Apostila Escola de Oração-1 - 240424 - 095413
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criança pode fazer, também é, ao mesmo, o trabalho mais sublime e santo que o homem pode
realizar. A verdadeira oração se apropria da força de Deus”.
INTRODUÇÃO. QUAL É A ORAÇÃO DA SUA VIDA?
Os discípulos perceberam a intima relação que havia entre a extraordinária vida pública de Jesus e sua vida secreta
de oração, por isso, pediram para que lhes ensinasse a orar. Lucas 11:1 "Senhor, ensina-nos a orar como também João
ensinou aos seus discípulos”. João Batista tinha uma oração, Jesus também tinha uma oração. O que significa ter uma
oração? Propomos que você não apenas faça orações, mas tenha uma oração. O que isso significa? Toda oração pode ser
vista como uma proposição. Pode ser vista como a ação de colocar algo diante dos seus olhos. A declaração daquilo em que
estão seus olhos, pensamento, coração e desejo. Uma oração nada mais é do que a declaração daquilo que te move, daquilo
que como fogo te coloca em movimento todos os dias. Não se tratava de um método de orar e falar com Deus, queriam saber
em que seus pensamentos e intentos do coração estavam focados, o que estava vendo e qual era seu objetivo. Por isso
falavam que João Batista tinha uma oração, sabiam em que seus pensamentos e coração estavam focados. Jesus estava
continuamente voltado para o Pai e a realidade do seu Reino sempre eterno.
Para descobrir seu verdadeiro eu, olhe para aquilo em que gasta tempo pensando quando ninguém está olhando, quando não há nada forçando você
a pensar em alguma coisa em particular. Em ocasiões assim, seus pensamentos se voltam para Deus? Talvez você queira ser visto como uma pessoa
humilde, sem grandes pretensões, mas será que toma a iniciativa de confessar seus pecados a Deus? Quer ser visto como alguém feliz, positivo,
mas será que costuma agradecer a Deus por tudo o que tem e louvá-lo pelo que ele é? Talvez fale muito em como sua fé é “uma bênção” e no
quanto você “ama de verdade ao Senhor”, mas se não costuma orar, será que tudo isso é mesmo verdade? Se não for feliz, humilde e fiel em
particular diante de Deus, o que quiser dar a impressão de ser por fora não corresponderá ao que você de fato é. Timothy Keller.
O discipulado é o chamado de Jesus a Jesus. O discipulado ensina a orar com Jesus e como Jesus.
Orar está relacionado a ouvir e observar produzindo fé e esperança.
Jesus sempre orava por ser essa sua natureza da relação com Deus, e não por causa de alguma necessidade como homem.
A devoção é um ato decidido de vontade. São Tomas de Aquino.
Um ato iluminado pela consciência da soberania de Deus.
ASPECTO RELACIONAL:
Os Tesouros Secretos do Quarto Silencioso
Disse Jesus: E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças,
para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu
quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
Timothy Keller ensina que: “O teste infalível da integridade espiritual, diz Jesus, é sua vida de oração privada. Aqueles
que vivem de fato um relacionamento com Deus como Pai, no entanto, internamente haverá de querer orar e, portanto, orarão
ainda que nada ao redor os pressione nesse sentido. Buscarão orar mesmo em tempos de aridez espiritual, quando não houver
qualquer retribuição social ou empírica”.
EXPRESSÕES DE ORAÇÃO
HIPOCRISIA RELIGIOSA IGNORANCIA NATURAL RELACIONAMENTO PESSOAL
Orar para ser visto pelos homens. A Orar ao deus desconhecido. Como ato Antes de ensinar como orar, Jesus revela o
recompensa está no reconhecimento da penitencioso usa-se muitas palavras lugar da oração. O lugar íntimo da relação
aparência de Espiritualidade. Dinâmica de repetidas, vazias e vãs, por falta de pessoal com Deus Pai. Dinâmica de oração
oração religiosa baseada na preservação da entendimento. Dinâmica de oração pagã cristã baseada na relação, onde a
imagem, desprovida de verdade e riqueza baseada no esforço pessoal, crendo que pelo recompensa é a presença de Deus, creia de
espiritual. muito fazer ou falar, Deus é obrigado a ouvir verdade e riqueza espiritual. O “quarto”
e atender. significa câmara secreta onde se guarda
tesouros.
Você está em companhia de alguém e ele é único. Deus é a única pessoa de quem você nada pode esconder. Diante dele,
inevitavelmente você se enxergará sob uma nova luz sem igual. A oração, portanto, leva a um autoconhecimento impossível de
alcançar de outro modo. Tim Keller define oração como: “Orar é dar continuidade a uma conversa que Deus iniciou por meio de sua
Palavra e graça, e que com o tempo vai se transformando num completo encontro com ele”. Timothy Keller
Mateus 7:11 “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas
aos que lhes pedirem?” Quando orar limita-se aos resultados de perguntas e respostas, ainda não se experimentou a beleza de orar
desfrutando ser inteiro na relação de amor com Deus. Darlan Oliveira
A base da nossa espiritualidade está fundamentada sobre aquilo que é edificado em nosso
relacionamento pessoal com Deus. Muitos autores usam o exemplo do Iceberg para ilustrar esse fato,
uma vez que, normalmente apenas 10% da sua massa emerge à superfície, enquanto 90% do seu
volume permanecem submersos. O que torna esses icebergs um perigo em navegação, não é aquilo
que se pode ver, mas a grandeza e força do que não vemos. O que dava a Jesus força e estrutura para
se manter firme em sua missão e cumprir o propósito do seu chamado?
Com base no testemunho de Jesus, o “Quarto Secreto” representa a disposição do coração para ouvir e não apenas
um lugar com ausência de barulho. O Silêncio do quarto secreto consiste em ficar quietos o tempo suficiente para ouvir tudo
o que Deus tem a dizer e sabermos o que fazer. Esse modelo faz da oração um meio de comunicação, onde duas pessoas se
expressam livremente. A partir dessa relação estaremos estabelecendo a base de uma Vida Frutífera.
Timothy Keller completa dizendo que: “Conhecer melhor o Deus da Bíblia não é coisa que se consiga sozinho. Envolve
a comunhão da igreja, a participação na adoração comunitária, a devoção privada, assim como a instrução na Bíblia e a
meditação em silêncio. E no centro das várias maneiras de conhecer a Deus está a oração tanto pública quanto privada. A
profundidade da oração privada e a da oração pública crescem juntas”.
Lucas 3:21 "E quando Jesus também tinha sido batizado e estava orando, os céus se abriram”
Lucas 3:22 “Tu és o meu Filho amado. Em Você me comprazo”
João 5:19 O Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; tudo quanto faz, o Filho faz igualmente.
João 8:28 "sabereis que EU SOU e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou”.
João 10:30 “Eu e o Pai somos um”, disse Jesus aos judeus no Pórtico de Salomão.
Marcos 6:31 “Os doze retornaram de uma missão, Jesus os instruiu: “Vinde repousar um pouco, à parte.”
A HORA CHEGOU
Quando Jesus é questionado sobre qual é o lugar certo e como deve ser feita a adoração, Ele declara que “Deus é
Espírito’. O que isso significa? Que Deus não pode ser limitado pelo tempo e espaço, porque em sua infinita perfeição é o
mesmo sempre e em todo lugar, por isso a partir dele mesmo, naquela “Hora”, o fator essencial, ou seja, a natureza da relação
com Deus, assume primazia sobre o fator operacional e metodológico, a relação de oração e adoração não estaria mais
restrita a um lugar ou forma, devido a sua real importância espiritual. A vida de oração operacional baseada no lugar ou na
forma, não tem poder para afetar todo o ser, em todas as áreas vida cotidiana, tornando-se ineficiente por causa da
incoerência e desarmonia que há entre o que se ora e o que se vive. Jesus é a “hora que já chegou”, porque por meio da sua
obra de resgate e redenção, libertando-nos do poder do pecado e da morte, nos imergiu na verdadeira realidade espiritual
por meio do Espírito Santo de Deus que nos foi outorgado como garantia da herança dos santos em plena realidade de glória.
A primeira coisa que descobrimos ao tentar orar é nosso vazio espiritual. Estamos tão acostumados a ser vazios que
não reconhecemos essa condição como tal até que tentemos orar. Esse primeiro passo é importante para alcançarmos
comunhão com Deus, mas é um passo que nos deixa desorientados. Timothy Keller descreve essa consciência como: “quando
nos sentamos para orar, a reorientação que acontece diante da face de Deus revela a pequenez dos nossos sentimentos num
instante. Todas as nossas justificativas caem por terra, aos pedaços. É a clareza revigorante de uma nova perspectiva”. No
princípio, os sentimentos de miséria e de ausência costumam dominar, mas as melhores orientações para essa fase insistem
em que não desistamos, mas, sim, que resistamos e oremos de modo disciplinado, até passarmos do dever ao prazer,
Salmos 27, 63, 84, 131 e os salmos 146 a 150, retratam a Há experiências da ausência de Deus da oração como luta. Salmos 10, 13, 39,
comunhão com Deus por meio da oração e adoração. Em 42, 43 e 88. O salmo 10: por que Deus “permanece longe” e “se esconde” em
Salmos 27.4, Davi “contempla a beleza do SENHOR”. Salmos tempos de dificuldade. De repente clama: “Levanta-te, Senhor; levanta tua
63.1-3 declara: “Ó Deus [...] minha alma tem sede de ti; [...] Eu mão, ó Deus. Não te esqueças dos necessitados” (v. 12). Ao mesmo tempo
te vi no santuário e contemplei teu poder e tua glória. Porque fala: “Mas tu, ó Deus, vê sim o sofrimento e a dor. A oração termina com o
teu amor é melhor que a vida, eu te louvarei”. Esse é o desfrute salmista curvando-se diante da sabedoria de Deus, embora ainda clame
da oração centrada na comunhão ferozmente por justiça na terra. Esse é o embate da oração centrada no reino.
A Bíblia nos oferece base teológica tanto para a oração “centrada na comunhão” quanto para a “centrada no reino”.
O Breve Catecismo de Westminster afirma que nosso propósito é “glorificar a Deus e dele desfrutar para sempre”.
Nessa frase tão conhecida vemos refletidas tanto a oração centrada no reino quanto a centrada na comunhão. A oração,
portanto, é reverência e intimidade, luta e realidade.
Tais coisas não acontecerão toda vez que orarmos, mas cada uma delas deve ser um componente importante de
nossa oração no decorrer da vida. O livro de J. I. Packer e Carolyn Nystrom sobre a oração tem um subtítulo que resume tudo
isso muito bem. Orar é ir “do dever ao deleite”. Essa é a jornada da oração.
Jonathan Edwards na obra “Afeições religiosas” fala obre a relação do espírito fervoroso com o coração fortemente
comprometido com a religião: “Sede fervorosos no espírito. Servi ao Senhor” (Romanos 12.11); “Ó Israel, o que é que o
SENHOR, teu Deus, exige de ti agora, exceto que temas o SENHOR, teu Deus, que andes em todos os seus caminhos e ames
e sirvas o SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a alma?” (Deuteronômio 10.12); e “Ouve, ó Israel: O SENHOR,
nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as
tuas forças” (Deuteronômio 6.4,5). Esse compromisso vigoroso e cheio de fervor do coração com a religião é o fruto da
verdadeira circuncisão do coração, ou a regeneração verdadeira (Deuteronômio 30.6).
Timothy Keller conclui dizendo que: “A oração é a principal maneira de experimentarmos profunda transformação —
a reordenação dos nossos afetos. A oração é o modo pelo qual Deus nos concede muitas das coisas inimagináveis que tem
para nós. É a maneira de conhecermos a Deus, o caminho para, enfim, tratá-lo como Deus. A oração nada mais é que a chave
para tudo o que necessitamos fazer e ser na vida”.
O homem original é um homem específico, criado segundo a imagem e semelhança de Deus (Imago Dei) antes da
fundação do mundo e escolhido Nele para estar em um lugar específico chamado diante Dele (Coran Deo) a fim de cumprir
como ministro sacerdotal a missão específica do Reino de Deus (Gênesis 2:15), de nomear a criação e governar sujeitando
todas as coisas para a glória de Deus (Missio Dei). A Palavra para sacerdócio é “Kohen” e significa um ministro oficiante,
ministros de Deus (Isaias 61:6), constituídos nas coisas concernentes a Deus (Hebreus 5:1). Sacerdotes são ministros
governantes. Assim como o homem foi criado para ver espiritualmente. Sua vocação é sacerdotal. Seu cultivo é seu culto.
No princípio Criou Deus os céus e a terra. O mundo foi criado por Ele, e a partir “Dele”. O mundo de Deus o revela
(Romanos 1:20). Ao criar o homem sua vida veio do sopro de Deus, é vida criada de Deus. Portanto, vida é de Deus, o sopro
do todo poderoso deu vida (Jó 33:4). “Se Deus pensasse apenas em si mesmo e para si recolhesse o seu espírito e o seu
sopro, toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó” (Jó 34:15). A vida do homem é de Deus, a terra é de
Deus, o cultivar da terra é seu serviço a Deus. Deus plantou um jardim e dedicou a terra ao homem (Gênesis 2:8), que deveria
cultivar e guardar (Gênesis 2:15). Portanto, seu cultivo é seu culto, seu culto sua vida, sua vida expressa seu Deus. A vida é
de Deus e tudo que faz é para Deus. Por isso, somos para o louvor da sua glória (Efésios 1:6 e 12). Aqui encontramos a razão
de ser e existir. “Dele, por meio dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória eternamente” (Romanos 11:36). Negar
esse princípio é negar viver, é adoecer. Por isso, a estrutura original do sacerdócio está fundamentada no princípio da
dedicação da vida. Sacerdócio é a natureza do homem totalmente consagrado a Deus.
Mas o homem se tornou sacerdote por causa do pecado ou foi criado sacerdote desde o princípio? Vamos pensar
juntos. Se o Reino de Deus é Eterno, sem início, nem fim, existe antes e além do homem e toda a terra: O sacerdócio é eterno
ou criado? Se natureza desse Reino é Sacerdotal, ele sempre foi sacerdotal ou se tornou sacerdotal? Lembre-se que Arão e
seus filhos receberam o sacerdócio por Estatuto Perpétuo, ou seja, uma constituição, ordenação de natureza perpétua, decreto
específico a respeito de uma realidade eterna. Isso significa que o sacerdócio não foi criado a partir do homem, muito menos
por causa do pecado, porque o homem foi criado para o sacerdócio, foi redimido do pecado pelo sacerdócio de Jesus, para
voltar a ministrar seu sacerdócio ao Senhor. Observe que, no céu há uma estrutura sacerdotal com anjos, tronos, canções,
declarações, incenso, coroas e prostração diante de Deus. Se a oração sacerdotal é para que seja na terra como no céu, a
estrutura original do homem, desde o princípio, é sacerdotal. A estrutura celestial é sacerdotal, e em Cristo trazemos em nós
a imagem do que é celestial, espiritual e eterno.
Outra pergunta importante: Se o sacerdócio não foi criado por causa do pecado humano, e se o homem desde o
princípio foi criado para o sacerdócio, o homem em condição de pecado, separado da relação com Deus deixou de ser
sacerdotal? O homem deixou de ser ministro? Se a natureza do homem é sacerdotal, ele jamais deixara de ser sacerdote, por
isso, Paulo explica que o homem trocou a glória de Deus, a verdade pela mentira, adorando e servindo coisas criadas ao invés
do Criador de todas as coisas a quem pertence a Glória para sempre (Romanos 1:23). O sacerdócio não foi criado por causa
do pecado, mas o homem foi criado para o sacerdócio. Está na estrutura original do homem a visão espiritual (Profético),
adorar e prestar culto, como seu serviço espiritual (Sacerdócio) e o poder e autoridade para o exercício vocacional sacerdotal
como ministro governante responsável por cultivar e guardar, multiplicar, encher ocupando todos os espaços, sujeitar e
dominar com justiça sobre todas as coisas orquestrando louvor a glória do seu nome por toda a terra (Apostólico). O sacerdócio
promove autoridade espiritual. Ministrar diante de Deus lhe dá autoridade para guardar a terra, manter a salvo o propósito
de Deus. O homem foi criado para dominar, mas domina à medida que serve, que nomeia, que cultiva, que se envolve com
seu sacerdócio (Mateus 23:11). O Reino de Deus é constituído de sacerdotes ministros governantes. Sacerdotes ministram
diante de Deus e tem autoridade para governar sobre a criação segundo a ordem de Deus. Pensar reino sem considerar o
sacerdócio, é o mesmo que considerar a possibilidade do Reino que estamos pregando não ser o Reino de Deus. Quando o
Pai marca um povo, dá a eles uma identidade coletiva, nomeia-os Reino de sacerdotes. O Reino de Deus é constituído gente
sacerdotal. Isso é explicito, específico, definitivo e inegociável.
Nunca se falou tanto sabre o Reino de Deus como nos últimos dias, mas nunca se correu tanto o risco de se banalizar
o Reino na terra tornando-o muito diferente de como é nos céus. Para que seja Seu Reino na Terra como nos céus, tenho que
reconhecer sua natureza celestial e distingui-lo. O Reino de Deus é distinto, elevado, específico, único, absoluto e soberano.
Jesus em sua oração sacerdotal invoca pelo Reino do Pai que está nos céus, para que venha na terra como no céu. Também
afirma que seu reino não é deste mundo. Conhecer essa realidade lhe dava condições de fazer distinção entre Reino de Deus
e qualquer outro poder ou domínio. Ele faz distinção do Reino de Deus e o domínios criados pelos homens no mundo das
sombras, baseado nos poderes que atuam sobre a terra. O Reino de Deus é Eterno, de todos os séculos, subsiste por todas
as gerações, não passará e jamais será destruído. Deus estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o
que existe. Ele é antes do princípio dos céus e da terra e transcende o tempo e espaço criado. O reino, e o domínio, e a
majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e
todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. Daniel 7.26-27
Através da oração o planejamento eterno é compreendido, o movimento de Deus é viabilizado, tudo o que cremos
tem expressão e o que esperamos é gerado (Processo Gestacional). A oração se torna o meio pelo qual nos envolvemos com
tudo o que Deus realizando e não mais apenas buscamos respaldo para aquilo que já planejamos. Trata-se de uma prática
responsável, onde mais importante do que fazer uma nova oração é saber o que fazer com cada resposta de oração concedida,
pois toda oração verdadeira exigirá de nós uma nova ação concreta e não mais apenas uma reação emocional. A partir do
testemunho de Jesus vemos a oração se tornando o meio pelo qual aprendemos a decidir corretamente, uma vez que ela tem
o poder de trazer a nós a perspectiva de Deus para cada questão elementar da vida integral.
Clama a mim, e responder-te-ei, e
anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes. Jeremias 33:3
A prática da oração se torna uma realidade reveladora, um meio pelo qual alcançamos clareza e certeza de propósitos,
através dela passamos a enxergar a partir da perspectiva de Deus. Cada oração vive a expectativa de uma resposta e cada
resposta de oração deve ser entendida como uma “Porta” que Deus abre primeiramente para mostrar aquilo que tenciona
realizar a seguir, em segundo lugar para mostrar que nenhuma resposta é o fim em si mesma, não encerra o assunto pelo
qual oramos, mas sim amplia nossa compreensão, nos surpreendendo com algo que ainda não sabíamos, algo que sempre
exigirá de nós uma nova ação. A oração deve representar para nós o meio pelo qual vivemos um relacionamento eterno e
somos transformados continuamente, o meio pelo qual uma nova “Porta de fé” se abre diante de nós.
ORAÇÃO DE REINO
A oração se torna importante para fazer a conexão entre o pedir para VIR
Para que de fato esse governo esteja em nós e atue através de nós
A oração feita com propósitos vence o egocentrismo religioso que continuamente questiona a falta de respostas,
sendo que na maioria das vezes, nossas vontades pré-concebidas nos impedem de reconhece-las, (Não consideramos uma
resposta de oração aquilo que é contrário ao que queríamos ouvir). Jesus sempre orava com objetivo de conhecer como
continuar cooperando com o cumprimento do propósito global de Deus e sua missão específica, por isso, os momentos
decisivos de sua jornada são respaldados por sua “Prática de Oração”.
A oração tomou a prioridade sobre o comer: João 4:31-32
A oração tomou a prioridade sobre os negócios: João 4:31-32
Durante a primeira excursão do ministério: Marcos 1:35; Lucas 5:16
Antes de escolher aos discípulos: Lucas 6:12-13
Antes/depois de alimentar os 5.000: Mateus 14:19,23; Marcos 6:41,46; João 6:11,14-15.
Ao alimentar os 4.000: Mateus 15:36; Marcos 8:6,7
Antes da confissão de Pedro: Lucas 9:18
Antes da transfiguração: Lucas 9:28,29
Ao retorno dos setenta: Mateus 11:25; Lucas 10:21
À tumba de Lázaro: João 11:41-42
Na bênção das crianças: Mateus 19:13
À vinda de certos gregos: João 12:27-28
Sobre o dar do Espírito Santo: João 14:16
No caminho a Emaús: Lucas 24:30-31
Antes de Sua ascensão: Lucas 24:50-53
Antes de Sua maior prova: Mateus 26:26-27; Marcos 14:22-23; Lucas 22:17-19
Se temos dificuldade em entender a Vontade de Deus talvez ainda estejamos envolvidos com a Nossa Vontade. A
dúvida é a prova dessa mentalidade dúbia, a ansiedade é a prova da passividade angustiante de uma mente dividida, a
inconstância de fé e obras é o sinal de que precisamos tomar uma posição.
Nesse texto acima vemos sendo entregue a Deus “muito incenso”, que representa “as orações de todos os santos”,
que sobem como um aroma à presença de Deus, mostrando o quanto esse princípio da oração movimenta a eternidade em
favor da terra. Olhando para esse princípio através de uma perspectiva sacerdotal, vemos que representa mais que uma
prática devocional, porque é o meio pelo qual cooperamos com o cumprimento da vontade de Deus, aderindo a cada uma das
suas respostas que ressoam dentro de nós como “Trovões, vozes, relâmpagos e terremotos”, manifestações são semelhantes
a voz de Deus falando com Moisés no Monte Sinai em Êxodo 19.16 e 20.18.
Ao redor do trono, há Vi quando o Cordeiro Pôs o pé direito sobre o mar Abriu-se, então, o Então, derramou o sétimo anjo
também vinte e quatro abriu um dos sete selos e e o esquerdo, sobre a santuário de Deus, a sua taça pelo ar, e saiu
tronos, e assentados ouvi um dos quatro seres terra,e bradou em grande que se acha no céu, e grande voz do santuário, do
neles, vinte e quatro viventes dizendo, como voz, como ruge um leão, e, foi vista a arca da lado do trono, dizendo: Feito
anciãos vestidos de se fosse voz de trovão: quando bradou, desferiram Aliança no seu está! E sobrevieram
branco, em cujas cabeças Vem! Vi, então, e eis um os sete trovões as suas santuário, e relâmpagos, vozes e trovões, e
estão coroas de ouro. Do cavalo branco e o seu próprias vozes. Logo que sobrevieram ocorreu grande terremoto,
trono saem relâmpagos, cavaleiro com um arco; e falaram os sete trovões, eu relâmpagos, vozes, como nunca houve igual desde
vozes e trovões, e, diante foi-lhe dada uma coroa; e ia escrever, mas ouvi uma trovões, terremoto e que há gente sobre a terra; tal
do trono, ardem sete ele saiu vencendo e para voz do céu, dizendo: Guarda grande saraivada. foi o terremoto, forte e
tochas de fogo, que são os vencer. em segredo as coisas que grande.
sete Espíritos de Deus. os sete trovões falaram e
não as escrevas.
Gota que se desprende de um arbusto Molusco das profundezas dos mares (Partes Extraído de um arbusto triturado (Resina
espontaneamente: (Resina aromática). fibrosas de algumas conchas): medicinal. erva umbelífera. Ex: Erva doce)
A oração é uma conversa com Deus, com A verdadeira oração é aquela que brota do A oração brota do coração contrito. Que se
declarações que brotam espontaneamente. íntimo, compartilhando com Deus o que está reconhece pequeno diante da glória e
Não é necessário cerimônias para falar com no profundo da alma, dividindo com Ele agradecido por toda providência. Nesse lugar
Deus, é necessário ser verdadeiro e pensamentos, anseios, angustias, ansiedades de oração encontra alento, refrigério e cura
espontâneo e desejo para alma.
ASPECTO MOTIVACIONAL
O que causa disputas e lutas entre vocês? Não são seus desejos guerreando em seu interior? Vocês desejam coisas que não têm,
matam e invejam, mas não conseguem obtê-las. Então vocês lutam e disputam. O motivo pelo qual vocês não têm é que não oram.
Ou vocês oram e não recebem, por orarem com a motivação errada: o desejo de saciar os seus desejos. Tiago 4.1-3
Esse “Aspecto Motivacional” fala de assumirmos que podemos pedir a Deus “Coisas boas” pelos “Motivos errados”,
comprometendo a eficácia da oração. Tiago fala de uma guerra motivacional em nosso homem interior, de coisas que
desejamos contra as coisas que temos. Diante disso: ou abandonamos a oração em prol do que desejamos ou nos dedicamos
à campanhas de oração para alcançar o que desejamos, que nem sempre é o que precisamos, ou aquilo que Deus espera que
busquemos. Tiago segue dizendo que em toda situação devemos orar declarando que a oração do justo é poderosa e eficaz.
Porém entre a oração e a sua eficácia, trata do concerto pessoal, fala de homens que se posicionam corretamente, o homem
justo tem um coração reto que em Deus encontrou sua posição e todas as coisas sendo acrescentadas (Tiago 5.13)
O primeiro nível de relacionamento Buscai, é o nível de relacionamento com Batei: Podemos experimentar
desenvolvido com Deus através da oração é Deus através da oração, no qual um nível de oração que nos faz desejar e
pedir. entendemos que só revelar nossos desejos, ultrapassar limites. (o que no caso seria a
angústias, inquietações não é suficiente. Intercessão!)
“TEM MAIS...”
ANTES DE TUDO
John Owen, teólogo inglês do século 17, escreveu uma advertência a ministros populares e bem-sucedidos: O ministro pode encher os
bancos da igreja, a lista de membros, a boca do público, mas aquilo que ele é quando está de joelhos diante do Deus todo poderoso, em
secreto, isso é o que ele é e mais nada.
Paulo em 1 Timóteo 2:1 orienta seu discípulo Timóteo a “antes de tudo”, antes de qualquer pensamento, palavra ou
ação, praticar “todo tipo de oração”. O que fazemos antes de tudo é MAIS importante. Antes de todos os nossos
compromissos, preocupações, programações, apresentamos suplicas para que nada venha dividir nosso coração, mente,
entendimento e força, para que nada dívida o amor por Ele, assim ser e estar inteiro, estar presente, diante do Deus que é
presente. Para ouvir precisamos estar prontos para ouvir. Quando se diz “Toda oração” pode estar falando que através de
todos os tipos de oração e súplica. Quando pensamos nesses vários tipos podemos alistar Suplicas, Oração, intercessão e
ações de graça.
TIPOS DE ORAÇÃO
1 Timóteo 2:1 Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações,
intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens...
SÚPLICAS
Uma das maiores dificuldades para desenvolver a prática da oração é a dificuldade de concentração. O silêncio torna-
se desconfortável por causa da agitação interior, são tantos pensamentos que nos ocupam e preocupam, falando ao mesmo
tempo dentro que não sabemos como ouvir Deus. Por isso, Paulo começa falando sobre suplicar. Paulo tem como ponto de
partida oração como súplicas, com objetivo de apresentar as preocupações diante dele, para não nos encontrar ansiosos por
coisa alguma, dividindo mente e coração, pensamento e vontade, desestabilizando nossos passos pelo cansaço e sobrecarga.
O termo Oração fala de orações dirigidas a Deus, falando a respeito de Deus. Esses tipos de oração funcionam juntas,
porém, veremos separadamente por questão didática. Por exemplo: “Orações e Súplicas” funcionam juntas, porém, “Súplica”
significa pedir com fervor por uma necessidade. As suplicas nos mantém diante dele, nos guarda em paz, estabilidade integral,
nos faz encontrar descanso em sua vontade, nos faz ser resposta a sua iniciativa por comunhão (Onde estás? Construam para
mim um tabernáculo para que habite no meio de vós).
Suplica é o auto enfrentamento, não tem nada a ver com a tentativa frustrante de tentar silenciar momentaneamente
vozes e sentimentos perturbadores, mas sim, identifica-los, dar nomes as vozes, sentimentos e pensamentos, seja ansiedade,
medo, preocupação, angustia, aflição, ira, ressentimento, amargura, rejeição, desânimo, não importa, sua função não é julgar-
se, mas identificar toda interferência na sua concentração. Suplicar é falar a verdade sobre você para Deus, não importa o
quão estranha, desconectada ou confusa pareça. Suplicar é o pedido de ajuda, de socorro. A palavra usada para a "súplica"
de Moisés diante de Deus, tem o sentido de tornar-se fraco, aflito triste (Êxodo 32:11). Suplicar é o tornar-se vulnerável a
Deus. Suplicar é dividir com Deus, é aliviar o peso, é não sentir mais sozinho, é manter nossas necessidades sempre diante
dele, para não ficarmos ansiosos, dividindo mente e coração, pensamento e vontade, tornando-se inteiro em Deus e para
Deus. Jesus ensina que não devemos ficar ansiosos por causa das necessidades cotidianas da vida (Mateus 6:25-28).
O que fazer? Paulo escrevendo aos Filipenses 4:6 ensina: Não andeis ansiosos de coisa alguma; EM TUDO, porém,
sejam conhecidas, DIANTE DE DEUS, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus,
que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. A medida que todas as nossas
necessidades estão diante Dele, encontramos paz, estabilidade, equilíbrio, vitalidade interior. A suplica tem um papel
importante para que tenhamos uma experiência de ouvir a voz de Deus em oração. Antes de tudo, de todos compromissos,
preocupações, programações, sigamos apresentando nossas suplicas diante de Deus para que nada dívida nosso amor por
Ele, para que permaneçamos em sua presença e Ele nos tenha inteiros perante Ele, prontos para ouvir...
Ao SENHOR ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao SENHOR.
Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação" Salmo 142:1.
Mateus 6:25-34. Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao
que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Qual de vós, por ansioso que esteja,
pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Portanto, não vos inquieteis,
dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois
vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao
dia o seu próprio mal
FALEI ATÉ QUE ...
Salmo 73:16. Quando tentei entender tudo isso, achei muito difícil para mim, até que entrei no santuário de Deus, e
então compreendi o destino dos ímpios. Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja, agi como
insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um animal irracional. Contudo, sempre estou contigo; tomas a
minha mão direita e me susténs.
CONFISSÃO
Mateus 10:32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus;
Lucas 12:8 Todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus;
1 João 4:15 Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus
HOMOU LOGOS
CONCORDANCIA TOTAL
Estar Unido com Cristo em palavra e ação fazer como e junto com Ele.
AÇÃO | POSIÇÃO | EXPRESSÃO
Os dois significados de “confissão” representados no Novo Testamento representa “aquilo que é reconhecido ou
confessado” (Romanos 10.9 — no caso, “confessar Jesus”). O outro sentido de “confissão” em 1 João 1.9 (Se confessarmos
os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça). “Assim, aquele bode
levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e o homem enviará o bode ao deserto” (Levítico 16.21,22).
Confissão de Davi (Salmos 51.3,4).
Daniel 9:20 Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel,
e lançava a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus.
A partir dessa prática transformadora poderemos “Santificar o Nome de Deus”, a partir da oração o conhecemos, o
vemos e nos vemos. A partir desse conhecimento somos iluminados e convencidos de situações que precisam ser resolvidas,
e por sua bondade e misericórdia encontramos o arrependimento que nos leva a “Confissão” que é declarar abertamente e
falar livremente com Ele sobre todas as áreas da nossa vida. A grande questão é se estamos dispostos a ver o que será
revelado de Deus e da falta de Deus em nós, se estamos dispostos a ouvir coisas que não gostamos de falar, por exemplo:
Deus pode estar querendo nos mostrar o quanto ainda temos:
Espiritualidade altiva (Suposta posição espiritual superior aos outros e desejo de aumentar nosso próprio valor diante dos outros)
Hipocrisia Religiosa (Reconhecer que não somos pessoas tão maduras e espirituais quanto fazemos as pessoas pensarem que somos | Fingimento)
Motivações duvidosas (Nossas razões que parecem ser para glória dele estão envolvidas auto-satisfação, auto-realização e outros autos)
Expressões de Orgulho (Sentimento sutil de promoção pessoal que escraviza pela necessidade de reconhecimento)
Julgamento Carnal (Conhecer as pessoas segundo a carne fazendo do falso discernimento base de julgamento)
Aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos,
e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males. 1 Pedro 3.12
INTERCESSÃO
Devemos antes de tudo, antes de todos os compromissos, antes de todas as preocupações, antes de todas as
programações, antes de toda liturgia de oração, praticarmos essa abrangência dinâmica de oração. Antes de tudo, apresentar
diante Dele toda nossa ansiedade, orar por todos, justos em tudo, desejando sempre a salvação de todos, pelo conhecimento
de toda a verdade de Cristo que se deu em resgate de todos.
Intercessão é a expressão do nosso compromisso com sua vontade revelada na oração. É quando gememos junto com
seu Espírito em favor de todos os homens e em nome de todos os santos. A intercessão é quando nos envolvemos com o que
ouvimos na experiência de oração. Intercessão é quando já não estamos mais tratando dos nossos interesses e necessidades
pessoais, mas nos envolvemos com a obra de Deus, desejamos que todos encontrem salvação pelo pleno conhecimento da
verdade. “Longe de mim”, disse o profeta Samuel a seu povo, “acontecer de eu pecar contra o SENHOR deixando de interceder
por vocês” (1Samuel 12,23). Segundo os textos de Efésios 1, Filipenses 1, Colossenses 1 e Efésios 3, Paulo costumava orar
assim por aqueles a quem amava: “Peço sempre que [...] vocês venham a conhecê-lo melhor, ter “os olhos do [...] coração [...]
iluminados” (Efésios 1.18). O coração é onde ficam guardados os compromissos mais importantes, os afetos mais profundos
e as esperanças mais básicas que governam sentimentos, pensamentos e comportamentos. Ter olhos do coração iluminados
pela verdade significa permitir que ela nos penetre e de nós se apodere em profundidade, a ponto de nos transformar por
inteiro como pessoa. Em Efésios 3.18, Paulo afirma desejar que o Espírito lhes dê “poder [...] para compreender” todos os
benefícios passados, presentes e futuros que receberam ao crer em Cristo. Paulo vê esse conhecimento mais profundo de
Deus como algo mais importante para receber do que a transformação das circunstâncias. Portanto, conhecer melhor a Deus
é do que necessitamos acima de tudo, se pretendemos enfrentar a vida sejam quais forem as circunstâncias. O apóstolo não
vê a oração como um simples modo de obter coisas de Deus, mas como uma maneira de obter mais do próprio Deus.
NÍVEIS DE INTERCESSÃO
Quando Paulo exorta seu discípulo a prática de intercessões, existem no contexto a intercessão abençoadora e a
intercessão mediadora. Paulo fala de um nível de intercessão a favor de todos os homens (1 Timóteo 2:1) e intercessão cujo
o único mediador é Cristo (1 Timóteo 2:5). Segundo Paulo, o único que pode se identificar com o homem pecador ao ponto de
se apresentar diante de Deus tornando-se justificador mediador é Jesus. Nenhum homem tem estrutura para se apresentar
diante de Deus identificando-se com pecados dos homens, cidade, estado ou nação. Intercedemos por todos os homens
abençoado no sentido de pedir a Deus que as pessoas, cidade e nação chegue ao pleno conhecimento da verdade, podemos
interceder para que se arrependam e sejam reconciliados com Deus, uma vez que Deus deseja que sejam salvos. O nível de
intercessão por todos os homens nos faz pedir diante de Deus a favor de todos, abençoando-os com paz e justiça.
Não só podemos, mas devemos nos importar ao ponto de interceder em favor de todos, para que cheguem ao pleno
conhecimento da verdade. O nível de intercessão mediadora implica identificação de natureza. Falar em nome de alguém,
tem a ver com alguém que legalmente possamos representar diante de Deus, por isso Abraão intercede pelos justos de
Sodoma e Gomorra, Moisés pelo povo de Israel. Entender esse princípio nos lembra do compromisso de orar pela nossa
família, a família de Deus, a igreja de Jesus, como reparadores de brechas, ocupando espaços e reposicionando pessoas.
Isaias 53.3 “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem
os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as
nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a
iniquidade de nós todos”.
Romanos 8:34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e
também intercede por nós. A palavra para “intercede” é a junção da preposição primária “en” que tem a denotação de posição com
verbo “tugchano” que em sua raiz significa atingir alguém atirando uma lança, ou seja, alcançar ou encontrar alguém ou que se
apresenta sem ser solicitado, por aquele que arrisca ser. A questão é: Por quem Jesus intercede? Por nós. E diante de quem? Diante
de Deus Pai. Portanto, se estamos com Cristo, como devemos interceder? Exatamente como Ele.
Hebreus 7:25 Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Hebreus 8:6. Cristo é o mediador da nova aliança, através de quem Deus e as pessoas são reconciliados. Portanto, há um só Deus e
um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem. 1 Timóteo 2:5
INTERCESSÃO É INTERVENÇÃO
Ocupação intercessora. Intercessão não tem a ver apenas com um tipo de Ocupação intercessora. Intercessão não
tem a ver apenas com um tipo de oração que fazemos, mas com a posição que assumimos mediante o que vemos e ouvimos.
Abraão antes da destruição de Sodoma e Gomorra, representa o cumprimento de um princípio aplicado, onde Abraão
representa o meio legal pelo qual esse decreto viria se cumprir. Intercessão é intervenção. É vencer distrações para ver além
de si mesmo. Ir além do olhar, é ver e importar-se. Ao invés de julgar, identificar-se.
Atos 9-10-16: E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias. E disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui,
Senhor. E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem chamado Saulo; pois eis que ele
está orando; e numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver. E respondeu Ananias:
Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes
para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome
diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome
REPARADORES DE BRECHAS
Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse;
mas a ninguém achei. Por isso, eu derramei sobre eles a minha indignação, com o fogo do meu furor os consumi; fiz cair-lhes sobre a cabeça
o castigo do seu procedimento, diz o SENHOR Deus. Ezequiel 22:23
A Brecha é uma abertura, é um lugar que não está sendo ocupado, um espaço que deve ser preenchido, uma situação
que pode causar dano e precisa a ser reparada, é uma circunstância oportuna, uma oportunidade para intervir. A brecha é
uma rachadura a ser reparada, uma ferida aberta a ser curada, uma lacuna a ser preenchida. Quantas vezes vemos algo a ser
feito, mas ninguém se apresenta para reparar. Existem brechas a serem reparadas, espaços a serem ocupados, feridas a
serem curadas e Deus procura por um homem atentos para ganhar territórios e espaços orando.Uma brecha nos muros, revela
a fraqueza de uma cidade, e intercessores reparadores das brechas são aqueles que olham para além da proteção das suas
próprias casas, para que toda a cidade seja mantida em segurança. (Minha casa permanece em ruínas). Reparar os pontos
fracos da vida de uma comunidade, da igreja e da sua relevância em uma cidade.
SACRIFÍCIO DE LOUVOR
1 Samuel 15:22 diz: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que
o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros”. Romanos 12:2 diz: “Rogo-vos, pois, irmãos,
pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional e não
vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”.
Paulo fala de nos oferecermos integralmente como sacrifício vivo, santo e agradável e aceitável a Deus, esse é o
Culto racional. O termo culto aparece como “latréia”, no sentido de serviço a Deus e racional (“lógicos”), que significa
entendimento, de acordo com a palavra (Logos). Efésios 5 diz: “Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e
andai em amor, assim como Cristo também vos amou e se entregou por nós a Deus como oferta e sacrifício de odor suave.
Hebreus 13.15 diz “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que
confessam o seu nome”. Por meio de Jesus, oferecemos continuamente, sacrifícios de louvor. 1 Pedro 2.5 fala ainda sobre
oferecemos a Deus sacrifícios espirituais, sacrifícios não mais cerimoniais, mas um serviço contínuo. Confessar vem de
homologar, ser um com a palavra. João 17.4 deixa bem claro o que isso significa: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a
obra que me confiaste para fazer”. O termo glorificar fala de louvar, exaltar, tornar o valor do seu Nome manifesto e conhecido
através de uma ação prática de obediência. Glorificar seu nome na terra tem a ver com cumprir, executar completamente,
levar até o fim o que nos tem sido proposto, acrescentar o que ainda está faltando a fim de tornar-se algo completo. Essa
dinâmica de louvor como verdadeiro “estilo de vida” nos conecta com Deus, através da oferta da nossas vidas, de uma vida
sacrificial que vida evidenciar toda sua bondade, justiça e verdade.
1 Pedro 2:2 diz: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos,
como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus
por intermédio de Jesus Cristo”.
Salmo 150:1 Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai- o no firmamento, obra do seu poder. Louvai- o pelos seus poderosos feitos; louvai- o
consoante a sua muita grandeza. Louvai- o ao som da trombeta; louvai- o com saltério e com harpa. Louvai- o com adufes e danças; louvai- o com
instrumentos de cordas e com flautas. Louvai- o com címbalos sonoros; louvai- o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao SENHOR.
Êxodo 8.1: “Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva (‘abad)”. A proposta de tirar o povo do Egito era que servissem em
submissão, dentro do princípio de um Reino de Sacerdotes (Êxodo 19.5-6) que futuramente oferecessem sacrifícios de comunhão para que o Senhor
pudesse habitar no meio deles (Êxodo 25.8).
Salmo 112:3 diz: Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor. Certa vez Tommy Tenney disse:
“Sigamos o exemplo de Davi em I Samuel 30, onde, em meio a uma situação de caos e desespero, reservou um momento para
oração. Temos que desenvolver em nós a “consciência do poder” mais do que “consciência do problema”.
NATUREZA PROFÉTICA
A profecia sempre foi uma rica parte da herança do povo de Deus em todas as épocas. Jesus se eleva supremo como
Profeta, Sacerdote e Rei. A profecia esteve em uso durante toda a história da Igreja, sendo mais usada em algumas épocas
do que em outras. Sem dúvida, a profecia é um dom e um ministério que devemos encorajar ao máximo em nossas igrejas.
Muitos dos conceitos errados sobre profecia se devem à falta de conhecimento e de entendimento sobre o que é profecia,
como ela funciona e a forma como devemos liberá-la na igreja local.
Temos razões para crer que esse homem era um ser iluminado por causa da presença gloriosa do próprio Filho de
Deus, a “Palavra Personificada” presente em todos processos de expansão do homem e da criação. Por isso cremos que o
homem em sua estrutura original, é naturalmente profético, ou seja, totalmente capaz de ver, ouvir e se comunicar
espiritualmente com Deus. A partir desta perspectiva, cremos que o homem original era naturalmente iluminado. Quando
Deus fala diretamente com Moisés durante quarenta dias e quarenta noites, a narrativa conta que pessoas temiam olhar
porque seu rosto resplandecia. Paulo confirma esse fato escrevendo aos coríntios. Os evangelistas descrevem Cristo
transfigurado em glória diante dos discípulos resplandecia de brancura. A expressão glória está relacionada com luz, brilho,
esplender e majestade.
ESTRUTURA ORIGINAL
Porque em Cristo, Filho do Deus Vivo, por quem todas as coisas foram criadas, está a vida e a luz para todos os
homens. Ele é a fonte de inspiração e conhecimento porque suas palavras são espírito e vida. A questão é: O que o homem
fez com a glória de Deus? Onde está sua fonte de iluminação? Segundo a explicação de Paulo, o homem trocou a Glória de
Deus, e tudo que trocamos perdemos. Fascinado por sua capacidade, passou a amar, adorar e servir coisas criadas ao invés
do Criador de todas as coisas. A partir do momento acreditando ter uma glória própria surpreendeu-se com a sua própria
escuridão, porque a resplandecer humano é reflexo da presença divina. Tornou-se alguém navegando em um oceano sem
Farol, referência de destino, missão e propósito.
SEUS OLHOS SE ABRIRAM NA ESCURIDÃO.
Quando o homem se proclama sábio perde sua fonte de iluminação em Deus. Sabemos que não existe possibilidade
de ver sem luz. Por isso, quando a narrativa de Gênesis fala que “seus olhos se abrem”, não quer dizer que ali começaram a
ver, mas que sua capacidade de compreensão se tornou limitada. Segundo Paulo esse homem que anda por vista, guiado
apenas por aquilo que seus olhos podem alcançar, pelo que está perto, circunstância e não mais por fidelidade ao proposito
que transcende momento ou circunstância. O homem sem iluminação divina é incapaz de compreender seu chamado e
vocação. Para Paulo toda sabedoria é dada por Deus e a partir dessa sabedoria os olhos do nosso coração são iluminados. É
como se Deus declarasse mais uma vez dentro de nós: “haja luz”.
FÉ VISIONÁRIA
Uma das características do ser nova criatura é ver todas as coisas de uma maneira nova, por uma nova perspectiva
(2 Coríntios 5:7). Para todo homem recriado tudo de fez novo, porque tem uma nova maneira de ver todas as coisas. Andar
por fé e não por vista é encontrar na fé uma nova maneira de ver tudo (2 Coríntios 5:7 e 17). Se um renascido não anda por
vista, mas por fé, entendemos que a fé proporciona uma maneira de ver. A partir da fé que vê não perdemos toda uma vida
para tentar entender a fé, mas pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus (Hebreus 11:3). Estamos
falando de uma fé perceptiva que vê as estruturas originais da criação.
O ESPÍRITO DE PROFECIA.
Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente
inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade, 17 pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra
e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. 18 Ora,
esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo. 19 Temos, assim, tanto mais confirmada a
palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a
estrela da alva nasça em vosso coração, 20 sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de
particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos]
falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:16-21).
O espírito de profecia é a inspiração que Deus dá ao homem por meio de seu Espírito Sagrado. Os profetas recebiam
suas mensagens do Senhor: Os profetas falavam movidos pelo Espírito Santo designando a ação divina no processo da
inspiração profética.
E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. Joel 2:28
E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os
meus juízos, e os observeis. Ezequiel 36:27
Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu
espírito e vos farei saber as minhas palavras. Provérbios 1:23
A mensagem profética jamais foi produzida pela mente ou perspicácia do profeta, pois este falava somente o que o
Espírito Santo desejava que falasse. Isto, porém, não anulava a individualidade e personalidade do mesmo, como afirma a
teoria do ditado mecânico; antes, porém, privava-o de erros. A forma pela qual recebia a mensagem nem sempre está
relatada. Alguns ouviam a voz do Senhor, como por exemplo Oseias e Jeremias, enquanto outros como Amós, Ezequiel e
Daniel, tinham visões. Os livros proféticos frequentemente mencionam a atividade de Deus na transmissão da palavra
profética, a saber:
• “A mão do Senhor estava sobre o profeta” (Isaias 8.11; Ezequiel 1.3; 3.14).
• “O Espírito do Senhor caiu sobre o profeta” (Ezequiel 11.5).
• “A palavra do Senhor veio sobre o profeta” (Joel 1.1; Jonas 1.1; Miquéias 1.1).
• “O profeta tomava conselho com o Senhor; não raras vezes, via e ouvia a palavra profética” (Jeremias 23.18).
• “Deus falou pelos profetas” (Hebreus 1.1).
• “O Espírito de Cristo neles estava” (1 Pedro 1.11).
CHAMADO PROFÉTICO
O sinal preponderante que valida o profeta e sua profecia era a chamada de Deus. Muitos profetas tinham consciência
de sua chamada e não raras vezes registravam-na (Amós 7.5, Isaias 6; Jeremias1; Ezequiel 3), às vezes, contra a sua própria
vontade, como por exemplo, o profeta Jeremias (Jeremias 20.7-18). Profecia é um dom do Espírito Santo. Ele não depende
das pessoas. O Espírito Santo dá dom segundo o Seu querer. Qualquer pessoa pode ser usada no dom profético, desde que
seja nascida de novo, cheia do Espírito Santo, disposta e aberta para se mover no sobrenatural.
Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. A uns estabeleceu Deus na igreja,
primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois,
dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos
mestres? Ou, operadores de milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?
Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. 1 Coríntios 12:27-31
DOM PROFÉTICO
Profecia é um dom do Espírito Santo. Ele não depende das pessoas. O Espírito Santo dá dom segundo o Seu querer.
Qualquer pessoa pode ser usada no dom profético, desde que seja nascida de novo, cheia do Espírito Santo, disposta e
aberta para se mover no sobrenatural.
Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. Pois quem fala em outra
língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala
aos homens, edificando, exortando e consolando. O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza
edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem
profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação. Agora, porém,
irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou
de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem
sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou cítara? Pois também se a trombeta der
som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como se
entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar. Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum
deles, contudo, sem sentido. Se eu, pois, ignorar a significação da voz, serei estrangeiro para aquele que fala; e ele,
estrangeiro para mim. Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja.
Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito
ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente;
cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente. E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o
amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes; porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro
não é edificado. Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós. Contudo, prefiro falar na igreja
cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua. 1 Coríntios 14:1-19
Romanos 12.3 | Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além
do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Romanos 10.17 | E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
SEGUE O AMOR.
Paulo fala sobre buscar os dons espirituais, porém nem sempre atentamos para o caminho de operação dos dons.
“Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais” (1 Coríntios 14:1). Paulo está propondo seguir o caminho do amor,
porque o caminho do amor nos levará sempre ao outro. Perseguindo o amor encontramos o próximo. Porque não temos
fluência dos dons? Porque os dons são para a edificação do outro e não para afirmação ou reconhecimento pessoal.
Experimente parar para prestar atenção nas pessoas, então verá o poder da compaixão. O amor compassivo comprometido
em edificar o outro despertará palavras e virtudes em você. Quando um dom espiritual atua, é como se Deus se movesse
através de você para edificar o outro. Quando o poder da compaixão atua, é como se você, tomado de confiança, movesse
Deus a favor da necessidade do outro. Seja qual maneira de atuar, todas elas sempre acontecerão no caminho do amor.
JULGAR AS PROFECIAS
Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem. 30 Se, porém, vier revelação a outrem que
esteja assentado, cale-se o primeiro. 31 Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem
consolados. 32 Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas; 33 porque Deus não é de confusão, e sim de paz.
Como em todas as igrejas dos santos (1 Coríntios 14:29-33). A própria Escritura claramente admoesta certas pessoas a não
desprezar as profecias, mas sim examinar tudo cuidadosamente e reter o que é bom, depois de ponderar (1 Tessalonicenses
5.20,21). Devemos sempre julgar a profecia e não o profeta, pois o espírito do profeta está sujeito ao profeta (1Coríntios
14:32). Este aspecto, relacionado a profecia têm sido alvo de ensino distorcido e muitas vezes confuso. Vidas têm caído em
idolatria por não fazerem nada sem buscar uma palavra de profecia.
1. PRÁTICA DA ORAÇÃO
Oração e profecia são elementos inseparáveis, em termos do seu processo de comunicação; ambas envolvem ouvir antes de
falar. Sempre que você estiver orando, não importa o que esteja pedindo, adquira o hábito de ouvir com atenção.
2. PRÁTICA DA MEDITAÇÃO
Depois da oração, creio que a meditação é muito importante. Pessoas que se movem por pressão muitas vezes se envolvem
numa ginástica mental em vez de ouvir a voz de Deus no espírito.
3. PRÁTICA DA SOLITUDE
Às vezes a voz do Senhor é como um sussurro (1 Reis 19). A voz de Deus é tão delicada que temos de nos calar para ouvi-la;
por isso é importante aprendermos a nos aquietar. Temos de aquietar os ruídos dentro de nós mesmos. A quietude é um
elemento muito importante para o profeta.
Em Atos 10, Pedro teve uma visão profética: A reação de Pedro foi dizer: “De modo nenhum, Senhor! Jamais comi algo impuro
ou imundo!”. A palavra de Deus veio a ele poderosamente: “Não chame impuro ao que Deus purificou”. A mesma visão se
repetiu três vezes e Pedro ficou totalmente confuso. O que significava aquilo? Ele não teve nenhuma interpretação no
momento; no entanto, enquanto meditava, o Espírito Santo lhe disse: “Simão, três homens estão procurando por você.
Portanto, levante-se e desça. Não hesite em ir com eles, pois eu os enviei”.
2. Sonhos. Às vezes podemos ter sonhos, isso significa que alguns dos seus sonhos podem ter um significado
profundo (Números 12.6). Deus falou com Faraó num sonho que só José conseguiu interpretar; o mesmo
aconteceu com o rei Nabucodonosor, cujo sonho somente Daniel conseguiu interpretar. José teve um sonho com
Maria; o anjo lhe disse: “Case-se com essa garota!”. Para ele, o sonho representou uma mudança de ideia,
porque antes ele estava em dúvidas (Mateus 1). Os assim chamados “três reis magos” foram advertidos num
sonho para não retornarem a Herodes. Sonhos muito práticos. Mais tarde, José teve outro sonho no qual recebeu
uma ordem: “Pegue o menino e vá para o Egito”. Se você costuma ter sonhos, precisa anotá-los, meditar sobre o
significado e depois compartilhar. Abra para comentários e oração. A mensagem do sonho pode ser para você
mesmo ou para outra pessoa. O sonho pode ou não ter um significado.
3. Impressões. A profecia pode vir por meio de impressões. Uma convicção interior – forte ou leve – sobre algo.
Temos de aprender a ler os sinais. Muitas pessoas começam a orar por outros e então percebem que o que estão
orando é de fato uma mensagem profética. Assim, mudam de oração para profecia no meio do percurso.
4. A profecia pode vir a nós de várias maneiras diferentes e é bom não ficar limitados a uma só maneira; nosso
coração e espírito devem estar abertos para tudo aquilo que Deus desejar fazer.
A INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO.
Muitas vezes, pessoas podem ser excelentes no recebimento de revelações, mas não são boas na interpretação. É
neste ponto que precisamos trabalhar em equipe na igreja. Quando o ministério profético funciona em equipe e vinculado ao
ministério pastoral, há uma brilhante combinação. Se não tivermos a interpretação de uma mensagem em particular,
precisamos orar e crer que ela virá. A revelação, a interpretação e a aplicação podem ser dadas por três pessoas diferentes.
Lembremos que antes Deus falou pelos profetas, porém, agora fala pelo seu Filho, e sendo assim, por meio de todos que
“estão Nele”. Quando lemos que todos podem profetizar, devemos entender esse todos, de forma corporativa e dinâmica de
forma que o testemunho de Jesus seja manifesto. Com muita frequência, na aplicação nós buscamos uma palavra de
sabedoria: “Senhor, o que devemos fazer agora?”. Com a aplicação, eu sempre desejo me certificar sobre quem mais deve
ouvir a mensagem profética. Eu sempre tento encorajar as pessoas, dizendo: “Você deve procurar seus líderes ou um irmão
maduro e compartilhar com eles o que recebeu”; alguém mais deve ouvir a profecia e anotá-la. Por isso eu gosto que as
profecias sejam registradas.
MINISTÉRIO PROFÉTICO
Abraão foi a primeira pessoa a quem a Escritura chama de profeta (Gênesis 20.7 cf. Salmos 105.15). A
normatização veio posteriormente através da vida e pessoa de Moisés, que passou a constituir padrão de comparação para
todos os profetas futuros (Deuteronômio 18.15-19; 34.10).
Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido,
não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar.
(Números 23:19-20). Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto
eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com
a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhes
inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao
seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois
perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei. Jeremias 31:31-34
ATOS PROFÉTICOS
Estes atos, também chamados de oráculos por ação (atos simbólicos), eram um auxílio visual, associado a eficácia
da palavra entre os hebreus. O texto de 2 Reis 13.14s., ilustra eficazmente a relação exata em que o símbolo estava em
relação à palavra, e em que ambos estavam em relação aos acontecimentos. A palavra corporificada no símbolo é
extremamente eficaz e impossível que deixe de ser cumprida; realizará exatamente aquilo que o símbolo declarava.
Andou três anos É recomendado a É orientado para casar- Cercou uma cidade em Ao rasgar sua roupa em
descalço e nu por sinal descer à casa do oleiro se com uma mulher miniatura (Ezequiel 4.1- doze pedaços, e
e prodígio sobre a (Jeremias 18) a fim de prostituta (Oséias 1.2), 3); escavou através do entregar dez a
Etiópia (Isaias 20.3). receber a mensagem para que sua vida fosse muro da casa (Ezequiel Jeroboão (1 Reis
de Deus. uma viva pregação da 21.1). 11.29).
infidelidade do povo e
do amor do Senhor.
OFÍCIO PROFÉTICO
Sabendo que todo cristão cheio do Espírito pode profetizar, temos de reconhecer também que nem todos os que o
fazem são profetas. O movimento através do ministério profético até a função de um profeta exige considerável treinamento,
experiência e desenvolvimento – o que leva muitos anos. Em média, é preciso cerca de quinze anos para se formar um profeta,
dependendo do treino, discipulado e supervisão que o indivíduo recebe no processo. O ofício profético organizado em Israel
remonta aos dias do profeta Samuel. Foi ele quem deu origem ao ofício de profeta como uma ordem ou classe organizada.
Nesse sentido, ele é “o primeiro dos profetas” – distinção que as Escrituras neotestamentárias reconhecem perfeitamente:
“E todos os profetas desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias” (Atos 3.24 cf. 13.20;
Hebreus 11.32).
ESCOLA DE PROFETAS
As escolas de profetas foram fundadas a partir dos dias de Samuel e não anteriormente. A primeira menção dessa
classe organizada é a escola por ele fundada, que ficava em Ramá (1 Samuel 19.20). Essas escolas eram centros de vida
religiosa, onde se buscava a comunhão com Deus mediante a oração e meditação. É evidente que estudavam as profecias,
inquirindo sobre o tempo de seu cumprimento (1 Pedro 1.10-12), além de recordarem os grandes feitos de Deus no passado.
Através dessas escolas, cresceu em Israel uma ordem profética reconhecida (2 Reis 2.3,5). Na Bíblia há muitas menções de
grupos organizados de profetas, todos trabalhando juntos. Na época de Samuel havia escolas de profetas (1Samuel 10.5-10;
19.20). No tempo de Elias, um homem chamado Obadias (mordomo do rei Acabe) escondeu cem profetas numa caverna (1
Reis 18.4).Há muitas referências aos filhos dos profetas em Betel e Jericó, que pareciam ser dois dos principais centros de
atividade profética (2 Reis 2.3-7).
PSEUDOPROFETAS
Eram combatidos aqueles que se preocupavam em agradar ou em ser popular, dizendo aquilo que o povo gostava de
ouvir (Oséias 4.5; Isaias 3.1-3; 9.14s; 28.7s; Jeremias 5.31; 6.13; 8.10; 23). Jeremias capítulo 23, descreve o falso profeta
como: Imoral e que não reprova a imoralidade de outros (23.10-14). Aquele que prega uma paz artificial fabricada pelos
homens (v. 17). Alguém que profetiza sem ter ouvido e visto a palavra do Senhor, isto é, sem ter tomado conselho e ordem da
parte de Deus (vs. 18-21). Aquele que se esforça por criar suas próprias profecias (Ezequiel 13.2,3). Especialmente aquelas
que os falsos profetas alimentavam com suas mensagens, as quais, resumidamente, diziam: “paz, paz...” quando na verdade
“não há paz” (Jeremias 6.14; 8.11; 14.13; 23.17).
5) ACOMPANHAMENTO E DISCIPULADO.
O profeta faz parte do ministério de edificação. Se por exemplo, formos profetizar em nosso local de trabalho, o
mínimo que podemos fazer é estar disponíveis para conversar e aconselhar.
CONSELHO DE JEZABEL
Não podemos perder tempo, saúde emocional e vitalidade espiritual projetando decepções pessoais na vida e obra
daqueles que estão a nossa volta. Lembre-se do exemplo de Acabe e Jezabel (1 Reis 21). Quando não conseguimos o que
queremos, onde queremos e de quem queremos, corremos o risco de nos deixar ser consolados pelo conselho de Jezabel,
que se aproveita da nossa amargura para excitar a usurpação de direitos, usa de espiritualidade manipuladora e testemunho
caluniador para justificar o desrespeitar limites dados a cada um (Vinha de Nabote). Esse conselho é sofismático porque faz
do seu engano sua verdade. Atentemos ao conselho do Espírito e ao testemunho de Cristo, que nossas mentes e corações
estejam guardados Nele. Procuremos pela humildade para repensar o conceito que temos sobre nós mesmos e mansidão
para não resistir as dificuldades de recomeçar sempre que necessário, sempre a partir da medida que nos foi confiada.
• 1Reis 16:31 Filha de Etibaal, sacerdote das trevas
• 1Reis 18:4 – Odiava os profetas, que mantinham-se escondidos (1Rs 18:3 e v. 13);
• 1Reis 18:19 – Era idólatra, liberava palavra de morte aos profetas de Deus (1 Rs 19:2);
• 1Reis 21:8-15 – Vinha de Nabote. Jezabel mentia, enganava, era maligna, homicida, curtia uma feitiçaria (manipulação);
• 1 Reis 21:7 – Usava de malícia, insubmissão e autoritarismo; (o modelo de Deus: Rom 13 – Mt 8:5-10 – Hb 13:17)
• 1Reis 21:25 – Um de seus alvos era contaminar a liderança (controlar);
• 2 Reis 9:30 – Sensualidade, sedução.
Apocalipse 2:20-22 – “Mas tenho contra ti que toleras a Jezabel, mulher que se diz profetisa. Com o seu ensino ela engana
os meus servos, seduzindo-os a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas aos ídolos”.
• 1 Samuel 4.15 diz “que tinha noventa e oito anos e seus olhos tinham cegado, e já não podia ver”
• 1 Samuel 4.18 diz que “era já homem velho e pesado”,
• 1 Samuel 3.2 diz que durante a noite permanecia no seu lugar “costumado”
• 1 Samuel 1.9 durante o dia ficava assentado numa cadeira junto a um pilar do templo do Senhor.
Dentro desse contexto de improdutividade pela apostasia, ouve-se um choro por fertilidade, o clamor da “Graça”, e a
coragem de um pacto que gerou a Samuel, que significa “Deus ouve”. Samuel sacerdote por natureza de linhagem familiar e
profeta por vocação divina representou mais do que a resposta de Deus a oração de uma mulher estéril, porque através de
Samuel Deus traz restauração profética, voltando a falar de tal maneira através de Samuel ao ponto de nenhuma de suas
palavras deixar cair por terra (1 Samuel 3.19 diz: “Crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas
palavras deixou cair em terra). Samuel é humilde para ouvir e crescer diante de Deus e dos homens, servindo Eli (1 Samuel
3.19). A partir do Sacerdote e Profeta Samuel, Davi é ungido pela primeira vez e reinado Dravídico é inaugurado. Davi, da
tribo de Judá, se torna linguagem do Messias que viria para estabelecer anunciar o Reino de Deus, como filho de Davi.
1 Samuel 1.28 “Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor,
por todos os dias que viver, pois do Senhor o pedi. E eles adoraram ali ao Senhor...”
1Samuel 2.21 “Abençoou, pois o Senhor a Ana, e ela concebeu e teve três filhos e duas filhas,
e o jovem Samuel crescia diante do Senhor...”
Antes do que chamamos de período Inter bíblico de quatrocentos anos de silêncio, Malaquias traz detalhes que
mostram um sacerdócio corrompido (Malaquias 1.10/2.2/2.8). Segundo relato de Lucas, o sacerdote Zacarias, servia como de
costume, no seu turno (Lucas 1.9). A esposa de Zacarias chamada Isabel que significa “Deus é minha aliança”, à semelhança
de Ana (Graça), também era estéril (Lucas 1.25, Lucas 1.36-37).
Em Lucas 1.13 diz: “Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho,
a quem darás o nome de João. Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento. Pois ele será
grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno. E converterá
muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração
dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado”.
VOZ PROFÉTICA DAQUELE QUE CLAMA...
João Batista, antes de ser uma voz, conhecido como a voz daquele que clama, foi para o deserto afim de ouvir,
encontrar-se com a palavra. Segundo a narrativa do Evangelho escrito por João, “no princípio a vida estava nele e a vida era
a luz dos homens”, isso significa que Jesus é vida e luz, logo, a vida e luz são inseparáveis, portanto, separar-se da vida é
morte, perder a vida é perder a luz, é pura escuridão. Aqui nasce o problema do homem de percepção da realidade. O homem
sem luz é homem sem percepção da realidade. Por isso, o homem tem acesso a redenção em Cristo Jesus, por meio da
iluminação.
RECONCILIAÇÃO TRIDIMENSIONAL
Lucas 1:17. Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo,
já do ventre materno. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. E irá adiante do Senhor no espírito e
poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar
para o Senhor um povo preparado.