Reino Protista
Reino Protista
Reino Protista
Discentes Docente
Graça Francisco
Leocadia Carlindo Tocoro
Naila Alberto
Nazarena Jorge ANTONUO
Otília Omar Assane
Olga Ernesto
Odete da Rosa Paulo José Jemusse
Selma Eduardo Naciaia
Tabia Alberto
Índice
1. Introdução.........................................................................................................................................3
1.1. Objectivos..................................................................................................................................3
1.1.1. Geral....................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos..........................................................................................................................3
1.2. Metodologia...............................................................................................................................3
2. Reino Protista...................................................................................................................................4
2.2. Características do reino protista................................................................................................4
3. Algas do reino Protista e sua importância........................................................................................5
3.1. Características gerais das algas..................................................................................................5
3.2. Filo Pyrrophyta (lê-se Pirófitas)................................................................................................5
3.3. Filo crysophyta (lê-se crisofita).................................................................................................6
3.4. Filo Euglenophyta (lê-se Euglenofíta).......................................................................................6
3.5. Filo protozioários.......................................................................................................................6
3.6. Exemplos de protistas................................................................................................................7
3.6.1. Protozoários........................................................................................................................7
3.6.2. Esporozoários......................................................................................................................7
3.6.4. Amebas...............................................................................................................................7
3.6.7. Ciliados...............................................................................................................................8
3.6.8. Flagelados...........................................................................................................................8
4. Importância ecológica das algas.......................................................................................................8
5. Conclusão.........................................................................................................................................9
6. Bibliografia.....................................................................................................................................10
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1. Introdução
O reino Protista é o reino que apresenta maior heterogeneidade entre os seus elementos. São todos
unicelulares e eucariontes. Assim sendo, quando falamos do filo Protista é inválido e não forma um
grupo monofilético e não pertence ao Reino Animal. Actualmente são reconhecidos 17 filos de
protistas.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Estudar o filo Priotista.
1.1.2. Específicos
Caracterizar o reino Protista;
Descrever a sua ordenação sistemática;
1.2. Metodologia
A metodologia utilizada está baseada em levantamentos a partir de dados bibliográficos
relacionados ao tema em alusão, aos dados bibliográficos foram agregadas informações obtidas a
partir do Google académico.
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2. Reino Protista
De acordo com AMABIS, (2016), o reino Protista, também chamado de Protoctista, incluía
organismos eucarióticos unicelulares, caracterizados pelo uso de cílios ou flagelos para sua
locomoção (embora alguns movam amebóides). Geralmente, esses organismos não possuem parede
celular, mas possuem núcleos e outras organelas eucarióticas. São organismos que não podem ser
incluídos em nenhum dos outros reinos.
Com o mesmo autor diz que este reino foi proposto pela primeira vez por Whittaker em 1959 e seu
nome deriva do grego “Protoctista” que significa “primitivo”, “primeiro dos primeiros” ou
“primeiras criaturas”. A maioria das espécies neste reino tem entre 2 e 200 μm de tamanho.
Uma grande variedade de métodos de alimentação pode ser encontrada neste grupo, os organismos
podem ser heterotróficos, autotróficos, saprófitos, fagocíticos, holozóicos ou parasitas.
Para, Elias (2018), em biologia, um reino é uma classificação que agrupa seres vivos com as
mesmas características. No caso do Reino Protista estão englobados organismos eucariontes que
não preenchem os requisitos para participar dos outros reinos eucariotos (Plantae, Animalia e
Fungi).
O reino inclui uma grande variedade de organismos diferentes. Estima-se que entre 100 e 200
milhões de espécies diferentes pertençam a este reino, das quais apenas 30 milhões foram descritas.
Muitos taxonomistas definem como regra geral que os organismos pertencentes ao grupo Protista
carecem de um nível de organização tecidual, embora possam ser encontrados em colônias.
Alguns, no entanto, apresentam ciclos sexuais com miose ou meiose e fusão de gâmetas.
Neste caso, o zigoto é geralmente uma célula resistente, em repouso nos períodos de frio ou
de seca.
A diversidade deste grupo de seres vivos é muito grande.
Dele fazem parte os Protozoários e as Algas.
Maioria microscópica (2 a 200 μm = 0,002 a 0,2 mm), mas alguns (foraminíferos,
dinoflagelados) são maiores que os menores animais;
Marinhos, água doce, terrestres e simbiontes
Os pigmentos podem ter cores diferentes, as quais lhes conferem as suas cores características:
vermelhas, castanhas, verdes ou douradas
Apresentam dois flagelos, por isso são chamados de dinoflagelados. As espécies pertencentes a este
filo são bioluminantes isto é convertem a energia química em energia luminosa sob a forma de
faísca de luzes visíveis a noite sobre as cristas das ondas.
Possuem dois tipos de reprodução nomeadamente assexuada por bipartição que é a mais frequente e
sexuada com formação de um zigoto de parede espessa e inerte.
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Enquanto num ser pluricelular há divisão de trabalho pelas várias células que o constituem, num ser
unicelular uma única célula tem de assegurar todas as funções vitais.
Podem apresentar aspectos muito variados: uns podem mudar a sua forma, uma vez que emitem
pseudópodes; outros mantêm uma forma mais ou menos constante.
A captação dos alimentos pode fazer-se através da superfície do corpo, pela formação de vacúolos
digestivos resultantes da fusão dos pseudópodes, ou ainda por uma abertura apropriada para esse
fim.
De acordo com RIOS (2016), de um modo geral reproduzem-se assexuadamente por bipartição,
divisão múltipla ou esporulação. Alguns, no entanto, apresentam ciclos sexuais com miose e fusão
de gâmetas. Neste caso o zigoto é geralmente uma célula resistente, em repouso nas épocas
desfavoráveis.
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3.6.2. Esporozoários
Por exemplo, a toxoplasmose é uma doença que afecta predominantemente os músculos e, no caso
da mulher grávida, pode ser transmitida para o feto, acarretando em malformações, alterações na
retina e outras questões. Ela é causada por um protozoário esporozoário, o Toxoplasma gondii, um
tipo de organismo que não se move por força própria, mas é levado pelo movimento do ambiente.
Outro protozoário esporozoário importante para a saúde humana são os organismos do género
Plasmodium spp. No Brasil, as espécies Plasmodium falciparum e P. vivax são responsáveis por
causar malária, transmitida por mosquitos do género Anopheles. Tem como sintomas febre alta que
aparece em ciclos, mal estar, cefaleia, calafrios, entre outros sintomas.
3.6.4. Amebas
Existem também as amebas, que podem se movimentar por força própria, por meio da formação de
pseudópodes (pés-falsos). São invaginações de membrana que forçam ela a ir para a direcção
desejada.
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Algumas amebas são de vida livre e não causam nenhuma patogênese para o homem. Outras, por
sua vez, podem causar problemas intestinais, como a Entamoeba hystolitica. Em alguns casos, a
infecção pode ocasionar fezes moles com liberação de sangue e muco. Em situações mais severas,
ainda, a ameba pode se disseminar por todo o organismo, com acometimento de fígado, pulmões e
até sistema nervoso central.
3.6.7. Ciliados
Os protozoários que se locomovem por cílios, em sua maioria, não apresentam grande risco à saúde
humana. Entretanto, existe um protozoário ciliado do Reino Protista que causa sintomas intestinais,
o Balantidium coli.
3.6.8. Flagelados
Por fim, existem os protozoários flagelados. Eles possuem flagelos que batem para a movimentação
pelos fluidos. Entre os mais conhecidos, existe o Trypanosoma cruzi, a espécie causadora da doença
de Chagas. Essa infecção é responsável pelo aumento de órgãos como coração, esófago e intestino,
algo que pode se agravar com o passar dos anos, levando o paciente a óbito.
Constituem o principal componente do fito plâncton uma vez que são a fonte vital de alimento de
muitos protistas heterotróficos e de pequenos animais aquáticos.
Algumas algas consumidas por moluscos e outros organismos marinhos sem causar nenhum
prejuízo contudo podem provocar a morte do Homem ou dos golfinhos.
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5. Conclusão
Chegado a esta fase, chegamos a conclusão que o reino protista desempenham um papel importante
na economia da natureza tanto na água doce como nos oceanos porque realizam a maior parte da
actividade fotossintética. Quanto as características gerais, apresentam todos os tipos de simetria:
esférica, radial e bilateral, também constitui o principal componente do fito plâncton uma vez que
são a fonte vital de alimento de muitos protistas heterotróficos e de pequenos animais aquáticos.
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6. Bibliografia
AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia Moderna. São Paulo: Editora
Moderna, 2016.
MINEDH. Módulo 2 de Biologia: Estudo e Classificação dos seres vivos do reino plantae.
Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.
RIOS, Eloci Peres e THOMPSON, Miguel. Conexões com a Biologia. São Paulo: Editora Moderna,
2016.