Artigo
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Abstract - This article presents a study related with the pedagogical activity of resolution of
mathematical problems, placing in evidence the necessity to take as start point situation-
problem real or hypothetical in the place of algorithms without meaning. It also shows
some considerations about the algorithms knowledge in the resolution of problems.
Key-words: resolution of problems, algorithms.
Considerações iniciais
A resolução de problemas, ao longo da história da humanidade, tem estado no centro de toda produção
científica da matemática. No pensar de Charnay (1994, p.52), “a matemática se faz por meio da resolução de
problemas, pois são os problemas que deram origem, continuidade e sentido a todos os conhecimentos
6
Professora de Matemática da Educação Básica e professora da Universidade para o Desenvolvimento do
Alto Vale do Itajaí -UNIDAVI, mestranda em Educação e Cultura – UDESC.
matemáticos produzidos.” Daí a origem das propostas insistentes de resolução de problemas no ensino da
Matemática. Ponte (1992, p.95) assinala que
Problemas e exercícios...
Em Matemática, por problema, caracteriza-se aquela situação que exige uma
maneira matemática de pensar, uma situação em que são aplicados conhecimentos
matemáticos para chegar à solução. Uma situação-problema não pode ser resolvida de
imediato, com o conhecimento prévio que o aluno possui. Uma situação só é realmente
um problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado, se a situação que se
apresenta é nova e exige do solucionador o desenvolvimento estratégico de técnicas já
conhecidas. Essas características diferenciam um verdadeiro problema de situações
similares, que podem ser denominadas exercícios.
Os algoritmos...
Segundo Coll e Teberosky (2000, p.38-42), a multiplicação tem relação direta com
a adição, e a divisão está relacionada com a subtração. A adição sucessiva, em que todas
as parcelas são iguais, é um dos significados da multiplicação, servindo para resolver
situações em que algo se repete um determinado número de vezes, entretanto a
multiplicação também é usada quando queremos determinar o número de combinações
entre os elementos de duas coleções.
1) Um homem que pesa 100 quilos e seus dois filhos, cada um pesando 50 quilos,
querem atravessar um rio, mas eles possuem apenas uma canoa que pode
transportar 100 quilos com segurança. Como farão para atravessar o rio sem
correr riscos?
2) Um feirante tem 11 embalagens de ovos, com lugar para 12 ovos em cada uma.
Ele tem 154 ovos para arrumar. Vai dar para ele arrumar os ovos nessas
embalagens? O que vai acontecer?
O primeiro problema foi considerado complexo por um grupo de alunos que,
mesmo após reler diversas vezes o texto, não conseguiu chegar à solução. Apesar disso,
a grande maioria dos alunos da 3a série (22 alunos) solucionou o problema. Enquanto
alguns alunos descreviam seus procedimentos, outros esquematizavam a forma de
resolução por meio de desenhos, e um terceiro grupo combinava desenhos e descrição.
- Primeiro vão os dois filhos. Um fica, e outro volta. O pai vai e aquele filho que
tinha ficado esperando volta e busca o irmão (aluno A, 9 anos).
-Primeiro, eles amarram uma corda na canoa, e o pai vai. Depois, os filhos puxam
a canoa e vão.
-O pai vai na canoa, e os filhos vão fora da canoa batendo os dois pés (nadando).
- O 14 é o total de ovos que ele (o feirante) precisa colocar em cada caixa. Então,
ele precisa de mais caixas para colocar todos os ovos, porque ele precisa tirar 2
ovos de cada caixa, pois em uma caixa só cabem 12 ovos. Aí ele precisa de mais
uma embalagem.
- Só mais uma? – inquire a pesquisadora.
- Sim.
- Tem certeza?
- Deixa eu ver...Ele tira 2 ovos de cada caixa, e são 11 caixas (faz um cálculo na
folha: 11 x 2 = 22). Ah, sobraram 22 ovos. E tirando os 12 ovos de uma caixa...
sobraram 10. Ele pode colocar noutra caixa, né?
12 + 12 + 12 + 12 +12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 = 132
154 – 132 = 22
Na sua fala, percebe-se que, além de interpretar o texto, soube fazer a passagem
para a linguagem matemática: - Nas 11 caixas, só cabem 132 ovos. Aí eu peguei os 154
ovos e tirei os 132 das 11 caixas. E 22 ovos ficaram sem caixa.
O aluno E (10 anos) fez uma divisão (154 : 11 = 14). E registrou sua conclusão:
“Sim, vai dar e sobrar 2 lugares”.
- 22 ovos.
- Ele precisa colocar em outras caixas - fala, enquanto registra uma subtração.
- Sim, 10 .
- Então, quantas caixas são necessárias para colocar os 22 ovos que sobraram?
1a) 12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 = 132
Percebe-se que, entre as duas adições registradas, fez um cálculo mental: 154 –
132 = 22. Como conclusão registrou: “Vai colocar 132 ovos. E vão sobrar 22 ovos. Não
vai dar de colocar todos nas 11 embalagens.”
O aluno G (10 anos) fez os seguintes cálculos:
Sendo um problema de aplicação, que poderia ser resolvido por uma divisão ou
por uma multiplicação, fazendo-se necessária a interpretação do resultado em ambos os
casos, foi muito gratificante observar que os alunos, na faixa etária de 8 a 9 anos, que
ainda não possuíam completo domínio dos algoritmos de multiplicação (com
multiplicador formado por mais de um algarismo) e da divisão (com divisor formado por
dois ou mais algarismos), criaram estratégias próprias, e a maioria ( 25 alunos)
solucionou o problema.
Considerações finais
O domínio dos algoritmos não exerceu muita influência na forma como os alunos
solucionaram os problemas. Apesar disso, é um tema que merece a atenção do professor
nos conteúdos trabalhados em sala de aula, visto que os mesmos podem agilizar a
solução de problemas que envolvem cálculos.
Referências bibliográficas
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C.; ZAIZ, I. (comps). Didática de Matemática: aportes y reflexiones. Buenos Aires:
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ZUNINO, Délia Lerner de. A matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
4
Licenciado em Biologia pela UFSC, mestrando em Psicopedagogia / UNISUL. [email protected]
Abstract - The social and cultural context has an important role
concerning the cognitive development of the child. This
development depends on the cultural characteristics of the place
where the child lives and the relationships experienced through the
language. In this paper, we attempt to discuss the influence of the
space-visual language on the deaf child cognitive development,
based on Vygotsky’s and some other contemporary authors’
perspective. We discuss, also, the linguistic inadequacies of the
community for the development of the deaf child.
Introdução
1
Para Oliveira (1993, p.36), os signos são “sistemas de representação da realidade – e a linguagem é o
sistema simbólico básico de todos os grupos humanos. São, portanto, socialmente dados”.
A comunidade surda2 caracteriza-se como usuária das Línguas de Sinais3, constituindo-se numa minoria
lingüística que se diferencia da comunidade ouvinte por sua privação de audição, sendo a linguagem viso-
espacial seu canal de percepção e transmissão lingüística. Para os ouvintes, usuários das línguas oral-
auditivas, o canal de transmissão e percepção da linguagem é o oral-auditivo.
Frente a essa característica lingüística, centrada primeiramente no aspecto externo da língua, ou seja,
em seu veículo, o qual nas línguas orais é a palavra, ou item lexical, e nas línguas de sinais é denominado
simplesmente de sinal (FELIPE, 1999), conferiram-se à cultura surda4 diferenças que foram alvo de
incompreensão ao longo da trajetória de vida do surdo, mas que, a partir de 1960, vêm se modificando até se
imporem como língua oficial desse grupo e serem legitimadas pela ciência como uma língua natural.5
Behares (1993, p. 41) aponta que
2
Concepção socioantropológica da surdez, caracterizando o surdo e a comunidade surda como uma
minoria, com identidade específica, que manifesta aspectos culturais específicos desenvolvidos a partir de
uma língua natural – língua de sinais (SKLIAR, 1998).
3
Língua de Sinais ou linguagem sinalizada é um termo genérico que se refere a formas diferentes de
expressões sinalizadas, utilizadas pelas comunidades surdas, cuja modalidade lingüística é viso- espacial.
4
Para Skliar (1998), não é possível compreender ou aceitar o conceito de cultura surda senão através de
uma leitura multicultural, ou seja, a partir de um olhar de cada cultura em sua própria lógica, em sua
própria historicidade, em seus próprios processos e produções.
5
Entendemos “língua natural” como aquela produzida por um grupo específico de usuários, sendo
transmitida através das gerações e modificando-se com o tempo, conforme se modifica seu grupo de
origem (SKLIAR, 1998).
perspectiva sociointeracionista de Vygotsky e os trabalho de autores contemporâneos,
como Fernandes (1990), Goldfeld (1997), Behares (1997), Marchesi (1995) e Oliveira
(1993) e refletindo sobre as inadequações lingüísticas da comunidade ouvinte relativamente
ao desenvolvimento da criança surda.
Para Vigotsky (1991b), a mediação semiótica tem início nos processos interpessoais
presentes na organização social, sendo a linguagem a ferramenta mediadora que integra a
estrutura dos processos cognitivos. Assume a função de mediação (semiótica) das
atividades psíquicas do homem e constitui-se num sistema simbólico construído no
transcorrer dos processos sócio-históricos das interações humanas, através das quais se
viabiliza o intercâmbio das experiências cotidianas. Nessa perspectiva, a criança
desenvolve, a partir das interações dialógicas, os mecanismos comunicativos necessários a
essas mesmas interações, construindo progressivamente a linguagem como instrumentos
que possibilitam a formação dos processos mentais.
Dentro desse quadro, o contexto sociocultural assume um papel fundamental no desenvolvimento das
funções superiores. Esse desenvolvimento é entendido como dependente da e direcionado pela cultura à qual
a criança está exposta, pelas relações interpessoais por ela vividas, concretizadas sobretudo através da
linguagem.
Segundo Vygotsky (1991c, p.14), a lei fundamental desse desenvolvimento passa sempre por duas
etapas:
Todas as funções psicointelectuais superiores aparecem duas vezes
no decurso do desenvolvimento da criança: a primeira vez nas
atividades coletivas, nas atividades sociais, ou seja, como funções
interpsíquicas; a segunda, nas atividades individuais, como
propriedades internas do pensamento da criança, ou seja, como
funções intrapsíquicas.
Esses pressupostos são fundamentais para garantir uma visão mais ampla e
científica a respeito da criança surda, uma vez que provocam uma reflexão mais profunda
sobre as dificuldades causadas pelas diferenças lingüísticas à maioria das crianças surdas
filhas de pais ouvintes.
Linguagem e pensamento
No caso da criança surda, ainda segundo Luria, a ausência da fala ou a fala pouco
desenvolvida interfere no desenvolvimento das funções mentais superiores, pois a pessoa
surda que utiliza apenas os sinais adquiridos unicamente pela experiência visual é incapaz
de formar conceitos abstratos, de sistematizar os fenômenos do mundo.
Dentre essas pesquisas, vale ressaltar a de Fernandes (1990 e 2000), que estuda as
conseqüências da falta de uma língua na fase do domínio de um sistema lingüístico
(aproximadamente dois anos de idade), o qual passará a ser o mais importante instrumento
de seu pensamento. A privação de uma língua nessa fase, segundo a autora, não impedirá
que tal etapa venha a ocorrer, mas a qualidade do desenvolvimento que o cérebro está
preparado para realizar não será a mesma.
As pessoas surdas não se isolam completamente do seu meio; elas desenvolvem formas diversas de
comunicação. Encontram, nas línguas de sinais, seu meio de intercâmbio social. Será que as línguas de sinais
possibilitam aos surdos as mesmas condições de desenvolvimento que as línguas orais proporcionam aos
ouvintes?
Em função de, muitas vezes, os meios e os veículos mediadores utilizados pelos surdos não serem
compatíveis com os meios mediadores usados majoritariamente em seu contexto sociocultural, muitas
opiniões são levantadas quanto à legitimidade das línguas de sinais, bem como quanto a sua função para o
desenvolvimento da criança surda.
Segundo Behares (1987), tradicionalmente, a confusão entre linguagem, língua e o conceito de fala
leva a uma falsa concepção de que a aprendizagem de uma língua e o desenvolvimento da capacidade de
linguagem somente são possíveis se forem ativados os mecanismos fonológicos do sujeito. Assim, se
adotarmos a concepção tradicional, jamais será possível considerar a língua de sinais como um fato real, em
função de essa língua não usar o sistema fonológico como meio de expressão do pensamento, ou seja, jamais
seria possível ao surdo desenvolver-se em sua plenitude.
Se, entretanto, considerarmos, como Behares (1987), a linguagem como a capacidade humana de
produzir seqüências que transmitam significados, a língua como um conjunto de convenções que permitem a
organização de um sistema interpessoal de signos, e a fala como uma das possíveis manifestações materiais da
linguagem, então podemos considerar que a língua de sinais é uma modalidade de linguagem.
A língua de sinais, como sistema lingüístico, possui um conjunto de elementos lingüísticos diferentes
de todos os fenômenos da expressividade corporal e da gestualização. Para Behares (1987), da mesma forma
que diferenciamos as línguas orais dos recursos expressivos de voz, devemos diferenciar as manifestações
expressivas da língua de sinais. A esse respeito, o autor afirma que o sinal é uma unidade convencional
integrada a um sistema lingüístico articulado, e o gesto não.
Autores como Fernandes (1994), Felipe (1999) Behares (1993) e Quadros (1997) defendem que, nas
línguas de sinais, estão presentes as propriedades que são comuns às línguas orais, tais como: produtividade,
arbitrariedade, dupla articulação, possibilidades de expressar relações gramaticais etc. Assim, é um equívoco
considerar que as relações gramaticais da línguas de sinais são derivadas das línguas orais, que aquelas não
teriam estrutura própria, sendo, portanto, subordinadas e inferiores às línguas orais.
A estrutura da língua de sinais, diferentemente da língua oral, é analisada tradicionalmente a partir de
quatro parâmetros. São eles: a configuração das mãos, isto é, a forma da mão caracterizando o movimento; a
alocação, ou seja, o espaço visual de sinalização no qual o sinal se desenvolve; a orientação, isto é, a posição
da palma da mão em relação aos eixos vertical e horizontal do espaço de sinalização e, por último, o
movimento da mão ou das mãos na articulação do sinal (BEHARES, 1987).
Assim, mediante um sistema de comunicação que não depende de representação acústica, mas da
configuração das mãos, do movimento, do ponto de articulação e da orientação da mão, as pessoas surdas
criaram sua própria linguagem. Como a palavra, o sinal possui as duas propriedades do significado, ou seja, é
portador do significado, que mantém uma relação direta com o objeto, e do sentido, que se relaciona com o
contexto.
Buscando conhecer e avaliar o processo de desenvolvimento da Língua de Sinais, investigações
comparativas vêm sendo realizadas com crianças surdas advindas de lares surdos e ouvintes. Através da
observação da modalidade lingüística predominante na família, buscam evidenciar sua influência no
desenvolvimento da criança surda. Estudos como os desenvolvidos por Behares (1993) apontam que o
desenvolvimento lingüístico das crianças surdas de lares surdos é equivalente ao desenvolvimento lingüístico
de crianças ouvintes de lares ouvintes. Por outro lado, as crianças surdas de lares ouvintes, que estão
compreendidas entre 88% e 96% da população de surdos, têm seu processo de desenvolvimento afetado em
função do conflito de modalidades lingüísticas distintas. Os resultados desses estudos levaram Behares a
afirmar que “as crianças surdas [filhas] de pais surdos acabam sendo sujeitos melhor preparados para a tarefa
escolar curricular, para o desenvolvimento da leitura e da escrita e também, mesmo que pareça paradoxal,
para a aquisição da língua oral” (BEHARES,1993, p. 50).
Esses resultados contribuíram para reforçar a importância do coletivo, das primeiras
experiências comunicativas no desenvolvimento lingüístico da criança surda. Apresentam,
também, dados para a discussão acerca da função de regulação da língua de sinais como
organizadora e orientadora do pensamento da criança. Se essa função não fosse
contemplada, as crianças surdas advindas de meios sociolingüísticos distintos não
apresentariam diferenciações em seu desenvolvimento lingüístico e cognitivo, o que, no
entanto, não acontece: os resultados são outros.
Sendo assim, os sinais da língua viso-espacial não representam apenas associações ou semelhanças
visuais com o referente, mas são signos decorrentes da interação das pessoas surdas com o seu meio
sociocultural, caracterizam-se como uma língua viva que pode ser alterada em função de aspectos
sociolingüísticos.
Atualmente, as línguas de sinais vêm sendo reconhecidas como um sistema lingüístico organizado6,
que possui especificidade quanto a funções sintáticas, semânticas, morfológicas e fonológicas, fato que
possibilitou um avanço relativamente à clássica visão patológica a respeito dessa linguagem.
Considerações finais
6
Quanto ao reconhecimento da Língua de Sinais como uma língua natural dos surdos, na medida em que
possibilita seu desenvolvimento emocional, social e cognitivo, vários países – França, Suíça, Argentina,
Uruguai, Brasil, entre outros – têm realizados estudos no sentido de sua oficialização. Tramita, inclusive,
A Língua de Sinais é aquela que pode ser dominada pelo surdo, servindo como instrumento para suas
necessidades cognitivas de comunicação; desconsiderá-la é continuar negando que o surdo tem localização
social, que nasce com uma história, não somente a sua, pessoal, mas aquela que lhe confere a condição
humana de ter cultura e pertencer a um grupo social determinado.
O desrespeito pela língua de sinais, fruto do desconhecimento, gerou muitos preconceitos. Pensava-
se que esse tipo de comunicação não poderia configurar-se como Língua e que, se os surdos continuassem se
comunicando “dessa forma” (por “mímica”), não aprenderiam a língua oficial de seu país. Pesquisas recentes
mostram o contrário: as línguas de sinais não são um sistema de comunicação superficial, restrito e
lingüisticamente inferior ao sistema de comunicação oral. Ao mesmo tempo, tais estudos demonstram que,
por serem de modalidade viso-espacial, elas podem fornecer novas perspectivas teóricas sobre as línguas
humanas, sobre os determinantes da linguagem e sobre o processo de aquisição e desenvolvimento de uma
língua que apresenta peculiaridades em relação às línguas orais.
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