Combate A Incêndio-1

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COMBATE A INCÊNDIO

Instrutor: Josué Menezes


E-mail: [email protected]
Bombeiro Militar desde 1998
Função: 2º Sgt BM
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aula 1 – História e conceito do Fogo , Triângulo e tetraedro do fogo, Combustíveis, Propagação de calor e
classes de risco de incêndio;

Aula 2 – Comportamento do fogo, Fases de queima do fogo, Métodos de extinção de incêndios, Agentes
extintores e Classificação dos incêndios;

Aula 3 – Proteção passiva contra incêndio e pânico, Compartimentação vertical e horizontal, Saídas de
emergências e Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
Proteção ativa, detecção e alarme de incêndio e iluminação de emergência, Sistema de
proteção por extintores de incêndio, Sistema de proteção por hidrantes e chuveiros automáticos, Sistema
de proteção por controle de fumaça, materiais de acabamento e revestimento e Brigadas de incêndio;

Aula 4 – Aula prática de combate a incêndio;

Aula 5 – Prova escrita.


HISTÓRICO/CONCEITO
HISTÓRICO

O Fogo provocado pelos relâmpagos, erupções vulcânicas e terremotos causava medo e pavor aos
habitantes dos primórdios da civilização.
O Homo Erectus foi o primeiro ancestral do homem moderno a controlar o fogo

CONCEITO

O Fogo é o resultado de uma reação química exotérmica, ou seja, de uma reação química de
combustão ou oxidação auto-sustentável, com liberação de luz, calor, fumaça e gases.
Quando o fogo não está sob o controle do homem é chamado de incêndio, passando a ocasionar
destruições.
TRIÂNGULO DO FOGO
COSTUMAMOS REPRESENTAR O FOGO POR UM TRIÂNGULO:

A UNIÃO PROPORCIONAL DOS TRÊS ELEMENTOS É IMPRESCINDÍVEL PARA A FORMAÇÃO DO FOGO


a) COMBUSTÍVEL: É toda matéria susceptível de queima, como por exemplo, madeira, papel, carvão,
gasolina, álcool, éter, óleo diesel, etc.
b) COMBURENTE: É todo agente químico que conserva a combustão. Os comburentes mais conhecidos são:
o Oxigênio e, sob determinadas condições, o cloro.
c) TEMPERATURA DE IGNIÇÃO: É a temperatura em que os combustíveis começam a soltar vapores ou
gases e, em contato com o ar, entram, se mantém em combustão e incentivam a sua propagação.
TETRAEDRO DO FOGO
No tetraedro é possível visualizar quatro elementos:
OXIGÊNIO – COMBUSTÍVEL – CALOR – REAÇÃO EM CADEIA

REAÇÃO EM CADEIA: A expressão é usada, na física e na química, para se referir a qualquer reação cujos
subprodutos acionam uma sequência de reações idênticas, que se repetem até que sua matéria-prima se
esgote.

V
COMBUSTÍVEIS
É TODA SUBSTÂNCIA CAPAZ DE QUEIMAR E AUMENTAR A COMBUSTÃO
1-TIPOS:

A maioria dos combustíveis sólidos ao serem submetidos a uma fonte de calor transforma-se em vapores
antes de reagirem com o oxigênio e iniciar a combustão. Exemplos: madeira, papel, plástico, ferro, etc.

Os combustíveis gasosos são obtidos como subprodutos de processos industriais ou são extraídos de
reservatórios naturais. Exemplos: propano, butano e gás natural.

Este tipo de combustível tem algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do calor, aumentando o
risco. A maioria dos líquidos inflamáveis são mais leves que a água, e, portanto, flutuam sobre ela. Outra
propriedade a ser considerada é a sua volatilidade, que é a facilidade com que os líquidos liberam gases. É
importante destacar que quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo ou mesmo uma
explosão. Exemplos: gasolina, óleo diesel e querosene.
2-A VELOCIDADE da queima de um combustível depende de sua capacidade de combinar com o oxigênio
sob a ação do calor e da sua fragmentação (área de contato com oxigênio) .
3-PIRÓLISE é a transformação do combustível para o estado gasoso, o que se dará por aquecimento.
4-VOLATILIDADE DE COMBUSTÍVEIS
A Volatilidade pode ser definida como a porcentagem de um combustível a uma dada temperatura, com
pressão de 1 atm.
TEMPERATURA E PROPAGAÇÃO DO
CALOR
1-PONTO DE FULGOR (Flash Point): Temperatura mínima em que um combustível desprende vapores
inflamáveis que se incendeiam ao contato com uma chama externa em fração de segundos (Flash). As
chamas não se mantém devido a pequena quantidade de calor.
2-PONTO DE COMBUSTÃO: Temperatura em que os gases desprendidos do material, ao entrarem em
contato com uma fonte externa de calor inicia a combustão, e continuam a queimar sem o auxílio daquela
fonte.
3-PONTO DE IGNIÇÃO: Temperatura na qual o combustível exposto ao ar, entra em combustão sem que
haja fonte externa de calor.
A propagação do fogo acontece por várias causas: Pelo contato direto da chama com os materiais
combustíveis, pelo deslocamento de partículas incandescentes, que se desprendem de outros materiais já
em combustão, e pela ação do calor.
O calor é um processo de transferência de energia térmica produzida pela combustão ou originada pelo
atrito dos corpos.
Há três processos de transmissão de calor:
condução;
convecção;
irradiação V0
PROPAGAÇÃO DE CALOR POR
CONDUÇÃO
O calor é transferido de molécula para molécula, pelo contato direto entre dois corpos (objetos). Para que
haja transferência de calor por condução ou contato, é necessário que os corpos estejam juntos.
• Exemplo 1 - se colocarmos a ponta de uma barra de ferro sobre o fogo, após algum tempo, podemos
verificar que a outra ponta não exposta à ação do fogo estará aquecida. Nesse caso, o calor se
transmitiu de molécula a molécula até atingir a outra extremidade da barra de ferro.
• Exemplo 2 - se colocarmos um fardo de algodão junto a uma chapa de ferro e, na outra face da chapa,
a chama de um maçarico, em breve notaremos que a parte do fardo de algodão encostada na chapa de
ferro também estará aquecida.
PROPAGAÇÃO DE CALOR POR
CONVECÇÃO
O calor é transferido através de uma massa de ar aquecida, se deslocando do ambiente incendiado para
outros locais, em quantidade suficiente para que inicie outros focos de incêndio.
Essa forma de transferência de calor é característica dos líquidos e gases. Ela se dá pela formação de
correntes ascendentes e descendentes no meio da massa de ar.

Durante um incêndio, a convecção é responsável pela sua propagação a compartimentos distantes do local
de sua origem. Toda abertura vertical das edificações (como os poços de elevador, dutos de ar
condicionado, lixeiras, poços de escada) funcionam como uma espécie de chaminé.
PROPAGAÇÃO DE CALOR POR
IRRADIAÇÃO
É a forma de transferência de calor por ondas eletromagnéticas. Nesse caso, o calor é transferido através
do espaço, sem utilizar qualquer meio material.
Num grande incêndio de um prédio, por exemplo, outras edificações do entorno podem incendiar em
virtude da irradiação do calor.
CLASSES DE RISCO DE INCÊNDIO
Existe uma classificação de risco de incêndio de acordo com a composição e características físico-químicas
de cada tipo de material combustível.
1. Incêndio em materiais combustíveis sólidos. Queimam em superfície e profundidade pelo processo de
pirólise, deixando resíduos.
Exemplos: madeira, papel, tecidos, borracha, fibras orgânicas e plásticos.

2. Incêndio em líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor.
Queimam somente em superfície, podendo ou não deixar resíduos.
Exemplos: gasolina, querosene, graxas, nafta e gasóleo ou diesel destilado.

3. Incêndio em equipamentos e instalações elétricas energizadas. A extinção só pode ser realizada com
agente extintor não condutor de eletricidade.

4. Incêndios em metais combustíveis.


Exemplos: magnésio, alumínio, zircônio, potássio e sódio.

Obs.: Simbologia das classes de incêndio usada em aparelhos extintores


V1 V2
COMPORTAMENTE DO FOGO
Caso um incêndio ocorra em área ocupada por pessoas, há grande chance de que de que ele seja
descoberto logo no início e a situação seja resolvida rapidamente. Mas, se ocorrer quando a edificação
estiver desocupada ou fechada, o princípio de incêndio evoluirá até atingir grandes proporções.
A possibilidade de um foco de incêndio se extinguir ou evoluir para um grande incêndio dependerá,
fundamentalmente dos seguintes fatores:
• A quantidade, o volume e o espaçamento entre os materiais combustíveis existentes no local;
• O tamanho e a situação das fontes de combustão;
• A área e a posição das janelas;
• A velocidade e a direção do vento;
• A forma e dimensão do local.

Para entender melhor o comportamento, devemos entender os três estágios de desenvolvimento do fogo:
1. fase inicial,
2. fase de queima livre e
3. fase de queima lenta.
FASE INICIAL
Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente reduzido e o fogo está produzindo
vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do
calor está sendo consumido no aquecimento dos combustíveis. A temperatura do ambiente, neste estágio,
está ainda pouco acima do normal. O calor está sendo gerado e evoluirá com o aumento do fogo.
FASE DE QUEIMA LIVRE
Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente pelo efeito da convecção,
isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos
mais baixos do ambiente.
Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima para baixo, forçam o ar frio a
permanecer junto ao solo; eventualmente, causam a ignição dos combustíveis nos níveis mais altos do
ambiente.
Neste momento, a temperatura nas regiões superiores (nível do teto) pode exceder 700º C.
Na fase da queima livre, o fogo
aquece gradualmente todos os
combustíveis do ambiente. Quando
determinados combustíveis
atingem o seu ponto de ignição
simultaneamente, haverá uma
queima instantânea e
concomitante desses produtos, o
que poderá provocar uma explosão
ambiental, ficando toda a área
envolvida pelas chamas. Esse
fenômeno é conhecido como
flashover.

V3
FLASHOVER
SITUAÇÕES ESPECIAIS DA
COMBUSTÃO
• BACKDRAFT
– É a deflagração rápida e violenta da fumaça
aquecida e acumulada no ambiente pobre em
oxigênio, no momento em que essa massa
gasosa entra em contato com o oxigênio,
ocorre a explosão.
BACKDRAFT
FASE DE QUEIMA LENTA
O fogo continua a consumir oxigênio, até atingir um ponto onde o O2 do ar se torna insuficiente para
sustentar a combustão. Nesta fase, as chamas podem se extinguir (quando há a presença de 8% a 0% de O2
no ar).
O fogo é normalmente reduzido a brasas, o ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa
e os gases se expandem.

Na fase de queima lenta, a


combustão é incompleta porque não
há oxigênio suficiente para sustentar
o fogo.
Na presença de oxigênio, esse
ambiente explodirá. Esta explosão
recebe o nome de backdraft.

V4
SITUAÇÕES ESPECIAIS DA
COMBUSTÃO
• BLEVE
– É o tipo de explosão que ocorre em recipientes
que comportam líquidos, em decorrência da
pressão exercida em seus lados, quando
aquecido, e ferve, excedendo a capacidade do
recipiente de suportar a pressão resultante.
BLEVE
SITUAÇÕES ESPECIAIS DA
COMBUSTÃO
• BOIL OVER
- Fenômeno que ocorre durante a queima de óleos, num
tanque aberto, submetido a um longo período de queima, que
provoca o aumento de densidade dos resíduos de superfície,
afundando-os. Quando esta camada alcança a água,
depositada no fundo do tanque, provoca a vaporização da
mesma e o transbordamento do líquido inflamável.
BOIL OVER
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
Retirando um dos elementos que compõe o triângulo do fogo, está se processando a extinção do incêndio.
São quatro os métodos utilizados:
✓ Retirada do material;
Baseia-se na remoção do material combustível ainda não atingido pelas chamas .

✓ Resfriamento;
É o método mais utilizado , é inútil o emprego de água onde queimam combustíveis com baixo
ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente.

✓ Abafamento;
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio do ar com o material combustível.
Quando a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, não haverá mais combustão.

✓ Quebra da reação em cadeia.


Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor, reagindo sobre
a área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção química).
AGENTES EXTINTORES
Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas na extinção de um
incêndio, dispostas em aparelhos de utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) e
dispositivos especiais (sprinklers ou sistemas fixos de CO2).
Os principais agentes extintores são: água, espuma mecânica, gases inertes e pó químico.

V5 V6
TABELA DE EXTINTORES
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
• 1 - INCÊNDIOS DA CLASSE “A”

Incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, como papel, madeira, pano, borracha etc.

Caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por sua queima se dá na superfície e em
profundidade.

• MÉTODO DE EXTINÇÃO: Resfriamento

• 2 - INCÊNDIOS DA CLASSE “B”

Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis.

É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em profundidade.

• MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento ou quebra da reação em cadeia


CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
• 3 - INCÊNDIOS DA CLASSE “C”

Incêndio envolvendo equipamentos energizados.

É caracterizado pelo risco de vida que oferece.

• MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento ou quebra da reação em cadeia, através de agente extintor que
não conduza corrente elétrica.

• 4 - INCÊNDIOS DA CLASSE “D”

Incêndio envolvendo metais combustíveis pirofóricos (magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio,
alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, zircônio).

É caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns
(principalmente os que contenham água).

• MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento V7


GASES TÓXICOS DOS INCÊNDIOS
• A inalação de gases tóxicos pode ocasionar vários
efeitos danosos ao organismo humano.

• Alguns dos gases causam danos diretos aos


tecidos dos pulmões e às suas funções.

• Outros gases entram na corrente sanguínea e chegam


a outras partes do corpo, diminuindo a capacidade das
hemácias de transportar oxigênio.
GASES TÓXICOS DOS INCÊNDIOS
Os principais gases produzidos são:

• monóxido de carbono (CO);

• dióxido de nitrogênio (NO2);

• dióxido de carbono (CO2);

• Acroleína;

• dióxido de enxofre (SO2);

• ácido cianídrico (HCN);

• ácido clorídrico (HCl);

• metano (CH4) e

• amônia (NH3).
MONÓXIDO DE CARBONO
• A concentração de monóxido de carbono no ar acima de
0,05% (500 partes por milhão) pode ser perigosa. Quando a
porcentagem passa de 1% (10.000 partes por milhão) pode
acontecer perda de consciência, sem que ocorram sintomas
anteriores perceptíveis, podendo provocar convulsões e a
morte.

• Mesmo em baixas concentrações, o bombeiro não deve


utilizar sinais e sintomas como indicadores de
segurança.
GASES TÓXICOS DOS INCÊNDIOS
• Dióxido de Carbono (CO2) - É um gás incolor e
inodoro. Não é tão tóxico como o CO, mas também é
muito produzido em incêndios e a sua inalação,
associada ao esforço físico, provoca um aumento da
freqüência e da intensidade da respiração.

• Concentrações de até 2% do gás aumentam em 50% o


ritmo respiratório do indivíduo. Se a concentração do
gás na corrente sanguínea chegar a 10%, pode
provocar a morte.
Ácido Cianídrico (HCN) - É produzido a partir da
queima de combustíveis que contenham nitrogênio,
como os materiais sintéticos (lã, seda, nylon,
poliuretanos, plásticos e resinas).
É aproximadamente vinte vezes mais tóxico que o
monóxido de carbono.
Age sobre o ferro da hemoglobina do sangue, além de
impedir a produção de enzimas que atuam no processo
da respiração, sendo, portanto, definido como o produto
mais tóxico presente na fumaça.
Ácido Clorídrico (HCl) - Forma-se a partir de
materiais que contenham cloro em sua
composição, como o PVC.
É um gás que causa irritação nos olhos e nas
vias aéreas superiores.
Usado na fabricação de fertilizantes, pesticidas
corantes e como arma na 1° Guerra Mundial.
• Acroleína - Se forma a partir da combustão de
polietilenos encontrados em tecidos e também a ebulição
do óleo vegetal altera a característica dos alimentos
transformando glicerol em acroleína, que é potencialmente
cancerígena.

• Pode causar a morte por complicações pulmonares horas


depois da exposição, pois destrói as fibras elásticas das
artérias e irrita a mucosa gastrointestinal e nasal.
Amônia – Produzida em ambientes que contenham
borracha, seda e nylon.
Incolor, tóxico, irritante e corrosivo na presença de
umidade, causando queimaduras graves;
Utilizado no composto de agente refrigerante,
preparação de fertilizante e na extração de metais.
É transportado na forma liquefeita dentro de cilindros
de aço sobre muita pressão.
Ácido fluorídrico (HF) – Produzido em
ambientes onde existam polímeros que
contenham flúor.
São tóxicos, odor irritantes, onde em contato
com a pele, não a queima, porém seus danos
são internos, atacando o cálcio dos ossos,
enfraquecendo e corroendo parte do osso.
Dióxido de enxofre (SO2) – São produzidos
por materiais que contenham enxofre.
É um irritante muito forte, denso, tóxico e não
inflamável.
Muito utilizado na produção de ácido sulfúrico,
conservantes, descorantes, antibactericida.
• Isocianatos - São produzidos por polímeros de
poliuretanos.
• É um irritante respiratório.

• Hidrocarbonetos aromáticos (Benzeno e seus


derivados) – produtos comuns na combustão.
• Líquido incolor de aroma doce, porém em forma
de vapor é altamente tóxico se aspirado.
• Se inalado por longo tempo é associado a certos
tipos de câncer.
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIO E PÂNICO
São classificados em duas categorias distintas: proteção passiva e proteção ativa .
• PROTEÇÃO PASSIVA: Conjunto de medidas incorporado ao sistema construtivo do edifício, que reage
passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não estabelecendo condições propícias ao seu
crescimento e propagação. Garante a resistência ao fogo, facilita a fuga aos usuários, a aproximação e
o ingresso no edifício .
São exemplos de proteção passiva:
• Paredes resistentes ao fogo;
• Compartimentação vertical e Compartimentação horizontal;
• Saídas de emergência;
• Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.

• PROTEÇÃO ATIVA: Estão diretamente relacionadas à intervenção imediata em caso de um princípio de


incêndio e, necessariamente, dependem de acionamento manual ou automático.
São exemplos de proteção ativa:
• Controle de fumaça;
• Iluminação de emergência, Detecção de incêndio e Alarme de incêndio;
• Hidrantes e mangotinhos, Chuveiros automáticos, e
• Extintores de incêndio.
PROTEÇÃO PASSIVA
• Compartimentação horizontal e vertical
A compartimentação é uma medida de proteção passiva de responsabilidade direta do arquiteto, porque é
esse profissional quem define os compartimentos de permanência, refúgio e saídas de emergência . O
compartimento é uma área de confinamento, delimitada por paredes e lajes resistentes ao fogo.
PROTEÇÃO PASSIVA
• Saídas de emergências
O caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, escadas, rampas ou
outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio,
de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto.

As escadas podem ser dos seguintes tipos: simples ou enclausuradas.


PROTEÇÃO PASSIVA
• Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
Conjunto de informações visuais em uma edificação que além de permitir aos seus usuários identificar e
localizar as rotas de fuga ou saídas de emergência, fornecem informações referentes a proibições, alertas,
orientação e salvamento.
Proibido utilizar água Cuidado risco de explosão

Sinalização de Proibição Sinalização de alerta Sinalização de orientação e salvamento


Alarme sonoro Abrigo de mangueiras e hidrante

Sinalizações de equipamentos
PROTEÇÃO PASSIVA
PROTEÇÃO ATIVA
• Detecção e alarme de incêndio
É um conjunto de componentes interligados e estrategicamente instalados, que, através de sinais sonoros e
visuais, alertam os usuários/ocupantes da edificação.
Alarme manual de incêndio

Detector de temperatura e fumaça


PROTEÇÃO ATIVA
• Iluminação de emergência
É uma luz provida de fonte de alimentação própria, que deve clarear áreas escuras de passagens
horizontais e verticais, na falta de iluminação normal.
• Tipos de iluminação de emergência
Os tipos mais utilizados de iluminação de emergência são:
• Bloco autônomo – instalação física;
• Sistema centralizado com baterias;
• Sistema centralizado com grupo moto gerador .
PROTEÇÃO ATIVA
• Sistema de proteção por hidrantes e/ou chuveiros automáticos
Os hidrantes são canalizações que conduzem água sobre pressão desde os reservatórios (elevados ou
subterrâneos) até seus terminais, onde são acoplados seus acessórios (mangueiras e esguichos).

Chuveiros automáticos
É um sistema de proteção contra incêndio que deve operar com rapidez, de modo a extinguir o incêndio em
seus estágios iniciais e controlá-lo não permitindo que atinja níveis mais desenvolvidos.

V8 V9
BRIGADAS DE INCÊNDIO
Grupo organizado de pessoas, preferencialmente voluntárias ou indicadas, que recebe treinamento
específico para atuar na prevenção e combate a princípios de incêndios, abandono de área e prestar
primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na planta.

Uma brigada de incêndio é organizada de acordo com as seguintes funções:


• o Coordenador geral da brigada; 03 PAVIMENTOS
• o Líder de setor;
• o Brigadista.

01 PAVIMENTO
“Nunca exija o máximo dos
outros, se
não pode dar o mínimo de
si.”

VIDAS ALHEIAS
RIQUEZAS SALVAR!!!

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