Elisio Kambinda Cipriano
Elisio Kambinda Cipriano
Elisio Kambinda Cipriano
CAÁLA, 2023
ELISIO KAMBINDA CIPRIANO
CAÁLA, 2023
AGRADECIMENTOS
É com grande honra e prazer ser formado neste Instituto Superior Politécnico da Caála
de modo particular no munícipio da Caála onde estou a frequentar o meu primeiro curso de
Engenharia Eléctrica.
Em primeiro lugar agradeço a Deus que concedeu a vida e saúde, protetor de todos
nós, agradeço os meus familiares de forma particular os meus pais (Jorge Hossi Cipriano e
Mariana Pandassala Cafumbelo), amigos, e colegas pelo apoio que têm dado do início até ao
momento presente.
SF - Sistemas Fotovoltaicos
W- Watt
K- Kilo
P- Potência Eléctrio
hc- Conexões
A energia elétrica é uma das formas de energia que a humanidade mais utiliza na
atualidade, sendo indispensável para a sociedade, exercendo um papel fundamental para o
desenvolvimento econômico de um país. Diante disso, existe uma relação quase que linear entre
crescimento econômico e aumento de consumo de energia elétrica de um país, principalmente
para países desenvolvidos onde a distribuição de renda é menos desigual. (Santana, 2014, P.1).
Por isso torna-se indispensável o estudo e do correcto uso dos recursos naturais ligado
ao conceito de sustentabilidade que têm ganhado espaço principalmente no âmbito de geração
de energia elétrica com as chamadas fontes renováveis como uma forma de produção de energia
com menos impacto ambiental, social e cultural. Como: energia eólica (proveniente do vento),
energia hidráulica (proveniente das águas dos rios), energia maremotriz (proveniente dos mares
e oceanos), energia solar (proveniente do sol) que será abordado neste trabalho. E ainda existem
outras fontes de energia renováveis. (Santana, 2014, P.1).
A energia solar constitui uma forte aposta no nosso país, visto que Angola é um país
que beneficia da irradiação solar, ao longo de todo o território, durante quase todo o ano.
Pela facilidade de instalação dos sistemas fotovoltaicos e quanto a escolha das suas
configurações, pode-se instalar em localidades distantes dos centros urbanos (zonas rurais).
Pois muitas dessas populações estão localizadas sobre reservatórios de água de alta qualidade,
situados nos lençóis subterrâneos. A falta de conhecimentos e de recursos financeiros, aliada,
muitas vezes, à falta de energia, dificulta o acesso das mesmas a essa água, e os diversos
benefícios que a energia elétrica proporciona. (MINEA).
1
1.1. Descrição Da Situação Do Problema
2
1.2. Objectivos
O presente projecto final de curso tem como objectivo geral desenvolver um sistema
fotovoltaico de 16 kWp, para auxiliar as cooperativas agrícolas no município da Caála, na sua
produção.
3
1.3. Contribuição Do Projecto Final De Curso
4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dois exemplos de turbinas que utilizam fontes não renováveis, são as térmicas e as
nucleares:
1) Turbinas térmicas podem ser instaladas em regiões próximas de
consumo para reduzir o custo com torres e linhas de transmissão, a operação com elevada
segurança e disponibilidade, menor tempo de construção e baixo custo por kW, além da
flexibilidade no acompanhamento da carga instalado o que favorece na redução de riscos e uma
grande competitividade no mercado caracterizadas. Sousa (2009, apud BIATOZI, 2020, p.6-
61).
5
2) Turbinas nucleares podem ser consideradas como as usinas mais
perigosas que existe sendo, por essa razão, motivo de discussão em qualquer lugar do planeta,
pois se ocorrer algum processo fora do planeado, as causas para os seres humanos e o ambiente
serão desastrosas. O descarte do material radioativo utilizado na produção energética também
gera problemas ao meio ambiente, sendo o custo dessa geração também demasiado alto.
Patterson (2007, citado por BIATOZI, 2020, p.6-61).
Fonte: Google
Apesar dessas fontes apresentarem variações de geração durante o dia, mês, ano, isso
não se torna uma desvantagem significativa para a escolha dessas tecnologias (Pacheco, 2006).
Como essas fontes emitem gases de efeito estufa em quantidade bem menor quando comparada
às energias não renováveis, estas estão conseguindo uma boa inserção no mercado Mundial e
Brasileiro (Tolmasquim, Guerreiro, & Gorini, 2007). (Tolmasquim, Guerreiro e Gorini 2007,
citado por BIATOZI, 2020, p.6-61).
Angola aposta nas novas energias renováveis para levar mais e melhor energia aos
nossos cidadãos. Comprometidos com metas, mas acima de tudo com a vontade de criar as
6
condições necessárias – legislativas, regulatórias, de incentivo, financiamento, informação e
capacitação - para que o investimento público e privado nas novas energias renováveis de
Angola possa ser uma realidade a curto prazo.
Fonte: Google
O Sol tem importância vital para os seres vivos, pois como fonte de calor é essencial
para a fotossíntese, processo pelo qual os vegetais transformam gás carbônico, água e calor em
glicose, que é absorvida por eles e a partir disso liberam oxigênio que é indispensável para a
sobrevivência da humanidade e dos animais. (Santana, 2014, P.6).
O planeta terra que recebe anualmente cerca de 1,5 x 1018 kWh de energia solar, o que
corresponde a 10.000 vezes o consumo mundial de energia para esse mesmo período, ou seja,
seria necessário utilizar apenas 0,01% desse recurso para atender a demanda global total de
energia, sem contabilizar, é claro, os impactos do uso dessa tecnologia. (Santana, 2014, P.6).
O sol pode fornecer energia na forma de radiação e calor: a primeira através de Sistema
Fotovoltaico e a segunda por meio de Sistema Termosolar. Estas duas formas de energia são
7
capazes de produzir eletricidade, além do sistema de aquecimento de água chamada Solar-
Térmico. (SANTANA, 2014, P.6).
Em muitas literaturas, é comum o uso dos termos radiação e irradiação para designar
o mesmo significado. Neste trabalho serão utilizados os termos adequados.
8
A intensidade de radiação solar fora da atmosfera depende da distância entre o Sol e a
Terra durante o decorrer do ano que pode varia entre 1,47 × 108 Km (Periélio) e 𝟏, 𝟓𝟐 × 𝟏𝟎𝟖
Km (Afélio). Devido a este fato, a irradiação varia entre 𝟏. 𝟑𝟐𝟓𝑾/𝐦𝟐 e 𝟏. 𝟒𝟏𝟐𝑾/𝐦𝟐 . O
valor médio é designado por uma constante solar, 𝑬𝑶 = 𝟏. 𝟑𝟔𝟕𝑾/𝐦𝟐 , segundo dados recentes
da WMO (World Meterological Organizacionation).
A luz solar que atinge a superfície terrestre é composto por uma componente direta,
difusa e devido ao albedo terrestre. A radiação direta vem, segundo a direção do sol, produzindo
sombras bem definidas em qualquer objeto. Já a radiação difusa, corresponde à parte da
radiação que sofreu, durante o percurso, diversos processos de difusão e reflexão suspensas na
atmosfera, o que acontece predominantemente em dias nublados. E por fim, a radiação devido
ao albedo terrestre, que corresponde à radiação refletida pela terra. (SANTANA, 2014, P.8).
Quando incidente num qualquer recetor, a radiação solar pode ser dividida em três
principais componentes (Pereira e Oliveira, 2011, citado por OVELHA,p.6):
1) Radiação Direta: representa todos os raios solares que são recebidos pelo
recetor quando em linha reta com sol, ou seja, a que incide diretamente na
superfície. (OVELHA,p.6).
2) Radiação Difusa: diz respeito à luz solar recebida de forma indireta, ou seja,
que é proveniente da difração nas nuvens, nevoeiro, poeiras suspensas na
atmosfera, assim como de outros obstáculos atmosféricos. (OVELHA,p.6).
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Radiação Solar Global ou (Horizontal) é composta por componentes direta e difusa
recebidas em superfície plana horizontal. (SANTANA, 2014, P.8).
Radiação Solar Total (ou Inclinada) é composta por componentes direta, difusa e de
albedo, recebidas em uma superfície plana com inclinação qualquer. (SANTANA, 2014, P.8).
A quantidade de radiação solar intercetada pela terra varia ao longo do ano, uma vez
que a distância entre a terra e o sol varia ao longo do ano, à medida que o planeta orbita a estrela,
sendo essa distância média sol-terra cerca de 1.496 × 1011 m. (Goswami, 2015, citado por
OVELHA, 2017, p.6)
Fonte: Ovelha
10
A declinação corresponde, assim, ao valor associado à latitude a qual a radiação solar
incide diretamente segundo um eixo vertical ao meio dia solar para certo dia.
360×(284+𝑛)
𝛿𝑠(°)= 23.45°sin[ ]
365
A posição aparente do sol pode ser descrita por dois ângulos: a altitude solar e o
azimute solar. A altitude solar, 𝛼, é o ângulo entre uma linha colinear com os raios solares e o
plano horizontal. O azimute solar, 𝑎𝑠, é o ângulo entre a direção Sul e a projeção da linha Sol-
Terra sobre a horizontal. Por convenção, o ângulo azimute assume valores negativos a este da
direção Sul e valores positivos a oeste, ou seja: 𝑎𝑠=0, em sul e varia entre os valores -90º e +90º
entre este e oeste, respetivamente. (Goswami, 2015)
O angulo zénite solar, z, é o ângulo formado entre o plano vertical e linha do sol e pode
ser calculado de acordo com a equação:
𝑧 (°)=90°− 𝛼
Fonte: OVELHA
11
2.3.7 Ângulos
As relações geométricas entre os raios solares, que variam de acordo com o movimento
aparente do Sol, e a superfície terrestre, são descritas de vários ângulos que são definidos a
seguir:
12
Ângulo Azimutal do Sol (aS): ângulo entre a projeção do raio solar no plano
horizontal e a direção Norte- Sul. Obedecendo a mesma convenção acima.
Altura Solar (α): ângulo compreendido entre o raio solar e a projeção do mesmo sobre
um plano horizontal.
Ângulo Zenital (θz): ângulo formado entre os raios solares e a vertical (Zênite).
F IGURA 7:I LUSTRAÇÃO DOS ÂNGULOS Α E AS F IGURA 6:I LUSTRAÇÃO DOS ÂNGULOS AW, Β E Γ
Angola tem um elevado potencial de recurso solar, com uma irradiação global em
plano horizontal anual média compreendida entre 1.370 e os 2.100𝐾𝑤ℎ ∕ 𝑚2. Este é o maior
recurso renovável do país e o mais uniformemente distribuído e em que as variações numa
escala de dezenas a centenas de quilómetros não são assinaláveis, exceptuando algumas
situações pontuais como sítios junto à costa ou rios onde exista nevoeiro frequente, ou locais
altos próximos que provoquem sombreamentos significativos. (MINEA, 2015 P.36).
13
Este é o maior recurso renovável do país e o mais uniformemente distribuído e em que
as variações numa escala de dezenas a centenas de quilómetros não são assinaláveis,
exceptuando algumas situações pontuais como sítios junto à costa ou rios onde exista nevoeiro
frequente, ou locais altos próximos que provoquem sombreamentos significativos. A
variabilidade regional do recurso também é suficientemente conhecida, com por exemplo as
províncias do centro e sul de Angola tendo uma maior irradiação solar, conforme se pode
observar na figura seguinte. É o recurso mais fiável e constante ao longo do ano.
F IGURA 8: ATLAS DE ANGOLA D E I RRADIAÇÃO S OLAR
A energia solar constitui uma forte aposta, visto que Angola é um país que beneficia
da irradiação solar, ao longo de todo o território, durante quase todo o ano. A experiência e
sucesso do programa Aldeia Solar permite-nos estabelecer uma nova ambição: chegar a todas
as sedes de comuna que ficarão fora da rede até 2025. A maior irradiação no centro e sul do
país e os menores custos permitem ambicionar também projectos de maior dimensão que
alavanquem a construção de fábricas e soluções para levar a energia a partir do sol às zonas
rurais de Angola. (MINEA, 2015 P.3).
15
2.4 A Agricultura
A agricultura é uma prática econômica que consiste no uso dos solos para cultivo de
vegetais a fim de garantir a subsistência alimentar do ser humano, bem como produzir matérias-
primas que são transformadas em produtos secundários em outros campos da atividade
econômica. Trata-se de uma das formas principais de transformação do espaço geográfico,
sendo uma das mais antigas práticas realizadas na história. (wikipédia).
2.5 Fazendas
Uma fazenda é uma propriedade rural, que pode ser dado como um lugar, espaço, ou
sítio; geralmente composta por um imóvel e um terreno destinado à prática da agricultura e/ou
da pecuária.
Sendo dos principais benefícios que os membros das cooperativas agrícolas procuram.
O único inconveniente de ser proprietário de uma cooperativa agrícola é compartilhar a
responsabilidade econômica.
17
2.6.1 Cooperativas Agrícolas No Município Da Caála
Caála é um município situado na província do Huambo, onde o fomento a agricultura
é bastante notório, tendo como maiores produtos de produção: feijão, batata rena e batata doce;
e o seu escoamento na sua maioria são feitos nas províncias de Benguela e Luanda.
18
2.7 Efeito Fotovoltaico
O semicondutor mais usado é o Silício. Seus átomos formam uma rede cristalina,
formando quatro elétrons de ligação que se ligam aos vizinhos. Ao se adicionar átomo de
fósforo (dopante n), que é um átomo com cinco elétrons de ligação, haverá um elétron em
excesso e então, este fica “sobrando” e sua ligação com o átomo de origem, se torna fraca. Com
pouca energia térmica, este elétron se torna livre, indo para a banda de condução. (SANTANA,
2214, p.11).
Quando o semicondutor é dopado com boro, que é um átomo com três elétrons de
ligação, haverá falta de um eletrão para satisfazer as ligações com os átomos de Silício. Esta
falta de eletrão é denominada buraco ou lacuna, e ocorre que com pouca energia térmica, um
elétron de um sítio vizinho pode passar a esta posição fazendo com que o buraco se desloque.
Se, a partir do silício puro, forem introduzidos em uma metade, átomos de boro e em outra,
átomos de fósforo, será formada a chamada junção pn onde os elétrons livres passam a
preencher os buracos. Estas cargas aprisionadas formam um campo elétrico permanente que
dificulta a passagem de mais elétrons de n para o lado p até que nenhum elétron remanescente
consiga passar para o lado p. Se uma junção pn for exposta a fótons com energia maior que o
gap (margem de energia), ocorrerá a geração de pares elétron-lacunas; se isto acontecer na
região onde o campo elétrico é diferente de zero, as cargas serão aceleradas, gerando assim,
uma corrente através da junção; este deslocamento de cargas dá origem a uma diferença de
potencial ao qual se chama Efeito Fotovoltaico. Se duas extremidades do Silício forem
conectadas a um fio, haverá circulação de corrente. (SANTANA, 2014, p. 11).
19
F IGURA 9: I LUSTRAÇÃO DO E FEITO F OTOVOLTAICO
20
2.8.2 Filmes Finos
Por serem depositados sobre diversos tipos de substratos de baixo custo (plásticos,
vidros e metais), os filmes finos constituem tecnologia de baixo custo. Quando comparado com
as formas cristalinas do silício, o gasto de energia na fabricação de células de filme fino é menor,
mas a eficiência na conversão da energia também é menor. Além disso, a eficiência de
conversão nessa tecnologia diminui mais acentuadamente logo nos primeiros meses após a
instalação, embora seja menos afetada por temperaturas mais elevadas. (SANTANA, 2014, p.
12).
21
Fonte: SANTANA (2014,p.14)
F ONTE : AUTOR
22
Para sistemas autônomos, existem várias configurações possíveis para alimentação de
carga, tais como:
Carga CC sem armazenamento de energia: Onde a energia elétrica é usada no
momento da geração por equipamentos que operam em corrente contínua (ex. sistema de
bombeamento de água com bombas de corrente contínua).
Os Sistemas híbridos são aqueles que estando desconectados da rede elétrica, existem
mais de uma forma de geração de energia, como um gerador a diesel, turbinas eólicas, módulos
fotovoltaicos e outras. Uma imagem desse tipo de sistema é ilustrada na figura a seguir.
23
F IGURA 15:I LUSTRAÇÃO DE UM SISTEMA HÍBRIDO COM GERAÇÃO FOTOVOLTAICA E EÓLICA
Os módulos fotovoltaicos são compostos por um conjunto de células solares que são
interconectadas entre si para o fim de transformação da energia proveniente da radiação solar
em Energia Elétrica.
24
O tipo de encadeamento, o formato das células, o encapsulamento das células, o tipo
do material da célula, dependem do fabricante e assim influenciam diretamente em suas
características elétricas.
Deve ser dada cuidadosa atenção à combinação série e/ou paralelos das células a serem
reunidas, devido às suas características elétricas, pois a incompatibilidade destas características
leva a módulos “ruins”, porque as células de maior fotocorrente e fotovoltagem dissipam seu
excesso de potência nas células de desempenho inferior comprometendo a eficiência global do
módulo fotovoltaico produzindo perdas.
O uso de Sistemas Fotovoltaicos cresce cada vez mais, mas ainda é comum o uso de
expressões de forma errônea, como por exemplo, a denominação de módulo como painel
fotovoltaico, sendo o painel constituído de um ou mais módulos e o módulo constituído de um
conjunto de células.
25
2.11.2 DEMONSTRAÇÃO DOS DIFERENTES CONCEITOS
26
O valor de Voc (open circuit voltage) representa o valor medido através de voltímetro,
por exemplo, entre os terminais positivo e negativo. E também o valor de Isc(short circuit
current) é medido, geralmente, por meio de um amperímetro conectado aos terminais do
módulo que corresponde a corrente de curto-circuito. (SANTANA,2014, p.20).
F IGURA 19: UMA CURVA CARACTERÍSTICA I*V PARA DETERMINADA CONDIÇÃO OPERATIVA
𝐼𝑚𝑝𝑝 ∗ 𝑉𝑚𝑝𝑝
𝐹𝐹 =
𝐼𝑠𝑐 ∗ 𝑉𝑜𝑐
27
𝐼𝑚𝑝𝑝 ∗ 𝑉𝑚𝑝𝑝
η=
𝐴 ∗ 𝐼𝑐
Onde:
A = área útil do módulo (m²)
IC = Luz incidente – Potência luminosa incidente (W/m²)
Potência Máxima:
Pm = Impp x Vmpp
O chamado Arranjo dos Módulos pode ser conectado em ligações série e/ou paralelo,
dependendo da potência, tensão e corrente desejada. (SANTANA,2014, p.21).
O efeito da tensão e corrente devido às ligações série e/ou paralelo são os mesmos para
células, módulos ou painéis (Dispositivos Fotovoltaicos). Os efeitos são descritos abaixo para
combinações de dispositivos idênticos:
28
V = V1 + V2 + ...+ Vn
I = I1 = I2 = ... = In
Seja dois módulos A e B idênticos conectados em série aos quais graficamente seus
efeitos da combinação são ilustrados na figura 21.
29
Fonte: SANTANA (2014, p.23)
30
também de potência de saída gerada pelo módulo e em menor escala do que os citados a de
corrente. Essas condições são ilustradas na figura 25.
2.11.3 Inversor
31
projetado para dissipar o mínimo de potência, evitando perdas e deve produzir uma tensão com
baixo teor de harmônicos e em sincronismo com a rede elétrica a ser conectado e na mesma
frequência. (SANTANA, 2014, p.26).
Para aplicações de potência inferior a 5 kW, é recomendável o uso de inversores
monofásicos. Lembrando que, a escolha do inversor interfere no desempenho, confiabilidade e
custo do Sistema Fotovoltaico e em geral representa aproximadamente 10% do custo total de
um Projeto SF.
Em alguns casos são utilizados inversores sem transformador, o que em geral reduz as
perdas na transformação, porém requerem um sistema de proteção mais completo.
32
Existem pouca variação de produção de energia para Inversores subdimensionados ao
Gerador Fotovoltaico. O percentual de potência dos inversores com relação ao SF é comumente
usado por projetistas na faixa de 85% até a potência nominal plena do Gerador Fotovoltaico.
2.11.4 Baterias
33
• Baterias húmidas; • Baterias de gel; • Baterias estacionárias com placas tubulares; •
Baterias de bloco com placas positivas planas.
Fonte:Autor
Para classificar um acumulador, tem-se em atenção algumas características, sendo
elas: • Capacidade; • Tempo de descarga; • Tensão; • Energia específica; • Densidade específica;
• Densidade de potência; • Ciclos de vida; • Auto-Descarga; • Profundidade de descarga; •
Rendimento energético.
No que diz respeito à tensão, normalmente o seu valor é 12 V, sob a forma de 6 baterias
em série, ou 24 V com 12 células em série, isto para as baterias de ácido de chumbo (referência
na área).
O ciclo de vida de uma bateria corresponde ao número de vezes que bateria pode
carregar/ descarregar durante a sua vida útil. (PRETO, 2014, P.24).
34
Normalmente, uma bateria de ácido de chumbo apresentam um número de ciclos na
ordem dos 100 a 800, que equivale a um período entre 3 e 8 anos. Para baterias estacionárias,
tempo de vida útil é entre 10 e 15 anos.
Existem três grandes tipos de reguladores, sendo eles os reguladores em série, paralelo
e os MPP (Maximum Power Point).
35
regulação constante para evitar o surgimento dessas perdas em reguladores série. (PRETO,
2014, p.24-25):
Os reguladores MPP têm um problema que ocorre no caso da tensão do gerador baixar.
Nesse caso (diminuição da radiação solar no gerador, por exemplo), os reguladores poderão
não permitir o aproveitamento da energia em produção no gerador fotovoltaico, uma vez que o
abaixamento da tensão e o deslocamento do ponto ótimo de funcionamento à máxima potência
(MPP) ficam fora do alcance do próprio regulador. Com o objetivo de continuar a aproveitar
essa energia, surge a necessidade de ter um regulador que estabeleça o funcionamento do
sistema no MPP, mantendo assim a tensão com valor superior ao da bateria para que esta
carregue.
F IGURA 28:REGULADORES DE CARGA
Fonte: PRETO
Geralmente, para projetos aplica-se diodo de bloqueio para fileiras para não onerar o
projeto. Sem os diodos de bloqueio nas fileiras uma corrente inversa fluiria no sentido inverso
da fileira afetada a ponto de danificar o sistema fotovoltaico.
A circulação de corrente provoca perdas de potência nos diodos de 0,5 a 2,0 % e que
resulta na queda de tensão nos terminais do diodo de 0,5 a 1,0 V. Por esse motivo, nos sistemas
sombreados, a produção energética para sistemas que usem diodos de bloqueio, não é
significativamente maior à dos sistemas que não possuem diodos de bloqueio. As perdas devido
às correntes reversas podem ser compensadas pelas perdas originais pelas quedas da tensão aos
terminais do diodo. (SANTANA, 2014, p.29).
São dispositivos que têm por finalidade a proteção dos diodos de bloqueio de fileira
contra aumento de temperatura, devido à circulação de corrente de operação do SF e são
acoplados nos próprios diodos. (SANTANA, 2014, p.29).
37
F IGURA 29: LOCALIZAÇÃO ELÉTRICA DOS DIODOS DE BLOQUEIO E FUSÍVEIS EM
ARRANJOS DE SF
Fonte: SANTANA
2.11.9 Disjuntores
No caso da energia solar os impactos podem ser considerados de menor escala ainda.
Os visuais vêm sendo contornados com o surgimento de tecnologias que integram os
equipamentos de geração às edificações. Outros impactos considerados, como os ocasionados
no processo de fabricação de células fotovoltaicas, são praticamente desprezíveis.
39
2.12 Irrigação
A irrigação é uma técnica milenar, sendo uma das mais antigas e utilizadas pelo
homem. É um método artificial pelo qual se calcula a quantidade de água aplicada na planta,
com o objetivo de suprir as necessidades hídricas totais ou suplementares da planta na falta de
chuva. (Rosa Maria de Deus de Sousa, Diógenes Costa Silva, Denis da Silva Costa, Erivaldo
Gomes de Vasconcelos, 2015, p.10)
Não se deve olhar para o processo de irrigação em separado, pois ele faz parte de um
conjunto de técnicas que garantem a produção viável das culturas propiciando um adequado
manejo dos recursos naturais. ( Ferreira, 2011, citado por Rosa Maria de Deus de Sousa,
Diógenes Costa Silva, Denis da Silva Costa, Erivaldo Gomes de Vasconcelos, 2015, p. 11).
Segundo Mantovani ( et al. 2006, citado por Rosa Maria de Deus de Sousa, Diógenes
Costa Silva, Denis da Silva Costa, Erivaldo Gomes de Vasconcelos, 2015, p.11), pelo conceito
antigo a irrigação era vista somente como uma técnica que visava basicamente a luta contra a
seca. Em visão mais atual, de acordo com Ferreira (2011, citado por Rosa Maria de Deus de
Sousa, Diógenes Costa Silva, Denis da Silva Costa, Erivaldo Gomes de Vasconcelos, 2015,
p.12) e do ponto de vista do agronegócio a irrigação é vista como uma estratégia para aumentar
os lucros, pois com a implementação dessa técnica é possível aumentar a produtividade e
consequentemente os lucros. Isso traz a possibilidade de se viver no campo de forma
sustentável, além de se criar novos empregos fixando ainda mais o homem no campo.
40
armazenada em um reservatório elevado. O sistema de bombeamento solar dispensa a rede
elétrica e o motor Diesel, produzindo sua própria eletricidade. (ALVARENGA, p.2-3).
Fonte: ALVARENGA
O gerador solar somente gera energia quando há radiação solar incidindo nas placas.
Como comumente não há baterias, a motobomba só funciona durante o dia, quando há
insolação. Não bombeia em períodos nublados, chuvosos. A quantidade de água que bombeia
depende também da posição do Sol em relação ás placas. Quando o dia está claro e sem nuvens
a vazão bombeada é máxima próximo ao meio dia, quando o Sol está a pino. No inicio da manhã
e no final da tarde pouca água é bombeada. Portanto a quantidade instantânea de água bombeada
varia de acordo com o nível de insolação naquele momento. O bombeamento na capacidade
máxima só ocorre durante alguns poucos momentos do dia. Por isso normalmente a presença
de um reservatório de água com volume adequado é normalmente necessária. E é também por
isso que se especifica a capacidade do sistema de bombeamento solar em m3 (ou litros) por dia
e não m3 (ou litros) por hora como nos sistemas convencionais. (ALVARENGA, p.3)
41
As aplicações mais importantes para o sistema de bombeamento solar estão nas
pequenas comunidades remotas distantes da rede elétrica, nos bebedouros para animais e na
irrigação de culturas de baixo consumo de água. A fonte de água tanto pode ser subterrânea
(poços tubulares ou cisternas) quanto superficial.
F IGURA 31: EXEMPLO DE SISTEMA DE BOMBEAMENTO SOLAR
Fonte: ALVARENGA
Diferentes tipos de bombas podem ser utilizados com sistemas fotovoltaicos, podendo-
se dividi-las em dois tipos básicos: as bombas volumétricas e as bombas centrífugas.
(ALVARENGA, p.4).
As bombas centrífugas são bombas rotativas, com pás girando em alta velocidade,
criando pressão e forçando o fluxo da água. São mais adequadas para grandes volumes de água
42
e pequenas alturas manométricas. Elas têm sido usadas para capacidades de bombeamento de
até 1.200 m3/dia e alturas manométricas até 5 a 6 metros. Elas são projetadas para pressões e
vazões específicas, reduzindo sua eficiência quando utilizadas fora dessa faixa de projeto.
Quanto maior é a sua rotação maior é o volume de água bombeada. (ALVARENGA, p.5).
Os motores de corrente alternada são mais indicados para potências maiores, mas têm
sido usados para todas as faixas de potência. São motores mais simples e baratos, mas exigem
a instalação de um inversor, de custo elevado, que transforme a corrente contínua gerada pelos
módulos em corrente alternada de frequência variável. O uso destes inversores permite uma
eficiência maior da bomba ao controlar a frequência da corrente alternada e, portanto, a rotação
da bomba e a vazão de água bombeada, de acordo com as condições de insolação.
(ALVARENGA, p.5).
43
F IGURA 32: BOMBA SUBMERSÍVEL FIGURA 33: BOMBA DE SUPERFÍCIE
44
3. PROCEDIMENTOS METÓDOLOGICOS
45
Análise técnica: Descrevi os sistemas fotovoltaicos, com base nas tecnologias
utilizadas, bem como a importância para as diferentes situações em que os sistemas serão
utilizados.
46
4 Dimensionamento Do Sistema Fotovoltaíco
Fonte:PVsyst
6,29 [𝐾𝑊ℎ/𝑚²]𝑑𝑖𝑎
𝐻𝑆𝑃 = = 6,29 ℎ/𝑑𝑖𝑎 (1)
1[𝐾𝑊/𝑚²]
47
Localização:
O presente trabalho quanto a sua localização estará sendo desenvolvido nas cooperativas
agrícolas do município da Caála, província do Huambo.
F IGURA 35:MAPA ITERATIVO DA PROVÍNCIA DO HUAMBO
Fonte:PVsyst
Escolha da configuração:
48
Levantamento da demanda e do consumo de energia
49
residência ( 1 rádio elétrico, 6 lâmpadas fluorescente, 13 TVs em cores 14'' corresponde uma
para cada uma residência, 13 cafeteiras elétricas distribuidas as residências, 20 telefones
correspondente a 18 residências, 2 computadores, 2 modem, 5 liquidificadores e 4 geleiras.
Fonte: Autor
Realizando o somatório da potência da cooperativa e das residências em volta temos:
1.500,15+4906=6.406,15 Wh. Que corresponde a potência a ser entregue com as
respectivas cargas; E tendo em conta o aumento populacional ou de agricultores na zona vamos
considerar um sistema de 15,7 kWp.
50
T ABELA 5: CONSUMO DIÁRIO
𝑃𝑒. 𝑁𝑑. 𝐷𝑚
𝐶𝑚 = (2)
1000
51
T ABELA 6: CONSUMO M ÉDIO M ENSAL
Aparelhos Potência média Dias estimados de Utilização média Consumo médio
Elétricos (W) uso (dia/mês) (h/dia) mensal (kWh/mês)
Rádio eléctrico 5 30 8h 1,2
TV em cores 14'' 42 26 6h 6.552
Liquidificador 213 22 2h 9.372
Lâmpadas 11 30 10 h 3,3
Fluorescente
Geleira 2 portas 67 30 24 h 46,08
Geleira de uma 35 30 24 h 25,2
porta
Cafeteira elétrica 219 30 1h 6,52
Bomba de água 710 30 8 h 170,4
1/3 CV
Computador 63 24 5h 7,56
Modem de 8 24 4h 0,768
internet
Telefone sem fio 3 30 24 2,16
Fonte:Autor
Lcc Lca
𝐿 = (ηbatt) + (ηbat ηinv) (3)
6.623,57 28.399,48
𝐿=( ) + (86%×85%)
86%
𝐿 = 7701,82 + 38903,4
𝐿 = 46.605,22
𝐿𝑖
𝑃𝑚 = 𝑚𝑎𝑥 𝐻𝑆𝑃𝑖×𝑅𝑒𝑑1×𝑅𝑒𝑑2 (4)
52
46.605,22 46.605,22
𝑃𝑚 = =
5.88 × 0.71 × 0.9 3,757
Pm=12.404,9 Wp
𝟏,𝟐×𝐕𝐬𝐢𝐬𝐭
𝑵°𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐𝒔_𝒔é𝒓𝒊𝒆 = (5)
𝐕𝐦𝐩𝐓𝐦𝐚𝐱
𝟏,𝟐×𝟐𝟑𝟎𝐕
𝑵°𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐𝒔_𝒔é𝒓𝒊𝒆 = 𝟒𝟏.𝟒
𝑵°𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐𝒔𝒔é𝒓𝒊𝒆 = 𝟔, 𝟔 ≅ 𝟕
(6)
𝑷𝒎
𝑰𝒎 = 𝐕𝐬𝐢𝐬𝐭
𝟏𝟐. 𝟒𝟎𝟒, 𝟗
𝑰𝒎 =
𝟐𝟑𝟎
𝑰𝒎 = 𝟓𝟑, 𝟗 ≅ 𝟓𝟒𝑨
(7)
𝑰𝒎
𝑵°𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐𝒔𝒑𝒂𝒓𝒂𝒍𝒆𝒍𝒐 =
𝑰𝒎𝒑
𝟓𝟒
𝑵°𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐𝒔_𝒑𝒂𝒓𝒂𝒍𝒆𝒍𝒐 =
𝟏𝟎. 𝟖𝟕
𝑵°𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐𝒔_𝒑𝒂𝒓𝒂𝒍𝒆𝒍𝒐 =4,96≅ 𝟓
Para os módulos em paralelo vamos considerar 5 unidades
53
Dimensionamento do banco de baterias
𝐿𝑖
𝑃𝑚 = 𝑚𝑎𝑥
𝐻𝑆𝑃𝑖 × 𝑅𝑒𝑑1 × 𝑅𝑒𝑑2
Substituimos Li=Lmax
Lm=max12i=1 (Li)
(9)
𝐿𝑚 × 𝑁
CBc20(wh) =
𝑃𝑑
29.593,12 × 2
CBc20(wh) =
50%
CBc20(wh) = 1183,72
(10)
CBc20
CBIc20(Ah) =
Vsist
1183,72
CBIc20(Ah) =
230
CBIc20(Ah) = 3
54
(11)
𝑁 = −0,48 × 𝐻𝑆𝑃𝑚𝑖𝑛 + 4,58
𝑁 = −0,48 × 5,88 + 4,85
𝑁 = 2,02
(12)
𝐶𝐵𝐼
𝑁°𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 =
𝐶𝐵𝐼𝑏𝑎𝑡
514
𝑁°𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 =
200
(13)
Vsist
𝑁°𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑆é𝑟𝑖𝑒 =
Vbat
230
𝑁°𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑆é𝑟𝑖𝑒 =
12
𝐼𝑐 = 1,25 × 5 × 11,48
𝐼𝑐 = 71,75 ≅ 72𝐴
(15)
55
𝐼𝑐
𝑁° 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟_𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 =
𝐼𝑐𝑡𝑙
72
𝑁° 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟_𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 =
80
𝑁° 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟_𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = 0,9
Dimensionamento do inversor
56
Levando a necessidade do sistema suprir o consumo de água de uma cooperativa com a criação
de animais; gado ( 16 animais), cabritos (14); e com uma horta voltada ao cultivo, criação de banana,
abacaxi e o fornecimento a uma comunidade rural de 16 pessoas ao redor da mesma cooperativa. A
demanda diária total seria:
𝑄 = (7 ×40+9×70+14×5+1000+460+23×230+16×70)
Q= 280+630+70+1000+460+5290+1120
Q= 8850 L/dia
Sabendo que 1000 L de água corresponde 1m3 a vazão calculada acima pode ser
expressa como 10 m3/dia.
A capacidae de armazenamento do sistema ou o tamanho do reservatório, deve ser
proporcional ao número de dias de autonomia solicitado pelo usuário, de forma análoga aos
sistemas para eletrificação.
ℎ𝑚𝑐 = ℎ𝑚 + ℎ𝑡 + ℎ𝑐
ℎ𝑚 = ℎ𝑟 + ℎ𝑑
57
(17)
ℎ𝑚𝑐 = ℎ𝑚 + ℎ𝑡 + ℎ𝑐
ℎ𝑚𝑐 = 24,80𝑚
(18)
ℎ𝑑 − ℎ𝑒
𝐻𝑇𝐸 = ℎ𝑒 + ℎ𝑟 + ( )𝑄𝑚 + ℎ𝑡(𝑄𝑚) + ℎ𝑐(𝑄𝑚)
𝑄𝑚𝑎𝑥
20𝑚 − 3𝑚
𝐻𝑇𝐸 = 3 + 2 + ( ) 2,5m³/h + 1,43(2,5m³) + 1,371(2,5m³/h)
10m³
58
42,5𝑚4 /ℎ
𝐻𝑇𝐸 = 5𝑚 + ( ) + 3,58𝑚 + 3,4275𝑚/ℎ
10𝑚3
𝐻𝑇𝐸 = 16,26𝑚
16,371
ℎ𝑚𝑐 = 1,43 × = 1,71 𝑚
20
59
𝐸𝐻 = 2,725 × 𝑄 × ℎ𝑚𝑐
𝐸𝐻 = 2,725 × 10 × 23,17
𝐸ℎ = 631,38
(21)
𝐸ℎ 631,38
𝐸𝐸𝐿 = → 𝐸𝐸𝐿 =
𝜂 0,15
4209,2𝑊ℎ
𝑃𝐹𝑉 (𝑊𝑝) = 1,25 ×
6,29ℎ
60
5 Princípio De Funcionamento Do Projecto
Fonte:Autor
Fonte: Autor
61
6 Avaliação Económica
ATT: Para sistema único de bombeamento fotovoltaico o seu custo estará variando em
função da capacidade de bombeamento. Que no caso do projeto apresentado estará em torno de
2.500.000,00 Kzs. Pois para o mesmo não torna-se tão necessário o uso de baterias e o
controlador de carga.
62
7 DESCRIÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
63
8 CONCLUSÕES
64
REFERÊNCIAS
https://eos.com/pt/blog/cooperativas-agricolas/
ão, outubro,2020.
65
ALVARENGA.BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR
FOTOVOLTAICA. Disponível em:www.solenerg.com.br
66
APÊNDICES
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Relatório do PVSyst em função de alguns dados atribuído no projeto
68
ANEXOS
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Diagrama Unifilar extraído no ETAP
70