Manejo de Situacoes de Particulares de Negligencia

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INSTITUTO DE FORMAÇÃO POLITÉCNICA E TECNOLOGIA

ENFERMAGEM EM SAÚDE MATERNO INFANTIL

2º Ano, 3º Semestre

Período: Tarde

Cadeira: Atenção á Criança

Tema: Manejo de Situações Particulares de Negligência, Maus Tratos, e Violência


Doméstica

Nomes das Estudantes:


 Anabela Gengai
 Cleúsia Acácio Docente: Hélder Cau
 Eugénia José
 Oxilda Samuel

Matola, Maio de 2024

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ENFERMAGEM EM SAÚDE MATERNO INFANTIL

2º Ano, 3º Semestre

Tema: Manejo de Situações Particulares de Negligência, Maus Tratos, e Violência


Doméstica

Trabalho a ser entregue no Instituto de


Formação Politécnica e de Tecnologia,
na Cadeira de Atenção a Criança, a
mando do docente Hélder Cau, para
efeitos de avaliação.

Matola, Maio de 2024


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Lista de abreviaturas

IFOPTEC Instituto de Formação Politécnica e de Tecnologia


MISAU Ministério da Saude
OMS Organização Mundial da Saude
RX Raio X
TCE Traumatismo Crânio-Encefálico
US Unidade Sanitária

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Indice
1.Introdução .......................................................................................................................... 1
1.1.Objectivos ....................................................................................................................... 1
1.1.1.Objectivo geral ............................................................................................................ 1
1.1.2.Objectivos específicos ................................................................................................. 1
2.Desenvolvimento ............................................................................................................... 2
2.1.Negligência ..................................................................................................................... 2
2.1.1.Características ............................................................................................................. 2
2.1.2.Exame físico ................................................................................................................ 2
2.2.História-clínica, social e familiar ................................................................................... 2
2.3.Formas de apresentação de criança negligenciada ......................................................... 4
3.Maus-tratos psicológicos ................................................................................................... 4
3.1.Tipos de maus trato ........................................................................................................ 4
3.2.Características comuns dos maus tractos psicológicos .................................................. 5
3.3.Formas de maus-tratos psicológicos: ............................................................................. 5
3.4.Anamnese ....................................................................................................................... 5
3.5.Exame físico ................................................................................................................... 7
3.6.Quadro clínico ................................................................................................................ 8
3.7.Sinais de alerta e diagnóstico de maus-tratos: ................................................................ 9
3.7.1.Quadro clínico ............................................................................................................. 9
4.Violência Doméstica ....................................................................................................... 10
5.Tipos de Violência........................................................................................................... 10
6.Metodologia..................................................................................................................... 12
7.Conclusão ........................................................................................................................ 13
8.Referências bibliográficas ............................................................................................... 14

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1.Introdução
No presente trabalho da disciplina de atenção básica, iremos abordar sobre manejo de
casos particulares de negligência e mãos tratos, violência doméstica de crianças em idade
escolar, de forma clara e concisa, negligência um dos tipos de maus-tratos mais
frequentes, e aparece muitas vezes associada a outras formas. É o acto de omissão do
responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para o seu
desenvolvimento físico, emocional e social

Para Minayo e Souza (1998, violência domestica é qualquer acção intencional, perpetrada
por indivíduo, grupo, instituição, classes ou nações dirigida a outrem, que cause prejuízos,
danos físicos, sociais, psicológicos e (ou) espirituais.

Já para Santos (1996) a violência configura-se como um dispositivo de controle aberto e


contínuo, ou seja, a relação social caracterizada pelo uso real ou virtual da coerção, que
impede o reconhecimento do outro, pessoa, classe, género ou raça, mediante o uso da
força ou da coerção, provocando algum tipo de dano, configurando o oposto das
possibilidades da sociedade democrática contemporânea.

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo geral

 Analisar o Manejo de Situações Particulares de Negligência, Maus Tratos, e


Violência Doméstica;

1.1.2.Objectivos específicos
 Definir Negligência
 Descrever a História-clínica, social e familiar
 Explicar o que são Maus-tratos psicológicos
 Identificar os sinais de alerta e diagnóstico de maus-tratos
 Conceituar a Violência Doméstica
 Mencionar os tipos de Violência
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2.Desenvolvimento

2.1.Negligência
É um dos tipos de maus-tratos mais frequentes, e aparece muitas vezes associada a outras
formas. É o acto de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as
necessidades básicas para o seu desenvolvimento físico, emocional e social.

2.1.1.Características
Para caracterizar a negligência, dois critérios são necessários:

 Cronicidade- ocorrência contínua de algum indicador para determinar um caso


como negligência;
 Omissão de cuidados básicos como a privação de medicamentos, falta de
atendimento aos cuidados necessários com a saúde, descuido com a higiene,
ausência de protecção contra as condições adversas do meio ambiente (como frio
ou calor), não provimento de estímulos e de condições para a frequência à escola.

2.1.2.Exame físico
 Deve conter um exame minucioso do aspecto geral (limpeza, higiene e propriedade
das roupas);
 Peles e membranas mucosas (verificar se há lesões cutâneas, hematomas, úlceras
de pressão);
 Cabeça, pescoço e tronco (hematomas, lacerações, cortes);
 Aparelho geniturinário, extremidades (lesões de punho e calcanhar podem sugerir
contenção);
 Exame de estado mental (pode sugerir demência, e, nesse caso, merece uma
avaliação mais aprofundada).

2.2.História-clínica, social e familiar


 Procura-se entrevistar e examinar o idoso em situação de privacidade, sem a
presença do seu cuidador, familiar ou profissional;

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 Explica-se ao cuidador ou acompanhante que ele também será entrevistado logo
após, pois essa é a rotina do serviço (a história do possível agressor também é
muito importante);
 Explica-se ao cuidador ou acompanhante que ele também será entrevistado logo
após, pois essa é a rotina do serviço (a história do possível agressor também é
muito importante);
 Não ter pressa durante a entrevista;
 Procurar trabalhar aspectos de interesse ao longo da conversa, de maneira
tranquila;
 Ouvir antes de examinar;
 Prestar bastante atenção em traumatismo, queimaduras, aspectos nutricionais,
mudanças recentes de condição económica e social;
 Não diagnosticar prematuramente o cliente como vítima de abuso ou negligência,
nem adiantar ao cuidador ou familiar um plano de intervenção até que todos os
fatos estejam esclarecidos;

Fazer contactos adicionais assim que for possível: visitando e entrevistando vizinhos,
amigos e outros familiares para obter informações adicionais;

Ainda para ressaltar é necessário:

 Manter suas perguntas simples, directas, sem ameaça e sem julgamento. Evitar
confronto;
 Evitar responder perguntas feitas pelos membros da família que sugerem
determinadas respostas. Elas podem revelar o que você considera importante
investigar;
 Estar atento a algumas condutas tomadas por algum membro da família como, por
exemplo, considerar a criança “propenso a acidente”, “desastres”, relatar com
detalhes excessivos a causa dos ferimentos evidenciados pela vítima;

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2.3.Formas de apresentação de criança negligenciada
A criança negligenciada pode se apresentar para os profissionais de várias formas:

 Aspecto de má higiene (corporal, roupas sujas, dermatite de fraldas, lesões de pele


de repetição).
 Roupas não adequadas ao clima local;
 Desnutrição por falta de alimentação, por erros alimentares persistentes, por
restrições devido a ideologias dos pais (vegetarianos estritos, por exemplo);
 Tratamentos médicos inadequados (não cumprimento do calendário vacinal, não
seguimento de recomendações médicas, comparecimento irregular ao
acompanhamento de patologias crónicas, internamentos frequentes);
 Distúrbios de crescimento e desenvolvimento sem causa orgânica;
 Lares sem medidas de higiene e de segurança.
 Falta de supervisão da criança, provocando lesões e acidentes de repetição;
 Frequência irregular à escola, escolaridade inadequada à idade, não participação
dos pais nas tarefas escolares;
 Grandes períodos de tempo sem actividades, adolescentes com muito tempo livre
sem supervisão, expostos ao provável contacto com ambientes de risco.

3.Maus-tratos psicológicos
É o tipo de violência mais difícil de detectar em sua forma isolada. Por outro lado,
costuma estar presente concomitantemente aos demais tipos de abuso. Entretanto, pode
ser:

3.1.Tipos de maus trato


 Passivo -Abandono emocional, negligência com os cuidados afectivos.
 Activo -Expressado de forma verbal ou em atitudes de ameaça, castigos, críticas,
rejeição, culpabilização, isolamento.

Pode ocorrer em qualquer nível socioeconómico e, embora não haja um perfil psicológico
específico para os agressores, tem-se encontrado algumas características comuns nas
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famílias que cometem esse tipo de abuso, embora nem todas as famílias com essas
características maltratem seus filhos.

3.2.Características comuns dos maus tractos psicológicos


 Número elevado de filhos, filhos não desejados, mães adolescentes sem suporte
psicossocial ou em situação de isolamento, falta de apoio familiar e de recursos;
 Inexperiência e ignorância para cuidar dos filhos, desconhecendo suas
necessidades afectivas;
 Antecedentes de violência familiar e ruptura familiar;
 Isolamento social;
 Antecedentes psiquiátricos;
 Toxicomanias.

3.3.Formas de maus-tratos psicológicos:


 Castigos excessivos, recriminações, culpabilização, ameaças;
 Rejeição ou desqualificação da criança ou do adolescente;
 Uso da criança como intermediário de desqualificações mútuas entre os pais em
processos de separação;
 Responsabilidades excessivas param a idade (cuidar de irmãos menores ou
desenvolver seu auto cuidado em idade muito precoce, responsabilizar-se por seu
próprio cuidado médico em patologias crónicas);
 Isolamento devido a mudanças frequentes ou a proibições de convívio social;
 Clima de violência entre os pais e uso da criança como objecto de descarga
emocional;
 Uso inadequado da criança como objecto de gratificação, não permitindo
independência afectiva.

3.4.Anamnese
Devem ser observadas as seguintes situações:

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 História incompatível com as lesões existentes - frequentemente, nesses casos, a
lesão é relacionada a um fato acidental ou a uma atitude da própria vítima que não
condiz com a gravidade do quadro;
 Lesões incompatíveis com o estágio de desenvolvimento da criança - alegação
de que o acidente teria sido provocado por uma atitude da própria vítima, não
sendo este ato compatível com a idade e o desenvolvimento motor da vítima;
 Relatos discordantes quando o responsável é entrevistado por mais de um
profissional em diferentes momentos - a adopção de estratégias como estas
possibilitam a detecção de relatos falsos. Daí a importância de uma actuação
interdisciplinar e a discussão dos casos por equipa multiprofissional;
 Relatos discordantes quando se entrevistam os responsáveis separadamente -
mesmo que haja conivência dos responsáveis no acobertamento da violência,
informações relacionadas ao detalhadamente do suposto acidente não são
ventiladas quando se formula a história mentirosa;
 Relatos discordantes quando se entrevista a vítima e os responsáveis
separadamente;
 Supostos acidentes ocorridos de forma repetitiva e/ou com frequência acima
do esperado-geralmente relacionados à suposta hiperactividade, má índole,
desobediências etc. da criança;
 Suposto acidente para o qual a procura de socorro médico ocorre muito tempo após
o evento;
 Dinâmica familiar denotando falta de estrutura estável - embora não seja
patognomónico de maus tratos, é sabido que a violência contra a criança é mais
frequente nos lares onde a relação familiar é precária ou prejudicada pelos
sucessivos conflitos. Alcoolismo e uso de drogas ilícitas também aumentam a
ocorrência de maus tratos físicos na família;

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 Problemas maternos relacionados à gravidez – mãe solteira, gravidez
indesejada, não comparecimento às consultas de pré-natal, tentativas frustradas de
abortamento, separação do casal etc.;
 Relato dos pais sobre experiências próprias de terem sofrido alguma forma de
violência na infância.

3.5.Exame físico
Por ordem de frequência, as lesões por maus-tratos são mais comummente identificadas na
pele e nas mucosas e, em seguida, no esqueleto, no sistema nervoso central e nas
estruturas torácicas e abdominais.

3.5.1.Pele e mucosas
As lesões cutâneo - mucosas provocadas por maus-tratos podem decorrer de golpes,
lançamento contra objectos duros, queimaduras, “arrancamentos” (dentes, cabelos),
mordidas, ferimentos por arma branca ou arma de fogo etc. As lesões incluem desde
hiperemia, escoriações, equimoses e hematomas, até queimaduras de terceiro grau;

Hematomas são as lesões de pele mais frequentemente encontradas nos maus-tratos


físicos, seguidos por lacerações e os arranhões;

Lesões em diferentes estágios de evolução (coloração e aspecto) ou presentes


concomitantemente em diversas partes do corpo, bem como queimaduras “em meia”,
“luva” ou em nádegas e/ou genitália, são sugestivas de lesões provocadas. Quando algum
instrumento é utilizado para a agressão, pode-se identificar sua forma “impressa” na pele
(cintos, fios, garfos, cigarros, dentes etc.);

O achado de escoriações, manchas ou sangramento em exame físico não relatados


durante a anamnese também sugerem maus-tratos. É importante que a avaliação das lesões
encontradas seja feita com detalhe, considerando tamanho, bordas, localização e cor das
mesmas.

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3.5.2.Esqueleto
 Fracturas múltiplas inexplicadas, em diferentes estágios de consolidação, são
típicas de maus-tratos. No entanto, são pouco frequentes.
 As localizações mais comuns das fracturas são as extremidades. Em crianças
menores, os ossos longos costumam ser afectados na zona metafisária.

3.5.3.Sistema nervoso central


O traumatismo crânio-encefálico (TCE) provocado pode levar a dois tipos de lesão:

 Externa: fracturas dos ossos do crânio lineares, deprimidas ou cominutivas;


 Interna: produzida por “sacudida” ou impacto, levando a hematomas subdural ou
subaracnoídeo e a hemorragias retinianas;

3.5.4.Exames complementares
 Coagulograma completo - importante para o diagnóstico diferencial com
coagulopatias nas crianças que apresentam hematomas, equimoses e/ou petéquias;
 Radiografias - RX completo do esqueleto deve ser feito nas suspeitas de maus-
tratos físicos em todas as crianças menores de 2 anos de idade e, em alguns casos,
até os 6 anos de idade.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética - indicadas na exploração das


lesões intracranianas.

3.6.Quadro clínico
Os sintomas e transtornos que aparecem nas crianças que sofrem maus-tratos psicológicos
não são específicos, podendo aparecer não só em outros tipos de maus-tratos como
também em decorrência de patologias de outras etiologias. Costuma ter consequências a
longo prazo. Podemos encontrar:

 Distúrbios do crescimento e do desenvolvimento psicomotor, intelectual,


emocional, social;

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 Labilidade emocional e distúrbios de comportamento tais como agressividade,
passividade, hiperactividade
 Problemas psicológicos que vão desde a baixa auto-estima, problemas no
desenvolvimento moral e dificuldades em lidar com a agressividade e a
sexualidade;
 Distúrbios do controle de esfíncteres (enurese, escape fecal);
 Psicose, depressão, tendências suicidas;
 Sempre que existir indicação clínica e houver possibilidade, deve-se pensar num
acompanhamento psicológico, evitando problemas futuros de adequação social da
criança e do adolescente.

3.7.Sinais de alerta e diagnóstico de maus-tratos:


 Lesões não compatíveis com a idade ou com o desenvolvimento psicomotor da
criança;
 Lesões que não se justificam pelo acidente relatado;
 Lesões em várias partes do corpo, ou lesões bilaterais;
 Lesões que envolvem partes cobertas do corpo;
 Lesões em estágios diferentes de cicatrização ou cura;
 História de múltiplos acidentes;
 Inexplicável atraso entre o “acidente” e a procura de tratamento médico.

3.7.1.Quadro clínico
Os sintomas e transtornos que aparecem nas crianças que sofrem maus-tratos psicológicos
não são específicos, podendo aparecer não só em outros tipos de maus-tratos como
também em decorrência de patologias de outras etiologias. Costuma ter consequências a
longo prazo. Podemos encontrar:

 Distúrbios do crescimento e do desenvolvimento psicomotor, intelectual,


emocional, social;

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 Labilidade emocional e distúrbios de comportamento tais como agressividade,
passividade, hiperactividade

Problemas psicológicos que vão desde a baixa auto-estima, problemas no


desenvolvimento moral e dificuldades em lidar com a agressividade e a sexualidade;

 Distúrbios do controle de esfíncteres (enurese, escape fecal);


 Psicose, depressão, tendências suicidas;

4.Violência Doméstica
É a agressão física, verbal, emocional, psicológica e/ou sexual de uma mulher pelo seu
esposo ou parceiro (ou ex-esposo ou ex-parceiro).

Para Minayo e Souza (1998, violência domestica é qualquer acção intencional, perpetrada
por indivíduo, grupo, instituição, classes ou nações dirigida a outrem, que cause prejuízos,
danos físicos, sociais, psicológicos e (ou) espirituais.

Já para Santos (1996) a violência configura-se como um dispositivo de controle aberto e


contínuo, ou seja, a relação social caracterizada pelo uso real ou virtual da coerção, que
impede o reconhecimento do outro, pessoa, classe, género ou raça, mediante o uso da
força ou da coerção, provocando algum tipo de dano, configurando o oposto das
possibilidades da sociedade democrática contemporânea.

A violência doméstica, pode envolver o uso de palavras ou actos ameaçadores ou


intimidantes, espancamento, entre outros.

5.Tipos de Violência
 Violência física;
 Violência verbal;
 Violência sexual;
 Violência psicológica;
 Negligência.

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A Violência doméstica física resulta do emprego da força no processo de disciplinar a
criança ou adolescente por parte dos pais. É a forma mais comum de violência e várias
famílias fazem recurso a ela como uma forma de educar e acabam agredindo as crianças
no ambiente doméstico.

 Violência física: Envolve um padrão de assaltos e ameaças físicas usados para


controlar a mulher. Inclui dar murros, bater, estrangular, morder e atirar objectos,
dar pontapés e arrastar e usar uma arma como uma pistola ou faca.
 Violência sexual no contexto doméstico: Envolve o mau trato ou o controlo
sexual da parceira. Pode incluir a demanda de sexo usando coerção ou a realização
de certos actos sexuais, forçando-a a ter relações com outras pessoas.
 Violência emocional e verbal: É o mau tratamento e rebaixamento da
personalidade da parceira. Pode incluir criticismo, ameaças, insultos, comentários
para rebaixar e manipulação por parte do agressor.
 Violência psicológica: É o uso de várias tácticas para isolar e rebaixar a auto-
estima da parceira, para torná-la mais dependente e com mais medo do agressor.

Pode incluir actos como:

 Impedir que a mulher trabalhe fora de casa


 Retirar dinheiro ou acesso ao dinheiro
 Isolá-la da sua família e amigos
 Ameaçar e magoar as pessoas e coisas que ela ama
 Controlá-la constantemente.

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6.Metodologia
No que se refere à metodologia, tratou-se de uma metodologia de índole qualitativa, sendo
que os principais instrumentos de recolha de dados foram a análise documental, ou seja,
baseou-se na consulta dos documentos normativos usados a nível da instituição de ensino,
e busca na internet.

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7.Conclusão
Feito o trabalho que se fundamentou pelo tema manejo de situações particulares de
neglicência, maus tractos, e violência doméstica, concluímos que: os maus-tratos à criança
incluem todos os tipos de maus-tratos e negligência de uma criança com menos de 18 anos
por um dos pais, cuidador ou outra pessoa em uma função de custódia (p. ex., membro do
clero, treinador, professor) que resulta em dano, potencial de dano ou ameaça de danos à
criança. Quatro tipos de maus-tratos são genericamente reconhecidos: abuso físico, abuso
sexual, abuso emocional (abuso psicológico) e negligência. As causas dos maus-tratos à
criança são variadas. O abuso e a negligência estão frequentemente associados a lesões
físicas, retardo de crescimento e desenvolvimento e problemas de saúde mental. O
diagnóstico baseia-se em história, exame físico e, às vezes, exames laboratoriais e
imagiologia diagnóstica. A conduta inclui documentação e tratamento de quaisquer lesões,
condições físicas e mentais, condições de saúde, informes obrigatórios para agências
governamentais apropriadas e, às vezes, hospitalização e/ou encaminhamento a orfanatos
para manter a criança segura.

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8.Referências bibliográficas
 Manual de Atendimento Integrado às Vítimas de Violência de Género –
20/Julho/2011.
 Manual de Educação para a Saúde. MISAU.2008.
 Material de formação sobre atendimento integrado as vítimas de violência- Jhpiego
 MINAYO, M. C. S. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
 OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE). Relatórios diversos, 1998.
 Submódulo6- Crianca Na Idade Escolar.
 www.psiqweb.med.br.

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