D. Processual Penal

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D. Processual Penal

Ação Penal= É a ação para examinar a ocorrência de crime ou contravenção. A


AÇÃO PENAL é o direito de provocar o Poder Judiciário sempre que ocorrer a
pratica de uma infração penal, ou seja, o processo penal entrará em cena
sempre que existirem indícios de autoria e a materialidade do fato.
a ação penal pode ser privada, a qual somente a autoridade policial poderá agir
quando o próprio ofendido que pede a punição ( crime de calúnia, crime contra
a honra).

personalíssima= só a vítima pode fazer a denúncia( crime de ocultação de


impedimento do casamento)

tenha validade é necessário que ela observe certos requisitos, isto está
previsto no artigo 395, inciso II, do Código de Processo Penal.

ação penal privada, a legitimidade é do ofendido ou de seu representante


legal.

princípio da oportunidade: ainda que acha provas dos autores da ação


penal, o ofendido pode não preferir processar.

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Princípio da disponibilidade da ação: O querelante pode desistir do
prosseguimento da ação por ele intentada por meio dos institutos do perdão e
da perempção (arts. 51 e 60 do CPP), bem como pode desistir de recurso que
tenha interposto (art. 576 do CPP).

Princípio da indivisibilidade= Está consagrado no art. 48 do Código de


Processo Penal que diz que a queixa contra qualquer dos autores do crime
obrigará ao processo de todos. A finalidade do dispositivo é esclarecer que,
embora o ofendido possa optar por ingressar ou não com a queixa (princípio
da oportunidade), caso resolva fazê-lo deve inserir na acusação todos os
autores do delito que tenham sido identificados. Não pode, portanto,
mencionar alguns dos autores do crime na queixa e deixar os outros de fora.
A intencional exclusão de um deles será interpretada como renúncia em
relação a ele e, nos termos do art. 49, a todos se estenderá.

Art 24= a ação penal público é quando os crimes têm reflexos na sociedade,
assim, o Estado pode ter interesse na punição e repreensão. Só o MP pode
propor a ação penal pública em juízo.

a representação é irretratável, depois da denúncia. Retratável até a antes


oferecida a denúncia. Art.25

INCONDICIONADA o Ministério Público não se submete a nenhuma


condição para o oferecimento da denúncia. (regra) nao depende

AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA, para o Ministério Público oferecer


a denúncia ele precisa da representação do ofendido ou de seu
representante legal, ou, em alguns casos, da requisição do Ministro da
Justiça. Prazo de 6 meses para representar. Art 38 -depende de algo, da
denúncia ou requisição - De acordo com a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, a representação prescinde de qualquer formalidade,
sendo necessária apenas a vontade inequívoca da vítima ou de seu
representante legal de representar contra o autor do fato: De acordo com a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a representação nos crimes
de ação penal pública condicionada à representação não exige maiores
formalidades, bastando que haja a manifestação de vontade da vítima ou
de seu representante legal, demonstrando a intenção de ver o autor do fato
delituoso processado criminalmente.

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a propositura deve ser feita pelo membro do Ministério Público, ou seja,
pelo Promotor de Justiça quando a competência for estadual ou pelo
Procurador da República quando a competência for federal.

A AÇÃO PENAL PÚBLICA possui princípios próprios que são: a


Obrigatoriedade, a Indisponibilidade, e a Oficialidade.

obrigatoriedade estabelece que sempre que houver o cometimento de


uma infração penal, o Ministério Público terá de propor a Ação Penal.
Temos uma única exceção ao princípio da obrigatoriedade, que está
prevista no artigo 76 da Lei 9.099/95, que incide nos casos em que o crime
tem pena máxima abstrata não superior a dois anos, pois aqui caberá a
aplicação do instituto da transação penal.

Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública


incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá
propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser
especificada na proposta.

§ 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá


reduzi-la até a metade.

§ 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:


I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena
privativa de liberdade, por sentença definitiva;

II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela


aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;
III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a
adoção da medida.
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à
apreciação do Juiz.

§ 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração,


o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo
benefício no prazo de cinco anos.

§ 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no


art. 82 desta Lei.

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§ 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de
certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo
dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação
cabível no juízo cível.

princípio da indisponibilidade define que uma vez proposta a AÇÃO PENAL


o Ministério Público não poderá mais desistir, o processo caminhará até a
sentença que poderá condenar ou absolver o réu, isto vem previsto no
artigo 42 do Código de Processo Penal.

Os requisitos são: a Legitimidade de parte, o Interesse de agir, e a


Possibilidade jurídica do pedido.

o interesse de agir, se configura quando estiverem presentes os indícios de


autoria, a materialidade do fato, e não tiver ocorrida a extinção da punibilidade.
Possibilidade jurídica do pedido exige que para alguém ser processado pela
prática de uma infração penal, o fato descrito na ação penal deve ser típico,
isto é, existir previsão legal dizendo que aquela conduta é um crime ou uma
contravenção penal.

transição Penal= acordo entre o MP e o acusado, para antecipar a aplicação da


pena e o processo pode ser arquivado. Crimes de pena de até dois anos. Art
76 Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais). O réu não admite culpa e
continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação.

Suspensão Condicional do Processo= Possibilidade de benefício oferecido


pelo MP, no qual o acusado aceita e cumpre as condições impostas pelo
juiz e a punibilidade é extinta. Pena igual ou inferior a um ano. O réu não
admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há
condenação.
O acordo de não persecução penal= é definido como uma espécie de negócio
jurídico pré-processual entre o Ministério Público e o investigado, assistido
por seu defensor. Nele, as partes negociam cláusulas a serem cumpridas pelo
acusado, que, ao final, será favorecido pela extinção da punibilidade",

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poderá o Ministério Público utilizar como justificativa para o não
oferecimento de suspensão condicional do processo o descumprimento do
acordo de não persecução penal;

A renúncia meramente tácita impede o exercício do direito a queixa.

O perdão, se recusado pelo agente do crime, não produz efeito. Art106 CP

Ação Privada: Disponibilidade, Oportunidade (decide se quer processar ou


não), Indivisibilidade. DÓI;

Ação Púb. Condicionada: Obrigatoriedade, Divisibilidade, Indisponibilidade


e Oficialidade. ÓDIO.

a ação penal do crime de lesão corporal leve praticado no âmbito desta lei será
pública incondicionada.

sujeitos processuais

👥 intimação e citação
💀 sentença
tribunal do júri

prisão e liberdade provisória

procedimento comum

Processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários


públicos

⚖️ habeas corpus
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO D.P.P

anotações

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