Trabalho Cateter

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Colégio Técnico Santa Maria Goretti

Turma A.E. Fev 2024

Nome: Evelyn Rocha Vidal

Cateter Nasoenteral

Professor: Francisco De Souza Barros


São Paulo
2024

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Sumário

1. O que é cateter nasoenteral………………………………………………………………………..3


2. Objetivos do cateter nasoenteral…………………………………………………………………3
3. Competência da passagem do CNE……………………………………………………………..3
4. Qual indicação para cateter nasoenteral…………………………………………..…………4
5. Como avaliar a localização do cateter………………………………………………………….4
6. Cuidados da enfermagem para a manutenção do cateter……………………………5
7. Principais cuidados na administração na dieta por cateter nasoenteral……….5
8. Referencias bibliográficas…………………………………………………………………………….6

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1. O que é cateter nasoenteral
O cateter nasoenteral é um dispositivo introduzido por via nasal ou oral que se
posiciona no estômago ou no intestino (duodeno ou jejuno), dependendo da
indicação do paciente. Ele oferece uma via de acesso para nutrição e
administração de medicamentos em pacientes que não conseguem ingerir ou
deglutir por via oral. Esse procedimento é comum em unidades de terapia
intensiva (UTIs) e é regulamentado pelo Conselho Federal de Enfermagem
(Cofen) para garantir a segurança do paciente. A sonda nasoenteral é passada da
narina até o intestino, diferindo da sonda nasogástrica por ter um calibre mais
fino, causando menos trauma ao esôfago. Ela também requer controle por raios-
X para verificar sua localização.

2. Objetivo do cateter nasoenteral


O objetivo do cateter nasoenteral é proporcionar uma via de acesso para
nutrição e administração de medicamentos em pacientes que não conseguem
ingerir ou deglutir por via oral. Ele é utilizado quando a alimentação oral não é
possível ou insuficiente, como em casos de pacientes com dificuldades de
deglutição, cirurgias no trato gastrointestinal, doenças neurológicas ou câncer.
Além disso, o cateter nasoenteral também pode ser usado para drenagem
gástrica ou intestinal, como na remoção de líquidos ou gases do estômago ou
intestino. É importante que sua inserção e manutenção sejam realizadas por
profissionais de saúde treinados para garantir a segurança do paciente.

3. Competência da passagem do CNE


A competência do enfermeiro na passagem do cateter nasoenteral inclui:

3.1 Definir o calibre da sonda de acordo com o procedimento prescrito.

3.2 Estabelecer o acesso enteral por via oro/nasogástrica ou transpilórica,


conforme a finalidade (alimentação, medicação, lavagem, drenagem
ou coleta de material gástrico para exames diagnósticos).

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O enfermeiro também é responsável por realizar a inserção e manutenção do
dispositivo, além de supervisionar a administração de medicamentos e nutrição.

4. Qual indicação para cateter nasoenteral


A sonda nasoenteral (SNE) é frequentemente indicada em situações em que a
alimentação oral é impraticável. Alguns cenários incluem:

4.1 Disfagia: Pacientes com dificuldade de deglutição.

4.2 Obstrução do trato digestivo: Quando a passagem de alimentos pelo


trato gastrointestinal está comprometida.

4.3 Cirurgias abdominais: Após procedimentos cirúrgicos no abdômen,


quando a alimentação oral não é possível.

Além disso, a SNE pode ser utilizada para administração de medicamentos,


garantindo a absorção eficiente no sistema digestivo.

5. Como avaliar a localização do cateter


A confirmação do posicionamento da sonda nasoenteral (SNE) é essencial para a
segurança do paciente. Existem métodos comuns para verificar se a sonda está
no local correto:

5.1 Radiografia: A radiografia é o método mais preciso e recomendado.


Ela deve mostrar todo o trajeto da SNE, da linha média do tórax até a
posição gástrica central, abaixo do diafragma. Após a inserção, o
paciente deve permanecer em decúbito lateral direito para a
progressão da sonda.

5.2 Ausculta com estetoscópio: Injete 20 ml de ar na sonda e ausculte na


base do apêndice xifóide para ouvir ruídos hidroaéreos.

5.3 Aspiração do conteúdo gástrico: Verifique o pH do líquido aspirado. O


conteúdo gástrico é ácido (pH entre 1 e 5), enquanto as secreções
respiratórias são mais alcalinas.

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5.4 Borbulhamento em copo de água: Coloque a ponta da sonda em uma
cuba com água. Se houver borbulhamento, a sonda está no local
errado (pulmão) e deve ser retirada.

Lembre-se de que a dieta só pode ser liberada quando a posição da sonda for
confirmada por radiografia.

6. Cuidados da enfermagem para manutenção do


cateter
Aqui estão os cuidados de enfermagem essenciais para a manutenção
do cateter nasoenteral:

6.1 Teste de Posicionamento: Antes de administrar dietas ou


medicamentos, teste o posicionamento da sonda injetando 20 ml de
ar e auscultando com um estetoscópio simultaneamente.

6.2 Fixação Integra: Mantenha a fixação da sonda sempre íntegra

6.3 Troca da Fixação: Realize a troca da fixação da sonda a cada 24 horas


ou conforme necessidade.

6.4 Posição do Paciente: Mantenha a cabeceira elevada de 30° a 45° para


prevenir refluxo.

7. Principais cuidados na administração da dieta por


cateter nasoenteral

Dependendo do estado do paciente, do tipo de dieta e da localização da sonda,


bem como das necessidades nutricionais e da existência de alimentação oral
complementar ou não, a administração da dieta pode acontecer de forma
contínua, intermitente ou em “bolus”.

No caso da administração contínua, o volume indicado é de cerca de 100 a 150


ml por hora.

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Já na intermitente, há oferta de doses de 200 ml a 400 ml, de 4 a 6 vezes ao dia,
por meio de frascos ou bombas de infusão.

A administração em “bolus” é feita por seringas ou com o uso de frascos


pendurados em suportes elevados, utilizando a gravidade para infundir, gota a
gota, o volume em um tempo de 5 a 15 min.

Após a aspiração, encha a seringa e encaixe na sonda, sempre dobrando o tubo


quando for retirar a tampa.

Pressione o êmbolo lentamente, para dispensar o conteúdo em cerca de 3


minutos.

É necessário ter cuidado para não administrar o alimento com pressa, causando
distensão abdominal, má absorção, vômito e diarreia.

Após o término de cada frasco, é recomendado limpar a sonda com 20 ml de


água filtrada e fervida, evitando acumular resíduos. Por fim, mantenha a sonda
fechada quando não estiver sendo usada.

Referências bibliográficas
1. bing.com souenfermagem.com.br
2. enfermagemflorence.com.br
3. portal.mec.gov.br
4. educacao.uol.com.br
5. gov.br cofen.gov.br
6. ceen.com.br
7. coren-df.gov.br
8. ufrgs.br
9. ecloniq.com
10. enfermagemesquematizada.com.br

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