PG OG SMS 007 - Procedimento de Gestão de Elementos Críticos

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OGX Petróleo e Gás Participações

S.A., Controladas e Coligadas


PROCEDIMENTO DE GESTÃO PG.OG.SMS.007
Denominação: Emissão: 23/03/09
Versão 02
Gestão de Elementos Críticos Revisão: 04/05/12

SUMÁRIO

Este procedimento estabelece as condições que permitam identificar, avaliar e controlar os


elementos críticos.

ÍNDICE

1 – Objetivo: 3

2 – Aplicação e Alcance: 3

3 – Referências: 3

4 – Definições e Abreviaturas: 3

5 – Responsabilidades: 4

6 – Desenvolvimento do Processo: 4

7 – Adequação ao Negócio: 8

8 – Anexos: 8

Dêem conhecimento do teor deste Procedimento a todo o quadro de colaboradores.

Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas com a área de Saúde e Segurança Operacional
através do e-mail [email protected]

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


Adelci Almeida Hegel Bernardes Reinaldo Belotti Página 1 de 11
Técnico de Segurança Gerente de SSO Diretor de Des. e Produção
OGX Petróleo e Gás Participações
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CONTROLE DE REVISÃO/EDIÇÃO

Tipo
Edição Versão Data Tópicos Sumário da alteração
(I / E / A / N)
2009 00 23/03/09 NA N Criação do normativo
2011 01 03/05/11 NA A Revisão do normativo
2012 02 04/05/12 Adequação a SGSO

LEGENDA DO HISTÓRICO DE REVISÃO – TIPO DE ALTERAÇÃO

Abreviatura Descrição
I Inclusão: Inclusão de informação não existente na versão anterior.
E Exclusão: Exclusão de informação existente na versão anterior.
A Alteração ou ajuste de informação já existente na versão anterior.
N Novo: Indica a data em que o normativo foi criado, que corresponde à primeira versão do documento.

Informações Adicionais: (Espaço para comentários ou orientações para a próxima revisão ou coisas específicas
relacionadas às revisões do assunto da norma).

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Denominação: Emissão: 23/03/09
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Gestão de Elementos Críticos Revisão: 04/05/12

1 – Objetivo:
O objetivo deste procedimento é definir a Identificação e classificação de Elementos Críticos, a
fim de minimizar eventuais falhas, ocasionando incidentes com consequências para o meio
ambiente, a segurança e a saúde da força de trabalho, danos ao patrimônio e descontinuidade
operacional.

2 – Aplicação e Alcance:
Este Procedimento se aplica às instalações operacionais da OGX e contratadas.

3 – Referências:
 Procedimento de Elaboração de Estudo de Avaliação de Risco – PG.OG.SMS.002
 Procedimento de Integridade Mecânica – PG.OG.SMS.018

4 – Definições e Abreviaturas:
4.1 – Elemento Crítico: Qualquer equipamento, sistema ou procedimento que, em caso de
falha ou ausência, ocasione incidente com consequências para o meio ambiente, a saúde e
segurança da força de trabalho, danos ao patrimônio e descontinuidade operacional, ou que
realize monitoramento de parâmetros ambientais e/ou de segurança e saúde ocupacional.

Figura 1 – Elementos Críticos.

4.2 – Equipamento Crítico: qualquer equipamento ou elemento estrutural da instalação que


poderia, em caso de falha ou ausência, causar ou contribuir significativamente para um quase
acidente ou para um acidente operacional.
4.3 – Sistema Crítico: qualquer sistema de controle de engenharia que tenha sido projetado
para manter a instalação dentro dos limites operacionais de segurança, parar total ou
parcialmente a instalação ou um processo, no caso de uma falha na segurança operacional ou
reduzir a exposição humana às conseqüências de eventuais falhas.

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4.4 – Procedimento Crítico: um procedimento ou critério utilizado para controle de riscos


operacionais.
4.5 – SGSO: Sistema de Gestão de Segurança Operacional

5 – Responsabilidades:
5.1 – Alta Liderança: deve zelar pela garantia do cumprimento das condições especificadas
neste procedimento.
5.2 – Contratadas: as empresas contratadas que operam atividades da OGX devem atender
aos requisitos estabelecidos neste procedimento.

6 – Desenvolvimento do Processo:
O processo de Identificação e Classificação de Equipamentos e Sistemas Críticos inclui, no
mínimo, as etapas apresentadas a seguir na Figura 2.

Identificar / Listar
Equipamentos e
Sistemas da instalação

Classificar Não considerar


Não
Equipamentos e Crítico para este
Sistemas procedimento

Sim

Registrar Equipamentos
e Sistemas Crítico

Sinalizar
Equipamentos e
Sistemas Crítico

Gerenciar Integridade
dos Equipamentos e
Sistemas Crítico

Figura 2 – Fluxograma do processo de identificação e classificação de equipamentos e sistemas críticos.

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O processo de avaliação de Procedimentos Críticos inclui, no mínimo, as etapas apresentadas


a seguir na Figura 3.

Identificar / Listar
Procedimentos da
instalação

Não considerar
Classificar Não
Crítico para este
Procedimentos
procedimento

Sim

Registrar
Procedimentos Crítico

Evidenciar o controle e
aplicação dos
Procedimentos Críticos
(VER FIGURA 4)
Figura 3 – Fluxograma do processo de avaliação de procedimentos críticos.

6.1 – Identificação de Elementos Críticos


A identificação dos elementos críticos de instalações deverá ser feita através de uma lista
contendo todos os equipamentos, sistemas e procedimentos de uma instalação.

6.2 – Classificação de Elementos Críticos


A classificação de elementos críticos, deve levar em consideração, equipamentos ou sistemas
que, em caso de falha, ocasione acidente. A classificação deve ser realizada com base nos
seguintes documentos:
• Equipamentos que são objeto de condicionante de licença ambiental da instalação;
• Normas Reguladoras aplicáveis à instalação;
• ABNT NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental;
• OHSAS 18001 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional;
• Análise de Risco da Instalação (PG.OG.SMS.002 - Elaboração de Estudo de Avaliação
de Risco);
• Equipamentos e Sistemas listados no Anexo 1 deste procedimento;
• Melhores práticas da indústria.

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Os procedimentos que são utilizados para controle de riscos operacionais de uma instalação
deverão ser classificados como crítico pelo operador da instalação. A elaboração e adequada
implantação de procedimentos é importante para garantir o atendimento aos requistos do
SGSO.
É importante destacar que os procedimentos devem ser revisados sempre que elementos
críticos forem modificados ou quando novos riscos forem introduzidos.Com relação as ações
de controle, cabe ainda salientar os seguintes pontos:
• Elaboração e manutenção de procedimentos atualizados visando padronizar,
especificar e detalhar situações que possam ocasionar desvios do SGSO;
• Elaboração e manutenção de procedimentos envolvendo os riscos identificados na
operação de equipamentos e sistemas críticos
• Divulgação de requisitos a serem atendidos pelas contratadas;
• Elaboração e manutenção de procedimentos para aprovação ou revisão de novos
processos operacionais nos equipamentos/sistemas críticos

6.3 – Registro dos Elementos Críticos


Os elementos críticos deverão ser registrados, definindo, caso necessário, o(s) tipo(s) de
intervenção (ões) a ser (em) realizado(s) e a sua respectiva periodicidade.

6.4 – Sinalização dos Elementos Crítico na Instalação


Os equipamentos ou sistemas críticos deverão ser sinalizados de forma indelével a fim de
permitir a sua rastreabilidade.

6.5 – Operacionalização
Devem ser elaborados e implementados planos específicos de inspeção, teste e manutenção
para tais equipamentos e sistemas críticos e as intervenções definidas devem ser realizadas
conforme periodicidade estabelecida (PG.OG.SMS.018, Integridade Mecânica).
As instalações nas quais equipamentos ou sistemas críticos de segurança operacional estejam
em condições degradadas ou fora de operação, a continuidade da operação deverá ser
suportadas por plano de contingência, com prazo definido para a solução definitiva.
Os procedimentos de uma instalação classificados como críticos deverão apresentar as
responsabilidades e ações que deverão ser tomadas de forma a garantir o controle de riscos
operacionais. O operador da instalação deve fornecer treinamento periódico a todos os
envolvidos nos procedimentos críticos, bem como manter registros destes treinamentos
disponíveis para verificação. A Figura 4 apresenta o fluxograma do processo de controle de
procedimentos críticos.

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Figura 4 - Fluxograma do processo de controle de procedimentos críticos.

6.6 - Considerações Gerais


Outras metodologias para a identificação e classificação de elementos críticos poderão ser
utilizadas, desde que justificado e aprovado pela OGX.

6. 7 – Referências Bibliográficas
• ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistema de Gestão da Qualidade;
• ABNT NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental;
• OHSAS 18001 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional;
• Resolução ANP nº 43, de 06.12.2007, Anexo - Regulamento Técnico do Sistema de
Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO;
• Resolução ANP nº 2, de 14.1.2010;
• NR-10 – Segurança em Serviços de Eletricidade;
• NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
• NR-12 – Segurança nos Trabalhos em Máquinas e Equipamentos;
• NR-13 – Caldeiras e Vasos de Pressão;
• NR 26 - Sinalização de Segurança.

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7 – Registros
Deve ser elaborada a lista de registros de elementos críticos e a mesma deve ser mantida em
arquivo durante toda a vida útil da Instalação em local ou sistema que permita acesso e
consulta segura por todos os interessados.
A seguir apresenta-se a Tabela 1, de controle de registros do sistema de gestão de SMS, onde
deverá ser registrado o controle da lista de elementos críticos de uma instalação.

Tabela 1 - Controle de registros do sistema de gestão de SMS

TABELA DE CONTROLE DE REGISTROS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SMS

Armazenamento Proteção Tempo de


Identificação Recuperação Descarte Observação
meio local guarda acesso Retenção

Lista de Elementos
Críticos

8 – Anexos:
Anexo 1 – Classificação de Equipamentos e Sistemas Críticos.

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Anexo 1 – Classificação de Equipamentos e Sistemas Críticos

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São considerados equipamentos e sistemas críticos:


1) Dutos: onde haja alto ou médio potencial de risco, sob o ponto de vista de segurança, meio
ambiente e continuidade operacional caso ocorrer vazamento.

2) Tubulações existentes: aquelas classificadas como I e II segundo tabela apresentada a


seguir:

Tabela 1 - Sistemas críticos para tubulações existentes – classe I e II


Probabilidade de falha dos sistemas
Potencial de Risco
Alta Média Baixa
Alto I I II
Médio I II III
Baixo II III III
Desprezível IV IV IV

Tabela 2 - Potencial de risco para tubulações existentes


Potencial de Risco Descrição
Alto potencial de Risco, sob o ponto de vista de segurança, meio ambiente e
continuidade operacional caso ocorrer vazamento.
Exemplos:
• Produtos inflamáveis que são auto-refrigerantes e podem causar fratura
frágil em caso de vazamento ou produtos voláteis que possam causar
Alto nuvem de H.C.;
• Produtos que apresentam H 2 S (com teor acima de 3% em peso) em
fluxos gasosos;
• Hidrocarbonetos com temperatura acima de 250°C;
• Produtos que apresentem pressão parcial de H 2 superior a 7 barg;
• Produtos tóxicos ou letais.
Médio potencial de risco, sob o ponto de vista de segurança, meio ambiente e
continuidade operacional, se ocorrer vazamento.
Exemplos de sistemas que geralmente são de médio risco, mas não limitados a
estes, estão a seguir:
Médio • Hidrocarbonetos com temperatura menor que 250C, localizados dentro
ou entre unidades de processo;
• Água e vapor d’águ que operem em pressões iguais ou superiores a 50
2
kgf/cm ;
• Produtos químicos (ex. Soda cáustica, DEA e ácido sulfúrico).
Baixo potencial de Risco, sob o ponto de vista de segurança, meio ambiente e
continuidade operacional caso ocorrer vazamento.
Exemplos:
Baixo
• hidrocarbonetos em linhas de transferência excetoas linhas classificadas
como alto e médio;
• demais sistemas.
Potencial de Risco desprezível, sob o ponto de vista de segurança, meio
ambiente e continuidade operacional caso ocorrer vazamento.
Exemplos:
Desprezível • Água em geral (industrial, resfriamento, desmineralizada e potável);
• Vapor de baixa e média pressão;
• Ar de serviço e instrumentação.
OBS: Os sitemas de utilidades que implicam em parada de operação em caso de

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falhas devem ser recategorizados no nível potencial de risco aplicável.

Tabela 3 - Probabilidade de falha dos sistemas


Probabilidade de Falha Descrição
Sistemas que apresentem taxas de corrosão acima de 0,20 mm/ano
Alta Sistemas com alta intensidade de deterioração
Sistemas com elevado nível de vibração
Sistemas que apresentem taxas de corrosão entre 0,10 e 0,20 mm/ano
Média
Sistemas com média intensidade de deterioração
Sistemas que apresentem taxas de corrosão entre 0,02 e 0,10 mm/ano
Baixa
Sistemas com baixa intensidade de deterioração

c) vasos de pressão: enquadrados nas categorias I e II da NR-13 – caldeiras e vasos de


pressão;

d) sistemas provisórios interligados a sistemas críticos: sistemas interligados a equipamentos


caracterizados como críticos, para a realização de operações de inspeção, teste, limpeza,
manutenção, etc.

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