Ica 37-770 (2019)

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

ENSINO

ICA 37-770

PLANO DE MISSÕES DE ENSINO

2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ENSINO

ENSINO

ICA 37-770

PLANO DE MISSÕES DE ENSINO

2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA

PORTARIA Nº 61/GC3, DE 10 DE JANEIRO DE 2019.

Aprova a ICA 37-770 “Plano de Missões


de Ensino”.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe


confere o art. 19 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, tendo em vista o
disposto no inciso VI, do art. 30, da estrutura Regimental do Ministério da Defesa, aprovada
pelo Decreto nº 3.466, de 17 de maio de 2000, e considerando o que consta do Processo nº
67050.019081/2018-34, procedente da Diretoria de Ensino, resolve:

Art. 1º Aprovar a edição da ICA 37-770 “Plano de Missões de Ensino”, que


com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se a Portaria nº 39/GC3, de 10 de janeiro de 2002, publicada


no Diário Oficial da União nº 11, de 16 de janeiro de 2002, e a Portaria R-689/GC3, de 28 de
dezembro de 2001, publicada no Boletim Externo Reservado do EMAER nº 03, de 8 de
março de 2002.

Ten Brig Ar ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ


Comandante da Aeronáutica
(DOU1 nº 8, de 11 JAN 2019)

(Publicado no BCA n°009, de 16 de janeiro de 2019)


ICA 37-770/2019

SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 9
1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 9
1.2 CONCEITUAÇÕES ............................................................................................................. 9
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................ 11
2 PLANEJAMENTO.............................................................................................................. 12
2.1 PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO ........................................................................... 12
2.2 PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO NO EXTERIOR ................................................ 13
2.3 PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO NO BRASIL ..................................................... 14
2.4 ANÁLISE DAS FPM PELA DIRENS ............................................................................... 14
2.5 APROVAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PLAMENS .......................................................... 14
3 EXECUÇÃO ........................................................................................................................ 16
3.1 ACIONAMENTO DA MISSÃO ....................................................................................... 16
3.2 DESIGNAÇAO DE PESSOAL.......................................................................................... 17
3.3 CONHECIMENTO DO IDIOMA ..................................................................................... 18
3.4 TRANSPORTE DE PESSOAL .......................................................................................... 19
3.5 ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS E PESSOAL DESIGNADO .............. 19
3.6 CONTROLE DA EXECUÇÃO DO PLAMENS ............................................................... 25
4 RETORNO DA MISSÃO ................................................................................................... 27
4.1 OM DE DESTINO ............................................................................................................. 27
4.2 PERMANÊNCIA NA OM DE DESTINO......................................................................... 27
5 PLANO DE APLICAÇÃO DA CAPACITAÇÃO............................................................ 28
5.1 APLICAÇÃO E DISSEMINAÇÃO DOS CONHECIMENTOS ...................................... 28
6 ESTRUTURAÇÃO.............................................................................................................. 29
6.1 ESTRUTURAÇÃO PLAMENS ........................................................................................ 29
6.2 INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS NOS CADERNOS ...................................................... 29
7 MISSÃO EXTRA PLAMENS ............................................................................................ 30
8 DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 31
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 32
Anexo A - Cronograma de Eventos .................................................................................. 33
Anexo B - Ficha de Proposta De Missão de Ensino ........................................................ 34
Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de Missão de
Ensino.................................................................................................................................. 37
Anexo D - Planilha resumo de FPM PLAMENS-BR/EXT / ANO 20(XX) - ODGSA
(X) - PARTE (II OU III).................................................................................................... 45
Anexo E - Ficha de Acionamento de Missão de Ensino.................................................. 46
Anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de Missão de
Ensino.................................................................................................................................. 48
Anexo G - Termo de Ciência e Compromisso ................................................................. 55
Anexo H - Termo de Ciência e Compromisso de Servidor Civil ................................... 56
Anexo I - Plano de Aplicação da Capacitação ................................................................. 58
Anexo J - Relatório Trimestral de Missão ....................................................................... 59
Anexo K - Relatório Final de Missão ............................................................................... 65
ICA 37-770/2019

PREFÁCIO

O sucesso de qualquer instituição organizada para um determinado fim é


diretamente proporcional ao valor, quantidade e perfeita distribuição, pelas diversas funções,
de seus recursos humanos. Dispor de valorosos servidores, em número suficiente e conseguir
distribui-los adequadamente pelos inúmeros postos de trabalho são desafios permanentes
daqueles que gerenciam as instituições.

Via de regra, a melhor forma de obter valorosos funcionários é a ativação de


uma política de constantes programas de capacitação e elevação de nível dos recursos
humanos já existentes nas organizações. Essa conduta administrativa irá permitir lapidar o
perfil desejado dos servidores e, adicionalmente, motivá-los a uma maior dedicação à
instituição, como retribuição à confiança que neles foi depositada.

Por essa razão, o Estado-Maior da Aeronáutica atualizou as normas de


planejamento, coordenação e execução do Plano de Missões de Ensino, emitindo a ICA 37-
770 - PLANO DE MISSÕES DE ENSINO (PLAMENS).

Dessa forma, será possível manter e implementar a política de capacitação e


elevação de nível dos recursos humanos do Comando da Aeronáutica, por meio da obtenção
do conhecimento em diversas instituições governamentais e privadas, no Brasil e no exterior,
a fim de permitir que a destinação constitucional da Aeronáutica seja desempenhada com
maior eficiência e eficácia.
ICA 37-770/2019

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Estabelecer normas para o planejamento, coordenação, execução e controle do


Plano de Missões de Ensino (PLAMENS), bem como as atribuições dos diversos órgãos e do
pessoal envolvido no cumprimento dessas missões.

1.2 CONCEITUAÇÕES

1.2.1 MISSÕES DE ENSINO

Cursos e estágios, cuja duração seja superior a quinze dias, realizados fora do
âmbito da Aeronáutica e aprovados pelo Comandante da Aeronáutica.

1.2.2 MISSÕES DE ENSINO NO EXTERIOR

Missões de Ensino realizadas fora do Território Nacional.

1.2.3 MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL

Missões de Ensino realizadas no Território Nacional.

1.2.4 PLANO DE MISSÕES DE ENSINO (PLAMENS)

Documento de planejamento de ensino, aprovado pelo Comandante da


Aeronáutica, que reúne todas as missões de ensino, selecionadas em ordem de prioridade,
para realização em um determinado exercício, em função da capacidade de alocação de
recursos financeiros no Plano de Ação do Comando da Aeronáutica para o período
considerado.

1.2.5 MISSÃO EXTRA PLAMENS

Missão inopinada, considerada e justificada tecnicamente como imprescindível


para o desenvolvimento da missão da Organização Militar, que pela sua urgência ou
oportunidade de realização imediata, não consta do PLAMENS aprovado, devendo ser
solicitada mediante tramitação similar à Missão de Ensino, excetuando-se os prazos. As
instruções para o acionamento desse tipo de missão estão contidas no Título 7 desta Instrução.

1.2.6 MISSÕES DE ENSINO SEM ÔNUS

Missões não custeadas pelo Comando da Aeronáutica, no Brasil e no Exterior,


e para as quais o designado não faz jus ao previsto na Lei de Retribuição no Exterior (LRE),
nem aos custos de transporte, bagagem, diárias ou ainda a comissionamentos, quando no
Brasil.

1.2.7 MISSÕES DE ENSINO COM ÔNUS

Missões custeadas pelo Comando da Aeronáutica, total ou parcialmente.


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1.2.8 ORGÃOS PROPONENTES

Órgãos do Comando da Aeronáutica responsáveis pela elaboração de propostas


para o PLAMENS. São eles: Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Comando de Preparo
(COMPREP), Comando-Geral de Apoio (COMGAP), Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA), Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), Departamento de Controle do
Espaço Aéreo (DECEA), Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica
(SEFA), Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e Gabinete do Comando da
Aeronáutica (GABAER).

1.2.9 PEDIDO DE VAGA EM CURSO E ESTÁGIO (PVCE)

É a solicitação de vagas para participação em cursos, estágios e simpósios,


dentre outros, dos integrantes do COMAER quando tais atividades são realizadas em
Organizações vinculadas à Presidência da República, ao Ministério da Defesa (MD), às
Forças Armadas, Forças Auxiliares e demais órgãos públicos. A mesma denominação é dada
quando órgãos externos solicitam vagas em cursos e estágios realizados nas OM do
COMAER.

1.2.10 TRILHA DE CAPACITAÇÃO

É a consolidação das capacitações que um oficial deve realizar,


voluntariamente, compatíveis com a sua antiguidade, sem prejuízo para os demais aspectos da
sua carreira, dentro de uma sistemática predefinida de qualificação funcional, de forma a
prepará-lo para o desempenho das diversas competências requeridas em uma área de atuação
específica, reconhecidamente crítica para a Instituição.

1.2.11 MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO

É a ferramenta técnica utilizada para a atividade de priorização das propostas


de missões de ensino, atividades bilaterais e missões técnico-administrativas.

1.2.12 CRONOGRAMA DE EVENTOS

É a consolidação de todos os eventos relativos ao planejamento, à execução e


ao acompanhamento do PLAMENS, de acordo com o cronograma constante do ANEXO A.

1.2.13 ATIVIDADE BILATERAL

Atividade a ser desenvolvida entre as partes, tais como: intercâmbio, curso,


estágio, visita técnica ou de estudos, exercício operacional e outras, com base nos acordos
celebrados entre o Ministério da Defesa e seu homólogo, bem como pelo próprio COMAER,
que têm como objetivo a cooperação na área militar ou de defesa, entre o Brasil e outros
países.

1.2.14 VIAGEM DE ESTUDOS

Atividade ligada ao planejamento do curso, previstas no Plano de Ensino e


destinada a ampliar as experiências de aprendizado do aluno, bem como à consolidação ou
complementação das atividades desenvolvidas em sala de aula. As viagens de estudos podem
ser no âmbito do país onde o curso é realizado ou para o exterior.
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1.2.15 TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO DE PERMANÊNCIA NO SERVIÇO


ATIVO - CAPACITANDO MILITAR

Termo firmado pelo militar, antes de seguir para a sua missão de capacitação,
objetivando obter o melhor retorno do investimento empregado na missão de ensino. Deverão
ser observadas as seguintes situações:
a) o militar que houver realizado qualquer curso ou estágio de duração superior
a 6 (seis) meses, por conta da União, no estrangeiro, sua transferência para a
reserva remunerada só será concedida mediante indenização de todas as
despesas correspondentes à realização do referido curso ou estágio, nos
termos da legislação específica do COMAER, caso não tenham decorridos 3
(três) anos da data do término da missão para a qual fora designado
(apresentação no Brasil); e
b) o oficial que tiver realizado qualquer curso ou estágio, no país ou no
exterior, e não tenham decorridos os prazos listados abaixo, a demissão a
pedido só será concedida mediante a indenização de todas as despesas
correspondentes, acrescidas, se for o caso, daquelas previstas no item II do
Art. 116 do Estatuto dos Militares, nos termos da legislação específica do
COMAER:
b.1) 2 (dois) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superior a 2 (dois)
meses e inferior a 6 (seis) meses;
b.2) 3 (três) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superior a 6 (seis)
meses e igual ou inferior a 18 (dezoito) meses; e
b.3) 5 (cinco) anos, para curso ou estágio de duração superior a 18 (dezoito)
meses.

1.2.16 TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO - CAPACITANDO SERVIDOR CIVIL

Termo firmado pelo servidor civil, beneficiado pelo Afastamento para Estudo
no Exterior, nos termos do art. 95 da Lei nº 8.112/1990, ou para a Participação em Programa
de Pós-Graduação Stricto Sensu (no País ou no Exterior), conforme art. 96-A, também da Lei
nº 8.112/1990, em que se obriga a permanecer no exercício de suas funções, após o seu
retorno, por um período igual ao do afastamento concedido. Objetiva o melhor retorno do
investimento empregado na missão de ensino e deve ser firmado antes de seguir para a sua
missão de capacitação.

1.3 ÂMBITO

A presente Instrução é de observância obrigatória e aplicável a todos os níveis


e setores do Comando da Aeronáutica.
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2 PLANEJAMENTO

2.1 PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO

2.1.1 As propostas de Missões de Ensino deverão estar alinhadas com os objetivos


estratégicos do Comando da Aeronáutica, com vistas à capacitação de seus recursos humanos
e que atendam à captação de conhecimentos críticos atuais e emergentes, prioritariamente em
suas diversas áreas estratégicas, a fim de superar os desafios a curto, médio e longo prazo, em
cumprimento à destinação constitucional.

2.1.2 As Áreas Estratégicas para a aquisição de conhecimento deverão estar alinhadas com a
DCA 11-45 “Concepção Estratégica Força Aérea 100”, de forma a estabelecer os temas
prioritários para a fundamentação das Propostas de Missões de Ensino.

2.1.3 As Organizações Militares deverão levantar as suas necessidades de capacitação, além


das informações relativas às missões de ensino do seu interesse, para o ano A, e apresentar
suas propostas de missões aos respectivos Órgãos Proponentes, em ordem de prioridade, até
15 de agosto de A-2.

2.1.4 As Fichas de Propostas de Missão - FPM (ANEXO B) deverão ser elaboradas pelos
Órgãos Proponentes seguindo o que preceitua as instruções de preenchimento (ANEXO C),
observando as orientações de como ordená-las por grau de relevância, encaminhando-as em
arquivo eletrônico editável e físico ao COMGEP, até 31 de outubro de A-2.

2.1.5 A ficha "Proposta de Missão de Ensino" (ANEXO B) deverá:


a) conter o título completo do curso ou estágio a ser realizado e o respectivo
código, se houver;
b) conter a quantidade de vagas e a quem elas se destinam, se a militares
(citando posto ou graduação) ou a servidores civis;
c) informar se o curso é inerente à “Trilha de Capacitação” da OM;
d) informar qual o projeto ou sistema que será atendido pelo curso;
e) fundamentar o alinhamento da proposta com as Diretrizes do Comando da
Aeronáutica, o Plano Estratégico Militar da Aeronáutica - PEMAER, a
missão da Organização e seus Projetos vinculados e o Plano de Capacitação
da Organização;
f) conter a descrição dos assuntos ministrados no curso ou estágio proposto;
g) conter o detalhamento mais completo possível sobre o custo total da missão
de ensino proposta;
h) conter os valores de cada tópico do detalhamento de custos, lançados em
real, se pagos no Brasil, ou em dólares americanos, se pagos no exterior;
i) especificar o custo total em real, devendo ser registrada a taxa de câmbio
utilizada na conversão do dólar americano em reais;
j) informar a quantidade de militares ou civis que realizaram (ou estão
realizando) o mesmo tipo de curso ou estágio proposto, nos últimos cinco
anos que antecederem o ano da proposta;
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k) informar se os militares ou civis que realizaram o curso ou estágio proposto


ainda se encontram na mesma Organização, bem como a função que
desempenham;
l) conter a justificativa técnica da importância e a necessidade de realização da
missão, por intermédio do preenchimento do campo “justificativa detalhada
da proposta” (campo VII da FPM) e do “Questionário para a Caracterização
da Proposta” (campo VIII da FPM); e
m) especificar a Organização onde o militar ou civil será classificado ao
término da missão e indicar o tipo de função ou atividade que exercerá.

2.1.6 Cada Órgão Proponente deverá analisar as propostas apresentadas por suas
Organizações subordinadas, complementando suas informações da maneira que julgar mais
adequada. Caso a proposta não seja transformada em FPM, a mesma deverá ser restituída à
Organização Subordinada que a propôs, com as considerações técnicas e processuais
necessárias.

2.1.7 Após a análise das FPM, os Órgãos Proponentes deverão levantar suas necessidades e
encaminhá-las ao COMGEP, até 1º de outubro de A-2, estando numeradas em ordem
crescente de prioridade, conforme disposto nas Instruções de Preenchimento de FPM
(ANEXO C). Ao processo deverá ser agregada uma Planilha Resumo das FPM solicitadas
(ANEXO D), por meio físico e arquivo eletrônico editável, para que siga o trâmite
administrativo previsto.

2.1.8 A FPM referente à missão no exterior deverá ser proposta apenas para os cursos de pós-
graduação em áreas específicas, nas quais não existam similares no Brasil. Deverão ser
priorizados os cursos de especialização (pós-graduações lato sensu), de duração variável, em
detrimento de programas de mestrado ou doutorado (pós-graduações stricto sensu), exceto em
casos específicos, tais como aqueles que atendam às necessidades de capacitação peculiares
ao DCTA ou à Trilha de Capacitação.

2.1.9 As Organizações Militares, junto com os respectivos Órgãos Proponentes, deverão


realizar um controle efetivo das missões, para não incorrerem na repetitividade de propostas
para um mesmo curso, no qual haja efetivo capacitado na OM.

2.1.10 O curso ou estágio que estiver relacionado com uma atividade sistêmica ou projeto
específico deverá ser proposto em coordenação com o Órgão Central do respectivo Sistema
ou o Órgão Responsável pelo projeto considerado.

2.1.11 A DIRENS informará aos Órgãos Proponentes o valor do dólar americano, até 30 de
junho de A-2, conforme cronograma de atividades, a ser utilizado para a elaboração das
propostas.

2.1.12 Serão restituídas as Fichas de Proposta de Missão que derem entrada na DIRENS com
as seguintes discrepâncias: após o prazo previsto no item 2.1.7; preenchidas incorretamente e
sem a assinatura do respectivo ODGSA.

2.2 PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO NO EXTERIOR

2.2.1 No caso de cursos a serem realizados em Organizações Militares ou Instituições de


Ensino militares de nações amigas, as Organizações Subordinadas deverão propor a
realização de atividade bilateral com a Força Aérea Estrangeira ou instituição do segmento
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militar, por meio do preenchimento da Ficha de Proposta de Atividade Bilateral - FPAB e


encaminhar aos seus respectivos Órgãos Proponentes, de acordo com os prazos e
procedimentos previstos na ICA 12-25 “Coordenação de atividades bilaterais com nações
amigas pelo Estado-Maior da Aeronáutica”.

2.2.2 No caso da necessidade de realização de um curso em Organizações Militares ou


Instituições de Ensino militares de nações amigas, durante o ano de execução do respectivo
Plano, cuja atividade de acordo bilateral ainda não tenha sido realizada, a FPAB deverá ser
encaminhada, excepcionalmente, em caráter de urgência e acompanhada da respectiva
justificativa.

2.3 PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO NO BRASIL

A obtenção das vagas para os cursos a serem realizados em Organizações


Militares, Instituições de Ensino Militares e demais Órgãos públicos do Executivo,
Legislativo ou Judiciário estará a cargo do Estado-Maior da Aeronáutica, mediante demanda
da DIRENS, encaminhada ao EMAER até 31 de março de A-1.

2.4 ANÁLISE DAS FPM PELA DIRENS

2.4.1 De posse das propostas recebidas, a DIRENS realizará, com prioridade, a análise das
missões em estabelecimento militar de ensino nos Estados Unidos da América, do Programa
"Foreign Military Sales" - FMS, devendo tal análise ser remetida ao EMAER até 30 de
novembro de A-2, para a avaliação e confirmação da pertinência da capacitação, com vistas às
reservas das respectivas vagas junto ao Escritório Americano - USMLO.

2.4.2 A DIRENS analisará e emitirá parecer para as demais propostas de missões, constando
os custos estimados, de forma a consolidar a proposta orçamentária específica do PLAMENS,
estruturada por meio de caderno de FPM, que será remetido ao EMAER até 30 de abril de A-
1.

2.5 APROVAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PLAMENS

2.5.1 Antes da análise das FPM dos cursos propostos em estabelecimentos de ensino militares
em nações amigas, o EMAER deverá verificar se as respectivas FPAB foram aprovadas nas
tratativas bilaterais, junto aos países onde as missões foram propostas.

2.5.2 Antes da análise das FPM dos cursos propostos em estabelecimentos de ensino militares
no Brasil, o EMAER deverá verificar se as respectivas vagas foram aprovadas nos Pedidos de
Vagas em Cursos e Estágios - PVCE, junto às Organizações onde as missões foram propostas.

2.5.3 Para a priorização das missões de ensino, o EMAER utilizará uma Matriz de Priorização
interna.

2.5.4 O EMAER avaliará o alinhamento das propostas de missões de ensino com as áreas
prioritárias e Projetos Estratégicos do Comando da Aeronáutica, considerando, também, a
análise técnica efetivada na DIRENS, de forma a viabilizar, ao máximo, a realização das
missões de ensino, dentro do limite orçamentário disponível para o exercício considerado.

2.5.5 O PLAMENS será submetido à apreciação do Comandante da Aeronáutica até 10 de


novembro de A-1.
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2.5.6 O EMAER restituirá à DIRENS, o PLAMENS aprovado pelo Comandante da


Aeronáutica para o ano A.

2.5.7 Após o recebimento do PLAMENS aprovado, a DIRENS informará aos Órgãos


Proponentes a relação das suas missões aprovadas, e estes informarão às suas Organizações
subordinadas, em tempo hábil para o acionamento das respectivas missões.

2.5.8 Os Órgãos Proponentes, juntamente com suas Organizações subordinadas, após o


conhecimento das missões aprovadas, realizarão o processo de acionamento, respeitando os
prazos de antecedência, descritos na presente Instrução.

2.5.9 Caberá ao EMAER analisar as eventuais alterações no PLAMENS aprovado e, quando


pertinente, submeter à apreciação do Comandante da Aeronáutica.
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3 EXECUÇÃO

3.1 ACIONAMENTO DA MISSÃO

3.1.1 Os Órgãos Proponentes, juntamente às suas Organizações subordinadas, após o


conhecimento das missões aprovadas no PLAMENS, darão início ao processo de
acionamento, por meio do preenchimento da Ficha de Acionamento de Missão – FAM
(ANEXO E).

3.1.2 A Ficha de “Acionamento de Missão” (ANEXO E) deverá:


a) ser preenchida conforme as orientações constantes do ANEXO F;
b) observar a atualização dos dados de custos (deverá ser cumprido o plano
financeiro aprovado);
c) respeitar os critérios do perfil do pessoal indicado; e
d) anexar os documentos necessários ao processo.

3.1.3 O formulário da FAM deverá dar entrada na DIRENS, no mínimo, 90 (noventa) dias
antes da data prevista para o início da missão. Eventual não cumprimento do prazo
estabelecido deverá ser justificado no expediente de remessa da FAM.

3.1.4 Serão restituídos os acionamentos de missões de ensino que derem entrada na DIRENS
depois de esgotados os prazos previstos no item anterior e sem a devida justificativa, bem
como aquelas cujas fichas estiverem preenchidas incorretamente.

3.1.5 O processo a ser enviado à DIRENS deverá conter a seguinte documentação:


a) Ofício de encaminhamento da Organização subordinada ao seu Órgão
Proponente e deste à DIRENS;
b) Ficha de Acionamento de Missão (FAM) corretamente preenchida (ANEXO
E);
c) Aceite da Instituição de Ensino no Exterior, quando for o caso;
d) Aceite do Órgão de Fomento (CNPq, CAPES, FAPESP, etc.), quando
aplicável;
e) Documentação de comprovação de proficiência no idioma, exigida pelo
estabelecimento de ensino, quando aplicável, ou de acordo com os critérios
estabelecidos na instrução do Teste Diagnóstico em Idiomas Estrangeiros -
TDIE;
f) Termo de Ciência e Compromisso de Permanência em Serviço Ativo (militar
- ANEXO G, quando tratar-se de acionamento de missão de ensino no
exterior) ou Termo de Ciência e Compromisso (civil - ANEXO H-1 ou H-
2); e
g) Plano de Aplicação da Capacitação, a ser confeccionado pela OM do
militar/servidor civil designado para a Missão de Ensino, com as
informações previstas nos itens I a VI do Anexo I.

3.1.6 Não será permitido iniciar a missão, incluindo a missão extra, sem a devida portaria de
designação e será de responsabilidade do Órgão Proponente e de suas Organizações
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subordinadas o acionamento das missões no prazo adequado, inclusive as missões cuja data
de início na Ficha de Proposta de Missão for declarado como ASD (a ser definida).

3.1.7 Quando o designado para a missão de ensino for Servidor Civil, o Órgão Proponente
deverá ratificar a necessidade ou não de pagamento de salário em moeda estrangeira, bem
como outros direitos remuneratórios amparados pela Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972,
regulamentada pelo Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973. Tais informações devem
constar nas observações do campo “V” da Ficha de Acionamento de Missão (ANEXO E),
bem como no expediente que encaminhar a FAM.

3.1.8 Os Órgãos Proponentes deverão informar e descentralizar, previamente, à Subdiretoria


de Pagamento de Pessoal (Exterior) o recurso que deverá ser utilizado para custear as ajudas
de custo de exterior no embarque e regresso de Servidor Civil, em missão no exterior.

3.2 DESIGNAÇÃO DE PESSOAL

3.2.1 A designação de militar ou civil para cumprir missão no exterior será feita por
intermédio de Portaria do Ministério da Defesa ou do Comando da Aeronáutica, conforme o
caso exigir.

3.2.2 A designação de militar ou civil para cumprir missão de ensino no Brasil será feita por
meio de Portaria da DIRENS.

3.2.3 O militar ou civil a ser designado para missão de ensino deverá satisfazer aos requisitos
gerais e especiais exigidos.

3.2.4 Requisitos Gerais:


a) se militar, ser da ativa e integrante de quadro de carreira da Aeronáutica;
b) ser servidor público em atividade no Comando da Aeronáutica, ocupante de
cargo efetivo;
c) não estar sob investigação em sindicância, indiciado em Inquérito Policial
Militar - IPM ou acusado em processo criminal;
d) ser do posto, graduação ou categoria, bem como do quadro ou da
especialidade estabelecida para a missão;
e) estar apto em inspeção de saúde;
f) ter o seu currículo escolar aprovado pelo Órgão Proponente e, quando for
exigido, pelo estabelecimento encarregado de ministrar o curso;
g) se militar, não estar agregado na data da seleção, salvo nos casos dos incisos
I e II do Art. 81 e do inciso XII do Art. 82, ambos do Estatuto dos Militares;
h) se graduado, estar, no mínimo, no "Bom Comportamento";
i) se militar, não ter mais de dezoito anos de efetivo serviço, quando se tratar
de Curso de Graduação ou Curso de Pós-Graduação para a obtenção de
Título de Mestre, de Doutor e de Pós-Doutorado, ministrado em
estabelecimento civil ou militar, exceção feita aos cursos de carreira,
quando houver equivalência;
j) se Servidor Civil, não ter mais de vinte e cinco anos de efetivo serviço,
quando se tratar de Curso de Graduação ou Curso de Pós-Graduação para a
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obtenção de Título de Mestre. Para a obtenção de Título de Doutor e de Pós-


Doutorado, o servidor civil não deverá ter mais de vinte anos de serviço; e
k) obter, pelo menos, o grau mínimo exigido no teste de conhecimentos do
idioma do curso, conforme estabelecido na instrução do Teste Diagnóstico
em Idiomas Estrangeiros - TDIE, se não houver sido estabelecido outro grau
ou critério pela instituição estrangeira onde a missão será realizada.

3.2.5 Requisitos Especiais:


a) os fixados pelos Órgãos Proponentes ou em Portaria da DIRENS, quando
for o caso;
b) quando se tratar de pessoal civil, também deverão ser observadas as
exigências estabelecidas em legislação específica;
c) o Órgão Proponente deverá priorizar a designação de militares que não
estejam na faixa de cogitação dos Cursos de Carreira; e
d) os indicados deverão estar enquadrados na respectiva trilha de capacitação,
quando se tratar de cursos de pós-graduação stricto sensu (Mestrado,
Doutorado), exceção feita aos Cursos de Carreira quando houver
equivalência.

3.3 CONHECIMENTO DO IDIOMA

3.3.1 A comprovação do conhecimento do idioma dar-se-á da seguinte forma:


a) quando houver a exigência por parte de instituição de ensino, o aluno deverá
comprovar o conhecimento exigido junto aos institutos de línguas indicado
pela instituição, devendo a comprovação fazer parte do processo de
acionamento da missão encaminhado à DIRENS;
b) quando não houver exigência da comprovação por parte da instituição de
ensino, a DIRENS, em coordenação com Órgão Proponente, providenciará
o agendamento de teste de inglês ou espanhol na Pró-Reitoria de Ensino
Especializado em Idiomas (PROEEI), cujo aproveitamento seja compatível
com o nível do curso a ser realizado. O resultado diagnóstico da prova
deverá compor o respectivo processo de acionamento da missão, a ser
encaminhado à DIRENS; e
c) a DIRENS definirá, por meio de norma específica, o aproveitamento
mínimo no teste de idioma para os casos da alínea “b”.

3.3.2 Os testes de conhecimentos de idiomas, prestados pelos militares ou civis cogitados para
curso ou estágio no exterior, terão a validade determinada pelo estabelecimento responsável
pelo teste, quando outro prazo não estiver sido estabelecido.

3.3.3 Os cursos do FMS preveem a realização de teste de idioma em inglês, agendado


somente pela DIRENS, dentro das datas, previamente, estabelecidas pelo USMLO.

3.3.4 É proibido o estabelecimento de contato entre o militar ou servidor civil indicado para a
missão FMS e o USMLO, para agendamento do teste de idioma ou outras providências, que
não seja por intermédio da DIRENS ou pela 2ª Subchefia do EMAER.
ICA 37-770/2019 19/82

3.3.5 Para os cursos do Programa FMS em língua espanhola, a comprovação de proficiência


será efetivada por intermédio da DIRENS, conforme estabelecido na alínea “b” do item 3.3.1.

3.4 TRANSPORTE DE PESSOAL

3.4.1 Durante a seleção ou no caso de serem convocados pelos institutos de línguas


credenciados, para tratar de assuntos relacionados com a missão para a qual estão sendo
cogitados, as providências de transporte e diárias dos candidatos serão de responsabilidade da
Organização Militar de origem.

3.4.2 As providências relativas à ida e ao retorno do pessoal designado para missão de ensino
no exterior englobam as relacionadas com trânsito e instalação, seguindo o estabelecido na
norma de designação de militares para missões no exterior ou viagem ao exterior de
servidores civis da Aeronáutica.

3.4.3 No caso de missão de ensino no Brasil, as providências relativas ao transporte de ida e


de regresso serão de responsabilidade da OM do militar ou servidor civil designado para a
missão.

3.4.4 O PLAMENS somente cobrirá os custos com transporte de ida e volta, no Brasil e no
exterior, em missões onde não haja mudança de sede, bem como nas viagens de estudos,
previamente programadas, para o estrito cumprimento da grade curricular.

3.5 ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS ENVOLVIDOS E DO PESSOAL DESIGNADO

3.5.1 ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA (além do previsto nos itens já citados):


a) analisar as propostas de missões encaminhadas pela DIRENS, consolidar o
PLAMENS e submetê-lo à aprovação do Comandante da Aeronáutica;
b) analisar e submeter à apreciação do Comandante da Aeronáutica as
propostas de missões EXTRA PLAMENS, após parecer técnico da
DIRENS;
c) realizar contatos com os Adidos Militares estrangeiros no Brasil ou com os
Adidos Brasileiros no exterior, visando à obtenção de vagas ou informações
sobre cursos e estágios;
d) encaminhar à DIRENS o PLAMENS aprovado;
e) descentralizar à DIRENS, por intermédio da SEFA, os recursos financeiros
necessários à execução do PLAMENS; e
f) informar à DIRENS o valor da taxa de referência cambial a ser utilizada no
PLAMENS, para as missões no exterior referentes a A-2.

3.5.2 COMANDO-GERAL DO PESSOAL:


a) classificar o pessoal designado, ao término da missão, de acordo com o
item "OM de destino", conforme constante na Portaria de designação e na
Ficha de Proposta de Missão - FPM;
b) observar o prazo de permanência que o militar ou servidor civil designado
deve permanecer na OM de destino, após a conclusão da missão e
comunicar à DIRENS, caso haja alguma alteração; e
20/82 ICA 37-770/2019

c) verificar o enquadramento da missão proposta com o perfil de qualificação


previsto na Trilha de Capacitação da OM, quando for o caso.

3.5.3 DIRETORIA DE ENSINO (além do previsto nos itens já citados):


a) analisar as Fichas de Propostas de Missão dos Órgãos Proponentes e
encaminhá-las ao EMAER;
b) informar ao EMAER as necessidades de custos das missões em andamento
(parte I do PLAMENS);
c) coordenar e controlar a execução do PLAMENS;
d) solicitar a descentralização dos recursos alocados às Comissões
Aeronáuticas Brasileiras - CAB no exterior, destinadas ao pagamento das
missões de ensino no exterior;
e) participar das reuniões anuais previstas no Programa "Foreign Military
Sales" - FMS, do governo americano, para a discussão das propostas de
missões de ensino no exterior a serem contratadas junto às organizações
vinculadas ao programa;
f) analisar as eventuais alterações em missão do PLAMENS aprovado e,
quando pertinente, remeter ao EMAER para a apreciação;
g) analisar o perfil do pessoal indicado pelo Órgão Proponente, de acordo com
os requisitos estabelecidos na trilha de capacitação;
h) coordenar, quando necessário, a aplicação do teste de conhecimento do
idioma do curso;
i) propor ao GABAER a designação do pessoal selecionado, para expedição
da respectiva portaria, com antecedência de sessenta dias da data de início
da missão de ensino no exterior;
j) providenciar para que a portaria de designação para a missão seja expedida
com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias, antes da data de início de
qualquer missão de ensino no Brasil;
k) comunicar ao pessoal indicado, tão logo seja expedida a portaria de
designação, as instruções básicas sobre as legislações pertinentes à sua
missão;
l) acompanhar o desenvolvimento das missões por meio da análise dos
relatórios trimestrais e final, bem como encaminhá-los ao Órgão Proponente
quando o designado for classificado em OM diferente da OM solicitante do
curso;
m) receber os relatórios de missão para o controle e coleta de subsídio e
encaminhá-los aos setores pertinentes;
n) organizar um banco de dados das missões de ensino realizadas;
o) submeter à apreciação e à aprovação do Comandante da Aeronáutica os
convênios necessários ao cumprimento do PLAMENS no Brasil, nos termos
da legislação em vigor; e
p) informar aos Órgãos Proponentes o valor do dólar americano a ser utilizado
para a elaboração das propostas de missões de ensino no exterior.
ICA 37-770/2019 21/82

3.5.4 GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA:


a) providenciar a portaria de designação para as missões de ensino no exterior
aprovadas;
b) informar os dados constantes da portaria de designação ao EMAER,
DIRENS, Órgão Proponente, Organização Militar do designado, DIRAP e à
SDPP;
c) incluir na Portaria a OM de destino do militar, após a missão; e
d) designar os militares que cumprirão missões de ensino referente a cursos
equivalentes aos cursos de carreira do COMAER.

3.5.5 SECRETARIA DE ECONOMIA, FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO DA


AERONÁUTICA:
a) após solicitação da DIRENS, efetuar a descentralização de recursos
referentes à aquisição de cursos e à indenização de diárias e passagens do
PLAMENS aprovado; e
b) controlar os recursos (dotações orçamentárias) destinados a atender ao
pagamento dos vencimentos, das ajudas de custo, do transporte e da
bagagem do pessoal designado para missão no exterior e de seus respectivos
dependentes.

3.5.6 ÓRGÃOS PROPONENTES:


a) acionar a missão aprovada com a antecedência mínima de noventa dias da
data de início da missão (incluindo o trânsito);
b) designar um Tutor para todos os cursos com duração superior a 180 (cento e
oitenta) dias, com a atribuição de realizar o acompanhamento do aluno;
c) propor à DIRENS a realização de missões EXTRA PLAMENS, quando
aplicável, devendo a proposta dar entrada na DIRENS com, no mínimo, 90
(noventa) dias de antecedência da data de início da missão (incluindo o
trânsito), quando tratar-se de Missão de Ensino no Exterior, e 60 (sessenta)
dias para o caso de Missão de Ensino no Brasil;
d) quando do acionamento de missão EXTRA PLAMENS que requeira
aplicação de recursos, informar de onde serão provenientes os recursos para
custear a missão;
e) acompanhar, por meio da Organização Militar proponente e do tutor
(quando aplicável), o desempenho dos militares e civis nos cursos ou
estágios considerados;
f) remeter à DIRENS, até 60 (sessenta) dias após o retorno do designado, o
Relatório Final de Missão - RFM (ANEXO K);
g) supervisionar o Plano de Aplicação da Capacitação descrito na Ficha de
Proposta de Missão - FPM, pela Organização Militar do designado;
h) proceder conforme previsto na ICA 12-18 (Procedimentos antecedentes a
contratação de serviços relativos aos eventos do PLAMENS e do
PLAMTAX), quando se tratar de missão no exterior enquadrada como
“inexigibilidade” ou “dispensa” de licitação;
22/82 ICA 37-770/2019

i) informar à DIRENS o cancelamento da participação no curso até, no


máximo, 90 (noventa) dias antes do início previsto, a fim de permitir o
trâmite da documentação de cancelamento da vaga, a tempo de evitar multas
contratuais; e
j) fomentar a aplicação dos conhecimentos adquiridos nos diferentes cursos ou
estágios, ao término da missão.

3.5.7 ORGANIZAÇÃO MILITAR DO PESSOAL DESIGNADO:


a) a OM que solicitou a capacitação deve acompanhar o desempenho
acadêmico do pessoal designado, por meio da leitura dos relatórios
trimestrais e final, além de formular parecer sobre o relato do designado;
b) adotar as providências administrativas para emissão de passagens,
pagamento de diárias e movimentação para o pessoal designado, bem como
de seus dependentes, de acordo com as normas de designação de militares
para missões no exterior ou de viagem ao exterior de servidores civis da
Aeronáutica;
c) adotar as providências necessárias para que o designado e seus dependentes
sejam oportunamente submetidos à Inspeção de Saúde, se for o caso;
d) executar o Plano de Aplicação da Capacitação, conforme modelo e prazos
constantes do ANEXO J, ao retorno do designado;
e) designar um tutor, do efetivo da OM, no caso de missões com duração
superior a 180 (cento e oitenta) dias, para o acompanhamento acadêmico do
aluno, análise e envio dos relatórios trimestrais e final;
f) informar à DIRENS, imediatamente, via cadeia de comando, qualquer
alteração ou situação que provoque o não cumprimento de qualquer fase da
missão, visando evitar multas contratuais com estabelecimentos de ensino,
pagamento de serviços que não serão realizados e procedimentos
administrativos e financeiros desnecessários; e
g) encaminhar o Plano de Aplicação da Capacitação (Anexo I), totalmente
preenchido, até sessenta dias após a realização da missão, juntamente com o
Relatório Final de Missão.

3.5.8 COMISSÕES AERONÁUTICAS BRASILEIRAS (CAB) NO EXTERIOR:


a) efetuar o pagamento das despesas relativas ao curso da missão de ensino no
exterior e encaminhar à DIRENS as cópias das notas de empenho e notas
fiscais; e
b) celebrar contratos com estabelecimentos de ensino estrangeiros, em
atendimento às demandas da DIRENS.

3.5.9 PESSOAL DESIGNADO:


a) tomar conhecimento da legislação pertinente e cumprir as orientações
emanadas pela DIRENS;
b) preencher, obrigatoriamente, o Termo de Ciência e Compromisso de
Permanência em Serviço Ativo - Militares (ANEXO G) ou o Termo de
Ciência e Compromisso - Servidor Civil (ANEXO H);
ICA 37-770/2019 23/82

c) conhecer os detalhes da missão, por meio da leitura da FPM e Ficha de


FAM;
d) agendar o seu comparecimento ao Centro de Inteligência da Aeronáutica -
CIAER, conforme estabelecido na legislação vigente;
e) adotar as providências necessárias para obtenção ou revalidação do seu
passaporte e visto, bem como dos seus dependentes, quando for o caso,
junto ao EMAER;
f) adotar as providências relativas ao transporte dos seus dependentes, bem
como da respectiva bagagem, se for o caso;
g) observar a legislação específica da Subdiretoria de Pagamento de Pessoal -
SDPP, referente a militares e servidores civis em cumprimento de missão no
exterior;
h) apresentar-se ao tutor, no caso de missões com duração superior a 180
(cento e oitenta) dias, para receber as orientações referentes ao
acompanhamento da missão e à confecção dos relatórios trimestrais e final
da missão;
i) comunicar ao seu tutor, dentro da urgência possível, qualquer alteração na
atividade acadêmica;
j) encaminhar suas demandas administrativas à DIRAP, quando for o caso;
k) elaborar o Relatório Trimestral de Missão (ANEXO J), a contar do primeiro
dia do curso, cuja duração for superior a 180 (cento e oitenta) dias,
remetendo-o, via mensagem eletrônica, ao seu respectivo tutor, que
formulará seu parecer técnico e o encaminhará ao Comandante da OM.
Após a apreciação, o relatório deverá ser enviado ao Órgão Proponente, o
qual formulará respectivo parecer a ser encaminhado à DIRENS;
l) elaborar o Relatório Final de Missão (ANEXO K), no prazo máximo de 60
(sessenta) dias, após o término da missão, bem como encaminhá-lo ao seu
tutor. Caso não haja tutor designado, deverá encaminhá-lo ao Comandante
da OM de destino, para a apreciação daquela Organização, que o enviará ao
Órgão Proponente para emissão de suas considerações e o encaminhamento
à DIRENS;
m) colocar à disposição da OM a bibliografia utilizada e os trabalhos escolares
elaborados no curso ou estágio; e
n) planejar e efetuar palestras ou aulas para difundir os conhecimentos
adquiridos no curso ou estágio realizado, de acordo com o Plano de
Aplicação da Capacitação. Nos casos de realização de Cursos de Carreira no
Exterior, o oficial deverá, também, estar apto a apresentar à DIRENS uma
palestra sobre o curso e o país, de acordo com modelo disponibilizado pela
UNIFA.

3.5.10 TUTOR

3.5.10.1 Para todos os cursos com duração superior a 180 (cento e oitenta) dias, com a
atribuição de realizar o acompanhamento do aluno, um Tutor será designado pelo Órgão
Proponente, em coordenação com a Organização subordinada que solicitou a missão e a OM
de destino do militar indicado;
24/82 ICA 37-770/2019

3.5.10.2 São requisitos do tutor:


a) ser, preferencialmente, da mesma OM de destino, para a qual o aluno será
transferido ao final da missão;
b) possuir Posto/Grad/Nível igual ou superior ao do pessoal designado;
c) possuir, preferencialmente, formação acadêmica em nível igual ou superior
ao do pessoal designado; e
d) para os cursos equivalentes ao CAEM, CCEM e CAP, os tutores serão
designados pela DIRENS.

3.5.10.3 São atribuições do tutor:


a) conhecer todas as informações constantes na FPM e na FAM do curso
acionado;
b) estabelecer contato direto com o militar/servidor designado, para que realize
o esclarecimento sobre os aspectos da missão, vinculados aos objetivos
propostos, conforme consta na FPM, haja vista que esses foram os motivos
pelos quais houve a aprovação da atividade e que deverão nortear todos os
esforços acadêmicos, bem como, toda a interação entre tutor e aluno;
c) conhecer o Relatório Trimestral de Missão a ser confeccionado pelo
designado, encaminhado via mensagem eletrônica, de forma que este seja o
principal instrumento formal para explicitar o desenvolvimento das
atividades e dos trabalhos acadêmicos;
d) analisar e formular parecer quanto aos Relatórios Trimestrais recebidos,
para se certificar de que os objetivos da missão estão sendo atingidos,
principalmente, no que concerne à linha de pesquisa e temas dos trabalhos
acadêmicos definidos pelo aluno;
e) analisar o alinhamento da produção do(s) trabalho(s) acadêmico(s) às
necessidades de capacitação definidas na FPM, que justificaram a proposta
da missão;
f) verificar a necessidade de ajuste na linha de pesquisa e temas de trabalhos,
de forma que correspondam aos objetivos da missão;
g) acompanhar o desenvolvimento da missão, tendo em vista os interesses
institucionais do Comando da Aeronáutica, zelando por sua imagem e
reputação perante aos estabelecimentos de ensino no exterior;
h) realizar as coordenações necessárias entre o designado, OM de destino,
Órgão Proponente e DIRENS;
i) reportar à OM de destino, ao Órgão Proponente e a DIRENS, caso
identifique qualquer problema quanto ao desempenho do designado;
j) providenciar para que todos os Relatórios Trimestrais sejam recebidos,
analisados e encaminhados via cadeia de comando para a DIRENS;
k) orientar o designado a elaborar e lhe remeter o Relatório Final de Missão,
no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, após o término da missão;
l) formular o parecer técnico sobre o RFM e encaminhá-los (parecer e
relatório) ao Comandante da OM de destino do designado, para a apreciação
ICA 37-770/2019 25/82

daquela Organização, que o enviará ao Órgão Proponente para emissão de


suas considerações e o encaminhamento à DIRENS; e
m) solicitar o assessoramento técnico a outro profissional, se julgar necessário.

3.5.10.4 A atividade de tutor diferencia-se da atividade de orientador, pois esta é exercida por
um professor do estabelecimento de ensino onde o aluno estiver realizando o curso.

3.5.10.5 O trabalho do tutor encerrar-se-á quando este efetivar o envio do Relatório Final de
Missão.

3.5.10.6 A substituição do tutor deverá ser imediatamente informada ao designado, ao Órgão


Proponente e à DIRENS.

3.6 CONTROLE DA EXECUÇÃO DO PLAMENS

3.6.1 Caberá à DIRENS coordenar e controlar a execução do PLAMENS, seguindo os


seguintes procedimentos:
a) realizar o controle baseado na aprovação de recursos, verificando para cada
Órgão Proponente, o valor a que faça jus, quanto às diárias, passagens e
serviços para o pagamento de cursos;
b) checar, no acionamento de cada missão, os valores discriminados na FAM,
verificar se estão de acordo com o que foi aprovado e se existe saldo para
custear a missão daquele Órgão Proponente, bem como se o selecionado
cumpre os requisitos especiais da trilha de capacitação, quando for o caso;
c) acompanhar e efetuar os ajustes necessários, no decorrer do exercício
financeiro, adequando as missões à disponibilidade de recursos, em
coordenação com o EMAER;
d) observar o cumprimento dos procedimentos abaixo, quanto ao seguintes
pagamentos:
- passagens: para as missões com menos de 180 (cento e oitenta) dias, a
OM do militar/servidor civil indicado solicitará a aquisição das
passagens à DIRENS, por meio de Ficha de Solicitação de Passagem
Aérea (FISPA).
- diárias: deverão ser controladas pela DIRENS, em coordenação com o
EMAER e a SDPP, e poderão ser pagas ao pessoal indicado, assim que
a portaria de designação for publicada.
- cursos: o envio dos recursos para o pagamento de cursos no exterior
será realizado pela DIRENS, tão logo a portaria de designação do aluno
seja aprovada. A solicitação seguirá para a SEFA, que descentralizará
os recursos para a CAB correspondente. Para os cursos realizados no
Brasil, a DIRENS enviará os recursos às Unidades Gestoras Executoras
(UGE), respectivas.
e) atentar para que os prazos de acionamento das missões sejam cumpridos, de
forma que as CAB e as UGE recebam os créditos com antecedência, a fim
de procederem à inscrição/matrícula e pagamento dos cursos nos respectivos
estabelecimentos de ensino; e
f) realizar o devido gerenciamento via CELOG, bem como a solicitação de
reposição de recursos nos cases do FMS, quando necessário, via EMAER.
26/82 ICA 37-770/2019

3.6.2 Até 120 (cento e vinte) dias antes do término do curso, a DIRENS informará ao
COMGEP a OM de destino do militar em missão de ensino no exterior.
ICA 37-770/2019 27/82

4 RETORNO DA MISSÃO

4.1 OM DE DESTINO

O militar ou civil que realizar qualquer curso ou estágio no exterior será,


compulsoriamente, classificado na organização militar de destino indicada, conforme
estipulado na FPM, cujo planejamento foi aprovado pelo Comandante da Aeronáutica.

4.2 PERMANÊNCIA NA OM DE DESTINO

4.2.1 Objetivando obter o melhor retorno do investimento empregado na aquisição de


conhecimento, a permanência na função prevista deverá ser a maior possível. Todavia,
ressalvadas as imposições legais, não deverá ser inferior a:
a) dois anos, para curso ou estágio de duração igual ou superior a dois meses e
inferior ou igual a dezoito meses; e
b) quatro anos, para curso ou estágio de duração superior a dezoito meses.

4.2.2 Para o cômputo dos tempos previstos nas alíneas do item anterior, será considerada a
duração total da missão, estando nela incluídos o trânsito, a duração do curso e eventuais
licenças ou férias.
28/82 ICA 37-770/2019

5 PLANO DE APLICAÇÃO DA CAPACITAÇÃO

5.1 APLICAÇÃO E DISSEMINAÇÃO DOS CONHECIMENTOS

5.1.1 A aplicação e disseminação dos conhecimentos obtidos pelo pessoal designado dar-se-á
na OM de destino, no seu retorno ao país, de forma a justificar os investimentos realizados
com a missão.

5.1.2 A realização dos trabalhos acadêmicos, na fase de realização do curso, deverá ser
voltada ao conhecimento desejado pelo Órgão Proponente, conforme expresso na FAM/FPM.

5.1.3 Caberá ao militar ou civil designado para missão confeccionar o Plano de Aplicação da
Capacitação, sendo, a sua aplicação, de responsabilidade da OM solicitante. (ANEXO I)
ICA 37-770/2019 29/82

6 ESTRUTURAÇÃO

6.1 ESTRUTURAÇÃO PLAMENS

O PLAMENS terá a seguinte estruturação:


a) demonstrativo geral da distribuição dos recursos para atender às despesas
com sua execução. O Plano estará dividido em dois cadernos, de forma que
estejam separadas as missões a serem realizadas no Exterior e aquelas a
serem efetivadas no Brasil, ambos subdivididos em PARTE I, II e III;
b) Parte I - Missões de Ensino iniciadas em exercícios financeiros anteriores;
c) Parte II- Missões de Ensino sem ônus para o Comando da Aeronáutica; e
d) Parte III- Missões de Ensino com ônus para o Comando da Aeronáutica.

6.2 INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS NOS CADERNOS


a) sequenciamento das missões;
b) numeração das missões;
c) descrição de cada missão ou nome, sigla e código, se possuir;
d) estabelecimento de ensino;
e) local onde será realizada a missão;
f) datas de início e de término;
g) duração;
h) Órgão Proponente;
i) número de vagas confirmadas;
j) posto, graduação ou categoria (servidor civil) do designado para a missão;
k) previsão discriminada das despesas a cargo do Comando da Aeronáutica:
ajuda de custo, diárias, salário, auxílio moradia, diárias, serviços de
terceiros, indenização de transporte, indenização de bagagem, seguro-saúde,
custo do curso. Tendo em vista que o saldo total deverá considerar o número
de vagas propostas para cada curso;
l) previsão das despesas a cargo de outros órgãos não pertencentes ao
Comando da Aeronáutica: Fundações, Associações, Conselhos ou Fundos
que apoiam o desenvolvimento de pesquisas e da educação; e
m) demais observações que se fizerem necessárias.
30/82 ICA 37-770/2019

7 MISSÃO EXTRA PLAMENS

7.1 As missões EXTRA PLAMENS, por sua natureza, não se aplicam os prazos estabelecidos
nesta Instrução para fins de planejamento, porém devem-se observar os prazos previstos na
alínea b do item 3.5.6. Os trâmites, a partir da solicitação de acionamento, seguirão o mesmo
rito das demais missões previstas no plano aprovado para o exercício financeiro.

7.2 Compete ao Órgão Proponente solicitar à DIRENS, de maneira circunstanciada, as


missões EXTRA PLAMENS julgadas imprescindíveis, cuja justificativa deverá ser detalhada
na Ficha de Proposta de Missão (ANEXO B), bem como encaminhar a Ficha de Acionamento
de Missão (ANEXO E) devidamente preenchida.

7.3 Compete à DIRENS analisar a proposta de missão EXTRA PLAMENS e encaminhá-las


ao EMAER, que, em caso de concordância, submeterá à apreciação do Comandante da
Aeronáutica para a apreciação.

7.4 Após a apreciação da missão EXTRA PLAMENS BR, o GABAER restituirá o processo
de acionamento ao EMAER que, por sua vez, informará à DIRENS a respeito do parecer
emitido pelo CMTAER.

7.5 No caso de aprovação da missão EXTRA PLAMENS EXT, o GABAER providenciará a


expedição da Portaria de designação e informará a DIRENS, via EMAER.

7.6 Quando do acionamento de missão EXTRA PLAMENS que requeira aplicação de


recursos, o Órgão Proponente deverá informar a fonte dos recursos para custear a missão.
ICA 37-770/2019 31/82

8 DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 Na elaboração do PLAMENS, no tocante às missões de ensino no exterior, devem ser


cogitados somente cursos ou estágios não existentes no Brasil ou que, embora existentes, não
ofereçam o padrão de ensino ou o conhecimento desejado.

8.2 Quando o curso ou estágio estiver relacionado com uma atividade sistêmica ou com um
projeto específico, as propostas de missões deverão ser elaboradas em coordenação com o
órgão central do respectivo sistema ou com o órgão responsável pelo projeto considerado.

8.3 Excetuadas as missões EXTRA PLAMENS, serão restituídas as propostas de missões de


ensino que derem entrada na DIRENS fora do prazo previsto no item 2.1.7.

8.4 Deverá ser evitada a repetitividade da missão. Todavia, em caso de ocorrência, deverá ser
apresentada a justificativa pertinente.

8.5 Prorrogação de prazo de duração de cursos no exterior, principalmente os de pós-


graduação stricto sensu (Mestrado, Doutorado e Pós Doutorado), só serão aceitos em casos
extremos e mediante justificativa.

8.6 Propostas de missões que envolvam intercâmbio só deverão ser encaminhadas á DIRENS
após a assinatura de acordos ou protocolos entre as partes interessadas.

8.7 A indenização em ressarcimento de cursos e estágios, caso o militar ou servidor civil que
realizou curso no Brasil ou exterior queira se desligar do serviço ativo, tanto em relação ao
processo de demissão, passagem para a reserva remunerada ou aposentadoria, antes dos
tempos de permanência previstos por lei, será efetivada de acordo com a legislação específica.

8.8 Os casos não previstos nesta Instrução deverão ser submetidos à apreciação do
Comandante da Aeronáutica.
32/82 ICA 37-770/2019

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em:


<www.planalto.gov.br>. Acesso em: 30 Jan 2018.

BRASIL. Lei nº 8.112. de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

BRASIL. Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999. Dispõe sobre as normas gerais
para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

_______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Apoio. Procedimentos antecedentes à


contratação de serviços relativos aos eventos do PLAMENS-EXTERIOR e do PLAMTAX:
ICA 12-18 Brasília, DF, 2010.

_______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Correspondência e atos


oficiais do Comando da Aeronáutica: ICA 10-1. Brasília, DF, 2015.

_______. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comandante da Aeronáutica. Cumprimento


de missões no exterior por militares da Aeronáutica: ICA 35-8. Brasília, DF, 2015.

_______. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comandante da Aeronáutica. Indenização


em ressarcimento de cursos e estágios realizados por militares do Comando da Aeronáutica:
ICA 12-28. Brasília, DF, 2018.
ICA 37-770/2019 33/82

Anexo A - Cronograma de Eventos


ÓRGÃOS PRAZOS
PROVIDÊNCIAS
RESPONSÁVEIS A-2 A-1 A
Informará aos Órgãos Proponentes o
valor do dólar americano, a ser
DIRENS 30 JUN
utilizado para a elaboração das
propostas.
Organizações do Levantar necessidades, elaborar as
Comando da propostas e remetê-las aos Órgãos 31 AGO
Aeronáutica Proponentes.
Órgãos Encaminhar as propostas ao
01 OUT
Proponentes COMGEP, em ordem de prioridade.
Encaminhar as propostas à DIRENS
COMGEP 31 OUT
após análise.
Remessa ao EMAER das missões em
estabelecimento militar de ensino nos
DIRENS Estados Unidos da América, do 30 NOV
Programa "Foreign Military Sales" –
FMS.

Analisar e selecionar preliminarmente


DIRENS 15 DEZ
as propostas de missões.
Encaminhar ao EMAER a demanda de
vagas em cursos no Brasil a serem
realizados em Organizações Militares,
DIRENS 31 MAR
Instituições de Ensino Militares e
demais Órgãos públicos do Executivo,
Legislativo.
Encaminhar as propostas de missão de
DIRENS ensino ao EMAER para análise e 30 ABR
estabelecimento das prioridades.
EMAER Apreciação do VICEMAER. 01 NOV
Após análise, submeter a proposta do
EMAER PLAMENS à aprovação do 10 NOV
Comandante da Aeronáutica.
Após o recebimento do PLAMENS
aprovado, informar aos órgãos Assim que
DIRENS
proponentes a relação das missões disponível
aprovadas.
No decorrer do exercício financeiro,
em função dos valores alocados no
Plano de Ação, fazer o
DIRENS
acompanhamento e os ajustes
1 JAN
necessários, adequando as missões à A 1 DEZ
disponibilidade de recursos.
LEGENDA: A - Ano de realização da missão proposta.
A-1 - Ano anterior ao do início da missão proposta.
A-2 - Dois anos antes do início da missão proposta.
34/82 ICA 37-770/2019

Anexo B - Ficha de Proposta De Missão de Ensino


COMANDO DA AERONÁUTICA VISTO:
FICHA DE PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO
( ) PLAMENS BR ( ) PLAMENS EXT _______________________________
Cmt/Dir/Ch/Secr do Órgão Proponente
CAMPO I – INFORMAÇÕES INICIAIS
a) Nº DA MISSÃO PROPOSTA: b) ANO DO INÍCIO DA MISSÃO:
c) ÓRGÃO PROPONENTE: d) OM SOLICITANTE:
e) TRILHA DE CAPACITAÇÃO: ( ) CAPITÃO ( ) MAJOR ( ) TENENTE CORONEL
CAMPO II – INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO/ESTÁGIO
a)TÍTULO DO CURSO/ESTÁGIO (Código e nome, se FMS):

b) ESTABELECIMENTO ONDE SE REALIZARÁ O CURSO/ESTÁGIO:

c) LOCALIDADE: Cidade: Estado: País:


d) DATA DE INÍCIO: e) DATA DE TÉRMINO:
f) DURAÇÃO: g) CARGA HORÁRIA TOTAL:
h) OBJETIVOS DO CURSO/ESTÁGIO:

i) DESCRIÇÃO DOS ASSUNTOS MINISTRADOS NO CURSO/ESTÁGIO:

j) ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/LINHA DE PESQUISA (no caso de cursos de pós-graduação “stricto sensu”):

k) EXISTE CURSO/ESTÁGIO SIMILAR NO BRASIL? (Caso PLAMENS EXT e exceto curso de carreira): ( ) SIM ( ) NÃO
Instituições de ensino pesquisadas no Brasil:

l) QUANTIDADE DE MISSÕES SEMELHANTES REALIZADAS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS: (incluir: posto/graduação/nível;


nome do(s) designado(s); a OM e a função atual)

CAMPO III – GRAU DE IMPORTÂNCIA DA MISSÃO PROPOSTA


( ) IMPRESCINDÍVEL ( ) NECESSÁRIO ( ) DESEJÁVEL
a) APRECIAÇÕES SOBRE O GRAU DE IMPORTÂNCIA: (quando considerado “IMPRESCINDÍVEL” ou “NECESSÁRIO”).

CAMPO IV – PERFIL DO(S) INDICADO(S) AO CURSO/ESTÁGIO


a) POSTO/GRADUAÇÃO/NÍVEL DOS DESIGNADOS: b) Nº DE VAGAS SOLICITADAS:
c) PRÉ-REQUISITOS:

CAMPO V – DESTINAÇÃO DO(S) INDICADO(S)


a) DESTINO APÓS MISSÃO: b) FUNÇÃO APÓS A MISSÃO:
c) CAPACITAÇÃO DESEJADA:

d) PLANO DE APLICAÇÃO DA CAPACITAÇÃO:


ICA 37-770/2019 35/82

Continuação do Anexo B - Ficha de Proposta De Missão de Ensino


CAMPO VI – CUSTOS DA MISSÃO

DESPESA ANO A ANO A+1 ANO A+2 ANO A+3

R$ R$ R$ R$
AJUDA DE CUSTO
US$ US$ US$ US$

R$ R$ R$ R$
SALÁRIO
US$ US$ US$ US$

R$ R$ R$ R$
AUXÍLIO MORADIA
US$ US$ US$ US$
R$ R$ R$ R$
TRANSPORTE
BAGAGEM
US$ US$ US$ US$

R$ R$ R$ R$
DIÁRIA
US$ US$ US$ US$

TRANSP PESSOAL R$ R$ R$ R$
(< 180 DIAS –
FONTE DEPENS) US$ US$ US$ US$

TRANSP PESSOAL R$ R$ R$ R$
(> = 180 DIAS –
OUTRA FONTE) US$ US$ US$ US$

R$ R$ R$ R$
CUSTO DO CURSO
US$ US$ US$ US$
R$ R$ R$ R$
TOTAL ANUAL
US$ US$ US$ US$

R$
SOMATÓRIO
GERAL
US$

TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA (VALOR DE 1US$ EM R$): R$ X,X

CAMPO VII - JUSTIFICATIVA DETALHADA DA PROPOSTA


36/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo B - Ficha de Proposta De Missão de Ensino

CAMPO VIII - CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA (preencher somente para missão de ensino no


exterior):

IMPACTO
( ) A não realização dessa missão gera grandes perdas para COMAER.
( ) A não realização dessa missão gera perdas para COMAER.
( ) A não realização dessa missão não gera perdas para COMAER.

TIPO DE MISSÃO
( ) Compostas por mais de um módulo no qual pelo menos um dos módulos já foi acionado.
( ) Com compromissos contratuais assumidos e o não cumprimento pode acarretar prejuízos para o COMAER.
( ) Relacionadas a reuniões administrativas sobre contratos em andamento ou negociação de contratos futuros.
( ) De caráter comum que não são classificadas como em andamento ou contratuais.

COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS
( ) Representando o Comandante da Aeronáutica (CAEM/CCEM/CAP).
( ) Representando o Estado-Maior da Aeronáutica (PPGAO, outras).
( ) Representando o COMAER em programas de compensação (OFFSET).
( ) Representando o COMAER em eventos internacionais de cunho
operacional(INTERCÂMBIO/TREINAMENTO).
( ) Representando o COMAER em outros eventos internacionais.

SISTEMAS E TREINAMENTO OPERACIONAL


( ) Missões relacionada aos sistemas espaciais de emprego militar ou dual.
( ) Missões relacionadas ao desenvolvimento e implantação dos sistemas do F-39 e do KC-390 no COMAER.
( ) Missões relacionadas ao treinamento (formação e manutenção operacional) em sistema de treinamento de
tripulação.
( ) Missões relacionadas a outros sistemas.
( ) Missões não relacionadas à sistemas.

ADERÊNCIA ÀS CAPACIDADES DA FORÇA AÉREA


( ) Missões relacionadas às capacidades da FAB de Projeção Estratégica de Poder e de Superioridade no
Ambiente Espacial.
( ) Missões relacionadas às capacidades da FAB de Projeção Estratégica de Poder e de Superioridade no
Ambiente Aéreo.
( ) Missões relacionadas às capacidades da FAB de Comando e Controle e de Superioridade de Informações.
( ) Missões relacionadas às capacidades da FAB de Sustentação Logística e de Proteção da Força.
( ) Missões relacionadas à gestão de Recursos Humanos da Força Aérea.

CAPACITAÇÃO DE RH
( ) Missão de Ensino de Mestrado ou Doutorado Stricto Sensu conforme a Trilha de Capacitação.
( ) Missão de Ensino de Especializações Lato Sensu conforme a Trilha de Capacitação.
( ) Missão de Ensino de Cursos Técnico-Operacionais inerentes às funções de carreira e de interesse da FAB.

ATIVIDADES BILATERAIS
( ) Há tratativa bilateral entre o COMAER ou MD com a Força Armada estrangeira.
( ) Não há tratativa bilateral entre o COMAER ou MD com a Força Armada estrangeira.
( ) A atividade é realizada em estabelecimento de ensino civil, não vinculada à Força Armada estrangeira.
ICA 37-770/2019 37/82

Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de Missão de Ensino

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA FICHA DE PROPOSTA DE


MISSÃO DE ENSINO (FPM)

1 - APRESENTAÇÃO:
As tendências contemporâneas gerenciais reconhecem a importância do capital
humano para o cumprimento da sua missão. Nesse contexto, surgiram, no mundo acadêmico e
empresarial, inúmeras estratégias que buscam elevar a qualificação dos profissionais nas
organizações de trabalho, dentre elas, encontra-se o processo de capacitação de pessoas.
Entende-se por capacitação “o ato ou efeito de habilitar; de tornar uma pessoa
capaz, possuidora de faculdades, potencial e habilidades para estar em estado de compreender
e desenvolver uma determinada atividade”. (Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação,
2000:45)
Ressalta-se que a capacitação é um processo que não tem fim em si mesmo,
mas, destina-se a promover oportunidades de crescimento tanto organizacional quanto
individual. Assim, por se tratar de um processo, a capacitação de pessoal surge de uma
necessidade da organização. Por essa razão, o primeiro passo, para iniciarmos um plano de
capacitação de pessoas em uma instituição profissional é saber, com bastante clareza, as
respostas para as seguintes perguntas:
1 - Qual é a missão da minha organização?
2 - Quais competências profissionais são necessárias para que a minha
organização cumpra a sua missão com sucesso?
3 - Quais competências profissionais existem hoje na minha organização?
4 - Quais capacitações são exigidas para que os profissionais alcancem as
competências necessárias para que a minha organização cumpra a sua missão com eficácia e
eficiência?
O segundo passo para o processo de capacitação consiste em definir o “como”
e “onde” capacitar os profissionais. Desse fator deriva o cuidado ao selecionar instituições
sérias e com padrão de qualidade adequado às reais necessidades da organização.
Os PLAMENS BR e EXT proporcionam ao efetivo da Força Aérea a
oportunidade de adquirir conhecimentos e experiências, no meio externo ao do COMAER, em
instituições públicas e privadas, civis e militares. Assim, é oportuno que essas instituições
apresentem cursos/estágios alinhados à missão e aos interesses estratégicos da Força.
Outro aspecto essencial para que o processo de capacitação alcance os fins aos
quais se destina, é aplicação adequada dos conhecimentos e experiências adquiridos. Assim, o
Plano de Aplicação da Capacitação é uma das ferramentas estratégicas capaz de nortear as
ações adequadas para que o conhecimento seja compartilhado e aplicado de maneira
proveitosa e adequadas às necessidades das diversas organizações militares do COMAER.
Diante do exposto, o correto preenchimento das Fichas de Proposta de Missão
de Ensino corroboram para um planejamento mais alinhado às etapas do processo de
capacitação de pessoas, em função dos objetivos e estratégias da Força Aérea Brasileira. É
importante que sejam observadas todas as orientações presentes nas instruções, a seguir, a fim
de subsidiar as próximas etapas do processo.
38/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de


Missão de Ensino

2 - DO OBJETIVO DAS INSTRUÇÕES:


As presentes instruções visam orientar os responsáveis pela elaboração das
FICHAS DE PROPOSTA DE MISSÃO DE ENSINO, de forma a agilizar seu processamento
pela DIRENS e evitar o cancelamento das missões por falta de dados ou preenchimento
incorreto dos campos.

3 - DA DESCRIÇÃO GERAL DO FORMULÁRIO:


O formulário é composto por sete campos, contendo tópicos relacionados,
todos de preenchimento obrigatório.
As informações requisitadas destinam-se ao perfeito planejamento da missão e
sua possível inclusão nos PLANOS DE MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL E NO
EXTERIOR.
Todos os tópicos deverão ser preenchidos em letras maiúsculas.
O preenchimento dos campos não possui restrição quanto ao número de
caracteres, portanto, utilize a quantidade de linhas que julgar necessária.

4 - DO PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO:

CAMPO I – INFORMAÇÕES INICIAIS


a) Nº DA MISSÃO PROPOSTA
Todas as missões propostas deverão ser numeradas, em ordem crescente de
prioridade, em conformidade com o respectivo grau de importância atribuído no CAMPO III
da FPM.
b) ANO DE INÍCIO DA MISSÃO
Espaço destinado ao ano no qual a missão terá início.
c) ÓRGÃO PROPONENTE
ODGSA responsável pela elaboração da proposta.
d) OM SOLICITANTE
Deverá ser informada a Organização Militar que está propondo o curso ou
estágio.

CAMPO II – INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO/ESTÁGIO


a) TÍTULO DO CURSO/ESTÁGIO (Código e nome, se FMS)
O nome do curso ou estágio deverá ser escrito por extenso.
Para os cursos do Programa “Foreign Military Sales” (FMS), o código de
identificação deverá anteceder o nome do curso.
Caso o setor responsável pela elaboração da proposta não tenha conhecimento
das informações sobre os cursos do FMS (códigos de identificação, períodos de realização,
valores, etc.), entrar em contado com a DIRENS.
EXEMPLO DE CURSOS FMS: “MASL 141243 – AIRCRAFT
MAINTENANCE OFFICER”
ICA 37-770/2019 39/82

Continuação do Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de


Missão de Ensino

b) ESTABELECIMENTO ONDE SE REALIZARÁ O CURSO/ESTÁGIO:


Neste tópico deverá constar o nome da instituição, por extenso.

c) LOCALIDADE:
Deverão ser incluídas as informações sobre a “Cidade”, “Estado” e o “País”
onde o curso/estágio será realizado.

d) DATA DE INÍCIO
e) DATA DE TÉRMINO:
Considerando que as propostas são planejadas com antecedência de 2 anos, os
dados sobre os períodos de realização dos cursos/estágios estão sujeitos a modificações.
Assim, eles podem ser fornecidos com base nas informações obtidas junto aos
estabelecimentos pesquisados, ou, baseados em calendários de anos anteriores.
A priori, as datas devem contar dia/mês/ano, no entanto, caso haja dificuldade
em obter essas informações, indicar, pelo menos, a previsão do semestre em que o
curso/estágio ocorrerá.
f) DURAÇÃO:
Deverá ser preenchido o número de dias previstos para a realização do curso
ou estágio, contados ininterruptamente a partir da data de início do curso até a data do seu
término.
Observar que MISSÕES DE ENSINO são cursos e/ou estágios, com duração
superior a quinze dias (item 1.2.1, da ICA 37-3 - PLANO DE MISSÕES DE ENSINO NO
EXTERIOR e item 1.2.1, da ICA 37-109 – PLANO DE MISSÕES DE ENSINO NO
BRASIL);
g) CARGA HORÁRIA TOTAL:
Informar a carga horária total do curso em horas-aula e, em caso de estágio, em
horas.
h) OBJETIVOS DO CURSO/ESTÁGIO:
Neste tópico deverão ser informados os objetivos gerais do curso/estágio.
Essas informações são importantes para a análise técnico-pedagógica do
curso/estágio, subsidiando a verificação do alinhamento entre as necessidades de capacitação
da OM com aquelas que são oferecidas no curso/estágio proposto.
i) DESCRIÇÃO DOS ASSUNTOS MINISTRADOS NO CURSO/ESTÁGIO:
Este espaço destina-se à inclusão de todos os conteúdos a serem abordados no
curso/estágio, de preferência em forma de ementa. Ou seja, não basta incluir as disciplinas,
mas, descrever, de maneira sucinta, um resumo dos conteúdos de cada disciplina.
Essas informações podem ser obtidas junto às coordenações dos
cursos/estágios.
Quando não for possível a descrição dos assuntos em forma de ementa,
justificar.
Quando se tratar de estágio, descrever os tipos de atividades a serem realizadas
e as áreas de atuação.
Essas informações são fundamentais para a análise técnico-pedagógica do
curso/estágio proposto.
40/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de


Missão de Ensino
j) ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/LINHA DE PESQUISA:
Área de concentração consiste no agrupamento de temas da mesma área do
conhecimento, assim classificados pela natureza e inter-relação dos conteúdos estudados.
Linha de pesquisa representa temas aglutinadores de estudos científicos que se
fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam projetos cujos resultados
guardam afinidades entre si.
Quando se tratar de cursos de pós-graduação “Stricto Sensu”, apontar a linha
de pesquisa de interesse do aluno, de acordo com as linhas de pesquisas oferecidas pelo
estabelecimento de ensino onde se pretende ingressar como pesquisador.
EXEMPLO:
CURSO: “Doutorado em Educação”.
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: “Política e Administração Educacional”.
LINHA DE PESQUISA: “Dinâmica Curricular e Ensino-Aprendizagem”.
k) EXISTE CURSO/ESTÁGIO SIMILAR NO BRASIL? (Caso PLAMENS
EXT e exceto curso de carreira)/ INSTITUIÇÕES DE ENSINO PESQUISADAS NO
BRASIL:
A proposta de curso/estágio no exterior, com exceção dos Cursos de Carreira
equivalentes ao CAEM/CCEM/CAP, somente deverá ser encaminhada após a realização, pela
OM solicitante, de uma pesquisa que comprove a inexistência de cursos/estágios similares em
estabelecimentos ou instituições do país, os quais deverão ser citados neste tópico da FPM.
Indicação de parâmetros para a análise da similaridade dos cursos/estágios:
- Carga horária;
- Conteúdo curricular;
- Titulação do Corpo docente;
- Avaliação do curso pelo Ministério da Educação ou outro Órgão competente;
e
- Custo do curso.
l) QUANTIDADE DE MISSÕES SEMELHANTES REALIZADAS NOS
ÚLTIMOS 5 ANOS (incluir: posto/graduação/nível; nome do(s) designado(s); a OM e a
função atual)
Deverá ser informado pela OM/ODGSA todos os cursos/estágios semelhantes
ao da proposta, realizados nos últimos 5 anos, em seu âmbito.
É importante informar todos os dados indicados, entre os parênteses, neste
tópico.
Missões repetitivas ou já realizadas anteriormente devem ser justificadas no
CAMPO VII – JUSTIFICATIVA DETALHADA DA PROPOSTA, tendo em vista que os
militares/civis que já realizaram o curso/estágio são responsáveis por disseminar os
conhecimentos obtidos, atendendo assim as necessidades da OM. Da mesma forma, de acordo
com a legislação vigente, esse pessoal deve ser mantido em seu em efetivo, o tempo
apropriado para o retorno dos investimentos feitos.
ICA 37-770/2019 41/82

Continuação do Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de


Missão de Ensino

CAMPO III – GRAU DE IMPORTÂNCIA DA MISSÃO FORMULÁRIO DE


PRIORIZ.
Assinalar este campo de acordo com as seguintes definições:
- IMPRESCINDÍVEL: esta opção deverá ser marcada quando a não realização
do curso ou estágio traz prejuízo para o cumprimento da missão da OM.
- NECESSÁRIO: esta opção deverá ser marcada quando a não realização do
curso ou estágio restringe o desempenho da OM.
- DESEJÁVEL: esta opção deverá ser marcada quando a realização do curso
contribui para melhorar o desempenho da OM.
a) APRECIAÇÕES SOBRE O GRAU DE IMPORTÂNCIA: (quando
considerado “IMPRESCINDÍVEL” ou “NECESSÁRIO”)
O preenchimento deste tópico faz-se necessário apenas quando o grau de
importância da missão proposta for classificado como “IMPRESCINDÍVEL” ou
“NECESSÁRIO”.
No caso de missão de grau “IMPRESCINDÍVEL”, indicar, os prejuízos ao
cumprimento da missão da OM, caso o curso/estágio não seja aprovado, e, especificar os
projetos ou atividades afetados.
No caso de missão de grau “NECESSÁRIO”, expor o motivo pelo qual o
desempenho da OM sofrerá restrições, caso o curso/estágio não seja aprovado, especificar os
projetos ou atividades afetadas e estimar os prejuízos que advirão.

CAMPO IV – PERFIL DO(S) INDICADO(S) AO CURSO/ESTÁGIO


a) POSTO/GRAD/NÍVEL DOS DESIGNADOS:
Preenchido de acordo com o posto, graduação ou nível do civil assemelhado a
ser designado para cumprir a missão.
Em se tratando de cursos de Graduação ou Pós-Graduação, em estabelecimento
civil, atentar que, por ocasião da designação de pessoal civil para cumprir missão no exterior,
deverá ser observado o que consta no Decreto nº 91.800, de 18 out. 1985, "Dispõe sobre
viagens ao exterior, a serviço ou com o fim de aperfeiçoamento sem nomeação ou
designação" e ao Decreto nº 5.707, de 23 de fev. 2006, "Institui a Política Para o
Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei 8.112, de 11 de dez 1990"; Lei nº 5.809, que
dispõe sobre a retribuição e direitos do pessoal civil e militar em serviço da União e exterior e
dá outras no de 10 de outubro de 1972 e ICA 40-4 (Viagem a Exterior de Servidores Civis da
Aeronáutica).
b) Nº DE VAGAS SOLICITADAS:
Especificar a quantidade total de vagas pretendidas.
c) PRÉ-REQUISITOS:
Incluir todos os pré-requisitos exigidos pela instituição onde se pretende
realizar o curso/estágio, bem como aqueles estabelecidos pela própria OM que está propondo
a missão, de acordo com as atividades a serem realizadas após a capacitação.
42/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de


Missão de Ensino
CAMPO V – DESTINAÇÃO DO(S) INDICADO(S) AO CURSO/ESTÁGIO
a) DESTINO APÓS A MISSÃO:
Deverá ser preenchido o nome da OM onde o designado será classificado após
o término da missão, para a aplicação dos conhecimentos obtidos e retorno do investimento.
b) FUNÇÃO APÓS A MISSÃO:
Indicar a função que o designado irá desempenhar, levando em consideração a
necessidade de aplicar a capacitação obtida.
c) CAPACITAÇÃO DESEJADA:
Este espaço destina-se à descrição dos comportamentos/desempenhos
esperados, após a realização do curso/estágio, pelo designado.
Os comportamentos/desempenhos deverão estar alinhados com a missão da
OM de destino e com as atribuições da função a ser desempenhada após a missão.
d) PLANO DE APLICAÇÃO DA CAPACITAÇÃO:
Explanar como os conhecimentos adquiridos serão aplicados na OM para onde
o aluno deverá retornar, após a conclusão do curso/estágio.
Apontar em quais áreas ou setores da OM os conhecimentos poderão ser
aplicados; descrever quais tarefas serão realizadas, quais ações serão executadas, tendo em
vista o compartilhamento dos conhecimentos e saberes adquiridos com a realização do
curso/estágio.

CAMPO VI – CUSTOS DA MISSÃO


Para perfeita racionalização dos recursos financeiros, os valores dos custos
informados devem ser minuciosamente levantados, a fim de que a análise da proposta não seja
prejudicada, e que os valores reservados atendam ao planejamento proposto.
Este campo deverá contemplar todos os custos relacionados à realização do
curso/estágio, conforme naturezas descritas na tabela.
Considerar o ano “A” como o ano de início do curso.
Quando o período de realização da missão ultrapassar o ano “A”, preencher os
demais campos, até o limite do ano de encerramento da missão.
Considerar, para os cálculos dos custos, o período de trânsito de ida e de
regresso, caso existam.
Para missões PLAMENS BR preencher os valores dos campos em Real (R$);
Para missões PLAMENS EXT preencher os valores em dólar e, apenas o
CUSTO TOTAL ANUAL e o SOMATÓRIO GERAL deverão ser preenchidos nos campos
em real (R$) e em dólar americano (US$), levando-se em consideração a taxa de câmbio
utilizada.
Quando se tratar de cursos/estágios do programa FMS, o valor total do CUSTO
DO CURSO deverá consta no ano “A”, pois, o referido programa não prevê o parcelamento
do pagamento dos seus cursos/estágios.
O preenchimento dos dados solicitados na tabela deverão seguir as seguintes
orientações:
- AJUDA-DE-CUSTO: Calcular com base no maior
POSTO/GRADUAÇÃO/NÍVEL do militar ou civil a ser designado, devendo o valor total ser
multiplicado pela quantidade de vagas solicitadas.
ICA 37-770/2019 43/82

Continuação do Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de


Missão de Ensino
- SALÁRIO: Calcular com base no maior POSTO/GRADUAÇÃO/NÍVEL do
militar ou civil a ser designado, devendo o valor total ser multiplicado pela quantidade de
vagas solicitadas. Não deve ser calculado no caso do PLAMENS BR.
- TRANSPORTE DE BAGAGEM: Calcular com base no maior
POSTO/GRADUAÇÃO/NÍVEL do militar ou civil a ser designado, devendo o valor total ser
multiplicado pela quantidade de vagas solicitadas.
- TRANSPORTE DE PESSOAL (duração < 180 dias): Calcular com base no
maior POSTO/GRADUAÇÃO/NÍVEL do militar ou civil a ser designado, devendo o valor
total ser multiplicado pela quantidade de vagas solicitadas. Em havendo, durante a missão,
despesas com transporte, como viagem a outros países, ou outros locais, fora da sede em que
se realiza o curso/estágio, devem ser somadas neste campo e discriminadas no CAMPO VII –
JUSTIFICATIVA DETALHADA PARA A PROPOSTA DA MISSÃO.
- TRANSPORTE DE PESSOAL (duração > = 180 dias): Calcular com base
no maior POSTO/GRADUAÇÃO/NÍVEL do militar ou civil a ser designado, devendo o valor
total ser multiplicado pela quantidade de vagas solicitadas. Em havendo, durante a missão,
despesas de passagem, como viagem a outros países, ou outros locais, fora da sede em que se
realiza o curso/estágio, devem ser somadas neste campo e discriminadas no CAMPO VII –
JUSTIFICATIVA DETALHADA PARA A PROPOSTA DA MISSÃO.
- AUXÍLIO MORADIA (PLAMENS EXT): Observar o que prevê a ICA
177-39 (Reembolso de Residência Funcional no Exterior) e calcular com base no maior
POSTO/GRADUAÇÃO do militar a ser designado.
- CUSTO DO CURSO: Calcular o valor a ser pago à instituição de ensino
responsável por ministrar o curso, sem descontos, e discriminado pelos anos nos quais os
pagamentos serão efetivamente realizados. O valor deverá ser multiplicado pela quantidade de
vagas solicitadas.
- DIÁRIA: Calcular com base no maior POSTO/GRADUAÇÃO/NÍVEL do
militar ou civil a ser designado, devendo o valor total ser multiplicado pela quantidade de
vagas solicitadas e pela duração da missão. Em havendo, durante a missão, despesas de
diárias, como viagem a outros países, ou outros locais, fora da sede em que se realiza o
curso/estágio, devem ser somadas neste campo e discriminadas no CAMPO VII -
JUSTIFICATIVA DETALHADA PARA A PROPOSTA DA MISSÃO.
- CUSTO TOTAL ANUAL: O somatório de todas as naturezas de despesas
para cada ano.
- SOMATÓRIO GERAL: O somatório de todas as naturezas de despesas
constantes da tabela, em todos os anos de realização da missão, considerando o trânsito.
- TAXA DE CÂMBIO UTILIZADA: utilizar o valor da cotação informado
pela DIRENS.

CAMPO VII - JUSTIFICATIVA DETALHADA PARA A PROPOSTA DA MISSÃO


Apresentar argumentação adequada e efetiva da importância e da necessidade
de realização da missão, alinhados à missão da OM e às estratégias do COMAER.
Elementos fundamentais a serem considerados quando da elaboração da
justificativa:
a) Objetivo do curso e sua relação com a missão da OM;
b) Capacitação desejada após a realização do curso;
c) Necessidades do COMAER/OM que serão atendidas com a realização do
curso;
44/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo C - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Proposta de


Missão de Ensino

d) Enquadramento ao PEMAER;
e) Caso PLAMENS EXT, justificar, em havendo curso/estágio semelhante no
Brasil, o motivo pela indicação de curso no exterior;
f) Caso de missão já realizada anteriormente, justificar o motivo de sua
repetição; e
g) Discriminar o gasto com diárias e passagem por motivo de viagens previstas
nos currículos/programas, a serem realizados durante o transcorrer do curso/estágio.

CAMPO VIII - QUESTIONÁRIO PARA A CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA


Para as propostas de missões de ensino no exterior, assinalar uma das
alternativas referente a cada quesito apresentado, com vistas ao melhor esclarecimento do tipo
de capacitação proposta. Caso não haja alternativa que caracterize a capacitação, o Órgão
Proponente não deverá assinalar nenhuma opção. Ressalta-se que a alternativa assinalada
deverá possuir elementos que lhe dê fundamentação, inseridos no campo “Justificativas para
Missão”.

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
1) Os militares cogitados para realizarem cursos de carreira não poderão
cumprir missões de ensino no Brasil ou exterior, em período simultâneos, salvo se houver
solicitação de adiamento por seus respectivos Órgãos Proponentes.
2) As Fichas de Proposta de Missão de Ensino deverão ser remetidas à
DIRENS no tipo de mídia eletrônica que foram confeccionadas.
3) É importante ressaltar que os cursos realizados em Forças Armadas
Estrangeiras, com exceção dos EUA, necessitam do envio, ao EMAER, da Ficha Proposta de
Atividade Bilateral (FPAB), a fim de que haja a tratativa da(s) vaga(s), nos respectivos
cursos/estágios solicitado(s), de acordo com a ICA 12-10.
ICA 37-770/2019
Anexo D - Planilha resumo de FPM PLAMENS-BR/EXT / ANO 20(XX) - ODGSA (X) - PARTE (II OU III)

CUSTO
AUXÍLIO- TRANSP TRANSP TRANSP
QTDE SALÁRIO SOMA DIÁRIAS DO SOMA
GRAU DE Nº ESTABELECIMENTO OM POSTO MORADIA BAGAGEM PESSOAL PESSOAL
CURSO PAÍS CIDADE INÍCIO TÉRMINO DURAÇÃO DE (SDPP) (SDPP) (20XA) CURSO 20XA
IMPORTÂNCIA MISSÃO DE ENSINO SOLICITANTE /GRADUAÇÃO (SDPP) (SDPP) (SDPP) (20XA)
VAGA R$/U$ R$/U$ R$/U$ (20XA) R$/U$
R$/U$ R$/U$ R$/U$ R$/U$
R$/U$

TOTAL

45/82
46/82 ICA 37-770/2019

Anexo E - Ficha de Acionamento De Missão de Ensino


COMANDO DA AERONÁUTICA VISTO
FICHA PARA ACIONAMENTO DE MISSÃO DE ENSINO ____________________________________
Cmt/Dir/Ch/Sec do Órgão Proponente/OM
( ) PLAMENS BR ( ) PLAMENS EXT
DATA: ______/______/_________

CAMPO I – INFORMAÇÕES INICIAIS


a) ÓRGÃO PROPONENTE: b) Nº DA MISSÃO/OP/PARTE/PLANO: c) OM SOLICITANTE:

CAMPO II – INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO/ESTÁGIO

a) TÍTULO DO CURSO/ESTÁGIO:
b) ESTABELECIMENTO:

c) LOCALIDADE: CIDADE: ESTADO: PAÍS:


d) DATA DE INÍCIO DA MISSÃO: e) DATA DE TÉRMINO DA MISSÃO:

f) DATA DE SAÍDA (INCLUINDO O TRÂNSITO): g) DATA DE REGRESSO (INCLUINDO O TRÂNSITO):

h) MODALIDADE DE ENSINO: (PLAMENS BR)


( ) PRESENCIAL ( ) SEMIPRESENCIAL ( ) A DISTÂNCIA
i) REGIME DE TEMPO: (PLAMENS BR)
( ) PARCIAL ( ) INTEGRAL ( ) SEM PREJUÍZO DO SERVIÇO
j) O CURSO ATENDE À LEI 8.666/93?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO HÁ ÔNUS PARA O CURSO
k) A VAGA NO CURSO ESTÁ CONFIRMADA JUNTO AO ESTABELECIMENTO DE ENSINO OU EMAER/DEPENS?
( ) SIM ( ) NÃO
l) ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/LINHA DE PESQUISA (no caso de cursos de Pós-graduação “Stricto Sensu”):
CAMPO III - DADOS DO TUTOR DESIGNADO PARA O ACOMPANHAMENTO DA MISSÃO (Cursos com duração
superior a 180 dias)
a) POSTO/GRAD./QUADRO/ESP/NÍVEL E NOME COMPLETO:

b) OM: c) E-MAIL: d) TELEFONE:

CAMPO IV - DADOS PESSOAIS DO(S) DESIGNADO(S)

a) POSTO/GRAD/ QUADRO/ESP/NÍVEL (SERVIDOR CIVIL) E NOME COMPLETO:

b) E-MAIL: c) TELEFONES DE CONTATO:

d) UNIDADE ATUAL: e) DESTINO APÓS MISSÃO:

f) UNIDADE GESTORA EXECUTORA – UGE:

g) ATENDE AOS PRÉ-REQUISITOS DA MISSÃO: ( ) SIM ( ) NÃO

h) COGITADO OU REALIZANDO OUTRO(S) CURSO(S)? ( ) SIM ( ) NÃO


(Caso positivo, mencionar)
ICA 37-770/2019 47/82

Continuação do Anexo E - Ficha de Acionamento de Missão de Ensino

CAMPO V – CUSTOS DA MISSÃO APROVADA (Após o processo de licitação, conforme Lei 8.666/93)
Taxa de câmbio do dólar utilizada (PLAMENS EXT):

DESPESA ANO A ANO A+1 ANO A+2 ANO A+3

AJUDA DE CUSTO R$ R$ R$ R$
US$ US$ US$ US$
SALÁRIO R$ R$ R$ R$
US$ US$ US$ US$
AUXÍLIO R$ R$ R$ R$
MORADIA US$ US$ US$ US$
TRANSPORTE R$ R$ R$ R$
BAGAGEM US$ US$ US$ US$
DIÁRIA R$ R$ R$ R$
US$ US$ US$ US$
TRANSP PESSOAL R$ R$ R$ R$
(< 180 DIAS – FONTE
DIRENS) US$ US$ US$ US$
TRANSP PESSOAL (≥ R$ R$ R$ R$
180 DIAS – OUTRA FONTE)
US$ US$ US$ US$
CUSTO DO R$ R$ R$ R$
CURSO/ESTÁGIO US$ US$ US$ US$
TOTAIS ANUAIS R$ R$ R$ R$
US$ US$ US$ US$
SOMATÓRIO R$
GERAL US$
OBSERVAÇÕES:
- Em referência à letra “k” do CAMPO II, quando se tratar de curso/estágio em estabelecimento civil, anexar o documento que
comprova que o aluno foi aceito na instituição de ensino. Quando se tratar de curso/estágio em Forças Armadas Estrangeiras, anexar
o documento que de confirmação da vaga (EMAER);

- Para o PLAMENS EXT, a tabela de custos deve conter os valores em dólar. Todavia, os valores dos campos “TOTAIS ANUAIS” e
“SOMATÓRIO GERAL” devem ser preenchidos, também, em Real;

- Em referência ao campo “CUSTO DO CURSO/ESTÁGIO”, a OM/OP responsável pelo acionamento deverá consultar o
estabelecimento de ensino, tendo em vista a obtenção do valor atualizado;

- Quando se tratar de missão “EXTRA”, informar, no Ofício de encaminhamento da FAM e neste campo “observações”, de onde serão
provenientes os recurso para o pagamento da missão solicitada;

- Quando o designado para a missão de ensino for Servidor Civil, ratificar a necessidade ou não de pagamento de salário em moeda
estrangeira, bem como outros direitos remuneratórios amparados pela Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973; e

- informar e descentralizar, previamente, à Subdiretoria de Pagamento de Pessoal (Exterior) o recurso que deverá ser utilizado para
custear as ajudas de custo de exterior no embarque e regresso de Servidor Civil, em missão no exterior.
48/82 ICA 37-770/2019

Anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de Missão de


Ensino

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA FICHA DE ACIONAMENTO DE


MISSÃO DE ENSINO (FAM)

1 - APRESENTAÇÃO:
A Ficha de Acionamento de Missão (FAM) de Ensino é o primeiro
procedimento administrativo que representa o início da fase de execução da Missão de Ensino
aprovada no plano ou, ainda, daquelas de caráter inopinado (EXTRA PLAMENS).

2 - DO OBJETIVO DAS INSTRUÇÕES:


As presentes instruções visam orientar os responsáveis pela elaboração da
FAM, tendo em vista à confecção da Portaria de Designação, documento que oficializa e
autoriza a execução da capacitação.

3 - DA DESCRIÇÃO GERAL DO FORMULÁRIO/OBSERVAÇÕES GERAIS:


O formulário é composto por 5 campos, contendo tópicos relacionados, todos
de preenchimento obrigatório;
As informações contidas na FAM devem estar de acordo com aquelas
constantes da respectiva FPM;
Os dados fornecidos devem estar atualizados, principalmente os referentes aos
custos e às datas de início e término do curso/estágio;
Para dados que requeiram documentos comprobatórios, os mesmos devem ser
anexados ao processo;
Todos os campos devem ser preenchidos em letras maiúsculas;
O formulário deverá dar entrada na DIRENS, no mínimo, 90 dias antes da data
prevista para o início da missão ou, quando for o caso, antes da data da saída do País ou da
localidade da OM do designado. Caso esses prazos não tenham sido respeitados, justificar o
atraso no expediente de envio da FAM.

4 - DO PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO:

CAMPO I – INFORMAÇÕES INICIAIS


O preenchimento desse campo destina-se ao fornecimento de informações de
cunho administrativo que caracterizam a missão.
a) ÓRGÃO PROPONENTE:ODGSA responsável pelo acionamento;
b) Nº DA MISSÃO/OP/PARTE/PLANO:
- Número da missão aprovada nos respectivos planos (PLAMENS BR/EXT);
- No caso de missão extra, incluir a numeração, conforme a sequência de
missões de mesma natureza solicitadas pelo Órgão Proponente;
- Parte da referida missão: conforme descrições na ICA 37-770;
As informações contidas neste tópico atribuem a identidade da missão de
ensino.
Exemplo de missão aprovada: 1/COMPREP/PARTE III/PLAMENS BR 2019.
Exemplo de missão extra: 1/EXTRA/DIRENS/PLAMENS EXT 2019
c) OM SOLICITANTE: Organização Militar que solicitou a missão.
ICA 37-770/2019 49/82

Continuação do anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de


Missão de Ensino

CAMPO II - INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO/ESTÁGIO

Esse campo destina-se à obtenção de informações de cunho acadêmico e


administrativo necessários à realização do curso/estágio.
a) TÍTULO DO CURSO: nome do curso/estágio a ser realizado, por extenso.
b) ESTABELECIMENTO/ESTÁGIO: a instituição onde o curso/estágio será
realizado, depois de verificado processo licitatório, caso haja, junto ao Setor responsável da
OM/OP.
c) LOCALIDADE:
- CIDADE: a cidade sede do estabelecimento.
- ESTADO: UF da respectiva cidade.
- PAÍS: Referente ao PLAMENS correspondente.
- DATA DE INÍCIO DA MISSÃO: o dia exato de início do curso/estágio.
d) DATA DE TÉRMINO DA MISSÃO: o dia exato de término do
curso/estágio.
e) DATA DE SAÍDA (INCLUINDO O TRÂNSITO):data em que o
militar/civil está autorizado a deixar a sua sede. No caso do PLAMENS EXT, refere-se à data
da saída do País.
f) DATA DE REGRESSO (INCLUINDO O TRÂNSITO):data em que o
militar/civil deverá retornar para a sede de destino. No caso do PLAMENS EXT, refere-se à
data do retorno ao País.
g) MODALIDADE DE ENSINO (PLAMENS BR):
PRESENCIAL - presença física do indicado;
SEMIPRESENCIAL - haverá necessidade da presença do indicado de forma
esporádica;
A DISTÂNCIA - a priori, não há a necessidade de presença física do aluno,
porém, dependendo das regras da instituição, em alguns casos, há a necessidade do
comparecimento na aula inaugural e/ou no encerramento do curso, quando não houver o
recurso de participação por videoconferência. (verificar as regras da instituição)
h) REGIME DE TEMPO(PLAMENS BR):
PARCIAL - quando a realização do curso/estágio ocorre em prejuízo de parte
do horário do expediente de trabalho;
INTEGRAL - quando a realização do curso/estágio ocorre em prejuízo total do
horário do expediente de trabalho;
SEM PREJUÍZO DO SERVIÇO - quando a realização do curso/estágio ocorre
sem qualquer prejuízo do horário do expediente de trabalho.
i) O CURSO ATENDE À LEI Nº 8.666/93?
Somente deverá ser encaminhada a FAM, após realizado o processo licitatório.
Ressalta-se que, para as missões em instituições civis no exterior, deverão ser
observados os procedimento previstos na ICA 12-18 (Procedimentos Antecedentes à
Contratação de Serviços Relativos aos Eventos do PLAMENS-EXTERIOR e do
PLAMTAX).
Quando se tratar de cursos/estágios no exterior, enquadrados como
“inexigibilidade” ou “dispensa” de licitação, proceder conforme previsto na ICA 12-18.
50/82 ICA 37-770/2019

Continuação do anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de


Missão de Ensino

j) A VAGA NO CURSO ESTÁ CONFIRMADA JUNTO AO


ESTABELECIMENTO DE ENSINO OU EMAER/DIRENS?
Somente após a confirmação de que o designado tem garantida a vaga no
curso/estágio é que a FAM deverá ser encaminhada à DIRENS.
Deverá ser encaminhado o documento que comprova a confirmação da vaga no
curso. (Ex.: Carta de Aceite da Organização, e-mail, Carta-Convite, etc.)
Orientações para a confirmação da vaga para MISSÕES PLAMENS BR:
No caso de cursos em instituições civis, o setor de capacitação responsável
deverá fazer contato com o estabelecimento para a confirmação da vaga.
No caso de cursos em Forças Armadas e/ou Auxiliares, essas informações
deverão ser obtidas junto ao DEPENS.
Confirmação da vaga para MISSÕES PLAMENS EXT:
No caso de cursos em instituições civis, o setor de capacitação responsável
deverá fazer contato com o estabelecimento para a confirmação da vaga.
No caso de cursos em Forças Armadas estrangeiras, os respectivos setores
de capacitação dos Órgãos Proponentes deverão confirmar a vaga junto ao EMAER.
l) ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/LINHA DE PESQUISA (no caso de cursos
de pós-graduação “Stricto Sensu”):
De acordo com o descrito na letra “j” do “CAMPO II” da Ficha Proposta de
Missão (FPM)
EXEMPLO:
CURSO: “Doutorado em Educação”.
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: “Política e Administração Educacional”.
LINHA DE PESQUISA: “Dinâmica Curricular e Ensino-Aprendizagem”.

CAMPO III – DADOS DO TUTOR DESIGNADO PARA O ACOMPANHAMENTO


DA MISSÃO (cursos com duração superior a 180 dias)
O preenchimento deste campo contempla a designação de uma pessoa (militar
ou civil) destinada ao acompanhamento e à orientação do desempenho acadêmico do aluno,
tendo em vista o alinhamento da produção dos trabalhos acadêmicos às reais necessidades de
capacitação indicadas na FPM.
Para todas as missões cuja duração é maior que 180 dias será designado
um Tutor. A designação do Tutor é uma responsabilidade do Órgão Proponente, em acordo
com a Organização Subordinada que solicitou a missão e a OM de destino do pessoal
indicado, principalmente pelo fato de que essa ultima será onde os conhecimentos obtidos
serão aplicados.
São requisitos do Tutor:
a) ser da mesma OM de destino do aluno, a qual o pessoal indicado será
transferido ao final da missão;
b) possuir Posto/Grad/Nível igual ou superior ao do pessoal designado;
c) possuir, preferencialmente, formação acadêmica em nível igual ou superior
ao do designado; e quanto a este item, o Tutor pode, se julgar necessário, pedir o
assessoramento técnico a outro profissional; e
ICA 37-770/2019 51/82

Continuação do anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de


Missão de Ensino

d) para os cursos equivalentes ao CAEM e CCEM, os tutores serão designados


pela UNIFA/ECEMAR.
A tarefa de Tutor diferencia-se da de Orientador, pois esta é exercida por um
professor do estabelecimento de ensino onde o aluno está realizando o curso.
A tarefa do Tutor se encerra quando for feito o envio do Relatório Final de
Missão.
A substituição do Tutor deve ser imediatamente informada ao aluno, ao Órgão
Proponente e à DIRENS.
São atribuições do Tutor:
a) Ter conhecimento sobre todas as informações da Ficha de Proposta de
Missão (FPM) e Ficha de Acionamento da Missão (FAM) do curso que foi acionado;
b) Estabelecer contato com o aluno designado para o curso para que realize um
brifim de esclarecimento sobre todos os aspectos da missão, vinculados aos objetivos que
deverão ser alcançados, conforme constam da FPM, tendo em vista que estes foram os
motivos pelos quais houve a aprovação da missão e que devem nortear todos os esforços
acadêmicos, assim como, toda interação entre o tutor e estudante;
c) Ter conhecimento do Relatório Trimestral de Missão e mostrá-lo ao aluno de
forma que este seja o principal instrumento formal para explicitar o desenvolvimento das
atividades e dos trabalhos acadêmicos;
d) Acompanhar o desempenho acadêmico do aluno por intermédio do Relatório
Trimestral de Missão, a ser enviado pelo aluno ao tutor, regularmente, via mensagem
eletrônica;
e) Ler os Relatórios Trimestrais recebidos para se certificar que os objetivos da
missão proposta estão sendo atingidos, principalmente no que concerne às linhas de pesquisa
e temas dos trabalhos acadêmicos escolhidos pelo aluno;
f) Analisar os Relatórios Trimestrais recebidos e providenciar cópias a serem
encaminhadas a OM de destino do aluno, ao ODGSA vinculada a OM de destino, e à
DIRENS; Analisar o alinhamento da produção do(s) trabalho(s) acadêmico(s) às necessidades
de capacitação definidas na FPM e à justificativa da missão;
g) Acompanhar o desenvolvimento da missão tendo em vista os interesses
institucionais e diplomáticos da Força, zelando por sua imagem e sua reputação;
h) Verificar a necessidade dos ajustes nas linhas de pesquisa e temas de
trabalhos, de forma que correspondam aos objetivos da missão;
i) Certificar-se que o material acadêmico produzido tenha utilidade para a OM
a que se destina o aluno;
j) Estar disponível para auxiliar o aluno, no que concerne à obtenção de dados
ou materiais para pesquisa existente no COMAER, para que o estudante realize os seus
trabalhos acadêmicos planejados;
k) Realizar todas as coordenações necessárias entre o aluno, OM de destino,
ODGSA vinculada à OM de destino e DIRENS;
l) Reportar-se à OM de destino, ao ODGSA vinculado à OM de destino, e à
DIRENS, caso ocorra qualquer problema quanto ao desempenho do aluno;
m) Certificar-se que não haverá prorrogação de prazo de curso, nem mudança
do curso requerido e aprovado no PLAMENS EXT, como por exemplo, estender curso de
Mestrado para Doutorado.
52/82 ICA 37-770/2019

Continuação do anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de


Missão de Ensino

n) Ter conhecimento do Relatório Final de Missão, mostrá-lo ao aluno e


conscientizá-lo do seu preenchimento e envio ao Tutor até 60 dias após a data de término da
missão.
o) Ler o Relatório Final de Missão no prazo máximo de 60 dias, referentes à
data do término da missão, e providenciar cópias a serem encaminhadas a OM de destino do
aluno, ao ODGSA vinculada a OM de destino, e ao DEPENS, no prazo máximo de 20 dias
após o seu recebimento;

CAMPO IV: DADOS PESSOAIS DO(S) DESIGNADO(S):

Este campo contempla um dos principais aspectos do processo de capacitação,


que consiste em selecionar a pessoa que possui o perfil adequado para realizar o curso/estágio
e, posteriormente, desempenhar, de maneira eficaz e eficiente as atribuições da função para a
qual será destinada, ou, que já desempenha a função, mas que ainda não possui as
competências necessárias. Dessa forma, é fundamental que o perfil do designado esteja de
acordo com os pré-requisitos apresentados na FPM.
Responsabilidades do aluno:
Além das atribuições previstas na ICA 37-770, o aluno designado para realizar
o curso/estágio deverá cumprir as seguintes atribuições:
Apresentar-se ao tutor, mediante contato presencial, telefônico ou eletrônico,
para tratar de assuntos relativos ao acompanhamento da missão;
Enviar, trimestralmente, para o tutor os relatórios de desempenho acadêmico
(Anexo K da ICA 37-770);
Enviar para a DIRENS, via cadeia de Comando, o relatório final da missão
(Anexo L da ICA 37-770).
a) POSTO/GRAD/QUADRO/ESP/NÍVEL e NOME COMPLETO: Conforme
cadastro.
b) E-MAIL: inserir o endereço eletrônico funcional e o particular.
c) TELEFONE DE CONTATO: inserir um telefone fixo e um celular.
d) UNIDADE ATUAL: OM do indicado.
e) DESTINO APÓS A MISSÃO: OM onde o militar deverá ser lotado após o
término da missão, tendo em vista a aplicação da capacitação a ser realizada.
f) UNIDADE GESTORA EXECUTORA – UGE: OM destinatária do valor a
ser descentralizado pela SEFA.
g) ATENDE AOS PRÉ-REQUISITOS DA MISSÃO: Além dos exigidos pelo
estabelecimento de ensino, verificar se o militar ou o servidor civil atendem ao previsto em
outras legislações específicas, que, eventualmente, se refiram a aspectos de capacitação.
h) COGITADO OU REALIZANDO OUTROS CURSOS:
Consultar quanto aos cursos de carreira ou outros cursos em concomitância
com o PLAMENS;
Se o indicado estiver realizando curso de carreira/outros cursos concomitantes,
deverá o Órgão Proponente emitir parecer sobre a questão;
Caso o indicado esteja cogitado para realizar curso de carreira, o Órgão
Proponente deverá, caso haja interesse, solicitar o adiamento, conforme os prazos e critérios
previstos em legislação específica.
ICA 37-770/2019 53/82

Continuação do anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de


Missão de Ensino

CAMPO V: CUSTOS DA MISSÃO APROVADA

Este campo destina-se a inclusão de todos os custos relativos à execução da


capacitação, observando os seguintes critérios:
Para perfeita racionalização dos recursos financeiros, os valores dos custos
informados devem ser minuciosamente levantados;
Este campo deverá contemplar todos os custos relacionados à realização do
curso/estágio, conforme naturezas descritas na tabela;
Considerar o ano “A” como o ano de início do curso;
Quando o período de realização da missão ultrapassar o ano “A”, preencher os
demais campos, até o limite do ano de encerramento da missão;
Considerar, para os cálculos dos custos, o período de trânsito de ida e de
regresso, caso existam;
Para missões PLAMENS BR preencher os valores dos campos em Real (R$);
Continuação do anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de
Acionamento de Missão de Ensino:
Para missões PLAMENS EXT preencher os valores em dólar e apenas o
CUSTO TOTAL ANUAL e o SOMATÓRIO GERAL deverão ser preenchidos nos campos
em real (R$) e em dólar americano (US$), levando-se em consideração a taxa de câmbio
utilizada.
Quando se tratar de cursos/estágios do programa FMS, o valor total do
CUSTO DO CURSO deverá constar no ano “A”, pois o referido programa não prevê o
parcelamento do pagamento dos seus cursos/estágios.
No caso de missão extra, deverá ser informado, no Ofício de Envio da FAM e
no campo “observações” da FAM, de onde serão provenientes os recursos para custear a
missão.
O preenchimento dos dados solicitados na tabela deverá seguir as seguintes
orientações:
- AJUDA DE CUSTO: preencher, observando-se o princípio da
economicidade.
- SALÁRIO: Valores referentes às retribuições devidas. Não deve ser
calculado no caso do PLAMENS BR.
- AUXÍLIO MORADIA: observar o que prevê a ICA 177-39 (Reembolso de
Residência Funcional no Exterior) e calcular com base no maior POSTO/GRADUAÇÃO do
militar a ser designado.
- TRANSPORTE BAGAGEM: nos casos de transferência do indicado.
- DIÁRIA: preencher, observando-se o princípio da economicidade. Em
havendo, durante a missão, despesas de diárias, como viagem a outros países, ou outros
locais, fora da sede em que se realiza o curso/estágio, devem ser somadas neste campo e
discriminadas no tópico “Observações”.
- TRANSP PESSOAL (< 180): preencher neste campo os valores referentes
ao deslocamento do indicado, apenas quando a duração da missão for inferior a 180 dias. Em
havendo, durante a missão, despesas com transporte, como viagem a outros países, ou outros
locais fora da sede em que se realiza o curso/estágio, devem ser somadas neste campo e
discriminadas no tópico “Observações”.
54/82 ICA 37-770/2019

Continuação do anexo F - Instruções para o Preenchimento da Ficha de Acionamento de


Missão de Ensino

- TRANSP PESSOAL (≥ 180): preencher os valores referentes ao


descolamento do indicado, apenas quando a duração da missão for igual ou superior a 180
dias. Em havendo, durante a missão, despesas com transporte, como viagem a outros países,
ou outros locais fora da sede em que se realiza o curso/estágio, devem ser somadas neste
campo e discriminadas no tópico “Observações”.
- CUSTO DO CURSO/ESTÁGIO:
Após licitação, quando for o caso;
Custos de cursos do programa FMS deverão ser incluídos em pagamento total,
no ano “A” e, os valores devem ser obtidos mediante consulta ao DEPENS;
Os valores referentes ao pagamento do curso deverão ser atuais e já incluindo a
previsão de taxas e/outras despesas, levando em consideração a cotação de taxa cambial,
quando for o caso. Por essa razão, é imprescindível que haja o contato com o estabelecimento
de ensino onde ocorrerá o curso/estágio, tendo em vista a obtenção do valor real do custo do
curso/estágio e não somente replicar os valores constantes da FPM no ano A-2.
- CUSTO TOTAL ANUAL: o somatório de todas as naturezas de despesas
para cada ano. Somente PLAMENS EXTERIOR, em dólar.
- SOMATÓRIO GERAL: o somatório de todas as naturezas de despesas
constantes da tabela, em todos os anos de realização da missão, considerando o trânsito.
ICA 37-770/2019 55/82

Anexo G - Termo de Ciência e Compromisso

TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO DE PERMANÊNCIA EM SERVIÇO


ATIVO

Pelo presente, eu _____________________________,_____________,


(nome completo) (posto/graduação)
Servindo _________________________________, devendo ausentar-me do
(Organização Militar)

País para realizar o ___________________________, em ____________,


(curso/estágio) (cidade-país)

na (o)__________________, no período de ___/___/___ a ___/___/___,


(instituição),

declaro estar ciente da obrigação de permanecer à serviço do Comando da Aeronáutica, após


o curso/estágio acima mencionado, conforme previsto no item 8.7 da ICA 37-770 - Missões
de Ensino, bem como da responsabilidade de indenizar o Comando da Aeronáutica,
conforme o disposto nos artigos 97 e 116 do Estatuto dos Militares e demais disposições
pertinentes.

______________________________________
(assinatura)

Testemunhas:

1) _____________________________ , Identidade No _______________


(Nome/Posto)

__________________,___________________,___________________________
(cargo) (OM) (assinatura)

2) _____________________________ , Identidade No _______________


(Nome/Posto)

__________________,___________________,___________________________
(cargo) (OM) (assinatura)
56/82 ICA 37-770/2019

Anexo H - Termo de Ciência e Compromisso de Servidor Civil

TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO – SERVIDOR CIVIL


(Lei no 8.112, de 11 DEZ 90)

Pelo presente TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO, eu


______________________________, matrícula no __________ ocupante efetivo
(nome completo)
de cargo (ou emprego) de ____________________________________, do Quadro
(denominação, código, etc.)
de Pessoal _________________________________________, devendo afastar-me
(denominação do órgão ou entidade)
do País com o fim de frequentar, em _________________,durante ___ meses,
(cidade - país)

no período de ___/___/___ a ___/___/___ o ___________________________,


(curso ou estágio)
oferecido pela (o)__________________________, assumo, voluntariamente, na
(instituição - demais indicações)

forma do Art. 95 e seus parágrafos, bem como do parágrafo 7º do Art. 96-A, ambos da Lei no 8.112, de 11 DEZ
90, os seguintes compromissos:
1º) não solicitar exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período
igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com meu afastamento, nos
termos do § 2º do Art. 95 – “Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou
licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a
hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento”.
2º) não solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de permanência
previsto no § 4o do Art. 96-A – “Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o do Art.
96-A terão que permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do
afastamento concedido”.
Fico ciente, desde já, que:
a) a aposentadoria, a exoneração ou a licença não me serão concedidas sem o prévio reembolso das
despesas havidas com meu afastamento;
b) entre as despesas a serem ressarcidas, incluem-se os vencimentos ou salários, despesas com transportes
e quaisquer outras vantagens pecuniárias percebidas durante o afastamento ou em razão dele; e
c) na hipótese de abandono do cargo ou do emprego, terei que efetuar a indenização prevista,
conforme a legislação específica em vigor, além de ficar sujeito às penalidades cominadas às infrações
disciplinares.
__________________,____ de _____________ de ________

______________________________________
(assinatura do servidor)

Testemunhas:
1)______________________________ matrícula No _________________________
(nome)
__________________, ______________________, ____________________________
(estado civil) (cargo) (repartição)

2)______________________________ matrícula No _________________________


(nome)
__________________, ______________________, ___________________________
(estado civil) (cargo) (repartição)
ICA 37-770/2019 57/82

Continuação do Anexo H - Termo de Ciência e Compromisso de Servidor Civil

TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO – SERVIDOR CIVIL


(Lei no 8.112, de 11 DEZ 90)

Pelo presente TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO, eu


______________________________, matrícula no __________ ocupante efetivo
(nome completo)
de cargo (ou emprego) de ____________________________________, do Quadro
(denominação, código, etc.)
de Pessoal _________________________________________, designado para
(denominação do órgão ou entidade)
realizar, em _________________,durante ___ meses,
(cidade - estado)
no período de ___/___/___ a ___/___/___ o ___________________________,
(curso ou estágio)
oferecido pela (o)__________________________, assumo voluntariamente, na
(instituição - demais indicações) forma do Art. 96-A, e seus parágrafos, da Lei no 8.112 de 11 DEZ 90, o
seguinte compromisso:
1º) não solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de
permanência previsto no § 4o do Art. 96-A – “Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos
nos §§ 1o, 2o e 3o do Art. 96-A terão que permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno
por um período igual ao do afastamento concedido”.
Fico ciente, desde já, que:
a) a aposentadoria ou a exoneração não me serão concedidas sem o prévio reembolso
dos gastos com o meu aperfeiçoamento;
b) entre as despesas a serem ressarcidas, incluem-se os vencimentos ou salários,
despesas com transportes e quaisquer outras vantagens pecuniárias percebidas durante o afastamento ou
em razão dele; e
c) na hipótese de abandono do cargo ou do emprego, terei que efetuar a indenização
prevista, conforme a legislação específica em vigor, além de ficar sujeito às penalidades cominadas às
infrações disciplinares.

__________________,____ de _____________ de ________

______________________________________
(assinatura do servidor)
Testemunhas:

1)______________________________ matrícula No _________________________


(nome)
__________________, ______________________, ____________________________
(estado civil) (cargo) (repartição)

2)______________________________ matrícula No _________________________


(nome)
__________________, ______________________, ___________________________
58/82 ICA 37-770/2019

Anexo I - Plano de Aplicação da Capacitação

PLANO DE APLICAÇÃO DA CAPACITAÇÃO


ITEM TÓPICOS DESCRIÇÃO
Informar a justificativa para a capacitação,
I Justificativa
conforme estabelecido na FPM;
II Objetivo Principais objetivos do Plano;
III Órgão proponente Respectivo ODGSA;
Organização onde o aluno será classificado,
OM que aplicará o Plano
após o curso
Principais metas e resultados esperados com a
realização da capacitação, em termos de
IV Metas e resultados esperados melhoria dos processos de trabalho e
desempenho dos militares e servidores civis do
setor;
V Curso aprovado Nomenclatura do curso, conforme FPM;
VI Local de realização do curso Local de realização do curso, conforme FPM;
Conforme publicação no BCA (se já estiver
VII Portaria
disponível);
Prazo em que deverão ser realizadas as
VIII Prazo de vigência do Plano
atividades programadas no Plano;
Informar de que maneira a OM acompanhará o
cumprimento das atividades programadas, bem
IX Acompanhamento dos resultados
como o alcance das metas e resultados
esperados;
Informar de que maneira serão
operacionalizados o compartilhamento dos
X Atividades programadas
conhecimentos e saberes, adquiridos na
capacitação;
Discorrer a respeito da aplicação dos
XI Como os conhecimentos serão aplicados
conhecimentos adquiridos na capacitação;
Conforme especificado no PEMAER:
Obtenção de Capacidades; Infraestrutura da
Aeronáutica; Recursos Humanos; Relações
Internacionais; Preparo Operacional da Força
Em quais áreas os conhecimentos serão
XII Aérea; Emprego da Força; Comunicação
aplicados
Estratégica; Ensino, Logística, Inteligência,
Ciência, Tecnologia e Inovação, Vigilância e
Controle do Espaço Aéreo, Segurança de Voo
e Administração e Finanças.

Local, ___ /___ / _________

________________________________________
Órgão Proponente

Ciente:

___________________________________________
Militar/Servidor Civil designado para a missão
ICA 37-770/2019 59/82

Anexo J - Relatório Trimestral de Missão

Xº TRIMESTRE/ANO

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE ACOMPANHAMENTO DE CURSO

CAMPO I - IDENTIFICAÇÃO DO MILITAR/CIVIL ALUNO


NOME:

POSTO/GRAD/NÍVEL:

CAMPO II- IDENTIFICAÇÃO DO CURSO


Nº DA MISSÃO:
CURSO:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
PORTARIA DE DESIGNAÇÃO:
INÍCIO DO CURSO: TÉRMINO DO CURSO:
TEMA DA DISSERTAÇÃO:
TUTOR (Designado pela OM):
DATA DA DEFESA DA DISSERTAÇÃO:
TÍTULO:
ORIENTADOR (Designado pela Instituição de Ensino):

Anexos:
1 – RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2 – PLANEJAMENTO E CONTROLE
3 – CÓPIA ATUALIZADA DO HISTÓRICO ESCOLAR
4 – DISSERTAÇÃO
5 – PARECER TÉCNICO DO (A) TUTOR (A)

Local, data

Assinatura do(a) Aluno(a)


60/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo J – Relatório Trimestral de Missão

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Descrição sucinta das atividades que estão sendo desempenhadas pelo aluno,
abordando, por exemplo:
- fase em que se encontra a pesquisa,
- cadeiras realizadas no período,
- graus obtidos em cada cadeira,
- elaboração de artigos e outros trabalhos escritos,
- outros assuntos relevantes relacionados à realização do curso.

Local, data

Assinatura do (a) Aluno (a)


ICA 37-770/2019 61/82

Continuação do Anexo J – Relatório Trimestral de Missão

PLANEJAMENTO E CONTROLE

Nº DE CRÉDITOS
NOME DA DISCIPLINA
A OBTER OBTIDOS
Disciplina 1 Ex:1 Ex:1
Disciplina 2 Ex:1 Ex:1
Disciplina 3 Ex:1 Ex:1

Ex:aprovado
QUALIFICAÇÃO (resultado apresentado)
com mérito

Total de créditos Ex: 3 Ex:3


Créditos exigidos para Exame de Qualificação Ex: 3
Créditos Exigidos para Defesa de Tese Ex: 3

Local, data

Assinatura do(a) Aluno(a)


62/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo J – Relatório Trimestral de Missão

HISTÓRICO ESCOLAR

Os dados devem ser extraídos do documento fornecido pela Instituição de Ensino.

NOME DA DISCIPLINA CONCEITO


Disciplina 1 Ex: 62 (mérito)
Disciplina 2 Ex: 61 (Mérito)
Disciplina 3 Aprovado (não há nota)
Disciplina 4 Ex: 80 (Excelência)

Local, data

Assinatura do(a) Aluno(a)


ICA 37-770/2019 63/82

Continuação do Anexo J – Relatório Trimestral de Missão

DISSERTAÇÃO

TEMA PROPOSTO

Colocar o tema, conforme estabelecido pela instituição de ensino.

RESUMO (MOTIVAÇÃO E OBJETIVO)

Colocar o Resumo, conforme estabelecido pela instituição de ensino.

TRABALHOS REALIZADOS ATÉ A PRESENTE DATA

Relatar as atividades desenvolvidas para a elaboração da dissertação, Ex:


- estudo da bibliografia,
- entrevistas realizadas,
- observações de campo...

DIFICULDADES E SUGESTÕES

Neste campo o Aluno comunicará ao seu tutor os aspectos que estão dificultando o
prosseguimento do trabalho e sugestões a serem implementadas para o curso em andamento ou
futuros.

OUTROS

Incluir neste campo outros aspectos não contemplados em nenhum dos campos anteriores e que o
aluno considera importante.

Local, data

Assinatura do(a) Aluno(a)


64/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo J – Relatório Trimestral de Missão

PARECER TÉCNICO DO(A) TUTOR(A)

CAMPO I - IDENTIFICAÇÃO DO MILITAR/CIVIL ALUNO


NOME:

POSTO/GRAD/NÍVEL:

CAMPO II- IDENTIFICAÇÃO DO CURSO


CURSO/ESTÁGIO:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO/PAÍS:

TEMA DA DISSERTAÇÃO:

TUTOR(A) (Designado pela OM):

Ao DEPENS,

Informo, na qualidade de Tutor (a), a esse Departamento de Ensino, o parecer


quanto ao teor e qualidade da missão acima descrita.

( ) Cumpriu o Cronograma de Atividades Comentários:

( ) Alinhamento da missão com os objetivos Comentários:


descritos na FPM

Parecer Técnico (Preenchimento obrigatório): (Fundamente, informando a qualidade do


projeto, a relevância do tema e sua aderência com a Linha de Pesquisa na qual está inserido a missão, e se há ressalvas não
observadas pelo missionário).

________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Local, data

Assinatura do(a) Tutor(a)

Aprovo,

Assinatura do Comandante da OM
ICA 37-770/2019 65/82

Anexo K – Relatório Final de Missão

COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ENSINO DA AERONÁUTICA

RELATÓRIO TÉCNICO DE MISSÃO DE ENSINO

(PLAMENS EXT)
66/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão

Posto/Graduação/Quadro/
Especialidade/Nível/Nome completo:

Curso:
Estabelecimento:
País:
Período:
ICA 37-770/2019 67/82

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão


Este relatório consiste em um instrumento de extremo valor, pois irá fornecer
importantes informações sobre a missão realizada, subsidiando uma melhor análise de
diversos aspectos relativos ao planejamento, execução e avaliação do curso, assim como de
todo o processo que envolve esta fundamental atividade da FAB, que é a capacitação dos seus
recursos humanos.
Como a gama de missões é muito vasta, desde doutorados em áreas específicas
até cursos surgidos por convite de outros países, este relatório apresenta uma ordenação de
tópicos sugeridos, no entanto permite que o aluno o preencha da forma que julgar mais
adequada, devido ao perfil do curso realizado. Desta forma, é possível a inclusão de outros
tópicos e outros comentários que facilitem a compreensão sobre como ocorreu a missão, que
poderão ser úteis para entender o valor do curso realizado e também oferecer subsídios no
caso de novos candidatos em eventos futuros.
Sugestões em todos os momentos são muito bem-vindas!!!
Pede-se que, também, seja enviado, caso haja, qualquer material impresso
inerente ao curso ou à faculdade, a exemplo de folders e outros.

(Os comentários estão neste modelo a título de orientação ao preenchimento. Assim,


evidentemente, devem ser apagados da versão final do aluno)
68/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão

ÍNDICE

(opcional)
ICA 37-770/2019 69/82

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão


1. OBJETIVO
(Descrever a que se destina o relatório elaborado pelo aluno)
Exemplo: Apresentar as informações e as atividades, de cunho administrativo,
acadêmico e funcional, concernentes à realização da missão nº XX/DIRENS/PLAMENS
EXT/2019, em cumprimento ao previsto na alínea “j”, do item 4.9, da ICA 37-3 (Plano de
Missões no Exterior).

2. INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Posto/Graduação/Quadro/Especialidade/Nível/Nome completo: Cel Av XXXXXXX

E-mail: [email protected]

Telefones de Contato: (xx) ----

Nº da Portaria de Designação: Portaria nº xxx/GC1, de xx de xxxx de 20xx

Nº da Missão PLAMENS: XX/DIRENS/PLAMENS EXT/2013

Órgão proponente da missão:

OM solicitante da missão:

OM do aluno anterior ao curso:

OM planejada ao final do curso:

OM a que foi alocado após o curso:

Nome do curso na língua original: (Se FMS, incluir o código)

Nome do curso em português:

Estabelecimento: (em caso de curso realizado em Força Armada, informar qual a Força)

Endereço do estabelecimento:

Site do curso/estabelecimento e endereço de email para contato com o estabelecimento para


obtenção de informações sobre o curso:

Período de realização do curso:

Data de saída do Brasil:

Idioma do curso:
70/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão

Área de concentração/Linha de pesquisa: (no caso de cursos de Pós-graduação “Stricto Sensu”):

Dados do Tutor: (no caso de cursos de Pós-graduação “Stricto Sensu”)


Posto/Graduação/Quadro/Especialidade/Nível/Nome completo:

E-mail: [email protected]

Telefones de Contato: (xx) ----

OM do Tutor:
ICA 37-770/2019 71/82

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão


3. EVENTOS QUE ANTECEDERAM A SAÍDA DO BRASIL
Este tópico diz respeito aos procedimentos administrativos a serem adotados
tendo em vista o cumprimento da missão planejada.
Para cada evento poderão ser fornecidas informações como cumprimento de
prazos, óbices encontrados, ações que facilitaram ou que dificultaram os procedimentos, bem
como sugestões para o aperfeiçoamento dos processos.
As atribuições para a execução dos procedimentos estão previstas na ICA 37-
770 (Plano de Missões de Ensino) e na ICA 35-8 (Cumprimento de Missões no Exterior).

3.1 Eventos Administrativos


1) Acionamento da Missão.

2) Emissão da Portaria de Designação.

3) Inspeção de saúde.

4) Emissão e visto de Passaporte.

5) Abertura de conta bancária e outras providências relativas ao pagamento no exterior.

6) Expedição de Passagem aérea.

7) Briefing recebido por ter sido designado para missão no Exterior (CIAER/DIRENS e
outros).

8) Apresentação à DIRAP.

9) Esclarecimentos sobre os procedimentos necessários a serem realizados quando designado


para missão no Exterior.

10) Outros.

Utilize este campo para inserir eventos não contemplados em nenhum dos
tópicos anteriores e que você considera importantes para o processo de saída do Brasil.
72/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão

3.2 Eventos Acadêmicos

Utilize este campo para prestar as informações a respeito dos contatos preliminares
com o Estabelecimento de Ensino, tais como: confirmação de vaga, envio de documentos,
contato com a embaixada e outros que julgue importante.
4. APRECIAÇÕES SOBRE O IDIOMA PARA O CURSO

1) Houve teste de idioma, no Brasil, na ocasião da seleção para realização do curso?


( ) Sim ( ) Não

Em caso positivo, onde? _____________________________

2) Você realizou algum curso de idioma, no Brasil, antes da missão, pago pela FAB?
( ) Sim ( ) Não

Em caso positivo, qual foi a duração do curso? __________________________________

3) Houve curso da língua no país de destino?


( ) Sim ( ) Não
Em caso positivo, informar qual foi a duração do curso e se foi custeado pelo governo do país
sede do curso ou pago pela FAB.
4) Qual o nível mínimo de conhecimento do idioma para obter sucesso na realização do
curso?
( ) Básico ( ) Intermediário ( ) Avançado

5) Para o adequado sucesso no curso em outro país, é necessário que o aluno tenha habilitação
no idioma estrangeiro em que são ministradas as aulas. Tem alguma sugestão a respeito de
alguma ação da FAB ou do aluno quanto à adequada habilitação do militar/civil no idioma
estrangeiro?
ICA 37-770/2019 73/82

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão


5. EVENTOS OCORRIDOS NO PAÍS DE DESTINO
Este tópico diz respeito aos procedimentos a serem adotados, tendo em vista o
estabelecimento do aluno e seus dependentes, no país de destino.
Para cada evento poderão ser fornecidas informações como cumprimento de
prazos, óbices encontrados, ações que facilitaram ou que dificultaram os procedimentos, bem
como sugestões para o aperfeiçoamento dos processos.
1) Apresentação ao Adido.
( ) via telefone ( ) presencial

2) Instalação ou procedimentos para alugar imóvel.

3) Visto de Permanência.

4) Apresentação no Estabelecimento de Ensino.

5) Matrícula de dependentes na escola local.

6) Facilidades de deslocamento da residência para o local do curso.

7) Suporte oferecido pelo Governo/Força Armada/Universidade para o aluno e família,


incluindo apoio de alojamento, saúde e outros.

8) Suporte do Consulado do Brasil.

9) Informações sobre a adaptação pessoal e dos dependentes (opcional).

10) Outros.

Utilize este campo para inserir eventos não contemplados em nenhum dos
tópicos anteriores e que você considera importantes para o processo de chegada ao país de
destino.
74/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão

6. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
Este tópico visa à obtenção de informações sobre a abordagem pedagógica e de
conteúdos curriculares do curso. Tais aspectos são importantes para analisar as competências
a serem desenvolvidas pelo aluno em relação às atividades desenvolvidas no contexto na
FAB, bem como à equivalência aos cursos de progressão na carreira.
6.1 Currículo do Curso

Objetivo(s) do curso: (Descrição sucinta)

Perfil do aluno: (descrição dos pré-requisitos para ingresso no curso. Se militar, informar o
posto/quadro exigidos)

Foi exigido que o aluno tivesse como pré-requisito algum curso de carreira como o
CAP/CCEM/CPEA da ECEMAR?
( ) CAP ( ) CCEM ( ) CAEM ( ) NÃO

Documentação exigida:

Duração total do curso: (XXX dias)

Carga horária total do curso: (em hora/aula)


Exemplo: 2.560 h/a

Frequência semanal em que são ministradas as aulas:


Exemplo: 5 dias na semana com 6 horas por dia no primeiro ano
3 dias por semana com 3 horas por dia no segundo ano

O curso realizado é equivalente a qual curso na FAB?


( ) CAP ( ) CCEM ( ) CAEM ( ) Nenhum

6.2 Apreciações Gerais

Neste campo, descrever as apreciações necessárias que dizem respeito à ambientação


inicial no estabelecimento, contato com os professores, esclarecimentos gerais sobre o curso,
designação de tutor local, entrega de material didático e quaisquer outros fatores que possam
servir de subsídios para o entendimento do curso e suas necessidades administrativas.
ICA 37-770/2019 75/82

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão


6.3 Disciplinas
(REPETIR OS ITENS ABAIXO DE ACORDO COM O NÚMERO DE DISCIPLINAS)

Nome da disciplina: Doutrina Militar


Objetivo da matéria:
Carga horária: (em hora/aula)
Título do Professor (se desejar, citar nome e título (Mestre, Doutor, PHD, Posto - se
militar))

Recursos:
Exemplo: data-show, quadro-branco, vídeo, livro, apostila, etc.
Ementa: (resumo dos conteúdos abordados na disciplina).

Exemplo:

1. Ética profissional militar: leis nacionais de direitos humanos; acordos internacionais de


direitos humanos; Direito Internacional de Conflitos Armados – DICA.
2. Pensamento militar: pensadores do poder militar; Teoria do Poder Aéreo; Estratégia do
Poder Aéreo.
Técnica (s) de ensino:
Exemplo: Aula expositiva, estudo dirigido, estudo de caso, seminário, colóquio, painel, aula
prática, etc.
Referências:
Informações complementares:
Utilize este campo para incluir informações que não foram contempladas e que você
as considera importantes.
6.4 Atividades anteriores ou complementares ao curso
(REPETIR O QUADRO ABAIXO DE ACORDO COM NÚMERO DE ATIVIDADES)

Se houve alguma viagem de estudos ou qualquer outra atividade que exigisse recursos para
pagamentos de diárias ou passagem aérea, descrever a natureza da atividade, a duração (em
dias e os locais de realização) e a estimativa de custos em diárias e passagens.
76/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão

ATIVIDADE: (Exemplo: curso de adaptação anterior ao curso em si. visitas, palestras,


participação em eventos externos, feiras, viagem de estudos, etc.)
Descrição: Descrevê-las resumidamente.
Informações complementares: Utilize este campo para incluir informações que não foram
contempladas e que você as considera importantes, como disciplinas eletivas.

6.5 Corpo Docente/Direção

Este tópico se destina a citar qualquer aspecto sobre o corpo docente que julgue
interessante relatar, incluindo pessoal da direção do estabelecimento.

6.6 Corpo Discente


ALUNOS FORÇA ARMADA PAÍS

(Incluir a quantidade e o
Posto/Quadro/Quantidade quando se
tratar de aluno militar e a área de
formação quando for aluno civil)

Exemplo: 2 Cel Aviadores Força Aérea Alemanha


1 TCel Engenheiro Exército Paquistão

Informações complementares: Utilize este campo para incluir informações que não foram
contempladas e que você as considera importantes.

6.7 Avaliação

DISCIPLINA INSTRUMENTO (S) DE GRAU OBTIDO/


AVALIAÇÃO CONCEITO

(Exemplo: prova objetiva, prova


subjetiva, prova oral, trabalho de
grupo, etc.)
ICA 37-770/2019 77/82

Continuação do Anexo K – Relatório Final de Missão

Informações complementares: Utilize este campo para incluir informações que não foram
contempladas e que você as considera importantes.

TRABALHO FINAL DE ORIENTADOR/AVALIADOR GRAU


CURSO OBTIDO/CONCEITO

(Exemplo: monografia, dissertação,


projeto, artigo científico, relatório
de pesquisa)
- Informar se é exigida a
sustentação oral.

Informações complementares: Utilize este campo para incluir informações que não foram
contempladas e que você as considera importantes.

6.8 Área de Concentração e Linha de Pesquisa

Este tópico se destina a citar qualquer aspecto sobre a Área de Concentração dos
estudos, assim como da Linha de Pesquisa, que julgue interessante relatar.

6.9 Instalações

Este tópico se destina a citar qualquer aspecto sobre as instalações onde se realizou o curso.
Exemplo: salas de aulas, laboratórios, bibliotecas, auditórios, etc.
78/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K - Relatório Final de Missão

7. INFORMAÇÕES SOBRE OS CUSTOS DA MISSÃO


Este campo deverá conter todas as informações relativas à despesas com a
realização do curso.
DESPESA ANO A ANO A+1 ANO A+2 ANO A+3
AJUDA DE R$ R$ R$ R$
CUSTO US$ US$ US$ US$
R$ R$ R$ R$
SALÁRIO
US$ US$ US$ US$
AUXÍLIO R$ R$ R$ R$
MORADIA
US$ US$ US$ US$
TRANSPORTE R$ R$ R$ R$
BAGAGEM
US$ US$ US$ US$
R$ R$ R$ R$
DIÁRIA
US$ US$ US$ US$
TRANSP PESSOAL R$ R$ R$ R$
(< 180 DIAS – FONTE
DEPENS) US$ US$ US$ US$
TRANSP PESSOAL R$ R$ R$ R$
(≥ 180 DIAS –
OUTRA FONTE) US$ US$ US$ US$
CUSTO DO R$ R$ R$ R$
CURSO/ESTÁGIO US$ US$ US$ US$
R$ R$ R$ R$
TOTAL ANUAL
US$ US$ US$ US$

SOMATÓRIO R$
GERAL US$

Citar novamente as despesas com diárias e transporte durante o curso, como as


realizadas em virtude de viagem de estudos
8. INFORMAÇÕES SOBRE O RETORNO AO BRASIL
1) Apresentação ao Adido.
( ) via telefone ( ) presencial
2) Entrega do imóvel.

3) Transporte da mudança.
ICA 37-770/2019 79/82

Continuação do Anexo K - Relatório Final de Missão

4) Apresentação DIRAP.

5) Procedimentos junto à SDPP.

6) Informações complementares.

Utilizar este campo para inserir eventos não contemplados em nenhum dos campos
anteriores, ou especificar dados ou atividades relacionadas a qualquer dos eventos acima e
que são considerados importantes para o processo de saída do Brasil.

9. SÍNTESE DA MISSÃO

Ao acessar o link abaixo acontecerá, automaticamente, o download. Baixar o arquivo


(.pdf), responder ao questionário, imprimir e anexar a esta parte do relatório.

ACESSAR AO LINK:

http://www.depens.intraer/phocadownload/2014/de-3/questionario.pdf

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Utilizar este campo para os comentários finais que julgar necessários.


80/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K - Relatório Final de Missão

11. DISTRIBUIÇÃO

1 exemplar: 1º/15º GAv


1 exemplar: COMPREP
1 exemplar: DIRENS

Devem ser encaminhadas cópias do relatório para todos os componentes da Cadeia de


Comando a que o militar pertence, observando-se que os despachos devem obedecer essa
cadeia.

DATA: / /

LOCAL:

POSTO/QUADRO/NOME:

ASSINATURA:
ICA 37-770/2019 81/82

Continuação do Anexo K - Relatório Final de Missão

REFERÊNCIAS

Exemplo:
ICA 37-770 Plano de Missões de Ensino
ICA 35-8 Cumprimento de Missões no Exterior

ANEXOS

I - Cópia do Diploma
II - Cópia do Boletim com notas/conceitos
III - Cópia de Manual do aluno do estabelecimento do curso
IV - Cópia do Plano de disseminação de conhecimentos
V - Qualquer outro anexo que julgar interessante compor este relatório
VI - CD/DVD contendo:
a) arquivo eletrônico deste relatório;
b) arquivo eletrônico do Manual do aluno;
c) arquivo eletrônico dos trabalhos apresentados no curso, incluindo
monografias e outros;
d) qualquer material relativo ao curso, como apresentações powerpoint das
aulas, material das aulas, e outros; e
e) fotos.

VII - Informações sobre o país onde ocorreu a missão (opcional)


82/82 ICA 37-770/2019

Continuação do Anexo K - Relatório Final de Missão

VIII - INFORMAÇÕES SOBRE O PAÍS ONDE OCORREU A MISSÃO (opcional)

Moradia (média do valor do aluguel de imóveis, bairros mais próximos ao local do


curso, tipo de imóvel mais apropriado, etc.)
Deslocamento (tipos de transportes mais utilizados, qualidade, tarifas, regras para
habilitação de carteira de motorista, engarrafamentos, principais avenidas
etc.)
Segurança pública (locais de risco, medidas de segurança, horários de maior incidência de
ações de violência, crimes mais ocorridos, etc.)

Saúde (Hospitais mais indicados, procedimentos para atendimentos, médicos


conhecidos, farmácias, etc.)
Educação (escolas, universidades, cursos livres para os dependentes do militar
designado. Oportunidades de aperfeiçoamento no idioma, etc.)

Comércio (Localização dos centros comerciais, supermercados, produtos com preços


mais acessíveis, etc.)

Clima/fenômenos (variação térmica, umidade do ar, incidência de eventos da natureza como


naturais terremotos, furações, tempestades, seca, geada, neve, etc.)
Alimentação (culinária, restaurantes, frutas e frutos nativos, alimentos comuns na
culinária brasileira que não podem ser encontrados, ou dificilmente são
encontrados no país, etc.)
Hospedagem (hotéis próximos ao local do curso, pousadas, alojamento)
Cultura (cuidados a serem adotados quanto aos hábitos comportamentais,
expressões corporais, linguagem, vestimentas, distinções entre sexos, etc.)
Lazer e turismo (clubes, parques, praias, passeios, pacotes turísticos, museus, centros
históricos, etc.)

Religião (religiões preponderantes, teocracia, proibições religiosas, comportamentos


antiéticos e sociais que podem ferir questões religiosas, etc.)
Política (sistema de Governo, forma de Estado, sistema eleitoral, etc.)
Economia (sistema monetário adotado, inflação, etc.)
Outros

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