Anatomia Humana e Animal
Anatomia Humana e Animal
Anatomia Humana e Animal
Moçambique
1. Introdução ............................................................................................................................1
2. Objectivos ...............................................................................................................................2
3. Metodologia .........................................................................................................................3
4. Vertebrados..........................................................................................................................4
4.2.1. Peixes-bruxas.........................................................................................................5
4.2.2. Lampreias:.............................................................................................................5
4.2.7. Mamíferos..............................................................................................................6
5. Sistema respiratório..............................................................................................................6
7. Conclusão .......................................................................................................................... 13
Os animais vertebrados, pertencentes ao reino animal, filo dos cordados, e possuem vértebras, ou
seja, ossos compondo a coluna vertebral
O presente trabalho visa a falar da água e a vida onde irei descrever a água falar da sua
importância para a vida e explicar como a água garante uma boa saúde
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2. Objectivos
2.1. Gerais
Identificar o Sistema respiratório dos vertebrados
2.2. Específicas
Definir o Sistema respiratório dos vertebrados água
Descrever o Sistema respiratório dos vertebrados a água
Explicar a evolução dos órgãos do sistema respiratório
Comparar o sistema respiratório entre diferentes vertebrados
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3. Metodologia
Para concretização deste trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas que constituem na busca
de diferentes pressupostos teóricos de vários autores. Importa referir que ao nível de organização
do trabalho apresentam primeiro lugar a introdução, os pressupostos teóricos, desenvolvimento,
conclusão e referências bibliográficas.
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4. Vertebrados
Vertebrados são animais que possuem coluna vertebral e crânio. São seres extremamente
diversificados, variando em tamanho, forma de alimentação, habitat e tipo de reprodução. Apesar
de os invertebrados serem mais numerosos que os vertebrados, estes são, sem dúvida, os mais
lembrados quando falamos em animais.
Os animais invertebrados diferem-se dos vertebrados por não possuírem coluna vertebral e
crânio.
Os animais vertebrados são caracterizados pela presença de uma medula espinhal e uma coluna
vertebral.
Além disso, possuem sistema nervoso central (encéfalo e medula), sistema muscular (músculo
esquelético, liso e cardíaco) e endoesqueleto (esqueleto interno).
No tocante à formação dos órgãos, eles possuem os tecidos: conjuntivo, epitelial, vascular,
muscular e nervoso.
O corpo dos vertebrados é constituído por duas camadas de pele, que são: a derme (interna) e a
epiderme (externa).
As aves e os mamíferos possuem uma camada mais interna, antes da derme, conhecida como
hipoderme. Essa camada é formada por tecido adiposo (gordura) e tecido epitelial e está
relacionada com a manutenção da temperatura do corpo.
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4.2.Grupos de animais vertebrados
Como visto, os vertebrados incluem os animais cordados que possuem coluna vertebral e crânio.
Isso inclui os peixe-bruxa, as lampreias e os vertebrados com mandíbulas, como
os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
4.2.1. Peixes-bruxas :são animais vertebrados que não possuem mandíbula, apresentam
crânio formado por cartilagem e vértebras reduzidas. Esses animais vivem em
ambiente marinho e, em sua maioria, são necrófagos. A boca apresenta estruturas
de queratina que se assemelham a dentes.
4.2.2. Lampreias: são vertebrados sem mandíbula que vivem em água doce e ambiente
marinho. A maioria das espécies é parasita e se alimenta de seu hospedeiro,
fixando-se sobre o seu corpo utilizando sua boca redonda e áspera.
4.2.3. Peixes: são animais ectotérmicos que vivem em ambiente aquático, sendo
encontrados tanto em ambiente marinho quanto em água doce. Possuem corpo
com formato hidrodinâmico, grande quantidade de muco em sua pele e nadadeiras
que auxiliam na natação. Os peixes apresentam respiração branquial.
Podemos dividi-los em dois grupos: condrictes e osteíctes. Os condrictes possuem
o esqueleto formado basicamente por cartilagem. Nesse grupo, encontram-se
tubarões e raias. Os osteíctes, por sua vez, possuem o esqueleto ósseo. Como
exemplos de peixes ósseos, temos a carpa e o bagre.
4.2.4. Anfíbios: são vertebrados ectotérmicos que possuem alguns representantes com
uma “vida dupla”, passando parte de seu ciclo de vida na água e outra parte no
ambiente terrestre. Muitas espécies possuem respiração cutânea, uma
característica que faz com que esses organismos necessitem viver em ambientes
úmidos a fim de manter a pele com características adequadas para as trocas
gasosas.
Os anfíbios podem ser classificados em três grupos: Anura, Urodela e Apoda.
Como exemplos de anuros, podemos considerar as rãs, os sapos e as pererecas.
Como exemplos de urodelos, temos as salamandras e tritões. Por fim, como
exemplo de ápodes, há as cecílias.
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4.2.5. Répteis: são vertebrados ectotérmicos que estão bem-adaptados a viver no
ambiente terrestre. Possuem epiderme grossa com escamas e/ou osteodermas
(depósitos ósseos), característica que protege o corpo do animal da dessecação e
abrasão. Alguns representantes botam ovos com casca, o que é fundamental para a
proteção do embrião.
Os répteis podem ser classificados em quatro grupos: Testudines (tartarugas e
jabutis), Squamata (lagartos e serpentes), Crocodylia (crocodilos e jacarés) e
Rhynchocephalia (tuatara).
4.2.6. Aves: são animais vertebrados endotérmicos que se destacam pela presença de
penas. As aves possuem algumas características que permitem sua adaptação ao
voo, como a presença das penas e asas, dos ossos pneumáticos, a ausência de
bexiga urinária, e músculos peitorais desenvolvidos. Apesar de serem bastante
conhecidas pela capacidade de voo, nem todas as aves voam.
4.2.7. Mamíferos: são vertebrados endodérmicos que se destacam por apresentar
glândulas mamárias e corpo com pelos. Os pelos são importantes para a
manutenção da temperatura corporal. As glândulas mamárias, por sua vez, são
importantes na produção de leite, uma substância nutritiva usada na alimentação
dos filhotes. Os mamíferos podem ser divididos em três
grupos: monotremados (ornitorrincos e equidnas), marsupiais (cangurus e
gambás) e placentários (cachorros, gatos, coelhos e seres humanos).
5. Sistema respiratório
Nos vertebrados terrestres, o sistema respiratório é fundamentalmente formado por dois pulmões.
Mas nos animais aquáticos, como peixes e moluscos, o sistema baseia-se nas brânquias,
enquanto que nos artrópodes terrestres, a respiração é assegurada por um sistema de traqueias.
Nos organismos unicelulares e em alguns animais, como as esponjas e celenterados, assim como
nas "plantas" (no sentido da taxonomia de Lineu), não existe um verdadeiro sistema respiratório,
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sendo a respiração celular assegurada por trocas gasosas directas entre as células do organismo e
o meio ambiente.
Os órgãos do sistema respiratório dos vertebrados terrestres, além de dois pulmões, são: fossas
nasais, boca, faringe (nasofaringe), laringe, traqueia, brônquios (e suas subdivisões), bronquíolos
(e suas subdivisões) e os alvéolos pulmonares reunidos em sacos alveolares.
A inspiração e a expiração são processos passivos do pulmão já que ele não se movimenta, isso
fica a cargo do diafragma, dos músculos intercostais e da expansibilidade da caixa torácica, que
garante a consequente expansão do pulmão graças à coesão entre a pleura parietal (fixa na caixa
torácica) e a pleura visceral (fixa no pulmão).
O ar inspirado, rico em oxigénio, passa pelas vias respiratórias, sendo filtrado, humedecido,
aquecido e levado aos pulmões. No íntimo pulmonar o oxigénio do ar inspirado entra na
circulação sanguínea e o dióxido de carbono do sangue venoso é liberado nos alvéolos para que
seja eliminado com o ar expirado. O ar expirado é pobre em oxigénio, rico em dióxido de
carbono e segue caminho oposto pelo trato respiratório.
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O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a mucosa que reveste
boa parte do trato respiratório, estendendo-se das fossas nasais até os brônquios. Esse epitélio é
responsável pela filtração, aquecimento, e humidificação do ar inspirado. A filtração é possível
graças à presença de muco decretado pelas células caliciformes e dos cílios que orientam seus
batimentos em direcção à faringe, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão;
enquanto o aquecimento é garantido pela rica vascularização do tecido, principalmente nas
fossas nasais.
A laringe tem importante função ao impedir a entrada de alimento nas vias aéreas inferiores e
garantir a fonação. No homem, é formada por nove peças de cartilagem: a cartilagem tireóide,
localizada anteriormente e em forma de duas placas formando um diedro, esta é a cartilagem da
laringe que forma a proeminência laríngea ou pomo-de-adão; inferiormente instala-se a
cartilagem cricóide, que possui um formato de anel e conecta-se com a extremidade superior da
traqueia; posteriores à cartilagem tireóide está o par de cartilagens aritenóides, que são presas à
região supero-posterior da cartilagem cricóide; fixas sobre cada cartilagem aritenóide encontra-se
uma cartilagem cerviculada; anteriores às cartilagens aritenóides e posteriores à cartilagem
tireóide encontram-se as duas cartilagens cuneiformes; e por cima da estrutura da laringe se
encontra a cartilagem epiglótica, mobilizável pelos músculos da laringe para fechar a epiglote
durante a deglutição. Todas essas cartilagens são unidas por tecido fibroso e músculos. As pregas
vocais (cordas vocais) são duas pregas musculomembranosas presentes na parede posterior da
cartilagem tireóide, que aumentam ou reduzem a luz da rima da glote (abertura entre as pregas
vocais) produzindo sons durante a passagem de ar.
A traqueia é formada por anéis incompletos de cartilagem em forma de "C", feixes musculares
lisos, uma capa interna de epitélio respiratório, e mais externamente de tecido conjuntivo que
envolve todas essas estruturas. Inferiormente se subdivide e dá origem a dois brônquios que
penetram no pulmão pelo hilo do pulmão.
Os brônquios, à medida que penetram no pulmão, vão sofrendo sucessivas ramificações até
virarem bronquíolos terminais.
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5.2.Tipos de respiração dos animais vertebrados
Existem diferentes tipos de respiração dos animais, sendo a respiração pulmonar a mais
conhecida. Além desse tipo, temos ainda a respiração branquial e cutânea.
A respiração pulmonar é aquela que ocorre em animais que possuem pulmões, dois órgãos
esponjosos situados no interior da caixa torácica. Nesse tipo de respiração, o ar entra nas
cavidades nasais e segue em direcção aos pulmões até atingir pequenas estruturas saculiformes
denominadas de alvéolos.
Cada alvéolo apresenta uma grande quantidade de capilares ao seu redor, o que possibilita a troca
entre gases. Ao atingir os alvéolos, o oxigénio do ar passa para o interior dos capilares, e o gás
carbónico presente nos capilares passa para o interior dos alvéolos. O gás carbónico é então
lançado para fora do corpo pelas cavidades nasais ou boca, e o oxigénio é levado para os tecidos
do corpo.
A respiração pulmonar ocorre em mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Nesse último grupo, a
respiração pulmonar ocorre juntamente à respiração cutânea.
A respiração branquial é aquela que ocorre em animais que possuem brânquias, estruturas finas
em forma de lâminas e bastante vascularizadas. As brânquias permitem que a troca gasosa ocorra
entre o sangue do animal e o ambiente aquático, sendo, portanto, uma estrutura presente apenas
em animais que vivem na água.
Peixes, alguns moluscos e crustáceos são exemplos de seres vivos que possuem respiração do
tipo branquial.
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importante que a pele sempre esteja humedecida para que esse processo aconteça de maneira
adequada.
O sistema respiratório humano é composto pelos seguintes órgãos: cavidades nasais, faringe,
laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. Podemos dizer que ele é formado
por um sistema de tubos que garante a comunicação dos pulmões com o meio exterior.
As cavidades nasais são duas cavidades, separadas por um septo, que se iniciam nas narinas e
estendem-se até a faringe. Nessas estruturas estão localizadas células sensoriais responsáveis
pela percepção de cheiro
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6. Origem e Evolução dos vertebrados
O grupo de animais mais próximos dos vertebrados são os Tunicata, grupo que inclui as ascídias,
sendo que os tunicados teriam perdido características compartilhadas pelos vertebrados
e Cephalochordata ao longo de sua evolução.
6.1.Morfologia e Anatomia
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A característica mais marcante do grupo é a coluna vertebral, que substituiu a notocorda. As
vértebras diferem em forma consideravelmente entre os vertebrados, inclusive podendo estar
ausente em alguns grupos, nos Agnatha, segundo algumas hipóteses filogenéticas
6.2.Esqueleto
O esqueleto interno que define os vertebrados é formado por cartilagem, osso ou, na maior parte
dos casos, por estes dois tecidos, e consiste no crânio, na coluna vertebral e em dois pares
de membros, embora em alguns grupos, como as cobras e as baleias, os membros estejam
ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto dá suporte ao organismo durante
o crescimento e, por essa razão, a maioria dos vertebrados são de maiores dimensões que
os invertebrados.
A coluna vertebral juntamente com os membros suporta a totalidade do corpo dos vertebrados.
Este suporte facilita a movimentação. O movimento consegue-se normalmente com a acção
dos músculos que se encontram ligados directamente aos ossos ou cartilagens. A forma geral do
corpo dos vertebrados é determinada pelos músculos. A pele recobre as estruturas internas do
corpo dos vertebrados e serve, por vezes, de estrutura de suporte para elementos de protecção,
como as unhas ou pelos. As penas estão também ligadas à pele.
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7. Conclusão
O sistema respiratório é formado por uma série de ductos ramificados que permitem a
comunicação entre os pulmões e o meio externo. É graças ao sistema respiratório que somos
capazes de captar o oxigénio presente na atmosfera, essencial para o metabolismo das células.
O sistema respiratório pode ser dividido em porção condutora e porção respiratória. A porção
condutora é constituída pelas fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos.
Enquanto a porção respiratória é formada por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e
alvéolos.
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8. Referencia Bibliográfica
Uzunian, A.; Birner, E. Biologia: volume único. 3a ed. São Paulo: Harbra, 2008.
David L. Nelson e Michael M. Cox, Princípios de Bioquímica de Lehninger; 7ª Edição, 2018.
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