanos de
modo geral. Os povos ribeirinhos do norte possuem características associadas às sociedades tradicionais, uma vez que
souberam se adaptar à região Amazônica de modo diferente da lógica moderna. Isso fica evidente no trecho: “Este modo
de viver consolidou um sistema altamente resiliente que possibilitou a permanência dessas famílias em suas localidades,
não obstante as oscilações do interesse do mercado por seus produtos.”.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não leva em conta que a Corte portuguesa obteve grande apoio – e,
também, sofreu grande pressão – da Inglaterra para a abertura dos portos do Brasil. Os ingleses eram os principais inte-
ressados nessa medida, pois ela lhes facultaria exportar para o Brasil seus bens manufaturados.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa incorre em um erro de interpretação do texto e de seu respectivo con-
texto histórico. A abertura dos portos jamais daria melhores condições à frota mercantil portuguesa, que até então gozava
do direito de monopólio para comerciar nos portos brasileiros. Na verdade, o decreto a colocou em uma posição muito
delicada, pois fez com que ela tivesse de disputar mercados que outrora lhe eram cativos com outras potências comerciais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa manifesta uma compreensão equivocada da relação entre a Coroa
portuguesa e o exclusivo metropolitano. Chamamos de exclusivo metropolitano o pacto de dominação que proíbe a
colônia de restabelecer relações comerciais com quaisquer nações que não sua respectiva metrópole. Tal pacto tinha por
objetivo enriquecer a metrópole. Não era do interesse de D. João VI, na condição de agente metropolitano, combater um
sistema de exploração do qual ele era o principal beneficiário. O decreto de abertura dos portos foi motivado pela pressão
das circunstâncias, e não por um desejo de reparar injustiças.
D) CORRETA. Na condição de príncipe regente do Império português, a decisão de D. João VI foi motivada, acima de tudo,
por uma preocupação com o tesouro real do Império. A decisão pela abertura dos portos foi tomada em um contexto em
que o comércio português se encontrava severamente comprometido, em virtude da ocupação napoleônica de Portugal e
do bloqueio comercial exercido pelas tropas revolucionárias. Nesse sentido, o decreto foi motivado pela pressão econô-
mica exercida pelas circunstâncias.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa baseia-se em uma leitura equivocada do texto-base. Muito embora
o documento em questão tenha sido redigido na Bahia, e faça menção explícita à situação vivida por aquela província,
trata-se de uma medida que afetou todo o país. Essa informação pode ser inferida da passagem em que se diz que os
estrangeiros poderiam “exportar para os portos que bem lhes parecer a benefício do comércio”, o que significa que, por
meio desse decreto, se abriam todos os portos do Brasil, e não só os da Bahia.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento do texto de Thompson. Ele se atenta
apenas para as menções ao impacto das transformações da mídia, ignorando que o texto menciona que a circulação de
conteúdo simbólico esteve sempre presente na história humana.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende, equivocadamente, que apenas as classes dominantes
possuem acesso às mídias. No entanto, as mídias são voltadas a toda a população e impactam todas as classes, ainda
que de formas distintas.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o argumento do texto. Ele se fixa na menção ao fato
de a informação tornar-se mercadoria, inferindo daí uma restrição ao seu acesso. O texto, porém, enfatiza justamente a
expansão na circulação de informações.
D) CORRETA. Thompson afirma que, com o desenvolvimento de uma variedade de instituições de comunicação ao longo
dos séculos, os processos de produção, armazenamento e circulação de informação e conteúdo simbólico têm passado
por significativas transformações. Esses processos foram alcançados por uma série de desenvolvimentos institucionais
que são característicos da era moderna, como a imprensa, o cinema, a televisão e a internet. A partir dessas transfor-
mações, as formas simbólicas se tornaram mercadorias que podem ser compradas e vendidas no mercado e ficaram
acessíveis aos indivíduos largamente dispersos no tempo e no espaço. Isso quer dizer que, com o advento dos meios de
comunicação, a produção e a circulação de informações e conteúdos simbólicos passaram a ter uma escala sempre em
expansão, tornando-se acessíveis a pessoas em diferentes locais e momentos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atribui uma qualidade incorreta às mídias. Com estas, o desenvolvi-
mento de linguagem simbólica não foi abolido. As mídias ampliaram a difusão dessa linguagem simbólica, não a aboliu.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde-se ao compreender que a aplicação de fertilizantes agrava
a degradação, quando, na verdade, se trata de um processo de aumento da quantidade de nutrientes e, portanto, de
melhoria da qualidade do solo. Essa medida garante condições para o desenvolvimento de plantas e, por isso, é uma
medida que combate a degradação, causada, por exemplo, pela retirada de nutrientes do solo.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que todas as plantas retiram nutrientes do solo, o
que não necessariamente pode agravar o processo de degradação do solo. As plantas, mesmo as que são cultivadas
para comercialização e consumo, ajudam a diminuir a degradação pela redução do impacto das intempéries sobre o solo,
por exemplo.
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C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a irrigação, quando realizada de maneira errada,
pode agravar a degradação porque acelera a retirada de nutrientes do solo. No entanto, para que essa retirada aconteça,
é necessário que exista uma boa drenagem, porque se a água não escoa rapidamente, os nutrientes retirados retornam
para o solo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que os sistemas de cultivo que mantém parte da
biodiversidade nativa, na verdade, contribuem para a redução da degradação do solo porque as plantas nativas ajudam a
manter o ciclo natural daquele solo, reduzindo os impactos das intempéries e aumentando a fixação de alguns nutrientes
no solo, por exemplo.
E) CORRETA. A ausência de práticas de manejo e conservação dos solos é uma das principais causas de escala local para
a desertificação. Estando em um contexto de semiaridez, mudanças na dinâmica da paisagem desacompanhadas de
mecanismo de compensação podem facilmente inviabilizar a vida nativa e os cultivos do solo; manutenção de vegetação
ciliar, de reservas legais, de técnicas de retardo do escoamento e reaproveitamento de resíduos orgânicos são alguns
exemplos de práticas de conservação dos solos. Cabe lembrar que a desertificação ocorre em lugares que já possuem
um clima sujeito a aridez, como em partes do Cerrado e na totalidade do domínio da Caatinga; em climas úmidos e tropi-
cais, as práticas inadequadas de uso do solo não levam à desertificação, e sim à arenização, como corre nos Pampas.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde as posições de Hobbes e Rousseau. Ele atribui a Hobbes
a concepção de soberania presente na obra de Rousseau.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta equivocadamente o texto de Hobbes. Ele associa a refe-
rência ao trabalho a uma concepção censitária de cidadania. No entanto, esse filósofo não defende, nesse excerto, uma
concepção censitária de cidadania.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as menções feitas à assembleia e à pluralidade de votos à
defesa de um regime democrático por parte do filósofo. Embora uma assembleia democrática seja uma possibilidade, ela
não é imposta. Além disso, essa não é diferença entre os dois autores.
D) CORRETA. No contexto da filosofia política, o contrato social é central e envolve a forma como a sociedade se organiza
politicamente e como os indivíduos cedem parte de sua liberdade em troca de proteção e ordem social. Tanto Thomas
Hobbes quanto Jean-Jacques Rousseau contribuíram significativamente para essa discussão, mas suas visões eram dis-
tintas. Hobbes, em sua obra Leviatã, defende a ideia de que, no estado de natureza, os indivíduos vivem em um estado
de guerra de todos contra todos, onde a vida é “solitária, pobre, sórdida, brutal e curta.”. Nesse contexto, para garantir a
segurança e a ordem, os indivíduos concordam em abdicar de parte de sua liberdade natural e estabelecer um contrato
social com um soberano absoluto. Portanto, Hobbes pressupõe a abdicação da liberdade natural individual em favor da
autoridade do Estado. Isso está explícito no trecho do Texto II, que caracteriza que a organização social “possa reduzir
suas diversas vontades”. Em contrapartida, Rousseau possui uma concepção distinta de natureza, em que ela é, na
realidade, o estado ideal de pacificidade humana. Em Do Contrato Social, ele argumenta que os indivíduos, ao entrarem
em sociedade, não devem abdicar de sua liberdade natural, mas sim unir-se para formar uma “vontade geral” que busca
o bem comum. Ele enfatiza a soberania da vontade geral do povo, que representa a vontade coletiva e não pode ser
dividida. Rousseau valoriza a ideia de que, por meio desse contrato social, as pessoas podem preservar sua liberdade
individual ao mesmo tempo em que contribuem para o bem-estar da comunidade.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa não compreende a oposição exibida nos textos. Ele identifica como
diferença um elemento presente em ambas as concepções contratualistas: a de que os bens individuais devem ser
preservados.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o texto critica as consequências socioeconômicas do
agronegócio, por sua vez caracterizado pelo emprego de insumos tecnológicos para promover ganhos na produtividade
que são importados de países desenvolvidos. No entanto, o texto não faz nenhuma referência aos meios de produção e
à dependência tecnológica.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa extrapola a interpretação do texto, considerando os desdobramentos
ambientais da produção agrícola comercial dos países latino-americanos. No entanto, o texto não aponta nenhum impacto
ambiental como, por exemplo, o desgaste ou esgotamento de recursos naturais.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que a função dos países latino-americanos na divisão
internacional do trabalho está associada à produção e exportação de gêneros agrícolas e deriva do processo de coloni-
zação. No entanto, o texto sugere a continuidade desse arranjo, não havendo uma superação das heranças coloniais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa realiza uma interpretação equivocada no texto, entendendo que o
autor critica a fragilidade dos mercados internos, associando-a aos problemas econômicos dos países latino-americanos.
Na verdade, a crítica está na não priorização do mercado interno, tornando-o vulnerável ao mercado externo.
E) CORRETA. Conforme apontado pelo texto, os países latino-americanos apoiam suas respectivas economias à pro-
dução de commodities, incluindo gêneros agrícolas, voltada ao atendimento do mercado internacional. Nesse sentido, há
uma priorização do mercado externo em detrimento do mercado interno que, por sua vez, fica vulnerável às oscilações
da demanda e das cotações do comércio global, encarecendo os produtos e contribuindo para a perda da soberania
alimentar.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a ampliação da democracia a partir da redação do 2o artigo.
No entanto, não percebe que boa parte da população brasileira analfabeta ainda era restrita de votar, não sendo, por-
tanto, uma democracia irrestrita.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observou a menção aos praças de pré e da escola militar dentro do
escopo da proibição. No entanto, não interpretou o inciso corretamente, pois ele restringia apenas os praças de pré, e não
todos os militares.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que o documento foi promulgado em contexto de ebulição
social, em que o governo de Getúlio Vargas tinha a oposição da elite paulista, antiga detentora do poder. Lembra-se,
por exemplo, da Revolução Constitucionalista de 1932, que foi liderada pelos paulistas, que demandavam uma nova
Constituição. No entanto, o decreto não favoreceu aos paulistas, mas foi igualitária ao país todo.
D) CORRETA. No trecho “É eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo”, torna-se claro que o código eleitoral
possibilitou o voto feminino. Ele era proibido, mesmo que implicitamente, até então. Após a luta das mulheres pelo voto
feminino, elas puderam, finalmente, eleger seus candidatos na política.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpretou corretamente o código eleitoral e desconhece o fato
de que os analfabetos eram proibidos de acordo com o 4o artigo do decreto.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que os notebooks são aparelhos que se relacionam com
a tecnologia da computação paralela. No entanto, essa tecnologia incrementa a capacidade de computadores, como
notebooks, de modo que não terá um impacto a diminuir sua compra.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a menção no texto-base à “algoritmo” e os associa aos
algoritmos presentes em redes sociais, muitas vezes utilizados para realizar propagandas. No entanto, o algoritmo men-
cionado não se refere a isso. Ademais, a computação paralela, com seu aumento da velocidade de produção, poderia
ampliar a velocidade das redes sociais e, portanto, aumentar, e não retrair, as propagandas.
C) CORRETA. A computação paralela, nos dias de hoje, é utilizada em diversos tipos de aparelhos, incluindo os telefones
celulares, como mencionado no excerto “Até o telefone celular que usamos no nosso dia a dia é dotado de dois ou mais
processadores.”. Com isso, usuários de aparelhos atualmente presentes no cotidiano, como smartphones, possuem
velocidade cada vez maior com a tecnologia trazida pelo texto.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o texto-base menciona o impacto da computação
paralela nos produtos finais, como computadores e celulares e conclui, equivocadamente, que isso resultaria em uma
diminuição da capacidade produtiva de indústrias de base. No entanto, essa relação não se confirma na realidade.
A computação paralela não diminui a capacidade produtiva de indústrias de base.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente a menção aos “subproblemas”, compreen-
dendo que se trata da ampliação do número de problemas. No entanto, não é isso a que o texto se refere. A subdivisão
apenas se refere ao método para o processamento, e não um aumento real do número de problemas. Além disso, essa
tecnologia diminui, e não aumenta, a lentidão.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que a região priorizada pelo Plano de Metas foi o
Centro-Oeste, para onde foi transferida a capital federal, e entende que a transferência da capital diminuiu a projeção do
Sudeste como principal região econômica do país. Entretanto, as medidas econômicas do período reforçaram ainda mais
a posição do Sudeste na economia nacional através de políticas que beneficiavam a indústria local.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que o Plano de Metas possuía medidas que favoreceram os
trabalhadores do campo. Entretanto, o Plano não apresentava um projeto social, tampouco atendeu reinvindicações
dos trabalhadores rurais. Durante o período, os desníveis de pobreza e desigualdade entre o campo e a cidade foram
intensificados.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que a ocupação limitada à faixa litorânea já havia sido
superada no período colonial e que o plano urbanístico de Brasília foi criado com base na arquitetura modernista, em um
ímpeto de criar uma referência moderna ao país.
D) CORRETA. A transferência da capital para região central do país era um plano antigo, mas que ganhou forma apenas
durante o governo JK. Nesse momento, pretendia-se promover uma interiorização do país, levando a capital para uma
área com baixo nível populacional e integrando-a com as demais regiões. Apesar da transferência da sede do governo
de fato ter incentivado o povoamento da região central, as ambivalências do Plano de Metas e da construção de Brasília
reforçaram um quadro social de disparidade entre campo e cidade, além de criar uma cidade com uma concepção hierar-
quizada e segmentada da vida social.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que a capital foi transferida para uma região com baixo
nível populacional, isolando o centro de poder e distanciando o governo do contato com o povo. Ademais, o projeto não
levou à superação da desigualdade entre zonas rurais e industriais.
27
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona o maior percentual dos focos de incêndio em grandes e
médias propriedades com as áreas de exploração de ouro na floresta amazônica. No entanto, áreas de mineração são
sujeitas ao licenciamento ambiental e não ocorrem em áreas de atividade agropecuária ativa. As queimadas ocorrem em
grandes e médias fazendas na Amazônia em decorrência de um padrão de uso da terra que utiliza fogo para limpar o
terreno para o desenvolvimento de atividades agropecuárias.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona a atividade de limpeza de terreno realizado em áreas agro-
pecuárias de grande escala com as atividades de extração vegetal que ocorrem dentro da floresta. O extrativismo vegetal
não utiliza fogo para limpar a área de exploração, pois pode, justamente, eliminar seu objeto de exploração. A prática do
extrativismo não ocorre em áreas, necessariamente, delimitadas com de fazendas de agricultura e pecuária.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona o maior percentual dos focos de incêndio em grandes e
média propriedades com as áreas de produção petroleira. No entanto, áreas de produção de petróleo, assim como de
mineração, são sujeitas ao licenciamento ambiental e não ocorrem em áreas de atividade agropecuária ativa. As quei-
madas ocorrem em grandes e médias fazendas na Amazônia em decorrência de um padrão de uso da terra que utiliza
fogo para limpar o terreno para o desenvolvimento de atividades agropecuárias.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona atividades das grandes e médias fazendas com a ativi-
dade agroflorestal. Porém, este tipo de atividade não utiliza fogo para limpar o terreno para o desenvolvimento de suas
atividades. No sistema agroflorestal, as matas circunvizinhas são preservadas ao máximo para manter um sistema de
desenvolvimento que impacte, negativamente, o mínimo possível as áreas florestais vizinhas, pois estão são importan-
tíssimas para a manutenção das condições de solo, umidade e microclima local.
E) CORRETA. As queimadas ocorrem em grandes e médias fazendas na Amazônia, além de áreas de invasão de terras
públicas. Nesses contextos, tem-se como padrão o uso da terra que utiliza fogo para limpar o terreno a fim de progredir
com o desenvolvimento de atividades agropecuárias.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa o final da Segunda Guerra Mundial com o estabelecimento do
tribunal. No entanto, ele não serviu para julgar crimes de guerra dos Aliados, mas sim as políticas nazistas da Alemanha,
que pertencia ao Eixo.
B) CORRETA. O tribunal de Nuremberg foi instituído após o fim da Segunda Guerra Mundial, visando julgar os organiza-
dores do regime nazista, sobretudo para servir de exemplo a outros países que pudessem ter vivenciado uma experiência
histórica semelhante. Como menciona o texto, esse tribunal teve também um papel de “educar o mundo” acerca do holo-
causto e dos outros crimes contra a humanidade cometidos pelo regime.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, em primeiro lugar, o tribunal não foi conduzido
pelos nazistas para relativizar o holocausto e, em segundo, ele não visou melhorar as relações diplomáticas alemãs.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o fato de o tribunal ter o caráter “militar”, como menciona o
texto. No entanto, seu objetivo não era refletir sobre o aspecto negativo dos militares na política, e sim julgar os crimes
contra a humanidade cometidos pelo regime nazista.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o contexto do Tribunal de Nuremberg e confunde os
tempos históricos. O anseio de fortalecer o Estado alemão na Europa ocorreu no período nazista, enquanto o Tribunal foi
estabelecido após a Segunda Guerra Mundial.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o texto-base se refere à exportação de bens agrope-
cuários. No entanto, ela não é em pequenas quantidades, mas sim em grandes quantidades.
B) CORRETA. O desenvolvimento do comércio em nível global permite a realização de relações comerciais entre com-
pradores e fornecedores localizados em lugares distantes, o que exige o desenvolvimento de novas tecnologias de
transporte que atendam a essas necessidades. Assim, há o aumento da capacidade de transporte de aviões, trens e
navios cargueiros.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o navio cargueiro descrito exporta artigos agrícolas e
extrapola essa informação, concluindo, erroneamente, que isso significaria que os artigos industriais teriam sua circulação
diminuída. No entanto, essa extrapolação é equivocada, pois os artigos industriais também têm uma grande circulação
entre nações.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa aponta uma característica inversa aos efeitos do uso de navio car-
gueiro. Com ele, as vendas internacionais tendem a aumentar, e não a diminuir, uma vez que sua alta capacidade de
transporte em largas distâncias e alto volume potencializa a venda de artigos diversos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto-base descreve os navios cargueiros, que
carregam um alto volume de contêineres. Essa modal se caracteriza, entre outras coisas, pelo transporte de um alto
volume de artigos entre regiões distantes, pois circula por via marítima. Nesse sentido, não há a retração do comércio em
nível global.
28
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a caracterização do Princípio de Precaução. Ele
percebe que o princípio busca oferecer restrições quanto às aplicações tecnológicas, associando isso a um impedimento
do desenvolvimento científico. No entanto, o PP não visa impedir o desenvolvimento, apenas direcioná-lo para que ocorra
sem grandes impactos ambientais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa intrerpreta erroneamente o texto-base. Ele se fixa nas menções ao
crescimento econômico e às aplicações tecnológicas de grande escala, sem perceber que o Princípio de Precaução
oferece justamente restrições a estes.
C) CORRETA. O Princípio de Precaução tem como objetivo adotar medidas preventivas para minimizar os riscos de danos
ambientais decorrentes das atividades humanas, incluindo aquelas associadas a aplicações tecnológicas. O princípio
é importante porque muitas vezes a introdução de novas tecnologias e inovações pode trazer incertezas e riscos asso-
ciados ao meio ambiente e à saúde humana. Portanto, medidas preventivas devem ser adotadas para minimizar esses
riscos e evitar possíveis danos ambientais e humanos. O Princípio de Precaução tem sido adotado em diversas áreas,
como a produção de alimentos, a gestão de resíduos, a exploração de recursos naturais e o desenvolvimento de novas
tecnologias, com o objetivo de proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade a longo prazo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o princípio de precaução. Ele se fixa nas menções
aos direitos humanos, associando o princípio de precaução a uma contraposição visando o desenvolvimento científico e
exploração dos recursos naturais. No entanto, o PP não se contrapõe aos direitos humanos.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o sentido do texto. Ele se prende à afirmação da
presença do Princípio de Precaução em acordos e legislações, acreditando que seu objetivo se restrinja à proteção jurí-
dica de instituições. No entanto, seu objetivo não é proteger instituições.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que houve uma grande modernização, tanto em
termos políticos quanto econômicos, de Belarus. No mesmo sentido, a Rússia, seu principal parceiro mundial também
passou por grandes transformações geopolíticas. Sendo assim, não é possível afirmar que o país se aproximou de
nações ditas comunistas.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica corretamente os fluxos migratórios presentes na
Europa atualmente. Os imigrantes presentes nas fronteiras bielorrussas são provenientes de países da África do Norte e
do Oriente Médio. Portanto, os bielorrussos não são um grupo de emigrantes presentes na fronteira de Belarus.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece as motivações atuais de sanções contra Belarus.
A Rússia, principal apoiadora de Belarus, possui sim grandes arsenais nucleares, mas isto não está no enfoque das
questões geopolíticas atuais em âmbito regional.
D) CORRETA. O sistema político de Belarus é marcado pelo desrespeito à democracia. O país possui um sistema político
caracterizado pela concentração de poderes, assim como pela ausência da participação da população nas decisões polí-
ticas e, ainda, pela falta de transparência e pela grande corrupção na esfera pública.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece as formas de governo presentes em nível regional
europeu, já que o sistema política bielorrusso é considerado uma república presidencialista. Porém, mesmo com tal deno-
minação, o país possui um governo marcado pela centralização do poder com forte viés antidemocrático.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a crise ambiental é um problema latente dos dias atuais. No
entanto, ele não se apresenta como causa do conflito Israel-Palestina.
B) CORRETA. A cidade de Jerusalém compõe um elemento das tensões derivadas da divisão do território palestino para a
criação do Estado israelense. Devido ao seu valor simbólico para as três principais religiões monoteístas do mundo, foi
estabelecido no Plano de Partilha de ONU um regime de administração internacional para evitar o seu domínio por uma
única nação. No entanto, logo após a guerra de Independência de Israel, Jerusalém foi dividida entre Jerusalém Ocidental
– de controle israelense – e Jerusalém Oriental – sob controle da Jordânia, país muçulmano que apoia a causa palestina.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que, apesar das tensões em relação à adminis-
tração de Jerusalém terem sido intensificadas após a Segunda Guerra Mundial com a criação do Estado israelense, o
contexto não está diretamente associado à corrida armamentista, entendida como período de disputas bélicas envol-
vendo o bloco socialista e o bloco capitalista durante a Guerra Fria.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a bipolaridade econômica constitui uma característica do
período pós-Segunda Guerra Mundial, em que se inicia a divisão do território palestino e a criação do Estado de Israel. No
entanto, a organização do mundo em duas áreas de influência alinhadas aos sistemas capitalista e socialista não constitui
o princípio das tensões envolvendo Jerusalém.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreendeu que a cidade de Jerusalém, conforme apontado no
texto, insere-se em um contexto geográfico de diversidade cultural, étnica e religiosa. Tal aspecto, por vezes destacados
em relação às análises feitas acerca do Oriente Médio, constitui um fator importante para a compressão das tensões
geopolíticas que envolvem a cidade e os territórios próximos.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende, incorretamente, que o Cerrado é um bioma de clima
semiárido porque essa área apresenta uma estação seca bem definida e temperaturas elevadas ao longo do ano e com
vegetação adaptada para sobreviver com pouca água. No entanto, a média de pluviosidade do domínio tropical conti-
nental é maior que o tropical semiárido. Além disso, em razão da distância da faixa litorânea e da própria extensão do
território nacional, não se verifica fortes influências do período colonial na região, tal como no Nordeste e no Sudeste.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende, incorretamente, que o Cerrado é um bioma de clima
subtropical por causa de algumas características que o Cerrado compartilha com regiões subtropicais, como a presença
de estações bem definidas, com verões quentes e invernos frios. No entanto, o clima predominante na região é o tro-
pical sazonal, com chuvas concentradas em uma estação e estiagem na outra. Além disso, o Cerrado apresenta outras
características que são típicas de biomas tropicais, como a diversidade de espécies vegetais e animais, a presença de
savanas, matas ciliares e áreas alagadas, entre outros. Além disso, a elevada urbanização registrada na região desde as
últimas décadas do século XX até os dias atuais constitui uma consequência do processo de modernização das bases
produtivas, e não um condicionante.
C) CORRETA. O domínio do Cerrado é caracterizado por solos produtivos, mas de menor fertilidade natural em decorrência
no nível de acidez, passível de correção após o desenvolvimento tecnocientífico voltado à produção agropecuária pro-
movido, por exemplo, pela Embrapa. Ademais, em comparação com outras regiões brasileiras, observa-se uma baixa
densidade demográfica.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera os aspectos políticos e sociais, sobretudo a questão
dos conflitos, associados à expansão da fronteira agrícola e apropriação do Cerrado, ou desconhece a existência de
povos tradicionais na extensão do bioma. Nesse sentido, a apropriação e desenvolvimento econômico do Cerrado não se
baseou na incorporação dos povos tradicionais ao mercado, haja vista que se baseou em uma agropecuária de estrutura
modernizada e mecanizada, orientada pela lógica capitalista.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a expansão da soja sobre o Cerrado contribuiu para
a recuperação e proteção dos solos no Cerrado, domínio em que a paisagem é caracterizada pela presença de chapadas,
tornando-o produtivo economicamente. No entanto, a expansão da fronteira agrícola sobre o bioma está associada a
impactos negativos significativos, como a destruição de áreas naturais e o uso intensivo de agrotóxicos. Além disso,
não se verifica uma apropriação de áreas de extrativismo de espécies tropicais, visto que tal atividade se concentra nas
porções litorâneas do Sudeste e do Nordeste.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que a Revolta dos Malês foi duramente reprimida e atribui
isso, erroneamente, a uma falta de organização e uma passividade. No entanto, os malês eram altamente organizados,
conforme indica o texto, e o fato de se organizarem em revolta demonstra que não eram passivos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atribui duas características opostas aos malês. Eles provinham de
uma cultura urbana e eram altamente ligados à sua religião, o islamismo.
C) CORRETA. Conforme indica o texto, os malês dispunham de cultura letrada, ou seja, possuíam instrução educacional.
Ademais, outra característica dos membros dessa revolta era a prática do islamismo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o texto menciona que os malês possuíam cultura letrada
e percebe que o texto cita o termo “historiografia”, que é o estudo da História. No entanto, interpreta equivocadamente
esses trechos. Ainda que tivessem cultura letrada, os malês não eram universitários. Ademais, a menção à historiografia
não se refere a uma produzida por eles, mas uma sobre eles, produzida nos dias atuais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que os malês possuíam cultura letrada e extrapola essa
informação, atribuindo-lhes a realização de escrita literária. Ademais, interpreta incorretamente que os malês recusassem
sua ancestralidade: pelo contrário, eles mantinham sua cultura ancestral, como a religião muçulmana.
A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não avalia que a atividade mineradora no território brasileiro não é
permitida dentro de reservas indígenas.
B) CORRETA. O conflito ambiental em questão está relacionado ao processo de devastação ambiental presente no Brasil
por meio da ação de grileiros, madeireiros, garimpeiros, entre outros grupos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta que a atuação de grileiros ocorre de forma ilegal, por
meio da posse indevida de terras públicas diversas, com base em interesses individuais.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não reconhece que a fronteira agrícola brasileira expande de forma
bastante expressiva na porção norte do território do Brasil.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que o fomento às práticas agrícolas familiares possibilita
a diminuição das tensões no campo por meio de ações como a reforma agrária.
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A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente o trecho que expõe sobre a aplicação da
Indústria 4.0 no Brasil, entendendo que, por essa tecnologia não ter se integrado plenamente à realidade brasileira, isso
significaria uma diminuição do valor agregado sobre o bem produzido. No entanto, isso contradiz o enunciado que solicita
por uma característica da Indústria 4.0, na qual a transformação dos processos produtivos aumenta o valor agregado dos
bens que são produzidos.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa é otimista com relação ao desenvolvimento tecnológico, pois pres-
supõe que esse processo, naturalmente, poderia diminuir a intensidade das lutas de classes. No entanto, historicamente,
os conflitos sociais não são resolvidos pelo mero desenvolvimento tecnológico; pelo contrário, muitas vezes, significou
novas forma de exploração das forças de trabalho.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente o texto-base acerca da aplicação da
Indústria 4.0 em diferentes contextos. No suporte, foi afirmado que a tecnologia, na realidade, é aplicada de diferentes
maneiras, de acordo com o contexto, e pode aprofundar as desigualdades prévias existentes entre os países.
D) CORRETA. A dificuldade que o Brasil possui para a implementação da chamada Indústria 4.0 exemplifica o fato de que as
transformações tecnológicas não acontecem do mesmo modo em todos os países. Isso se dá pelo fato de que cada país
se encontra em condições distintas de desenvolvimento tecnológico, o que, por sua vez, remonta diretamente ao modo
como o sistema capitalista se constitui em cada país.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem uma visão otimista acerca do desenvolvimento tecnológico que
não corresponde à realidade. Esse processo, muitas vezes, leva à piora na distribuição de renda, e não o contrário.
A) CORRETA. A maior queda na cotação do barril de petróleo Brent, na série histórica do gráfico, ocorreu em 2008-2009.
Nesse contexto, houve uma queda drástica no consumo de petróleo devido à crise imobiliária cujo foco foi nos EUA.
Durante a crise, o desemprego aumentou e o consumo diminuiu, ou seja, a demanda diminuiu, forçando para baixo o
preço do barril do petróleo. A precificação do petróleo é feita por lei de oferta e demanda globais.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente o gráfico, ligando a maior queda do preço do
barril do petróleo Brent (2008-2009) ao aumento de produção por decisão dos países da OPEP. Pois, considerando-se
que a demanda foi mantida ou aumentou e a produção apresentou incremento, a tendência do preço do petróleo seria
manter e até diminuir. Porém, entre 2008 e 2009, ocorreu uma queda global, pois a economia mundial estava em crise
devido à bolha imobiliária nos EUA.
C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente o gráfico, ligando a maior queda do preço
do barril do petróleo Brent (2008-2009) ao aumento de produção por utilização de técnicas como o fracking. Porém, entre
2008 e 2009, ocorreu uma queda global, pois a economia mundial estava em crise devido à bolha imobiliária nos EUA e
isso afetou diretamente o consumo e, consequentemente, a produção e custo da extração, refino e venda de petróleo.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente o gráfico, ligando a maior queda do preço do
barril do petróleo Brent (2008-2009) à atuação dos bancos centrais para manter os níveis de inflação dentro da meta. A
lógica seria: considerando-se que a demanda foi mantida ou aumentou e a produção apresentou incremento, a tendência
do preço do petróleo seria manter e até diminuir. Porém, entre 2008 e 2009, ocorreu uma queda global, pois a economia
mundial estava em crise devido à bolha imobiliária nos EUA. Além disso, os bancos centrais têm influência limitada na
precificação do petróleo mundial.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente o gráfico, ligando a maior queda do preço
do barril do petróleo Brent (2008-2009) à liberação de barris de petróleo da reserva estratégicas dos EUA. Pois, con-
siderando-se que a demanda foi mantida ou aumentou e as reservas apresentou incremento, a tendência do preço do
petróleo seria manter e até diminuir. Porém, entre 2008 e 2009, ocorreu uma queda global, pois a economia mundial
estava em crise devido à bolha imobiliária nos EUA.
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