Arm A Zena Men Too Timo Energia
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All content following this page was uploaded by Fernando Menezes Campello de Souza on 22 June 2021.
Resumo
Apresenta-se uma proposta para o uso de armazenamento de energia no sis-
tema elétrico brasileiro, com um racional baseado numa versão dinâmica da matriz
insumo-produto (matriz de Leontief). Qualquer que seja o mix da matriz energé-
tica, o armazenamento (na operação) impõe-se como um componente sine qua non
para um fornecimento robusto de energia elétrica à rede. Esta necessidade absoluta
é mais visível, é claro, nos casos das energias eólica e solar, recursos abundantes
no Brasil, que vêm sendo cada vez mais usados e aumentando rapidamente o seu
percentual na geração de energia elétrica no país. Ademais, o armazenamento tem
tudo para introduzir melhorias na eficiência e economia do sistema, e diversificar e
ativar, de forma distributiva, a economia do país.
1 Introdução
Como disse Nikolas Tesla (<https://quotefancy.com/nikola-tesla-quotes>):
Electric power is everywhere present in unlimited quantities and can drive the
world’s machinery without the need of coal, oil, gas, or any other of the common
fuels. Nikolas Tesla, 1933.
A energia elétrica está presente em todas as partes em quantidades ilimi-
tadas e pode conduzir as máquinas do mundo sem a necessidade de carvão,
petróleo, gás ou qualquer outro dos combustíveis comuns. Nikolas Tesla,
1933. (in the article for New York American, titled “Device to Harness
Cosmic Energy Claimed by Tesla”) — <https://www.beyoushow.co.uk/
nikola-tesla-the-history-of-the-future/>.
1
2 Fernando Menezes Campello de Souza
Quando há mais oferta do que demanda, por exemplo, como durante a noite, quando
as usinas de baixo custo continuam a operar, o excesso de geração de eletricidade pode ser
usado para alimentar dispositivos de armazenamento. Quando a demanda é maior do que
a oferta, as instalações de armazenamento podem descarregar sua energia armazenada
para a rede elétrica.
O bombeamento de água, de jusante a montante, de represas hidrelétricas, tem sido
usado há décadas como uma forma de armazenamento que absorve o excesso de capaci-
dade da rede elétrica e retorna a capacidade para a rede mais tarde, quando necessário.
Os sistemas hidrelétricos também têm os seus ciclos, com incertezas nas séries históricas,
etc., no médio prazo (cinco anos, que é o prazo usado no planejamento da operação do
sistema elétrico); no curto prazo, e no prazo imediato, tem-se um estoque; uma energia
armazenada. No futuro, à medida que mais opções de tecnologia de armazenamento sur-
gem e países como os Estados Unidos, por exemplo, fazem a transição para uma economia
de energia mais limpa, o armazenamento de energia tende a desempenhar um papel ainda
maior. Há uma busca mundial, inclusive uma pressão, no sentido de uma transição para
uma economia de energia mais limpa.
Tem-se hoje muito mais fontes do que se costumava ter — e a rede elétrica precisa
acompanhar o progresso que foi feito. Os sistemas de armazenamento de energia são
parte necessária deste progresso.
acampamento, deve-se contar com a energia armazenada nas pilhas. Da mesma forma,
as residências que estão mais distantes da rede de transmissão são mais vulneráveis a in-
terrupções do que as residências em grandes áreas metropolitanas. As ilhas e microrredes
que são desconectadas do sistema de rede elétrica maior dependem do armazenamento
de energia para garantir a estabilidade da energia, assim como depende-se das pilhas da
sua lanterna durante o acampamento.
• Térmico — captura de calor e frio para criar energia sob demanda ou compensar
as necessidades de energia; na forma de sal fundido ou outros materiais.
• Armazenamento térmico.
• Ar comprimido.
• Hidrogênio.
• Baterias.
4.2 Ar Comprimido
O Armazenamento de Energia de Ar Comprimido (Compressed Air Energy Storage
— CAES) também funciona como uma tecnologia de armazenamento de geração, usando
a energia potencial elástica do ar comprimido para melhorar a eficiência das turbinas a
gás convencionais.
Os sistemas CAES comprimem o ar usando eletricidade fora dos horários de pico e,
em seguida, armazenam o ar em cavernas subterrâneas. Durante os horários de pico
de demanda, o ar é retirado do armazenamento e alimentado com gás natural em uma
turbina de combustão para gerar eletricidade (Concerned Scientists, 2013). Este método
usa apenas um terço do gás natural usado nos métodos convencionais (Electricity Storage,
2013). Como as usinas CAES requerem algum tipo de reservatório subterrâneo, elas são
limitadas por suas localizações. Duas plantas comerciais CAES operam atualmente em
Huntorf, Alemanha e MacIntosh, Alabama, embora instalações tenham sido propostas
em outras partes dos Estados Unidos.
4.3 Hidrogênio
O hidrogênio pode ser usado como combustível que emite zero de carbono para ge-
ração. O excesso de eletricidade pode ser usado para criar hidrogênio, que pode ser ar-
mazenado e usado posteriormente em células de combustível, motores ou turbinas a gás
para gerar eletricidade sem produzir emissões prejudiciais (Concerned Scientists, 2013).
Armazenamento Ótimo de Energia 7
O National Renewable Energy Laboratory (NREL) estudou o potencial para criar hidro-
gênio a partir da energia eólica e armazená-lo nas torres das turbinas eólicas para geração
de eletricidade quando o vento não está soprando (Kottenstette & Cottrell, 2003).
cinética rotacional. Para descarregar a energia armazenada, o rotor muda para o modo de
geração, desacelera e funciona com energia inercial, retornando eletricidade para a rede
(Beacon, 2013). Existem mais de 400 Volantes (Flywheels) em operação hoje (Beacon,
2013).
Os volantes de inércia normalmente têm longa vida útil e exigem pouca manutenção.
Os dispositivos também têm alta eficiência e tempos de resposta rápidos. Como podem ser
colocados em quase qualquer lugar, os volantes de inércia podem ser localizados próximos
aos consumidores e armazenar eletricidade para distribuição.
Enquanto um único dispositivo de volante de inércia tem uma capacidade típica da
ordem de quilowatts, muitos volantes de inércia podem ser conectados em uma “fazenda
de volantes de inércia” para criar uma instalação de armazenamento da ordem de me-
gawatts (Electricity Storage, 2013). A planta de armazenamento de energia Stephentown
Flywheel Energy da Beacon Power em Nova York é a maior instalação de flywheel dos
Estados Unidos, com uma capacidade operacional de 20 MW (Beacon, 2013).
Embora o custo inicial de instalação do volante de inércia seja mais alto, ele não tem
impactos ambientais, como o armazenamento de energia das baterias, que são tóxicas.
Os volantes de inércia não são afetados adversamente pelas mudanças de temperatura,
podem operar em uma faixa de temperatura muito mais ampla e não estão sujeitos a
muitas das falhas comuns das baterias recarregáveis químicas. Dependendo das perdas
de enrolamento, perdas de rolamento e processo de ciclagem, a eficiência de ida e volta dos
módulos de volante de inércia varia de 80% a 85% (Baxter, 2006). Eles têm alta densidade
de energia em comparação com outros sistemas de armazenamento. A principal vantagem
do armazenamento de energia do volante de inércia é a vida longa e a baixa manutenção.
Seria interessante acompanhar os desenvolvimentos mais recentes. Eles podem armazenar
energia por várias horas.
4.6 Baterias
Baterias, como as de uma lanterna ou telefone celular, também podem ser usadas
para armazenar energia em grande escala.
Assim como os volantes de inércia, as baterias podem ser localizadas em qualquer
lugar, por isso são frequentemente vistas como armazenamento para distribuição (ar-
mazenamento distribuído), quando uma instalação de bateria está localizada perto dos
consumidores para fornecer estabilidade de energia; ou uso final, como baterias em veí-
culos elétricos.
Existem muitos tipos diferentes de baterias que têm potencial de armazenamento de
energia em grande escala, incluindo baterias de sódio-enxofre, ar metálico, íon de lítio
e baterias de chumbo-ácido. Existem várias instalações de baterias em parques eólicos;
incluindo o Projeto de Demonstração de Armazenamento de Vento Notrees no Texas,
que usa uma bateria de 36 MW para ajudar a garantir a estabilidade do fornecimento de
energia, mesmo quando o vento não está soprando (Gyuk, 2013).
Avanços em tecnologias de bateria foram feitos em grande parte devido à expansão
da indústria de veículos elétricos (VE). À medida que mais desenvolvimentos são feitos
com VEs, o custo da bateria deve continuar a diminuir (Energy Storage, 2021). Os
veículos elétricos também podem ter um impacto no armazenamento de energia por meio
de tecnologias de veículo à rede, nas quais suas baterias podem ser conectadas à rede e
descarregar energia para uso de terceiros. As baterias podem armazenar energia dentro
das residências (depois do medidor), existindo inclusive produtos comerciais nesse ramo
(Jossi, 2020).
Armazenamento Ótimo de Energia 9
4.7 Cofres de Energia (Energy Vaults)
Esta tecnologia usa guindastes inteligentes para mover para cima e para baixo blocos
de 35 toneladas. As potências produzidas por esse tipo de armazenamento podem variar
de 4 MW a 35 MW. Vide Vault (2021). Neste site tem um vídeo muito interessante
mostrando o funcionamento de um sistema deste tipo.
Apesar dessas barreiras potenciais, certos programas e políticas podem ajudar a im-
pulsionar o desenvolvimento e a implantação de tecnologias de armazenamento. O Pro-
grama de Armazenamento de Energia do Departamento de Energia dos Estados Unidos
pesquisa diferentes tecnologias de armazenamento e trabalha em estreita colaboração com
a indústria em programas de armazenamento piloto (Energy, 2021).
A implantação de tecnologias de armazenamento também pode ser estimulada por
meio de padrões de eletricidade renovável (Renewable Energy Standards — RES). Alguns
estados americanos reconhecem tecnologias de armazenamento como geração renovável
aceitável em suas RES, e outros estados concedem Créditos de Energia Renovável (REC)
para geração de energia a partir de dispositivos de armazenamento que foram carregados
por energias renováveis (Technology Center, 2021).
A Federal Energy Regulatory Commission (FERC), a agência que regula a rede elé-
trica, criou uma estrutura de preços que paga às tecnologias de armazenamento e outros
recursos em rápida expansão um preço mais alto por seus serviços. Essa estrutura de
preços, chamada Pay-for-Performance, reconhece o valor da resposta rápida para for-
necer estabilidade à rede. O pagamento por desempenho tem o potencial de tornar as
tecnologias de armazenamento mais econômicas em escala comercial. Um crédito fiscal de
investimento (Investment Tax Credit — ITC) também ajudaria a acelerar a implantação
de tecnologias de armazenamento.
Com o apoio do governo e da indústria, as tecnologias de armazenamento de energia
podem continuar a se desenvolver e expandir, ajudar na crescente implantação de fontes
de energia renováveis variáveis e ajudar a armazenar uma quantidade cada vez maior de
energia limpa e renovável no futuro.
• densidade de energia,
• densidade de potência,
• tempo de descarga,
• autodescarga,
• tempo de resposta,
• maturidade tecnológica
• custo,
• confiabilidade,
• manutenção (mantenabilidade),
• tamanho,
• capacidade de modularização,
• vida útil,
Tabela 1: Percentuais do consumo de energia nos Estados Unidos em 2020. (Fonte: U.S. Energy
Information Administration (EIA)).
Fonte Primária Percentual
Carvão 10%
Gás Natural 34%
Nuclear 9%
Petróleo 35%
Renováveis 12%
Vê-se pela tabela (1) que as energias renováveis ja superaram a energia produzida
pelo carvão. A composição das renováveis foi a seguinte:
Tabela 2: Composição do consumo das energias renováveis nos Estados Unidos em 2020. (Fonte: U.S.
Energy Information Administration (EIA)).
Fonte Primária Percentual
Geotérmica 2%
Solar 11%
Hidrelétrica 22%
Eólica 26%
Resíduo de Biomassa 4%
Biocombustíveis 17%
Madeira 18%
Observe-se que, juntas, a solar e a eólica somam 37%, superando a hidrelétrica (ta-
bela (2).
Ao contrário das usinas tradicionais — gás natural, carvão, nuclear — que se li-
gam diretamente à rede e regulam as cargas de energia com base na demanda, as ener-
gias renováveis dependem de soluções de armazenamento de energia que são utiliza-
das quando os recursos estão indisponíveis, como com nenhum vento ou luz solar, por
exemplo. Em uma ficha informativa de 2018 <http://css.umich.edu/factsheets/
us-grid-energystorage-fichatécnica> da Universidade de Michigan em Armazena-
mento de Energia Elétrica (EES), a potência global instalada de armazenamento totalizou
155,8 GW e, como o número de projetos de energia renovável continua a aumentar, tam-
bém aumentará a demanda por armazenar. É importante então verificar e estudar as
novas tecnologias promissoras que ajudarão na expansão das soluções de armazenamento
de energia . Atwell (2019) menciona “os dez principais desenvolvimentos em tecnologias
de armazenamento de energia renovável”:
1. Skeleton Technologies’ SkelGrid Omni.
onde,
xi representa a produção do setor i
xij representa as vendas do setor i para o setor j
si representa a quantidade de produto acabado do setor i
Tem-se então:
X = [xij ] é a matriz de transição de fluxo intersetorial envolvendo produtos interme-
diários.
Para cada setor i, existe um vetor Xi ={xi1 , xi2 , xi3 , ..., xij }
s = [si ] é o vetor da quantidade de produto acabado.
x = [xi ] é o vetor de produção.
Tem-se, pois:
s1 x1
s2 x2
s = .. e x = ..
. .
sn xn
Finalmente a expressão genérica será definida a seguir:
x = X1 + X2 + X3 + ... + s (8.2)
14 Fernando Menezes Campello de Souza
x = Ax + s ∴ s = x − Ax = Ix − Ax = (I − A)x (8.5)
onde I é a matriz identidade.
Finalizando, para cada setor i, as vendas líquidas serão iguais a xi − xii e quando
9 A Triangularização
A ideia aqui é que dada uma matriz de relação aleatória, busca-se rearranjar as linhas
e colunas de uma maneira sistemática de tal forma a se obter uma matriz triangular, ou
bloco-triangular. Suponha-se, por exemplo, que se começa com a matriz A:
a11 a12 a13 a14
0 a22 0 0
A= 0 a32 a33 a34
0 a42 0 a44
Cada aij na matriz A representa um elemento não nulo dessa matriz. Tentar-se-á
rearranjar as linhas e colunas de tal forma que os elementos não nulos, se possível, fiquem
localizados numa posição abaixo da diagonal principal. Como a primeira indústria vende
para todas as outras indústrias, move-se-a primeiro para baixo, para a última linha. A
matriz resultante da troca das linhas 1 e 4 de A é:
0 a42 0 a44
0 a22 0 0
A(1) = 0 a32 a33 a34
Como, em geral, a demanda está sempre variando (e a oferta, como por exemplo, no-
caso da energia eólica ou solar) tem-se sempre um equilíbrio dinâmico. Deseja-se que o
movimento diferença, o erro (d − s), seja convergente para zero (Mawhin, 2005; Liapou-
noff, 1907). O sistema está, em geral, pois, sempre em movimento. É a dinâmica deste
movimento que se quer estudar e controlar. É a essência da gestão de uma cadeia de
suprimentos.
A variável que causa o aumento ou a diminuição na produção é a diferença entre a
demanda e a oferta, isto é, o “excesso de demanda” ou o “excesso de oferta”. Ela é o
resultado do mecanismo de realimentação, como mostrado na figura (1).
O propósito da produção é fornecer produtos a serem consumidos. Parte do consumo
é interno, quer dizer, uma fração do produto i é usado para fabricar o produto j. Uma
parte desta fração de “consumo” é usada para fornecer estoque (especialmente para a
expansão da produção). A outra parte da produção é para consumo externo. O ganho K
da realimentação deve ser escolhido de tal forma que no ponto de equilíbrio, que deve ser
estável, tenha-se que a oferta seja igual à demanda. Trata-se de um processo contínuo de
ajuste. No caso de redes de energia elétrica os transitórios são bem mais rápidos.
Trabalhar-se-á aqui com variáveis contínuas. A dinâmica do processo será então dada
por um conjunto de equações. O mesmo raciocínio que levou à equação (8.5) permite
escrever:
dx(t)
x(t) = Ax(t) + B + s(t) (10.1)
dt
onde
x(t) é a produção total do sistema;
Ax(t) é a parte da produção total que é usada no processo de produção;
dx(t)
B é a parte da produção total que é colocada em estoque;
dt
s(t) é a parte da produção disponível para satisfazer à demanda externa (é a oferta).
O erro, isto é, a diferença entre a demanda e a oferta, é dado por:
onde K é a matriz do controle proporcional. Note-se que K pode ser diagonal ou não.
Não há nenhuma restrição nesse sentido. Com todos os seus elementos não nulos, a
flexibilidade (controlabilidade) será maior, é claro.
Se o controle fosse PID, ter-se-ia:
Z
d
u(t) = K1 [d(t) − s(t)] + K2 [d(t) − s(t)] dt + K3 [d(t) − s(t)] ,
dt
onde K1 , K2 e K3 seriam as matrizes do controlador (numa linguagem de sistemas de con-
trole automático). O ganho K1 dá rapidez de resposta e menor erro de regime permanente
quanto maior for o seu valor; o controle integral elimina o erro de regime permanente e
Armazenamento Ótimo de Energia 17
o controle derivada amortece as variações bruscas do erro. Na sequela usa-se apenas o
controle proporcional.
A variação temporal da produção será dada então por:
dx(t)
= u(t) (10.4)
dt
Eliminado-se da notação, para não sobrecarregá-la, a dependência explícita do tempo,
tem-se então:
dx
=u
dt
dx (10.5)
x = Ax + B +s
dt
u = K(d − s).
A matriz K deve ser escolhida de tal forma que no equilíbrio tenha-se:
se = (I − A)xe .
dx
dt B
d + Erro u Rt x + − s
0 (.)dτ
K I −A
−
s
s = (I − A)x − Bu
= (I − A)x − BK(d − s)
(I − BK)s = (I − A)x − BKd
∴ s = (I − BK)−1 (I − A)x − (I − BK)−1 BKd
dx
= K(d − s)
dt
= K d − (I − BK)−1 (I − A)x + (I − BK)−1 BKd
pois
I + (I − BK)−1 BK = (I − BK)−1 .
O sistema em malha fechada (closed loop), automático, será descrito então por:
dx
= −K(I − BK)−1 (I − A)x + K(I − BK)−1 d (10.6)
dt
s = (I − BK)−1 (I − A)x − (I − BK)−1 BKd (10.7)
u = K(d − s) = 0 ∴ d = s,
= (I − BK)−1 − (I − BK)−1 + I d
= Id
= d,
−K(I − BK)−1 (I − A)
dx
= −K(I − A)x + Kd
dt
s = (I − A)x
É bom lembrar que a matriz (I − A) deve ser sempre viável, como já mencionado.
Note-se que na gestão da cadeia de suprimentos tenta-se minimizar o volume de esto-
que. As empresas e o sistema como um todo procuram trabalhar nesse sentido, tentando
minimizar ao máximo as incertezas em toda a cadeia. Enfim, existe sempre uma política
de estoques, que dependerá sempre do tipo de produto e de outros fatores. No caso do
armazenamento de energia o funcional objetivo é bem sui generis. Tenta-se minimizar a
frequência e a duração das interrupções no fornecimento de energia elétrica aos consumi-
dores; minimizar a ocorrência de blackouts, apagões e racionamento. Enfim, minimizar a
probabilidade de déficit de energia elétrica. Tanto no curto prazo (operação), quanto no
longo prazo (crescimento econômico, que implica no crescimento, em geral antecipado, da
disponibilidade de oferta de energia. O modelo dinâmico de Leontief é compatível com
as ideias de crescimento econômico (Kurz & Salvadori, 2000).
O modelo pode ser monetizado, para se incluir as realidades do mundo das finan-
ças (créditos, modelos de negócios, tarifas, tributação, empréstimos, juros, balanço de
pagamentos, etc.). Não há restrições nesse sentido.
• Reserva Girante.
• Load Following.
• Arbitragem (time-shifting).
• Regulacão de frequência.
20 Fernando Menezes Campello de Souza
dx
= −K(I − BK)−1 (I − A)x + K(I − BK)−1 d (10.9)
dt
s = (I − BK)−1 (I − A)x − (I − BK)−1 BKd (10.10)
Fazendo-se:
A = −K(I − BK)−1 (I − A)
B = K(I − BK)−1
C = (I − BK)−1 (I − A)
D = −(I − BK)−1 BK
dx
= Ax + Bd
dt
s = Cx + Dd
onde:
x é a variável de estado;
d é a força de controle (a entrada);
s é a saída do sistema.
A “cadeia produtiva” mais simples é a cadeia unitária. Neste caso tem-se apenas um
produto: x, que agora é um escalar. O mesmo acontece para d e para s. Os parâmetros
serão também escalares, de forma que o sistema será:
dx
= −αx + βd (10.11)
dt
s = γx + δd (10.12)
Se a produção deste único produto, x, no instante inicial é x(0), a produção num instante
t qualquer à frente será:
Z t
x(t) = e x(0) +
−αt
e−α(t−τ ) βd(τ )dτ
0
d(t) = d,
Armazenamento Ótimo de Energia 21
a quantidade produzida seria:
t
1 − e−αt
Z
x(t) = e−αt
x(0) + βd e−α(t−τ ) dτ = ,
0 α
sendo que agora eAt é uma matriz. Note-se que o número de coordenadas do vetor x é o
mesmo do vetor d e do vetor s; são os n produtos. Portanto as matrizes A, B, C e D são
todas matrizes quadradas n × n.
Observe-se que, no “mundo real”, as demandas pelos diversos produtos não variam na
mesma proporção entre si. Assim, por exemplo, d1 pode crescer e d2 decrescer. Logo, se
as matrizes K e B forem feitas diagonais (escolhidas diagonais), estar-se-ia “amarrado” à
estrutura “física” da cadeia de suprimentos, com muito pouca possibilidade de otimização
da cadeia como um todo. Tanto K quanto B devem ser feitas, pois, plenas, isto é, todos
os seus elementos devem ser não nulos, para que se possa acomodar todas as possíveis
correlações entre as demandas pelos diversos produtos, sejam estas positivas ou negativas,
quaisquer que sejam as suas variâncias. Isto significa que tanto a política (programação)
da produção (K) quanto o controle de estoque (B) devem ser estabelecidas pela cadeia
produtiva como um todo, em função da demanda vetorial.
A fórmula para o cálculo numérico da matriz eAt é disponível em pacotes de software.
Pode-se usar a aproximação por série de Taylor para a simulação. A série da demanda
vetorial será gerada no programa.
dx K(1 − A) K
=− x+ d (11.1)
dt 1 − BK 1 − BK
1−A BK
s= x− d, (11.2)
1 − BK 1 − BK
onde os parâmetros agora são escalares. O ponto de equilíbrio é dado por:
d
xe = ,
1−A
que independe, pois, dos valores de B e de K.
Simulações deste modelo dão uma primeira ideia de como o sistema se comporta. Será
preciso partir, no “mundo real”, para os casos multidimensionais, é claro, dentro de um
amplo projeto de estudo. As ideias básicas, entretanto, têm que ser assimiladas.
Armazenamento Ótimo de Energia 23
Para os resultados da simulação apresentados a seguir, foram considerados os valores:
A = 0, 005, K = 1, 00, e quatro valores de B: 0, 00; 0, 15; 0, 30; 0, 55 (para que se possa
perceber o efeito do armazenamento na dinâmica da oferta). Considerou-se x(0) = 0.
A demanda, d, neste exemplo, é constante e igual a 3. O tempo foi de 0 a 6 unida-
des. Foi usada a linguagem Python para as soluções numéricas das equações diferenciais
(algoritmo lsoda).
As figuras (2), (3), (4), (5) e (6) mostram os resultados das simulações.
Note-se que quando B > 0 o transitório é mais rápido, e vai se tornando mais rápido
à medida que B cresce. No início do transitório, para valores mais altos de B, o déficit
é maior, mas depois é rapidamente diminuído, e o sistema atinge o ponto de equilíbrio
mais cedo. Respeitada a condição 1 − BK > 0 (estabilidade), quanto maior o valor de
B, mais rápido é o sistema.
3.0
2.5 A = 0.005
2.0 B = 0.0
x(t)
1.5 K = 1.0
1.0 x0 = 0.0
0.5 xe = 3.01507
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
Figura 2: Dinâmica do transitório da produção (x(t)). Os parâmetros são apenas ilustrativos. O ponto
de equilíbrio é xe = x(∞) = 1−A
d
= 1−0,005
3
= 3, 01507.
24 Fernando Menezes Campello de Souza
3.0
2.5 A = 0.005
d(t) e s(t)
2.0 B = 0.15
1.5 K = 1.0
1.0 x0 = 0.0
0.5 xe = 3.01507
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
3.0
2.5 A = 0.005
d(t) e s(t)
2.0 B = 0.0
1.5 K = 1.0
1.0 x0 = 0.0
0.5 xe = 3.01507
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
3.0
2.5 A = 0.005
d(t) e s(t)
2.0 B = 0.3
1.5 K = 1.0
1.0 x0 = 0.0
0.5 xe = 3.01507
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
3.0
2.5 A = 0.005
d(t) e s(t)
2.0 B = 0.55
1.5 K = 1.0
1.0 x0 = 0.0
0.5 xe = 3.01507
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
Para fontes não restritas (solar, eólica, etc.), tem-se a intermitência. Isto significa
que a qualquer momento pode haver uma redução drástica da fonte primária, como, por
exemplo, uma calmaria, quando a intensidade dos ventos pode cair muito rapidamente.
No caso da energia solar, os dias e as noites são previsíveis, mas nuvens, chuvas, etc., não
são tão previsíveis assim, e o mesmo fenômeno pode ocorrer.
No modelo dinâmico de Leontief básico não se tem nenhuma restrição quanto aos
velores de x, a produção. Se a demanda aumenta, o x vai crescer de modo a se ter uma
oferta s que vai atendê-la. O x, entretanto, não aparece do nada. Ele é obtido a partir
de alguma fonte primária, e esta pode, em geral, sofrer uma limitação, seja rápida, seja a
longo prazo. Uma forma de representar esse fenômeno é colocar uma cota superior, M,
para x, nas simulações (no caso real, M será um processo estocástico a ser estimado). As
equações seriam então:
dx K(1 − A) K
=− x H(M − x, 1) + H(M − x, 1) d (11.3)
dt 1 − BK 1 − BK
1−A BK
s= x− d, (11.4)
1 − BK 1 − BK
Trajetória Temporal da Produção (com uma restrição, M) (x(t)), da Demenda (d(t)) e da Oferta (s(t))
4.5
x(t)
4.0
d(t)
s(t)
3.5
3.0
x(t), d(t) e s(t)
2.5
2.0 A = 0.005
1.5 B = 0.0
1.0 K = 1.0
0.5 x0 = 0.0
M = 2.75
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
Trajetória Temporal da Produção (com uma restrição, M) (x(t)), da Demenda (d(t)) e da Oferta (s(t))
4.5
x(t)
4.0
d(t)
s(t)
3.5
3.0
x(t), d(t) e s(t)
2.5
2.0 A = 0.005
1.5 B = 0.15
1.0 K = 1.0
0.5 x0 = 0.0
M = 2.75
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
Trajetória Temporal da Produção (com uma restrição, M) (x(t)), da Demenda (d(t)) e da Oferta (s(t))
4.5
x(t)
4.0
d(t)
s(t)
3.5
3.0
x(t), d(t) e s(t)
2.5
2.0 A = 0.005
1.5 B = 0.3
1.0 K = 1.0
0.5 x0 = 0.0
M = 2.75
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
Trajetória Temporal da Produção (com uma restrição, M) (x(t)), da Demenda (d(t)) e da Oferta (s(t))
4.5
x(t)
4.0
d(t)
s(t)
3.5
3.0
x(t), d(t) e s(t)
2.5
2.0 A = 0.005
1.5 B = 0.55
1.0 K = 1.0
0.5 x0 = 0.0
M = 2.75
0.0
0 1 2 3 4 5 6
t
Observe-se que à medida que o B aumenta, o sistema fica mais rápido, mas o déficit de
regime permanente aumenta, indo de cerca de 0, 25 a cerca de 0, 60, para uma demanda
d = 3.
Trata-se aqui de apenas uma unidade produtora. Num sistema com muitos produ-
tores, que é o caso real, outros produtores, inclusive empresas de armazenamento de
energia, por exemplo, irão preencher esse déficit. Uma empresa isolada que tenha ela
mesma um sistema de armazenamento de energia tem que gerenciar esse estoque próprio.
Quanto maior for o armazenamento, menor será a capacidade (quantidade) de entrega de
energia firme na rede, vis-à-vis limitações e variações (M > 0) na fonte primária que de
uma forma ou de outra aparecem, principalmente na energia eólica e na energia solar. A
energia entregue será bem mais firme, com o armazenamento, mas menor (em volume)
do que a capacidade instalada dos seus geradores. Nas outras fontes também aparecem,
mas geralmente em prazos mais longos, como na hidrelétrica, por exemplo. Reservatórios
em níveis críticos são fantasmas que de vez em quando emergem, como agora, em junho
de 2021. É claro que existe um tradeoff. Outrossim, é preciso definir quem são os players
e delinear os seus espaços de ação.
12 Discussão
A efetiva adoção de um sistema amplo de armazenamento de energia elétrica envolve
muitas questões complexas, de natureza científica, técnica, econômica, ambiental, legal,
estratégica, política, etc., que requerem um enfoque sistêmico para que se possa chegar a
bom termo. Requer uma equipe multidisciplinar e interdisciplinar e o uso de ferramentas
matemáticas avançadas, composta por indivíduos e instituições habilitadas no uso dessas
ferramentas. E os players. O início do processo seria a elaboração de um estudo apro-
fundado e um subsequente projeto geral. Em seguida seriam elaborados vários projetos
executivos. O governo, por intermédio de seus ministérios envolvidos, além de agências,
ou talvez melhor, uma comissão tripartite (governo, empresas e representantes dos consu-
midores) centralizaria a coordenação dessa atividade, que envolveria, logo no início, uma
Armazenamento Ótimo de Energia 29
vontade política, e uma capacidade de obter, inclusive de grupos empresariais, e alocar,
recursos financeiros para esse endeavor. É preciso avançar rapidamente com isso, sob
pena de ter-se que vivenciar futuros “apagões” e racionamentos de energia. A escala de
um estudo desses seria de várias centenas de milhões de reais.
3. a dinâmica própria do sistema, com a sua inércia e os seus retardos puros, e o tempo
necessário para os ajustamentos;
4. o armazenamento de energia;
15. interação do setor público (principalmente o setor elétrico) com o setor privado e
consumidores em geral;
13 Comentários Finais
A questão do armazenamento de energia está na ordem do dia na agenda mundial. A
Energy Storage Global Conference foi adiada para outubro de 2021 devido à pandemia
do Coronavírus (Covid-19).
ENERGY STORAGE GLOBAL CONFERENCE 2021 — 12/10/2021 – 14/10/2021
<https://hydropower-europe.eu/upcoming-events/energy-storage-global->
conference-2021/#:~:text=Description%3A,issues%20for%20the%20storage%20sector.>
<https://ease.events.idloom.com/esgc2021>
O Brasil tem que se engajar mais nisto, e fazer as coisas acontecerem, haja vista a
sua realidade de uma participação rapidamente crescente da energia eólica e da energia
solar na sua matriz energética. É uma realidade. Não faz sentido deixar que a questão da
intermitência venha a tolher esse crescimento. Considere-se inclusive o vasto potencial
eólico e solar que o país tem a partir de unidades offshore.
Nas questões do chamado planejamento energético, entre outras coisas, há que se
passar do tradicional trio geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, para o
quarteto geração, armazenamento, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Conclui-se aqui com Tesla:
The day Science begins to study non-physical phenomena, it will make more
progress in one decade, than in all previous centuries of its existence. — Nikola
Tesla.
No dia em que a Ciência começar a estudar fenômenos não físicos, fará
mais progresso em uma década do que em todos os séculos anteriores de sua
existência.
32 Fernando Menezes Campello de Souza
Referências
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