Aula Interpretação Novo

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O homem e a galinha

Ruth Rocha

Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma
galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete.
E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo todo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito
menos sorvete!
Vai que a mulher falou:
– É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
– Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer
milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo
de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de-comer no quintal!
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido falou.
Aí a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias
a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.

01 – O texto recebe o título de O homem e a galinha, por quê?

a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.


b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem x animal.

02 – O marido não queria tratar a galinha de forma especial para:

a) economizar dinheiro.
b) ganhar fama.
c) não acostumá-la mal.
d) não chamar atenção.
e) ser diferente.

03 – Na passagem “onde tratam dela a pão-de-ló”, a expressão destacada significa:

a) desprezada.
b) infeliz.
c) humilhada.
d) bem tratada.
e) maltratada.
04 – A mulher tratava bem a galinha porque ela era:

a) comum.
b) diferente.
c) pequena.
d) velha.
e) grande.

05 – Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?

a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia

06 – A galinha foi embora para:

a) procurar outras galinhas.


b) mudar de galinheiro.
c) procurar boa comida.
d) fugir dos maus tratos.
e) para mudar de ambiente.

07 – Antes de dizer que a galinha deveria catar “o de-comer no quintal”, o que o


marido mandou a mulher dar para a galinha?

a) Farelo
b) Pão-de-ló
c) Sorvete
d) Ovos
e) Milho

08 – Qual das alternativas a seguir é correta em relação ao homem da fábula?

a) Personagem que não é preocupado com o corte de gastos.


b) Demonstra amor em relação à galinha.
c) Demonstra ouvir as opiniões dos outros.
d) Não queria gastar muito dinheiro com a alimentação da galinha.
e) Revela sua bondade na forma que tratava a galinha.

9 – Era uma vez é uma expressão que indica tempo:

a) bem localizado
b) determinado
c) preciso
d) indefinido
e) bem recente

10- A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as
outras. Qual o significado dessa frase?

a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.


b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.

11 – O que faz a galinha ser diferente das demais?

a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.


b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Botar ovos comuns.
d) Botar ovos de ouro.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.

12– Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. A frase
destacada indica um (a):

a) causa
b) tempo
c) explicação
d) consequência
e) comparação

13 – A presença de travessões no texto indica:

a) a admiração da mulher
b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens
d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história

14 – Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento,


após botar o primeiro ovo de ouro?

a) pão-de-ló / mingau / sorvete


b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete

15 – Dizem, eu não sei… Quem é o responsável por essas palavras?

a) o homem
b) a galinha
c) o narrador
d) a mulher
e) o ovo

Leia o texto e depois responda às questões abaixo:


1. Qual o gênero e a tipologia do texto?
TIRINHA

2. O humor do texto acontece porque:


a) Maluquinho descobriu um novo remédio.
b) a doença do mau hálito é muito incômoda.
c) o remédio é a rolha do vidro e não o seu conteúdo.
d) o remédio pode ser vendido para milhões de pessoas.

3. Os três sinais de exclamação (!!!) que aparecem no primeiro quadrinho foram usados
para ressaltar:
a) a descoberta de algo sem importância.
b) a euforia do personagem com a descoberta.
c) seu desejo de vender o remédio para o amigo.
d) seu entusiasmo ao explicar como se tomava o remédio.

4. A expressão do rosto do amigo de Maluquinho no último quadrinho revela:


a) surpresa.
b) desânimo.
c) raiva.
d) decepção.
O sonho.
O conto da mentira
Rogério Augusto

Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A


mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone
mudo.

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática,


gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu
nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá
mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.

O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você


contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava
pensativo. Mas no dia seguinte…

Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um


programa na TV. A apresentadora ligou para o número do
telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era
uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no
telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!”.

- É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra


combinar a entrega da bicicleta. É verdade!

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o


jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio.
Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia
deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor.
Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e sem medo. No
momento está escrevendo um conto. É a história de um menino
que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia…

Questões
Questão 1 – Identifique a ordem dos acontecimentos no conto:
( 4 ) Felipe utiliza a criação de histórias como uma ferramenta
profissional.

( 2 ) O pai do garoto o alerta quanto às consequências do ato de mentir.

( 3 ) Felipe deixa de ganhar a bicicleta do programa de televisão.

( 1 ) Felipe conta inúmeras mentiras em casa.

Questão 2 – O que motivou Felipe a reduzir as suas mentiras? Quando ele


perdeu a bicicleta do sorteio.

Questão 3 – Releia:
“Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e sem medo.”

Explique por que, agora, Felipe não se sente culpado e com medo de contar mentiras:

Questão 4 – Justifique o emprego das aspas no conto: Introduzir a fala do


personagem no texto.

Questão 5 – Identifique os referentes das palavras sublinhadas:

a) “A mãe tentava assustá-lo […]”.

b) “Felipe ria na cara dela […]”.

c) “A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta.”.

d) “Até que um dia deixou de contá-las.”.


Questão 6 – Percebe-se traço da informalidade em:

a) “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.

b) “Então, aconteceu o que seu pai alertara.”.

c) “Continuou preparando o jantar em silêncio.”.

d) “É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia…”.

O dono da bola
Ruth Rocha

O nosso time estava cheio de amigos. O


que nós não tínhamos era a bola de
futebol. Só bola de meia, mas não é a
mesma coisa.
Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.
Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia
a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do
Caloca que ele gritava logo:
– Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!
– Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo,
jogo é jogo…
– Espírito esportivo, nada! – berrava Caloca. – E não me
chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto!
E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos
entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos
treinar com bola de verdade para não estranhar na hora
do jogo.
Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto
estava sempre procurando encrenca:
– Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!
– Se eu não for o capitão do time, vou embora!
– Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola!
E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a
bola embora e adeus, treino.
Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer
uma reunião:
– Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto.
Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o
treino.
Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva:
– A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
– Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso
que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
– Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de
time, que nem bola tem.
E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós
passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a
parede. Acho que a parede era o único amigo que ele
tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser
muito divertido.
Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não
aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
– Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola.
Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não
criava caso com ninguém.
E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato,
todo mundo se abraçou gritando:
– Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube!
– Viva!
– Viva o Catapimba!
– Viva!
– Viva o Carlos Alberto!
– Viva!
Então o Carlos Alberto gritou:
– Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem
me chamar de Caloca!

1) Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal


da história? CALOCA (CARLOS ALBERTO)

2) Quem narra a história participa dela ou não? SIM.

3) Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor


condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a
afirmação com uma frase retirada do texto.

4) Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o


secretário do time, resolveu fazer? RESOLVER O CASO DO
CARLOS ALBERTO.

5) Qual era o nome do time? Estrela-d’Alva.


6) Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse
continuado com o mesmo comportamento de antes, tu
achas que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta.
NÃO. PORQUE FUTEBOL É UM ESPORTE COLETIVO.

Leia a tirinha e depois responda as questões:

1ª) Que linguagem foi utilizada para construir a tira? Não verbal.
2ª) Explique o que cada personagem imaginava ao cultivar a planta.
3ª) Qual dos três desejos gera o humor na tira? Cascão
4ª) Para compreender o humor da tira, o leitor precisa usar seu
conhecimento sobre uma das personagens. Que conhecimento é esse?
Que cascão não gosta de água.

5ª) Qual a característica mais conhecida do cacto, no último


quadrinho? Ele não precisa de muita água para viver.
6ª) Caso desconheça a característica da personagem ou do cacto,
o leitor conseguirá compreender bem a tira? Por quê? Não.

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