Projeto Conversão de Energia - Autotransformadores

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Departamento de Engenharia Elétrica

1. INTRODUÇÃO
Os motores CC têm vasta aplicação, sendo utilizados em máquinas
industriais, automóveis, eletrodomésticos, entre outros. Seu princípio de
funcionamento se dá pela conversão da energia elétrica em energia mecânica,
através de uma alimentação por corrente contínua. Ele possui diversas
vantagens, como seu baixo custo de obtenção e manutenção, alto controle da
velocidade, etc.
Em paralelo a isso, existem os geradores de corrente contínua, que são
dispositivos aptos a converterem energia mecânica em energia elétrica. Dentre
suas vantagens, pode-se citar a produção de potência de alta qualidade e com
uma tensão constante. Atualmente os geradores CA são mais utilizados, mas os
geradores de alimentação por corrente contínua podem ser encontrados em
hidrelétricas, na parte de geração de energia elétrica, por exemplo.
Além dos motores e geradores, há os transformadores, que são
equipamentos importantíssimos para os circuitos elétricos. Estes dispositivos,
por sua vez, são capazes de elevar ou abaixar a tensão elétrica, sendo
empregados nas mais diversas áreas, desde seu uso em circuitos conversores
até o transporte da energia elétrica em longas distâncias.
Neste trabalho, discorremos mais afundo sobre os transformadores
monofásicos e trifásicos. Os monofásicos recebem este nome pois possuem
somente um grupo de bobinas de baixa tensão e alta tensão, colocados sobre
um núcleo, como mostrado na figura a seguir:

Figura 1 – transformador monofásico

Por outro lado, os transformadores trifásicos possuem três grupos de bobinas


de baixa tensão e alta tensão colocadas sobre um núcleo. Ele opera de maneira
igual aos monofásicos, e a escolha dependerá dos equipamentos e circuito em
que este dispositivo será inserido, uma vez que os trifásicos são mais indicados
para motores de alta potência e os monofásicos para equipamentos que tem
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baixo consumo de energia. A seguir, um esquemático dos transformadores


trifásicos:

Figuras 2 e 3 – transformador trifásico

2. DESENVOLVIMENTO
Motor CC é uma máquina de corrente contínua, funciona tanto como
geradores ou como motores de energia elétrica, possuem imãs fixos ou tem
armadura e campo. Os mesmos tem várias aplicações como por exemplo
eletrodomésticos, veículos elétricos entre outros.
Uma máquina CC elétrica converte energia mecânica em elétrica, podendo
ser chamado de dínamo, onde o sentido do fluxo da potência é oposto ao fluxo
de motores CC. Geradores e motores CC tem as partes constituintes quase
iguais, abaixo mostra-se como é formada uma máquina CC convencional:

Figura 4 – máquina CC convencional


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Maquinas CC são compostas por duas partes, a móvel chamada de rotor e


a outra fixa de estator. Os geradores são ligados por uma fonte de potência
mecânica, podendo ser turbinado a vapor, elétrico e a diesel.
Os geradores são máquinas que transformam qualquer tipo de energia em
trabalho mecânico, que variam sua velocidade afetando a tensão de saída.
O motor CC é composto pelo enrolamento de armadura, de campo,
comutador e escovas. Sendo eles:
Enrolamentos de armadura: existem na parte móvel e na parte rotativa do
motor, geram torque elétrico, movem-se como motor e tensão de saída como
gerador;
Enrolamento de campo: É o estator, que gera o fluxo magnético, passa pela
armadura, e depois forma os polos norte e sul, criando um campo de excitação,
o estator do motor pode ser gerado pelos ímãs estacionários;
Comutador: mantém a corrente circulando no mesmo sentido na armadura.
O torque permanecerá no mesmo sentido, se usado como gerador, o comutador
tem a função de manter a tensão na mesma polaridade;
Compensador e interpolo: enrolamento do estator colocados entre a sapata
e os polos;
Escovas: quase sempre feitas de carvão, sua finalidade é fazer contato com
os enrolamentos da armadura para expelir energia elétrica nos enrolamentos.
Como gerador, ele extrai energia elétrica dos enrolamentos;
Aplicações de Geradores CC: Estes são raros em sistemas de energia
modernos, mesmo sistemas de potência CC, como automóveis, usam geradores
CC e retificadores juntos para gerar energia CC. O manuseio de energia CC
tornou-se mais fácil com o uso de conversores de frequência e transformadores.
Os geradores requerem menos manutenção e são mais baratos que os
geradores CC, são mais usados.
Os geradores CC podem ser encontrados em hidrelétricas na geração de
energia elétrica.
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Tabela abaixo mostra as diferenças físicas entre motor CC e CA:

Figura 5 - diferenças físicas entre motores CC e CA

As vantagens dos motores CC e motores CA:

Figura 6 - vantagens dos motores CC e CA


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As desvantagens dos motores CC e motores CA:

Figura 7 - desvantagens dos motores CC e CA

Existem basicamente cinco tipos de geradores DC, que são classificados


de acordo com o método de produção de fluxo de campo:
Gerador CC tipo shunt: O enrolamento de campo é conectado em paralelo
com o enrolamento da armadura, e uma parte da corrente gerada é utilizada para
a corrente de desmagnetização para gerar o fluxo magnético. Os enrolamentos
são feitos de espirais de fino fio que possuem alta resistência e, portanto,
produzem baixas correntes, pois as espirais resultam em alto fluxo magnético e
altos valores de tensão gerada;
Gerador CC série: o enrolamento de campo é conectado em série com o
enrolamento da armadura. Os enrolamentos são feitos de grosso fio espesso
com baixa resistência e alto fluxo de corrente. Na forma pura, não é muito útil,
pois não produz a tensão nominal e tende a aumentar a queda de tensão interna
quando sobrecarregado, de modo que a tensão na carga diminui;
Gerador CC tipo composto: É uma combinação de enrolamentos em
série e paralelos para eliminar o efeito de desmagnetização da queda de
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tensão e corrente de carga. Internamente, o enrolamento shunt representa o


principal enrolamento responsável pela maior parte do fluxo magnético na
máquina.

Gerador CC de excitação independente: possui um circuito de excitação


independente do circuito de armadura, e a tensão de alimentação é estabelecida
por uma fonte de alimentação externa ao gerador, que pode ser uma bateria ou
um retificador. Amplamente utilizado em máquinas de papel, extrusoras e fornos.
Motor CC de ímã permanente: Existe um ímã permanente no estator.
Proporciona velocidade constante com cargas variáveis e grande torque de
partida, proporciona maior eficiência e menores ajustes de velocidade.
Motores Universais: Trabalhando com corrente contínua ou alternada, são
de pequeno porte, podem atingir velocidades de até 30.000 RPM, possuem alto
torque de partida e velocidade variável.
Motores universal: funcionam tanto por corrente CC ou CA, são pequenos
e alcançam a velocidade até 30.000 RPM e um alto torque de partida e
velocidade variável.
O motor universal pode ser de dois tipos, dependendo de como é
fabricado:
Não compensado: com polos concentrados, ideal para aparelhos de baixa
potência.
Compensado: com campo distribuído, para os de alta potência.

Ambos os motores produzem torque unidirecional. Qualquer que seja o


fornecimento, a direção do torque sempre será a mesma.

Agora, entraremos no campo dos transformadores, que são equipamentos


capazes de aumentar ou diminuir tensões elétricas, cujo funcionamento se dá
por indução eletromagnética. São compostos por duas bobinas, uma primária,
que recebe a tensão a ser transformada, e uma secundária, que é por onde sai
a tensão final, além de um núcleo altamente imantável. Diferentes circuitos são
conectados às bobinas, que ao serem percorridos por uma corrente alternada,
geram um campo magnético variável, que é quem induz tensão no restante do
circuito.
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Figura 8 – Funcionamento de transformadores

Os transformadores podem ser definidos de acordo com suas


especificidades e objetivos. Por exemplo, os transformadores de corrente que
medem a corrente elétrica que flui sobre determinada superfície e a abaixam, ou
os transformadores de potencial que alteram os valores de tensão recebidos pela
bobina primária, entre outros.
Neste último, o enrolamento primário é ligado nos terminais onde se
pretende medir a tensão, enquanto o secundário é conectado nos terminais de
potencial dos instrumentos de medição, proteção ou controle necessários, em
paralelo. Ressalta-se que o secundário é considerado um redutor de tensão. São
frequentemente empregados em equipamentos de alta impedância, como os
voltímetros por exemplo. A figura abaixo é um esquemático da ligação de um
transformador de potência:

Figura 9 - transformador de Potencial

Voltando, porém, para os transformadores monofásico/trifásico que são os


objetivos deste trabalho, pode-se dizer que os monofásicos são próprios para
circuitos de comando ou para uso industrial, além do uso residencial. A ligação
entre este dispositivo e o lugar a ser abastecido é apenas através de um fio de
fase e um neutro. Um ponto importante é que que ele somente é usado se a
potência máxima do lugar a ser abastecido for de 8000 W.
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Por sua vez, os transformadores trifásicos são os que fazem a distribuição


de energia residencial, recebendo uma tensão de 13800 V da subestação, a
transformando em 127 V ou 220 V, a depender da necessidade. Sua ligação
necessita de quatro fios, sendo três fases e um neutro, e a soma das potências
do local abastecido pode ser se 25000 W a 75000 W.
Após esta breve descrição sobre os transformadores, podemos passar
para alguns conceitos mais teóricos. Começando pela impedância refletida,
primeiro devemos analisar a seguinte imagem:

Figura 10 – Impedâncias do transformador

Se for conectada uma impedância na bobina secundária, podemos


deduzir qual seria a impedância “vista” pelo terminal primário.
̅̅̅
𝑉2
A impedância no secundário pode ser descrita como 𝑍2 = , e de modo
𝐼̅2
similar, a impedância vista pelos terminais primários pode ser definida como 𝑍1 =
̅̅̅
𝑉1
. Deste modo, conclui-se que a impedância do secundário é refletida no
𝐼̅1
primário, pois produz sobre ele o mesmo impacto.
Deste efeito, tem-se também as seguintes relações:
𝑁2 𝐼2̅
𝐼̅1 = 𝐼2̅ =
𝑁1 𝑎

𝑁1
𝑉̅1 = 𝑉̅ = 𝑎𝑉̅2
𝑁2 2

Um outro conceito importante a ser discutido é a transformação de


impedância. Isto é possível por conta das características dos
transformadores ideais, onde podemos citar como alguns exemplos a falta
de dispersão do fluxo magnético e de perdas no núcleo.
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Figura 11 - Transformador Ideal em Vazio (𝑖2 = 0)

Desta conjectura pode-se deduzir várias situações matemáticas, onde 𝑎 =


𝑁1
, é a relação de espiras do transformador, também conhecida como relação de
𝑁2
transformação. Além disso, considerando tensões senoidais, os fasores podem
ser definidos como:
𝑉̅1 ̅̅̅
𝐸1 𝑁1
= = =𝑎
̅
𝑉2 𝐸2 𝑁2

Entrando no assunto transformadores ideias, vamos discorrer melhor sobre


os reais. O ideal não apresenta perdas, ou seja, toda a potência recebida é
repassada à carga, porém, na realidade não é isso que acontece. Há diversos
motivos por trás, como a permeabilidade do núcleo ser finita, ocorrência de
perdas no núcleo, entre outras características. Deste modo, a eficiência do
transformador pode ser descrita como a razão entre a potencia entregue à carga
e a potência entregue ao transformador.
Ensaios do curto circuito e a vazio em transformadores
Objetivos:
-Realizar em laboratório ensaios que simulem as condições nominais do
equipamento sem colocar a carga nominal;
-Medir grandezas que permitam calcular os parâmetros do modelo de circuito;
-O lado que simula a alimentação do primário é alimentado pelo variaC e o que
simula o secundário é curto-circuito;
-São medidas as tensões, corrente e potência ativa do lado que simula o
primário;
-A tensão é aumentada até o transformador atingir a corrente nominal: isso
ocorrerá com tensão baixa, pois há um curto-circuito no lugar da carga;
O lado escolhido para pôr os instrumentos é o de alta tensão:
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- Lado com menor corrente


- Tensão já reduzida

-O modelo pode ser apresentado de forma aproximada apenas pelo trecho em


série;
-As resistências em serie representam as perdas nos enrolamentos;
Pode-se dizer que nesse ensaio obtêm-se as perdas nos enrolamentos:
-Na condição de corrente nominal sem o transformador estar na potência
nominal

Pode se calcular os valores das resistências e reatância equivalente com


as seguintes expressões:
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O lado simula a alimentação do primário é alimentado pelo Vaiac e o que


simula o secundário fica aberto. São medidas as tensões, corrente e potência
ativa do lado que simula o primário. A tensão é aumentada até o transformador
atingir a tensão nominal: isso ocorrerá com corrente baixa, pois o secundário
está aberto
O lado escolhido para colocar os instrumentos é o de baixa tensão:
- Lado com menor tensão
- Corrente já reduzida

O modelo pode ser representado de forma aproximada apenas pelo


trecho em derivação. A resistência em derivação representa as perdas.
Pode-se dizer que nesse ensaio obtêm-se as perdas no núcleo:
- Na condição de tensão nominal, sem o transformador estar na potência nominal

Pode-se calcular os valores da resistencia representativa de perdas


nucleares e reatancia de magnetização com as seguintes expressoes:
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Zeq=Req=jXeq foi encontrado no lado de alta tensao


Caso seja necessario utilizar o valor no lado de baixa tensao, deve-se
realizar a reflexão da impedancia.
Como no ensaio de curto-circuito Req e Xeq já são encontraos com
valores de ambos os lados somados, entao recomenda-se para transformadores
comuns que se utilize:

Autotransformadores
Cada região do país poderá apresentar a sua própria tensão de voltagem
diferente. Desse modo, é preciso que os equipamentos e instalações se
adaptem, evitando que haja oscilações que prejudiquem os mesmos.

É aqui que entra o trabalho do autotransformador. Ele identificará a


tensão energética de entrada e saída, com o objetivo de convertê-la para não
causar danos nos equipamentos.

Desse modo, o autotransformador sempre trabalhará com o intuito de


manter um equilíbrio na tensão, de uma maneira que sustente cada componente
de um equipamento de uma forma que não o sobrecarregue e o estrague.
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Enquanto no autotransformador, um único enrolamento faz a função de


primário e secundário, já que existe a conexão magneticamente e elétrica entre
os enrolamentos.
Existe uma derivação que é feita diretamente de um ponto da bobina, o
qual determinará o valor de tensão de saída. Repare que uma parte do simples
enrolamento contínuo é comum tanto para o primário quanto para o secundário.

A relação de proporção entre tensão e corrente deve ser respeitada, igual


um transformador comum.

Autotransformador abaixador
Veja que o autotransformador abaixo é abaixador. Suponha que ele possua
uma bobina com 1000 espiras (N1), onde o valor de entrada seja 220 V (V1).
Veja que exatamente no centro da bobina ou 50 %, é derivado um ponto C, onde
podemos concluir que equivale a exatamente 500 espiras. Dessa forma, a tensão
entre os pontos B e C será 110 V.
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A relação de transformação para configuração abaixador é < 1.

Autotransformador elevador
Veja que o autotransformador abaixo é elevador. Suponha que ele possua uma
bobina com 1000 espiras (N2). Veja que é derivado um ponto C num local que
iremos considerar sendo 25 % da bobina, onde o valor de entrada (V1) seja 50
V. Dessa forma podemos concluir que N1 equivale a exatamente 250 espiras e
a tensão entre os pontos A e B (V2) é de 200 V.
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A relação de transformação para configuração elevador é > 1.

Vantagens de um autotransformador
O autotransformadores tem muitas vantagens sobre os transformadores
convencionais isoladores.
• Mais eficientes para a mesma classificação de VA
• Menores em tamanho
• Menor custo, pois o uso de cobre é menor em sua construção
• Perdas menores de núcleo e cobre

Desvantagens dos autotransformadores


• A principal desvantagem de um autotransformador é que ele não tem
isolamento de enrolamento primário para secundário. Ou seja, um
autotransformador não é seguro na redução de tensões altas para
tensões muito mais baixas.
• Se o enrolamento secundário se tornar em circuito aberto, a corrente
do enrolamento primário será zero, interrompendo a ação do
transformador. Por fim, a tensão primária será disponibilizada
diretamente nos terminais do secundário.
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• Se o circuito secundário entrar em curto-circuito, a corrente do primário


será muito maior danificando-o com facilidade.
• Como o Neutro é comum aos enrolamentos, o aterramento do
enrolamento secundário é o Terra do primário.

O autotransformador tem muitos usos e aplicações, incluindo:
• partida de motores de indução;
• regular a tensão de linhas de transmissão;
• transformar tensões quando a relação primária para secundária for
próximo de 1.

Um autotransformador também pode ser feito a partir de transformadores


convencionais de dois enrolamentos, conectando o enrolamento primário e
secundário juntos em série. Dependendo de como a conexão é feita, a tensão
secundária pode adicionar ou subtrair a tensão primária.

Aplicações de autotransformador
• É usado em motores síncronos e de indução como parte do propósito
de partida.
• É usado em laboratórios de teste de aparelhos elétricos
• É usado como boosters em alimentadores CA para aumentar o nível
de tensão desejado.
• Usado para partida de motores de gaiola de esquilo e motores de
indução de anel deslizante.
• Para sistemas de interconexão que estão operando em tensões limite.
• Como impulsionadores para aumentar as tensões de entrada

3. CONCLUSÃO
Podemos concluir que os motores e geradores elétricos são
equipamentos utilizados para conversão de energia, por meio da indução
eletromagnética, a grande diferença é que o gerador converte energia mecânica
em eletricidade, tendo suas aplicações em maquinas de papel, extrusoras e
fornos de cimento, enquanto o motor elétrico faz o contrário, converte energia
elétrica em mecânica. São utilizadas normalmente em acionamentos de
maquinas operatrizes, como por exemplo: ferramentas de avanço, bombas a
pistão, compressores, entre outras aplicações que é necessário um torque
constante em toda a faixa de rotação. Os transformadores por sua vez, tem como
principal função mudar o valor da tensão e corrente elétrica, aumentando ou
diminuindo-as, uma das aplicações mais comuns é no transporte de grande
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quantidade de energia elétrica para longas distâncias, assim reduzindo as


quedas de tensões ao longo dos percursos.

4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/gerador-cc-


caracteristicas-e-
funcionamento/#:~:text=Gerador%20de%20corrente%20cont%C3%ADnua%20
tipo%20independente&text=Desta%20forma%2C%20a%20tens%C3%A3o%20
de,extrusoras%20e%20fornos%20de%20cimento. Acesso em: 10 jun. 2022
[2] Disponível em:
https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/trafo3.pdf.
Acesso em: 10 jun. 2022
[3] Disponível em: https://blog.kalatec.com.br/motor-corrente-continua/
Acesso em: 10 jun. 2022
[4] Disponível em: Acesso em:
https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/1/19/Aru-2009-A4_-_traformadores.pdf
10 jun. 2022
[5] Disponível em: https://www.manutencaoemfoco.com.br/motor-eletrico-
cc-corrente-continua/ Acesso em: 10 jun. 2022
[6] Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/tipos-de-
transformadores/#:~:text=O%20transformador%20usado%20em%20casas,127
%20V%20ou%20220%20V. Acesso em: 10 jun. 2022
[7] Disponível em: https://www.preparaenem.com/fisica/diferenca-entre-
monofasico-bifasico-trifasico.htm Acesso em: 10 jun. 2022
[8] Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4613931/mod_resource/content/1/Aula
06_Transformadores_Parte01_2019.pdf
Acesso em: 10 jun. 2022

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