Pto-St-16 - Novo
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1 - OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo determinar e padronizar o uso da ferramenta AST, através da identificação dos
riscos de Saúde e Segurança Ocupacional de cada atividade crítica, sendo elas internas ou externas que envolvam
colaboradores próprios e/ou terceiros em todas as UVS do Grupo Solví.
2 - USUÁRIOS
3 - TERMOS E DEFINIÇÕES
TAREFA: A tarefa é considera como a atividade a ser realizada. (Ex: Pintura, Limpeza, Manutenção de rodas, dentre
outros).
ETAPAS: Uma tarefa é feita de etapas, podemos entender como passo a passo da atividade (Exemplo da tarefa
Pintura: Envelopamento do caminhão; Prepara a tinta para a sua utilização; Encher o vasilhame da pistola de pintura
com tinta; Acoplar a pistola de pintura na mangueira de ar comprimido; Realização da Pintura; Desenvelopamento
do caminhão, dentre outros).
EXECUTANTE: Equipe ou pessoa designada pelo líder do grupo de AST, ligado diretamente à execução do trabalho.
LÍDER DO GRUPO DE AST: Líder do local onde é realizada a atividade. Essa pessoa coordenará o grupo de
execução da AST para a atividade crítica identificada.
MUDANÇA': Qualquer alteração nas instalações ou processos que não seja uma simples substituição, que altere
equipamentos, processos, instalações, etc, e que por ventura possam alterar a classificação do risco da atividade
SISTEMA ELETRÔNICO: Sistema utilizado para a gestão de plano de ações, ocorrências, licenças, inspeções,
tratamentos de não conformidades e outros.
4 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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Nome Data de Elaboração
PTO-ST-16
Análise de Segurança da Tarefa 15/08/2023 15h48
5 - DESCRIÇÃO
A AST é uma ferramenta que utiliza uma metodologia sistemática e efetiva para identificação de riscos e
determinação de ações de controle preventivos em cada uma das etapas de atividades críticas, para garantir a
execução de atividades seguras.
Todas as atividades da UVS devem ser listadas em uma planilha para o seu devido controle conforme PTO-ST-16-
IMP – 03 – Listagem de todas as atividades da UVS, inclusive aquelas já descritas em procedimentos anteriores
a ferramenta da AST. Essa planilha deve ser revisitada a cada ciclo. Em caso de novas atividades na UVS, o IMP-03
deve ser atualizado.
Após o levantamento de todas as atividades, elas devem passar pela avaliação da necessidade de elaboração da AST
por meio do preenchimento do formulário PTO-ST-16-IMP-01 - Avaliação da Necessidade da Elaboração da
AST. Baseado em experiências prévias de acidentes/quase acidentes, uma ou mais respostas “SIM” assinaladas no
formulário acima indica a obrigatoriedade de elaboração da AST para a atividade (considerada aqui como crítica).
Nota 01: A obrigatoriedade de realizar AST é para todas as atividades críticas identificadas, a UVS pode realizar a
AST em todas as atividades que possuir, porém não há obrigatoriedade procedimental sobre as atividades não
críticas.
Após a identificação de quais atividades deverão obrigatoriamente passar pela ferramenta de AST, a unidade deverá
estruturar um cronograma com o Planejamento de Realização das ASTs, definindo prazos e responsáveis.
Todas as UVS devem realizar o planejamento das ASTs no Sistema Eletrônico antes de sua realização, conforme
orientação do item 5.3 desse procedimento.
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Ao serem definidas quais atividades deverão passar pela ferramenta da AST, deve ser criada a Equipe que
participará do processo, devendo sempre contar com a participação de equipe executora da atividade (se houver
mais de um turno, escolher de forma amostral) com a coordenação do respectivo líder do setor e habilitado.
Também poderá estar presente, como apoio, o guardião da ferramenta de AST, o profissional de QSMA e os
profissionais que tenham conhecimentos técnicos/experiência na atividade.
Em qualquer circunstância, a AST deve ser construída a partir das observações feitas em campo, que permitem
verificação de detalhes importantes. Ida a campo é fator mandatório para a eficácia do processo de elaboração da
AST.
Ao iniciar a aplicação da ferramenta AST na atividade em campo, a equipe deve possuir o formulário em mãos para
preenchimento. Para anexo ao sistema eletrônico o mesmo necessita estar legível, ou seja, a UVS deverá repassar as
informações levantadas em campo para o formulário em formato digital e obter todas as assinaturas necessárias.
A AST possui toda a sua estrura de preenchimento no corpo do formulário PTO-ST-16-IMP-02 – AST - Análise de
Segurança da Tarefa. A estrututa contempla:
Coluna 01 - ETAPAS DO TRABALHO / TAREFA: Descrever cada etapa da atividade, ser especifico,
descrever o passo a passo. (Exemplos da tarefa Pintura: Envelopamento do caminhão; Prepara a tinta para a
sua utilização; Encher o vasilhame da pistola de pintura com tinta; Acoplar a pistola de pintura na mangueira
de ar comprimido; Realização da Pintura; Desenvelopamento do caminhão, dentre outros.
Coluna 02 - RISCOS POTENCIAIS: Descrever cada risco relacionados a cada passo a passo da atividade.
Necessário ser preciso e específico (Exemplos: Cair ao subir as escadas, Queimar–se ao manipular ácido
sulfúrico, Cortar-se a o manusear lâminas, Inalar/absorver/ingerir organovoláteis ao efetuar as análises
químicas, Ser atingido por veículos ao transitar nas vias públicas, Prensar as mãos entre a caçamba e o
engate.) Agentes Físicos, Químicos, Biológicos, Mecânicos e Ergonômicos devem ser levados em
considerações, no risco Ergonômico informar o devido risco pois Ergonomia é uma área ampla (EX: LER,
DORT, iluminação incorreta, etc).
Coluna 03 – MEDIDAS PREVENTIVAS: Definir as ações a serem executadas/implantadas para cada risco
identificado Essas ações devem abordar proteções existentes e não existentes na UVS. (Exemplos: Alteração
de local da atividade; Entrega de EPI e EPC; Realizar isolamento acústico da máquina; Instalar linha de vida;
Descrever procedimento para a devida atividade; Instalação de boias de proteção, dentre outros.)
Coluna 04 - O QUE PODE SAIR ERRADO COM CADA PROTEÇÃO?: Definir o que pode sair errado em
cada medida de controle estabelecida na Coluna 03. (Exemplos: Não possuir local disponível em projeto para
alterar a atividade, Projeto de AVCB não aprovar o novo local; Não possuir EPI no estoque, Não ser
provisionaro no PMT/FORECAST a verba para compra de EPI/EPC, EPI com CA vencido na data da compra;
Não encontrar fornecedor qualificado que isole acusticamente a máquina, Acústica realizada não ser eficaz;
dentre outros).
Coluna 05 - AÇÕES DE REDUNDÂNCIA OU OUTRAS AÇÕES: Definir as existentes e não existentes, para
cada falha da Coluna 4. (Exemplos: Realizar busca de locais licenciáveis para migrar atividade; Contratar
consultoria do Corpo de bombeiro para realizar os ajustes antes da aprovvação do projeto AVCB; Criar
checklist de estoque onde deve conter no mínimo 10% dos EPIs críticos, Solicitar suplementação no centro de
custo para a compra de EPI/EPC; dentre outros).
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Coluna 06 - AÇÕES A IMPLEMENTAR: Descrever as proteções não existentes na UVS identificadas nas
colunas 3 e 5.
Como orientação básica, deve-se descrever as ETAPAS DA TAREFA na coluna correspondente. Em seguida,
identifique os possíveis riscos associados para cada etapa na coluna RISCOS POTENCIAIS. Para cada risco citado
defina a ação preventiva/controle na coluna MEDIDAS PREVENTIVAS. Para cada ação preventiva/controle
identificar O QUE PODE SAIR ERRADO COM CADA PROTEÇÃO e anotar na coluna correspondente. Identifique os
meios de controle para o que pode sair errado na coluna AÇÕES DE REDUNDÂNCIA OU OUTRAS AÇÕES.
As atividades críticas que necessitam de AST somente devem ser autorizadas a serem iniciadas quando:
1. AST estiver totalmente preenchida e analisada através da reunião com a equipe executora e convidados
(especialistas, guardião e QSMA);
2. AST estiver assinada por todos os executantes. A AST deve obrigatoriamente ser assinada pelo responsável da
operação (líder, supervisor ou coordenador da atividade);
3. AST não pode estar rasurada pois, o documento é considerado pela SOLVÍ como documento legal e documento
de consulta. Sugere-se que a UVSarquive as vias físicas por no mínimo 1 ciclo (2 anos). A via digital deve ser
anexada no sistema eletrônico como evidência de realização do Planejamento junto com o PTO-ST-16-
IMP-01 - Avaliação da Necessidade da Elaboração da AST, ou seja, anexar os documento no
encerramento da respectiva ação de AST no plano “Planejamento”;
4. A atividade deve ser paralisada se surgirem riscos novos ou riscos esquecidos não controlados.
5. A UVS deve avaliar a necessidade de elaboração de um procedimento operacional descritivo. Para as
atividades Não rotineiras, a UVS deve garantir o preenchimento completo da PTE e que seja seguida
integralmente na execução da atividade/tarefa.
NOTA 02 : A planilha de Perigos e Riscos deve ser revisitada e reavaliada após a realização da AST.
Após a UVS realizar a AST, as ações geradas e apontadas na Coluna 06 do PTO-ST-16-IMP-02 – AST - Análise de
Segurança da Tarefa devem ser registradas no sistema eletrônico na origem “Não Conformidades - AST
Análise de Segurança da Tarefa”, conforme item 5.3 desse procedimento e vincular seu responsável para
implantar a ação conforme Coluna 07.
Após os levantamentos das atividades críticas, a UVS deve reportar o planejamento das ASTs no Sistema Eletrônico.
O lançamento deve ocorrer no módulo de Planos. No item Gestão, deve escolher o botão “PLAN OPS”. Existem duas
Origens no sistema eletrônico para a ferramenta AST, sendo elas:
Planejamento - AST Análise de Segurança da Tarefa: Essa origem deve ser usada quando a UVS já listou
todas as atividades/tarefas críticas. A UVS deve abrir somente um plano para o Planejamento AST. Todas as
atividades listadas como críticas devem ter uma ação no plano de “Planejamento”. Cada ação deve possuir
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o período em que será finalizado a AST, ou seja, informar o mês fechado de finalização (Ex: 01/04/2023 a
30/04/2023), fica proibido a UVS programar a AST abordando vários meses (Ex: 01/04/2023 a 30/06/2023).
Para cada AST deve-se vincular o responsável pela elaboração. Esse planejamento (plano) não poderá
ultrapassar 2 anos. A UVS deverá anexar como evidência em cada ação o IMP-01 e IMP-02.
NOTA 03: É permitido a postergação de prazos no planejamento de AST desde que seja algo pontual e a justificativa
plausível, não serão aceitas justificativas que envolvam a falta da gestão da ação. Todas as ASTs planejadas (ações)
deverão ser realizadas dentro do período do ciclo vigente.
NOTA 04: Após a finalização das ASTs conforme planejamento inicial, A UVS deverá iniciar um novo ciclo, ou seja,
deve ser aberto um novo planejamento no sistema eletrônico e novamente realizar as AST. Essa ação deve ocorrer
sucessivamente após o encerramentro de cada planejamento. Para as UVS que possuem poucas AST, fica a critério
da UVS realizar o planejamento no período anual (1 ano) ou manter o planejamento bianual (2 anos). Para o plano de
Não conformidades deve ser seguido a mesma regra, 1 plano para cada ciclo.
NOTA 05: Todas as UVS devem abrir o plano de "planejamento" e "não conformidades" mesmo que não existam
ações a serem lançadas. As ações de "não conformidades" deverão ser tratadas dentro do ciclo vigente.
6 - RESPONSABILIDADES
Coordenador da AST:
Convocar, conduzir e realizar a elaboração da AST do seu setor e definir o ritmo de andamento das mesmas;
Ajudar os demais integrantes da equipe colaborando com sua experiência e conhecimento na identificação dos
passos da tarefa, dos riscos de cada passo e, do plano de ação para cada risco;
Garantir a disponibilidade de informações necessárias e atualizadas sobre as atividades;
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Garantir a execução das tarefas, seguindo todos os passos da AST que foram definidos;
Verificar a necessidade de elaboração de procedimento operacional.
Aprovar a AST
QSMA
Guardiões de AST
7 - ANEXOS E IMPRESSOS
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