Gluconato de Calcio 10

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gliconato de cálcio

Forma farmacêutica e apresentações:


gliconato de cálcio 100 mg/mL – cartucho com 1 ampola de 10 mL
gliconato de cálcio 100 mg/mL – caixa com 50 ampolas de 10 mL
gliconato de cálcio 100 mg/mL – caixa com 100 ampolas de 10 mL

SOLUÇÃO INJETÁVEL

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução injetável de gliconato de cálcio contém:
gliconato de cálcio monoidratado..................................98,98 mg
(equivalente a 95 mg de gliconato de cálcio)
excipientes*....................................................................q.s.p. 1 mL
(*Excipientes: água para injetáveis, sacarato de cálcio tetraidratado)
Cálcio: 0,465 mEq/mL (9,31 mg/mL)

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES
O gliconato de cálcio é um sal de cálcio destinado principalmente ao tratamento da deficiência de
cálcio.
Na forma de solução injetável 10%, este medicamento é destinado ao tratamento da hipocalcemia
aguda (tetania hipocalcêmica neonatal, tetania por deficiência paratireóidea, deficiência de
vitamina D e alcalose), no tratamento de situações que requerem aumento de cálcio para ajuste
eletrolítico (tratamento da depleção de eletrólitos), coadjuvante na reanimação cardíaca, no
tratamento da hipermagnesemia e tratamento da hipercalemia (hiperpotassemia).

2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
O cálcio é o mineral mais abundante do corpo, sendo essencial para a manutenção da integridade
funcional do sistema nervoso, muscular e esquelético, e também da membrana das células. É
também um importante ativador em muitas reações enzimáticas do organismo, sendo essencial
para vários processos fisiológicos incluindo a transmissão de impulsos nervosos, contração do
músculo cardíaco, função renal, respiração e coagulação sanguínea.

Absorção
O cálcio da dieta é absorvido no intestino. Aproximadamente um terço do cálcio ingerido é
absorvido, embora isto possa variar dependendo de fatores como dieta e estado do intestino.
Após absorção, o cálcio entra no fluido extracelular e é então rapidamente incorporado no tecido
esquelético. A formação do osso, entretanto, não é estimulada pela administração de cálcio. Os
ossos contém 99% do cálcio corporal total, o 1% remanescente se distribui em igual proporção
entre os fluidos intracelular e extracelular.

A concentração de cálcio sérico total normal varia entre 9 a 10,4 mg/dL (4,5 – 5,2 mEq/L), mas
somente o cálcio ionizado é fisiologicamente ativo. A concentração sérica de cálcio não é
necessariamente a indicação exata do cálcio corporal total. O cálcio corporal total pode estar
diminuído na presença de hipercalcemia, e a hipocalcemia pode ocorrer mesmo quando o cálcio
corporal total estiver aumentado.

Da concentração de cálcio sérico total, 50% está na forma iônica e 5% complexado por fosfatos,
citratos e outros ânions. Aproximadamente 45% do cálcio sérico está ligado às proteínas
plasmáticas.

Após a injeção intravenosa lenta de gliconato de cálcio, a concentração sérica de cálcio aumenta
quase que imediatamente, podendo retornar aos valores anteriores em 30 minutos a 2 horas.

Distribuição
O cálcio atravessa a barreira placentária e também se distribui no leite materno.

Excreção
O cálcio é excretado principalmente nas fezes e consiste do cálcio não absorvido e secretado por via
biliar ou suco pancreático no lúmen do trato gastrintestinal. A maior parte do cálcio filtrado pelo
glomérulo renal é reabsorvido na parte ascendente da alça de Henle e nos túbulos proximal e distal.
Somente uma pequena quantidade do cátion é excretada na urina. A excreção urinária de cálcio
diminui durante a gravidez e nas etapas iniciais da insuficiência renal. O cálcio também é excretado
pelas glândulas sudoríparas.

3. CONTRAINDICAÇÕES
Exceto em situações especiais, o gliconato de cálcio ou qualquer outro suplemento de cálcio não
deve ser usado nas seguintes situações:
- alergia ao gliconato de cálcio ou componentes da formulação;
- hipercalcemia;
- hipercalciúria (nível alto e anormal de excreção de cálcio na urina, maior que 4 mg/kg/dia);
- Presença de cálculos renais de cálcio;
- Sarcoidose;
- Uso concomitante com medicamentos digitálicos;
Deverá ser avaliada a relação risco-benefício da administração deste medicamento nas seguintes
situações:
- desidratação ou outros desequilíbrios eletrolíticos, pois pode aumentar o risco de hipercalcemia;
- histórico de cálculos renais de cálcio;
- disfunção renal crônica;
- disfunção cardíaca;

Categoria de risco na gravidez: C.

ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM
ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.

4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O gliconato de cálcio deve ser administrado por injeção intravenosa lenta. O medicamento não deve
ser administrado por via intramuscular ou subcutânea, pois a administração por estas vias pode
causar reações locais incluindo descamação ou necrose da pele.

As injeções de sais de cálcio podem produzir irritação e, desta forma, cuidados devem ser tomados
para evitar o extravasamento da solução durante a injeção intravenosa. Os efeitos secundários da
administração deste medicamento geralmente resultam de uma rápida administração. O médico
deverá interromper a administração quando houver queixa de mal-estar ou quando a leitura do
eletrocardiograma estiver anormal.

O gliconato de cálcio deve ser administrado com cuidado e somente sob estrita orientação médica
em pacientes com comprometimento renal ou doenças associadas com a hipercalcemia (altos níveis
de cálcio no sangue) como a sarcoidose e alguns tipos de câncer. A administração de sais de cálcio,
como o gliconato de cálcio, deve ser geralmente evitada em pacientes com cálculo renal de cálcio ou
histórico de cálculos renais.

As concentrações plasmáticas de cálcio devem ser monitoradas em pacientes com


comprometimento renal e durante a administração deste medicamento.
Soluções contendo cálcio são incompatíveis com bicarbonato de sódio por ocorrer precipitação em
carbonato de cálcio.

- Gravidez
Mulheres grávidas somente poderão utilizar este medicamento sob estrita orientação e
acompanhamento médico.

Categoria de risco na gravidez: C.

ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM
ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.

- Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas


Este medicamento pode causar tontura ou fraqueza em algumas pessoas. Caso o paciente
apresente algum destes sintomas, não deve dirigir ou operar máquinas / equipamentos.

- Interações em Testes Laboratoriais


Elevação passageira nos níveis plasmáticos de 11-hidroxi-corticosteroide pode ocorrer quando
cálcio é administrado via intravenosa, porém retornando aos valores normais após uma hora. O
gliconato de cálcio pode produzir resultado falso-negativo para os valores séricos e urinários de
magnésio.

5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- Glicosídeos digitálicos
O cálcio aumenta os efeitos dos medicamentos glicosídeos digitálicos (por exemplo, digoxina) no
coração, podendo precipitar uma intoxicação digitálica (risco de arritmias cardíacas). Desta forma, o
uso de gliconato de cálcio está contraindicado em pacientes que fazem uso de glicosídeos digitálicos.
Em situações especiais avaliadas pelo médico nas quais o gliconato de cálcio for administrado nestes
pacientes, é essencial que seja realizada rigorosa supervisão clínica, acompanhada de
eletrocardiograma e monitoração do cálcio sérico.

- Diuréticos tiazídicos
Pode ocorrer hipercalcemia devido a redução da excreção urinária de cálcio quando sais de cálcio são
administrados com medicamentos anti-hipertensivos chamados “diuréticos tiazídicos”, como, por
exemplo, a hidroclortiazida, clortalidona e indapamida. Nestes casos, é necessária a monitoração do
cálcio sérico do paciente.

- Bloqueadores de canais de cálcio


O uso concomitante de sais de cálcio com medicamentos bloqueadores de canais de cálcio, como,
por exemplo, o cloridrato de verapamil, em quantidade suficiente para elevar as concentrações
séricas de cálcio acima do normal, pode reduzir a resposta a estes medicamentos bloqueadores de
canais de cálcio. A solução não deve ser infundida em artéria umbilical.

- Calcitonina
O uso simultâneo com suplementos de cálcio pode antagonizar o efeito da calcitonina no tratamento
da hipercalcemia. No entanto, quando a calcitonina é prescrita para o tratamento da osteoporose ou
da doença de Paget dos ossos, a ingestão de cálcio deve ser aumentada para evitar a hipocalcemia e
o hiperparatiroidismo secundário.

- Outros medicamentos que contenham cálcio ou com medicamentos que contenham magnésio
A administração simultânea de sais de cálcio com outros medicamentos que contenham cálcio ou
com medicamentos orais que contenham magnésio pode aumentar a concentração de cálcio ou
magnésio em pacientes susceptíveis, particularmente pacientes com função renal comprometida,
podendo produzir hipercalcemia ou hipermagnesemia, respectivamente.
- Fosfatos de potássio ou fosfatos de potássio e sódio
O uso concomitante de sais de cálcio com fosfato de potássio e/ou fosfato de sódio pode aumentar a
possibilidade de deposição de cálcio nos tecidos moles se o cálcio iônico sérico estiver elevado.

- Tetraciclinas
O cálcio pode formar complexos com os antibióticos do grupo das tetraciclinas, tornando-os
inativos. Desta forma, o gliconato de cálcio não deve ser misturado a estes fármacos antes da
administração parenteral.

- Vitamina D
A vitamina D aumenta a absorção gastrintestinal do cálcio. A alta ingestão desta vitamina deve ser
evitada durante a terapia com cálcio a menos que indicada em situações especiais. As concentrações
plasmáticas de cálcio devem ser monitoradas em pacientes em tratamento com vitamina D e
gliconato de cálcio concomitantemente;

- Os efeitos dos bloqueadores neuromusculares não despolarizantes são usualmente revertidos pela
administração concomitante de soluções parenterais de sais de cálcio.
O uso simultâneo de sais de cálcio pode aumentar ou prolongar a ação bloqueadora neuromuscular
da tubocurarina.

- Vitamina A
Ingestão excessiva de vitamina A, mais que 5.000 UI por dia, pode estimular a perda óssea e
contrapor os efeitos da administração de cálcio, podendo causar hipercalcemia.

6. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO


Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15ºC e 30ºC. Desde que
armazenado sob condições adequadas, o medicamento tem prazo de validade de 24 meses a partir
da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

A solução de gliconato de cálcio é límpida, incolor e isenta de partículas visíveis. A ampola do


medicamento deverá ser aberta somente no momento da administração.
O medicamento não deve ser congelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

7. POSOLOGIA E MODO DE USAR


A solução injetável deve ser administrada lentamente por via intravenosa. As injeções de sais de
cálcio podem produzir irritação e desta forma, cuidados devem ser tomados para evitar o
extravasamento da solução durante a injeção.
O medicamento não deve ser administrado por via intramuscular ou subcutânea, pois a
administração por estas vias pode causar reações locais incluindo descamação ou necrose da pele.
A solução injetável de gliconato de cálcio tem sido descrita como incompatível com as seguintes
soluções injetáveis:
- emulsões lipídicas intravenosas;
- nafato de cefamandol;
- cefalotina sódica;
- cloridrato de dobutamina;
- flucloxacilina sódica;
- succinato sódico de metilprednisolona;
- proclorperazina;
- cloridrato de metoclopramida;
- aldesleucina;
- indometacina sódica;
- fosfatos;
- carbonatos, fosfatos e sulfatos solúveis.
Assim como todas as soluções injetáveis, antes da sua administração o medicamento deve ser
inspecionado quanto à presença de materiais particulados ou qualquer alteração na solução.
Na presença de precipitado, a ampola com a solução de gliconato de cálcio pode ser levemente
aquecida em banho-maria para dissolução deste precipitado.

Posologia
- Posologia para pacientes adultos
Na hipocalcemia ou reposição eletrolítica: 970 mg via intravenosa, administrado lentamente (não
exceder 5 mL por minuto). A posologia pode ser repetida, se necessário, até que a tetania seja
controlada.
Na hipercalemia (hiperpotassemia) ou hipermagnesemia: 1 a 2 g via intravenosa, administrado
lentamente (não exceder 5 mL por minuto). A posologia deve ser ajustada de acordo com as
alterações eletrocardiográficas, monitoradas constantemente durante a administração.

Limite diário de administração em pacientes adultos: 15 g (15 ampolas de 10 mL)

- Posologia para pacientes pediátricos


Crianças: na hipocalcemia: 200 a 500mg (2 a 5 mL) de solução de gliconato de cálcio via intravenosa
em dose única, administrados lentamente (não exceder 5 mL por minuto). A posologia pode ser
repetida se necessário até que a tetania seja controlada.

Lactentes: as hipocalcemias graves são tratadas por infusão lenta de 40 a 80 mg de cálcio (4 a 8 mL)
por kg de peso, por dia. As infusões devem ser feitas por períodos não superiores a 36 horas.
Somente devem ser administradas soluções límpidas (não exceder 5 mL por minuto).

Recém-nascidos: na hipocalcemia sintomática (tetania ou convulsão), administrar muito


lentamente, por via intravenosa, 1 mL/kg da solução injetável de gliconato de cálcio. Este
procedimento deve ser acompanhado de controle rigoroso da frequência cardíaca e monitorização
do cálcio sérico.

Cuidados na administração: se houver arritmia ou bradicardia, parar imediatamente a


administração. Queda gradual ou abrupta da frequência cardíaca implicam na suspensão da
administração da solução. Administrar em veia calibrosa, não permitir o extravasamento da
solução.

Atenção: a solução de gliconato de cálcio não deve ser administrada em artéria umbilical. Pode
ocorrer necrose mesentérica de grau variável se a solução for infundida em catéter posicionado em
artéria umbilical.

9. REAÇÕES ADVERSAS
A administração parenteral de gliconato de cálcio pode ocasionar as seguintes reações adversas:

Incidência mais frequente:


- hipotensão e tontura, rubor e sensação de calor ou ardor, batimentos cardíacos irregulares,
náuseas ou vômitos, rubor cutâneo, rash ou ardor no local da injeção, sudorese, sensação de
formigamento.

A sensação de formigamento pode aparecer devido a uma rápida administração da solução de


gliconato de cálcio, bem como vasodilatação, diminuição da pressão arterial, bradicardia, arritmias
cardíacas e síncope. O rubor cutâneo, rash, dor ou ardor podem indicar extravasamento da solução,
podendo resultar em descamação ou necrose da pele.

Incidência rara:
A hipercalcemia raramente ocorre com a administração isolada de soluções de sais de cálcio, mas
pode ocorrer quando altas doses são administradas a pacientes com falência renal crônica.
Síndrome hipercalcêmica aguda: sonolência, náuseas e vômitos contínuos, debilidade.
Sintomas iniciais da hipercalcemia: constipação grave, boca seca, dor de cabeça contínua, aumento
da sede, irritabilidade, perda do apetite, depressão mental, sabor metálico, cansaço ou debilidade
não habituais.
Sintomas tardios da hipercalcemia: confusão, sonolência, pressão arterial alta, aumento da
sensibilidade dos olhos e pele à luz, especialmente em pacientes submetidos a hemodiálise,
batimentos cardíacos irregulares ou lentos, náuseas e vômitos, volume de urina elevado ou
aumento da frequência de micção.
Na hipercalcemia grave, também são observadas mudanças no eletrocardiograma que consistem
em encurtamento do intervalo QT.

Aumento passageiro da pressão arterial, particularmente em pacientes idosos ou hipertensos, pode


ocorrer durante a administração intravenosa de sais de cálcio.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância


Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/
notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE
A administração de uma quantidade maior que a indicada de gliconato de cálcio pode levar a um
estado hipercalcêmico, sendo que o quadro clínico do paciente depende da intensidade da
hipercalcemia. As repercussões gastrintestinais mais frequentes são dispepsia, constipação,
anorexia, náusea e vômito. Os sintomas urinários são poliúria e polidipsia. As manifestações
neurológicas podem variar de dificuldade para concentração, sonolência e evoluir para confusão
mental e finalmente coma. As manifestações cardiovasculares mais frequentes são a hipertensão
arterial e alterações de ritmo cardíaco, não sendo raro bradicardia e bloqueio do nodo AV de primeiro
grau. A repercussão eletrocardiográfica mais frequente é o encurtamento do intervalo QT.
O estado hipercalcêmico é caracterizado por uma concentração sérica de cálcio acima de 10,5
mg/dL (2,6 mmol/L). Geralmente, com a suspensão da administração de sais de cálcio ou de
qualquer outro medicamento que possa produzir hipercalcemia, o quadro de hipercalcemia leve em
pacientes assintomáticos é revertido, mas somente quando a função renal destes pacientes não
estiver comprometida.
Quando as concentrações séricas de cálcio forem maiores que 12 mg/dL (2,9 mmol/L), podem ser
necessários os seguintes procedimentos de acordo com o quadro de hipercalcemia do paciente:
- Reidratação com cloreto de sódio a 0,9% injetável, por via intravenosa e após hidratação
administração de doses baixas de diuréticos (furosemida) para inibir a reabsorção de sódio e cálcio
nos rins (estímulo da diurese para excreção do cálcio).
- Controle das concentrações séricas de potássio e magnésio, e início precoce da reposição destes
sais caso necessário, para evitar complicações do tratamento da superdose por gliconato de cálcio;
- Acompanhamento eletrocardiográfico, caso necessário; e, de acordo com critério médico, uso de
bloqueadores beta-adrenérgicos (atenolol, metoprolol, propranolol) no tratamento ou prevenção de
arritmias graves;
- O uso da calcitonina pode reduzir a calcemia, por inibir a reabsorção óssea e estimular a excreção
urinária de cálcio;
- Diálise peritoneal ou a hemodiálise podem ser utilizadas em pacientes refratários a outras medidas
ou em pacientes com insuficiência renal. Nestes procedimentos a queda da calcemia ocorre
rapidamente.
No tratamento da superdose deve ser realizada determinação das concentrações séricas de cálcio a
intervalos frequentes, para orientação no ajuste do tratamento.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS
M.S. 1.0041.0136

Farmacêutica Responsável: Cíntia M. P. Garcia CRF-SP 34871

Fabricado por:
Laboratório Sanderson S.A.
Santiago – Chile

Importado por:
Fresenius Kabi Brasil Ltda.
Av. Marginal Projetada, 1652 – Barueri – SP
C.N.P.J. 49.324.221/0001-04 – Indústria Brasileira

SAC 0800 7073855

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 26/06/2014.

BU04
20000698V02

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