Residuos Quimicos

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Gerenciamento de Resíduos Químicos no IQAr/Unesp - versão 2017 1

Normas Gerais de Gerenciamento de Resíduos Químicos no


Instituto de Química – Unesp

Revisão 2017

1. Considerações Gerais .................................................................................... 2


2. Diretrizes para o Gerenciamento de Resíduos Químicos no IQAr ................. 3
3. Resíduos Químicos ........................................................................................ 4
3.1 Resíduos Inorgânicos ............................................................................... 5
3.1.1 Segregação ........................................................................................ 5
3.1.2 Medidas e cuidados ........................................................................... 6
3.2 Resíduos Orgânicos ................................................................................. 8
3.2.1 Segregação ........................................................................................ 8
3.2.2 Medidas e cuidados ........................................................................... 9
4. Uso do Entreposto de Resíduos do IQAr ......................................................11
5. Bibliografia Complementar ........................................................................... 14
6. CEA .............................................................................................................. 16
Anexo 1 – Rotulagem ....................................................................................... 17
Anexo 2 – Lista de algumas substâncias incompatíveis .................................. 23
Anexo 3 – Intervalo de pH para precipitação dos cátions na forma de hidróxido
......................................................................................................................... 25
Anexo 4 – Lista de algumas substâncias peroxidáveis .................................... 26
Anexo 5 – Lista de algumas substâncias corrosivas ........................................ 28
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Gerenciamento de Resíduos Químicos

Normas Gerais – Revisão 2017

1. Considerações Gerais

Este documento, sobre as Normas de Gerenciamento de Resíduos


Químicos do Instituto de Química de Araraquara – Unesp, foi revisado com o
objetivo de contemplar as orientações/diretrizes do Programa de Gerenciamento
de Resíduos (PGR), desenvolvido pela Coordenadoria de Gerenciamento de
Resíduos (CGR) da Unesp.

O PGR tem como objetivo orientar quanto à correta caracterização,


passivação e disposição final de resíduos perigosos gerados nas dependências
do IQAr, oriundos das atividades de ensino, pesquisa e extensão, resíduos esses
que possam impactar negativamente a qualidade e a disponibilidade dos
recursos naturais para futuras gerações.

Entende-se como resíduo perigoso, todo material (substância ou mistura


de substâncias) com potencial de causar danos a organismos vivos, materiais,
estruturas ou ao meio ambiente; ou ainda, que pode tornar-se perigoso por
interação com outros materiais.

As normas descritas a seguir se referem aos Resíduos Químicos


gerados no IQAr. As providências com relação aos Resíduos Biológicos e aos
Resíduos Radioativos podem ser consultadas no “Manual para Gerenciamento
de Resíduos Perigosos da Unesp”.

É obrigatório incluir, em todos os projetos de pesquisa a serem


desenvolvidos (no todo ou em parte) nos laboratórios IQAr/Unesp, descrição
detalhada do tratamento e/ou destinação final que será dado aos resíduos
químicos gerados em tais projetos, e que deverá obedecer, no que couber, os
ditames das normas a seguir discriminadas. É de competência da Comissão de
Ética Ambiental do IQAr avaliar se os projetos a serem desenvolvidos na Unidade
contam com tratamento de resíduo, adequadamente referenciado.
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2. Diretrizes para o Gerenciamento de Resíduos Químicos no IQAr

Ações que visem minimizar a geração de resíduos devem ser


implementadas em paralelo com o sistema de gerenciamento. Essas ações
incluem:

• Substituição de substâncias e processos considerados perigosos;

• Redução da proporção de resíduos perigosos que são inevitavelmente


gerados;

• Adoção de procedimentos de re-utilização, recuperação e tratamento de


solventes;

• Redução na quantidade e/ou frequência de utilização de substâncias e


materiais perigosos.

Essas ações vão contribuir para diminuir o custo financeiro do tratamento


e disposição dos resíduos. Não existe nenhum mecanismo que possa ser
utilizado para zerar a geração desses resíduos, entretanto muito pode ser feito
no sentido de racionalizá-la e mesmo diminuí-la. De qualquer maneira, toda e
qualquer ação nesse sentido tem um grande impacto positivo, diretamente sobre
os custos do programa de gerenciamento e sobre a imagem institucional da
universidade.

O laboratório gerador é sempre o responsável pelos resíduos gerados.


Cabe ao gerador (aluno, técnico pesquisador e docente) a responsabilidade pela
segregação (separação), identificação, pré-tratamento do resíduo e posterior
encaminhamento para armazenamento no Entreposto de Resíduos do IQAr.

Os resíduos que são passíveis de destruição/neutralização no próprio


laboratório, para posterior descarte na pia, não deverão ser acumulados. É
sempre mais fácil e menos perigoso o tratamento de pequenas quantidades dos
resíduos. O tratamento destes resíduos deverá ser feito no próprio laboratório
que os gerou, sob a responsabilidade de um docente.

O responsável pelo laboratório deve elaborar um inventário com os


resíduos existentes (composição e quantidade) naquele local. Uma lista
contendo uma estimativa da geração de resíduos (quantidade/mês ou ano),
também é muito importante.
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Cabe ao docente responsável por determinado(s) laboratório(s), no ato


do desligamento de suas atividades junto ao IQAr, destinar adequadamente os
reagentes e resíduos gerados sob sua responsabilidade, antes da entrega do
laboratório.

Os alunos matriculados nos programas de pós-graduação do IQAr


(Química e Biotecnologia) deverão, ao final do desenvolvimento do projeto,
entregar a Declaração de Descarte de Resíduos na Seção de Pós-graduação
para a homologação da Dissertação ou Tese.

Neste documento, serão abordados apenas aspectos de segregação,


armazenamento e tratamento/destruição de resíduos em laboratório, que são
operações que deverão ser efetuadas no IQ.

3. Resíduos Químicos

Em laboratórios químicos os resíduos perigosos mais usuais


compreendem:

✓ Solventes orgânicos;

✓ Resíduos de reações;

✓ Reagentes contaminados, degradados ou fora do prazo de


validade;

✓ Soluções-padrão vencidas ou em desuso;

✓ Fases móveis de cromatografia.

Esse grupo de resíduos deve ser separado de acordo com as categorias


a que pertençam:

• Resíduos Inorgânicos;

• Resíduos Orgânicos.

O acondicionamento dos resíduos, independente de sua natureza, deve


seguir os seguintes critérios:
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• Cada tipo de resíduo deve ser acondicionado em embalagem adequada


às suas características e devidamente rotulado, conforme descrição do
Anexo 1.

• As embalagens plásticas de polietileno de alta densidade (HDPE, PEAD)


são preferíveis, exceto quando houver incompatibilidade com o resíduo a
ser armazenado. É indicado utilizar frascos de até 20 l (“bombonas”) e
ocupar no máximo 75% de sua capacidade.

• Na falta de embalagem de polietileno, frascos vazios de


reagentes/solventes também poderão ser utilizados, desde que o rótulo
seja completamente retirado e o frasco seja lavado com água. Deve-se
proceder a lavagem tríplice com o menor volume de água possível, e a
água de lavagem dos frascos deve ser considerada resíduo da substância
contida no mesmo.

• Não misture substâncias ou produtos incompatíveis (Anexo 2) no mesmo


recipiente.

• Não usar embalagens metálicas.

3.1 Resíduos Inorgânicos

3.1.1 Segregação

Os resíduos inorgânicos devem ser segregados segundo as classes a


seguir:

• Ácidos e/ou soluções ácidas;

• Bases e/ou soluções básicas;

• Soluções aquosas de metais pesados;

• Metais pesados;

• Sulfetos;

• Cianetos;

• Mercúrio metálico (recuperação);

• Sais de prata (recuperação).


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Obs. 1: Os resíduos metálicos passíveis de recuperação só devem receber esse


destino caso o produto obtido seja realmente reutilizado, do contrário devem ser
armazenados juntamente com os resíduos de metal pesado.

Obs. 2: Resíduos que não se enquadram nestas categorias devem ser avaliados
quanto a compatibilidade química e adicionadas a uma delas, ou armazenados
em separado, conforme o caso.

A responsabilidade pela correta segregação dos resíduos é do aluno


(graduação, pós-graduação), técnico, docente e/ou pesquisador que o gerou.

3.1.2 Medidas e cuidados

Antes de executar qualquer das medidas citadas a seguir, deve-se


consultar os limites permitidos para descarte de acordo com a legislação
estadual (Cf. Decreto-Lei n.8.468 de 8/8/1993). Devem ser consideradas
também a toxicidade (aguda e crônica), inflamabilidade, reatividade, além
da quantidade e concentração do resíduo.

• Resíduos inorgânicos ácidos e suas soluções aquosas. Diluir com água,


neutralizar com bases diluídas (p. ex. NaOH) para pH entre 6 – 8 (conferir
com papel indicador) e descartar lentamente na rede coletora de esgoto
em água corrente. Para soluções extremamente ácidas, como, por
exemplo, mistura sulfonítrica, utilizar cal na neutralização.

• Resíduos inorgânicos básicos e suas soluções aquosas. Diluir com água,


neutralizar com ácidos diluídos (p. ex. H2SO4) para pH entre 6 – 8 (conferir
com papel indicador) e descartar lentamente na rede coletora de esgoto
em água corrente.

• Resíduos inorgânicos neutros e suas soluções aquosas. Diluir com água


e descartar na rede coletora de esgoto em água corrente. Concentração
máxima permitida até 0,1 g ou 0,1 ml resíduo / 3 ml de água, não deve
exceder 100 g ou 100 ml/dia/ponto. Em caso de dúvida, consulte a
legislação estadual citada anteriormente.

• Resíduos inorgânicos insolúveis em água:


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o Com risco de contaminação ambiental: armazenar em frascos


etiquetados para posterior recolhimento.

o Sem risco de contaminação ambiental: coletar em saco plástico e


descartar como lixo comum.

• Soluções contendo metal tóxico. Devem ser armazenados em bombonas


de polietileno após terem sido precipitados na forma de hidróxido por
solução de cal ou hidróxido de sódio. Observar a faixa de pH indicada
para precipitação de cada cátion (Anexo 3).

• Metais finamente divididos (Al, Co, Fe, Mg, Mn, Ni, Pd, Pt, Ti, Sn, U, Zn,
Zr, e suas ligas). Suspender o pó em água, até formar uma pasta. Colocar
em um recipiente metálico formando uma camada fina. Deixar secar ao
ar. Conforme a mistura for secando, formar-se-ão óxidos que não são
pirofóricos. Descartar como resíduos de metal ou recuperar, dependendo
do metal. Outra opção seria solubilizar com ácido (HCl ou HNO3) e depois
segregar como resíduo de metais.

• Haletos metálicos que reagem violentamente com água (TiCl4, SnCl4,


AlCl3, ZrCl4). Adicionar os haletos à água em um balão de 3 bocas, com
resfriamento (banho de gelo) e agitação constante (CUIDADO!! Reação
extremamente exotérmica) A solução resultante deve ser tratada como
resíduo de metais.

• Haletos e haletos ácidos de não-metais (BCl3, PCl3, SiCl4, SOCl2, SO2Cl2,


PCl3). Esse procedimento também pode ser utilizado na destruição de:
RCOX, RSO2X, (RCO)2O. Colocar em um balão de 3 bocas, provido de
termômetro, balão de adição e agitador mecânico, 600 mL de NaOH
2,5 mol.l-1. Adicionar lentamente o resíduo sob agitação constante. Se a
temperatura aumentar com a adição do resíduo, deve-se continuar a
adição do mesmo sem aquecimento. Se isto não ocorrer, aquecer o balão
até cerca de 90 ᵒC, antes de continuar a adição do resíduo. Continuar o
aquecimento até que solução esteja clara. Resfriar à temperatura
ambiente. Neutralizar a pH 7 e descartar na pia, lentamente e sob água
corrente.
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Obs.1: PCl5 e outros sólidos, devem ser tratados em um béquer (tendem


a endurecer no balão) com gelo pela metade. Depois que o gelo
derreter, se não solubilizou completamente, aquecer ligeiramente.

Obs.2: S2Cl2 forma Na2S e deve passar pela destruição de sulfetos antes
de ser descartado na pia.

• Cianetos. Os cianetos solúveis e insolúveis (com exceção para complexos


com alta estabilidade) devem ser tratados em capela com boa exaustão.
Deve-se basificar o meio com solução não muito concentrada de NaOH
para pH entre 10 e 11 (conferir com papel indicador). Sob agitação,
adicionar hipoclorito de sódio ou cálcio (50% em excesso em relação ao
CN- em mol.l-1). Manter sob agitação, na capela por cerca de 12 horas.
Diminuir para pH 8 com HCl. Descartar lentamente na pia da capela, sob
água corrente.

• Sulfetos. Precipitar na forma de sulfeto de Fe(II), decantar. O precipitado


deve ser descartado nos resíduos de metais e o sobrenadante pode ser
descartado na pia sob água corrente, se não contiver metais
pesados/tóxicos.

• Agentes oxidantes. Hipocloritos, cloratos, bromatos, iodatos, periodatos,


peróxidos e hidroperóxidos inorgânicos, cromatos e dicromatos,
molibdatos, manganatos e permanganatos podem ser reduzidos por
hipossulfito de sódio. O excesso de hipossulfito deve ser destruído com
H2O2. Depois disso, diluir a 3% e descartar na pia em água corrente.

3.2 Resíduos Orgânicos

3.2.1 Segregação

Os resíduos orgânicos devem ser segregados segundo as classes a


seguir:

• Solventes orgânicos halogenados;

• Solventes orgânicos não-halogenados com menos que 5% de água;

• Solventes orgânicos não-halogenados com mais que 5% de água.


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Obs. Resíduos que não se enquadram nestas categorias devem ser avaliados
quanto a compatibilidade química e adicionadas a uma delas, ou armazenados
em separado, conforme o caso.

A responsabilidade pela correta segregação dos resíduos é do aluno


(graduação, pós-graduação), técnico, docente e/ou pesquisador que o gerou.

3.2.2 Medidas e cuidados

Antes de executar qualquer das medidas citadas a seguir, deve-se


consultar os limites permitidos para descarte de acordo com a legislação
estadual (Cf. Decreto-Lei n.8.468 de 8/8/1993). Devem ser consideradas
também a toxicidade (aguda e crônica), inflamabilidade, reatividade, além
da quantidade e concentração do resíduo.

• Resíduos orgânicos e suas soluções aquosas tóxicas: coletar em frascos


devidamente rotulados e que destaque essas informações.

• Resíduos orgânicos ácidos e suas soluções aquosas que não apresentem


toxicidade: diluir com água, neutralizar com bases diluídas (p. ex. NaOH)
para pH entre 6 – 8 (conferir com papel indicador) e descartar lentamente
na rede coletora de esgoto em água corrente.

• Resíduos orgânicos básicos e suas soluções aquosas que não


apresentem toxicidade: diluir com água, neutralizar com ácidos diluídos
(p. ex. H2SO4) para pH entre 6 – 8 (conferir com papel indicador) e
descartar lentamente na rede coletora de esgoto em água corrente.

• Resíduos orgânicos neutros e suas soluções aquosas que não


apresentem toxicidade: diluir com água e descartar na rede coletora de
esgoto em água corrente.

• Resíduos orgânicos sólidos insolúveis em água:

o Com risco de contaminação ao meio ambiente: armazenar em


frascos etiquetados e para posterior recolhimento.
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o Sem risco de contaminação ao meio ambiente: filtrar e descartar


em lixo comum.

o Os adsorventes usados em cromatografia (p. ex. sílica) devem ser


coletados em caixa de papelão revestida com saco plástico ou em
um recipiente do polietileno. Não misturar o adsorvente com
resíduos líquidos, tampouco se pode misturar papel, plástico, luvas
ou recipientes de vidro. Se o adsorvente não contiver metais
pesados, solventes orgânicos, pesticidas ou outros produtos
classificados como tóxicos, podem ser dispostos no lixo comum.
Caso contenha alguns desses compostos, indicar a concentração
de cada um dos contaminantes no rótulo do frasco e coletá-lo para
a eliminação como um resíduo perigoso.

• Resíduos de solventes orgânicos:

o Solventes halogenados puros ou em mistura: armazenar em


frascos etiquetados para posterior incineração.

o Solventes isentos de halogenados, puros ou em mistura tanto os


com mais ou menos que 5% de água: coletar em frascos
etiquetados para posterior incineração.

o Solventes que formam peróxidos (Anexo 4) e suas misturas:


armazenar pelo menor tempo possível.

o Recuperação de solvente. Indicado apenas se a unidade possuir


infraestrutura adequada e profissional preparado para
desempenhar tal atividade.

Obs. Se houver possibilidade de formação de misturas


azeotrópicas, avaliar anteriormente a relação custo/benefício da
recuperação.

• Os frascos de defensivos agrícolas (pesticidas) solúveis em água poderão


ser submetidos à tríplice lavagem e enviados aos postos de coleta (uso
agrícola). Já os resíduos de laboratório contendo defensivos agrícolas
devem ser classificados como os demais resíduos orgânicos.
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• Aminas aromáticas. Podem ser destruídas em laboratório em capela com


boa exaustão, por meio de oxidação por KMnO 4 em meio ácido. Utilizar
0,2 moL KMnO4 para 0,01 moL de amina, em H2SO4 (2 mol.l-1).
Temperatura ambiente por 8 horas. Adicionar NaHSO4, para destruir o
excesso de MnO4-. Neutralizar com NaOH, diluir e descartar na pia sob
água corrente.

4. Uso do Entreposto de Resíduos do IQAr

O Entreposto de Resíduos do IQ tem a responsabilidade de armazenar


os resíduos químicos gerados nas atividades de ensino, pesquisa e extensão da
instituição, temporariamente, até que os mesmos sejam enviados para
disposição final por empresa especializada.

1. O responsável pelo recebimento e aceitação dos resíduos para


armazenamento no Entreposto de Resíduos será a um funcionário do Apoio
Técnico Químico.

2. Serão aceitos para armazenamento no Entreposto de Resíduos, resíduos


destinados a incineração acondicionados em bombonas (máximo 20 l),
apropriadamente rotuladas (Anexo 1) e preenchidas com resíduo a 75% do
volume total da bombona.

3. Como regra geral os frascos de resíduos cheios (75% do volume ocupado


pelo resíduo em bombonas de até 20 l) não deverão permanecer nos
laboratórios didáticos ou de pesquisa. Deverão ser encaminhados para o
Entreposto de Resíduos, ou tratados no próprio laboratório, conforme o caso.

4. NÃO serão aceitos para armazenamento no Entreposto de Resíduos:

• Frascos com volume de resíduo acima do limite de 75% do volume


total;

• Frascos com identificação incompleta ou inexistente;

• Resíduos destinados a tratamento/destruição em laboratório;

• Frascos inadequados para o tipo de resíduo;

• Frascos que não estejam adequadamente tampados;


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• Frascos com volume superior a 20 l. Casos excepcionais poderão ser


considerados, após aprovação do funcionário do Setor de Apoio
Técnico Químico responsável pelo recebimento dos resíduos no
Entreposto do IQAr.

5. Os resíduos de metais destinados à recuperação deverão ser armazenados


e tratados nos próprios Departamentos que os geraram pelo gerador ou sob
sua orientação.

Armazenamento de resíduos nos laboratórios didáticos e de pesquisa

Deverão ser armazenados nos laboratórios didáticos e de pesquisa os


resíduos de metais para recuperação e os resíduos passíveis de
tratamento/destruição.

• Por questões de segurança, recomenda-se não acumular grandes


quantidades de resíduos nos laboratórios. O ideal é que em cada local
exista apenas um frasco, em uso, para cada tipo de resíduo e nenhum
frasco cheio esperando ser tratado ou levado ao Entreposto de
Resíduos.

• Os frascos de resíduos deverão permanecer sempre tampados.

• Os frascos para resíduos jamais devem ser rotulados apenas como


“Resíduos”. Mesmo para aqueles que não serão destinados ao
Entreposto de Resíduos, deve ser adotada a rotulagem especificada
no Anexo 1.

• Ao utilizar frascos de reagentes para os resíduos, tomar o cuidado de


retirar completamente a etiqueta antiga, para evitar confusões na
identificação precisa do seu conteúdo.

• Frascos destinados a resíduos ácidos e básicos deverão ser


armazenados em locais diferentes, para evitar confusões no momento
do descarte. O mesmo deve ser feito para resíduos ácidos e orgânicos.

• NUNCA armazenar frascos de resíduos na capela.


Gerenciamento de Resíduos Químicos no IQAr/Unesp - versão 2017 13

• NUNCA utilizar embalagens metálicas para resíduos. Mesmo próximo


à neutralidade, sólidos e líquidos podem corroer facilmente este tipo
de embalagem.

• NÃO armazenar frascos de resíduos próximos a fontes de calor ou


água.

Frascos vazios de reagentes/solventes

• Os frascos (vidro) deverão passar por tríplice lavagem com água. A


água de lavagem deverá ter a destinação adequada, de acordo com a
substância contida no frasco. Após esta limpeza deverão ser
encaminhados ao Apoio Técnico Químico.

• Os frascos de outro tipo deverão também ser submetidos à tríplice


lavagem e poderão ser descartados no lixo comum.
Gerenciamento de Resíduos Químicos no IQAr/Unesp - versão 2017 14

5. Bibliografia Complementar

ACS TASK FORCE ON LABORATORY WASTE MANAGEMENT. Laboratory


waste management: a guidebook. Washington, DC: American Chemical
Society, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004: resíduos
sólidos-classificação. Rio de Janeiro, 2004. 71 p.
COMPANHIA DE ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Nome ou
sinônimo do produto. Disponível em:
<http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/produto_consulta_nome.asp
>. Acesso em: 10 maio 2017.
DUX, J. P.; STALZER, R. F. Managing safety in the chemical laboratiory.
New York: Van Nostrand Reinhold, c1988.
FONSECA, J. C. L. Manual para gerenciamento de resíduos perigosos. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
INTERNATIONAL UNION OF PURE AND APPLIED CHEMISTRY;
INTERNATIONAL PROGRAMME ON CHEMICAL SAFETY. Chemical
safety matters. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.
KAUFMAN, J. A. (Ed.). Waste disposal in academic institutions. Chelsea:
Lewis Publishers, c1990.
LUNN, G.; SANSONE, E, B. Destruction of hazardous chemicals in the
laboratory. 2nd ed. New York: Wiley, 1994.
LUXON, S. G. (Ed.). Hazards in the chemical laboratory. 5th ed. Cambridge:
Royal Society of Chemistry, 1992.
MANAHAN, S. E. Hazardous waste chemistry, toxicology and treatment.
Chelsea: Lewis Publishers, c1990.
PHIFER, R. W.; McTIGUE, W.R. Jr. Handbook hazardous Waste
management for small quantity generators. Chelsea: Lewis Publishers,
c1988.
PIPITONE, D. A. (Ed.). Safe storage of laboratory chemicals. 2nd ed. New
York: Wiley, c1991.
PURCHASE, R. (Ed.). The laboratory environment. Cambridge: Royal
Society of Chemistry, 1994. (Special publication /The Royal Society of
Chemistry, v. 136).
Gerenciamento de Resíduos Químicos no IQAr/Unesp - versão 2017 15

SÃO PAULO. Decreto Nº 54.487, de 26 de junho de 2009: dispõe sobre a


prevenção e o controle da poluição do meio ambiente. [São Paulo], 2009.
Disponível em:
<http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/legislacao/estadual/decretos/1976_D
ec_Est_8468.pdf>. Acesso em: 10 maio 2017.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Instituto de Biociências, Letras e
Ciências Exatas. Departamento de Química e Ciências Ambientais.
Substâncias incompatíveis. São José do Rio Preto, 2003. Disponível em:
<http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/incompativeis.htm>. Acesso em:
10 maio 2017.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Plano geral de gerenciamento de
resíduos da UFPA. Belém, 2008. Disponível em:
<http://www.ufpa.br/prefeitura/relatorios/PGRSS.pdf>. Acesso em: 10 maio
2017.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Campus Pato
Branco. Programa de Gerenciamento de Resíduos. Programa de
gerenciamento de resíduos laboratoriais. Pato Branco, 2014. Versão
1.0. Disponível em : <http://www.utfpr.edu.br/patobranco/estrutura-
universitaria/diretorias/dirplad/sistema-de-gerenciamento-de-
residuos/manual-de-gerenciamento-de-residuos-laboratoriais>. Acesso em:
10 maio 2017.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. User's manual for the IPCS health and
safety guides. Geneva, 1996.
YOUNG, J. A. (Ed.). Improving safety in the chemical laboratory: a practical
guide. 2nd ed. New York : Wiley, c1991.
Gerenciamento de Resíduos Químicos no IQAr/Unesp - versão 2017 16

6. CEA

Comissões de ética ambiental que trabalharam na elaboração deste


documento:

✓ Gestão 2014-2016:
Presidente: Leandro Martins
Vice-presidente: Vânia Martins Nogueira
Representantes docentes: Raquel Fernandes Puppo Nogueira
Lourdes Campaner dos Santos
Elisete Aparecida Batista
Representante dos servidores técnico-administrativos: Marco Antonio
Gonçalves
Representantes discentes: Mariana Fonseca
Julia Piccoli
Fernanda Cesar
Stella Virgilio
Presidente da CIPA: Marco Aurélio Cebim

✓ Gestão 2016-2018:
Presidente: Cíntia Duarte de Freitas Milagre
Vice-presidente: Lorena Oliveira Pires
Representantes docentes: Mary Rosa Rodrigues de Marchi
Marisa Veiga Capela
Paulo Clairmont Feitosa de Lima Gomes
Vânia Martins Nogueira
Representante dos servidores técnico-administrativos: Naira Canevarolo
Pasquero
Representantes discentes: Rodolfo dos Santos Carrijo
Paulo Ricardo da Silva Sanches
Presidentes da CIPA: Fabíola Manhas Pereira
Nailton Monteiro do Nascimento Júnior
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Anexo 1 – Rotulagem

As características que devem constar do rotulo são as dos constituintes


mais perigosos existentes no resíduo:

1) Com base na ficha que acompanha cada frasco de resíduo, buscar as


características das substâncias que o constituem;

2) Utilizar a característica que confere maior periculosidade ao resíduo para


a escolha do pictograma que deverá figurar no rotulo;

3) O mesmo procedimento deve ser utilizado para o preenchimento do


diagrama de Hommel;

4) Alertar, na composição do resíduo, para os constituintes minoritários, mas


que podem apresentar toxicidade relevante.

EXEMPLO 1

Ficha de resíduos LRSCr/34/2011


Responsável pelos resíduos: Mary Marchi
Departamento: Química Analítica
Solventes não Clorados
Composição do Quantidade (Litros) Data do descarte
Nome do usuário
resíduo
Hexano: acetona 0,5 12/05/2011
Joaquim Nabuco
(1:1)
Tolueno + TBT 0,2 (TBT< 100 15/05/2011
Aparecida Souza
ng/mL)
metanol + 0,2 (alquilfenois < 50 15/05/2011
Raimunda Silva
alquilfenóis ng/mL)
Acetonitrila + HPAs 0,1 (HPAs < 50 16/05/2011
José das Chagas
ng/mL)
Hexano + extrato 0,5 16/05/2011
Maria Oliveira
vegetal

• Neste caso, os solventes majoritários (hexano, acetona, tolueno e


metanol) são inflamáveis, então deve-se utilizar o pictomagrama de
“inflamável” do GHS (Globally, Harmonized, System), pois é a
característica que confere a maior periculosidade ao resíduo;
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• No entanto, existem substâncias neste resíduo que podem afetar o


sistema reprodutivo (TBT e HPAs) e também podem causar câncer
(HPAs). Isso deve estar explicitado no campo da composição do resíduo;

• No diagrama de Hommel atribui-se 3 a inflamabilidade, pela característica


dos constituintes majoritários do resíduo (solventes inflamáveis), 1 para
os efeitos à saúde, já que a toxicidade aguda pode ser considerada baixa;
e 0 para a reatividade.
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EXEMPLO 2:

Ficha de resíduos NuBBE 35/2011


Responsável pelos resíduos: Alberto Cavalheiro
Departamento: Química Orgânica
Solventes não Clorados
Composição do Quantidade (Litros) Data do descarte
Nome do usuário
resíduo
Metanol: água 3,5 12/05/2011
Ambrosia da Silva
(tampão pH 4,0) +
Aparecida Souza Acetonitrila: água 5,0 25/05/2011
Raimunda Silva metanol : água 1,5 15/06/2011
Acetonitrila + água + 3,0 16/06/2011
José das Chagas
tampão pH 7,0
Metanol: água 1,5 20/05/2011
Maria Oliveira
+tampão pH 8,0

• Embora o metanol seja um solvente inflamável, como está em uma


mistura com grande quantidade de água, esta característica será
minimizada para pictomagrama de “nocivo se inalado”, além da frase
“pode ser perigoso à vida aquática pois os componentes do resíduo
podem causar danos a biota da água, mesmo em baixas concentrações.

• As fases moveis de CLAE que compõem o resíduo, também contém


extratos vegetais, cuja periculosidade poderá ser negligenciada na
confecção do rotulo.

• No diamante (diagrama) de Hommel, atribui-se 0 a inflamabilidade, pois


embora o metanol seja inflamável, encontra-se em uma mistura com
grande quantidade de água; 1 para os efeitos à saude, já que a toxicidade
aguda pode ser considerada baixa; apesar de que a acetonitrila quando
aquecida (no caso de um incêndio) pode liberar HCN e 0 para a
reatividade.
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EXEMPLO 3:

Ficha de resíduos LRSCr/39/2009


Responsável pelos resíduos: Mary Marchi
Departamento: Química Analítica
Soluções ácidas de metais potencialmente impactantes
Nome do usuário Composição do resíduo Quantidade (Litros) Data do descarte
Amostras digeridas 0,5 12/07/2009
Astrogildo
(HNO3) de lodo de
Ferreira
esgoto
Soluções padrão em 0,2 12/07/2009
HNO3: Cr, Zn, Mn, Pb,
Maria da Silva
Ni, Cu, Se, Hg . [Metal] <
50 mg/L
Amostras digeridas 0,5 23/07/2009
Antonio
(HNO3 + HClO4) de
Figueiredo
tecido foliar
Amostras digeridas 0,5 24/07/2009
Manoel Antonio (HNO3 + HClO4) de
sedimento marinho

• Para este resíduo a periculosidade estará relacionada à presença dos


ácidos concentrados, então o pictograma a ser utilizado é o de “corrosivo”
(Anexo 5).

• No entanto, existem metais potencialmente impactantes, isso deve estar


explicitado no campo da composição do resíduo.

• No diamante de Hommel atribui-se 0 a inflamabilidade, por tratar-se de


uma solução aquosa, 1 para a toxicidade pois os vapores de ácido nítrico
podem ser sufocantes e 2 para a reatividade já que o ácido nítrico é um
forte oxidante e pode reagir violentamente com substâncias orgânicas.
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Anexo 2 – Lista de algumas substâncias incompatíveis

SUSBTÂNCIA INCOMPATÍVEL COM


Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata e mercúrio.
Acetona Ácido sulfúrico concentrado e misturas de ácido nítrico.
Óxido de cromo IV, ácido nítrico, ácido perclórico,
Ácido Acético peróxidos, permanganato, anilina, líquidos e gases
combustíveis.
Ácido Cianídrico (HCN) Ácido nítrico e álcalis.
Ácido acético, naftaleno, glicerina, álcoois e líquidos
Ácido crômico e cromo
inflamáveis em geral, cânfora e terebintina.
Ácido Fluorídrico (HF) Amônia (aquosa ou anidra).
Ácido nítrico Ácido acético, anilina, líquidos e gases combustíveis.
Ácido oxálico Prata e sais de mercúrio.
Anidrido acético, álcoois, papel, madeira, clorato de
Ácido perclórico
potássio e perclorato de potássio.
Clorato de potássio, perclorato de potássio e permanganato
Ácido sulfúrico (H2SO4) de potássio (e compostos similares de metais leves, como
sódio e lítio).
Cloreto de etila, metais alcalinos e alcalinos terrosos, seus
hidreto e óxidos, peróxido de bário, carbetos, ácido crômico,
Água
oxicloreto de fósforo, pentacloreto de fósforo, pentóxido de
fósforo, ácido sulfúrico e tetróxido de enxofre.
Hidrocarbonetos clorados, halogênios, dióxido de carbono e
Alumínio (pó)
ácidos orgânicos.
Mercúrio, cloreto, hipoclorito de cálcio, iodeto, brometo e
Amônia (anidra)
ácido fluorídrico.
Ácidos, metais em pó, substâncias orgânicas ou
Amônio nitrato
combustíveis finamente divididos.
Anilina Ácido nítrico e peróxido de hidrogênio.
Azidas Ácidos.
Amônia, acetileno, butadieno, hidrocarbonos, hidrogênio,
Brometo sódio, metais finamente divididos, terebintina e outros
hidrocarbonetos.
Carbonato de cálcio Água e álcool.
Carvão ativo Hipoclorito de cálcio e oxidantes.
Cianetos Ácidos.
Sais de amônio, ácidos, metais em pó, enxofre, orgânicos
Cloratos
finamente divididos ou materiais combustíveis.
Clorato de potássio Ácido sulfúrico e outros ácidos.
Clorato de sódio Ácidos, sais de amônio, materiais oxidáveis e enxofre.
Amônia, acetileno, butadieno, hidrocarbonetos, hidrogênio,
Cloro sódio, metais finamente divididos, terebintina e outros
hidrocarbonetos.
Cobre Acetileno e peróxido de hidrogênio.
Cromo IV Óxido Ácido acético, naftaleno, glicerina e líquidos combustíveis.
Dióxido de cloro Amônia, metano, fosfito, sulfeto e hidrogênio.
Flúor Isole de tudo.
Fósforo (branco) Ar armostérico, oxigênio, álcalis e agentes redutores.
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SUSBTÂNCIA INCOMPATÍVEL COM


Hidrocarbonetos (ex.:
metano, propano, butano, Flúor, cloro, bromo, ácido crômico e peróxido de sódio.
benzeno, tolueno, etc.)
Hipocloritos Ácido e carvão ativado.
Iodo Acetileno, amônia (aquosa ou anidra) e hidrogênio.
Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico,
Líquidos inflamáveis
peróxido de sódio e halogênios.
Mercúrio Acetileno, amoníaco e ácido filmínico.
Metais alcalinos e alcalinos Água, hidrocarboneto clorados, dióxido de carbono,
terrosos halogênios, álcoois, aldeídos, cetonas e ácidos.
Nitratos Ácido sulfúrico.
Ácidos, metais finamente divididos, líquidos inflamáveis,
Nitrato de amônio cloratos, nitratos, enxofre, materiais orgânicos ou
combustíveis finamente divididos.
Nitritos Cianeto de sódio ou de potássio.
Nitroparafinas Bases inorgânicas e aminas.
Óleos, graxas, hidrogênio, gases, sólidos ou líquidos
Oxigênio
inflamáveis.
Pentóxido de fósforo Água.
Veja ácido sulfúrico e outros ácidos, além de substâncias
Perclorato de potássio
cloradas.
Permanganato de potássio Glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico
Cobre, cromo, ferro, alcoóis, acetona e substâncias
Peróxido de hidrogênio
combustíveis.
Ácidos (orgânicos ou inorgânicos). Evite atrito, estocar em
Peróxidos orgânicos
local fresco.
Acetileno, ácido oxálico, ácido tartárico, compostos de
Prata
amônio e ácido fulmínico.
Selenídeos Agentes redutores,
Sódio Água, tetracloreto de carbono e dióxido de carbono,
Telurídios Agentes redutores.

Obs.: Esta lista não esgota todas as substâncias possíveis, o que seria
impraticável. De forma não exaustiva, ela contempla os principais exemplos.
Caso a substância constituinte de seu resíduo não esteja na lista, procure
informações em sites especializados.
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Anexo 3 – Intervalo de pH para precipitação dos cátions na forma de


hidróxido

INTERVALO
METAL METAL INTERVALO DE pH
DE pH
Precipitado como
Alumínio – Al(III) 7-8 Molibdênio – Mo(VI)
sal de cálcio
Precipitado
Arsênio – As(III) Nióbio – Nb(V) 1-10
como sulfeto
Precipitado
Arsênio – As(V) Níquiel – Ni(II) 8-14
como sulfeto
Berílio – Be(II) 7-8 Ósmio – Os(IV) 7-8
Antimônio – Sb(II) 7-8 Ouro – Au(III) 7-8
Antimônio – Sb(IV) 7-8 Paládio – Pd(II) 7-8
Bismuto – Bi(III) 7-14 Paládio – Pd(IV) 7-8
Cádmio – Cd(II) 7-14 Platina – Pt(II) 7-8
Chumbo – Pb(II) 7-8 Prata – Ag(I) 9-14
Cobalto – Co(II) 8-14 Rênio – Re(III) 6-14
Precipitado como
Cobre – Cu(I) 9-14 Rênio – Re(VII)
sulfeto
Cobre – Cu(II) 7-14 Ródio – Rh(III) 7-8
Cromo – Cr(III) 7-14 Rutênio – Ru(III) 7-14
Precipitado como
Escândio – Sc(III) 8-14 Selênio – Se(IV)
sulfeto
Precipitado como
Estanho – Sn(II) 7-8 Selênio – Se(VI)
sulfeto
Estanho – Sn(IV) 7-8 Tálio – Tl(III) 9-14
Ferro – Fe(II) 7-14 Tantálio – Ta(V) 1-10
Precipitado como
Ferro – Fe(III) 7-14 Terlúrio – Te(IV)
sulfeto
Precipitado como
Gálio – Ga(III) 7-8 Terlúrio – Te(VI)
sulfeto
Germânio – Ge(IV) 6-8 Titânio – Ti(III) 8-14
Háfnio – Hf(IV) 6-7 Titânio – Ti(IV) 8-14
Índio – In(III) 6-13 Tório – Th(VI) 6-14
Precipitado como
Irídio – Ir(IV) 6-8 Tungstênio – W(IV)
sal de cálcio
Magnésio – Mg(II) 9-14 Vanádio – V(IV) 7-8
Manganês – Mn(II) 8-14 Vanádio – V(V) 7-8
Manganês – Mn(IV) 7-14 Zinco – Zn(II) 7-8
Mercúrio – Hg(I) 8-14 Zircônio – Zr(IV) 6-7
Mercúrio – Hg(II) 8-14
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Anexo 4 – Lista de algumas substâncias peroxidáveis

Substâncias que em baixas concentrações formam peróxidos em níveis


explosivos:

Butadieno Divinilacetileno
Tetrafluoretileno Dicloroetano
Cloropreno Éter isopropílico

Substâncias que em altas concentrações formam peróxidos em níveis


explosivos:

Acetaldeído Ciclohexanol 2-Hexanol Dietileno glicol


2-feniletanol Dioxano Acetal diacetylene Tetrahidronaftaleno
Metil isobutil
Dicloropentadieno 4-heptanol Metilacetileno
cetone
2-Propanol 1-feniletanol Álcool benzílico 2-butanol
Éter dietílico Decahidronaftaleno Éter dimetílico Metilciclopentano
3-metil-1-butanol Cumeno Tetrahidroforano

Substâncias que podem se autopolimerizar quando houver formação de


peróxido

Ácido acrílico Vinilpiridina Tetrafluoretileno Cloreto de vinila


Acetaldeído de
Acrilonitrila Vinilacetileno Estireno
vinila
Acetato de vinila Butadieno Cloropreno
Butadieno Clorotrifluoretileno Metilmetacrilato

Substâncias que podem formar peróxido, mas não se encaixam em


nenhuma das opções anteriores:

Acrilaldeído Terc-butil metil éter Di(1-propinil)éter


Alil éter n-butil fenil éter Di(2-propinil) éter
Alil etil éter n-butil vinil éter Di-n-propoximetano
Alil fenil éter 2-clorobutadieno Cloroetileno
Cloreto de p-(n- 1-(2-Etoxietoxi)etil 1,2-epoxi-3-
Amiloxi)benzoíla acetato isopropoxipropano
n-amil éter -clorofenetol 1,2-epoxi-3-fenoxipropano
Benzil n-butil éter o-clorofenetol Etoxiacetofenona
Benzil éter p-clorofenetol 1-(2-Etoxietoxi)etil acetato
Benzil etil éter Cicloocteno 2-etoxietil acetato
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2-etoxietil-o-benzoila
Benzil metil éter Ciclopropil metil éter
benzoato
Benzil 1-naftil éter Dietil éter 1-etoxinaftaleno
1,2-bis(2-cloroetoxi)etano 1,2-dibenziloxietano 1-etoxi-2-propino
o, p-etoxifenil
Bis(2-etoxietil)éter 3-etoxipropionitrila
isocianato
Bis(2-metoxietox)etil éter 2-etilbutanol Etil -etoxipropionato

As embalagens fechadas de qualquer classe podem ser armazenadas


por até 18 meses. Já as embalagens abertas devem respeitar a validade.

Obs.: Esta lista não esgota todas as substâncias possíveis, o que seria
impraticável. De forma não exaustiva, ela contempla os principais exemplos.
Caso a substância constituinte de seu resíduo não esteja na lista, procure
informações em sites especializados.
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Anexo 5 – Lista de algumas substâncias corrosivas

ÁCIDOS ÁCIDOS
BASES INORGÂNICAS ELEMENTOS
ORGÂNICOS INORGÂNICOS
Ácido fórmico Ácido clorídrico Hidróxido de amônio Flúor (gás)
Ácido acético
Ácido fluorídrico Hidróxido de cálcio Cloro (gás)
glacial
Bromo
Ácido butírico Ácido sulfúrico Hidróxido de sódio
(líquido)
Ácido cloro
Ácido cloroacético Hidróxido de potássio Iodo (cristal)
sulfônico
Ácido
Ácido fosfórico Hidreto de cálcio Fósforo
tricloroacético
Ácido bromoacético Ácido nítrico Hidreto de sódio
Ácido oxálico Cloreto sulúrico Óxido de amônio
Pentafluoreto
Ácido salicílico Sulfeto de amônio
de bromo
Tetracloreto de
Anidrido acético BASES ORGÂNICAS
titânio
Dimetilsulfato SAIS ÁCIDOS Etanodiamina
Tricloreto de
Cloreto de propila Etilimina
alumínio
Brometo de Tricloreto de
Fenihidrazina
propila antimônio
Bifluoreto de
Clorotrimetilsilano Hexametiletilenodiamina
amônio
Diclorodimetilsila Fluoreto de
Hidroxiamina
no cálcio
Hidróxido de
Fenol Cloreto férrico
tetrametilamônio
Cloreto de
Fluoreto de sódio Tetrametiletildiamina
benzoíla
Brometo de Bisulfato de
Trietilamina
benzoíla sódio

Obs.: Esta lista não esgota todas as substâncias possíveis, o que seria
impraticável. De forma não exaustiva, ela contempla os principais exemplos.
Caso a substância constituinte de seu resíduo não esteja na lista, procure
informações em sites especializados.

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