GE - Adelia
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2.0. Conceito de escola
Segundo Libâneo (1985), a escola é designada como um lugar onde se ensina e se aprende, é
um lugar de socialização e é no mesmo espaço onde existe um grande contributo democrático.
Ainda na visão de Libâneo, a escola é um ponto de encontro de conhecimento e busca de
instrução e bons envolvimentos entre as pessoas. A escola é designada para a aprendizagem
dos alunos, isto é, é na escola onde se molda um cidadão e tem como características a
contribuição para a democracia levando o cidadão a aprender com finalidade de construir
conhecimentos.
2.1. Gestão escolar
Na visão de Ferreira (2000), gestão significa acção de gerir, gerência, administrar, tomar
decisão, organizar, dirigir, com objectivo de dar estímulo a uma organização para alcançar os
seus objectivos, a executar o seu papel e sua função social.
A gestão escolar estabelece uma medida e um foco de actuação que pretende a promoção da
organização, mobilizar, e articular de todas as formas materiais e humanas precisas para
permitir o progresso da sociedade educacional das nas organizações escolares, guiados a
promover de forma efectiva da aprendizagem dos alunos, cm vista a colocá-los aptos a
encarar os desafios sócio-económicas globais centralizadas no conhecimento. (Luck, 2000).
Compete a gestão escolar direccionar e mobilizar a cultura institucional, assim como adquirir
opções em todas as frentes e domínios inter-relacionados.
Ferreira (2000) destaca que existem três áreas contempladas na gestão escolar a designar:
gestão pedagógica, gestão de pessoas e gestão administrativa.
Para Silva et al. (2013), a gestão escolar tem como principal objectivo promover a
aprendizagem efectiva e significativa aos sujeitos escolares, cooperando para desenvolver
competências procuradas pela vida em sociedade. Face a esses desafios, é tão importante o
estudar a gestão escolar e a actuação dos profissionais que a desenvolvem. Por outro lado, dar
subsidio a utilização dos entendimentos sobre a gestão, investigar processos e indicar opções
é por tanto funções abertas a contribuições.
2.2. Gestão democrática escolar
A gestão democrática escolar tem um papel básico no ambiente escolar pois pressupõe a
participação da colectividade na acção de tomada de decisões, cria uma vantagem como um
mecanismo de formação da comunidade no decurso de tomada de decisões e na capacitação
para a cidadania, tal como do desejo de edificar uma sociedade mais justa, mais com
igualdade. Por outro lado, suporta-se na oferta de um ensino de qualidade a todo os alunos de
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maneira que todos adquiram oportunidades iguais e progressão educacional efectiva e que se
impulsione a democracia.
Para este caso, Luck (2009), enfatiza que a gestão democrática serve como espécie de
estimação entre escola, pais e comunidade para o progresso de uma qualidade educativa,
criação de um meio escolar amplo e participativo e que os alunos expressam os princípios de
cidadania em uma escola dinâmica que dá uma educação contextualizada em seu tempo e sua
realidade perspectivando o futuro.
Este tipo de gestão, para Silva et al. (2013), reconhece a precisão de descentralização,
autonomia e participação dos abrangidos nos processos educativos, desde a sala de aula até
aos comandos dos processos educativos. Por isso cria uma organização complexa que engloba
vários actores, múltiplas funções e atribuições.
2.3. Mecanismos da gestão democrática na educação: elemento constitutivo da gestão
escolar
Para Libâneo (2001), a gestão democrática é constituída por distintos actores como: conselho
da escola; produção de programa estratégico pedagógico forma colectiva e participativa;
decisão e inspecção do orçamento escolar pela comunidade; publicação e clareza na prestação
de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes e equipe
técnica.
Além de tomar decisões, identifica os problemas, faz acompanhamento e controlo de
mecanismos de fiscalização e averiguação de resultados. Dessa maneira, é alargada a
participação de pessoas. (Libâneo, 2001).
Dalberio (2008) denomina quatro elementos importantes de constituem a gestão democrática:
a participação, a autonomia, a transparência e a pluralidade sendo que cada um tem uma
vantagem sinergética e colabora para manifestar e articular um ensino democrático.
Participação
De acordo Dalberio (2008), a participação é vista como comparência e interferência activa de
todos (…), compete realçar que não se considera a um ouvinte, mas ao questionamento, à
intervenção e ao domínio do povo.
Os alunos devem ser vistos como elementos centrais do sistema educativo, alvo da gestão
democrático pois capacitar um cidadão com capacidade crítica e autónoma não é repentina,
porém é estimulado pela democracia. (Araújo, 2009).
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Autonomia
Quanto à autonomia, a escola com ajuda dos professores, alunos, funcionários pais e a
comunidade em geral, deve criar seu próprio rumo e reflectir no seu sucesso. A autonomia na
escola é comprovada na legislação e normas do processo educativo de maneira ambígua,
sendo anunciada a autoridade no mecanismo de valor sem o alcance dos meios próprios à sua
conquista. (Mendonça, 2001).
Libâneo (2021) esclarece que numa organização de ensino, a autonomia corresponde ao
domínio de decisão sobre os objectivos e a estrutura da organização, independente do poder
de poder centralizado, dirigindo seus próprios recursos económicos.
Transparência
Quanto à transparência, Araújo (2009) a define como um caminho que fornece valor a um
lugar público, isto é, a franqueza que possibilita aos cidadãos cooperarem no controlo de um
bem colectivo. Ela aparece como um mecanismo conveniente de atribuir valor ao espaço
público, ou seja, de boa fé que faz com que comunidade participe da coisa pública. Dessa
maneira, compreende-se transparência como um elemento construtivo à administração.
Pluralismo
Para Araújo, (2009), o pluralismo consiste no respeito ao outro, às suas ideias, às diferentes
formas de compreensão. Outrossim, é necessário admitir a identidade e necessidades
diferentes que convivem na escola e suportando uma maneira democrática. Mediante este
caso, explica-se gestão como um ambiente amplo para a participação, discussão, a
solidariedade e as diversidades, em que a democracia é efectivada e concretizada
integralmente.
Para Touraine (2007), não se define a democracia participação, ou pela harmonia, mas pelo
respeito das diferenças e a independência individual. Com isso, só há democracia quando se
respeito e reconhecimento de diferentes crenças, julgamentos e fins.
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3.0. Conclusão
Terminado o trabalho, compreendi que a gestão democrática escolar tem um papel básico no
ambiente escolar pois pressupõe a participação da colectividade na acção de tomada de
decisões, cria uma vantagem como um mecanismo de formação da comunidade no decurso de
tomada de decisões e na capacitação para a cidadania, tal como do desejo de edificar uma
sociedade mais justa, mais com igualdade. É constituída por distintos actores como: conselho
da escola; produção de programa estratégico pedagógico forma colectiva e participativa;
decisão e inspecção do fundo da escola pela comunidade escolar; publicação e clareza na
prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes e
equipe técnica.
São denominados quatro elementos importantes de constituem a gestão democrática: a
participação, a autonomia, a transparência e a pluralidade sendo que cada um tem uma
vantagem sinergética e colabora para manifestar e articular um ensino democrático.
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4.0. Referências Bibliográficas
Araújo, A. C. (2009). A gestão democrática e os canais de participação dos estudantes.
Retratos da Escola. Brasília: DF;
Cury, C. R. J. (2015). O conselho nacional de educação e a gestão democrática. In: Oliveira,
D. A. (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Rio de Janeiro:
Vozes;
Ferreira, N. S. C. (Org.) (2000). Gestão democrática da educação: Actuais tendências, novos
desafios. 5.ed. São Paulo: Cortez;
Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (1992). Metodologia do trabalho científico. (4 ed.). São
Paulo: Atlas;
Luck, H. (Org.). (2000) Gestão Escolar e Formação de Gestores. In: Revista em aberto, v.
17. Brasília;
. (2010). A gestão participativa na escola. 8. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes;
Libâneo, J. C. (1985). Democratização da escola pública - A pedagogia crítico-social dos
Conteúdos. 13. Ed. São Paulo: Editora Loyola;
. (2021). Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. São Paulo: Heccus;
Mendonça, E. F. (2001). Estado patrimonial e gestão democrática do ensino público no
Brasil. Educação & Sociedade, ano XXII, n. 75;
Silva et al. (2013). Gestão e organização escolar. Colecção cadernos pedagógicos da EaD.
Volume 17. Rio Grande: Editora da Furg;
Touraine, A. (2007). O que é a democracia? Rio de Janeiro: Vozes.