Resolucao Tecnica Cbmrs N 22 2023
Resolucao Tecnica Cbmrs N 22 2023
Resolucao Tecnica Cbmrs N 22 2023
RESOLVE:
SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Aplicação
3. Referências Normativas
4. Definições
5. Das Medidas de Segurança Contra Incêndio
6. Procedimentos Administrativos
7. Disposições Finais
ANEXOS
A. Medidas de segurança contra incêndio exigidas de acordo com o tipo de
unidade armazenadora
B. Dimensionamento das medidas de segurança contra incêndio
C. Laudo técnico de segurança estrutural em incêndio para silos e armazéns
graneleiros
D. Laudo de CMR para silos e armazéns graneleiros
E. Laudo de isolamento de riscos para silos e armazéns graneleiros
c) aos depósitos de defensivos agrícolas e 3.1.13 ABNT NBR 17066 - Silos metálicos de
fertilizantes que devem ser enquadrados como chapas corrugadas;
depósitos convencionais (grupo “J”).
3.1.14 ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas
2.4 Esta RTCBMRS não isenta o cumprimento de explosivas - Parte 14: Projeto, seleção e
normas e regulamentos de segurança emanados montagem de instalações elétricas;
por outros órgãos competentes, sendo de inteira
responsabilidade do proprietário, responsável 3.1.15 ABNT NBR IEC 60079-10-2 - Atmosferas
pelo uso e do responsável técnico, a correta explosivas - Parte 10-2: Classificação de áreas -
implantação dos demais requisitos. Atmosferas de poeiras explosivas;
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Silos e Armazéns Graneleiros – 2023
3.1.16 ABNT NBR IEC 60079-17 – Atmosferas 3.1.32 Instrução Técnica (IT) do Corpo de
explosivas – Parte 17: Inspeção e manutenção Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São
de instalações elétricas; Paulo n.º 27 - Armazenamento em Silos, 2019;
3.1.17 ABNT NBR IEC 60079-19 – Atmosferas 3.1.33 Norma de Procedimento Técnico (NPT)
explosivas – Parte 19: Reparo, revisão e do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná n.º 027
recuperação de equipamentos elétricos; - Unidades de Armazenamento e/ou
Beneficiamento de Produtos Agrícolas e
3.1.18 ABNT IEC TS 60079-32-1 - Atmosferas Insumos, 2020;
explosivas – Parte 32-1: Riscos eletrostáticos –
Orientações; 3.1.34 Norma Técnica (NT) do Corpo de
Bombeiros Militar do Mato Grosso n.º 44 -
3.1.19 ABNT NBR ISO 80079 – Atmosferas Unidades de Armazenamento e Beneficiamento
explosivas - Parte 36 – Equipamentos não de Produtos Agrícolas e Insumos, 2020;
elétricos para atmosferas explosivas – Métodos
e Requisitos básicos;
3.1.35 Norma Técnica (NT) do Corpo de
Bombeiros Militar de Goiás n.º 24 -
3.1.20 NFPA n.º 15 – Standard for Water Spray
Fixed Systems for Fire Protection; Armazenamento em Silos – Unidades
Armazenadoras de Cereais, Oleaginosas e
Subprodutos a Granel, 2014.
3.1.21 NFPA n.º 61 – Standard for the Prevention
of Fires and Dust Explosions in Agricultural and
Food Products Facilities; 3.2 Outras normas técnicas poderão ser
utilizadas de forma complementar para o correto
3.1.22 NFPA n.º 68 - Standard on Explosion projeto e execução das medidas de segurança
Protection by Deflagration Venting; contra incêndio previstas nesta RTCBMRS.
3.1.23 NFPA n.º 69 – Standard on Explosion 3.3 Em caso de eventual conflito entre as normas
Prevention Systems; de referência, deverá ser adotada aquela que for
mais atual e específica, prevalecendo sempre os
3.1.24 NFPA n.º 654 – Standard for the requisitos mínimos estabelecidos nesta
Prevention of Fire and Dust Explosions from RTCBMRS.
the Manufacturing;
4.1.3 Área classificada (poeira combustível): 4.1.9 Ciclone antifagulhas: câmara localizada
área na qual a poeira combustível está presente entre a fornalha e o secador, cuja finalidade é de
na forma de uma nuvem ou camada, ou pode-se impedir a passagem de fagulhas para o interior
esperar que esteja presente, em quantidades tais do secador;
que requeiram precauções específicas para a
fabricação, instalação, inspeção, manutenção, 4.1.10 Balança de fluxo contínuo:
recuperação e utilização de equipamentos equipamento de pesagem por bateladas
elétricos, de instrumentação, automação, automáticas e intermitentes, constituída por três
telecomunicações e mecânicos. Áreas câmaras: silo pulmão, silo balança e silo
classificadas com a presença de poeiras receptor;
combustíveis são divididas em zonas, com base
na frequência e duração da ocorrência da 4.1.11 Elevadores de produtos agrícolas:
atmosfera explosiva de poeira combustível. O equipamentos utilizados para o transporte no
potencial de formação de uma nuvem de poeira plano vertical, elevando os produtos agrícolas de
combustível a partir de uma camada de poeira um nível inferior a outro mais elevado através de
também necessita ser considerado; componentes fixados em correntes ou correias;
4.1.4 Área não classificada (poeira 4.1.12 Espaço confinado: qualquer área ou
combustível): área na qual não se espera que a ambiente que atenda simultaneamente aos
poeira combustível, na forma de uma nuvem ou seguintes requisitos:
camada, esteja presente em quantidades tais a) não ser projetado para ocupação humana
que requeiram precauções específicas para a contínua;
fabricação, instalação, inspeção, manutenção, b) possui meios limitadas de entrada e saída; e
recuperação e utilização de equipamentos c) em que exista ou possa existir atmosfera
elétricos, de instrumentação, automação, perigosa.
telecomunicações e mecânicos;
Nota 1: Considera-se atmosfera perigosa aquela
em que estejam presentes uma das seguintes
4.1.5 Área técnica em silos e armazéns condições:
graneleiros: área na qual se espera a a) deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
permanência humana apenas para manutenção b) presença de contaminantes com potencial de
de equipamentos ou operações de curto prazo causar danos à saúde do trabalhador; ou
como topo de elevadores de caçamba, topo de c) seja caracterizada como atmosfera explosiva.
silos, plataformas acopladas a máquinas e
equipamentos, plataformas acopladas a Nota 2: Os espaços não destinados à ocupação
carregador/descarregador de navio, casa de humana, com meios limitados de entrada e
máquinas em geral, salas para equipamentos de saída, utilizados para armazenagem de material
comando elétrico ou mecânicos sem supervisão com potencial para engolfar ou afogar o
direta, e demais locais destinados a abrigar trabalhador são caracterizados como espaços
sistemas automatizados para operação de confinados.
máquinas;
4.1.13 Esteira transportadora (transportador
4.1.6 Armazém graneleiro: estrutura de correia): equipamentos que realizam o
armazenadora horizontal destinada ao transporte de materiais a granel, na posição
armazenamento de produtos agrícolas e seus horizontal e/ou inclinada, através de uma correia
derivados a granel; contínua que desloca-se sobre roletes. Podem
ser reversíveis (permitem descarregar o material
4.1.7 Armazém graneleiro inflável: estrutura em dois sentidos opostos, invertendo o sentido
inflável, devidamente dimensionadas e de movimento) e também duplas (permitem o
estruturadas, sustentadas pela diferença de transporte de material tanto pelo lado de carga
pressão de ar entre o meio interno e o meio como pelo lado de retorno, individual ou
externo, com o auxílio de ventiladores elétricos simultaneamente).
e/ou a combustão;
4.1.13.1 Os transportadores de correia podem se
4.1.8 Armazém não graneleiro: estrutura apresentar nas seguintes tipologias:
armazenadora horizontal destinada ao
armazenamento de insumos, produtos agrícolas a) transportador de correias aberto:
e seus derivados ensacados; transportador sem cobertura externa ou
encapsulamento em estrutura;
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Silos e Armazéns Graneleiros – 2023
logo abaixo do ponto de descarga do produto. umidade desejada. O calor necessário para este
Seu formato aliado ao peso do produto suprimem processo é comumente oriundo de sistemas de
as partículas do material, eliminando quase que aquecimento do ar (fornalhas a lenha,
totalmente o ar contido no produto cuja descarga queimadores de gás e trocadores de calor).
é efetuada pela abertura inferior da moega o que Possuem um sistema de movimentação do ar
ocasiona a eliminação da dispersão dos realizado através de ventiladores e possuem um
particulados leves; sistema de transporte dos produtos agrícolas
(elevadores, roscas transportadoras ou esteiras
4.1.22 Passarela técnica: construção elevada, transportadoras);
que comporta sistemas mecânicos de transporte
(transportador de correia, redler, ou outro 4.1.31 Silo: são construções destinadas ao
equipamento), com acesso de pessoal para armazenamento e conservação de grãos secos,
operação e manutenção destes sistemas; sementes oleaginosas, sementes agrícolas,
cereais e seus derivados, açúcar, farinhas, entre
4.1.23 Plataforma de descarga (tombador outros produtos. Podem ser horizontais ou
agrícola): equipamento utilizado para descarga verticais e construídos de diversos materiais
dos produtos agrícolas, comumente hidráulico como: chapas metálicas, concreto, alvenaria,
que báscula o veículo transportador. O madeira e plástico (silo bolsa). Podem possuir
tombamento pode ser no sentido longitudinal ou diversas formas: torre cilíndrica ou poligonal, e
lateral; podem ser do tipo de superfície ou trincheira,
com fundo plano ou cônico, podendo ainda ser
4.1.24 Produtos agrícolas: cereais, grãos, dotados ou não de janelas de inspeção superior
sementes oleaginosas, sementes agrícolas, e/ou lateral a depender da sua função: pulmão ou
farinhas, açúcares, entre outros produtos estocagem de grãos;
análogos;
4.1.32 Silo pulmão (silo de espera): silo de
4.1.25 Poço de instalação: passagem apoio destinado ao armazenamento provisório
essencialmente vertical deixada numa edificação durante a recepção ou expedição dos produtos
com finalidade específica de facilitar a instalação agrícolas;
de serviços tais como Sistemas de extração de
poeira, ventilação, tubulações hidráulico-
4.1.33 Silos ventiláveis: estrutura de
sanitárias, eletrodutos, cabos, elevadores de
armazenamento de grãos destinados a
caçamba, elevadores, monta-cargas e outros;
sementes, localizados no interior das unidades
de beneficiamento de sementes;
4.1.26 Poeiras: são partículas com diâmetro
entre 1 a 100 µm (micrômetro). São produzidas
geralmente pelo rompimento mecânico de 4.1.34 Sistema de proteção contra explosão:
partícula inorgânica ou orgânica, seja pelo composição arranjada de dispositivos para
simples manuseio de materiais ou em detectar automaticamente o princípio de uma
consequência do processo de moagem, explosão e iniciar a atuação do sistema de
trituração, peneiramento e outros; supressão ou outros dispositivos para limitar os
efeitos destrutivos de uma explosão;
4.1.27 Poeira agrícola: qualquer material
agrícola sólido, finamente dividido em partículas 4.1.35 Sistema de supressão de explosão:
orgânicas menores que 420 µm (micrômetros) de arranjo composto de dispositivos para detectar
diâmetro; automaticamente o princípio de uma explosão e
iniciar a atuação da supressão;
4.1.28 Registro do silo: peça situada
geralmente na base do silo, por onde se faz a 4.1.36 Transportador horizontal de corrente
retirada por drenagem dos grãos armazenados (redler): equipamento de transporte de arraste
no seu interior; projetado e fabricado para alta resistência ao
desgaste e abrasão. O equipamento consiste em
4.1.29 Rosca helicoidal (TRUA) ou Rosca sem uma calha aberta ou fechada por onde o produto
fim: equipamento destinado ao transporte de é transportado (arrastado) por meio de uma ou
produtos agrícolas contendo um helicóide sem mais correntes propulsora(s) dotada(s) de
fim; taliscas arrastadoras. Geralmente, trabalha com
a corrente de arraste imersa no produto
4.1.30 Secador: equipamento utilizado para
transportado, carregando altas camadas de
secagem dos produtos agrícolas, os quais
produto;
permanecem em seu interior até obterem a
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Silos e Armazéns Graneleiros – 2023
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
Notas Gerais:
a. O projeto e a execução das medidas de segurança contra incêndio deverão atender às diretrizes
estabelecidas no Anexo “B” desta RTCBMRS;
b. De forma complementar, deverão ser observados os requisitos gerais de segurança previstos nos itens
B.21 e B.22, independentemente do tipo de unidade armazenadora.
ANEXO B
B.1 INTRODUÇÃO
O projeto e a execução das medidas de segurança contra incêndio para a proteção das
unidades armazenadoras, conforme Anexo “A” desta Resolução Técnica do Corpo de
Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul – RTCBMRS, deverão atender às diretrizes
previstas nos itens B.2 a B.20. De forma complementar, também deverão ser observados
os requisitos gerais de segurança contra incêndio previstos nos itens B.21 e B.22,
independentemente do tipo de unidade armazenadora. Para os armazéns graneleiros
infláveis deverão ser observados os requisitos de segurança previstos no item B.23.
B.2.1 Deverão existir portão e vias de acesso para as viaturas de combate a incêndio,
os quais deverão ser dimensionados conforme a Instrução Técnica n.º 06 do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo - CBPMESP, até a publicação de
RTCBMRS específica.
B.2.2.1 Para as unidades armazenadoras tipo fazenda e coletora, cuja área total
construída seja igual ou inferior a 750 m², desconsiderando a área de armazenamento
(silos e armazéns graneleiros), que se utilizarem do sistema de hidrantes previsto no
item B.17.2.1 desta RTCBMRS, a distância estabelecida no item B.2.2 deverá ser
reduzida para no máximo 15 m das edificações ou estruturas.
B.3.2 O TRRF mínimo exigido deverá ser atestado mediante laudo técnico de segurança
estrutural em incêndio, conforme modelo previsto no Anexo “C” desta RTCBMRS,
acompanhada pela respectiva ART/RRT do responsável técnico pela execução do PPCI.
B.4.2 As classes de reação ao fogo deverão ser atestadas mediante laudo técnico de
controle de materiais de revestimento, conforme modelo previsto no Anexo “D” desta
RTCBMRS, acompanhada pela respectiva ART/RRT do responsável técnico pela
execução do PPCI.
B.5.4.1 O(s) extintor(es) de incêndio previsto(s) no item B.5.4 deverá(ão) ser instalado(s)
afastado(s) a, no máximo, 5 m do acesso principal do armazém graneleiro.
B.5.4.2 O(s) extintor(es) de incêndio previsto(s) no item B.5.4 é (são) facultativo(s) (não
obrigatório), caso o armazém graneleiro (área de armazenamento) seja protegido por
sistema de hidrantes de incêndio, conforme item B.16.
ANEXO B
6. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
B.6.1.1 Os silos verticais deverão possuir escada do lado externo que permita o acesso
à janela de inspeção exigida no item B.6.3, podendo esta ser do tipo “caracol” que
circunde a lateral do silo, sendo vedada a instalação de escada do tipo marinheiro para
silos com diâmetro superior a 10 m.
B.6.1.1.1 O disposto no item B.6.1.1 não se aplica aos “silos pulmão” e outros que por
suas características estruturais e de funcionamento sejam estanques e não permitam a
entrada de pessoas para a realização de manutenção ou qualquer outro procedimento.
B.6.1.1.3 O disposto no item B.6.1.1 não se aplica às janelas de inspeção laterais, nos
casos em que o silo seja dotado de janela no teto que cumpra os requisitos do item B.5.3.
B.6.1.2 Nos casos em que a unidade armazenadora seja constituída de silos verticais
em linha (bateria) poderá ser adotada uma escada a cada 2 (dois) silos, desde que haja
passarela de interligação entre eles com a mesma largura da escada caracol, nunca
inferior a 0,60 m.
B.6.1.4 As escadas externas fixadas junto à parede do silo e que estiverem afastadas a
mais de 0,15 m da estrutura, deverão possuir chapa metálica resistente e adequada à
vedação do vão ou guarda-corpo em ambos os lados da escada, a fim de evitar quedas.
b) nas escadas, rampas e locais de circulação de pessoas com desnível superior a 0,55
m, não enquadradas na alínea “a” do item B.6.2.1, deverão atender os requisitos da
Resolução Técnica CBMRS n.º 11, Parte 01.
B.6.3.1 Nos silos com diâmetro igual ou superior a 10 m, deverá ser prevista uma janela
de inspeção e resgate na parte superior do silo, a qual deverá possuir área mínima de
1,20 m², sendo que uma das dimensões deve possuir, mínimo, 1 m.
B.6.3.1.1 Junto às janelas de inspeção do teto, deverá ser prevista uma plataforma
externa com dimensões mínimas de 2 m x 1 m (dois metros por um metro), para trabalho
de resgate e colocação dos equipamentos de salvamento, de modo a garantir que o
resgatista não fique suspenso em vão aberto.
B.6.3.2 Nos silos com diâmetro inferior a 10 m, a abertura de que trata o item B.6.3.1
poderá ser reduzida para 0,80 m.
B.6.3.2.2 Nos silos com diâmetro inferior a 10 m, a plataforma de que trata o item
B.6.3.1.1, poderá possuir dimensões compatíveis com a estrutura do silo e menores do
que 2 m x 1 m (dois metros por um metro), devendo ser submetido à avaliação do
CBMRS, o qual poderá solicitar alterações e/ou complementações de forma a possibilitar
os serviços de resgate.
B.6.3.3 Nos silos com janela de inspeção no teto deverá ser prevista estrutura, fixa ou
móvel, que permita o ancoramento dos equipamentos de resgate com resistência mínima
de 5 kN. Esta estrutura deverá possuir pontos de ancoragem (argolas) situados a uma
altura de, no mínimo, 2 m acima do nível da janela de inspeção. Quando adotado o
sistema móvel, empregando um dispositivo para atender silos diversos, as bases
deverão ser instaladas permanentemente em cada silo, para permitir a segura e rápida
instalação da estrutura de ancoramento.
ANEXO B
B.6.3.4 No interior dos silos deverão ser previstos pontos de ancoragem com resistência
mínima de 5 kN, dispostos, no máximo, a cada 4 m no plano vertical, contados a partir
do fundo até o teto do silo, passando obrigatoriamente pelas janelas de inspeção lateral,
se houver. No plano horizontal, os pontos de ancoragem deverão ser dispostos na
parede da estrutura, no máximo, a cada 15 m. Esta estrutura de ancoragem será utilizada
para a fixação de cabo-guia nas atividades rotineiras e servirá de ancoragem para
atividades de resgate.
B.6.3.4.1 Os pontos de ancoragem de que trata o item B.6.3.4 poderão ser substituídos
por viga contínua do tipo “monotrilho”. A viga deverá ser disposta de maneira a permitir
o acoplamento de dispositivo de deslocamento horizontal que contemple toda a
circunferência interna da estrutura.
B.6.3.6 Nas moegas deverão ser previstos pontos de ancoragem junto à sua grelha
superior, podendo ser utilizado sistema com a fixação de cabos de aço com resistência
comprovada aos esforços que estarão sujeitos ou outro sistema de comprovada eficácia
e que permitam a locomoção humana em seu interior, mesmo sobre a massa de grãos,
sob inteira responsabilidade dos responsável(is) técnico(s) pelo projeto e execução do
PPCI.
B.6.4.1.2 Ao menos um dos acessos ao túnel deve ser provido de escada que permita o
transporte e manobra de macas com pessoas, devendo possuir largura mínima de 0,80
ANEXO B
B.6.4.1.2.1 Se adotado acesso por escada marinheiro, esta deverá atender aos
requisitos da norma NR-12 do Ministério do Trabalho, não podendo a gaiola de proteção
da escada impedir ou dificultar o serviço de resgate, devendo o acesso possuir alçapão,
com vão mínimo livre de 0,80 x 0,80 m, e sistema, móvel (tripé, monopé, etc.) ou fixo,
para içamento de macas, e providos de cabo-guia para o uso do trava-quedas.
B.6.4.1.3 O acesso à base do poço de elevadores isolados (que não se comunicam com
o túnel) deve possuir escada em conformidade com o item B.6.4.1.2 ou,
alternativamente, possuir escada marinheiro e alçapão em conformidade com o item
B.6.4.1.2.1.
B.6.4.2.1 A largura mínima da área de circulação, dada em B.6.4.2, pode ser considerada
em apenas um dos lados do transportador (entre o transportador e a parede, por
exemplo), ou entre transportadores, quando houver mais de um transportador instalado.
Caso houver telas de proteção instaladas ao longo do transportador, estas não poderão
comprometer a largura mínima da área de circulação.
B.6.4.2.3 Nos túneis construídos antes do dia 07 de abril de 2017, a largura mínima livre,
dada em B.6.4.2, poderá ser de, no mínimo, 0,60 m, ficando dispensado de atender à
altura mínima de 2 m, prevista em B.6.4.2.
B.6.5.1 A largura mínima das saídas de emergência deverá ser de 1,10 m, exceto para
os locais em que são permitidas larguras menores, conforme estabelecido nesta
RTCBMRS.
B.6.5.1.2 Nas passarelas técnicas de suporte para transportadores de grãos, deverá ser
mantida uma largura mínima de circulação de 0,80 m, livre de obstáculos. Caso existam
ANEXO B
telas de proteção instaladas ao longo da circulação, estas não poderão reduzir a largura
mínima estabelecida.
B.6.5.2 A distância máxima a ser percorrida no interior dos armazéns graneleiros, até
atingir um local seguro, conforme Resolução Técnica CBMRS n.º 11, Parte 01, não
deverá ultrapassar 140 m.
B.6.5.3 A distância máxima a ser percorrida no interior dos túneis de serviço até atingir
uma escada de saída do túnel não poderá ultrapassar 100 m, devendo haver, no mínimo,
dois pontos de saída do túnel situados em posições opostas, nas extremidades. O
acesso aos túneis de serviço deverá ser restrito e supervisionado.
B.6.6.1 As demais áreas da unidade armazenadora, incluindo suas áreas de apoio, não
especificados no item B.6 desta RTCBMRS, deverão atender os requisitos da Resolução
Técnica CBMRS n.º 11 – Parte 01, quanto às saídas de emergência.
B.8.3 O sistema de iluminação de emergência deverá ser instalado nas rotas de fuga
dos locais cobertos que possuam a presença de pessoas.
B.10.2 O responsável técnico pelo projeto do PPCI, poderá avaliar a necessidade ou não
da instalação do SPDA, conforme os requisitos técnicos da norma ABNT NBR 5419 e as
características da unidade armazenadora.
B.12.1 Nos locais onde existe risco de explosão, de acordo com a classificação de áreas
e a análise de riscos, deverá ser previsto um plano de controle e a implementação de
dispositivos de alívio de explosão de acordo com as normas técnicas vigentes, sob inteira
responsabilidade dos responsável(is) técnico(s) pelo projeto e execução do PPCI.
ponto em caso de explosão em seu interior e/ou poderá ser adotado sistema de alívio de
explosão, especificado e dimensionado pelo(s) responsável(is) técnico(s) pelo projeto e
execução do PPCI, sob inteira responsabilidade destes.
B.13.2 A poeira coletada deverá ser armazenada fora do local de risco, salvo quando
utilizados filtros pontuais que dispensam tubulações para o transporte das partículas
captadas. Quando empregado silo armazenador de poeiras, este deve ser equipado com
dispositivo corta-fogo (damper ou similar) no duto de conexão e provido de dispositivo
de alívio de explosão.
B.13.3 A poeira poderá retornar ao processo caso a mesma seja coletada e filtrada
através de filtro cartucho ou filtro de manga devidamente dimensionados.
B.13.4 Quando o despoeiramento ao longo dos túneis for feito através de filtros de
manga, suas coifas de coleta de poeira deverão ser dispostas próximas às áreas de
transferência e descarga do silo, por ser o local de maior produção de poeira.
B.13.5 Exceto no interior dos silos, os locais enclausurados deverão ser providos de
exaustores e/ou ventiladores, fixos ou móveis, especificados de acordo com a planta de
classificação de áreas, com acionamento manual ou automático, devidamente
dimensionados para contribuir na retirada de poeira e gases e garantir a renovação do
ar.
B.14.4.1 Locais que possuem temperatura elevada, ou grande oscilação térmica, que
inviabilize a utilização dos sensores de temperatura, soluções alternativas poderão ser
adotadas pelo(s) responsável(is) técnico(s) pelo projeto e execução do PPCI, sendo de
inteira responsabilidade deste(s) a especificação, o dimensionamento e correta
instalação.
B.14.8 As máquinas acionadas por motor de combustão interna que são utilizadas e
operadas no interior de silos ou de armazéns graneleiros, incluindo tratores, caminhões,
ANEXO B
B.14.8.2 Nos casos em que não sejam comercialmente disponíveis máquinas industriais
movidas a motor de combustão interna com certificação, com base nas Normas da Série
ABNT NBR ISO 80079, pode ser permitida a elaboração de documentação de avaliação
de risco, na qual sejam especificadas as características construtivas e as formas de
prevenção de explosão aplicadas às máquinas que estiverem sendo utilizadas.
B.15.1 O plano de emergência deverá cumprir os requisitos das normas ABNT NBR
15219, ABNT NBR 16385 e NR-33 do Ministério do Trabalho.
B.16.3 Caso haja a impossibilidade técnica de serem atendidos os itens B.16.1 e B.16.2,
deverá ser previsto nos secadores um sistema de resfriamento, conforme item B.20.2
desta RTCBMRS.
ANEXO B
B.17.1.2 Nas áreas dos túneis e nas áreas confinadas, quando dotadas de sistema de
chuveiros automáticos/resfriamento, a proteção por hidrantes de incêndio é facultativa
(não obrigatória).
B.17.2 O sistema de hidrantes para a proteção das unidades armazenadoras deverá ser
do tipo 2, conforme norma ABNT NBR 13714, com a reserva técnica de incêndio de
acordo com o item B.17.8.
B.17.2.1 Para as unidades armazenadoras tipo fazenda e coletora, cuja área total
construída seja igual ou inferior a 750 m², desconsiderando a área de armazenamento
(silos e armazéns graneleiros), o sistema de hidrante de incêndio poderá ser composto
apenas pela reserva técnica de incêndio, sistema de bombeamento, com acionamento
manual e/ou automático e vazão mínima de 600 l/min, e um ponto de hidrante de coluna
com tomada simples e conexão storz de 2.½ pol, sem os equipamentos, projetado e
executado de acordo com a norma ABNT NBR 13714 e os requisitos desta RTCBMRS,
em local seguro e afastado, no máximo, 10 m da via de acesso de viaturas, para ser
utilizado pelo Corpo de Bombeiros.
B.17.3.1 Não deverão ser instalados pontos de hidrantes de incêndio no interior dos
túneis de serviço de qualquer natureza.
B.17.3.3.1 As áreas de apoio isoladas, conforme Resolução Técnica CBMRS n.º 04,
deverão possuir sistema de hidrante de incêndio quando exigido em virtude da sua
ocupação, área construída e altura, devendo ser considerada a ocupação, para fins de
dimensionamento do hidrante de incêndio, como predominante em qualquer situação.
B.17.5.1 O(s) responsável(is) técnico(s) pelo projeto e execução do PPCI poderão adotar
soluções técnicas alternativas à instalação subterrânea da rede de hidrantes, desde que
mitigados os riscos de comprometimento da rede em caso de colapso da estrutura do
silo, sendo de inteira responsabilidade destes.
B.17.9 A casa de bombas de incêndio deverá estar afastada, no mínimo, 1,5 vez a altura
da parede externa da edificação e/ou estrutura a ser protegida, incluindo os silos e
armazéns graneleiros próximos.
B.18.1 O sistema de alarme de incêndio deverá ser instalado de acordo com a norma
ABNT NBR 17240, em toda a unidade armazenadora e nas suas áreas de apoio.
B.18.1.2 Deverá ser projetado e executado, junto aos acessos externos do túnel de
serviço, acionadores manuais do alarme de incêndio.
B.20.1.1 Para as unidades armazenadora de açúcar, com exceção as que usam sistema
de transporte de açúcar seco a granel utilizando ar comprimido, deve ser previsto sistema
de chuveiros automáticos do tipo dilúvio nas correias transportadoras e nos elevadores
de caneca, de acordo com os requisitos da norma ABNT NBR 16913.
B.20.1.2 O acionamento do sistema previsto no item B.20.1.1 poderá ser automático e/ou
manual.
B.22.1 A cobertura do silo e dos armazéns graneleiros deverão ser dotados de vedação
contra água.
B.22.4 Os secadores de grãos que utilizem combustível sólido deverão possuir solução
construtiva que reduza o risco de fagulhas no secador.
B.22.6 Nas unidades armazenadoras tipo coletora, intermediária e terminal deverá ser
previsto sistema de medição do nível do silo em tempo real, fornecendo a geometria da
superfície para o monitoramento do acúmulo nas paredes ou qualquer irregularidade
superficial do conteúdo armazenado, bem como sistema de medição da umidade no
interior do silo, a fim de detectar eventuais falhas na secagem e acúmulo de umidade,
que poderão contribuir para o colapso (tombamento) do silo por assimetria na distribuição
de peso. Os sensores de nível e umidade também têm por objetivo minimizar a
necessidade de acesso de pessoas no interior do silo para a realização de medições,
manutenções e limpeza, contribuindo para evitar o risco de engolfamento.
B.22.6.1 De forma alternativa ao disposto no item B.22.6, poderão ser adotados outros
métodos de verificação do nível do silo e do teor de umidade dos grãos a serem
armazenados. O método deverá ser estabelecido considerando, entre outros, as
características do produto e do local de armazenamento, de forma a minimizar a
necessidade de acesso de pessoas no interior do silo para a realização de medições,
manutenções e limpeza, contribuindo para evitar o risco de engolfamento.
B.22.6.2 O disposto no item B.22.6 é facultativo (não obrigatório) nos silos pulmão e
outros que por suas características estruturais e de funcionamento sejam estanques e
ANEXO B
B.22.9 As centrais de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP deverão atender a norma ABNT
NBR 13523 e ABNT NBR 15358.
B.22.12 As áreas de apoio deverão estar isoladas das estruturas que recebem,
movimentam, beneficiam e armazenam os produtos, conforme Resolução Técnica
CBMRS n.º 04, e atestadas mediante laudo técnico de isolamento de riscos, conforme
modelo previsto no Anexo “E” desta RTCBMRS, acompanhada pela respectiva ART/RRT
do responsável técnico pela execução do PPCI.
B.22.13 Os depósitos com área superior a 200 m² de lenha devem distar, no mínimo, 15
m das edificações/estruturas da unidade armazenadora e áreas de apoio e serem
atestadas mediante laudo técnico de isolamento de riscos, conforme modelo previsto no
Anexo “E” desta RTCBMRS, acompanhada pela respectiva ART/RRT do responsável
técnico pela execução do PPCI.
c) lona com propriedade auto extinguível e classe de reação ao fogo I-A, II-A e/ou III-A,
atestado mediante laudo técnico de controle de materiais de revestimento, conforme
RTCBMRS, acompanhada pela respectiva ART/RRT do responsável técnico pela
execução do PPCI;
d) aberturas na parte superior que proporcionem a renovação do ar interno e a saída dos
gases e do pó;
e) estejam afastados a no mínimo 15 m de qualquer outra estrutura.
B.23.3 A distância máxima a percorrer dentro da estrutura deverá ser de, no máximo,
100 m.
B.23.5 Em havendo pane total de energia elétrica e/ou mecânica nos insufladores, a
estrutura inflável em lona deverá permanecer suficientemente inflada por, no mínimo, 10
minutos, possibilitando eventual escape de seu interior pela(s) saída(s) de emergência.
B.23.6 Cada armazém graneleiro inflável deverá ser protegido por extintores de incêndio
próprios, os quais deverão atender os seguintes requisitos:
a) serem dispostos em bateria, afastados a, no máximo, 5 m do seu acesso principal;
b) a bateria deverá ser composta por, no mínimo, 01 extintor de incêndio sobre rodas,
de água pressurizada, com capacidade extintora mínima de 10-A e capacidade nominal
de 75 litros e 02 extintores de incêndio portáteis, com capacidade extintora mínima de 2-
A:20-B:C;
c) a instalação dos extintores de incêndio deverá atender a Resolução Técnica CBMRS
n.º 14.
B.23.6.1 O extintor de incêndio sobre rodas previsto na alínea “b” do item B.23.6 poderá
ser substituído por 06 extintores de incêndio portáteis de água pressurizada, com
capacidade extintora mínima de 2-A e capacidade nominal de 10 litros cada.
Razão Social:
Nome Fantasia:
CNPJ:
Logradouro:
Município: CEP:
Nome do Proprietário:
4. OBJETIVO
O presente Laudo Técnico tem o objetivo de descrever as condições de segurança estrutural em incêndio da edificação
identificada no Capítulo 1 deste Laudo Técnico, atestando sua conformidade com a legislação, Resoluções Técnicas e normas
técnicas vigentes de segurança contra incêndio e pânico.
5. FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA
O Laudo Técnico de segurança estrutural em incêndio está tecnicamente fundamentado na Lei Complementar n.º
14.376/2013, e suas alterações, e na RTCBMRS n.º 22, e suas alterações.
ANEXO C
De acordo com a fundamentação descrita no Capítulo 5 do presente Laudo Técnico, ao analisar a estrutura e/ou o projeto da
edificação identificada no presente Laudo Técnico, utilizando os métodos e técnicas pertinentes, determina-se que o Tempo
de Resistência ao Fogo geral da edificação para fins de segurança estrutural em incêndio é de ______________ minutos.
7. CONCLUSÃO
Em análise às presentes informações e aos respectivos documentos técnicos comprobatórios, conclui-se que a edificação
identificada no Capítulo 1 do presente Laudo Técnico cumpre rigorosamente a legislação, RTCBMRS e normas técnicas
vigentes, oferecendo segurança aos usuários quanto à segurança estrutural em incêndio, estando de acordo com a eficiência
e objetivos previstos nas normativas elencadas.
As informações prestadas no presente Laudo Técnico são verdadeiras e seus dados não foram alterados além dos itens
editáveis. Os relatórios técnicos, laudos de ensaios, memórias de cálculo, projetos e especificações técnicas de produto, entre
outros documentos comprobatórios da segurança estrutural em situação de incêndio da edificação foram entregues ao
proprietário/responsável pelo uso, identificado no Capítulo 2, o qual assina a plena ciência neste mesmo Laudo Técnico. O
presente Laudo Técnico tem validade enquanto permanecerem inalterados os materiais analisados e forem adequados às
condições de uso e manutenção das estruturas.
__________________________________________ ____________________________
Proprietário e/ou responsável pelo uso Responsável Técnico pelo Laudo
da edificação ou área de risco de incêndio
ANEXO D
Razão Social:
Nome Fantasia:
CNPJ:
Logradouro:
Município: CEP:
Nome do Proprietário:
4. OBJETIVO
O presente Laudo Técnico tem o objetivo de descrever as características de reação ao fogo dos materiais de revestimento
aplicados na edificação identificada no Capítulo 1, atestando sua conformidade com as Resoluções Técnicas e normas
técnicas vigentes de segurança contra incêndio e pânico.
5. FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA
O Laudo Técnico de Controle dos Materiais Revestimento está tecnicamente fundamentado na Lei Complementar n.º
14.376/2013, e suas alterações, e na RTCBMRS n.º 22, e suas alterações, que determina as classificações e condições
exigidas para aplicação dos materiais de revestimento e os respectivos locais. As classes de reação ao fogo dos materiais
utilizados correspondem ao método de classificação da Instrução Técnica (IT) n.º 10, do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
do Estado de São Paulo (CBPMESP).
ANEXO D
Local de aplicação dos materiais de Classes de reação ao fogo dos materiais de revestimento
revestimento aplicados
7. CONCLUSÃO
Em análise às presentes informações e aos respectivos documentos técnicos comprobatórios, conclui-se que os materiais de
revestimento aplicados na edificação identificada no Capítulo 1 do presente Laudo Técnico cumprem rigorosamente a
legislação, RTCBMRS e normas técnicas vigentes, oferecendo segurança aos usuários desta de acordo com a eficiência
prevista nas normativas elencadas.
As informações prestadas no presente Laudo Técnico são verdadeiras e seus dados não foram alterados além dos itens
editáveis. Os relatórios técnicos, laudos de ensaios, especificações técnicas de produto, entre outros documentos
comprobatórios da classificação dos materiais de revestimento e a correta aplicação destes na edificação foram entregues ao
proprietário/responsável pelo uso, identificado no Capítulo 2, o qual assina a plena ciência neste mesmo Laudo Técnico. O
presente Laudo Técnico tem validade enquanto permanecerem inalterados os materiais e as condições de aplicação descritas.
__________________________________________ ____________________________
Proprietário e/ou responsável pelo uso Responsável Técnico pelo Laudo
da edificação ou área de risco de incêndio
ANEXO E
Razão Social:
Nome Fantasia:
CNPJ:
Logradouro:
Município: CEP:
Nome do Proprietário:
4. OBJETIVO
O presente Laudo Técnico tem o objetivo de descrever as condições de isolamento de risco da ocupação identificada no
Capítulo 1, atestando sua conformidade com a legislação, Resoluções Técnicas e normas técnicas vigentes de segurança
contra incêndio e pânico.
5. FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA
O presente Laudo Técnico de isolamento de riscos está tecnicamente fundamentado na Lei Complementar n.º 14.376/2013, e
suas alterações, na Resolução Técnica n.º 22, e suas alterações, e nas regulamentações e normas técnicas correlatas.
ANEXO E
De acordo com a fundamentação descrita no Capítulo 5 do presente Laudo Técnico e com as características da edificação,
informo que foi utilizado o afastamento entre edificações como medida de isolamento de risco, conforme discriminado a seguir:
[ ] Afastamento de _________ metros entre depósitos com área superior a 200 m² de lenha e demais edificações.
[ ] Afastamento de ________ metros entre as áreas de apoio em relação às estruturas que recebem, movimentam, beneficiam
e armazenam os produtos.
7. CONCLUSÃO
Em análise às presentes informações e aos respectivos documentos técnicos comprobatórios, conclui-se que a edificação
identificada no Capítulo 1 do presente Laudo Técnico cumpre rigorosamente a legislação, regulamentação e normas técnicas
vigentes, oferecendo segurança aos usuários quanto ao afastamento entre edificações, estando de acordo com a eficiência e
objetivos previstos nas normativas elencadas.
As informações prestadas no presente Laudo Técnico são verdadeiras e seus dados não foram alterados além dos itens
editáveis. Os relatórios técnicos e projetos, entre outros documentos comprobatórios do isolamento de riscos especificado
foram entregues ao proprietário/responsável pelo uso, identificado no Capítulo 2, o qual assina a plena ciência neste mesmo
Laudo Técnico. O presente Laudo Técnico tem validade enquanto permanecerem inalteradas os afastamentos informados.
__________________________________________ ____________________________
Proprietário e/ou responsável pelo uso Responsável Técnico pelo Laudo
da edificação ou área de risco de incêndio