Brasil - Sistema de Instrução Militar Do EB - 2019 PDF
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EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
SISTEMA DE INSTRUÇÃO
MILITAR DO EXÉRCITO BRASILEIRO
(SIMEB)
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
SISTEMA DE INSTRUÇÃO
MILITAR DO EXÉRCITO BRASILEIRO
(SIMEB)
2019
PORTARIA Nº 147-COTER, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2018.
EB: 64322.021533/2018-11
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade...........................................................................................1 - 1
1.2 Objetivo............................................................................................. 1 - 1
1.3 Considerações Gerais........................................................................1 - 1
CAPÍTULO II - PREMISSAS
2.1 Missão do Exército............................................................................ 2 - 1
2.2 Missão do COTER............................................................................. 2 - 1
2.3 Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT)............................... 2 - 1
2.4 O Ensino Profissional no Exército...................................................... 2 - 2
2.5 Objetivo do SIMEB............................................................................ 2 - 3
2.6 Considerações Gerais....................................................................... 2 - 3
2.7 Bases da Concepção do Sistema de Instrução Militar....................... 2 - 4
2.8 Orientação Geral do SIMEB ............................................................. 2 - 8
2.9 O Preparo da Força Terrestre voltado para o Emprego da Tropa....... 2 - 8
2.10 Objetivos da Instrução Militar............................................................. 2 - 9
2.11 Estrutura do Sistema de Instrução Militar........................................ 2 - 11
2.12 Direção de Instrução....................................................................... 2 - 14
2.13 Observações de Caráter Geral........................................................ 2 - 15
CAPÍTULO VI – ADESTRAMENTO
6.1 Finalidade.......................................................................................... 6 - 1
6.2 Objetivos............................................................................................ 6 - 1
6.3 Considerações Gerais........................................................................ 6 - 1
6.4 Execução do Adestramento............................................................... 6 - 2
6.5 Adestramento Básico..........................................................................6 - 6
6.6 Planejamento do Programa de Adestramento Básico (PAB)............6 - 17
6.7 Execução do PAB..............................................................................6 - 21
6.8 Adestramento Avançado...................................................................6 - 26
6.9 Adestramento para Operações de Garantia da Lei e da Ordem.......6 - 33
6.10 Mapa de Adestramento.....................................................................6 - 34
6.11 Adestramento na Mobilização..........................................................6 - 36
6.12 Relação de Programas Padrão de Adestramento............................6 - 36
6.13 Operações de Adestramento Conjunto.............................................6 - 38
6.14 Centros de Adestramento.................................................................6 - 42
6.15 Exercícios com Nações Amigas........................................................6 - 45
ANEXO A
Medidas de Gestão das Frotas de Viaturas.................................................... A - 1
ANEXO B
Procedimentos para Concessão de Produtos de Geoinformação.................. B - 1
ANEXO C
Modelos de Relatórios.................................................................................... C - 1
ANEXO D
Modelo de Relatório Quantitativo de Acidentes na Instrução e no Serviço..... D - 1
ANEXO E
Modelo do Relatório Qualitativo de Acidentes na Instrução e no Serviço........ E - 1
ANEXO F
Sistema Operacional Terrestre....................................................................... F - 1
SIMEB
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
- A presente edição do Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB)
destina-se a orientar e a coordenar o planejamento, a execução e o controle das
atividades relacionadas ao preparo da Força Terrestre, contendo esclarecimen-
tos e detalhes, com maior caráter de permanência no tempo e necessários à
execução das atividades de instrução.
1.2 OBJETIVO
- Regular o desenvolvimento da Instrução Militar (IM), consideradas as caracte-
rísticas:
1.2.1 de cada Comando Militar de Área (C Mil A); e
1.2.2 dos elementos vinculados ao Comando de Operações Terrestres (COTER)
para fins de acompanhamento do preparo operacional e do planejamento do
emprego, particularmente as Forças de Emprego Estratégico (FEE).
1-1
SIMEB
1-2
SIMEB
CAPÍTULO II
PREMISSAS
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SIMEB
dos, possuindo interdisciplinaridade entre si.
2.3.4 MODELAGEM DO SISOMT (conforme o Anexo F).
2.3.5 O SISPREPARO é apoiado, também, pelo Sistema de Simulação do Exér-
cito Brasileiro (SSEB), sendo responsável pelas atividades de preparo da F Ter.
Caberá a esse sistema planejar, coordenar e controlar, em estreita ligação com
os C Mil A as preparações orgânica e completa. A execução desses dois níveis
de preparação caracteriza-se pela realização dos Módulos Didáticos de Adestra-
mento (MDA), previstos para os anos de instrução considerados.
2.3.6 De acordo com a modelagem do SISOMT, o SISPREPARO ligar-se-á com
o Sistema de Educação e Cultura do Exército (SECEx), para estabelecer integra-
ção com os currículos escolares.
2.3.7 O SISPREPARO contará, também, com a Sistemática de Acompanhamen-
to Doutrinário e Lições Aprendidas (SADLA) do Centro de Doutrina do Exército
(C Dout Ex), que visa aproveitar tudo o que possa interferir positivamente na pre-
paração e/ou na realização dos diversos trabalhos por meio das Lições Aprendi-
das (Lç Aprd) e Melhores Práticas (Mlh Prat).
INSTRUÇÃO MILITAR
É a parte do preparo militar de caráter predominantemente prático, que visa à formação do líder
em todos os escalões, à capacitação dos combatentes e ao adestramento das frações constituí-
das em todos os níveis. Deve permitir o cumprimento de todos os objetivos previstos na Política
de Instrução Militar, constantes da Política Militar Terrestre.
2-3
SIMEB
2.7 BASES DA CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE INSTRUÇÃO MILITAR
2.7.1 O Sistema de Instrução Militar é desenvolvido a partir da identificação dos
níveis de capacitação operacional que devem ser atingidos na preparação da
Força Terrestre como um todo e das organizações militares (OM) que o integram.
2.7.2 Os níveis de capacitação operacional estão vinculados a três conceitos
básicos:
2.7.2.1 Operacionalidade;
2.7.2.2 Eficiência Operacional; e
2.7.2.3 Poder de Combate.
2.7.3 OPERACIONALIDADE
2.7.3.1 É a capacidade que uma OM operacional adquire para atuar como um
todo integrado, a fim de cumprir as missões previstas em sua base doutrinária
e inerentes a sua natureza e escalão, para as quais foi organizada, dotada de
pessoal, instruída, adestrada e equipada. A operacionalidade da F Ter é um dos
fatores fundamentais para a Estratégia da Dissuasão.
2.7.3.2 A expressão operacionalidade sugere forte impressão profissional e, so-
bretudo, uma conotação que relaciona a atividade militar com a fundamental
preocupação com a guerra. A palavra encerra aspectos essenciais da profissão
militar e, consequentemente, das responsabilidades que os soldados têm pe-
rante a Nação e como argumento para preservação de seus valores históricos,
morais e sociais.
2.7.3.3 Em função do seu significado, a expressão vincula-se à essencialidade
da organização. Situa-se como qualidade básica e intrínseca que deve ser bus-
cada e mantida para que a F Ter conserve a sua capacidade de evoluir quando
necessário, para níveis de capacitação operacional mais elevados e para empre-
go como instrumento eficaz. Sem operacionalidade, a F Ter estaria desvirtuada
em sua própria essência e destinação.
OPERACIONALIDADE
É a qualidade fundamental de uma Organização Militar que, a partir de um nível adequado, ga-
rante-lhe a possibilidade de ser transformada em eficaz instrumento de combate, para cumprir
missões previstas no Quadro de Organização, sendo expressa pelo grau de quantificação, orde-
nação e preparação dos recursos materiais e humanos que a integram.
PREPARAÇÃO ORGÂNICA
É o nível mínimo de adestramento que confere à OM condições satisfatórias para funcionar inte-
gralmente como organismo, configurando o desempenho coletivo suficiente para caracterizar a
sua OPERACIONALIDADE.
2-5
SIMEB
2.7.3.9 A operacionalidade é a qualidade fundamental de uma OM que a partir de
um nível adequado, garante-lhe a possibilidade de ser transformada em eficaz
instrumento de combate. Abaixo de um nível mínimo aceitável de quantificação,
ordenação e preparação de homens, equipamentos e suprimentos, a OM ficaria
de tal forma reduzida em sua potencialidade que caracterizaria uma comprome-
tedora perda da substância que lhe justificou a existência. Esta situação invalida
o trabalho profissional exercido sobre a organização, impedindo qualquer resul-
tado objetivo.
2.7.4 EFICIÊNCIA OPERACIONAL
2.7.4.1 A dinamização dos recursos físicos de uma OM, a partir de sua platafor-
ma básica de operacionalidade, dentro de prazos adequados e por intermédio
de métodos, processos e técnicas apropriadas (administrativas e operacionais)
elevará o nível de sua capacitação operacional, caracterizando um crescente
aprimoramento de sua capacidade de executar tarefas de combate para as quais
está destinada.
EFICIÊNCIA OPERACIONAL
É a capacidade técnico-administrativa da OM para desempenhar, adequadamente e com eco-
nomia, as atividades e ações correspondentes às missões que lhe são atribuídas em quadro de
organização, dinamizando os recursos materiais e humanos que definem seu nível de operacio-
nalidade.
PREPARAÇÃO COMPLETA
É o nível adequado de adestramento que confere à OM condições de eficiência para cumprir to-
das as missões de combate fundamentais à sua natureza e escalão, configurando o desempenho
coletivo indispensável para caracterizar a sua eficiência operacional.
PODER DE COMBATE
É a capacidade global de uma Organização para desenvolver o combate, expressando o grau de
eficácia que se lhe pode atribuir para opor-se ao inimigo.
É resultante de três fatores:
- A eficiência operacional atingida;
- O valor profissional do comandante;
- O valor moral da tropa.
2-7
SIMEB
PREPARAÇÃO ESPECÍFICA
É o nível complementar de adestramento que confere à OM condições de eficácia para cumprir
missões de combate previstas para serem conduzidas em uma campanha ou operação, definidos
especificamente o inimigo e ambiente operacional, configurando o desempenho co-letivo neces-
sário ou desejado para caracterizar o seu Poder de Combate.
2-9
SIMEB
nhecimentos dos quadros permanentes serão desenvolvidos no Sistema de En-
sino do Exército. O aprimoramento e a manutenção dos padrões individuais dos
quadros são objetivos que devem merecer toda a atenção da Instrução Militar
e estão no contexto do desenvolvimento do valor profissional do comandante.
2.10.3 PARTICIPAR DA OBTENÇÃO DO NÍVEL ADEQUADO DA CAPACITA-
ÇÃO OPERACIONAL DAS OM
- A Instrução Militar deverá promover, por meio do adestramento, a preparação
orgânica da OM, para possibilitar a concretização de sua operacionalidade. Gra-
dualmente, promoverá a preparação completa da OM, para o desenvolvimento
de sua eficiência operacional e, quando for o caso, a preparação específica, para
a obtenção do poder de combate.
2.10.4 PARTICIPAR DO DESENVOLVIMENTO E DA CONSOLIDAÇÃO DO VA-
LOR PROFISSIONAL DOS COMANDANTES EM TODOS OS NÍVEIS
2.10.4.1 O valor profissional dos Comandantes deverá ser desenvolvido por in-
termédio da Instrução Militar, que proporciona oportunidades, em todos os ní-
veis, para o exercício da ação de comando e a prática da liderança militar em
situações assemelhadas ao combate.
2.10.4.2 A liderança militar tem características e peculiaridades especiais e é in-
dispensável, tanto na paz quanto na guerra, devendo ser estabelecida em todos
os escalões, pois é o catalisador que impulsiona a OM para o cumprimento de
suas missões.
2.10.4.3 A liderança deve ser estabelecida e mantida nos tempos de paz e nor-
malidade, porque não se pode improvisá-la, nem se pode contar com aquela
surgida, por acaso, durante o combate (liderança emergente). É na F Ter, a
capacidade de um comandante, em qualquer nível, para exercer o comando
de seus subordinados, persuadindo-os à ação ou reação, impulsionando-os ou
revigorando o impulso de cada um no cumprimento do dever, desenvolvendo
entre eles o espirito de corpo, mantendo-os disciplinados e conservando-os, a
despeito de circunstâncias adversas, com moral elevado.
2.10.4.4 A Instrução Militar, se corretamente conduzida, pode constituir-se em
um notável vetor de desenvolvimento de lideranças.
LIDERANÇA MILITAR
A liderança militar consiste em um processo de influência interpessoal do líder militar sobre seus
liderados, na medida em que implica o estabelecimento de vínculos afetivos entre os indivíduos,
de modo a favorecer o logro dos objetivos da organização militar em uma dada situação.
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL
É a atividade fundamental do processo de formação que objetiva a habilitação do homem para o
desempenho das funções correspondentes aos cargos militares, tornando-os capaz de ser inte-
grado nos diversos agrupamentos que constituem a OM.
2-11
SIMEB
2.11.2.2 Essa transformação, além da obtenção dos padrões coletivos de de-
sempenho, corresponde também a um esforço de integração social do grupo: de
ajustamento psicológico dos homens a seus superiores, companheiros e subor-
dinados; de obtenção de suportes coletivos, como o Espírito de Corpo, de forma-
ção do caráter coletivo, de acompanhamento e manutenção do moral individual
e de seus reflexos sobre o moral da tropa, tudo isto, finalmente, transcendendo
a simples cuidados técnicos-didáticos e representando o fundamental exercício
da Liderança Militar.
2.11.2.3 Sem essa ação concomitante não existirá o instrumento desejado, com
capacidade de executar uma atividade coletiva, revelando o desempenho ade-
quado a despeito das tensões e pressões que acompanham o combate. É vital
para o Exército, portanto, que o instrumento terrestre de guerra seja criado pela
imitação do combate.
2.11.2.4 Por representar uma tarefa técnico-didática específica, cuja complexi-
dade exige planejamento, direção e execução com acompanhamento e avalia-
ção de resultados segundo critérios especiais, a tarefa determina o segundo
desdobramento do conceito genérico de Instrução Militar.
ADESTRAMENTO
É a atividade final da instrução militar na tropa que objetiva a formação dos diversos agrupamen-
tos de homens, com seus equipamentos e armamentos (frações, subunidades, unidades e gran-
des unidades) para a eventualidade de emprego como instrumento de combate, ao qual estão
destinados por organização.
ADESTRAMENTO BÁSICO
É o adestramento que visa capacitar frações, subunidades e unidades, como um todo, ao empre-
go em operações de combate. O desempenho coletivo desejado é obtido através de exercícios
de campanha.
b) Adestramento Avançado
2-12
SIMEB
- O adestramento, a níveis de Grandes Unidades e comandos superiores, ca-
racteriza a combinação de emprego de unidades adestradas e a integração e
interrelacionamento de comandos e estados-maiores. Nesta atividade, é pos-
sível prescindir-se, eventualmente, da participação de tropa. O combate pode
ser imitado sem que tropas estejam necessariamente envolvidas, usando para
isso a simulação construtiva (Jogo de Guerra), Exercício de Posto de Comando,
exercício na carta etc.
- A natureza do adestramento e suas decorrências em termos de necessidades
de recursos financeiros, materiais e de áreas de instrução, determinam novo
conceito particular:
ADESTRAMENTO AVANÇADO
É o adestramento que visa capacitar as Grandes Unidades e Grandes Comandos como um todo
ao emprego em operações de combate. O desempenho coletivo desejado é obtido através de
exercícios de combinações de armas, quadros e serviços e de atividades de Comando e dos
Estados-Maiores.
2-14
SIMEB
os objetivos sejam alcançados de forma harmônica, equilibrada e consentânea
com prazos, segurança e interesses conjunturais.
2.12.4.2 O comandante de subunidade é o responsável pela programação se-
manal e execução das atividades de instrução. Deve ser o chefe de uma equipe
de educadores, a qual, através de ação continua, do exemplo constante e do
devotamento à instrução, envidará todos os esforços necessários à consecução
dos objetivos de instrução e dos referentes aos atributos da área afetiva.
2-15
SIMEB
- Com suas características e peculiaridades especiais, é indispensável, tanto na
paz como na guerra, devendo ser estabelecida e praticada em todos os esca-
lões, aproveitando-se, ao máximo, todas as atividades de instrução, com ênfase
para o Adestramento Básico, Marchas e Estacionamentos, TFM, Ordem Unida,
Patrulhas e Instrução Peculiar de Qualificação.
2.13.5 CULTURA MILITAR
2.13.5.1 As atividades culturais no âmbito do Exército devem ser direcionadas
para dar suporte à atividade fim, pois o desaparecimento do acervo ou o desin-
teresse pela cultura militar representam indiscutível risco para a preservação da
identidade da Instituição e do País, e, portanto, para a segurança nacional.
2.13.5.2 Para o cumprimento de sua missão constitucional, a Força necessi-
ta estar equipada, adestrada, motivada e coesa. As ações culturais devem ser
conduzidas para incidir favoravelmente sobre a motivação e união da tropa,
fortalecendo-as, e para consolidar a imagem da Instituição junto à população.
Os públicos interno e externo devem ser estimulados a conhecer os feitos da
História Militar Brasileira. Deve ser incentivado o culto aos símbolos da Pátria e
aos heróis nacionais.
2.13.5.3 Além das ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural ma-
terial, devem ser planejadas e conduzidas atividades que preservem o patri-
mônio cultural imaterial, entendido o composto pelas tradições, a memória, os
valores morais, culturais e históricos, as datas cívicas memoráveis, os feitos e
as personalidades consagradas na História do Brasil, e outras manifestações da
cultura militar, dentre elas o linguajar, a música, e “causos” militares.
2.13.6 CERIMONIAL MILITAR
- Tem por objetivo desenvolver a disciplina, a coesão e o espírito de corpo, pela
execução de movimentos que exigem energia, precisão e marcialidade. As for-
maturas gerais permitem aos Comandantes, em todos os níveis, verificar a apre-
sentação de seus comandados e exercer liderança sobre eles.
2.13.7 SEGURANÇA NA INSTRUÇÃO
- Deve ser obtido o mais alto índice de segurança na instrução (Prevenção de
Acidentes de Instrução), evitando-se, porém, que o excesso de zelo prejudique
a obtenção dos reflexos desejados.
2.13.8 ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR
2.13.8.1 Os Comandantes, Chefes e Diretores, em todos os níveis e escalões da
hierarquia, deverão ministrar a todos os seus subordinados sessões de instrução
de Ética Profissional Militar.
2.13.8.2 A ética profissional militar, conforme expresso no Estatuto dos Militares,
deve ser debatida e exemplificada da forma mais direta e franca possível.
2-16
SIMEB
2.13.9 OUTRAS
2.13.9.1 Somente a fiel observância, em todos os níveis, das prescrições meto-
dológicas do SIMEB conduz à aquisição de habilidades e reflexos indispensá-
veis ao militar e ao adestramento dos diversos grupamentos.
2.13.9.2 A leitura dos manuais do Ministério da Defesa, do Exército Brasileiro e
dos PP é fundamental para o perfeito entendimento do SIMEB e para a confec-
ção de documentos relacionados com a Instrução Militar da Força Terrestre.
2-17
SIMEB
2-18
SIMEB
CAPÍTULO III
METODOLOGIA PARA A INSTRUÇÃO MILITAR
3-1
SIMEB
- Questionários e entrevistas com o pessoal militar especialista nos diversos
assuntos a fim de proporcionar a obtenção de uma descrição real para cada car-
go militar, expressando todas as atividades e responsabilidades do combatente
para desempenhar as funções de seu cargo, em quaisquer situações.
3.2.2.2 Determinação do universo de conhecimentos correspondente a cada car-
go descrito, com base em capacidades
- Os conhecimentos indispensáveis a cada cargo devem ser arrolados em fun-
ção de sua descrição, o que assegura objetividade, evita lacunas e elimina os
conhecimentos desnecessários ou dispensáveis.
3.2.2.3 Nucleamento dos conhecimentos
- Através de um estudo analítico, devem ser determinados os núcleos de integra-
ção dos conhecimentos necessários, desdobrando-se em assuntos que, por sua
vez, são ordenados em matérias.
3.2.2.4 Estabelecimento das ações terminais
- As ações terminais são tarefas que, realizadas corretamente pelo combatente,
caracterizam o desempenho individual adequado nas atividades e responsabi-
lidades do cargo que deverá ocupar. A partir destas tarefas, podem ser defini-
dos os Objetivos Individuais de Instrução (OII) que constituem os critérios de
acionamento da atividade ensino-aprendizagem e resumem a própria essência
metodológica da Instrução Individual.
TAREFA A SER
TAREFA SER
EXECUTADA
EXECUTADA
OII
OII CONDIÇÕES DE
CONDIÇÕES DE
EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
PADRÃO MÍNIMO
PADRÃO MÍNIMO
3-2
SIMEB
butos a serem exibidos pelos instruendos independentemente de assuntos ou
matérias ministradas. Os OII referentes à área afetiva são definidos para cada
atributo, expressando a manifestação de valores julgados importantes para o
Exército Brasileiro, identificada por três elementos:
3-4
SIMEB
3.5.4.2 análise do assunto a que se refere o OII;
3.5.4.3 análise do OII;
3.5.4.4 subsídios fornecidos pelos Objetivos Intermediários sugeridos no PP;
3.5.4.5 experiência profissional do instrutores e do responsável pela Grupamen-
to de instrução; e
3.5.4.6 bibliografia disponível.
3.6 CARACTERÍSTICAS
- A instrução voltada para o desempenho é uma instrução por objetivos, estes
definidos por tarefas que caracterizam o desempenho adequado para o exercí-
cio das competências relacionadas às das funções de um cargo previamente
descrito.
3.6.1 OBJETIVOS GERAIS DA INSTRUÇÃO INDIVIDUAL
- São objetivos que devem ser atingidos ao final de cada fase do período de ins-
trução individual. Definem o coroamento da instrução individual:
3.6.1.1 Preparar o combatente básico; e
3.6.1.2 Formar o combatente mobilizável.
3.6.2 OBJETIVOS PARCIAIS
3.6.2.1 São objetivos definidos por áreas do processo ensino-aprendizagem
(cognitiva, psicomotora) e pela natureza didática dos assuntos. A consecução do
conjunto de objetivos parciais caracteriza a concretização dos objetivos gerais.
3.6.2.2 Note-se que os objetivos parciais não são objetivos de matéria, mas re-
lacionam-se com conjuntos de assuntos que se integram em uma de mesma na-
tureza didática. A matéria é a ordenação de assuntos afins, independentemente
de sua natureza didática.
3-5
SIMEB
3.6.3 OBJETIVOS DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL (OII)
- O OII define o desempenho individual desejado e está relacionado a um assun-
to ou conjunto limitado de assuntos afins. Caracteriza um comportamento termi-
nal. A realização de cada OII contribuirá para a consecução de um determinado
objetivo parcial.
3.6.4 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS
3.6.4.1 Os objetivos intermediários definem tarefas singulares, elementares e
simples, constituindo, em termos de aprendizagem, passos para que o instruen-
do seja capaz de alcançar os padrões de desempenho estabelecidos nos OII.
Um ou alguns poucos objetivos intermediários constituirão os objetivos de uma
sessão de instrução, orientando, deste modo, a programação de um determina-
do assunto.
3.6.4.2 Embora as sessões de instrução estejam relacionadas com um ou mais
objetivos intermediários, é importante que, em todas elas, fique bem claro e evi-
dente o OII ao qual a sessão de instrução se relaciona.
3.6.5 INSTRUÇÃO CENTRADA NO INSTRUENDO
3.6.5.1 Na instrução orientada para o desempenho, os instruendos praticam ta-
refas relacionadas com as funções relativas ao cargo a que se destina, sob as
condições específicas destes cargos e funções até que demonstrem o nível de
habilidade estabelecido pelos padrões mínimos exigidos.
3.6.5.2 A importância da instrução está na obtenção do desempenho do instruen-
do e não, propriamente, no esforço do instrutor em ministrá-la.
3-6
SIMEB
3-7
SIMEB
3.7 O CARÁTER PRÁTICO DA INSTRUÇÃO
3.7.1 CONCEPÇÃO
3.7.1.1 O combatente é um executante de tarefas e deve aprender a fazê-las
bem e com desembaraço. A preocupação com o desempenho conduz, necessa-
riamente, à utilização de demonstrações iniciais e à apresentação ao instruendo
de situações em que ele aprenda fazendo. Os aspectos cognitivos de aprendi-
zagem devem ser suportes para a obtenção de resultados predominantemente
psicomotores ou de aplicação prática de conhecimentos.
3.7.1.2 A instrução orientada para o desempenho aciona o instruendo e volta-se
centrada para ele, dando-lhe o tempo e o apoio que necessita para aprender.
Como decorrência da ênfase dada ao “aprender fazendo”, o instrutor tem condi-
ções de acompanhar continuamente a aprendizagem daqueles que estão sendo
instruídos e, consequentemente, pode dar eficiência à instrução. Isto reduz a
necessidade de esperar pelos resultados de uma verificação final. Em razão da
natureza ativa da instrução, os instruendos também recebem um vigoroso fluxo
de indicações de como estão progredindo.
3.7.2 ORIENTAÇÃO PARA A INSTRUÇÃO PRÁTICA
3.7.2.1 Na instrução orientada para o desempenho, as palestras só são utilizadas
quando indispensáveis - A maior parte do tempo deverá ser dedicada ao que se
pode chamar de prática controlada de uma tarefa. As palestras devem ser curtas
e sempre seguidas de aplicação prática. Tal procedimento é a garantia de que
os instruendos serão capazes de realizar as tarefas exigidas em suas missões.
3.7.2.2 A instrução deve ser desenvolvida em ambiente simulado, semelhante
àquele em que será exigido o exercício das funções de cada cargo militar - Os
OII contêm as indicações básicas para identificação do ambiente adequado. As
condições de execução dos objetivos intermediários deverão descrever de ma-
neira objetiva, o ambiente dentro do qual a instrução deverá desenvolver-se (ca-
racterísticas locais ou de terreno, oportunidade, situação, duração, presença de
ações adversas, grau de complexidade das ações etc.).
3.7.2.3 O instruendo deve manipular e operar os equipamentos reais, sempre
que possível - Os simuladores, simulacros e outros meios auxiliares são recur-
sos eficientes e econômicos para iniciá-lo e desenvolver suas habilidades e
destrezas. Seu desempenho, porém, só poderá ser objetivamente avaliado em
condições materialmente caracterizadas.
3.7.2.4 As habilidades só serão assimiladas e consolidadas pela prática repetiti-
va de tarefas específicas, isto é, pelo treinamento - O desempenho será eviden-
ciado não apenas pelo saber fazer, mas pelos reflexos adquiridos e pelo desem-
baraço em fazer as coisas. A alma da profissionalização é a perícia.
3.7.2.5 Cada sessão de instrução não deve constituir-se numa atividade estan-
3-8
SIMEB
que, limitada a um assunto determinado e apenas voltada para seus objetivos
específicos - Deverá ser uma oportunidade para aplicação de conhecimentos,
habilidades e destrezas desenvolvidas em sessões anteriores, promovendo a
integração e consolidação da Aprendizagem.
MENTALIDADE COLETIVA
É o conjunto de procedimentos de determinado agrupamento de militares, considerados em seus
postos e graduações, que, em face da atividade profissional comum que exercem e da imposição
de sua correta execução, se traduz por formas adequadas de pensar, de julgar e de agir.
3-9
SIMEB
confiança no apoio que lhe é proporcionado.
3.8.2.1.6 Nas unidades logísticas, o espírito de prestação de serviços, corres-
pondendo ao orgulho de prestá-lo, a resiliência e com alta qualidade técnica, a
despeito das dificuldades existentes e do esforço que representam.
3.8.2.2 Mentalidade de comunicações - a partir da consciência da necessidade
de manter as ligações a todo custo e proporcionar consciência situacional aos
comandantes.
3.8.2.3 Mentalidade de manutenção - criando rotinas e demais reflexos em todos
os níveis, necessários para a permanente disponibilidade de qualquer tipo de
material.
3-10
SIMEB
aperfeiçoamento em outras áreas.
3.9.2.2.2 Reprogramar ou complementar a instrução para garantir a consecução
dos objetivos não atingidos nos prazos inicialmente estimados, mesmo antes
das semanas previstas para eventuais recuperações de instruções.
3.9.2.2.3 A importância da instrução está no desempenho do instruendo e não,
propriamente, no número de horas destinado ou consumido em sua execução.
3-11
SIMEB
3.10.2 ESTRUTURA DE INSTRUÇÃO E ESTRUTURA OPERACIONAL
- A instrução individual será conduzida no âmbito da Organização Militar, cuja
estrutura está voltada para operações militares e, portanto, não configurada para
qualquer atividade que promova a aprendizagem. Este fato exige a conciliação
de duas necessidades:
3.10.2.1 Organizar a estrutura de execução da instrução sobre a estrutura ope-
racional da OM, realizando as adaptações indispensáveis; e
3.10.2.2 Impedir que a estrutura de instrução descaracterize a estrutura opera-
cional da OM.
3.10.2.2.1 A Estrutura de Instrução
a) A Direção de Instrução
- A direção de instrução é exercida pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM,
assessorado pelo S3 e auxiliado pelos Cmt SU pelos demais oficiais do seu
Estado-Maior.
b) Escolas de Instrução
- As subunidades e Curso de Formação de Cabos (CFC) e estágios constituem
escolas de instrução. Cada escola de instrução tem a responsabilidade de exe-
cutar a instrução relativa a um ou mais grupamentos de instrução. Os grupamen-
tos de instrução de grandes efetivos poderão ser repartidos por mais de uma
escola de instrução.
c) Turmas de Instrução
- São constituídas por um número adequado de instruendos de um mesmo gru-
pamento de instrução, reunidos para a atividade ensino-aprendizagem. Reco-
menda-se que o efetivo não ultrapasse o valor de um pelotão.
3.10.2.2.2 Preservação da estrutura operacional
a) Em princípio, as turmas de instrução deverão corresponder às frações orgâni-
cas das subunidades, preservando os agrupamentos constituídos da OM, como
meio de proporcionar condições para criação dos suportes coletivos desde a
execução da instrução individual. Cada escola de instrução deve conduzir a ins-
trução de seus próprios elementos, salvo daqueles pertencentes a determinados
grupamentos de instrução que, por conveniência, serão reunidos em turmas de
outras subunidades.
b) Por ocasião da incorporação de um contingente, o comando da OM deverá ter
a preocupação de mobiliar provisoriamente os cargos vagos de acordo com as
habilitações e aptidões dos recrutas identificadas pelo sistema de recrutamento
e seleção do Exército. Esta providência preliminar atenderá a duas finalidades
fundamentais:
3-12
SIMEB
1) imediata reconstituição das frações e subunidades orgânicas através da orde-
nação do pessoal incorporado; e
2) composição dos grupamentos de instrução para a execução da IIQ.
c) Na fase da IIB, o recruta será acompanhado pela equipe de instrução visando:
1) confirmar as habilitações e aptidões para o cargo a que, inicialmente, se pre-
tende destiná-lo; e
2) observar os candidatos potenciais para o CFC, considerando, particularmen-
te, os atributos Responsabilidade, Iniciativa e Liderança.
3.10.2.3 Em função deste acompanhamento, reajustamentos deverão ser reali-
zados, deslocando-se os recrutas para os cargos em que cujo exercício revela-
rem maior aptidão.
3.10.2.3.1 Ao final da IIB, os grupamentos de instrução já estarão constituídos,
de modo tão definitivo quanto possível, para início da IIQ.
3.10.2.3.2 Na fase da IIQ, o processo de acompanhamento do recruta terá pros-
seguimento nas subunidades e no CFC, com base no controle da consecução
dos OII.
3.10.2.3.3 Eventuais reajustamentos poderão ainda ser realizados de modo que,
ao fim do período de instrução individual, o recruta possa ser qualificado coeren-
temente com suas aptidões e desempenho. Neste instante, o comando da OM
poderá designar definitivamente o combatente para o exercício de determinado
cargo, estruturando a organização para iniciar seu adestramento.
3.10.2.4 A formação do pessoal para cargos exercidos no âmbito de uma guar-
nição, equipe ou grupo exige um tipo de treinamento que se reveste de caracte-
rísticas especiais e deve atender aos seguintes pressupostos:
3.10.2.4.1 tornar o instruendo capaz de executar, individualmente, as atividades
diretamente relacionadas as suas funções dentro da guarnição, equipe ou grupo;
3.10.2.4.2 tornar o instruendo capaz de integrar a guarnição, equipe ou grupo,
capacitando-o a realizar as suas atividades funcionais em conjunto com os de-
mais integrantes destes agrupamentos; e
3.10.2.4.3 possibilitar ao instruendo condições de substituir, temporariamente,
quaisquer componentes da guarnição, da equipe e do grupo.
3-13
SIMEB
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SIMEB
3.11 PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO MILITAR
3.11.1 PLANEJAMENTO NO ÂMBITO DA OM
3.11.1.1 Generalidades
- O planejamento da Instrução Militar é responsabilidade da Direção de Instrução
da Organização Militar, e será desenvolvido levando em consideração as seguin-
tes condicionantes:
3.11.1.1.1 Diretrizes do Escalão Superior
- Normalmente expressarão:
a) prazos para atingir determinados objetivos; e
b) ênfases em determinados objetivos.
3.11.1.1.2 Características e peculiaridades da OM
3.11.1.1.3 Recursos Disponíveis:
- instrutores e monitores;
- áreas e instalações de instrução;
- meios auxiliares de instrução;
- recursos financeiros, munição e combustíveis; e
- outros recursos.
3.11.1.1.4 Restrições e Limitações
3.11.1.1.5 Tempo disponível
3.11.1.2 Programa de Instrução Individual
3.11.1.2.1 Além dos programas referentes à IIQ e IIQ, a Direção de Instrução ela-
borará o Programa de Instrução de Quadros. Eventualmente, a OM poderá ter o
encargo de executar determinados Estágios, para os quais elaborará programas
de instrução específicos.
3.11.1.2.2 Os Programas de Instrução deverão ser documentos sintéticos, con-
tendo apenas os principais aspectos que orientarão a Instrução Individual:
a) seleção dos OII a serem trabalhados (se for o caso);
b) orientação quanto à interpretação de OII (se for o caso);
c) quadro de desenvolvimento da instrução; e
d) condições gerais de execução.
3.11.1.3 Seleção dos OII
- Os OII são marcos para os quais deve ser orientada a instrução individual.
3-15
SIMEB
Assim a programação da instrução deverá ser feita em termos de OII, indicados
numa sequência lógica.
3.11.1.3.1 Na IIQ, todos os OII constantes do PPB/2 (PREPARAÇÃO DO COM-
BATENTE BÁSICO) deverão ser trabalhados; isto é, todos deverão ser atingidos
pelo instruendo. A Direção de Instrução fará uma criteriosa seleção dos OII a
serem trabalhados, elegendo aqueles que mais nitidamente caracterizem o com-
portamento terminal (ou comportamentos terminais) que deve corresponder a
cada assunto ou conjunto limitado de assuntos afins.
- Os OII que a Direção de Instrução não considerar como terminais serão utiliza-
dos como objetivos intermediários, pelos instrutores.
3.11.1.3.2 A Direção de Instrução poderá, quando julgar imprescindível, intro-
duzir modificações nos elementos de definição dos OII selecionados, a fim de
aprimorá-los e melhor atender às características e peculiaridades da OM.
- Eventualmente, também poder-se-á definir um OII diferente daqueles contidos
nos PP, se considerá-lo como relacionado com um comportamento terminal im-
portante para o exercício do cargo militar.
3.11.1.3.3 Quando não houver programa-padrão específico para orientar a exe-
cução de determinadas atividades de instrução (instrução de quadros, estágios
etc.), os OII deverão ser criteriosamente definidos pela Direção de Instrução
responsável por sua programação.
3.11.1.3.4 Orientação quanto à interpretação dos OII
a) A interpretação dos OII, em princípio, deve ser realizada no nível Escola de
Instrução (Comandante de Subunidade, Diretor de CFC e Estágios).
b) Caso a Direção de Instrução julgue necessário, os Programas de Instrução
poderão conter orientações quanto à interpretação de determinados OII, definin-
do assim:
1) os Objetivos Intermediários que deverão ser alcançados;
2) o Processo de Instrução mais adequado; e
3) a carga horária necessária para alcançar os objetivos intermediários levanta-
dos, e os respectivos OII.
3.11.1.3.5 Quadro de Desenvolvimento da Instrução
a) O Quadro de Desenvolvimento da Instrução regula a progressão da instrução,
consubstanciando sua programação geral. Basicamente, é um cronograma de
3-16
SIMEB
concretização dos OII, orientando os Comandantes de Subunidades e Diretor do
CFC para o planejamento da instrução no nível Escola de Instrução, e elabora-
ção da programação semanal.
b) Para cada fase do período de instrução individual e para cada grupamento
de instrução deverá ser elaborado um quadro. Na sua elaboração deverão ser
levados em conta os seguintes fatores:
1) imposições e condições de execução estabelecidas pelo escalão superior em
suas diretrizes;
2) sequência lógica de concretização dos OII;
3) prazos necessários ou impostos para concretização de determinados OII;
4) tempo disponível;
5) características e peculiaridades da OM;
6) coordenação com a programação de outros grupamentos de instrução; e
7) Atividades diversas relacionadas ou não com a instrução:
- tempo para recuperação da instrução;
- atividades administrativas;
- serviços de escala;
- encargos diversos, formaturas, solenidades etc.; e
- feriados.
c) Na programação da fase, a Direção de Instrução deverá antecipar todos os
fatores que possam interferir na sua execução, de tal modo que o quadro de
desenvolvimento da instrução represente um planejamento exequível e flexível
para fazer face a eventuais óbices.
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3.11.1.3.6 Condições Gerais de Execução
a) O Programa de Instrução Individual (da IIQ, IIQ, CFC, Instrução de Quadros
ou Estágio) deverá regular as condições gerais de sua execução, estabelecen-
do, normalmente:
b) Organização dos grupamentos de instrução e responsabilidades das escolas
de instrução (Subunidades e CFC).
c) Regime de Trabalho:
1) horário de instrução;
2) duração dos tempos de instrução; e
3) tempos de instrução destinados a determinadas atividades.
c) Prescrições Diversas.
3.11.1.3.7 A Diretriz Semanal de Instrução (DSI).
a) A DSI é um documento baixado pela Direção de Instrução da OM, regulando:
1) distribuição de meios;
2) designação de locais e áreas de instrução;
3) condições particulares de execução; e
4) atividades diversas.
b) A DSI poderá ser substituída por documento cobrindo período maior (Quinze-
nal, Mensal) e, se desnecessário, poderá não ser elaborado.
3.11.2 PLANEJAMENTO NO ÂMBITO DA SUBUNIDADE
3.11.2.1 Generalidades
3.11.2.1.1 Cabe ao Diretor da Escola de Instrução, (Cmt SU, Diretor do CFC,
Diretor de Estágios etc.) garantir a eficiência da instrução ministrada, para as
turmas de instrução sob a sua responsabilidade. Para tal, deverá, em princípio,
interpretar os OII determinados pelo Programa de Instrução da OM, e estabe-
lecidos nos respectivos Programas-Padrão, para os instrutores e monitores que
lhe são subordinados.
3.11.2.1.2 Esta tarefa, sempre que possível, deverá ser realizada, aproveitando-
-se a experiência do instrutor da matéria, o qual deverá assessorar conveniente-
mente seu Cmt SU ou Diretor de CFC quando da interpretação dos OII.
3.11.2.1.3 Cabe ainda à direção da Escola de Instrução a responsabilidade pela
programação semanal.
3.11.2.2 Interpretação dos OII
3.11.2.2.1 A interpretação dos OII deverá ser realizada, em termos gerais, antes
3-20
SIMEB
do início da fase, quando do recebimento do Programa de Instrução da Unidade
e em detalhes, quando da elaboração da Programação Semanal pela direção
da Escola de Instrução. A interpretação em detalhes poderá ser delegada ao
instrutor da matéria.
3.11.2.2.2 A interpretação dos OII contidos nos Programas-Padrão é realizada
pela análise dos elementos que os caracterizam (tarefas, condições, padrões
mínimos), da matéria e dos assuntos a ele relacionados, concluindo pelos se-
guintes aspectos:
a) processo(s) de instrução mais adequado(s) para atingir cada OII com o máxi-
mo de eficiência;
b) necessidade ou não de estabelecer objetivos intermediários; e
c) determinação da carga horária necessária para atingir cada OII.
3.11.2.3 Identificação dos objetivos intermediários
3.11.2.3.1 Para cada OII selecionado, poderá ser necessário, ou não, estabele-
cer objetivos intermediários para melhor atingir o OII. Os OII indicados nos PP
que não tenham sido selecionados serão considerados objetivos intermediários.
3.11.2.3.2 Os objetivos intermediários, quando estabelecidos, deverão ser or-
ganizados dentro de uma sequência lógica e progressiva, identificando aqueles
que são pré-requisitos de outros. Ver exemplo na página 3-22. Os objetivos in-
termediários poderão constituir-se em objetivos de cada sessão de instrução que
deverá ser programada para levar o instruendo ao OII.
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3.11.2.3.3 A última sessão de instrução programada terá normalmente por obje-
tivo, verificar o desempenho do instruendo em termos de realização do padrão
mínimo definido no OII.
3.11.2.3.4 Alguns OII poderão ser verificados no desenvolvimento da instrução,
dispensando a programação de uma sessão especial. Outros OII serão verifica-
dos através da conduta e procedimento do instruendo em diferentes situações
como definidas no próprio OII.
3.11.2.4 Determinação da Carga Horária
3.11.2.4.1 A partir da interpretação dos diferentes OII, o Cmt SU, Diretor de CFC,
de Estágios etc, estimará a carga horária necessária para desenvolver cada OII.
3.11.2.4.2 Será conveniente que cada sessão de instrução seja dimensionada
para ser conduzida em um “tempo de instrução” (de 45 a 60 minutos).
3.11.2.4.3 Estipuladas as cargas horárias para a consecução de cada OII, é
necessário confrontá-las com a disponibilidade de tempo, fazendo-se os reajus-
tamentos necessários.
3.11.2.5 Programação semanal de instrução
3.11.2.5.1 Considerações Gerais
a) A programação semanal é consubstanciada através do Quadro de Trabalho
Semanal (QTS). Normalmente, o S3 é o encarregado da programação semanal
da instrução de quadros.
b) O QTS regula a execução da instrução na semana considerada. Em princípio,
será elaborado um QTS para cada grupamento de instrução que funciona na
subunidade, CFC ou Estágio.
c) Quando conveniente, o Quadro de Trabalho pode referir-se a um período dife-
rente, abrangendo uma quinzena, mês ou mesmo a fase completa de instrução.
3.11.2.5.2 Elaboração
- O QTS é um documento sintético que, basicamente, indica as atividades de
instrução e os respectivos horários que deverão ser conduzidas por cada turma
de Instrução de um Grupamento de Instrução. É elaborado considerando as in-
formações contidas nos seguintes documentos:
a) programa de instrução individual;
b) DSI da OM; e
c) interpretação dos OII.
3.11.2.6 Considerações diversas
- Os instrutores e monitores, para bem preparar e orientar a instrução individual
de seus homens, deverão:
3-24
SIMEB
3.11.2.6.1 Consultar os seguintes documentos:
a) O Quadro de Trabalho Semanal, com antecedência adequada, para identifi-
car:
1) a matéria e OII a ser buscado;
2) o objetivo da sessão de instrução; e
3) data, horário, local, uniforme, turma de instrução e outros dados.
b) O Programa-Padrão, para identificar o OII trabalhado e a relação de assunto
a que se refere.
3.11.2.6.2 Buscar, junto à direção da escola de instrução, orientação específica
quanto à interpretação do OII buscado.
3.11.2.6.3 Sugerir medidas, visando o aperfeiçoamento do planejamento reali-
zado.
3.11.2.6.4 Informar claramente aos instruendos, os objetivos a serem alcança-
dos em cada sessão de instrução. O instruendo, por sua vez, deverá ser elemen-
to ativo e participante do processo ensino-aprendizagem a que será submetido.
Para isto, deve conhecer os objetivos da instrução programada. A Direção de
Instrução, comandantes de subunidade e instrutores deverão utilizar de todos
os meios para dar ampla difusão do desempenho que se espera do instruendo.
a) Junto ao QTS poderá ser afixada a descrição dos OII que serão buscados na
semana.
b) Os comandantes de subunidade poderão anunciar os OII que deverão ser
atingidos na jornada.
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3.11.3 PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO DE QUADROS
3.11.3.1 A instrução de quadros abrangerá basicamente as seguintes atividades:
3.11.3.1.1 programação específica de assuntos;
3.11.3.1.2 ação permanente dos chefes e comandantes;
3.11.3.1.3 participação das atividades da tropa;
3.11.3.1.4 participação no adestramento.
3.11.3.2 O Quadro de Desenvolvimento da Instrução de Quadros será elaborado
levando em conta:
3.11.3.2.1 diretrizes e instruções dos Grandes Comandos e Grandes Unidades;
e
3.11.3.2.2- necessidades, peculiaridades e características da OM.
3.11.3.3 No período de instrução individual, deverá ser prevista, no mínimo, uma
hora semanal para assuntos de programação específica. Nas atividades de par-
ticipação da instrução da tropa, oficiais e sargentos deverão satisfazer os objeti-
vos estabelecidos, particularmente:
3.11.3.3.1 marchas e estacionamentos (condições e padrões estabelecidos nos
PP);
3.11.3.3.2 tiro (condições e padrões exigidos pelo TAT - IGTAEx e IRTAEx); e
3.11.3.3.3 treinamento físico (condições e padrões exigidos pelo TAF).
3.11.3.4 No período de adestramento, será dada ênfase à participação dos qua-
dros nos exercícios táticos programados e na respectiva instrução preliminar.
Em princípio, não deverão ser programados estágios na fase de adestramento
básico.
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3.12 ACOMPANHAMENTO, ORIENTAÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO
INDIVIDUAL
3.12.1 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO DE INSTRUÇÃO DA OM
3.12.1.1 O acompanhamento, orientação e controle da instrução individual, no
âmbito da Organização Militar, deverão constituir uma ação objetiva. O apelo
desnecessário à documentação elaborada, tal como relatórios, fichas, mapas
e gráficos, tende a se transformar em mera formalidade e, normalmente, não
promove efeitos adequados de acompanhamento e controle.
3.12.1.2 A ação de presença da Direção de Instrução nas atividades em curso
constitui a forma mais prática e eficaz de acompanhamento, orientação e con-
trole da instrução:
- observação e ação pessoal imediata e cerrada;
- verificação frequente dos registros da instrução; e
- análise dos documentos de instrução das subunidades, CFC e estágios.
3.12.1.3 Direção de Instrução da OM
- Deve preocupar-se, particularmente, com:
3.12.1.3.1 a consecução equilibrada dos OII pelas diversas Escolas de Instru-
ção, principalmente quando mais de uma delas é responsável por turmas de um
mesmo Grupamento de Instrução;
3.12.1.3.2 a consecução de determinados OII nos prazos previstos no Quadro
de Desenvolvimento da Instrução; e
3.12.1.3.3 aplicação dos fundamentos metodológicos da Instrução Individual em
seus aspectos básicos:
- caráter prático-objetivo;
- orientação para o desempenho; e
- atuação na área afetiva.
3.12.1.4 Escolas de Instrução
- O comandante de subunidade e diretores de CFC e estágio são os condutores
da execução da instrução. Cabe-lhes acompanhar, orientar e controlar perma-
nentemente a atividade, preocupando-se, particularmente com:
a) a preparação e execução das sessões de instrução;
b) a aplicação dos fundamentos metodológicos da instrução individual em todos
os seus aspectos;
c) a realização dos Objetivos Intermediários previstos para as sessões de ins-
trução;
3-30
SIMEB
d) a consecução dos OII nos prazos previstos no Quadro de Desenvolvimento
da Instrução;
e) o registro da instrução; e
f) a atuação na área afetiva.
3.12.2 RESPONSABILIDADES DA GU ENQUADRANTE
3.12.2.1 A Grande Unidade enquadrante da OM orientará o planejamento e exe-
cução da Instrução Militar através de:
- diretrizes de instrução; e
- reuniões programadas de Comando ou de Direção de Instrução das OM.
3.12.2.2 As Diretrizes de Instrução expressarão, normalmente:
- orientação para a instrução de quadros, particularmente nos aspectos referen-
tes aos assuntos que deverão ter programação específica; e
- ênfases e prazos para atingir determinados OII.
3.12.2.3 O acompanhamento e controle da instrução deverão ser exercidos com
o mínimo de encargos para a OM:
- análise de documentos de instrução baixados pela OM subordinada;
- análise dos relatórios de instrução;
- visitas programadas; e
- inspeções.
3.12.3 AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO
- A avaliação da instrução é feita através da verificação do desempenho individu-
al do instruendo em termos de realização satisfatória dos OII.
3.12.3.1 Verificação dos OII
3.12.3.1.1 Na avaliação dos OII relacionados com conhecimentos, habilidades
e destrezas, o instrutor considerará o desempenho do instruendo na execução
das tarefas, dentro das condições estipuladas e tendo em vista a consecução do
padrão mínimo requerido. A avaliação será feita na última sessão de instrução
programada para os assuntos relativos ao OII considerado. Alguns OII poderão
ser verificados no desenvolvimento da instrução, e outros poderão ser verifica-
dos através da conduta e procedimento do instruendo em diferentes situações
como definidas no próprio OII.
3.12.3.1.2 A avaliação dos OII relacionados com a área afetiva (atitudes e atri-
butos) implica na observação contínua do instruendo no decorrer do Ano de
Instrução. Na fase de Instrução Individual Básica (IIB), é importante a avaliação
3-31
SIMEB
dos atributos, particularmente, RESPONSABILIDADE, LIDERANÇA e INICIATI-
VA para a seleção dos candidatos ao CFC.
Os instruendos que não atingirem o padrão mínimo estabelecido para cada atributo, ao
término de cada fase ou período de instrução, deverão ser objeto de atenção especial
por parte do comandante da subunidade e demais instrutores.
3-32
SIMEB
b) Os instruendos que alcançarem todos os OII relacionados na FCIC serão
submetidos a uma Verificação Final (VF), ao final do curso. O grau obtido pelo
instruendo nesta verificação é apenas classificatório (classificar o candidato den-
tro do grupamento de instrução). Na VF poderão ser utilizados um ou mais tipos
de provas (prática, escrita, oral). Os graus da VF serão atribuídos em uma escala
de O a 10.
c) No final do Curso, o Diretor do CFC deverá elaborar um conceito sintético
sobre cada um dos instruendos, considerando, basicamente, os dados decorren-
tes da avaliação dos objetivos da área afetiva. Os conceitos serão submetidos
à aprovação da direção de instrução da OM e publicados em Boletim Interno,
juntamente com o resultado final de curso.
d) Os instruendos aprovados serão qualificados (ou requalificados, se soldado
engajado), na QM correspondente ao grupamento de instrução que frequenta-
ram no curso. Estarão aptos à promoção à graduação de cabo, considerados
três aspectos:
- os cargos para os quais foram formados;
- os claros existentes; e
- a ordem de classificação dos aprovados, dentro do grupamento de instrução.
e) Os instruendos aprovados e eventualmente não promovidos, poderão ocupar,
a título precário, os cargos correspondentes a cabos, considerado o grupamento
de instrução do qual participaram.
f) O instruendo reprovado deverá receber uma avaliação do diretor do CFC so-
bre a sua habilitação para o desempenho ou não das funções relativas aos car-
gos de soldado na QM do grupamento de instrução que frequentou.
g) No decorrer do curso, os instruendos desligados por qualquer motivo retorna-
rão à instrução individual de qualificação ministrada aos soldados, sempre que
possível, dentro da QM que frequentavam no CFC para que, ao final do período,
sejam qualificados juntamente com os soldados e considerados mobilizáveis. Os
soldados engajados permanecerão na QM em que já haviam sido qualificados.
3.12.3.2.4 Avaliação da instrução de soldados
a) O instruendo, que atingir todos os OII constantes da FIB, alcançará a situação
de combatente básico. Se licenciado, será o Reservista de Segunda Categoria.
b) O instruendo, que atingir todos os OII constantes da FIQ (previamente sele-
cionados pela Direção de Instrução), alcançará a situação de combatente mobi-
lizável. Será qualificado na QM correspondente ao grupamento de instrução que
frequentou e poderá ser designado para os cargos para os quais foi formado,
estando apto a participar do adestramento da OM. Quando licenciado, será o
Reservista de Primeira Categoria.
3-33
SIMEB
c) Os instruendos, que não atingirem os OII, não serão qualificados. Deverão ser
observados durante o período de adestramento, nos aspectos em que se mos-
traram deficientes, com vistas a uma posterior qualificação, ficando esta avalia-
ção final a critério da direção de instrução.
3.12.3.2.5 Avaliação da Instrução de Estágios
a) A avaliação realizada no decorrer de um estágio consiste na verificação do
desempenho do estagiário. Para isto, o instrutor deverá acompanhá-lo na con-
cretização dos OII de sua matéria.
b) Durante o desenvolvimento do estágio, o instrutor registrará o desempenho
verificado na Ficha de Controle de Instrução de Estagiário (FIE).
c) Em estágio, não há a preocupação de eliminação ou inabilitação de estagiá-
rios. A FIE será o instrumento de verificação dos critérios de seleção do estagiá-
rio e de avaliação do resultado global do estágio.
d) Eventualmente, um estagiário poderá ser inabilitado por não demonstrar o
desempenho exigido nos diferentes OII que deveria atingir, o que representará,
mais do que um insucesso individual, uma falha de seleção ou resultado de uma
deficiência acidental.
3.12.4 REGISTRO DA INSTRUÇÃO
3.12.4.1 O registro da instrução será realizado com finalidade objetiva, consti-
tuindo a reunião de dados e informações dos quais resultem providências ou
ações práticas. Poderá resumir-se:
- Fichas de Controle da Instrução Individual; e
- Quadro de Trabalho Semanal.
3.12.4.2 Qualquer outro instrumento de registro que a Direção de Instrução jul-
gar conveniente adotar, deverá ter um fim claramente prático, isto é, que não
venha a ser um mero documento para arquivo ou um gráfico apenas informativo.
3.12.4.3 Fichas de Controle da Instrução Individual
3.12.4.3.1 Cada instruendo deverá ter o seu desempenho registrado em uma
ficha de controle individual:
- FIB - Ficha de Controle da Instrução Individual Básica.
- FIQ - Ficha de Controle da Instrução Individual de Qualificação.
- FCIC - Ficha de Controle de Instrução de Cabos.
- FIE - Ficha de Controle de Instrução de Estagiário.
- FAAT - Ficha de Avaliação de Atributos.
3-34
SIMEB
3.12.4.3.2 As Fichas de Controle da Instrução Individual são os documentos bá-
sicos de registro da instrução que dispensam qualquer outro instrumento com
esta finalidade.
3.12.4.3.3 A Ficha de Controle da Instrução Individual consolida informações que
permitem à Direção de Instrução:
a) habilitar o instruendo para o exercício de determinadas funções ou para ocu-
parem determinados cargos ao final de cada fase do período, de curso ou de
estágio sem a necessidade de realização de exames, testes, provas etc.
b) Acompanhar o desenvolvimento da instrução; a qualquer momento pode-se
proceder a um levantamento quantitativo, percentual ou nominal, dos instruen-
dos que atingiram ou não determinados OII.
c) Levantar dados estatísticos que permitam avaliar e validar os programas de
instrução.
3.12.4.3.4 O registro da avaliação do desempenho do instruendo em sua respec-
tiva ficha é responsabilidade do instrutor.
3.12.4.3.5 As Fichas de Controle da Instrução Individual devem acompanhar o
instruendo quando transferido de fração, subunidade e, mesmo, unidade.
3.12.4.4 Quadro de Trabalho Semanal (QTS)
- O QTS é um documento de programação, mas, ao mesmo tempo, é um registro
de instrução.
a) Para cada sessão de instrução conduzida e que tenha atingido os respectivos
objetivos intermediários, o instrutor responsável rubricará, simplesmente, o QTS,
na casa de “Observações” correspondente.
b) O instrutor responsável registrará no QTS, ou no seu verso, as alterações
que, porventura, não permitiram que os objetivos intermediários da sessão de
instrução fossem alcançados.
c) O comandante de subunidade, diretor de CFC ou estágio deverá lançar no
QTS sua decisão ou providências necessárias para recuperação complementar
ou reprogramação da instrução que tenha sido assinalada como não tendo atin-
gido seus objetivos.
3.12.5 RELATÓRIOS DE INSTRUÇÃO
3.12.5.1 Ao final do Período de Instrução Individual, a Direção de instrução da
OM deverá consolidar em um só documento o relato das atividades de instrução
conduzidas no Período:
3.12.5.1.1 Instrução Individual Básica (IIQ);
3.12.5.1.2 Instrução Individual de Qualificação de Soldados (IIQ);
3-35
SIMEB
3.12.5.1.3 Instrução Individual de Qualificação de Cabos (CFC);
3.12.5.1.4 Instrução Individual em Estágios; e
3.12.5.1.5 Instrução Individual de Quadros.
3.12.5.2 O relatório deverá abordar de forma sintética todos os aspectos infor-
mativos e a experiência que possa ser útil na programação futura da instrução:
3.12.5.2.1 Resultados obtidos em termos numéricos ou percentuais dos ins-
truendos que alcançaram os objetivos gerais da instrução do período, CFC ou
estágios. Deverá ser feita referência específica aos resultados alcançados nas
seguintes atividades:
a) Treinamento Físico (TAF);
b) Tiro com armas portáteis (TAT); e
c) Marchas e Estacionamentos.
3.12.5.2.2 Fatores que concorreram para o bom êxito da instrução.
3.12.5.2.3 Fatores que dificultaram a execução da instrução.
3.12.5.3 Uma síntese do relatório do período será incluído no Relatório Anual da
Organização Militar.
3-36
SIMEB
sistemática e eficaz.
3.13.1.1.3 O problema que se apresenta para a Força Terrestre brasileira pode
ser resumido da seguinte forma: determinados valores morais, profissionais e
espirituais devem ser consolidados no combatente, com um embasamento ini-
cial para a sua qualificação técnico-militar, de modo a vinculá-lo, solidamente, à
Nação Brasileira, a qual serve como soldado.
3.13.1.1.4 Na tropa, por não existir estrutura de ensino especializada, é preciso
que os comandantes de todos os níveis tenham a indicação dos procedimentos
adequados e práticos, capazes de provocar os resultados desejados.
3.13.1.1.5 Dentro dessa área afetiva na formação do combatente, dois aspectos
avultam de importância: a formação do seu caráter militar e o desenvolvimento
da mentalidade adequada a sua atividade profissional.
3.13.1.2 Formação do caráter militar
3.13.1.2.1 A composição do caráter militar inclui fatores inatos e fatores adqui-
ridos que se apresentam como atitudes de aceitação de valores julgados im-
portantes para a Força Terrestre brasileira; esses fatores, portanto, devem ser
consolidados ou desenvolvidos sob a influência do ambiente do quartel e das
atividades militares, bem como do correto relacionamento entre companheiros e
entre superiores e subordinados.
3.13.1.2.2 Os instrutores e monitores de tropa (comandantes dos diversos esca-
lões) devem ter sempre presente que o treinamento, o exemplo, o permanente
acompanhamento e a preocupação de convencer, de persuadir, de motivar, de-
vem obter a conscientização necessária para iniciar a formação e o desenvolvi-
mento do caráter militar do combatente, de vital importância para a eficiência da
própria unidade à qual pertence.
3.13.1.2.3 Com essa ideia geral, os PP Básicos (PPB), de Qualificação (PPQ)
e de Adestramento (PPA), apresentam objetivos de instrução individual da área
de atitudes (atributos da área afetiva), diretamente vinculados com a formação
do caráter; essa preocupação, portanto, deve ser iniciada com a preparação do
combatente básico e somente terminará com a conclusão do Ano de Instrução.
3.13.1.2.4 A orientação dada pelos PP, complementada por conjuntos audiovisu-
ais para cada atributo relacionado, que asseguram uma abordagem correta do
problema, em toda a Força Terrestre brasileira, além de apresentarem:
a) instruções para a operação;
b) orientação metodológica;
c) sugestões para palestras subsequentes; e
d) roteiro do audiovisual.
3-37
SIMEB
3.13.1.2.5 Para a obtenção de resultados práticos nesse sentido, ainda, deve
ser considerado que o caráter militar do homem relaciona-se com o consenso de
valores desenvolvido no agrupamento.
3.13.1.2.6 Sendo aceito pela maioria dos integrantes de uma OM, determinado
valor incorpora-se à consciência coletiva e gera, em cada integrante, uma com-
pulsão para os procedimentos adequados à atividade militar.
3.13.1.2.7 O caráter coletivo (caráter militar coletivo) inclui, portanto, valores mo-
rais, éticos e profissionais convenientes ao Exército, como Instituição Nacional,
e a sua F Ter, e terá de ser cuidadosa e diligentemente formado, desenvolvido e
consolidado ao longo de toda a preparação do combatente.
CARÁTER COLETIVO
Conjunto de valores aceitos pela maioria dos integrantes de um agrupamento, capaz de conferir
a esse agrupamento como um todo, reações coletivas semelhantes em termos de procedimentos
e sentimentos.
3-38
SIMEB
3-41
SIMEB
dos integrantes do agrupamento, gerando uma espécie de responsabilidade his-
tórica.
3.13.3.3.4 É possível que essa consciência surja da própria atividade de ades-
tramento e outras atividades paralelas, especialmente selecionadas ou aprovei-
tadas para produzirem o efeito desejado.
3.13.3.3.5 Um forte Espírito de Corpo atua como uma força agregadora que im-
pede a dissolução do agrupamento militar, a despeito de influências deletérias
de toda ordem.
3.13.3.3.6 A fração, a subunidade, a unidade e a grande unidade, qualquer des-
ses agrupamentos submetidos às pressões e tensões do combate, com forte
espírito de corpo, adquirem a capacidade de resistência ao desgaste, sobrevive
como força militar a qualquer tipo de sacrifício e poderá, sempre, renovar-se no
ímpeto de buscar o sucesso da ação.
3.13.3.3.7 A consciência do valor coletivo e a identificação do homem com essa
ideia produzem sobre todos uma irresistível compulsão à ação e à reação, supe-
rior às eventuais debilidades individuais.
3.13.3.3.8 O desenvolvimento do Espírito de Corpo deverá ser objeto de atenção
específica dos comandantes em todos os níveis, pela importância caracterizada
na preparação coletiva, não podendo, de modo algum, surgir de forma espontâ-
nea e natural. É preciso que esse suporte seja criado, desenvolvido e acompa-
nhado, com orientação dos escalões responsáveis de Direção de Instrução nas
GU e Unidades.
3.13.3.3.9 Além do planejamento e acompanhamento adequado, deverá ocorrer
o estímulo ao estudo do fenômeno, no âmbito dos quadros permanentes, com o
respaldo científico disponível.
3.13.3.3.10 O Estado-Maior do Exército considera o seguinte conceito para o es-
pírito de corpo, a partir do qual deve ser estudado o fenômeno para a orientação
de seu desenvolvimento.
ESPÍRITO DE CORPO
Consciência de valor coletivo existente entre integrantes de uma mesma organização militar, que
os liga à própria organização e os compele à união e à solidariedade, constituindo-se em impor-
tante força agregadora que sustenta a disciplina e o moral.
O moral militar deve ser apreciado sob dois aspectos: moral individual e moral da tropa.
3.13.3.4.5 A Força Terrestre necessita manter sua tropa com o moral elevado,
para que o adestramento atinja os padrões aceitáveis de desempenho coletivo e
assegure aos agrupamentos da OM, condições para enfrentarem a ação psico-
lógica adversa, seja na preparação orgânica anual ou na preparação específica
para fazer face a problemas de conjuntura, sem sofrerem, também, a influência
desanimadora das restrições de recursos eventualmente existentes.
3.13.3.4.6 Nada poderá desequilibrar de modo mais definitivo um confronto mili-
tar do que a vantagem de moral da tropa, entre os contendores, o que vale dizer,
da supremacia do espírito de luta e da vontade de vencer. Em uma expressão já
estudada neste documento: vantagem de poder de combate.
3-43
SIMEB
3.13.4 ORIENTAÇÃO GERAL PARA A INSTRUÇÃO MILITAR
- A Instrução Militar, considerados seus efeitos gerais sobre a coletividade mili-
tar, deverá assegurar a obtenção de alguns resultados importantes no domínio
afetivo da aprendizagem, conformando o embasamento para a consolidação da
Força Terrestre ativa e de sua reserva, além de sustentação para os níveis ade-
quados de operacionalidade.
3.13.4.1 Desenvolver o espírito de corpo
3.13.4.1.1 nas unidades, como importante suporte psicológico para o combaten-
te, fundamentando-os nas tradições, que deverão ser cuidadosamente recolhi-
das e dadas a conhecer aos militares que as integram; e
3.13.4.1.2 nas Brigadas (Grupamentos), como necessidade para a consolidação
da organização da Força Terrestre, fundamentando-o no crescente entrosamen-
to das unidades integrantes.
3.13.4.2 Desenvolver mentalidade coletiva
3.13.4.2.1 de cada arma ou serviço, proporcionando o desenvolvimento máximo
das características que devam possuir no combate moderno, como elementos
de emprego, de apoio ao combate ou de apoio logístico;
3.13.4.2.2 de unidades motorizadas, mecanizadas e blindadas, a partir da cons-
ciência de que os veículos que as equipam se constituem em instrumentos es-
senciais para o cumprimento das missões para as quais estão constituídas;
3.13.4.2.3 de comunicações, a partir da consciência, em todos os escalões, da
necessidade de emprego e das possibilidades dos equipamentos disponíveis; e
3.13.4.2.4 da manutenção, criando rotinas e demais reflexos em todos os níveis,
necessários para a permanente disponibilidade de qualquer tipo de material.
3.13.4.3 Desenvolver um espírito de coesão no Exército, particularmente nos
quadros efetivos, como necessidade para o fortalecimento da instrução, no de-
sempenho de seu papel no quadro nacional.
ESPÍRITO DE COESÃO
Forte consciência dentro do Exército, a respeito da ligação ética que deve existir entre os milita-
res que o integram.
3-44
SIMEB
3-45
SIMEB
3-46
SIMEB
CAPÍTULO IV
O ANO DE INSTRUÇÃO
4-1
SIMEB
programas de instrução que possuem peculiaridades e objetivos diferenciados
entre si. Os programas podem ser sucessivos ou simultâneos, dependendo do
grau de necessidade da conclusão de um para o início do outro. Entre os princi-
pais programas estão:
4.2.2.1.1 Instrução Individual (II);
4.2.2.1.2 Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP);
4.2.2.1.3 Adestramento;
4.2.2.1.4 Programa de Aplicação e Conservação de Padrões (PACP);
4.2.2.1.5 Desmobilização de Militares Temporários;
4.2.2.1.6 Instrução Individual de Requalificação e Nivelamento (IIRN); e
4.2.2.1.7 Outros que sejam voltados para a adaptação ou formação de oficiais e
sargentos temporários.
4.2.2.2 O conteúdo de cada programa de instrução, normalmente, estará contido
em documento específico denominado Programa-Padrão (PP). No caso de tal
documento ainda não ter sido editado, diretrizes específicas serão emanadas
pelos Comandos responsáveis.
4.2.3 PROGRAMA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL
- O Programa de Instrução Individual desenvolve-se durante o Período de Ins-
trução Individual e destina-se a habilitar o conscrito para o desempenho das
funções correspondentes ao cargo que vai ocupar no QCP da OM, tornando-o
capaz de ser integrado aos diversos grupamentos que constituem a Organiza-
ção Militar.
4.2.4 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PRO-
FISSIONAL (CTTEP)
4.2.4.1 O Programa da CTTEP desenvolve-se desde o período destinado à pre-
paração intelectual e física da OM para o início do Ano de Instrução, devendo ser
intensificado no início dos períodos de adestramento. Visa à manutenção e ao
aprimoramento dos conhecimentos Técnico e Táticos já adquiridos pelo Efetivo
Profissional (EP), deixando-o em estado permanente de pronta resposta, asse-
gurando à OM um elevado nível de eficiência organizacional e técnica.
4.2.4.2 Este programa, desenvolvido ao longo de todo o ano de instrução, é o
instrumento nas mãos dos Comandantes para manter o efetivo profissional em
estado permanente de treinamento, bem como, quando necessário, suprir as
necessidades da realização de treinamentos específicos com estes militares.
4.2.5 PROGRAMA DE ADESTRAMENTO
- O Programa de Adestramento desenvolve-se durante o Período de Adestra-
4-2
SIMEB
mento e destina-se a capacitar a OM ao cumprimento das missões previstas em
sua Base Doutrinária. O Período de Adestramento é a fase mais importante do
Ano de Instrução. O foco do Programa deve estar voltado para o adestramento
das frações constituídas.
4.2.6 PROGRAMA DE APLICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE PADRÕES (PACP)
- O PACP é realizado nas OM não operacionais, onde não ocorrem o adestra-
mento. Visa à aplicação e à conservação de padrões pelos militares do EV e
do EP, possuindo, assim, um caráter eminentemente prático. Seu planejamento
e supervisão estão a cargo dos C Mil A, que poderão delegar essa missão às
Regiões Militares.
4.2.7 PROGRAMA DE DESMOBILIZAÇÃO DE MILITARES TEMPORÁRIOS
(PDMT)
- A instrução para a desmobilização de militares temporários é uma atividade de
vital importância no processo de preparação do futuro reservista. Esse programa
deve ser estabelecido com vistas a proporcionar as melhores condições para o
reingresso à vida civil.
- Poderá ser atendido pelo Programa Soldado-Cidadão, Programa de Inclusão
Digital ou de Multiplicadores de Tecnologias Sociais, ou por outros de iniciativa
do Comandante de OM, GU ou G Cmdo.
4.2.8 PROGRAMA DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE REQUALIFICAÇÃO E NI-
VELAMENTO (IIRN)
- O Programa de IIRN ocorre no mesmo período da IIB e destina-se a preparar
os Cb/Sd que foram transferidos de outras OM ou que mudaram suas funções
no QCP.
Def Ext
Principais Períodos, Fases e Subfases da Instrução Militar (IM) ao longo do Ano de Instrução.
4-3
SIMEB
4-4
SIMEB
CAPÍTULO V
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL
5-2
SIMEB
Individual.
5.2.1.1 Objetivos Gerais da IIB
5.2.1.1.1 Preparar o Soldado para iniciar a instrução em qualquer qualificação
militar.
5.2.1.1.2 Formar o reservista de segunda categoria, também chamado “comba-
tente básico”.
5.2.1.1.3 Desenvolver o valor moral dos instruendos.
5.2.1.2 Objetivos Gerais da IIQ
5.2.1.2.1 Formar o Cabo e o Soldado, aptos a ocuparem cargos afins, de deter-
minada QMP ou QMG.
5.2.1.2.2 Formar o reservista de primeira categoria.
5.2.1.2.3 Prosseguir no desenvolvimento do valor moral dos instruendos.
5.2.1.2.4 Prosseguir no estabelecimento de vínculos de liderança entre coman-
dantes e comandados.
5.2.2 OBJETIVOS PARCIAIS DA INSTRUÇÃO INDIVIDUAL
5.2.2.1 São definidos por áreas do processo ensino-aprendizagem (cognitiva-
-psicomotora-afetiva) e pela natureza didática dos assuntos.
5.2.2.2 Ao ser atingido o conjunto de objetivos parciais, caracteriza-se a conse-
cução dos Objetivos Gerais.
5.2.2.3 Os Objetivos Parciais não são objetivos de matérias, mas relacionam-se
a conjuntos de assuntos da mesma natureza.
5.2.2.4 Objetivos Parciais da IIB:
5.2.2.4.1 ambientar o Soldado à vida militar;
5.2.2.4.2 iniciar a formação do caráter (FC) militar do Soldado;
5.2.2.4.3 iniciar a criação de hábitos (CH) adequados à vida militar;
5.2.2.4.4 obter padrões (OP) de procedimentos adequados à vida militar;
5.2.2.4.5 adquirir conhecimentos (AC) básicos indispensáveis ao Soldado;
5.2.2.4.6 obter reflexos na execução de técnicas (Tec) e táticas (Tat) individuais
de combate;
5.2.2.4.7 desenvolver habilitações técnicas (HT) necessárias ao Soldado;
5.2.2.4.8 obter padrões adequados de ordem unida (OU); e
5.2.2.4.9 Iniciar o desenvolvimento da capacidade física (CF) do Soldado.
5-3
SIMEB
5.2.2.5 Objetivos Parciais da IIQ:
5.2.2.5.1 completar a formação individual do Soldado e formar o Cabo;
5.2.2.5.2 aprimorar a formação do caráter (FC) militar do futuro Cabo e do Sol-
dado;
5.2.2.5.3 prosseguir na criação de hábitos (CH) adequados à vida militar;
5.2.2.5.4 prosseguir na obtenção de padrões (OP) de procedimentos adequados
à vida militar;
5.2.2.5.5 adquirir conhecimentos (AC) básicos necessários ao desempenho de
funções relativas a cargos específicos;
5.2.2.5.6 desenvolver habilitações técnicas (HT) necessárias ao desempenho de
funções relativas a cargos específicos;
5.2.2.5.7 aprimorar os reflexos necessários à execução de técnicas (Tec), táticas
(Tat) e procedimentos individuais de combate necessários ao desempenho de
funções relativas a cargos específicos;
5.2.2.5.8 aprimorar os padrões de ordem unida (OU) obtidos na IIB; e
5.2.2.5.9 prosseguir no desenvolvimento da capacidade física (CF) do Cabo e
do Soldado.
5.2.2.6 Compreensão dos Objetivos Parciais da Instrução Individual
5.2.2.6.1 Formação do Caráter (FC)
a) A formação do caráter militar consiste no desenvolvimento de atributos da
área afetiva e em atitudes voltadas para a aceitação de valores julgados neces-
sários para que um indivíduo se adapte às exigências da vida militar, incluindo-
-se aí aquelas peculiares às situações de combate.
b) Essa atuação na área afetiva se fará por meio da contínua ação de comando
dos oficiais e dos graduados, que deverão, em todas as situações, dar o exem-
plo daquilo que se deseja, e, ainda, pela Instrução Militar que, conduzida de ma-
neira correta e enérgica, possibilitará aos instruendos vencerem suas naturais
limitações e dificuldades.
c) Os objetivos estabelecidos nos Programas-Padrão (PP), para a atuação na
área afetiva (desenvolvimento de atributos), estão diretamente relacionados com
este objetivo parcial.
5.2.2.6.2 Criação de Hábitos (CH)
a) Os hábitos significam disposição permanente à execução de determinados
procedimentos adequados à vida militar, adquiridos e consolidados pela frequen-
te repetição.
b) A consolidação de hábitos existentes e a criação e o desenvolvimento de no-
5-4
SIMEB
vos hábitos deverão ser executados durante todo o Ano de Instrução.
5.2.2.6.3 Obtenção de Padrões (OP)
a) Os padrões de procedimento são definidos pelo conjunto de ações e rea-
ções adequadas ao militar, diante de determinadas situações das quais deve
conduzir-se.
b) A assimilação destes padrões permitirá a perfeita integração do militar às ati-
vidades da vida diária do aquartelamento.
5.2.2.6.4 Aquisição de Conhecimentos (AC)
a) Deve ser entendida como a assimilação de conceitos, dados e ideias neces-
sárias à formação do militar.
b) Esse objetivo será atingido por meio de efetiva ação dos instrutores e monito-
res, mormente durante as sessões de instrução, devendo ser consolidado pela
prática (o saber fazer).
5.2.2.6.5 Desenvolvimento de habilitações técnicas (HT)
- As habilitações técnicas correspondem aos conhecimentos e às habilidades in-
dispensáveis ao manuseio de materiais de emprego militar (MEM), assim como
à operação dos equipamentos empregados pela Força Terrestre.
5.2.2.6.6 Obtenção de reflexos na execução de técnicas (Tec) individuais de
combate
a) Uma técnica individual de combate caracteriza-se por um conjunto de habili-
dades que proporcionam a consecução de um determinado propósito militar de
forma vantajosa para o combatente.
b) Para ser desenvolvida ou aprimorada, não há necessidade de se criar uma si-
tuação tática (hipótese do inimigo, variações do terreno e imposições de tempo).
5.2.2.6.7 Obtenção de reflexos na execução de táticas (Tat) individuais de com-
bate
a) Uma tática individual de combate caracteriza-se por um conjunto de procedi-
mentos com efeito tático, ou seja, aqueles que respondem a uma situação em
que se tem uma missão a cumprir e um inimigo a combater, sendo consideradas
as variações do terreno e o tempo disponível.
b) As atividades de instrução voltadas para esse objetivo parcial deverão aumen-
tar, progressivamente, a capacidade de solucionar os problemas impostos por
situações táticas diferentes e cada vez mais complexas, capacitando o instruen-
do à tomada de decisões no nível que lhe for adequado.
5.2.2.6.8 Obtenção de padrões de Ordem Unida (OU)
- A Ordem Unida (OU), atividade de natureza essencialmente militar, constitui im-
5-5
SIMEB
portante referência da situação da disciplina. Por meio da OU, obtêm-se padrões
coletivos de uniformidade, sincronização e garbo militar, podendo-se, também,
avaliar o desenvolvimento de alguns atributos dos militares integrantes da tropa
que a executa, tais como o entusiasmo profissional, a cooperação e o autocon-
trole.
5.2.2.6.9 Capacidade física (CF)
a) O desenvolvimento da capacidade física visa habilitar o indivíduo ao cumpri-
mento de missões de combate.
b) É obtida pela realização do treinamento físico militar (TFM) de forma sistemá-
tica, gradual e progressiva. Também concorrem para esse objetivo atividades
como as pistas de aplicações militares, as marchas a pé e os acampamentos e
bivaques, que aumentam a rusticidade e a resistência, qualidades que possibili-
tam “durar na ação” em situações de esforços físicos prolongados e de estresse.
5-8
SIMEB
melhor adestramento possível.
5.4.8 CAPACITAÇÃO PECULIAR À VOCAÇÃO DA OM
- Nessa fase, a cargo da Direção da Instrução, o soldado poderá aprender e ser
habilitado a uma capacitação peculiar à vocação da OM, por exemplo: a pilotar
embarcações, a operar máquinas, que embora não estejam relacionadas à ma-
triz doutrinária da OM, relacione-se à uma vocação de emprego, como é o caso
das OM que apoiam anualmente a comunidade em calamidades públicas.
5-10
SIMEB
Nota de Conceito (NC), com aproximação centesimal [NFC = (NVF + NC) / 2].
As NFC, dessa forma elaboradas, serão submetidas à aprovação da Direção
de Instrução e publicadas em Boletim Interno, devendo constar a classificação
individual dentro de cada QMG/QMP.
5.6.6.4 Para fins de promoção, a Direção da Instrução providenciará a publica-
ção em BI de uma relação geral, contendo a classificação de todos os conclu-
dentes, com aproveitamento, dos CFC realizados no corrente Ano de Instrução
e nos anos anteriores.
5-12
SIMEB
5.11 ESTÁGIOS
5.11.1 Estágio é um período determinado de Instrução Individual, em que um
grupo de militares, reunidos por critérios definidos, é submetido a um processo
de ensino-aprendizagem, tendo em vista ampliar conhecimentos, destrezas e
habilidades, receber orientação para atividades específicas e ambientar-se em
relação à vida militar ou a algum trabalho a realizar. Constitui-se, portanto, numa
atividade didático-pedagógica complementar a determinado curso, destinada a
desenvolver a capacitação profissional e cultural.
5.11.2 Nos Estágios, as avaliações da aprendizagem não serão realizadas com
o intuito de eliminar os estagiários com desempenho insuficiente, mas de apre-
ciar o resultado global e os critérios de seleção. Eventualmente, um estagiário,
que não evidenciar o desempenho exigido nos diferentes OII, poderá ser inabi-
litado, mas antes deverá ser feita a tentativa de recuperação do instruendo, por
meio de sessões de instrução complementares.
5.11.3 Dentro das atividades de instrução, executadas no âmbito dos Grandes
Comandos, incluem-se os Estágios de Orientação, os Estágios de Instrução, os
Estágios de Adaptação e Serviço e os Estágios Básicos de Sargentos Tempo-
rários. Estes estágios serão planejados e executados pela Direção de Instrução
das OM de acordo com a legislação em vigor, os Programas-Padrão específicos,
a orientação do COTER, constante do PIM, e as diretrizes dos C Mil A.
5.11.4 Os Estágios de Área são propostos pelos C Mil A, com o objetivo de aten-
der às necessidades da Instrução Militar e da difusão de técnicas, com vistas
à complementação de especializações ou ampliação de conhecimentos, des-
trezas e habilidades. Podem, ainda, ter como objetivo fornecer orientação para
atividades específicas ou ambientação em relação a algum trabalho que será
realizado.
5.11.4.1 Propostos pelos C Mil A, estes Estágios são regulados pelo COTER no
PIM. Poderão gerar despesas de pessoal nas cotas dos C Mil A e deverão ser
orçados no ano A-1.
5.11.4.2 Na realização destes Estágios, deverão ser empregados os Oficiais e
Sargentos especialistas nos assuntos tratados, disponíveis nas áreas dos Gran-
des Comandos. Estes militares serão empregados nas ações iniciais, isto é, nos
Estágios de 1º Nível, encargo dos C Mil A. Os militares que concluírem os Está-
gios de 1º Nível serão empregados como instrutores dos Estágios de 2º Nível,
encargos das Divisões de Exército e das Brigadas. Finalmente, os concludentes
dos Estágios de 2º Nível serão os instrutores dos Estágios de 3º Nível, encargos
das Unidades.
5.11.4.3 Nos Estágios de Área serão também empregados os meios do Ensino a
Distância. Estes Estágios serão desenvolvidos mediante pedidos do COTER ao
DEP e, prioritariamente, abordarão as inovações que necessitam ser divulgadas
5-13
SIMEB
na Instrução Militar. Observação: Deve-se evitar a proliferação de Estágios de
Área desnecessários ou de custo-benefício desfavorável. Na regulação destes
estágios, o COTER deverá considerar, como fator determinante, a existência dos
recursos necessários ao seu funcionamento.
5.11.5 As OM que possuírem especialistas (Oficiais e Sargentos com cursos
de especialização ou notoriamente habilitados em determinado assunto) não
enviarão seu pessoal para os Estágios de 1º e 2º Níveis, devendo realizar, em-
pregando estes militares como instrutores, os estágios de 3º Nível. Exemplo: a
OM que possua Oficial com o Curso de Educação Física não deverá deslocar
pessoal para estágios, de 1º e 2º níveis, da matéria Treinamento Físico Militar,
programados pelos escalões superiores, a não ser que esteja prevista a divulga-
ção de modificações nos regulamentos ou de inovações tecnológicas até então
desconhecidas.
5-14
SIMEB
CAPÍTULO VI
ADESTRAMENTO
6.1 FINALIDADE
- Orientar o planejamento, a execução, o controle e a avaliação do adestramen-
to da Força Terrestre.
6.2 OBJETIVOS
6.2.1 Padronizar o desenvolvimento das atividades de adestramento no âmbito
da F Ter, com o intuito de otimizar:
6.2.1.1 a distribuição de recursos para o Adestramento;
6.2.1.2 a coordenação de ações que envolvam mais de um C Mil A; e
6.2.1.3 a avaliação da operacionalidade das GU e U.
6.2.2 Priorizar objetivos de adestramento (OA) compatíveis com os Planos de
Campanha e com a disponibilidade de recursos.
6-1
SIMEB
ADESTRAMENTO
6-2
SIMEB
duzir o PAB de suas OM Op, fazendo coincidir os Exc Ades das tripulações com
os Exc das OM Amv.
6.4.2 MÓDULO DIDÁTICO DE ADESTRAMENTO (MDA)
- O Adestramento será desenvolvido em Módulos Didáticos de Adestramento de
acordo com os PP de Adestramento. O MDA, que corresponde a cada exercício
tático programado, compõe-se das seguintes etapas: Instrução Preliminar, Exer-
cício Propriamente Dito e Análise Pós-Ação.
6.4.2.1 Instrução Preliminar
- A instrução preliminar integra o adestramento básico e tem como objetivo a pre-
paração dos comandantes e da tropa para os exercícios que serão realizados.
Deverá ser desenvolvida por meio das seguintes atividades:
6.4.2.1.1 Revisão Doutrinária
- Estudo dos fundamentos doutrinários referentes à operação de combate que
é objeto do exercício de campanha a se realizar. Essa revisão destina-se, prin-
cipalmente, aos Quadros e será fundamentada nos manuais de campanha e
em outras publicações oficiais que contenham a doutrina em vigor. Parte dessa
revisão poderá ser conduzida para toda a tropa com o auxílio de um “caixão de
areia”.
6.4.2.1.2 Estudo de Caso Esquemático
- Após a revisão doutrinária e ainda com os Quadros, deve ser explorado um
caso esquemático, empregando-se “caixão de areia”, modelado em uma escala
que permita abordar o emprego das Subunidades e das pequenas frações.
6.4.2.1.3 Ambientação
a) A ambientação é a apresentação do tema tático que será aplicado no exercício
de campanha programado. É fundamental o entendimento de todos os partici-
pantes sobre o que será feito.
b) Em um exercício de Unidade, a ambientação deverá ser, inicialmente, voltada
ao Estado-Maior da OM, aos Capitães e aos Oficiais Subalternos. Na sequência,
cada Comandante de Subunidade fará a ambientação para sua tropa, explican-
do o que fará a Unidade como um todo e enfatizando a missão específica de sua
Subunidade.
6.4.2.1.4 Prática Coletiva Fora de Situação e Demonstração
a) A prática coletiva é um exercício preparatório, fora de situação, destinado ao
treinamento tático até o escalão Subunidade, no qual as técnicas individuais e
coletivas são executadas em ritmo inicialmente mais lento, até serem bem ab-
sorvidas e poderem ser feitas na velocidade normal. Esse exercício poderá ser
conduzido com frente e profundidade reduzidas e será um ensaio dos momen-
6-3
SIMEB
tos mais críticos do exercício de campanha que se irá realizar. Nessa ocasião,
deve ser seguida, preferencialmente, a mesma situação tática do exercício de
campanha.
b) A demonstração é um outro tipo de instrução que pode ser empregada para
auxiliar o adestramento das pequenas frações. Nela serão recordados aspectos
técnicos e táticos, individuais e coletivos das diversas frações e sistemas ope-
racionais.
c) O Tiro de Combate Avançado (TCA) e a escola de fogo de instrução, regula-
dos nas IRTAEx (EB70-IR-01-002, Caderno I), poderão ser executados durante
a instrução preliminar ou durante o próprio Exc Cmp programado.
d) A execução do tiro real não deverá condicionar a escolha do terreno para a
execução do exercício de campanha. Deve, assim, prevalecer a necessidade de
escolher-se o terreno mais adequado à situação tática criada em função do OA
a ser alcançado.
e) É conveniente lembrar que todas as Armas necessitam implementar prepa-
rações técnicas extensas para que possam alcançar seus objetivos de adestra-
mento. Trata-se do Adestramento de Sistemas, que ocorrerá principalmente nas
U Bld, U Art, U Eng, U Com e U Ae. Os integrantes de um BE Cmb, por exemplo,
não irão aprender a operar seus equipamentos durante os exercícios de campa-
nha do Adestramento Básico. O adestramento de sistemas deverá ter sido reali-
zado durante a Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional que, nestes
momentos, deverá estar integrada à Instrução de Qualificação.
f) O adestramento será o coroamento destes trabalhos. Antes do exercício de
campanha previsto, os aspectos fundamentais do adestramento de sistemas de-
verão ser recordados por intermédio da prática coletiva fora de situação.
6-6
SIMEB
ADESTRAMENTO BÁSICO
É o treinamento militar que visa capacitar frações, subunidades e unidades, como um todo, ao seu
emprego operacional.
6-7
SIMEB
tre, e os recursos disponíveis.
6.5.2.3 Aos Comandos das Grandes Unidades cabe fazer o controle dos exercí-
cios de adestramento de suas OM, de modo que, no período estipulado, tenham
executado a sua Preparação Completa.
6.5.2.4 Os Comandos das Grandes Unidades têm, ainda, a incumbência de pla-
nejar, organizar e aplicar, sempre que isto for viável, os exercícios de adestra-
mento que serão feitos pelas OM subordinadas, no nível Unidade.
6.5.2.5 Em face de uma crise, caracterizado o inimigo e o ambiente operacional,
contra o qual e onde a Força Terrestre será empregada, faz-se a Preparação Es-
pecífica. Deste modo, obtém-se o Poder de Combate necessário para enfrentar
a ameaça apresentada.
6.5.2.6 Caso seja decretada a Mobilização, os efetivos mobilizados serão sub-
metidos a um PIM específico para esta situação, que será regulado pelo COTER.
6.5.2.7 Proposta de Ciclo Plurianual de Adestramento.
6.5.2.7.1 Ciclo Anual: Forças de Emprego Estratégico e Módulos Especializados.
6.5.2.7.2 Ciclo Bienal: Forças de Emprego Geral e Forças de Prontidão Opera-
cional; e
6.5.2.7.3 Ciclo Trienal: Forças de Emprego Geral (Fx Fron)
6.5.3 OBJETIVOS DO ADESTRAMENTO BÁSICO
6.5.3.1 Da Preparação Orgânica
6.5.3.1.1 Possibilitar às Unidades, Subunidades e Frações a concretização da
sua operacionalidade e ao desenvolvimento acumulado de experiência opera-
cional na execução de missões de combate, de modo que, ao final do Ciclo Plu-
rianual de Adestramento, tenham cumprido todos os OA fundamentais as suas
naturezas e escalões.
6.5.3.1.2 Criar, desenvolver e manter o valor profissional dos Quadros.
6.5.3.1.3 Desenvolver laços de liderança entre os Comandantes, em todos os
níveis, e as tropas por eles comandadas.
6.5.3.1.4 Iniciar o desenvolvimento do valor moral da tropa e o espírito de corpo
da OM.
6.5.3.2 Da Preparação Completa e Específica
6.5.3.2.1 Possibilitar às Unidades, Subunidades e Frações atingirem os níveis
6-8
SIMEB
adequados de Eficiência Operacional e de Poder de Combate de acordo com as
necessidades operacionais definidas, atuais ou futuras.
6.5.3.2.2 Consolidar nos Quadros a capacidade de comando em situações de
combate.
6.5.3.2.3 Concretizar o valor profissional dos comandantes em todos os níveis.
6.5.3.2.4 Consolidar o valor moral da tropa e o espírito de corpo da OM.
6.5.4 CONCEPÇÃO
6.5.4.1 O Adestramento Básico é progressivo e se divide em três subfases: pe-
lotão, subunidade e unidade.
6.5.4.2 Os Programas-Padrão de Adestramento (PPA) das diversas armas, qua-
dros e serviços regulam os Objetivos de Adestramento (OA) que devem ser atin-
gidos.
6.5.4.3 O PIM estabelecerá, para cada ano do ciclo de adestramento, a relação
dos OA e missões da base doutrinária que deverão ser alvo do adestramento
das OM. Alinhado com esta relação, caberá à Direção da Instrução da OM com-
por o mapa de adestramento das suas frações e SU.
6.5.4.4 Apesar de as subfases do Adestramento Básico serem sequenciais, é ad-
mitido, em virtude da carência de material de emprego militar das OM, distância
do Campo de Instrução e outras condicionantes, que a cronologia seja altera-
da para se aproveitar as oportunidades. Destarte, uma SU poderá concluir seu
adestramento, enquanto outra ainda não iniciou o de seus pelotões. Tal decisão
é da Direção da Instrução da OM, que deverá informar ao seu escalão superior.
6.5.4.5 O Adestramento das subunidades de Comando e Apoio deve ser orien-
tado da seguinte forma:
6.5.4.5.1 durante a subfase pelotão - voltado à parte técnica, em complemento
à fase de qualificação; frações poderão integrar o adestramento dos Pel Fuz/Pel
Fuz Bld/Pel Fuz Bld/Pel C Mec/Pel CC.
6.5.4.5.2 durante a subfase subunidade - voltado, principalmente, para o apoio
logístico e de fogo a ser realizado por suas frações, integrando o adestramento
das demais Subunidades; e
6.5.4.5.3 durante a subfase unidade - adestrar a sua estrutura de comando, de
apoio logístico e de fogo, inclusive com a realização do tiro real das armas cole-
tivas orgânicas da subunidade.
6.5.5 FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DO ADESTRAMENTO BÁSICO
- O Adestramento Básico deve ser orientado e desenvolvido com base nos se-
guintes fundamentos metodológicos:
6.5.5.1 participação de tropa;
6-9
SIMEB
6.5.5.2 imitação do combate;
6.5.5.3 cumprimento das missões de combate fundamentais ao escalão e natu-
reza da tropa empregada;
6.5.5.4 integração do adestramento de tropas de naturezas diferentes;
6.5.5.5 reunião de experiência operacional;
6.5.5.6 prática da ação de comando e da liderança militar em situações de trei-
namento para o combate; e
6.5.5.7 realização de instrução preliminar como parte integrante do próprio ades-
tramento.
6.5.6 PARTICIPAÇÃO DA TROPA
6.5.6.1 Esta é uma condição indispensável para que se concretize o Adestra-
mento Básico, pois só assim se poderá capacitar os diversos agrupamentos para
atuarem como instrumento de combate.
6.5.6.2 O alvo maior desta participação é o Efetivo Profissional da OM e, parti-
cularmente, os Quadros.
6.5.6.3 A participação da tropa não significa que o adestramento deva voltar-
-se para os conscritos ou se preocupar com os mesmos em termos individuais.
Esta atividade, entretanto, deve considerá-los como participantes indispensá-
veis, sem os quais a imitação do combate não atingiria a consecução dos OA
propostos.
6.5.7 IMITAÇÃO DO COMBATE
6.5.7.1 Os exercícios de campanha são instrumentos normalmente empregados
para a realização do Adestramento Básico. Para a execução de um exercício de
campanha deverá ser criada, no terreno, uma situação de combate entre dois
partidos. Um deles representado por tropa e material, podendo o seu oponente
ser apenas figurado. Tudo deve estar sob o controle de um diretor de exercício
e seus auxiliares (árbitros, observadores de conduta e chefe da força oponente).
6.5.7.2 Os exercícios de campanha devem revestir-se do máximo realismo, para
tornarem-se a imitação do combate. Alguns aspectos devem ser observados
para que isto ocorra:
6.5.7.2.1 deve ser criado um quadro tático coerente, possibilitando o emprego da
tropa de modo doutrinariamente correto;
6.5.7.2.2 é conveniente caracterizar o inimigo terrestre, o inimigo aéreo e o inimi-
go naval (este último, se for o caso), mencionando seu valor, possibilidades, ar-
mamentos, dispositivo, reforços, últimas atividades observadas, apoio de fogos,
reforços e outras informações julgadas necessárias;
6-10
SIMEB
6.5.7.2.3 é conveniente que o inimigo esteja representado por uma Força Opo-
nente (For Op), isto é, um agrupamento com efetivo compatível, devidamen-
te orientado e treinado sobre os procedimentos ou ações a realizar. Como um
exemplo simplificado, poder-se-ia dizer que a uma companhia, que ataca uma
posição sumariamente organizada, seria anteposto um pelotão corretamente
instalado no terreno;
6.5.7.2.4 não deve ser aplicada qualquer “equação de tempo”, pois isto diminui
o realismo do exercício;
6.5.7.2.5 nos exercícios de campanha, deve-se buscar um regime de operações
continuadas, atuando-se durante a noite sem interrupção das ações, utilizando
ou não equipamentos de visão noturna;
6.5.7.2.6 a arbitragem, sempre que for viável, deve estender-se até aos menores
escalões (grupos de combate e similares);
6.5.7.2.7 nos escalões menores, as correções devem ser feitas no momento em
que o erro for verificado. Aprender pelo erro não é o melhor processo de treina-
mento. No pequeno escalão, pouco adianta, na APA, apontar erros a um indiví-
duo exausto que nada mais poderá fazer para corrigir os equívocos cometidos;
6.5.7.2.8 os árbitros e observadores devem estar convenientemente instruídos
para fazerem as verificações, correções e anotações necessárias. Devem agir
com rigor e energia, mas também com seriedade e disciplina;
6.5.7.2.9 a arbitragem correta e a For Op eficiente formam a dupla que garante
o êxito do exercício;
6.5.7.2.10 os comandantes, em todos os escalões, devem viver a mesma situa-
ção da tropa, inclusive o Posto de Comando da Unidade;
6.5.7.2.11 todas as ações, próprias da situação considerada, devem ser desen-
volvidas, inclusive as relativas ao trabalho de comando, apoio ao combate e
apoio logístico; e
6.5.7.2.12 sempre que possível, deverá ser executado o tiro real e algum traba-
lho com explosivos, após serem tomadas todas as medidas de segurança. Mes-
mo estando um pouco “fora de situação” (devido à restrição de munições ou ne-
cessidade de se fazer o tiro dentro de um polígono), estas atividades contribuem
para o realismo dos exercícios de campanha. Até o nível Unidade, a imitação do
combate só poderá ser feita com a participação da tropa.
6-11
SIMEB
DESEMPENHO COLETIVO
É definido como a capacidade técnica e/ou tática de uma determinada tropa para executar as
missões de combate correspondentes a sua organização.
6-12
SIMEB
6.5.8.6 As condições de execução descrevem os principais aspectos a serem
considerados na preparação do exercício de campanha correspondente à mis-
são de combate e incluem:
6.5.8.6.1 um quadro tático, com uma situação geral e a caracterização do inimi-
go;
6.5.8.6.2 o desenvolvimento do exercício, com as principais ações a realizar;
6.5.8.6.3 as características da zona de ação, com a indicação dos fatores que
orientarão a escolha da região onde ocorrerá o exercício;
6.5.8.6.4 os incidentes que ocorrerão na situação criada, que indicarão à arbitra-
gem e à For Op as ações que deverão ser executadas, para provocar determina-
da reação na tropa em adestramento.
6.5.8.6.5 a periodicidade dos exercícios de campanha, que estará expressa no
PIM de acordo com o Ciclo Plurianual de Adestramento.
6.5.8.7 O padrão mínimo a ser alcançado é definido por dois indicadores:
6.5.8.7.1 pelo desempenho coletivo da tropa, demonstrado pela execução corre-
ta das ações que caracterizam o cumprimento da missão de combate; e
6.5.8.7.2 pelas tarefas críticas relacionadas com a missão de combate, que são
as ações a serem executadas corretamente pelo comando do escalão conside-
rado e pelos comandos, em todos os níveis, a ele subordinados.
6.5.8.8 O padrão mínimo definido para o OA constituirá a base para a avaliação
do adestramento.
6.5.9 INTEGRAÇÃO DO ADESTRAMENTO
6.5.9.1 Objetivo
6.5.9.1.1 A integração do adestramento tem como objetivo realizar o treinamento
tático e técnico dos diversos agrupamentos no mais curto prazo e com um nú-
mero mínimo de exercícios de campanha.
6.5.9.1.2 Os PP de Adestramento (PPA) valem-se amplamente da concepção da
integração do adestramento, indicando os exercícios de campanha integrados
e os respectivos OA. Na reunião de coordenação dos C Mil A, cada GU fará a
coordenação do adestramento básico das OM Op subordinadas, possibilitando
a integração.
6.5.9.2 Concepção
- Um exercício de campanha integrado é aquele no qual ocorre uma das seguin-
tes situações:
6.5.9.2.1 mais de um agrupamento é adestrado, valendo-se do mesmo quadro
tático e com cada um agindo em benefício do adestramento dos demais;
6-13
SIMEB
6.5.9.2.2 o agrupamento em adestramento executa mais de uma missão de
combate; ou
6.5.9.2.3 os agrupamentos são adestrados no quadro de adestramento do es-
calão superior.
6.5.9.3 Exemplos de exercícios de campanha integrados
6.5.9.3.1 Exercícios de dupla ação
a) Estes exercícios caracterizam-se pela existência de dois partidos oponentes,
dispostos no terreno, vivendo um mesmo quadro tático.
b) Exemplo: uma FT BIB, em operações ofensivas, sendo retardada por um Esqd
C Mec, a cavaleiro de um eixo de progressão.
c) Estes exercícios serão organizados por Direções de Exercício que disporão
de arbitragem devidamente instruída, em condições de intervir na disputa, deci-
dindo sobre os resultados dos combates simulados.
d) Os partidos oponentes têm relativa liberdade de ação, sendo sancionados
quando atuarem fora de regras preestabelecidas, quando contrariarem princí-
pios doutrinários, ou quando agirem de modo visivelmente equivocado.
e) Estes exercícios são conduzidos com mais facilidade quando se dispõe de
Dispositivos de Simulação de Engajamento Tático (DSET).
6.5.9.3.2 Exercícios de ações opostas
a) Caracterizam-se pela existência de dois partidos oponentes, dispostos no ter-
reno e vivendo um mesmo quadro tático. Não chegam a ser exercícios de dupla
ação, pois os oponentes não são livres, devendo agir segundo determinações
da Direção do Exercício.
b) Exemplo: uma tropa executa um ataque noturno para conquistar e manter
uma elevação onde outra está instalada defensivamente; a tropa que defende a
posição realiza um retraimento sob pressão, por ordem da Direção do Exercício.
c) Nestes exercícios deverão exigir arbitragens devidamente instruídas, em con-
dições de intervir, determinando as ações a realizar e decidindo sobre a correção
e eficácia das mesmas.
d) Cada partido atua como a For Op do outro.
e) Estes exercícios são mais apropriados ao adestramento dos pequenos esca-
lões, pois são difíceis de controlar nos escalões mais elevados.
6.5.9.3.3 Exercícios de ações sucessivas
a) Nestes exercícios, o agrupamento em adestramento cumpre missões de com-
bate numa sequência lógica, de acordo com a evolução da situação tática.
b) O exercício é coordenado por direção apoiada por arbitragem, que deve es-
6-14
SIMEB
tender-se até as pequenas frações.
c) Deve existir uma For Op, que poderá utilizar sinais convencionados, como
bandeirolas, foguetes coloridos e outros artifícios, para simular situações táticas.
Exemplo: uma bandeirola vermelha significa um canhão AC em posição.
d) Exemplo de exercício de ações sucessivas: uma FT BIB realiza um ataque
coordenado, rompe a posição defensiva inimiga e prossegue no aproveitamento
do êxito.
e) Este tipo de exercício pode ser aplicado a todos os escalões.
6.5.9.3.4 Exercícios de ações simultâneas
a) São aqueles nos quais o agrupamento em adestramento contém elementos
de naturezas diferentes, porém atuando no mesmo partido e vivendo a mesma
situação tática.
b) Exemplo: Um BI Mtz realiza a transposição imediata de um rio obstáculo,
apoiado por uma Cia E Cmb.
c) Assim como os citados anteriormente, estes exercícios carecem de direção
apoiada por arbitragem, bem como de uma For Op.
6.5.9.3.5 Exercícios do tipo participação
a) A participação dos escalões subordinados num exercício de campanha do
escalão superior é o exemplo mais normal de exercício do tipo participação.
b) Se o elemento subordinado não tiver realizado o adestramento naquela mis-
são de combate, objeto do exercício de campanha que será executado, deverá
ser enfatizada a instrução preliminar correspondente.
6-16
SIMEB
ver a integração dos agrupamentos em adestramento e o ajustamento de cada
indivíduo aos seus comandantes, subordinados e camaradas.
6.5.11.4 Por estas razões, o adestramento não pode ser encarado apenas como
um meio para desenvolver técnicas e táticas individuais e coletivas. A transfor-
mação de uma tropa em instrumento de combate exige que seja desenvolvido
o valor profissional dos comandantes, em todos os escalões, e o valor moral de
cada integrante desta tropa. Para que isto ocorra, é necessário que nos exercí-
cios de campanha sejam observados os seguintes procedimentos:
6.5.11.4.1 os comandantes em todos os níveis vivam as mesmas dificuldades da
tropa, lembrando-se sempre que o bom exemplo é o mais eficiente vetor da lide-
rança. Por intermédio do bom exemplo, são construídas as bases de confiança
e credibilidade, fundamentais para que se desenvolva a liderança e para que, a
partir dela, surjam a disciplina, a coesão e o espírito de corpo das OM Op.
6.5.11.4.2 os exercícios de campanha sejam conduzidos em “regime de opera-
ções continuadas”, semelhante ao que ocorrerá no combate real;
6.5.11.4.3 seja consumida, por todos, a alimentação fornecida pelo apoio logís-
tico previsto para o exercício;
6.5.11.4.4 sejam usados, sempre que estiverem disponíveis e forem adequados
à situação, os equipamentos de dotação da tropa em adestramento;
6.5.11.4.5 seja realizado o tiro real e o emprego de explosivos, sempre que for
possível. O tiro real nestas situações é importante para que se adquira confian-
ça no armamento, que estará sendo operado em situações diferentes daquelas
existentes nos estandes e polígonos de tiro;
6.5.11.4.6 a arbitragem conduza o exercício exigindo os procedimentos corretos
e apontando os erros no momento em que forem cometidos, ao invés de relatá-
-los apenas na crítica final; e
6.5.11.4.7 o exercício de campanha seja realizado, preferencialmente, em terre-
no de difícil transitabilidade e sob condições climáticas adversas.
CONTRATO DE OBJETIVOS
É o compromisso entre a autoridade responsável pelo planejamento do adestramento em deter-
minado nível e seus comandantes executantes, resultantes da conciliação das necessidades de
adestramento e disponibilidade de recursos de toda ordem, das facilidades existentes e das dificul-
dades estruturais e conjunturais, para obtenção da certeza de consecução dos objetivos fixados
para a atividade.
6-18
SIMEB
anual, constituído por um número conveniente de módulos didáticos de adestra-
mento, que estarão regulados, em cada nível, no PIM e que serão selecionados
de acordo com:
6.6.5.1.1 as missões de combate características aos diversos tipos de OM Op e
expressas nas respectivas Bases Doutrinárias;
6.6.5.1.2 as operações básicas de combate descritas no Manual de Campanha
C 100-5, OPERAÇÕES, e estabelecidas como objetivos de adestramento nos
PP de Adestramento (PPA); e
6.6.5.1.3 as necessidades impostas pela garantia dos poderes constitucionais,
da lei e da ordem e pela participação em Forças de Paz.
6.6.6 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO DOS EXERCÍCIOS DE
CAMPANHA
6.6.6.1 Adestramento Anual
6.6.6.1.1 No PAB estarão programados os MDA que deverão ser cumpridos em
determinado ano pelas Unidades, Subunidades e pequenas frações. Para que
se obtenha a Preparação Orgânica das OM Emp Ge e a Preparação Completa
das OM Emp Estr, o adestramento anual deverá conter um número mínimo de
OA a serem atingidos em cada nível.
6.6.6.1.2 O COTER estabelecerá, no PIM, estes objetivos mínimos, que poderão
ser acrescidos de outros, a critério dos Comandos Militares de Área, desde que
haja recursos para tal.
6.6.6.1.3 Visando à racionalização e uma consequente economia de meios, os
exercícios de campanha deverão ser planejados de modo que se atinja mais de
um OA em cada um deles.
6.6.6.2 Importância do calendário dos exercícios
6.6.6.2.1 Um calendário bem elaborado é peça fundamental para que seja possí-
vel o apoio mútuo e a integração do adestramento das diversas OM Op. Possibi-
lita, ainda, a verificação e o acompanhamento do PAB pelos escalões superiores
e permite a coordenação da utilização dos campos de instrução disponíveis.
6.6.6.2.2 O calendário determinará, também, a duração adequada de cada MDA,
evitando o encurtamento dos exercícios por intermédio de “equações do tempo”
e outros artifícios que possam contribuir para diminuir o realismo que deve ser
procurado no adestramento.
6.6.6.3 Integração do adestramento
6.6.6.3.1 É indispensável que o comando superior planeje a integração dos exer-
cícios de campanha dos elementos subordinados, prevendo exercícios de ações
simultâneas, de ações opostas e de dupla ação.
6-19
SIMEB
6.6.6.3.2 Além da integração do adestramento, o PAB deverá prever a participa-
ção de militares de uma OM nos exercícios de outra. Assim, por exemplo, Ofi-
ciais de Artilharia poderão participar dos exercícios dos batalhões e regimentos,
atuando como Oficiais de Ligação (O Lig) ou Observadores Avançados (OA).
6.6.6.4 Escolha da Região do Exercício
6.6.6.4.1 A escolha da região do exercício fica bastante condicionada à disponi-
bilidade de áreas adequadas.
6.6.6.4.2 Normalmente, esta escolha ficará ao encargo do Comandante da OM
Op. Porém, a GU deverá assumir esta responsabilidade, sempre que for ne-
cessário, para superar dificuldades locais, ou para coordenar a distribuição de
campos de instrução e outras áreas específicas.
6.6.6.4.3 Recomenda-se que os exercícios de campanha sejam realizados o
mais próximo possível da sede da OM Op.
6.6.6.5 Apoio da GU à execução dos exercícios
- A GU deverá apoiar as OM Op subordinadas de quatro maneiras:
6.6.6.5.1 Na Montagem dos Exercícios de Campanha
- O Comando da GU, por intermédio de seu Oficial de Operações, deverá mon-
tar, avaliar e arbitrar os exercícios de campanha de nível Unidade realizados
pelas OM Op subordinadas. Em algumas regiões, as grandes distâncias a serem
percorridas poderão constituir-se em obstáculos insuperáveis, que impedirão a
realização deste trabalho. No entanto, para desenvolver um quadro tático mais
adequado aos exercícios de campanha integrados ou quando as OM subordina-
das estiverem aquarteladas em guarnições próximas, o comando da GU trará a
si esta responsabilidade.
6.6.6.5.2 No Apoio com Figuração Inimiga
- Nos exercícios nível Unidade, torna-se difícil para a OM Op constituir uma fi-
guração inimiga, pois isto significa ter que empregar seus próprios meios, com
prejuízo de sua organização. O comando da GU poderá determinar a passagem
de elementos de outras OM à disposição da primeira para tal fim.
6.6.6.5.3 No Apoio em Arbitragem
- É sempre conveniente que a GU, empregando seus oficiais e elementos das
OM subordinadas, realize a arbitragem dos exercícios de campanha nível Uni-
dade previstos no PAB. Isto possibilita o adestramento dos Estados-Maiores das
Unidades e uma avaliação mais correta do desempenho da tropa executante.
6.6.6.5.4 No Apoio em Material
- Muitas vezes, se as OM Op não possuem todo o material previsto nos respecti-
vos quadros de dotação, a GU poderá organizar um “Plano de Apoio Mútuo” en-
6-20
SIMEB
tre elas. Deste modo, a execução do PAB será viabilizada em melhores circuns-
tâncias, possibilitando a realização de exercícios de campanha mais completos.
O empréstimo de material tem, no entanto, o grave inconveniente de apressar o
seu desgaste, principalmente dos itens mais sensíveis e, por isto, este procedi-
mento não poderá ser adotado de modo permanente.
6-21
SIMEB
tipo escolar;
6.7.1.3.5 as atividades logísticas sejam executadas “em situação”; deve-se trei-
nar, além do ressuprimento das classes I e III, o remuniciamento em combate,
mesmo que seja de forma simulada, empregando-se cunhetes lastrados;
6.7.1.3.6 haja o correto planejamento do apoio de fogo e, no mínimo, a simula-
ção do seu desencadeamento a pedido;
6.7.1.3.7 sejam executados os trabalhos de comando em todos os escalões;
6.7.1.3.8 seja buscada a participação de elementos de outras armas, principal-
mente de Artilharia, Engenharia e Comunicações, como também da Marinha e
da Aeronáutica;
6.7.1.3.9 seja preparado um quadro de incidentes, que será desencadeado pela
figuração inimiga; isto exigirá da tropa executante reações adequadas; e
6.7.1.3.10 que a arbitragem seja feita até o menor escalão possível e que atue
de modo permanente e enérgico, impedindo o prosseguimento de ações erra-
das, que possam comprometer o esforço realizado.
6.7.2 AÇÕES TÁTICAS COMUNS ÀS OPERAÇÕES BÁSICAS
6.7.2.1 São as seguintes:
6.7.2.1.1 vigilância, segurança e reconhecimento;
6.7.2.1.2 substituição por ultrapassagem, acolhimento e em posição;
6.7.2.1.3 ligação tática; e
6.7.2.1.4 infiltração tática.
6.7.2.2 Estas ações táticas, mesmo não estando estabelecidas especificamente
como objetivos de adestramento, devem ser praticadas no quadro dos exercí-
cios de campanha programados.
6.7.3 APA
6.7.3.1 Os exercícios de campanha serão apreciados em função dos padrões
mínimos estabelecidos nos objetivos de adestramento. Independente das tare-
fas que lhe tenham sido atribuídas no Plano de Avaliação (P Av), os Comandan-
tes, em todos os escalões, têm a responsabilidade de avaliar o desempenho
coletivo das tropas que comandam e o desempenho individual de cada um de
seus subordinados.
6.7.3.2 Com base nesta avaliação e ao final de cada exercício, farão uma análise
objetiva sobre o trabalho executado, ressaltando os erros e acertos e, sobretudo,
analisando suas causas e os reflexos sobre o desempenho coletivo desejado.
6.7.3.3 No nível fração, ela deve ser imediatamente executada, ainda na área do
exercício. No nível Unidade e Subunidade deve ser orientada para os quadros,
6-22
SIMEB
visando desenvolver a sua experiência profissional, abordando-se os aspectos
técnicos e táticos e, principalmente, aqueles relativos à liderança em combate.
Se necessário, o Comandante orientará individualmente aqueles subordinados
que apresentarem falhas específicas.
6.7.4 APRONTO OPERACIONAL
6.7.4.1 Apronto operacional é a condição de prontidão de uma OM Op relacio-
nada com a sua capacidade para emprego imediato em missões de combate.
Caracteriza-se pela disponibilidade dos equipamentos, armamentos (individuais
e coletivos) e das diversas classes de suprimento. Caracteriza-se, ainda, pela
disponibilidade e possibilidade de emprego imediato de viaturas sobre rodas,
blindados, aeronaves e outros meios de transporte e/ou combate orgânicos ou
não. Relaciona-se finalmente à prontidão de seu pessoal no que diz respeito ao
efetivo existente e a disposição física e anímica para entrar em combate.
6.7.4.2 Os exercícios de campanha deverão ser sempre antecedidos de um
apronto operacional, que se constitui em eficiente instrumento de verificação
da ordenação, quantificação e prontidão do pessoal e do material da OM Op. A
Situação de Apronto Operacional (SAO) é aquela que permite à OM Op perma-
necer em condições de passar, no mais curto prazo, à uma Situação de Ordem
de Marcha (SOM), sem modificar totalmente a sua rotina.
6.7.4.3 As Unidades, Subunidades e frações deverão deslocar-se para os exer-
cícios de campanha em ordem de marcha (prontas para o cumprimento da mis-
são recebida). Isto já faz parte da imitação do combate que se pretende fazer no
adestramento.
6.7.5 PLANO DE AVALIAÇÃO (P Av)
6.7.5.1 A avaliação do adestramento, assim como os exercícios de campanha
realizados, deverá estar focada nos objetivos de adestramento, observando-se
a seguinte relação:
6-25
SIMEB
6.7.5.9 Este desdobramento deverá conduzir a uma avaliação de cada tarefa
crítica. A apreciação do conjunto de tarefas críticas assim desdobradas deverá
permitir uma avaliação final do desempenho coletivo da OM Op, no cumprimento
de determinada missão de combate.
6.7.5.10 A avaliação final deverá ser conclusiva e expressa como suficiente ou
insuficiente.
6.7.6 RELATÓRIO DE ADESTRAMENTO
6.7.6.1 Ao final do período de adestramento, a direção da instrução da OM or-
ganizará o Relatório de Adestramento, abordando as atividades conduzidas no
período e ressaltando os aspectos e experiências que possam ser úteis na ela-
boração de futuros PAB e no preenchimento dos Boletins do Sistema de Avalia-
ção da Capacitação Operacional da Força Terrestre.
6.7.6.2 Deverão ser relatados:
6.7.6.2.1 os exercícios de campanha realizados em todos os níveis;
6.7.6.2.2 os resultados alcançados (suficiente ou insuficiente);
6.7.6.2.3 os fatores que contribuíram para o êxito do adestramento;
6.7.6.2.4 os fatores que dificultaram o adestramento; e
6.7.6.2.5 outras informações julgadas úteis.
6.7.7 DURAÇÃO DO ADESTRAMENTO BÁSICO
- Será regulada, anualmente, no PIM.
6-26
SIMEB
6.8.2 CICLOS PARA A MONTAGEM E EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS
- O ciclo para montagem dos Exercícios de Adestramento Avançado é anual, ou
seja, o planejamento, os reconhecimentos necessários e a execução deverão ter
início e fim no mesmo ano.
6.8.3 OBJETIVOS GERAIS
6.8.3.1 Capacitar os Grandes Comandos e as Grandes Unidades, como um
todo, ao emprego em operações de combate.
6.8.3.2 Exercitar e testar o planejamento operacional da F Ter.
6.8.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6.8.4.1 Desenvolver a capacidade de emprego integrado dos Grandes Coman-
dos, das Grandes Unidades e dos Comandos de Apoio Logístico.
6.8.4.2 Exercitar a ação de comando e a capacidade de liderança dos Quadros
em todos os níveis.
6.8.4.3 Promover a integração de Comandos e Estados-Maiores em todos os
níveis.
6.8.4.4 Preservar e ampliar a experiência operacional da Força Terrestre.
6.8.4.5 Adquirir experiência para planejar e executar preparações específicas da
Força Terrestre, que serão desencadeadas quando se fizer necessário.
6.8.4.6 Desenvolver a capacidade de planejar e executar Operações Conjuntas
e Combinadas.
6.8.4.7 Testar as funções de combate: Comando e Controle; Manobra; Logística;
Inteligência; Fogos; e Proteção.
6.8.5 CONDICIONANTES
6.8.5.1 Os C Mil A deverão planejar o desenvolvimento do Adestramento Avan-
çado em Operações de Defesa Externa de suas DE e GU, de forma isolada ou
integrada, no contexto de um Plano de Campanha, ainda que este não seja afeto
a sua área de responsabilidade, mas com possibilidade de emprego real de tro-
pa em reforço, como é o caso dos CML, CMSE, CMNE e CMP.
6.8.5.2 O COTER acompanhará o desenvolvimento do Adestramento Avançado
em Operações de Defesa Externa, desde o planejamento e levantamento das
necessidades de recursos financeiros e físicos, até a sua execução.
6.8.5.3 Durante o Período de Adestramento Avançado poderão ser, eventual-
mente, realizadas as seguintes atividades:
6.8.5.3.1 continuação do Adestramento Básico;
6.8.5.3.2 realização de competições de instrução; e
6-27
SIMEB
6.8.5.3.3 recuperação de instruções.
6.8.6 FUNDAMENTOS DO ADESTRAMENTO AVANÇADO
6.8.6.1 Considerações gerais
6.8.6.1.1 O Adestramento Avançado deve ser desenvolvido por meio de exercí-
cios táticos, estratégico-operacionais e de apoio logístico, nos quais se busca re-
alizar as atividades de Estado-Maior e a combinação de Armas e Serviços. Este
é o adestramento das Brigadas, Divisões de Exército e escalões mais elevados.
6.8.6.1.2 No Adestramento Avançado, os exercícios terão as seguintes denomi-
nações:
a) Exercício na Carta (Quadros);
b) Exercício no Terreno (Quadros);
c) Jogo de Guerra (Quadros);
d) Exercício de Campanha (Tropa);
e) Exercício de Grande Comando (Tropa);
f) Exercício de Forças Combinadas ou Conjuntas (Tropa); e
g) Exercício de Apoio Logístico (Quadros).
6.8.6.1.3 O Exercício de PC é sempre realizado em integração com algum dos
exercícios executados pelos Quadros. Por exemplo, pode-se realizar um Jogo
de Guerra com os comandos das GU e U instalados em seus PC no terreno.
Nestas situações busca-se, além do adestramento dos Estados-Maiores, a veri-
ficação do funcionamento do sistema de comando e controle.
6.8.6.2 A Imitação do Combate no Adestramento Avançado
6.8.6.2.1 No planejamento e execução dos exercícios com tropa realizados no
PAA, deve-se observar os mesmos princípios preconizados para os exercícios
de campanha do PAB.
6.8.6.2.2 Mesmo nos exercícios executados apenas com os Quadros, a imitação
do combate deve, igualmente, ser buscada e, para isto, os seguintes aspectos
deverão merecer especial atenção:
a) elaboração de um cenário estratégico-operacional e de situações táticas co-
erentes e completas;
b) caracterização de um oponente com todos os elementos de seu poder nacio-
nal, particularmente o militar, configurando-se, preferencialmente, uma hipótese
de emprego (HE);
c) dimensionamento das condições de tempo e espaço, de acordo com o cenário
elaborado, proporcionando continuidade e duração adequadas à execução do
6-28
SIMEB
exercício e caracterizando uma área de operações de amplitude compatível com
o escalão empregado; e
d) desenvolvimento completo das ações necessárias à realização do exercício,
que simulará uma campanha, como um todo ou em parte (planejamento do sis-
tema de comando e controle, da mobilização, da concentração estratégica, do
apoio logístico e das ações de combate propriamente ditas).
6.8.6.3 Níveis dos Exercícios do Adestramento Avançado
6.8.6.3.1 Os Exercícios do Adestramento Avançado poderão ser conduzidos em
dois níveis: o tático e o estratégico-operacional.
6.8.6.3.2 O primeiro será realizado pelas Brigada e suas OM subordinadas, nor-
malmente sob a orientação e supervisão das Divisões de Exército ou, em casos
especiais, dos Comandos Militares de Área. Poderão ser Exercícios de Quadros
ou com Tropa (na Carta, no Terreno, Jogo-de-Guerra e de Campanha).
6.8.6.3.3 O segundo será realizado por mais de uma Brigada, normalmente inte-
grando uma Divisão de Exército, sob a orientação e supervisão de um Comando
Militar de Área, que estará ou não executando o exercício de acordo com diretriz
do Comando de Operações Terrestre. Poderão ser exercícios de Quadros ou
com Tropa (na Carta, no Terreno, Jogo de Guerra e de Grande Comando). Po-
derá haver a participação de Quadros da Marinha e Aeronáutica, bem como de
Unidades Navais ou Aéreas (Exercícios Combinados ou Conjuntos).
6.8.6.3.4 Os Exercícios Combinados ou Conjuntos também ocorrerão quando
uma ou mais Brigadas do Exército estiverem adestrando-se em exercícios pla-
nejados, orientados e supervisionados por Grandes Comandos da Marinha ou
Aeronáutica. Poderá ser um exercício tático ou estratégico-operacional.
6.8.6.4 Etapas dos Exercícios do Adestramento Avançado
6.8.6.4.1 Em princípio, os Exercícios do Adestramento Avançado serão realiza-
dos em quatro etapas (normalmente, uma a cada ano de instrução), nas quais
um mesmo tema tático ou estratégico-operacional será desenvolvido. Caso se
prenuncie alguma crise, com possibilidade de emprego da Força Terrestre, ou al-
gum outro motivo determine esta necessidade, a duração das etapas poderá ser
modificada e isto será regulado pelo COTER. Em relação às GU consideradas
prioritárias será observado o mesmo procedimento.
a) 1ª Etapa: Concepção, reconhecimentos, planejamento detalhado e orçamen-
tação.
b) 2ª Etapa: Exercício na Carta ou no Terreno (Quadros).
c) 3ª Etapa: Exercício de PC com aplicação de Jogo de Guerra (Quadros).
d) 4ª Etapa: Exercício de Campanha, de Grande Comando ou Combinado/Con-
junto (Tropa).
6-29
SIMEB
6.8.6.4.2 Os Exercícios de Apoio Logístico (EAL), quando realizados, serão le-
vados a efeito paralelamente aos Exercícios de Grande Comando e terão como
objetivo apoiá-los, como um todo ou em parte, em sua 4ª Etapa.
6.8.6.4.3 Nos anos em que não forem realizados exercícios com tropa no PAA,
as atividades das OM Op poderão ser reguladas dentro das seguintes alterna-
tivas:
a) Ampliação do Adestramento Básico.
b) Realização de competições de instrução, com provas que verifiquem o Ades-
tramento Básico.
c) Recuperação de instruções que tiverem sido prejudicadas devido ao engaja-
mento das OM Op em ações subsidiárias, de apoio ao desenvolvimento nacional
ou à defesa civil.
6.8.7 PLANEJAMENTO DO ADESTRAMENTO AVANÇADo
6.8.7.1 Planejamento nível COTER/Comandos Militares de Área
6.8.7.1.1 Pelo vulto dos recursos necessários, não se pode fazer, ao mesmo
tempo e com todos os Comandos Militares de Área, Divisões e Brigadas, Exer-
cícios de Grande Comando ou Exercícios de Campanha.
6.8.7.1.2 Em consequência, surge a necessidade de coordenar os PAA dos
Grandes Comandos, Divisões de Exército e Brigadas, tornando-os exequíveis.
Dessa forma, são visualizadas as seguintes necessidades fundamentais:
a) escalonar ao longo do tempo o adestramento dos Comandos Militares de
Área, Divisões de Exército e Brigadas; e
b) dar tratamento diferenciado àquelas GU consideradas prioritárias pelo Esta-
do-Maior do Exército.
6.8.7.1.3 No planejamento do PAA é preciso, ainda, considerar a distribuição ge-
ográfica e o valor das tropas subordinadas a cada Comando Militar de Área. As-
sim, nas situações em que as GU estiverem dispersas, existindo entre elas gran-
des distâncias, agravadas por comunicações precárias, será complexo executar
um Exercício de Grande Comando promovendo-se a concentração estratégica
das Divisões e Brigadas. Nestes casos as Brigadas farão, isoladamente, seus
Exercícios de Campanha sob a supervisão das Divisões ou, em casos especiais,
dos Comandos Militares de Área. Nas áreas onde as Brigadas estiverem mais
próximas umas das outras, assistidas por uma boa rede de ferrovias e rodovias,
já se torna possível a realização de um Exercício de Grande Comando, junta-
mente com um Exercício de Apoio Logístico.
6.8.7.1.4 O COTER estabelecerá no PIM, de acordo com a conjuntura, a condi-
ção na qual cada C Mil A deverá ser prioritariamente preparado para cumprir as
Missões Constitucionais do Exército, isto é, se deverá enfatizar as Operações
6-30
SIMEB
destinadas à defesa da Pátria ou as destinadas à garantia dos poderes constitu-
cionais, da lei e da ordem.
6.8.7.1.5 O COTER coordenará, por intermédio do PIM, o Adestramento Avan-
çado dos C Mil A, divisões e brigadas. No início de cada ano, será realizada uma
Reunião de Contrato de Objetivos na qual se decidirá o que, efetivamente, será
executado, em função dos recursos destinados à Instrução Militar.
6.8.7.1.6 Os C Mil A, após o Contrato de Objetivos, reajustarão seus planeja-
mentos e farão todo o empenho para cumprir o que ficou decidido.
6.8.7.1.7 Os Comandos Militares de Área terão a seu cargo o planejamento,
montagem e preparação dos Exercícios de Grande Comando, devendo estabe-
lecer as condições gerais de execução, para as 4 etapas do Exercício.
6.8.7.1.8 Deverão ser estabelecidos os padrões coletivos desejados, capazes de
configurar um objetivo de adestramento, particularmente em relação ao desem-
penho dos Estados-Maiores e dos documentos de operações que serão exigidos
em determinados prazos.
6.8.7.1.9 Nos exercícios de grande comando devem ser testados os sistemas de
comando e controle e de comunicações e guerra eletrônica, buscando-se o seu
desenvolvimento e aprimoramento.
6.8.7.1.10 As OM Op que tiverem participação nestes exercícios poderão ser
orientadas de modo que, no adestramento básico, realizem uma programação
adequada, executando os MDA que lhes confiram condições para participar em
boas condições do PAA.
6.8.7.1.11 O COTER poderá utilizar os Exercícios de Grande Comando para tes-
tar os Planos de Emprego da Força Terrestre no nível Estratégico-Operacional.
6.8.7.2 Planejamento no nível Grande Unidade
6.8.7.2.1 Os PAA das GU também serão alvo de Contrato de Objetivos entre o
COTER e os Comandos Militares de Área. O que for contratado constará do PIM.
6.8.7.2.2 As GU poderão executar o PAA em duas situações:
- isoladamente, executando um Exercício de Campanha com suas OM Op su-
bordinadas, sob a supervisão do escalão imediatamente superior; e
- integrando um Exercício de Grande Comando.
6.8.7.2.3 Em ambos os casos a preparação da GU deverá incluir uma revisão
doutrinária feita pelos estados-maiores em todos os níveis. Note-se que os exer-
cícios de quadros funcionarão como instrução preliminar do PAA, já que prepa-
ram os estados-maiores para a etapa seguinte.
6.8.7.2.4 A orientação para o PAB das OM Op subordinadas deverá fazê-las
atingir objetivos de adestramento que lhes proporcionem as melhores condições
6-31
SIMEB
para que participem do PAA com eficiência, mas sem impedir que cumpram o
previsto no ciclo plurianual do adestramento básico.
6.8.7.3 Orientação sobre a obtenção e aplicação de recursos
6.8.7.3.1 No ano em que for executado o PAA, é fundamental que se faça a
orçamentação daquilo que for planejado para as etapas subsequentes. O Co-
mando Militar de Área remeterá ao COTER as suas necessidades, conforme as
orientações contidas no PIM.
6.8.7.3.2 O valor da tropa empregada no exercício será proporcional aos re-
cursos efetivamente destinados a sua realização. É importante trabalhar com
planejamentos flexíveis que possam ser reajustados após o Contrato de Obje-
tivos estabelecido entre o COTER e os comandos militares de área, como já foi
mencionado.
6.8.7.3.3 Os recursos disponíveis para a execução da Instrução Militar deve-
rão ser geridos de forma a concentrá-los naquelas atividades que não possam
prescindir de apoio, considerando as prioridades adequadas e a sequência da
execução.
6.8.7.3.4 A orientação geral para emprego dos recursos pode ser definida da
seguinte forma:
a) restringir gastos na execução da Instrução Individual e da Capacitação Técni-
ca e Tática do Efetivo Profissional;
b) orientar a maior parte dos recursos para a execução do PAB; e
c) destinar recursos suficientes para a execução do PAA.
6.8.7.3.5 A Instrução Individual e a Capacitação Técnica e Tática do Efetivo
Profissional, em princípio, serão executadas com “recursos-padrão” e recursos
não específicos, exceto munições, disponíveis em suas dotações orçamentárias
anuais.
6.8.7.3.6 Os cursos e estágios, de todo tipo, necessitam de estimativa de custos
e propostas aos Órgãos Gestores para serem apoiados.
6.8.7.3.7 O PAB será executado com “recursos-padrão” que o COTER enviará
às OM Op.
6.8.8 EXECUÇÃO DO ADESTRAMENTO AVANÇADO
6.8.8.1 O Adestramento Avançado encerra o ano de instrução. Durante as sema-
nas que lhe são destinadas, realizam-se os exercícios previstos, de acordo com
o que ficou decidido no Contrato de Objetivos.
6.8.8.2 Tanto os Grandes Comandos, quanto as Grandes Unidades, em princí-
pio, executarão o PAA, conforme previsto no PIM.
6.8.8.3 Caso seja necessário modificações nos OA, isto será informado pelo
6-32
SIMEB
COTER, no PIM ou por intermédio de diretriz específica.
6.8.8.4 O acompanhamento dos exercícios do PAA será feito pelos oficiais de-
signados pelo Comandante do mais elevado escalão envolvido. Esta autoridade
conduzirá, pessoalmente, a avaliação e a APA dos trabalhos realizados.
6-33
SIMEB
que o EV só poderá ser empregado após o PAB GLO. Nesta situação, quando
realizado somente com o EP e fora do PAA, poderá fazer parte da CTTEP.
6.9.2 CONDICIONANTES DO PREPARO
6.9.2.1 Os C Mil A deverão atentar, na implementação da instrução relativa à
GLO, para os seguintes aspectos: concepção de emprego em GLO, fundamen-
tos legais do emprego da tropa, limites de ação da tropa, emprego dos sistemas
operacionais, integração de meios e de órgãos destinados à GLO, segurança
orgânica, segurança nas comunicações, operações psicológicas, comunicação
social, procedimentos, técnicas e táticas em GLO e uso proporcional da força.
6.9.2.2 Os estágios de área sobre GLO deverão abordar os assuntos acima
citados, além daqueles que os C Mil A julgarem apropriados, em razão das pe-
culiaridades locais.
6.9.2.3 As Regras de Engajamento deverão ser, exaustivamente, estudadas e
praticadas, por meio de demonstrações e prática controlada de conduta da tropa
frente às diversas situações hipotéticas ou de possível ocorrência em um quadro
de Op GLO.
6.9.2.4 Nas OM Inf, Cav, Art e Eng, o EV a ser qualificado em QM logístico-
-técnicas (00, 08,09,10 e 11) deverá integrar uma das frações constituídas para
desempenhar, como recompletamento, as funções comuns ao combatente de
GLO ou, como reforço, a suas funções específicas de destinação no QC da OM.
6.9.2.5 Em todas as OM, independentemente de sua natureza (combatente, téc-
nico ou logística), a constituição das frações, onde se desenvolverá a preparação
específica e o adestramento, deve manter a maior fidelidade possível ao QO.
6-34
SIMEB
1 DEFESA EXTERNA
2 GARANTIA DA LEI E DA ORDEM
A FRAÇÃO
B SUBUNIDADE
C UNIDADE
1º Esqd C
2-B-4
Mec
Def um ponto
2º Esqd C Ações
2-B-5 110.01 sensível e
Mec Simultâneas
110.04 interditar uma
área.
3º Esqd C
2-B-6
Mec
6-35
SIMEB
6.11 ADESTRAMENTO NA MOBILIZAÇÃO
6.11.1 Em face da escalada de uma crise, as OM a serem ativadas, criadas ou
completadas pela mobilização serão submetidas a um Programa de Instrução
Militar, que será regulado pelo COTER.
6.11.2 Os Exercícios de Adestramento da Mobilização são aqueles desencade-
ados com o objetivo de planejar e executar a mobilização do pessoal da reserva
e do material de emprego militar (MEM), necessários às operações de combate,
considerando as diversas HE.
6.11.3 Anualmente, o COTER coordenará, por intermédio de diretrizes específi-
cas, os exercícios a serem realizados pelos C Mil A e RM.
6.11.4 Os Exercícios de Adestramento da Mobilização recebem as seguintes
denominações:
6.11.4.1 Exercício de Mobilização de OM Op
- É aquele em que é realizada a mobilização de Subunidades, integradas por
Oficiais, Graduados e Soldados (1ª Categoria) da reserva. Este exercício deve
ser feito simultaneamente a um exercício de campanha da OM, de modo que os
reservistas possam dele participar.
6.11.4.2 Exercício de Mobilização da Força de Defesa Territorial
- É aquele onde é realizada a mobilização de um Batalhão de Guarda Territo-
rial, integrado por Oficiais, Graduados, Soldados (2ª Categoria) e Atiradores da
reserva. Este exercício, normalmente será planejado e conduzido pela Região
Militar, com o apoio de uma ou mais OM Op.
6.11.4.3 Exercício de Força de Mobilização
- Tem como objetivo realizar o adestramento de mobilização determinado pela
Diretriz Estratégica de Mobilização (SIPLEX 5).
6.11.5 O Programa estabelecerá instruções particulares para OM destinadas a
atuar no Teatro de Operações e na Zona de Defesa.
SIGLA EDIÇÃO /
NOME PORTARIA BE Obs
CÓDIGO ANO
Adst Básico
59-EME /
PPA - ART /1 nas unidades 1ª / 1981 49/1981 Em vigor
17NOV81
de Art - GAC
PPA-BAC
106-COTER /
EB70- Adst BAC 2ª / 2018 41/2018 Em vigor
20SET18
-PP-11.006
6-36
SIMEB
SIGLA EDIÇÃO /
NOME PORTARIA BE Obs
CÓDIGO ANO
PPA-BFE
105-COTER /
EB70- Adst BFE 2ª / 2018 41/2018 Em vigor
20SET18
-PP-11.003
Adst
Básico nas 59-EME /
PPA - CAV/1 1ª / 1981 49/1981 Em vigor
unidades de 17NOV81
Cav-RCMec
Adst Básico
71-EME / 07 Out
PPA - CAV/2 nas unidades 1ª / 1982 43/1982 Em vigor
82
de Cav - RCB
Adst Básico
23-EME / 09 Mai
PPA - CAV /3 nas unidades 1ª / 1983 21/1983 Em vigor
83
de Cav - RCC
Adst Básico
12-EME / 17 Mar
PPA - COM /1 do B Com Ex 1ª / 1994 13/1994 Em vigor
94
- 1ª Ed
Adst Básico
97-EME / 27 Dez
PPA - COM /2 do B Com Div 1ª / 1993 01/1994 Em vigor
93
- 1ª Ed
Adst Básico
98-EME / 27 Dez
PPA - COM /3 nas Cia de 1ª / 1993 01/1994 Em vigor
93
Com - 1ª Ed
Adst Básico
nas unidades 59-EME / 17 Nov
PPA - ENG /1 1ª / 1981 49/1981 Em vigor
de Eng- BE- 81
Comb
Adst Básico
02-EME / 04 Jan
PPA - ENG /2 nas unidades 1ª / 1983 01/1983 Em vigor
83
de Eng – Cia
Adst GLO -
PPA – GLO O Adst em Op 1ª / 2004 72-EME / 08 Jul 05 28/2005 Exp 2005/2006
de GLO
Instr de Adst
PPA-INF/1
Básico nas
EB70- 1ª / 2012 11- OTER/06Jun12 25/2012 Em vigor
Unidades de
-PP-11.009
Inf BI e BI Mtz
Adst Básico
01-EME / 04 Jan
PPA - INF /2 nas unidades 1ª / 1983 01/1983 Em vigor
83
de Inf - BIB
6-37
SIMEB
SIGLA EDIÇÃO /
NOME PORTARIA BE Obs
CÓDIGO ANO
Adst Básico
nas unidades 73-EME / 23 Dez
PPA - INF /3 - 02/1982 Em vigor
de Inf-BI 81
PQDT
Adst Básico
nas unidades 03-EME / 17 Jan
PPA - INF /4 1ª / 1990 05/1990 Em vigor
de Inf de 90
Selva-BIS
Adst Básico
PPA - INF /5 nas unidades 1ª / 2009 67-EME / 16 Jul 09 29/2009 Em vigor
de Inf de Mth
Adst Básico
nas unidades 69-EME / 06 Out
PPA - LOG /1 1ª / 1982 43/1982 Em vigor
de Apoio Log- 82
-Blog
PPA-OpPsc
Adst Btl Op 107-COTER /
EB70- 2ª / 2018 41/2018 Em vigor
Psc 20SET18
-PP-11.008
6-39
SIMEB
Operações, bem como as propostas de adjudicação de meios correspondentes;
6.13.2.2.6 elaborar os Planos de Campanha ou de Operações;
6.13.2.2.7 conduzir as operações militares e as ações próprias à execução dos
planos, em consonância com as diretrizes e os planos estratégicos pertinentes;
6.13.2.2.8 realizar a Análise Pós-Ação (APA) das operações de adestramento,
apresentar ao EMCFA e informar ao COTER;
6.13.2.2.9 providenciar pronta comunicação ao EMCFA e ao COTER das infor-
mações necessárias ao acompanhamento e à eventual coordenação das ações;
6.13.2.2.10 estabelecer ligações e operar os meios de C² em proveito do Cmdo
Cj, utilizando o programa C² em Combate (Cmb), ferramenta de acompanha-
mento da operação para o COTER e de apoio à consciência situacional do Co-
mandante do Exército Brasileiro, por intermédio do COTER;
6.13.2.2.11 operar o Sistema de Planejamento Operacional Militar (SIPLOM) e
realizar a migração de dados do C² Cmb para o SIPLOM e vice-versa;
6.13.2.2.12 quando determinado, na Diretriz da Operação (Dtz Op), o Sumário
Diário de Situação (SDS) deverá ser remetido ao MD, ao Cmdo Op Atv, assim
como para o COTER.
6.13.2.2.13 realizar o planejamento administrativo da operação, em coordenação
com a CHOC (Chefia de Operações Conjuntas), do EMCFA e com o COTER,
no que couber, remetendo a documentação do exercício, conforme os prazos
estabelecidos pelo MD;
6.13.2.2.14 compor o Estado-Maior Combinado do Teatro de Operações (EMC/
TO) com o apoio do COTER, no que couber;
6.13.2.2.15 propor a estrutura e composição do EM Cj/TO;
6.13.2.2.16 confeccionar e remeter o Plano de Campanha do TO e os Planos
Táticos recebidos das Forças Componentes, conforme os prazos estabelecidos
pelo MD; e
6.13.2.2.17 confeccionar o relatório final da operação, abordando as ações crí-
ticas das diversas funções de combate empregadas, aspectos positivos, opor-
tunidades de melhoria, lições aprendidas, sugestões e a lista de necessidades
correspondente.
6.13.2.3 O COTER poderá utilizar os sistemas de simulação de combate para re-
presentar a participação de Comandos cujas tropas não possam estar presentes
na área da operação, integrantes da Força Terrestre Componente (FTC), viabi-
lizando o adestramento do maior número de Cmdo/EM de Unidades possíveis.
6.13.2.4 Os C Mil A que cederem tropas adjudicadas para a Op deverão orientar
o adestramento de suas GU e U participantes, inclusive as Forças de Emprego
6-40
SIMEB
Estratégicos (FEE), no sentido de prepará-las, ao longo do Ano de Instrução,
para a execução das operações.
6.13.2.5 Os recursos a serem alocados pelo COTER, para as atividades conjun-
tas, destinam-se a todos os eventos conjuntos, podendo-se destacar os plane-
jamentos estratégicos, operacionais e táticos, planejamento do adestramento,
adestramento de comando e controle, seminários, reuniões de coordenação de
atividades conjuntas e a operação de adestramento. Neste contexto, os recursos
serão, em princípio, assim direcionados:
6.13.2.5.1 Comando de Operações Terrestres:
a) aquisição de passagens comerciais, quando não houver disponibilidade de
transporte pela FAB;
b) pagamento de diárias, de acordo com a legislação em vigor. Os militares que
participarem com tropa, em princípio, receberão indenização de representação,
a cargo do C Mil A;
c) horas de voo (HV): o COTER repassará diretamente ao COLOG os recursos
financeiros referentes ao pagamento das HV a serem empregadas na operação
de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo
Cmdo Op Atv;
d) suprimento Classe (Cl) I (Quantitativo de Subsistência - QS): o COTER re-
passará diretamente ao COLOG os recursos financeiros referentes ao ressarci-
mento do QS consumido na operação de adestramento conjunto, coerente com
a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op Atv;
e) suprimento Cl III (Óleo Diesel - OD, Gás e óleos lubrificantes): o COTER
repassará diretamente ao COLOG os recursos financeiros referentes ao res-
sarcimento do suprimento consumido na operação de adestramento conjunto,
coerente com a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op Atv; e
f) suprimento Cl VIII (saúde): o COTER repassará diretamente ao DGP os recur-
sos financeiros referentes ao ressarcimento do suprimento consumido na opera-
ção de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo
Cmdo Op Atv.
6.13.2.5.2 Comando Militar de Área:
a) alojamento, alimentação e transporte local dos participantes da Op Adst Cj, de
acordo com o planejamento do adestramento;
b) concentração operacional, alojamento, transporte local, atuação na Área Ope-
racional (A Op) e reversão das tropas não orgânicas ao C Mil A considerado ou
de fora da A Op; e
c) atendimento das necessidades de toda ordem, inclusive aquelas relacionadas
à estrutura dedicada à execução da Op Adst Cj.
6-41
SIMEB
6.14 CENTROS DE ADESTRAMENTO
6.14.1 CONCEPÇÃO
6.14.1.1 No Plano Estratégico do Exército (PEEx 2016-2019), o OEE 5 define:
implantar um novo e efetivo Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT) e
atribui ao COTER a responsabilidade pelo Projeto SISOMT, que apresenta a
estrutura do SISPREPARO, voltado para as atividades de Preparo da Força.
6.14.1.2 A Diretriz para o Programa de Modernização do Sistema Operacional
Militar Terrestre - SISOMT, do Comandante de Operações Terrestres, de 18 de
outubro de 2016, estabelece as condições gerais para a execução do Programa
e apresenta as concepções do SISPREPARO.
6.14.1.3 Para que sejam atendidas as concepções do SISPREPARO, propõe-se
a implementação de ações orientadas para a estruturação dos Centros de Ades-
tramento (CA), com o objetivo final de definir as tropas a serem adestradas com
apoio dos CA, voltados ao Preparo da Força Terrestre.
6.14.2 DESCRIÇÃO
6.14.2.1 O Centro de Adestramento (CA) é uma organização militar peculiar,
com a missão de adestrar tropas dentro da doutrina vigente, centralizando meios
necessários ao preparo, contando com especialistas, estruturas, simuladores e
outros meios disponíveis.
6.14.2.2 O CA tem como principal missão coordenar o adestramento de tropas,
centralizando meios necessários ao preparo. Dessa forma, o CA deve reunir
meios de simulação, estar próximo aos Campos de Instrução, que permitam
desdobrar pelo menos 1 Batalhão/Regimento e seus apoios e estar próximo aos
Centros de Instrução (CI), a fim de complementar e integrar atividades da instru-
ção individual e do adestramento.
6.14.2.3 O CA utilizará vários processos para apoiar o adestramento das tropas,
tais como: a concentração da tropa, a preparação inicial, a distribuição de ma-
terial com ajustes e calibragem, a preparação dos Observadores, Controladores
e Adestradores (OCA), o adestramento propriamente dito, sob os Objetivos de
Adestramento (OA) e a Análise Pós-Ação (APA). Sendo assim, de todos os pro-
cessos mencionados, o mais relevante é o Adestramento, pois finaliza o ciclo do
preparo e deixa a tropa em condições de ser empregada.
6.14.2.4 A avaliação da tropa deve ser conduzida pelo seu Comandante. As-
sim, o CA deve oferecer o suporte ao Cmt da tropa para a sua avaliação e, não
realizá-la como um processo independente.
6.14.2.5 Os CA pederão apoiar os adestramentos da maioria das tropas, consi-
derando as características, missão e localização dos diversos Comando Militar
de Área (C Mil A) e de seus Grandes Comandos Operacionais e de suas Grande
Unidades. Algumas OM, por estarem isoladas ou distantes dos CA, continuarão
6-42
SIMEB
realizando o adestramento sem o apoio ou, em determinados casos, com apoio
eventual do CA.
6.14.2.6 Com base nas legislações que regulamentam a Instrução Militar, os C
Mil A e os ODS irão definir as atividades de adestramento de suas OM com apoio
dos CA, tudo em coordenação com o COTER. Esse processo dar-se-á ao longo
das videoconferências do Pré-Contrato de Objetivos Operacionais e na Reunião
do Contrato de Objetivos.
6.14.2.7 O vínculo entre os CA e o COTER deverá ser realizado por meio do Ca-
nal Técnico-Operacional, o que facilitará o acompanhamento e a coordenação
das atividades relacionadas ao preparo da Força Terrestre. Esse vínculo permiti-
rá ao ODOp, entre outras atividades, participar da seleção dos seus comandan-
tes e de seus oficiais e sargentos, que serão nomeados instrutores e monitores,
respectivamente.
6.14.2.8 Os CA deverão ter a capacidade de adestrar nos exercícios de uma
Subunidade (SU) por vez, incluindo as funções de combate existentes na OM e
na Bda enquadrante.
6.14.2.9 O Adestramento Tático compreende os exercícios de adestramento tá-
ticos, os quais são divididos em exercícios de simulação virtual e exercícios de
simulação viva, estabelecidos por meio de metodologia específica, a ser apro-
vada pelo COTER.
6.14.2.10 Os exercícios de adestramento táticos serão realizados por tipo de
unidade, atendendo assim os objetivos de adestramento de FT SU Bld, Esqd C
Mec, Cia Inf Mec, dentre outros.
6.14.2.11 Os CA deverão enviar relatórios das atividades realizadas à Chefia
do Preparo/COTER até 30 dias após o término do exercício de adestramento
efetuado.
6.14.2.12 As alterações das datas previstas para os exercícios de adestramento
com apoio dos CA deverão ser autorizadas previamente pelo COTER.
6.14.2.13 Qualquer outra atividade de apoio ao preparo ou ao ensino, que en-
volvam os CA deverão ser de conhecimento e ter a aprovação pelo COTER,
mediante solicitação da OM ou GU apoiada.
6.14.2.14 O COTER realizará videoconferências com os CA, na última semana
de cada mês, sempre que possível, nas quais serão debatidos os exercícios
realizados no mês vigente, os ensinamentos colhidos, as oportunidades de me-
lhorias, os exercícios previstos para o mês seguinte e outras coordenações ne-
cessárias.
6.14.2.15 Os CA participarão da Reunião de Coordenação do Preparo da Força
Terrestre e da Reunião do Contrato de Objetivos Operacionais.
6-43
SIMEB
6.14.2.16 Todas as atividades com simuladores de combate deverão ter previsão
orçamentária no Contrato de Objetivos Operacionais do COTER.
6.14.2.17 Os CA participam do processo de avaliação nos exercícios de ades-
tramento, contudo a responsabilidade pelos níveis de operacionalidade é dos
comandantes das tropas adestradas.
6.14.3 LOCALIZAÇÕES ATUAIS E FUTURAS DOS CENTROS DE ADESTRA-
MENTO
6.14.3.1 Centro de Adestramento - Sul (CA-Sul), em Santa Maria-RS (em fase
de implantação).
6.14.3.2 Centro de Adestramento - Leste (CA-Leste), no Rio de Janeiro-RJ (por
reestruturação do Centro de Avaliação do Adestramento do Exército (CAAdEx).
6.14.3.3 Centro de Adestramento - Norte (CA-Norte), em Manaus-AM (em estu-
do).
6.14.3.4 Centro de Adestramento - Núcleo Central (CA-Nu Central), em Formo-
sa-GO (em estudo).
6.14.4 AÇÕES PARA OS CENTROS DE ADESTRAMENTO
6.14.4.1 Centro de Adestramento- Sul (CA-Sul)
6.14.4.1.1 O CA-Sul coordenará as atividades de adestramento do Simulador de
Adestramento de Comando e Estado-Maior (SIMACEM) - Jogos de Guerra, do
Simulador de Apoio de Fogo (SIMAF), dos simuladores virtuais de adestramento
de tropa e da simulação viva utilizada no terreno pela tropa.
6.14.4.1.2 Deverá trabalhar em conjunto e, complementarmente, com o Centro
de Instrução de Blindados (CI Bld).
6.14.4.1.3 As principais tropas que poderão ser apoiadas pelo CA-Sul são: a 1ª
Bda C Mec, 2ª Bda C Mec, 3ª Bda C Mec, 6ª Bda Inf Bld, 8ª Bda Inf Mtz, 14ª Bda
Inf Mtz, 15ª Bda Inf Mec, 5ª Bda C Bld, tropas do CMO e os Estabelecimentos de
Ensino (AMAN, ESA, EsAO, EASA, ECEME, dentre outros).
6.14.4.1.4 As principais estruturas que poderão apoiar o CA-Sul são: CIBld, SI-
MAF, SIMACEM, Polígono de Tiro para Carros de Combate do Barro Vermelho,
Campo de Instrução Barão de São Borja (CIBSB), em Saicã, e Campos de Ins-
trução de Santa Maria (CISM).
6.14.4.1.5 O CA-Sul estará destinado a realizar a preparação de tropas para
operações de Defesa da Pátria, particularmente, operações que envolvam for-
ças blindadas e mecanizadas.
6.14.4.2 Centro de Adestramento-Leste (CA-Leste)
6.14.4.2.1 O CA-LESTE coordenará as atividades de simulação viva, os exer-
cícios de adestramento para Comandantes e Estado-Maior - Jogos de Guerra,
6-44
SIMEB
dos exercícios de adestramento com tropas no Simulador de Apoio de Fogo em
Resende (SIMAF - Resende) e as atividades da Simulação Virtual dessa modali-
dade de simulação em suas instalações. Esse CA deverá possuir capacidade de
mobilidade para realizar o adestramento de tropas valor subunidade (SU), inclu-
sive em apoio ao CA-Sul. O COTER regulará no PIM as atividades e as tropas
que serão apoiadas por ele.
6.14.4.2.2 Deverá apoiar o adestramento das tropas e Estabelecimentos de En-
sino (EE) com as três modalidades de simulação (virtual, viva e construtiva);
6.14.4.2.3 Deverá coordenar as atividades de adestramento com o Centro de
Instrução em Campinas/SP; com o Simulador de Apoio de Fogo (SIMAF) em
Resende/RJ (simulador compartilhado com o ensino); e com o SIMACEM (simu-
lação construtiva), simulador compartilhado com o ensino, na Vila Militar do Rio
de Janeiro/RJ.
6.14.4.2.4 As principais tropas que poderão ser apoiadas pelo CA-Leste: GUEs/9ª
Bda Inf Mtz; 4ª Bda Inf L (Montanha); Bda Inf Pqdt; 11ª Bda Inf L; 12ª Bda Inf L
(AMV); C Op Esp; C Av Ex; 1ª Bda A A Ae; tropas do CMNE e os Estabelecimen-
tos de Ensino (AMAN, ESA, EsAO, EASA, ECEME e outros).
6.14.4.2.5 As principais estruturas que poderão apoiar o CA-Leste são: Campo
de Instrução de Gericinó (Rio de Janeiro/RJ), Campo de Instrução da AMAN
(Resende/RJ), SIMAF- Resende, Campo de Instrução da Fazenda Chapadão
(Campinas/SP), Campo de Instrução da ESA, dentre outros.
6.14.4.2.6 Esse CA, no Rio de Janeiro, terá por escopo a preparação de tropas
para operações de Defesa da Pátria, particularmente, em Operações em Am-
biente Urbano.
6.15 EXERCÍCIOS COM NAÇÕES AMIGAS
6.15.1 A Portaria nº 025-EME, de 3 de fevereiro de 2015, que aprovou a Diretriz
para Exercícios Combinados Internacionais, com a participação do Exército Bra-
sileiro, determinou que a coordenação dos Exercícios Combinados será de res-
ponsabilidade do COTER, quando realizados no Brasil, e do Exército da nação
hospedeira, quando realizados no exterior.
6.15.2 Em qualquer caso, as medidas necessárias à participação do efetivo do
Exército Brasileiro no planejamento, preparação, execução e avaliação do Exer-
cício Combinado ficarão a cargo do COTER, em coordenação com o C Mil A de
interesse e sob orientação do EME.
6.15.3 O PIM anualmente abordará os Exercícios Combinados com as Nações
Amigas, elencando o seu planejamento e atribuindo as responsabilidades.
6-45
SIMEB
6-46
SIMEB
CAPÍTULO VII
SIMULAÇÃO DE COMBATE
7.1 GENERALIDADES
7.1.1 O Sistema de Simulação do Exército Brasileiro (SSEB) engloba o conjunto
de recursos humanos, instalações, sistemas e equipamentos de simulação em-
pregados no adestramento, treinamento, instrução, ensino militar e no suporte à
tomada de decisão.
7.1.2 O COTER é o órgão central de integração, planejamento, execução e con-
trole do SSEB.
7.1.3 Conforme a estruturação do SSEB são atribuições do COTER: coordenar,
padronizar, executar e supervisionar os programas de instrução e adestramento
aplicados aos diferentes escalões da Força Terrestre nas três modalidades de
simulação: construtiva, virtual e viva.
7.1.3.1 A simulação construtiva caracteriza-se como a modalidade na qual estão
envolvidos agentes simulados, caracterizados por elementos de tropa que as-
sumem um personagem virtual (entidades), atuando em sistemas simulados e
com efeitos simulados. É empregada no adestramento de Cmt e EM de G Cmdo
e GU, em operações de guerra e de não guerra, em exercícios denominados
Jogos de Guerra (JG).
7.1.3.2 A simulação virtual caracteriza-se como a modalidade na qual são en-
volvidos agentes reais, caracterizados por operadores humanos, atuando em
sistemas simulados, ou gerados em computador e com efeitos simulados. Subs-
titui sistemas de armas, veículos, aeronaves e outros equipamentos e possibilita
submeter tropas e/ou indivíduos em treinamento, em um ambiente virtual, a con-
dições de elevado grau de realismo, considerando-se os efeitos dos armamen-
tos/equipamentos, sem o comprometimento da integridade física do pessoal e
do material, ou o consumo de suprimentos.
7.1.3.3 A simulação viva caracteriza-se como a modalidade na qual agentes re-
ais, caracterizados por operadores humanos, operando sistemas reais (armas,
viaturas ou equipamentos), no ambiente real (terreno), com efeitos dos simula-
dos. Emprega emissores e receptores laser, bem como outros recursos tecnoló-
gicos para a obtenção dos efeitos dos engajamentos conduzidos pelos agentes.
7.1.4 Por intermédio do PIM, o COTER coordena as atividades de simulação
militar nas três modalidades.
7.1.5 No presente SIMEB serão definidas as orientações gerais e instruções,
bem como as metodologias para o planejamento e aplicação das atividades/
programas de instrução/adestramento de simulação definidos no PIM.
7-1
SIMEB
7.2 SIMULAÇÃO CONSTRUTIVA
7.2.1 Atualmente, o COTER emprega o sistema de simulação construtiva para o
adestramento de Cmt e EM G Cmdo e GU em operações de guerra e não guerra.
7.2.2 A infraestrutura para a aplicação dos JG será proporcionada pelo COTER,
apoiado em Centros de Adestramento que, remotamente, por meio dos sistemas
de comunicações militares, realizarão o suporte aos G Cmdo/GU a serem ades-
trados que estarão desdobrados em Postos de Comando, preferencialmente nas
regiões das respectivas sedes.
7.2.3 COORDENAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO E APLICAÇÃO DOS JG
7.2.3.1 Os cenários e as ordens de operações (O Op) do Escalão Superior (Esc
Sp) ao escalão a ser adestrado são de responsabilidade do C Mil A, aplicador
do exercício, a ser realizado em coordenação com o COTER, em decorrência
de especificidades técnicas do sistema de simulação em uso. Para atender essa
necessidade, serão realizadas reuniões preparatórias:
Finalização da Doc do
A cargo do Relator/CO-
4ª Reu Coor JG Relator e E3 do Cmdo Exc e
TER e do Cmdo Aplica-
(Videoconferência) Aplicador do JG coordenações adminis-
dor do JG (até D - 30)
trativas
7-2
SIMEB
de Adestramento com Simulação de Posto de Comando (Jogos de Guerra), o
COTER verificou a necessidade de maior racionalização dos meios que estão
propostos no atual Caderno de Instrução (CI) de Simulação Construtiva.
7.2.3.4.2 Assim, considera-se que a Equipe de Controladores da DIREx, presen-
te no Centro de Simulação remotamente desdobrado, poderá atuar com plena
efetividade, sendo constituída com efetivo menor que o indicado no CI referen-
ciado.
7.2.3.4.3 A referida equipe, preferencialmente constituída por militares possuido-
res do Curso de Aperfeiçoamento (EsAO), poderá ser assim constituída, em uma
configuração básica:
a) 2 oficiais controladores de Manobra, preferencialmente, 1 Of de infantaria e 1
Of de cavalaria;
b) 1 oficial para Apoio de Fogo e AAAe;
c) 1 oficial para Mobilidade, Contramobilidade e Proteção; e
d) 1 oficial para Logística.
7.2.3.5 Os integrantes da DIREx deverão ser solicitados pelo Comando Aplica-
dor ao COTER que coordenará junto ao C Mil A do local de desdobramento do
Centro de Simulação.
7.2.3.6 No caso dos exercícios remotos, o comando aplicador deverá prever 1
oficial, preferencialmente com curso de estado-maior (QEMA), para chefiar a
equipe e conduzir os trabalhos no local de desdobramento do centro de simula-
ção, como representante do comando aplicador do exercício.
7.2.3.7 Os controladores dos partidos, genericamente definidos como Azul e
Vermelho, constituídos preferencialmente por militares com curso de aperfeiçoa-
mento (EsAO), deverão apresentar a seguinte configuração básica:
7.2.3.7.1 2 oficiais controladores de Manobra, preferencialmente 1 Of de Inf e 1
Of de Cav;
7.2.3.7.2 1 oficial para Apoio de fogo e AAAe;
7.2.3.7.3 1 oficial para Mobilidade, Contramobilidade e Proteção; e
7.2.3.7.4 1 oficial para Logística.
7.2.3.8 No caso de aplicação de exercício de ação simples, as tarefas dos con-
troladores do partido vermelho preferencialmente deverão ser desempenhadas
pelos próprios controladores da DIREx.
7.2.3.9 No Jogo de Guerra remoto, além do desdobramento junto ao Centro de
Simulação, o comando aplicador deverá planejar o desdobramento de integran-
tes da DIREx, também, junto ao Posto de Comando, onde se encontra a GU a
ser adestrada, especialmente com os assessores/especialistas não incluídos na
7-3
SIMEB
equipe de controladores/operadores (como exemplo, SFC: especialistas em Op
Info, DQBRN, Defesa Cibernética etc.).
7.2.3.10 Diariamente, deverá ser realizada uma reunião, por videoconferência,
entre o Cmdo adestrado e os respectivos controladores, especialmente de Ma-
nobra, com a finalidade de coordenar os trabalhos a serem realizados e para
ampliação da consciência situacional dos Cmt e respectivos controladores.
7.2.3.11 Para cada OM participante do exercício, deverá haver 1 operador, nível
sargento, que será disponibilizado pelo comando apoiador do local de desdobra-
mento remoto do Centro de Simulação, mediante coordenação do COTER, por
solicitação encaminhada pelo comando aplicador.
7.2.3.12 As mensagens, contendo comandos e ordens a serem remetidas pelo
Comando a ser adestrado para a DIREx, no desempenho das atribuições de
Escalão Superior do Comando considerado, ou provenientes dela para o re-
ferido Comando, deverão ser enviadas de acordo com as IECOM específicas
do exercício, observando-se a redundância dos meios disponibilizados (internet,
C2COP, VOIP, RITEx etc.), atendendo às diretrizes do comando aplicador.
7.2.3.13 Em relação à organização do exercício, a cargo do comando aplicador,
para fins de expedição de comandos, ordens e diretrizes para os comandos
que estão sendo adestrados (SFC, incluindo-se a Força Oponente - For Op), a
DIREx também poderá acumular a representação de escalões superiores que
tenham sido considerados no cenário planejado pelo comando aplicador, não
sendo portanto necessário constituí-los e mobiliá-los com acréscimo desneces-
sário de pessoal.
7.2.3.14 Os pedidos de Ap Ae, de ARP, de Ap F e outros, da parte do Comando
que estiver sendo adestrado, poderão ser gerenciados, portanto, pela DIREx.
7.2.3.15 Durante a realização do exercício, caberá à DIREx, manter a carta de
situação atualizada, no ambiente do Centro de Simulação.
7.2.3.16 Os controladores/operadores que operam o sistema de simulação são
os “olhos” dos respectivos comandantes, com a “visão do terreno”, durante todo
o Jogo de Guerra. Assim, a fim de proporcionar a perfeita consciência situacio-
nal dos respectivos comandantes, os controladores deverão ser continuamente
orientados para comunicarem aos respectivos Comandantes de Batalhão/Gru-
po/Regimento, de imediato, pelos canais de C2 estabelecidos pelo comando
aplicador, todas as ações verificadas no ambiente de simulação, no curso das
operações.
7.2.3.17 A Célula Branca é a responsável pela expedição dos Problemas Mili-
tares Simulados (PMS), conforme a Matriz de Eventos do exercício planejado,
devendo coordenar continuamente com a Direção do Exercício quanto à oportu-
nidade do desencadeamento dos PMS.
7-4
SIMEB
7.2.3.18 O lançamento dos PMS poderá ocorrer por ação da For Op, por ordem
do Escalão Superior ou por interferência direta da DIREx no cenário.
7.2.3.19 A For Op poderá atuar no contexto de um Exercício de Dupla Ação ou
de Ação Simples, conforme o planejamento definido pelo comando aplicador.
7.2.3.20 Por fim, considera-se que a realização dos Jogos de Guerra, especial-
mente os realizados com o desdobramento remoto do Centro de Simulação,
implica na participação e apoio de outros C Mil A e, assim, a previsão desses
apoios deve necessariamente ser considerada em A-1, durante a elaboração do
Contrato de Objetivos.
7-5
SIMEB
7.4 SIMULAÇÃO VIVA
7.4.1 A Simulação Viva deverá ser aplicada até o nível Força-Tarefa Subunidade,
incluídos os elementos de apoio.
7.4.2 As metodologias para a aplicação de exercícios de adestramento tático de
frações com apoio de simulação viva constam do caderno de instrução de simu-
lação viva, a ser expedido pelo COTER.
Comunicações Rádioperador Sd 3
Motorista Cb/Sd 1
TOTAL - - 32
7-6
SIMEB
7.5.3.2 Planejamento do Exercício
7.5.3.2.1 O exercício tem características técnicas, possibilitando o aprimoramen-
to do adestramento dos subsistemas empregados no apoio de fogo, particular-
mente, os seguintes: comunicações, direção e controle de tiro, linha de fogo e
observação.
7.5.3.2.2 Na semana de aplicação do exercício, será realizado o adestramento
de 2 Pel Mrt P. Cada pelotão constituído será adestrado no período de 2 dias
consecutivos.
7.5.3.2.3 Cada exercício será desenvolvido em 3 fases.
a) 1ª Fase - Preparação: Preparação do exercício em S-1, incluindo a sensoriza-
ção dos morteiros; inserção de dados no sistema e escrituração da documenta-
ção de acompanhamento do exercício por parte da equipe SIMAF; e treinamento
a distância das frações, a cargo das Unidades, com o objetivo de rever procedi-
mentos e técnicas necessárias ao exercício.
b) 2ª Fase - Aplicação do Exercício: Destinada à aplicação efetiva do exercício
com a presença da tropa em adestramento nas instalações do SIMAF. Compre-
ende a adaptação ao sistema de simulação, ao treinamento por subsistemas e
treinamento conjunto, a saber:
1) Adaptação: a tropa usuária será dividida dentro de seus subsistemas (comu-
nicações, direção e controle de tiro, linha de fogo e observação) e realizará uma
adaptação ao sistema de simulação, cuja finalidade é dirimir dificuldades que
possam interferir no desenvolvimento e resultado do exercício. Ao final, será
realizada uma verificação inicial da fração por meio da execução de uma missão
de tiro completa com os subsistemas integrados.
2) Treinamento por Subsistemas: tem por finalidade intensificar e otimizar o trei-
namento de determinado subsistema, permitindo uma ação pontual da Equipe
SIMAF sobre o mesmo e impedindo que falhas de outros subsistemas compro-
metam o dinamismo da atividade.
3) Treinamento Conjunto: visa aprimorar a interação entre os subsistemas e atin-
gir os objetivos de adestramento do pelotão. Ao final, será executada a verifica-
ção final, uma missão de tiro completa com todos os subsistemas integrados,
tendo as mesmas características da verificação inicial. Pretende-se, assim, men-
surar a evolução no desempenho da tropa usuária.
c) 3ª Fase - Consolidação do exercício e relatórios: compreende a consolidação
e tabulação dos dados obtidos durante o exercício, a confecção de relatórios, a
manutenção e a atualização do sistema de simulação.
7-7
SIMEB
7.5.3.3 Quadro de Trabalho
7-8
SIMEB
7.5.4.2.2 Participarão os Observadores Avançados (OA) dos GAC não contem-
plados com Exercício de Adestramento em 2018.
7.5.4.2.3 Cada GAC deverá designar 3 observadores avançados para participar
do exercício.
7.5.4.2.4 A execução e o número de participantes poderão sofrer alteração em
função dos recursos disponibilizados.
7.5.5 EXERCÍCIO DE ADESTRAMENTO DE GAC
7.5.5.1 Efetivo
7-9
SIMEB
7.5.5.2 Planejamento do Exercício
7.5.5.2.1 O exercício tem por característica ser predominantemente técnico, pos-
sibilitando o aprimoramento e adestramento dos subsistemas empregados no
apoio de fogo, particularmente, os seguintes: comunicações, direção e controle
de tiro, linha de fogo e observação.
7.5.5.2.2 O exercício será desenvolvido em 3 fases:
a) 1ª Fase - Preparação: preparação do exercício em S-1, incluindo o transporte
e a sensorização dos obuseiros, a inserção de dados no sistema e o treinamento
à distância das frações, a cargo dos GAC, objetivando rever procedimentos e
técnicas necessárias ao exercício.
b) 2ª Fase - Aplicação do Exercício: destinada à aplicação efetiva do exercício
com a presença da tropa em adestramento nas instalações do SIMAF. Com-
preende adaptação ao sistema de simulação, treinamento por subsistemas e
treinamento conjunto, a saber:
1) Adaptação: o GAC será dividido dentro de seus subsistemas (comunicações,
direção e controle de tiro, linha de fogo e observação) e realizará uma adapta-
ção ao sistema de simulação, cuja finalidade é dirimir dificuldades que possam
interferir no desenvolvimento e resultado do exercício. Ao final, será realizada
uma verificação inicial da fração por meio da execução de uma missão de tiro
completa com os subsistemas integrados.
2) Treinamento por Subsistemas: tem por finalidade intensificar e otimizar o
treinamento de determinado subsistema, permitindo uma ação mais pontual da
Equipe SIMAF sobre o mesmo e impedindo que falhas nos outros subsistemas
comprometam o dinamismo da atividade.
3) Treinamento Conjunto: visa aprimorar a interação entre os subsistemas e atin-
gir os objetivos de adestramento do GAC como um todo. Ao final, será execu-
tada a verificação final, uma missão de tiro completa com todos os subsistemas
integrados e mesmas características da verificação inicial. Pretende-se, assim,
mensurar a evolução no desempenho da tropa usuária.
c) 3ª Fase - consolidação do exercício e relatórios: Compreende a consolidação
e tabulação dos dados obtidos durante o exercício, a confecção de relatórios, a
manutenção e atualização do sistema de simulação.
7-10
SIMEB
7.5.5.3 Quadro de Atividades
D -1 - Concentração 07:30
Treinamento conjunto
11:30
07:00
Ambientação
08:00 12:30
Treinamento conjunto
D+2 16:00
08:00
Adaptação
10:00 Preparação da Equipe
16:00
10:00 SIMAF e
Verificação Inicial 17:00
D 11:30 Mdd Adm para a tropa
7-11
SIMEB
7.5.6 EXERCÍCIO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS
7.5.6.1 Efetivo
7-12
SIMEB
Coordenar os encar-
D-30 Reunião de Coordenação Logística da atividade. G Cmdo
gos logísticos
Permitir a inserção
Envio da metodologia do exercício e documentos
dos dados relaciona-
D-30 necessários a sua aplicação (PMS e baremas) ao G Cmdo
dos a cada PMS no
SIMAF.
simulador.
Permitir a realização
D-10 Conclusão da montagem dos cenários. SIMAF de ajustes e a execu-
ção de ensaios.
Treinamento da apli-
cação do exercício
Ensaio da aplicação do exercício (utilizando-se das
D-7 G Cmdo nas instalações do si-
instalações do SIMAF).
mulador por parte da
direção do exercício.
Adestramento das
D a D+4 Execução do Exercício. G Cmdo
tropas usuárias.
Indicar possíveis
problemas técnicos
Relatório da Equipe SIMAF (destinado ao G Cmdo do simulador (ao
D+30 que participou do exercício, ao seu G Cmdo enqua- SIMAF COTER), os pontos
drante e ao COTER). fortes, as oportunida-
des de melhoria e as
lições aprendidas.
7-13
SIMEB
7-14
SIMEB
CAPÍTULO VIII
INSTRUÇÃO MILITAR DE ELEMENTOS DE NATUREZA DIVERSA
8-1
SIMEB
8.1.2.5.2 desenvolver o caráter militar;
8.1.2.5.3 criar hábitos adequados;
8.1.2.5.4 desenvolver a capacidade física;
8.1.2.5.5 desenvolver habilitações; e
8.1.2.5.6 desenvolver padrões de ordem unida.
8.1.2.6 A instrução do EP deverá ser programada conforme a orientação do pro-
grama da CTTEP, com as adaptações necessárias à natureza de cada OM.
8-2
SIMEB
8.2.2.1.7 dispor de contigentes mobilizáveis em regiões estrategicamente im-
portantes da Amazônia, cujos custos contraindiquem a criação de Organizações
Militares da Ativa.
8.2.2.2 A instrução das EsIM deverá ser conduzida de acordo com o PPB-5/3 Es-
cola de Instrução Militar (EsIM), ajustado para os objetivos e os limites de carga
horária impostos para o funcionamento desses OFR.
8.2.2.3 A Portaria nº 002-COTER, de 4 MAR 16, estabelece a Diretriz Específica
de Instrução para os Tiros de Guerra (BE Nº 11, de 18 MAR 16).
8.2.2.4 Os relatórios atinentes aos TG e EsIM serão elaborados pelas RM e
analisados pelos C Mil A, não devendo ser remetidos ao COTER. Observações
relevantes referentes ao preparo e ao emprego deverão ser inseridas nos rela-
tórios do C Mil A ao COTER.
8-3
SIMEB
8.4 ARTILHARIA ANTIAÉREA
8.4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
- A instrução das OM da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) seguem
as diretrizes do COTER, tendo o seu adestramento conjugado com o Sistema de
Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA).
8.4.2 CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO
8.4.2.1 A IIB e a IIQ deverão ser completas, sendo a supervisão e a inspeção
dos citados período são encargos das GU, às quais se encontram subordinadas
as Bia AAAe.
8.4.2.2 Para que as OM de AAAe possam cumprir suas missões com uniformi-
dade e eficiência, a 1ª Bda AAAe difundirá diretrizes de instrução para todas as
OM, para fins de planejamento e utilização dos simuladores, aproveitamento das
horas de voo das Anv de baixa e alta performance, orientação técnica às OM
AAAe, centralização de exercícios de adestramento e de apoio logístico (quando
possível), manutenção e controle de munição e distribuição adequada de alvos
aéreos e birutas.
8.4.2.3 As Artilharias Divisionárias (AD) deverão supervisionar a instrução de
qualificação e o adestramento das Bia AAAe subordinadas às GU do Grande
Comando Operacional enquadrante, conforme os requisitos previstos no PPA-
-Art/2 Adestramento Básico nas OM AAAe.
8.4.3 ADESTRAMENTO
8.4.3.1 As OM da 1ª Bda AAAe, dotadas do sistema Radar SABER e Msl IGLA,
tendo em vista a dualidade de emprego no TO e na ZA, poderão ter o adestra-
mento complementado com objetivos previstos no PPA das Bia AAAe de Bda Inf/
Cav.
8.4.3.2 As Bia AAAe das Bda Inf/Cav seguem as diretrizes de instrução do CO-
TER, por intermédio das Grandes Unidades às quais estão subordinadas.
8.4.3.3 As Diretrizes de Instrução (DI) da 1ª Bda AAAe regularão o planejamento
da utilização dos simuladores do Msl Ptt IGLA, do aproveitamento das horas de
voo das Anv de baixa (turbo-hélices) e alta performance (jato) destinadas pelo
COMDABRA, bem como dos encargos de inspeção.
8.4.3.4 O canal técnico se estende às atividades peculiares da AAAe, tais como:
sanar dúvidas referentes aos sensores (radares) quanto à composição dos meios
(Can/ Msl); orientar a melhor forma de emprego desses meios; otimizar suas
possibilidades apresentando sugestões ou difundindo experiências observadas
em determinada OM; e realizar ligações com o SISDABRA, para fins de ades-
tramento operacional das OM, empregando os meios aéreos da Força Aérea.
8.4.3.5 Nos exercícios de adestramento de DE, que possuam GAAAe na suas
8-4
SIMEB
áreas de responsabilidade, sempre que possível, deverão ser estabelecidas as
ligações entre a 1ª Bda AAAe e as Bia AAAe das GU, respeitando-se a subordi-
nação operacional.
8.4.3.6 Os exercícios operacionais das OM de AAAe têm como maior escalão
presente a 1ª Bda AAAe que, por intermédio de seu Centro de Operações An-
tiaéreas Principal (COAAe P), estabelece o sistema de controle e alerta das Def
AAe, ligando-as com a Defesa Aeroespacial.
8-6
SIMEB
8.6.2.3 Deverá ser utilizado, em caráter experimental, até o ano de 2020,
o Programa-Padrão de Instrução do Pelotão Especial de Fronteira (EB70-
-PP-11.013), aprovado pela Portaria nº 101-COTER, de 23 NOV 17.
8.6.3 ASSUNTOS QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL PARA OS PEF
8.6.3.1 Realização anual dos tiros previstos na IRTAEx, com armamento indivi-
dual e coletivo.
8.6.3.2 TFM, lutas e OU.
8.6.3.3 instrução geral: Estatuto dos Militares (E1), RISG (R1), RCont (R2) e
RDE (R4).
8.6.3.4 Patrulha, Orientação e Vigilância.
8.6.3.5 Plano de Defesa do PEF, Guarda do Quartel e Evacuação de Pessoal.
8.6.3.6 Primeiros Socorros.
8.6.3.7 Reconhecimento e Identificação de Aeronaves (civis e militares).
8.6.3.8 Fiscalização de aeronaves que forem obrigadas a pousar, quando da
realização de policiamento do espaço aéreo pelo COMDABRA.
8.6.3.9 Sobrevivência na Selva.
8-12
SIMEB
e Mec. Não haverá aumento de vagas em QCP para a composição das SIB.
8.11.2.2.3 A SIB deve contar, preferencialmente, com instalações próprias em
ambiente que favoreça a condução da instrução militar, contando com simu-
ladores e outros meios disponíveis. Não sendo possível contar com estruturas
próprias, deve-se buscar, dentro da OM, o local mais adequado para este fim.
8.11.2.3 Missão
8.11.2.3.1 Assessorar o Ch 3ª Seção da OM Bld e Mec no planejamento na exe-
cução, na avaliação da instrução individual, focada na qualificação e capacitação
da tropa.
8.11.2.3.2 Assessorar o Ch 3ª Seção da OM Bld e Mec nas modificações a se-
rem introduzidas nas diversas fases do ano de instrução destinado às guarni-
ções das VB no âmbito da OM.
8.11.2.3.3 Apresentar sugestões para atualização dos documentos básicos de
instrução (PP inclusive), enviando as sugestões ao CI Bld, se for o caso.
8.11.2.3.4 Avaliar, continuadamente, o conteúdo do material didático utilizado na
instrução militar da OM, nos assuntos referentes a blindados.
8.11.2.3.5 Capacitar e certificar os operadores das VB da OM.
8.11.2.3.6 Multiplicar o conhecimento técnico adquirido durante os cursos e es-
tágios do CI Bld, auxiliando na qualificação técnica das guarnições de viaturas
blindadas das OM.
8.11.2.3.7 Manter atualizado o conhecimento sobre equipamentos e viaturas -
blindados ou não, nacionais ou internacionais - e que tenham relevância para
o cenário do combate blindado, utilizando-se dos periódicos publicados pelo CI
Bld.
8.11.2.3.8 Divulgar novas técnicas e os meios auxiliares de instrução propostos
pelo CI Bld.
8.11.2.3.9 Atuar como canal de ligação técnica entre a tropa blindada, o COTER
e o CI Bld através do canal SIBNet.
8.11.2.3.10 Coordenar as atividades de tiro real do armamento coletivo da OM.
8.11.2.3.11 Avaliar e certificar as frações constituídas, de modo a auxiliar na ob-
tenção de elevado grau de adestramento da tropa.
8.11.2.3.12 Dentro de suas possibilidades e peculiaridades, apoiar as SU nas ati-
vidades de campanha e nos exercícios de simulação, assessorando os Cmt SU
e o S/3 da OM; e avaliando e orientando as guarnições das viaturas blindadas.
8.11.2.3.13 Centralizar pessoal especializado, meios auxiliares de instrução e
técnicas de instrução visando aumentar a qualidade das instruções que deman-
dem conhecimento específico.
8-13
SIMEB
8.11.2.3.14 Padronizar e atualizar procedimentos técnicos e táticos sobre blinda-
dos dentro do âmbito de sua OM.
8.11.2.3.15 Planejar, coordenar e conduzir as atividades de tiro real, seguindo as
determinações do S/3 da OM.
8.11.3 Organização
- O foco da instrução militar é o adestramento para a Defesa Externa. O alto nível
do adestramento somente será atingido com adequada e eficaz instrução indivi-
dual prévia e contínua. Assim, as OM Bld e Mec deverão dar especial atenção:
8.11.3.1 à capacitação e à qualificação dos integrantes das guarnições Bld e
Mec;
8.11.3.2 à manutenção e ao aprimoramento de padrões de desempenho dos
integrantes das guarnições Bld e Mec; e
8.11.3.3 ao CFC e ao CFSd do EV nas demais QM.
8.11.4 BATALHÃO DE INFANTARIA BLINDADO (BIB)
8.11.4.1 Os BIB deverão adequar a instrução militar à modernização da VBTP
M113-BR.
8.11.4.2 Os BIB deverão envidar esforços para obter uma SU 100% EP ou com o
máximo de EP possível. Essa SU deverá buscar a manutenção e aprimoramento
dos padrões de desempenho dos integrantes das guarnições Bld.
8.11.4.3 Os BIB deverão designar uma SU para conduzir a capacitação e quali-
ficação dos integrantes das guarnições Bld. Esta SU organizará e conduzirá os
trabalhos da SIB.
8.11.4.4 Os BIB deverão designar outra SU para coordenar a condução das ins-
truções do período de instrução individual e de garantia da lei e da ordem.
8.11.4.5 A CCAp conduzirá o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.4.6 O preparo das tropas blindadas deve buscar a constituição de Forças-
-Tarefas Carros de Combate - Fuzileiro Blindado (FT CC - Fuz Bld) e a integra-
ção com as diversas funções de combate.
8.11.4.7 Os BIB devem organizar uma SU Fuz Bld ECD constituir FT com os
RCC, devendo buscar mantê-la ao longo de todo ano de instrução.
8.11.4.8 A SIB dos BIB deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos sobre
as instruções dos MEM com o COTER, o CI Bld e as SIB dos RCC e dos RCB.
8.11.5 BATALHÃO DE INFANTARIA MECANIZADO (BI Mec)
8.11.5.1 Os BI Mec deverão envidar esforços para obter uma SU 100% EP ou
com o máximo de EP possível. Essa SU deverá buscar a manutenção e aprimo-
8-14
SIMEB
ramento dos padrões de desempenho dos integrantes das guarnições Bld.
8.11.5.2 Os BI Mec deverão designar uma SU para conduzir a capacitação e
qualificação dos integrantes das guarnições Mec. Esta SU organizará e condu-
zirá os trabalhos da SIB.
8.11.5.3 Os BI Mec deverão designar outra SU para coordenar a condução das
instruções do período de instrução individual e de garantia da lei e da ordem de
sua OM.
8.11.5.4 A CC Ap conduzirá o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.5.5 A SIB dos BI Mec deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos sobre
as instruções da VBTP-MSR Guarani com o COTER, o CI Bld e demais OM do-
tadas de VBTP-Guarani.
8.11.6 REGIMENTO DE CARROS DE COMBATE (RCC)
8.11.6.1 Os RCC deverão envidar esforços para obter uma SU 100% EP ou com
o máximo de EP possível. Essa SU deverá buscar a manutenção e aprimora-
mento dos padrões de desempenho dos integrantes das guarnições CC.
8.11.6.2 Os RCC deverão designar uma SU para conduzir a capacitação e qua-
lificação dos integrantes das guarnições CC. Esta SU organizará e conduzirá os
trabalhos da SIB.
8.11.6.3 Os RCC deverão designar outra SU para coordenar a condução das
instruções do período de instrução individual e de garantia da lei e da ordem.
8.11.6.4 O Esqd CAp conduzirá o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.6.5 O preparo das tropas deve buscar a constituição de Forças-Tarefas Car-
ros de Combate - Fuzileiro Blindado (FT CC - Fuz Bld) e a integração com as
diversas funções de combate.
8.11.6.6 Os RCC devem organizar um Esqd CC ECD constituir FT com os BIB,
devendo buscar mantê-la ao longo de todo ano de instrução.
8.11.6.7 A SIB dos RCC deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos sobre as
instruções dos MEM com o COTER, CIBld e as SIB dos RCB e dos BIB.
8.11.7 REGIMENTO DE CAVALARIA BLINDADO (RCB)
8.11.7.1 Os RCB deverão envidar esforços para obter um Esqd CC e um Esqd
Fuz Bld 100% EP ou com o máximo de EP possível. Esses Esqd deverão buscar
a manutenção e aprimoramento dos padrões de desempenho dos integrantes
das guarnições CC e Fuz Bld.
8.11.7.2 Os RCB deverão designar uma SU para conduzir a capacitação e qua-
lificação dos integrantes das guarnições Bld. Esta SU organizará e conduzirá os
trabalhos da SIB, que deverá contar com especialistas nas VBCC, dos Esqd CC;
e nas VBTP, dos Esqd Fuz Bld.
8-15
SIMEB
8.11.7.3 Os RCB deverão designar outra SU para coordenar a condução das
instruções do período de instrução individual e de garantia da lei e da ordem.
8.11.7.4 Os RCB devem organizar dois Pel Fuz Bld ECD constituir FT com os
Esqd CC, devendo mantê-los ao longo de todo ano de instrução.
8.11.7.5 O Esqd C Ap conduzirá o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.7.6 A SIB dos RCB deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos sobre
as instruções dos MEM com o COTER, o CI Bld e as SIB dos RCC e dos BIB.
8.11.8 REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO (RC Mec)
8.11.8.1 Os RC Mec deverão envidar esforços para obter uma SU 100% EP ou
com o máximo de EP possível. Essa SU deverá buscar a manutenção e aprimo-
ramento dos padrões de desempenho dos integrantes das guarnições.
8.11.8.2 Os RC Mec deverão designar uma SU para conduzir a capacitação e
qualificação dos integrantes das guarnições Mec. Esta SU organizará e condu-
zirá os trabalhos da SIB.
8.11.8.3 Os RC Mec deverão designar outra SU para coordenar a condução das
instruções do período de instrução individual e de garantia da lei e da ordem.
8.11.8.4 O Esqd C Ap conduzirão o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.8.5 A SIB dos RC Mec deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos so-
bre as instruções com o COTER, o CI Bld e as SIB dos outros RC Mec, e se for
o caso, com os BIMec.
8.11.9 GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA AUTOPROPULSADO (GAC
AP)
8.11.9.1 Os GAC AP deverão adequar a instrução militar à aquisição da VBCO-
AP M109 A5+ BR e VBCOAP M109 A5 e desfazimento das VBCOAP M108.
8.11.9.2 Os GAC AP deverão envidar esforços para obter uma SU 100% EP ou
com o máximo de EP possível. Essa SU deverá buscar a manutenção e aprimo-
ramento dos padrões de desempenho dos integrantes das guarnições Bld.
8.11.9.3 Os GAC AP deverão designar uma SU para conduzir a capacitação e
qualificação dos integrantes das guarnições Bld. Esta SU organizará e conduzirá
os trabalhos da SIB.
8.11.9.4 Os GAC AP deverão designar outra SU para coordenar a condução das
instruções de instrução individual e de garantia da lei e da ordem.
8.11.9.5 A Bia Cmdo conduzirá o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.9.6 A SIB dos GAC deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos sobre as
instruções dos MEM com o COTER, CI Bld e outras OM Bld.
8-16
SIMEB
8.11.10 BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE BLINDADO (BE Cmb Bld)
8.11.10.1 Os BE Cmb Bld deverão envidar esforços para obter dois Pel Eng Cmb
Bld 100% EP ou com o máximo de EP possível. Esses Pel deverão buscar a
manutenção e aprimoramento dos padrões de desempenho dos integrantes das
guarnições Bld.
8.11.10.2 Os Btl Eng Cmb Bld deverão designar uma SU para conduzir a capa-
citação e qualificação dos integrantes das guarnições Bld. Esta SU organizará e
conduzirá os trabalhos da SIB.
8.11.10.3 Os Btl Eng Cmb Bld deverão designar outra SU para coordenar a con-
dução das instruções do período instrução individual e de garantia da lei e da
ordem.
8.11.10.4 A CCAp poderá conduzir o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.10.5 A SIB dos BE Cmb Bld deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos
sobre as instruções dos MEM Bld que operam com o COTER, o CI Bld e as SIB
das demais OM Bld.
8.11.11 ESQUADRÃO DE CAVALARIA MECANIZADA (Esqd C Mec)
8.11.11.1 Os Esqd C Mec deverão envidar esforços para obter um Pel C Mec
100% EP ou com o máximo de EP possível. Esse Pel deverá buscar a ma-
nutenção e aprimoramento dos padrões de desempenho dos integrantes das
guarnições Bld.
8.11.11.2 Os Esqd C Mec deverão designar um Pel C Mec para conduzir a capa-
citação ou a qualificação dos integrantes das guarnições Bld. Este Pel organiza-
rá e conduzirá os trabalhos da SIB.
8.11.11.3 Os Esqd C Mec deverão designar outro Pel para coordenar a condução
das instruções do período de instrução individual e de garantia da lei e da ordem.
8.11.11.4 A Seç Cmdo conduzirá o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.11.5 A SIB dos Esqd Mec deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos
com o COTER, o CI Bld e as SIB dos RC Mec e, (SFC), BI Mec.
8.11.12 BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA AUTOPROPULSADA (Bia
AAAe AP)
8.11.12.1 As Bia AAAe AP deverão envidar esforços para obter uma Seç AAAe
100% EP ou com o máximo de EP possível. Essa Seç deverá buscar a ma-
nutenção e aprimoramento dos padrões de desempenho dos integrantes das
guarnições Bld.
8.11.12.2 As Bia AAe AP deverão designar uma Seção para conduzir a capacita-
ção e a qualificação dos integrantes das guarnições Bld. Esta Seção organizará
e conduzirá os trabalhos da SIB.
8-17
SIMEB
8.11.12.3 As Bia AAe AP deverão designar outro Pel para coordenar a condução
das instruções do período de instrução individual e de garantia da lei e da ordem.
8.11.12.4 A Seç Log poderá conduzir o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.12.5 A SIB das Bia AAe AP deverá buscar o intercâmbio de conhecimentos
sobre as instruções dos MEM com o COTER, o CI Bld e as SIB das outras OM
Bld.
8.11.13 COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE MECANIZADA (Cia Eng
Cmb Mec)
8.11.13.1 As Cia Eng Cmb Mec deverão envidar esforços para obter um Pel Eng
Cmb Mec 100% EP ou com o máximo de EP possível. Esse Pel deverá buscar a
manutenção e aprimoramento dos padrões de desempenho dos integrantes das
guarnições Mec.
8.11.13.2 As Cia Eng Cmb Mec deverão designar um Pel Eng Cmb Mec para
conduzir a capacitação ou qualificação dos integrantes das guarnições Bld. Este
Pel organizará e conduzirá os trabalhos da SIB.
8.11.13.3 As Cia Eng Cmb Mec deverão designar outro Pel para coordenar a
condução das instruções do período de instrução individual e de garantia da lei
e da ordem.
8.11.13.4 A Seç Cmdo conduzirá o CFC e CFSd do EV nas demais QM.
8.11.13.5 A SIB dos Cia Eng Cmb Mec deverá buscar o intercâmbio de conheci-
mentos sobre as instruções dos MEM Bld que operam com o COTER, o CI Bld e
as SIB dos RC Mec, BI Mec.
8.11.14 ANO DE INSTRUÇÃO DA OM Bld E Mec
8.11.14.1 Batalhão de Infantaria Blindado
8.11.14.1.1 A capacitação, a manutenção e o aprimoramento de padrões de de-
sempenho dos integrantes das guarnições Bld ocorrerão paralelamente ao perí-
odo básico e de qualificação do EV.
8.11.14.1.2 Os BIB deverão buscar no adestramento a integração de uma FT
CC-Fuz, tanto nos exercícios no terreno quanto nos exercícios de simulação.
8.11.14.2 Batalhão de Infantaria Mecanizado
8.11.14.2.1 O ano de instrução das SU Mec deverá ser adaptado ao recebimento
do material e à formação das guarnições e do pessoal de apoio à manutenção
da VB Guarani.
8.11.14.2.2 A CTTEP será conduzida com foco no emprego da VB Guarani nas
suas diversas missões e, principalmente, na capacitação para os cargos de co-
mandante de VB, motorista e atirador.
8-18
SIMEB
8.11.14.2.3 A capacitação, a manutenção e aprimoramento de padrões de de-
sempenho dos integrantes das guarnições Mec ocorrerão paralelamente ao pe-
ríodo básico e de qualificação do EV.
8.11.14.3 Regimento de Carros de Combate
8.11.14.3.1 A capacitação, a manutenção e aprimoramento de padrões de de-
sempenho dos integrantes das guarnições Bld ocorrerão paralelamente ao perí-
odo básico e de qualificação do EV.
8.11.14.3.2 Todo o EV que integra as guarnições Bld das VBCCC Leopard 1 A5
BR deverá ser qualificado na função de Auxiliar do Atirador, durante o serviço mi-
litar obrigatório. Não deverá ser realizada a formação multifuncional nesta etapa
da qualificação.
8.11.14.3.3 Para a realização da IIQ Peculiar (atirador de CC), podem ocorrer
duas situações de execução:
- no mesmo ano do CFC Atdr CC; e
- no ano posterior ao CFC Atdr CC.
8.11.14.3.4 A formação do Mot CC se dará através de treinamento específico
para habilitação à condução de viatura blindada, posterior à qualificação como
Atdr CC.
8.11.14.3.5 A fim de priorizar o consumo eficaz da munição 105 mm em condi-
ções de restrição orçamentária, a prioridade na execução do tiro da VBC deverá
ser do EP que realmente integre a guarnição CC.
8.11.14.3.6 Os RCC deverão buscar no adestramento a integração de uma FT
CC-Fuz, tanto nos exercícios no terreno como nos exercícios de simulação.
8.11.14.4 Regimento de Cavalaria Blindado
8.11.14.4.1 A capacitação, a manutenção e o aprimoramento de padrões de de-
sempenho dos integrantes das guarnições Bld ocorrerão paralelamente ao perí-
odo básico e de qualificação do EV.
8.11.14.4.2 Todo o EV que integra as guarnições Bld das VBCC deverá ser qua-
lificado na função de Auxiliar do Atirador, durante o serviço militar obrigatório.
Não deverá ser realizada a formação multifuncional nesta etapa da qualificação.
8.11.14.4.3 Para a realização da IIQ Peculiar (atirador de CC), podem ocorrer
duas situações de execução:
- no mesmo ano do CFC Atdr CC; e
- no ano posterior ao CFC Atdr CC.
8.11.14.4.4 A formação do Mot CC se dará através de treinamento específico
para habilitação à condução de viatura blindada, posterior à qualificação como
8-19
SIMEB
Atdr CC.
8.11.14.5 Regimento de Cavalaria Mecanizado, Esquadrão de Cavalaria Meca-
nizado e Companhia de Engenharia Mecanizada
- A capacitação, a manutenção e o aprimoramento de padrões de desempenho
dos integrantes das guarnições Bld ocorrerão paralelamente ao período de ins-
trução individual do EV.
8.11.14.6 Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado
8.11.14.6.1 O ciclo de instrução dos GAC AP deverá ser adaptado ao recebimen-
to do material e à formação das guarnições da VBCOAP M109 A5+ BR.
8.11.14.6.2 A CTTEP será conduzida com foco no emprego da VBCOAP M109
A5+ BR, em suas missões específicas.
8.11.14.6.3 A capacitação, a manutenção e aprimoramento de padrões de de-
sempenho dos integrantes das guarnições Bld ocorrerão paralelamente ao perí-
odo de instrução individual do EV.
8.11.14.7 Batalhão de Engenharia de Combate Blindado
8.11.14.7.1 A capacitação, a manutenção e aprimoramento de padrões de de-
sempenho dos integrantes das guarnições Bld ocorrerão paralelamente ao perí-
odo de instrução individual do EV.
8.11.14.7.2 Os BE Cmb Bld deverão buscar no adestramento a integração em
uma FT CC-Fuz, tanto nos exercícios no terreno quanto nos exercícios de simu-
lação.
8.11.14.8 Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada
8.11.14.8.1 O ciclo de instrução das Bia AAAe AP deverá ser adaptado à forma-
ção das guarnições e do pessoal de manutenção do Gepard.
8.11.14.8.2 A CTTEP será conduzida com foco no emprego do Gepard, em suas
missões específicas e, principalmente, na requalificação do EP para os cargos
de Motr e Atdr da VBC AAe.
8.11.14.8.3 A formação dos Cb (motorista e atirador) da Gu Gepard caracteriza-
-se pelo alto nível de complexidade, tendo em vista a tecnologia embarcada na
VCB AAe. A formação destes militares deve permitir a compreensão das carac-
terísticas da tática e das operações das Forças-Tarefas Blindadas. A adaptação
dos motoristas da VBC AAAe deverá ser realizada pela SIB dos RCC da mesma
guarnição ou da mesma Bda.
8.11.14.8.4 O CFC Gu Gepard englobará a formação multifuncional aos Sd EP
integrantes das turmas de remuniciamento que, após o 1º engajamento, realiza-
rão a IIQ peculiar de Atirador ou de Motorista, quando estarão prontos para ocu-
par suas funções dentro da VBC AAe e serem promovidos à graduação de Cb.
8-20
SIMEB
8.11.14.8.5 O período destinado ao CFC Atdr VBC AAe Gepard, em princípio,
será de 15 semanas de instrução. Após a qualificação como Atdr VBC AAe, há 4
semanas de treinamento específico para a habilitação de motorista de VBC AAe
Gepard.
8.11.14.8.6 A instrução do CFC do Atirador Gepard deverá ser a mesma realiza-
da na EsACosAAe e na formação do 3º Sgt Chefe da VBC AAe, tendo em vista
à cumulatividade no desempenho das duas funções (Ch Pç e Atdr).
8.11.15 CICLO DE INSTRUÇÃO
8.11.15.1 Instrução progressiva do EP/EV da Gu VBC CC
8.11.15.1.1 Primeiro ano: CFSd (Auxiliar de Atirador).
8.11.15.1.2 Segundo ano: CFC (Atirador) e Trn Epcf de Mot.
8.11.15.1.3 Terceiro ano: CFST (Cmt CC).
8.11.15.2 Instrução progressiva do EP da Gu VB Guarani.
- Primeiro engajamento: IIQ Peculiar Cb Motr e Sd Atdr.
8.11.15.3 Instrução progressiva do EP/EV da Gu VBC AAe
8.11.15.3.1 Primeiro ano: CFSd (Remuniciador - Remn).
8.11.15.3.2 Segundo ano: CFC (Atirador Gepard) e Trn Epcf de Mot.
8.11.15.3.3 Terceiro ano: CFST (Ch Pç Gepard).
8.11.16 ADESTRAMENTO
8.11.16.1 As OM deverão buscar manter o adestramento das SU EP como prio-
ridade no ano de instrução, valendo-se do apoio dos meios de simulação além
dos exercício de campanha.
8.11.16.2 O adestramento das Gu Gepard e da Bia AAAe AP estará condiciona-
do à disponibilidade de material e à vigência de Contrato de Suporte Logístico,
bem como a formação completa de militares na manutenção do material.
8.11.17 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
8.11.17.1 As Bia AAAe AP integrantes das Bda Bld deverão enviar ao COTER,
no final do período de instrução, um relatório contendo sugestões e observações
julgadas pertinentes, quanto ao processo de formação continuada das Gu Ge-
pard e ao emprego doutrinário das VBC AAe em apoio às FT Bld.
8.11.17.2 As Organizações Militares que receberem a VB Guarani deverão enviar
ao COTER, no final do período de instrução, um relatório contendo sugestões e
observações julgadas pertinentes, quanto ao processo de formação continuada
das Gu Guarani e ao emprego doutrinário das VB Guarani.
8-21
SIMEB
8.12 OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS
8.12.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
8.12.1.1 O 1º Batalhão de Operações Psicológicas (1º B Op Psc) é uma tropa de
emprego estratégico, devendo estar em condições de atuar em qualquer parte
do Território Nacional, a qualquer momento, e com prazos exíguos para o início
das operações.
8.12.1.2 O 1º B Op Psc é subordinado ao Comando de Operações Especiais (C
Op Esp) e vincula-se ao Comando de Operações Terrestres (COTER) que é o
órgão central do Sistema de Operações Psicológica (SiOPEx). O 1º B Op Psc
executará a realização de modos didáticos de adestramento previstos durante
o ano de instrução, atendendo a criação do projeto SISPREPARO, baseado e
estruturado pelo Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB) e
apoiado pelo Sistema de Simulação do Exército Brasileiro (SSEB).
8.12.2 CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO
8.12.2.1 O adestramento das frações de Operações Psicológicas ocorrerá ao
longo do ano de instrução, concomitantemente às operações realizadas pelos
Destacamentos de Operações Psicológicas.
8.12.2.2 As instruções serão realizadas com o objetivo de proporcionar o preparo
visando o emprego em ações futuras, em operações sistemáticas e exploratórias,
devendo atender as seguintes premissas básicas:
8.12.2.2.1 mobilidade estratégica e pronta resposta;
8.12.2.2.2 eficiência e eficácia em diferentes ambientes operacionais; e
8.12.2.2.3 flexibilidade, versatilidade e mobilidade de suas estruturas.
8.12.3 PREPARO
8.12.3.1 Os destacamentos/elementos de Op Psc do 1º B Op Psc deverão
buscar no adestramento as condições necessárias à realização de Operações
Psicológicas no nível tático.
8.12.3.2 As Op Psc realizam tarefas para conquistar efeitos desejados, com
ações nas dimensões Física, Humana e Dimensional.
8.12.3.3 As Op Psc estão enquadradas ao ambiente operacional de amplo
espectro, a fim de atuar de forma integrada às outras capacidades relacionadas à
informação das Operações de Informação dos C Mil A, dispondo de flexibilidade,
adaptabilidade, modularidade, elasticidade e sustentabilidade (FAMES).
8-22
SIMEB
CAPÍTULO IX
SEGURANÇA NA INSTRUÇÃO E NO SERVIÇO
9.1 FINALIDADE
- Sistematizar procedimentos, responsabilidades e atribuições que propiciem o
desenvolvimento e a execução de ações relacionadas à prevenção de acidentes
de instrução e no serviço que envolvam o emprego dos meios orgânicos e/ou
sob custódia do Exército Brasileiro.
9.2 OBJETIVO
- Enfatizar a importância da necessidade de que todos os militares, direta ou indi-
retamente, envolvidos na Instrução Militar (IM) e no Serviço (Sv), tomem conhe-
cimento das normas que tratam sobre Segurança na IM e no Sv, em vigor no EB.
9-2
SIMEB
múltiplas vítimas, perda significativa de material e/ou grave impacto para a ima-
gem da Força Terrestre, confeccionados pelas OM subordinadas. Esses relató-
rios servirão para alimentar o banco de dados e fornecer subsídios para reforçar
as orientações sobre medidas preventivas contra acidentes na IM e no Sv.
9.4.5 Implementar o previsto na Diretriz para a Identificação de Fatores Contri-
buintes de Acidentes (IFCA) na Instrução Militar e no Serviço (EB10-D-06.001),
aprovada pela Portaria n° 1.166, de 27 de julho de 2018, quando ocorrer aciden-
te que dele resulte em óbito, múltiplas vítimas, perda significativa de material e/
ou grave impacto para a imagem da Força Terrestre.
9.4.6 Difundir, às OM subordinadas, as experiências colhidas dos acidentes de
instrução comunicados, bem como, os “ALERTAS” difundidos no Portal do Pre-
paro (site do COTER), fruto do Registro de Acidentes confeccionado pelo Oficial
Identificador de Fatores Contribuintes, conforme previsto na Diretriz do IFCA.
9.4.7 Orientar que todas as OM subordinadas tenham o conhecimento deste
Capítulo e dos anexos, e que seus respectivos Cmt estabeleçam instruções de
Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço, antes do início do ano de
instrução, com a publicação em BI dos militares da OM que participaram e to-
maram ciência.
9.5 RABDOMIÓLISE
9.5.1 A rabdomiólise é uma síndrome clínico-laboratorial que decorre da destrui-
ção de células musculares esqueléticas (miólise), com liberação de substâncias
intracelulares para a circulação sanguínea, o que pode provocar danos em al-
guns órgãos do corpo, principalmente nos rins e no coração.
9.5.2 A rabdomiólise pode ser causada por diferentes fatores, como: exercício
físico intenso e em excesso, distúrbio térmicos, traumas por compressão e quei-
maduras, doenças genéticas e metabólicas (Ex: hipotireoidismo, cetoacidose,
deficiência de carnitina, distrofia muscular de Duchenne, Doença de McArdle e
deficiência de lactato desidrogenase), infecções e inflamações, medicamentos
e toxinas (Ex: estatinas como atorvastatina, rosuvastatina e pravastatina, fárma-
cos, álcool, esteroides e anabolizantes), uso de suplementos alimentares e aci-
dentes com animais peçonhentos. Porém, no meio militar, está mais relacionada
com a atividade física intensa em condições climáticas desfavoráveis, aliado à
desidratação e à falta de repouso recuperador, sendo também conhecida com
rabdomiólise devida ao exercício.
9.5.3 APRESENTAÇÃO CLÁSSICA DA RABDOMIÓLISE
9.5.3.1 mialgia (dores musculares em qualquer parte do corpo) em intensidades
variáveis;
9.5.3.2 mioglobinúria (evidenciada clinicamente pelo escurecimento da urina);
9-3
SIMEB
9.5.3.3 elevações nos níveis séricos (quantidade no sangue) das enzimas mus-
culares;
9.5.3.4 Insuficiência Renal Aguda (IRA); e
9.5.3.5 desequilíbrio eletrolítico (perda ou excesso de minerais necessários ao
equilíbrio global do organismo).
9.5.4 O estudo da Rabdomiólise e das medidas de prevenção da síndrome de-
vem receber atenção especial por parte da Direção da Instrução, devendo incluir
o assunto no programa de instrução individual e no programa de nivelamento
de conhecimento da CTTEP, de maneira a capacitar os instrutores e monitores
para:
9.5.4.1 planejar as instruções de forma a tomar os cuidados necessários para
não correr riscos da sua incidência;
9.5.4.2 planejar os tempos de instrução de modo que seja possível realizar um
repouso recuperador entre instruções com alto índice de esforço físico;
9.5.4.3 adequar os níveis de exigência física em função da modificação das con-
dições meteorológicas durante as jornadas de instrução;
9.5.4.4 observar, rigorosamente, as orientações do Manual de Campanha EB20-
-MC-10.350 - Treinamento Físico Militar, quanto ao regime de hidratação durante
as atividades físicas;
9.5.4.5 explorar o assunto nas instruções (principalmente suas causas e efeitos);
9.5.4.6 capacitar o efetivo profissional a fim de identificar os sintomas da doença
para, se for o caso, tomar as providências cabíveis, tempestivamente; e
9.5.4.7 multiplicar as informações, de forma a prevenir a sua ocorrência.
9.5.5 Ressalta-se a importância do médico militar fazer o diagnóstico da doença
e iniciar a terapêutica precocemente para evitar a ocorrência e a progressão da
insuficiência renal aguda (IRA) e a necessidade de diálise, controlar os distúrbios
eletrolíticos e prevenir a ocorrência do infarto agudo do miocárdio (IAM). Isto é
fundamental. Ressalta-se também a importância do planejamento minucioso da
evacuação do militar.
9.5.6 O Cmt OM deverá providenciar a divulgação do Programa de Prevenção
e Controle da Rabdomiólise Induzida por Esforço Físico e pelo Calor, aprovado
pela Portaria nº 129 Cmt Ex, de 11 MAR 10, valendo-se de todos os meios dis-
poníveis para atingir o maior número de militares, esclarecendo sobre os riscos
do uso de drogas lícitas e ilícitas e suplementos alimentares, visando à melhoria
do desempenho físico, com publicação dos militares da OM que tomaram conhe-
cimento do programa.
9.5.7 O Cmt OM deverá envidar esforços, por meio de instrução e/ou outros
9-4
SIMEB
meios disponíveis e eficazes, na transmissão de conhecimentos para a tropa
sobre as Normas para Procedimento Assistencial em Rabdomiólise no âmbito
do Exército (EB30-N-20.001). Esse assunto deverá ser de conhecimento obriga-
tório de todos os militares de saúde, orgânicos a OM e/ou à disposição. Deverá,
ainda, incentivar as boas práticas de treinamento militar e segurança da instru-
ção, com foco na prevenção da doença.
9.5.8 Para maiores esclarecimentos, o sítio da Diretoria de Saúde (DSau) (http://
www.dsau.eb.mil.br/) poderá ser consultado, pois contém informações detalha
das e atualizadas sobre o assunto.
9-5
SIMEB
9.6.4.4 estímulo ao diálogo entre comandantes de fração e seus subordinados
(exercício de liderança e vínculo institucional);
9.6.4.5 atividades que incentivem a socialização do grupo, como forma de au-
mentar o senso de camaradagem e o espírito de corpo (Ex: competições de
instrução, desportivas e atitudes baseadas em valores positivos); e
9.6.4.6 incentivo às atividades de lazer e culturais desvinculadas do uso ou abu-
so de substâncias psicoativas.
9-6
SIMEB
9.7.3.5 antes de tudo, lembrar que o motorista e o chefe de viatura são respon-
sáveis pelas vidas que transportam. A missão só é considerada cumprida, na sua
plenitude, após o retorno do pessoal e material em segurança.
9-7
SIMEB
9.10 SEGURANÇA BIOMÉDICA NA INSTRUÇÃO MILITAR
- Estão sendo reguladas no PIM, em caráter de implantação, as medidas de
controle biomédico na IM.
9-8
SIMEB
CAPÍTULO X
SISTEMAS DE APOIO À INSTRUÇÃO MILITAR
10.1 FINALIDADE
- Estabelecer orientações gerais para o funcionamento dos Sistemas de Apoio à
Instrução Militar.
10-1
SIMEB
10.3.5 Os gestores de mais alto nível conseguirão obter informações menos
detalhadas, no entanto, mais estratégicas como o percentual de tropa de deter-
minada região ou comando apta para o emprego, por exemplo.
10.3.6 O novo sistema terá ainda uma funcionalidade de alerta capaz de, com
base nos dados alimentados, informar a necessidade de ações por parte dos
envolvidos em determinada atividade e gerar relatórios previstos no SIMEB.
10-3
SIMEB
doutrina.
10.4.4.3 As OM do Exército, de nível GU ou superior, devem designar, preferen-
cialmente, um oficial do Quadro de Estado-Maior da Ativa (QEMA) e as OM de
nível Unidade e Subunidade, um oficial intermediário aperfeiçoado.
10.4.4.4 As atribuições dos ODLA são:
10.4.4.4.1 orientar os militares da OM quanto à coleta de CID em todas as situa-
ções, especialmente nas seguintes:
- na fase de conclusão de missão em nação estrangeira;
- na fase de conclusão dos períodos de instrução individual e de adestramento;
- ao término de operação ou exercício; e
- durante atividades ou eventos especiais.
10.4.4.4.2 divulgar a SADLA, no âmbito do escalão considerado, por intermédio
de instruções de quadros e/ou quaisquer outros meios disponíveis (formaturas,
reuniões etc);
10.4.4.4.3 incentivar militares quanto ao acesso ao Portal de Lições Aprendidas;
10.4.4.4.4 orientar as Análises Pós-Ação (APA), em todos os escalões;
10.4.4.4.5 manter-se atualizado quanto aos assuntos relacionados à SADLA,
acessando periodicamente o Portal de Lições Aprendidas, verificando novos
conteúdos, legislações e orientações; e
10.4.4.4.6 incluir os EEID nos documentos relacionados à atividade militar de
interesse, bem como divulgá-los nas reuniões preparatórias, incentivando co-
mentários e debates.
10.4.5 FUNCIONAMENTO DA SADLA
10.4.5.1 A SADLA está dividida em três fases: coleta, análise e difusão.
10.4.5.2 Coleta: fase inicial da sistemática, caracterizada pela apresentação de
CID, com possíveis repercussões para o aprimoramento ou a ratificação da dou-
trina.
10.4.5.3 Análise: fase intermediária da sistemática, caracterizada pelo tratamen-
to do CID até sua homologação (como lição aprendida ou melhor prática) ou seu
arquivamento.
10.4.5.4 Difusão: fase final da sistemática, caracterizada pela divulgação das Lç
Aprd ou Mlh Prat.
10.4.5.5 O registro do CID deve ser realizado:
10.4.5.5.1 pelo preenchimento de formulário no Portal de Lições Aprendidas,
gerenciado pelo C Dout Ex/COTER; ou por meio de relatórios originados de par-
10-4
SIMEB
ticipações em missões no exterior, seminários, simpósios, exercícios no terreno,
exercícios de simulação de combate ou operações reais.
10.4.5.6 Os militares devem, preferencialmente, informar a intenção de registrar
novo CID ao ODLA de suas OM, permitindo que este participe do processo, con-
tribua na redação do CID.
10.4.5.7 Os Cmt, Ch ou Dir exercem papel fundamental na aplicação das Lç Aprd
e das Mlh Prat difundidas nas OM.
10-7
SIMEB
10-8
SIMEB
CAPÍTULO XI
PLANEJAMENTO DE RECURSOS PARA A INSTRUÇÃO
11.1 FINALIDADE
11.1.1 Apresentar o processo de atendimento das necessidades de recursos
financeiros, combustível operacional e ração operacional destinados às ativida-
des de preparo da F Ter.
11.1.2 Orientar o uso do Sistema de Apoio ao Planejamento (SAP), disponível
na intranet do COTER, no cadastramento das atividades a serem realizadas no
âmbito do C Mil A, visando quantificar e especificar os seguintes recursos neces-
sários ao preparo:
11.1.2.1 orçamentários destinados à capacitação operacional da Força Terrestre
e à formação e adestramento da reserva mobilizável;
11.1.2.2 combustível operacional (gasolina e óleo diesel); e
11.1.2.3 ração operacional.
11-1
SIMEB
11.2.2.2.2 estágios de interesse dos C Mil A (estágios de área);
11.2.2.2.3 adestramento específico das FEE;
11.2.2.2.4 adestramento avançado (GLO e Def Ext);
11.2.2.2.5 exercícios táticos com apoio de Sistema de Simulação de Combate
(Jogo de Guerra), nível GU/G Cmdo;
11.2.2.2.6 exercícios de adestramento da Reserva Mobilizável;
11.2.2.2.7 Manutenção da Infraestrutura de Apoio à Instrução Militar (MIAIM);
11.2.2.2.8 adestramentos conduzidos pelos Centros de Adestramentos;
11.2.2.2.9 compromissos internacionais; e
11.2.2.2.10 campos (áreas) de instrução.
11.2.3 OUTROS RECURSOS
11.2.3.1 As Operações Conjuntas e de Intensificação da Presença na Faixa de
Fronteira são realizados com recursos descentralizados pelo Ministério da De-
fesa.
11.2.3.2 As experimentações doutrinárias são conduzidas pelo C Dout Ex e rea-
lizadas com recursos do EME.
11-2
SIMEB
11.3.2.4 Os C Mil A deverão analisar e consolidar no SAP (versão web) as ne-
cessidades de recursos específicos das suas OM, GU e G Cmdo, estabelecendo
uma ordem de prioridade para o atendimento de cada evento. A MIAIM deverá
ser cadastrada especificando o tipo de trabalho a ser realizado na instalação, por
exemplo: “manutenção da Pista de Pentatlo Militar”.
11.3.2.5 Os recursos financeiros serão repassados via SIAFI por intermédio de
Notas de Crédito (NC), e o combustível será repassado pelo COLOG aos Ór-
gãos Controladores (OC) até dois meses antes do início de cada atividade a ser
contemplada com o aporte de recursos. Os C Mil A deverão realizar seus plane-
jamentos detalhados para “A” em “A-1”.
11.3.2.6 As OM poderão solicitar ao COTER, via mensagem SIAFI, eventuais
mudanças de finalidade no emprego dos recursos repassados, bem como trans-
posições ou mudanças na natureza de despesas.
11.3.2.7 Os recursos financeiros destinados aos Exercícios de Mobilização se-
rão repassados pelo COTER nas ND 33.90.15, 33.90.30, 33.90.33 e 33.90.39.
Os recursos financeiros destinados ao pagamento do pessoal mobilizado, ND
31.90.12, serão repassados pela SEF/CPEx diretamente às OM executantes,
por intermédio de Requisição de Pagamento Complementar de Militar da Ativa
(RPCMA).
11.3.2.8 As necessidades de recursos financeiros na ND 31.90.12, destinadas
ao pagamento da gratificação de representação devem seguir a Portaria nº 927
- Cmt Ex, de 1º AGO 17.
11.3.3 COMBUSTÍVEL OPERACIONAL
11.3.3.1 O combustível operacional é o suprimento Classe III (gasolina e óleo
diesel) solicitado pelo COTER e descentralizado pelo COLOG às OM para aten-
der às demandas de Preparo e Emprego da Força Terrestre. Contempla, normal-
mente, as seguintes atividades:
11.3.3.1.1 Instrução Individual;
11.3.3.1.2 CTTEP;
11.3.3.1.3 PAB e PAA das GU e G Cmdo Op;
11.3.3.1.4 Exercícios de Mobilização;
11.3.3.1.5 Jogos de Guerra com Apoio de Sistema de Simulação;
11.3.3.1.6 Estágios Setoriais do COTER e de Área;
11.3.3.1.7 Adestramentos realizados pelos Centros de Adestramento; e
11.3.3.1.8 Exercícios Combinados com Nações Amigas (compromissos interna-
cionais).
11-3
SIMEB
11.3.3.2 A distribuição do Comb Op é realizada por meio dos órgãos controlado-
res (OC).
11.3.3.3 A Chefia do Preparo do COTER realizará os levantamentos das neces-
sidades do combustível padrão, da mesma forma que calculará as necessidades
de recursos financeiros padrão e as necessidades de rações operacionais pa-
drão. Esses recursos não precisam ser solicitados ao COTER, pelos C Mil A, e
atendem as fases da IIB, IIQ, CTTEP e PAB.
11.3.3.4 Os recursos para as Experimentações Doutrinárias serão gerenciados
pelo C Dout Ex e patrocinados pelo EME.
11.3.3.5 Os recursos para as Operações de Adestramento Conjunto e de Em-
prego de Tropa no cumprimento das missões constitucionais serão gerenciados
pela Chefia do Emprego do COTER e patrocinadas pelo Ministério da Defesa ou
por outros órgãos (destaques).
11.3.3.6 O COLOG informará ao COTER o saldo remanescente de combustível
depois que realizar repasse para um dos OC, a pedido do ODOp.
11.3.4 RAÇÕES OPERACIONAIS
11.3.4.1 Cabe ao COTER controlar o nível de rações destinadas às atividades
de instrução e adestramento das OM operacionais e estabelecer as prioridades
de atendimento.
11.3.4.2 As rações operacionais adotadas pela F Ter são as seguintes:
11-5
SIMEB
11-6
SIMEB
CAPÍTULO XII
RELATÓRIOS
12-2
SIMEB
CAPÍTULO XIII
MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E DESMOBILIZAÇÃO
DE MILITARES TEMPORÁRIOS
13.1 FINALIDADE
- Estabelecer a orientação geral para o planejamento e a execução da Mobiliza-
ção e Desmobilização de Pessoal no âmbito da Força Terrestre.
13.2 OBJETIVOS
13.2.1 Criar uma mentalidade de mobilização, com vistas a conscientizar os mi-
litares sobre a importância do potencial de mobilização militar para assegurar a
capacidade dissuasória e operacional da F Ter e sua relevância no contexto da
Estratégia Nacional de Defesa, proporcionando à tropa os conhecimentos indis-
pensáveis a uma mobilização eficaz.
13.2.2 Adestrar os integrantes do Sistema de Mobilização do Exército (SIMOBE)
na prática da mobilização de pessoal, que permita, em curto prazo, a ampliação
da estrutura militar da F Ter.
13.2.3 Reciclar os reservistas, reforçando, não somente as técnicas e táticas
militares, mas, principalmente, os conceitos comportamentais relacionados com
as virtudes e atitudes militares.
13.2.4 Preparar o militar a ser desmobilizado das fileiras do Exército, com a
aquisição ou o aperfeiçoamento de habilitações profissionais, para o reingresso
na vida civil.
13.2.5 Proporcionar aos reservistas, por intermédio do Programa de Desmobi-
lização do Militar Temporário (PDMT), a possibilidade de comprovar as habili-
tações e os ensinamentos adquiridos no Exército que sejam aproveitados na
iniciativa privada.
13.2.6 Estabelecer parâmetros referentes aos custos de mobilização e de des-
mobilização.
13.2.7 Levantar as principais dificuldades e os óbices que possam vir a interferir
nos planejamentos da fase de preparo e de execução da mobilização terrestre.
13.2.8 Propor modificações nas estruturas existentes e nas sistemáticas atuais
em uso, em face dos meios existentes para apoiar uma HE considerada.
13.2.9 Validar a Doutrina de Mobilização Militar Terrestre.
13-1
SIMEB
13.3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
13.3.1 A Mobilização Nacional é entendida como um processo pelo qual toda a
Nação se prepara para um conflito armado, tendo, portanto, um caráter nacional.
Está regulamentada pelo Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB).
13.3.2 A mobilização de pessoal deve ser baseada na Lei do Serviço Militar e
nas Instruções Reguladoras da Mobilização dos Recursos Humanos (IR 20-20).
13.3.3 O planejamento para o emprego do pessoal mobilizado deve estar pronto
desde o tempo de paz, bem como a definição de recursos e efetivos necessários
a atender o emprego da F Ter.
13.3.4 A desmobilização de militares temporários compreende o conjunto de
medidas adotadas pelo Exército que visa preparar para a vida civil os oficiais
temporários, sargentos temporários, cabos e soldados engajados, podendo ser
estendido aos Cb e Sd do EV que, por força de dispositivos legais ou em decor-
rência da necessidade do serviço, não venham a ter prorrogado o seu tempo de
permanência no serviço ativo.
13.3.5 A criação de mecanismos para que o militar temporário tenha condições,
ainda durante o serviço ativo, de participar de atividades de formação e de capa-
citação profissional civil, possibilita aos comandantes, em todos os níveis, solu-
ções simples e criativas com resultados efetivos para a F Ter.
13.3.6 As medidas supracitadas não atingem aos militares técnicos temporários,
que já possuem habilidades específicas de interesse da Força Terrestre, e por-
tanto não há necessidade de prepará-los para o retorno à vida civil.
13.3.7 Seguindo determinação do Estado-Maior do Exército, o COTER orienta
todos os escalões de comando da F Ter para que controlem e avaliem os encar-
gos de mobilização de recursos humanos nos respectivos Comandos e Orga-
nizações militares subordinadas, por ocasião das inspeções e visitas técnicas.
13-2
SIMEB
com o intuito de manter atualizados os procedimentos, rotinas, ordens e instru-
ções, de acordo com a legislação em vigor.
13.4.2.2 A instrução sobre o Serviço Eletrônico de Recrutamento Militar e Mobi-
lização (SERMILMOB Web) e o funcionamento do Sistema de Mobilização dos
Recursos Humanos (S Mob RH) devem estar focadas na atualização e na con-
fiabilidade dos bancos de dados disponíveis.
13.4.2.3 Por ocasião das visitas e inspeções técnicas às OM e Seções Mobili-
zadoras, nas suas áreas de responsabilidade, as Seções Mobilizadoras Regio-
nais devem instruí-las quanto à correção nos procedimentos de incorporação,
licenciamento, inserção de dados no SERMILMOB Web, confecção do diário de
mobilização e medidas administrativas a serem adotadas por ocasião dos Exer-
cícios de Adestramento da Reserva Mobilizável.
13.4.3 O Cmt OM deverá, antes do licenciamento, mandar realizar palestras
para o efetivo a ser licenciado, enfocando os seguintes assuntos: Deveres dos
Reservistas, Conceitos Básicos de Mobilização e Desmobilização Nacional, Pre-
paro, Decretação e Execução da Mobilização Militar; Considerações e Concei-
tuações dos Exercícios de Mobilização de Recursos Humanos e o Exercício de
Apresentação da Reserva (EXAR-Net). Na oportunidade, deverá, também, res-
saltar a possibilidade de uma eventual mobilização para participar de Exercícios
de Adestramento da Reserva Mobilizável (Exe Ades Res Mob).
13-3
SIMEB
Mobilizacão de Recursos Humanos (IR20-20), aprovadas pela Portaria n° 131-
EME, de 07 DEZ 07 e da Diretriz para a Execução dos Exercícios de Mobilização
no Âmbito do Exército (Port nº 179-EME, de 10 AGO 15).
13.5.3 O planejamento dos Exc Mob é tratado na Reunião de Contrato de Objeti-
vos Operacionais com a definição das operações e das missões a serem execu-
tadas, para fins de levantamento das necessidades e recursos para o ano A+1.
13.5.4 Para fins de planejamento administrativo, a OM executante do exercício
de mobilização deve considerar os seguintes aspectos:
13.5.4.1 alojamento dos reservistas mediante liberação dos militares de uma SU;
13.5.4.2 material de intendência, de comunicações e viaturas, por fornecimento
pela RM ou por empréstimo de outras OM;
13.5.4.3 fardamento, por antecipação do suprimento a ser distribuído, no ano
A+1, pela RM;
13.5.4.4 Suprimento Classe I, II e V (Mun) fornecidos pelo COLOG, por intermé-
dio das RM; e
13.5.4.5 pagamento de pessoal, mediante Requisição de Pagamento Comple-
mentar de Militar da Ativa (RPCMA) a ser remetida ao Centro de Pagamento do
Exército (CPEx)/Secretaria de Economia e Finanças(SEF).
13.5.5 O COTER disponibilizará para as OM e RM executantes dos exercícios, o
combustível (óleo diesel e gasolina), rações operacionais e os recursos financei-
ros (ND15, 30, 33 e 39) da Ação 4450, até 60 dias antes do início da convocação
dos reservistas, devidamente planejados no Contrato de Objetivos do COTER.
13.5.6 Os suprimentos Classe I, II e V (Mun) para os Exc Mob farão parte do
Contrato de Objetivos Logísticos (COL), cuja Diretoria de Abastecimento (D
Abst) detalhará e coordenará o apoio às OM com as respectivas RM.
13.5.7 A aplicação dos recursos financeiros, de responsabilidade do COTER,
para a execução do exercício de mobilização deverá observar a seguinte priori-
dade:
13.5.7.1 passagens e diárias para o deslocamento e o funcionamento da Junta
de Inspeção de Saúde Especial (JISE) na guarnição que não possua OM de
Saúde;
13.5.7.2 locação de veículos ou compra de passagens para o transporte dos
convocados;
13.5.7.3 higienização dos uniformes usados no exercício;
13.5.7.4 serviço de corte de cabelo;
13.5.7.5 gastos com concessionárias (água, luz e telefone);
13-4
SIMEB
13.5.7.6 confecção de impressos e material de comunicação social;
13.5.7.7 material necessário à instrução e ao tiro real;
13.5.7.8 manutenção e preparação das instalações (alojamentos e banheiros);
13.5.7.9 manutenção das viaturas e do material de comunicações a serem utili-
zados no exercício no terreno; e
13.5.7.10 recuperação do equipamento individual e coletivo da OM.
13.5.8 O Sistema de Mobilização de Recursos Logísticos (SMobRL) é apoiado
por diversos sistemas corporativos existentes no EB, dentre os quais merecem
destaque o Sistema de Cadastro de Mobilização (SICAMOB), o Sistema de Ma-
terial do Exército (SIMATEx), o Sistema de Catalogação do Exército (SICATEx),
o Sistema de Dotação (SISDOT), o Sistema de Controle Físico (SISCOFIS) e o
Sistema de Gerenciamento de Mobilização e Logística do MD (APOLO).
13.5.9 A realização de Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável ocor-
rerá no ciclo Trienal, sendo que a distribuição será por RM.
13.5.9.1 O exercício de mobilização tem por finalidade atender o princípio da
elasticidade da Força Terrestre. Desta forma, terá prioridade a execução de
exercício para a mobilização de reservistas de primeira categoria para mobiliar
SU de unidade operacionais.
13.5.9.2 A mobilização de forças de defesa territorial deverá ser executada em
um cenário de combate de resistência (ambiente de selva), de apoio aos órgãos
governamentais, ou cenário de pacificação.
13.5.9.3 Os exercícios de mobilização devem ser realizados junto com os exercí-
cios de Adestramento Básico de Unidade ou no Período de Adestramento Avan-
çado (PAA) da GU, participando do exercício no terreno.
13.5.10 O COTER regulará anualmente, no PIM, as atividades e as tropas que
irão executar os Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável.
13-7
SIMEB
c) preparados para o desempenho de cargos que lhes são afetos no QO da OM.
13.6.7.3.2 Os Objetivos Individuais de Instrução, constantes dos PP das séries
BRAVO e QUEBEC, deverão ser selecionados a fim de atingir os objetivos da
reciclagem e cumprir as missões previstas para o exercício.
13.6.7.3.3 As condições físicas dos convocados devem ser permanentemente
avaliadas e consideradas.
13.6.7.3.4 O exercício de campanha deverá ser conduzido no quadro de uma
situação hipotética.
13.6.7.4 Logística
13.6.7.4.1 Saúde
a) As atividades relativas às inspeções de saúde deverão ser pautadas rigoro-
samente nas Instruções Ge-rais para a Inspeção de Saúde de Conscritos das
Forças Armadas (IGISC) e nas Instruções Reguladoras das Perícias Médicas no
Exército (IR30-33).
b) As Inspeções de Saúde deverão ser realizadas, obrigatoriamente, por uma
Junta de Inspeção de Saúde Especial (JISE) nomeada pela Região Militar. A
JISE utilizará o Sistema Informatizado de Perícias Mé-dicas (SIPMED), disponí-
vel na internet, seguindo as orientações da Diretoria de Saúde.
c) No SIPMED, as Juntas deverão utilizar, no campo grupo geral, a finalidade
“Mobilização da Reserva não Remunerada”, e no campo parecer, deverão ser
exarados os seguintes pareceres, de acordo com as condições do reservista:
- Apto A;
- Incapaz B1;
- Incapaz B2; e
- Incapaz C.
d) Os membros da JISE responsáveis pelas inspeções deverão ser extrema-
mente criteriosos durante o exame físico, haja vista que não contará com exa-
mes complementares, como subsídio à emissão dos pareceres.
e) Deverão ser previstas a prestação de apoio médico e a evacuação, prioritaria-
mente, para hospitais militares.
13.6.7.4.2 Transporte
a) Deverá ser efetuado, preferencialmente, em viaturas militares durante o perí-
odo do exercício.
b) O convocado deverá ser ressarcido do valor da passagem, em meio de trans-
porte terrestre, de sua re-sidência até a OM de vinculação ou para o Centro de
Reunião e vice-versa.
13-8
SIMEB
c) Poderão ser utilizados meios de transporte locados necessários aos exercí-
cios.
13.6.7.4.3 O fardamento e a munição deverão ser solicitados às Regiões Mili-
tares pela OM executante em A-1, para inserção no Contrato de Objetivos Lo-
gístico junto ao COLOG, podendo ser fornecido aos mobilizados o suprimento
disponível naquela OM.
13.6.7.4.4 O recompletamento de material de campanha, de comunicações e
equipamento individual necessários deverão ser solicitados às Regiões Milita-
res, sob a forma de empréstimo.
13.6.7.4.5 As OM, em princípio, concederão dispensa total da instrução e do
serviço a um efetivo de militares igual ao de convocados, de forma que não haja
acréscimo na quantidade de etapas de alimentação.
13.6.7.4.6 Atividades de Comunicação Social e Relações Públicas
VEÍCULO DE
DATA PÚBLICO ALVO EVENTO
COMUNICAÇÃO
Palestras sobre mobi-
Até D-30 Público Interno Palestra
lização
Matéria reportando e
População dos Muni- - Rádio e jornais
D-15 esclarecendo a reali-
cípios Tributários - Faixas
zação do Exc Mob
Informação e difusão
População da Região
D-1 da importância do Exc Folder
do Exc Cmp
- ACISO, sfc.
Palestra de
Término do Reservistas - Palestra
mobilização e
Exercício Mobilizados - Pesquisa
pesquisa de opinião
13-9
SIMEB
cada exercício, um relatório sobre seu desenvolvimento.
13.6.7.5.6 Sugere-se que os Cmt OM que realizaram Exc Mob enviem ofício ao
empregador, agradecendo a liberação do empregado e enaltecendo, quando for
o caso, a participação do reservista no referido exercício.
13.6.7.5.7 O COLOG poderá propor, mediante coordenação com o COTER, a
realização de exercícios de mobilização de recursos logísticos (Exc Mob RL) em
complemento aos Exc Mob Recursos Humanos.
13-11
SIMEB
- No ano em que o militar, por força de dispositivo legal, ou por necessidade do
serviço, vier a deixar o serviço ativo.
13.8.1.2 Atividades
- Voltadas para a qualificação dos recursos humanos, podendo, ou não, utilizar
convênio com instituições civis especializadas.
13.8.1.3 Horário de realização das atividades
- Durante parte do expediente diário da OM.
13.8.1.4 Local de realização das atividades
- A ser definido pelo Cmdo OM, sob Coor do Cmt da Guarnição (quando for o
caso).
13.8.1.5 Participantes do programa
- Todos os militares que estejam no último período de engajamento, por força de
lei ou por interesse do serviço, e os Cb e Sd do EV, que desejarem, a critério do
Cmt OM, exceto os militares técnicos temporários.
13.8.1.6 Despesas com o programa
13.8.1.6.1 Não há previsão de serem distribuídos recursos financeiros da F Ter
para a realização do PDMT. Os diversos escalões de comando deverão, quando
da operacionalização das parcerias necessárias à realização das atividades do
PDMT, procurar reduzir, ao máximo, os custos repassados aos participantes do
programa, a quem caberá arcar com estes no seu próprio interesse. Um dos
exemplos dessa busca por economia pode ser o uso das instalações da OM.
13.8.1.6.2 Os estados e municípios, quando devidamente motivados, poderão
dispor de mecanismos que contribuam para diminuir os custos de realização dos
cursos previstos no PDMT.
13.8.1.7 Comprovantes da participação no PDMT
- Por ocasião do licenciamento do militar participante do programa, será forneci-
do a ele um documento com as seguintes informações:
13.8.1.7.1 Desempenho no Curso de Qualificação de Soldado e/ou de Cabo (re-
sultados, qualificação obtida, matérias cursadas, carga horária e aproveitamento
final).
13.8.1.7.2 Funções e cargo(s) desempenhados durante o seu tempo de perma-
nência no serviço ativo e a correspondência com as atividades civis.
13.8.1.7.3 Comprovante da habilitação técnica obtida pela conclusão de curso,
em estabelecimento de ensino e/ou instituição profissionalizante, reconhecido
pelos órgãos governamentais competentes.
13.8.1.8 Responsabilidade
13-12
SIMEB
13.8.1.8.1 A responsabilidade de planejar e coordenar o PDMT é do Cmt OM,
sendo seu executor o Chefe da 3ª Seção, que irá viabilizá-lo, considerando os
meios disponíveis e as demais atividades nas quais a OM esteja engajada.
13.8.1.8.2 O Programa de Desmobilização de Militares Temporários, elaborado
pelo Cmt da OM, deverá ser encaminhado ao escalão superior, para fins de co-
nhecimento e aprovação.
13.8.2 PROJETO SOLDADO-CIDADÃO (PSC)
13.8.2.1 O “Projeto Soldado-Cidadão” é um programa de governo que tem por
finalidade oferecer capacitação técnico-profissional básica aos jovens brasileiros
durante a prestação do Serviço Militar, visando proporcionar melhores condições
para a inserção no mercado de trabalho, por intermédio de cursos de formação
profissionalizante.
13.8.2.2 O público alvo a ser atingido deve ser constituído por militares de perfil
socioeconômico carente e que necessitem de formação profissional básica que
os habilite à inserção no mercado de trabalho, no momento de seu licenciamento
das fileiras do Exército.
13.8.2.3 O Programa é conduzido pelo COTER. Para tanto, fixa os efetivos dos
Estados a serem contemplados, realiza a distribuição e o acompanhamento dos
recursos financeiros e a execução do PSC e determina o período de realização
dos cursos.
13.8.2.4 São empregadas organizações militares selecionadas, que designam
oficiais coordenadores estaduais com as seguintes atribuições:
13.8.2.4.1 levantar os cursos de interesse. Os cursos profissionalizantes escolhi-
dos devem proporcionar empregabilidade, com rápida inserção no mercado de
trabalho e/ ou geração de renda;
13.8.2.4.2 distribuir as vagas, por município/OM; e
13.8.2.4.3 realizar a contratação e acompanhamento dos cursos.
13.8.2.5 Os coordenadores estaduais empregam coordenadores locais (por
Guarnição e/ou OM), para a distribuição de vagas e acompanhamento dos cur-
sos.
13.8.3 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
13.8.3.1 COTER e C Mil A: buscar parcerias, em nível nacional ou regional, com
entidades de ensino e instituições profissionalizantes qualificadas no preparo de
mão de obra.
13.8.3.2 Cmdo RM, DE e Bda: estabelecer contatos e formalizar parcerias com
os diversos estabelecimentos de ensino e instituições profissionalizantes exis-
tentes em suas áreas de atuação, visando à operacionalização de cursos de
13-13
SIMEB
preparação de mão de obra.
13.8.3.3 Cmdo OM:
13.8.3.3.1 Buscar parcerias, em nível local, com entidades de ensino e institui-
ções profissionalizantes qualificadas no preparo de mão de obra.
13.8.3.3.2 Elaborar e implementar um programa de desmobilização de militares
temporários, de forma a proporcionar-lhes as melhores condições para o retorno
à vida civil, com a devida aprovação do escalão superior.
13.8.3.3.3 Fazer constar em Boletim Interno todas as atividades relacionadas
com o PDMT, desde que não interfiram no funcionamento e na segurança da
OM.
13-14
SIMEB
CAPÍTULO XIV
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO AÉREO DA
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO, APOIO NAVAL DA MARINHA DO BRASIL
E APOIO AÉREO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
14-1
SIMEB
14.1.1.8 Pedido de Missão Aérea Extraordinária (PMAE) - é o documento pelo
qual as OM, seguindo o canal de comando, com antecedência mínima de sete
dias úteis para entrada do pedido no COTER, se houver excepcionalidade que
exija a missão, discriminará sua(s) necessidade(s) de apoio da Av Ex, a ser(em)
analisada(s) pelo COTER.
14.1.1.9 Ordem para Emprego da Aviação do Exército (OEAvEx) - é o documen-
to confeccionado pelo COTER ou por um C Mil A (se houver B Av Ex di-
retamente subordinado, mas exclusivamente relacionado aos pedidos das suas
OM subordinadas), que autoriza a execução do PMA.
14.1.1.10 Ordem para Emprego Extraordinário da Aviação do Exército (OEEA-
vEx) - é o documento confeccionado pelo COTER ou por um C Mil A (se
houver B Av Ex diretamente subordinado, mas exclusivamente relacionado aos
pedidos das suas OM subordinadas), que autoriza a execução do PMAE.
14.1.2 DISTRIBUIÇÃO DO ESFORÇO AÉREO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
14.1.2.1 Os C Mil A, ODG e ODS remeterão ao COTER, anualmente, uma pre-
visão de suas necessidades de HV, por modelo de aeronave, para o ano “A+1”,
para atender aos PMA.
14.1.2.2 Após consolidar e analisar as demandas dos C Mil A, ODG e ODS, o
COTER informará ao COLOG o quantitativo de HV necessárias para atender à
F Ter no ano “A+1”.
14.1.2.3 Após receber do COLOG o quantitativo global de HV autorizadas para
o ano “A+1”, o COTER realizará a análise e remeterá ao C Av Ex e aos C Mil
A, com B Av Ex diretamente subordinados, a distribuição do Esf Ae para o ano
“A+1”. Nesta distribuição estarão discriminadas as HV para a Av Ex apoiar a F
Ter e, também, as HV para o preparo da Av Ex.
14.1.2.4 Durante a Reunião de Contrato de Objetivos, os C Mil A/ODG/ODS
detalharão com o COTER os exercícios/atividades prioritárias com apoio da Av
Ex para o preparo da F Ter no ano “A+1”, considerando a previsão já realizada
no item 14.1.2.1.
14.1.2.5 Após a Reunião de Contrato de Objetivos, os C Mil A/ODG/ODS conso-
lidarão os Pedidos de Missão Aérea (PMA) das suas OM subordinadas e envia-
rão ao COTER bimestralmente.
14.1.2.6 Os prazos das atividades citadas serão estabelecidos no Anexo A do
PIM.
14.1.2.7 A distribuição do Esf Ae da Av Ex, em princípio, deverá obedecer às
seguintes prioridades:
- 1ª) treinamento de HT e de emergências nas aeronaves.
- 2ª) emprego em operações de G Cmdo Op/Op Conjuntas e preparo.
14-2
SIMEB
- 3ª) adestramento das tropas especiais do Exército e das Forças de Emprego
Estratégico em conjunto com a Av Ex.
- 4ª) formação, especialização e aperfeiçoamento dos alunos dos Estabeleci-
mentos de Ensino (EE).
14.1.3 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE OS PMA E PMAE
14.1.3.1 Deverá ser evitado o PMA ou PMAE em missões:
14.1.3.1.1 que não sejam voltadas para a atividade-fim;
14.1.3.1.2 nas quais a presença do meio aéreo não seja absolutamente indis-
pensável; e
14.1.3.1.3 quando não estiver em consonância com a doutrina vigente.
14.1.3.2 Os C Mil A e os G Cmdo Op deverão prever a participação e buscar o
assessoramento, pelo canal de comando, do C Av Ex ou dos B Av Ex, desde as
fases iniciais, nos planejamentos de exercícios e planos operacionais que envol-
vam o apoio da Av Ex.
14.1.3.2.1 Em princípio, a fração mínima de apoio da Av Ex é a Seção de Heli-
cópteros (Seç He), exceto em missões de natureza exclusivamente administra-
tiva.
14.1.3.2.2 As missões aéreas, que requeiram o cumprimento de técnicas espe-
ciais, como Rappel, Mc Guire, Helocasting, Fast Roping, Penca etc, não serão
priorizadas, exceto quando forem realizadas em conjunto com as tropas de em-
prego especial ou EE de formação de tropas de emprego especial.
14.1.3.3 As missões aéreas que requeiram lançamento de paraquedistas só se-
rão autorizadas, pelo COTER, em situações esporádicas e excepcionais, em
razão do helicóptero não ser o meio mais adequado para o lançamento de pa-
raquedistas.
14.1.3.4 As missões aéreas que requeiram o cumprimento de técnicas desco-
nhecidas da Av Ex deverão ser solicitadas com antecedência maior que o PMA,
com prévia consulta ao C Av Ex ou aos B Av Ex sobre a viabilidade técnica do
apoio. Para maiores esclarecimentos, deverá ser realizada consulta à Divisão
de Aviação e Segurança do COTER que fornecerá orientações a respeito deste
assunto.
14.1.3.5 Os PMA serão atendidos no período de maio a dezembro do ano “A”. O
período de janeiro a abril é destinado ao preparo técnico das tripulações dos B Av
Ex, para que estejam em condições de apoiar o Exército de maio a dezembro.
Apoios necessários para o período de janeiro a abril deverão ser solicitados via
PMAE. A autorização para o apoio ocorrerá após análise criteriosa do COTER,
assessorado pelo C Av Ex e/ou C Mil A com B Av Ex diretamente subordinado;
14-3
SIMEB
14.1.3.6 O(s) PMA e o(s) PMAE remetidos ao COTER, após a análise de fatores
operativos, técnicos ou logísticos, poderão sofrer alterações para fins de apro-
vação e autorização;
14.1.3.7 Os apoios da Av Ex em missões de emprego do Exército terão priori-
dade sobre os apoios da Av Ex em missões de preparo do Exército, salvo situa-
ções excepcionais determinadas pelo COTER. Consequentemente, a qualquer
momento, poderá ser cancelado um apoio da Av Ex previsto em Ordem para
Emprego da Aviação do Exército (OEAvEx) que se enquadre nesta situação; e
14.1.3.8 Todos os apoios tratados na Reunião de Contrato de Objetivos deverão
ser enviados por PMA, bimestralmente, seguindo os passos constantes no Ane-
xo A do PIM.
14.1.3.9 Qualquer alteração sobre natureza da missão, Esf Ae, modelo de ae-
ronave e local de apoio, previsto em PMA, PMAE, OEAvEx ou OEEAvEx, será
autorizada somente pelo COTER.
14.1.3.10 Para fins de planejamento, deverão ser seguidas as orientações e
formulários existentes na página da intranet do COTER.
14.1.3.11 Os prazos das atividades citadas estão estabelecidos no Anexo A do
PIM.
14.1.4 APOIO DE BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO DIRETAMENTE
SUBORDINADO A COMANDO MILITAR DE ÁREA
14.1.4.1 O COTER distribuirá HV para cada C Mil A com B Av Ex diretamente
subordinado. Estas HV são destinadas ao atendimento das necessidades de
preparo e de emprego do C Mil A.
14.1.4.2 As OMDS/ C Mil A com B Av Ex subordinado poderão solicitar àquele C
Mil A apoio da Av Ex. Este apoio deverá ser na área de atuação do C Mil A com B
Av Ex subordinado. O processo para este pedido será definido pelo C Mil A com
B Av Ex subordinado.
14.1.4.3 Os demais C Mil A/ODG/ODS deverão encaminhar seus pedidos de
apoio ao COTER.
14.1.5 ATRIBUIÇÕES
14.1.5.1 COTER
14.1.5.1.1 Regular os processos e procedimentos específicos.
14.1.5.1.2 Receber dos C Mil A/ODG/ODS as necessidades de HV, por modelo
de aeronave, para fins de PMA, para atender ao Esf Ae necessário para o ano
“A+1”.
14.1.5.1.3 Receber, diretamente do C Av Ex, as necessidades de HV para o pre-
paro de todas as Unidades Aéreas (UAe).
14-4
SIMEB
14.1.5.1.4 Consolidar e analisar as necessidades de HV da Av Ex para o ano
“A+1”.
14.1.5.1.5 Enviar ao COLOG o quantitativo de HV necessárias para atender à F
Ter em “A+1”.
14.1.5.1.6 Estabelecer, juntamente com os C Mil A/ODG/ODS, os exercícios/
atividades prioritárias para o apoio da Av Ex em “A+1”, durante a Reunião de
Contrato de Objetivos.
14.1.5.1.7 Distribuir o Esf Ae da Av Ex para o ano “A”.
14.1.5.1.8 Informar a distribuição do Esf Ae ao C Av Ex e aos C Mil A com B Av
Ex diretamente subordinado.
14.1.5.1.9 Analisar os PMA e os PMAE, assessorado pelo C Av Ex ou B Av Ex,
subordinado ao C Mil A.
14.1.5.1.10 Elaborar e distribuir as OEAvEx e OEEAvEx.
14.1.5.1.11 Analisar e processar pedidos de alteração de PMA e PMAE.
14.1.5.1.12 Acompanhar as informações referentes ao Esf Ae distribuído e às
OEEAvEx no Sistema Aviação do Exército (SisAvEx).
14.1.5.2 C Mil A/ ODG/ ODS
14.1.5.2.1 Informar ao COTER as suas necessidades de HV para o ano “A+1”.
14.1.5.2.2 Encaminhar os PMA ao COTER.
14.1.5.2.3 Redistribuir as OEAvEx e as OEEAvEx recebidas aos elementos su-
bordinados.
14.1.5.2.4 Analisar os PMAE recebidos.
14.1.5.2.5 Encaminhar os PMAE ao COTER, se for o caso, para análise e, se
possível, aprovação e confecção da OEEAvEx.
14.1.5.2.6 Informar ao COTER a necessidade de cancelamento de qualquer mis-
são aérea constante do PMA.
14.1.5.2.7 Levantar, juntamente com OM subordinadas, as necessidades de
apoio da Av Ex em “A +1”, a fim de serem apresentadas ao COTER na Reunião
de Contrato de Objetivos.
14.1.5.2.8 Observar todas as orientações do COTER.
14.1.5.2.9 Regular para as OM sob seu comando a execução do previsto neste
capítulo.
14.1.5.3 C Mil A com B Av Ex diretamente subordinado
14.1.5.3.1 Receber e analisar as demandas de apoio da Av Ex por parte de suas
14-5
SIMEB
OMDS, a serem atendidas pelo B Av Ex diretamente subordinado.
14.1.5.3.2 Autorizar os apoios do B Av Ex diretamente subordinado.
14.1.5.3.3 Informar, bimestralmente, ao COTER, a previsão de apoio do B Av Ex
diretamente subordinado, contendo, por data, a quantidade e modelo de
aeronave, local de operação com detalhamento sucinto da operação.
14.1.5.3.4 Assessorar o COTER na elaboração dos PMA e PMAE envolvendo as
OM Av Ex subordinadas ao C Mil A.
14.1.5.3.5 Quando necessário, analisar e encaminhar as OEAvEx e OEEAvEx
enviadas pelo COTER, assessorado pelo B Av Ex diretamente subordinado.
14.1.5.3.6 Informar ao COTER a necessidade de cancelamento de qualquer mis-
são aérea constante em OEAvEx ou OEEAvEx.
14.1.5.4 Comando de Aviação do Exército
14.1.5.4.1 Consolidar, estudar e propor diretamente ao COTER as necessidades
de HV para o ensino e para os treinamentos específicos de todas as UAe para
o ano “A+1”.
14.1.5.4.2 Assessorar o COTER na elaboração das OEAvEx e OEEAvEx.
14.1.5.4.3 Participar, efetivamente, dos planejamentos das Operações Aeromó-
veis ou do emprego isolado de aeronaves, executados pela F Ter.
14.1.5.4.4 Assessorar a OM participante das missões aéreas no planejamento
dos apoios prestados por meios aéreos da Av Ex.
14.1.5.4.5 Informar, diretamente ao COTER, com antecedência, as eventuais
alterações na execução da missão aérea autorizada na OEAvEx e OEEAvEx,
particularmente, nas mudanças de datas, localidades, modelo e quantidade de
aeronave.
14.1.5.4.6 Informar, diretamente ao COTER, o cancelamento de qualquer mis-
são aérea constante da OEAvEx e OEEAvEx, por motivos logísticos internos ou
operacionais da Av Ex.
14.1.5.4.7 Informar às OM Av Ex as HV distribuídas para o preparo da Av Ex.
14.1.5.4.8 Supervisionar as OM Av Ex no que diz respeito aos lançamentos das
informações sobre Esf Ae no SisAvEx.
14.1.5.4.9 Supervisionar, por meio do Sis Av Ex, o consumo das HV distribuídas
às UAe pelo COTER.
14.1.5.4.10 Propor ao COTER mudanças das informações constantes do Sis Av
Ex.
14.1.5.5 Batalhões de Aviação do Exército
14-6
SIMEB
14.1.5.5.1 Receber do C Av Ex as HV distribuídas.
14.1.5.5.2 Assessorar a OM participante das missões aéreas no planejamento
dos apoios prestados por meios aéreos da Av Ex, quando designado para tal.
14.1.5.5.3 Participar dos planejamentos das Operações Aeromóveis ou do em-
prego isolado de aeronaves, executado pela Força Terrestre, quando designado
para tal.
14.1.5.5.4 Planejar, coordenar e executar todo o apoio administrativo às UAe.
14.1.5.5.5 Informar diretamente à Av Ex o cancelamento de qualquer missão
aérea constante da OEAvEx e OEEAvEx, além de cumprir as normas do escalão
superior.
14.1.5.5.6 Manter as informações atualizadas no Sis Av Ex em até três dias
úteis, após o voo ou após a missão.
14.1.5.5.7 Controlar o consumo de HV distribuídas.
14.1.5.5.8 Após receber a OEAvEx e OEAvEx, estabelecer contato telefônico
com a OM apoiada para coordenações necessárias.
14.1.5.6 Organização Militar Apoiada
14.1.5.6.1 Confeccionar o PMA ou o PMAE.
14.1.5.6.2 Encaminhar o PMA ou o PMAE ao C Mil A/ODS para fins de proces-
samento.
14.1.5.6.3 Receber do escalão superior as OEAvEx e OEEAvEx.
14.1.5.6.4 Planejar, coordenar e executar todo o apoio administrativo às UAe.
14.1.5.6.5 Ao ser contactada pela OM Av Ex para a execução de missão aérea,
realizar as coordenações necessárias.
14.1.5.6.6 Informar diretamente à Av Ex o cancelamento de qualquer missão
aérea constante do PMA e OEEAvEx, além de cumprir as normas do escalão
superior.
14.1.5.7 Prescrições Diversas
14.1.5.7.1 Informações complementares estarão disponíveis na intranet do CO-
TER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.
14.1.5.7.2 Os modelos de formulários de necessidade de HV para o ano “A+1”,
de PMA e de PMAE estarão disponíveis na intranet do COTER, no link da Divi-
são de Aviação e Segurança.
14.1.5.7.3 As atribuições do CIAvEx serão as mesmas do item 14.1.5.6, no que
for aplicável.
14-7
SIMEB
14.2 APOIO NAVAL DA MARINHA DO BRASIL
14.2.1 CONCEITOS
14.2.1.1 Missão Conjunta (Mis Cj) - é a missão que se caracteriza pelo empre-
go coordenado de embarcações da Marinha do Brasil ou aeronaves da Força
Aérea Brasileira para operações, exercícios, adestramento e atividades adminis-
trativas, sem que haja, no escalão considerado, a constituição de um Comando
único.
14.2.1.2 Organização Militar Apoiada (OM apoiada) - é a Organização Militar que
solicitou apoio da outra Força.
14.2.1.3 Organização Militar Apoiadora (OM apoiadora) - é a Organização Militar
da Marinha ou Força Aérea que apoia uma OM do Exército.
14.2.2 APOIO DA MARINHA
14.2.2.1 Considerações Iniciais
14.2.2.1.1 A Força Terrestre poderá contar com o Apoio Naval na realização de
seus exercícios de Adestramento.
14.2.2.1.2 Este apoio poderá ser realizado pelo transporte (Trnp) de tropa (Tr) ou
Material (Mat) e, também, pelo Apoio de Fogo Naval (Ap F Nav).
14.2.2.1.3 O COTER consolidará e estudará as necessidades do apoio da Mari-
nha ao Exército, bem como estabelecerá as prioridades de apoio.
14.2.2.1.4 Os prazos e o calendário de obrigações relacionadas ao apoio da
Marinha estão estabelecidos no Anexo A do PIM.
14.2.2.2 Atribuições para a Solicitação de Apoio à Marinha do Brasil (C Mil A/
ODG/ODS)
14.2.2.2.1 Elaborar as Solicitações de Missões Conjuntas (SMC), que deverão
conter:
a) o tipo de apoio pretendido (Trnp Mat , Tr ou Ap F Nav);
b) período, área ou porto envolvido;
c) unidade participante e sua organização;
d) necessidade de adestramento preparatório;
e) necessidade de participação da MB nos Plj da tropa terrestre; e
f) efetivo de pessoas, nº e tipo de Vtr; Eqp a embarcar, peso e volume, entre
outros dados julgados relevantes.
14.2.2.2.2 Os C Mil A remeterão as SMC ao COTER e, após recebido o Plano de
Missões Conjuntas (PMC), deverão:
14-8
SIMEB
a) realizar as ligações necessárias para a coordenação junto ao Distrito Naval
(DN) correspondente.
b) estabelecer, ou delegar às OM apoiadas, contato com o DN ou OMMB encar-
regada da missão, para coordenação de detalhes, utilizando-se dos meios de
ligação disponíveis.
c) o Comando de Operações Navais (Com Op Nav) orienta para que seja feito
um contato preliminar com o DN ou OM de Marinha, antes da confecção da
SMC, para verificar a viabilidade técnica do apoio solicitado (se a carga e pes-
soal a serem transportados estão compatíveis com a embarcação solicitada, por
exemplo).
14.2.3 COTER
14.2.3.1 Receber a documentação remetida pelos C Mil A, ODG e ODS, con-
solidá-la e remetê-la ao Comando de Operações Navais (Com Op Nav), para
aprovação.
14.2.3.2 Informar aos C Mil A/ODG/ODS as SMC aprovadas pelo Com Op Nav
(PMC).
14.3 APOIO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
14.3.1 GENERALIDADES
- Por razões diversas, a capacidade atual de apoio por parte da FAB encontra-se
limitada. Assim, é imperioso que haja um planejamento meticuloso e com base
em critérios bem definidos, no qual as missões aéreas solicitadas sejam aquelas
que não poderiam serem cumpridas por outro meio.
14.3.2 Conceitos
14.3.2.1 Solicitação de Missão Conjunta (SMC) - é o documento elaborado pe-
las OM para discriminar suas necessidades de missões conjuntas com a Força
Aérea. Deve ser encaminhado ao C Mil A/ ODG/ ODS/ Brigada de Infantaria Pa-
raquedista/ Comando de Operações Especiais, seguindo o canal de comando,
para consolidação, análise e priorização por parte deste, baseado nas orien-
tações do COTER. As SMC dos C Mil A/ ODG/ ODS/ Brigada de Infantaria Pa-
raquedista/ Comando de Operações Especiais são encaminhadas ao COTER,
em “A”, a fim de serem consolidadas, analisadas e remetidas ao Estado-Maior
da Aeronáutica (EMAER).
14.3.2.2 Plano de Missões Conjuntas (PMC) - é o documento aprovado pelo
EMAER em “A”, no qual constam as Missões Conjuntas do Exército que serão
executadas em “A+1”.
14.3.2.3 Solicitação de Missão Conjunta Extraordinária (SMCE) - é o documento
elaborado pelo C Mil A/ ODG/ ODS/ Brigada de Infantaria Paraquedista/ Coman-
do de Operações Especiais, a qualquer tempo, contendo as necessidades de
14-9
SIMEB
missões aéreas extraordinárias junto à Força Aérea, desde que haja excepcio-
nalidade que justifique a demanda.
14.3.2.4 Tipos de Missões Aéreas - Conforme item 14.3.5.6 do número 14.3.5
Prescrições Diversas.
14.3.3 ATRIBUIÇÕES
14.3.3.1 COTER
14.3.3.1.1 Regular os processos e procedimentos específicos.
14.3.3.1.2 Receber, consolidar e analisar as SMC para o ano “A+1”, oriundas
dos C Mil A/ODG/ODS/ Brigada de Infantaria Paraquedista/ Comando de Ope-
rações Especiais.
14.3.3.1.3 Consolidar e remeter ao EMAER, para aprovação, as SMC para aten-
der a demanda do EB.
14.3.3.1.4 Informar aos C Mil A/ODG/ODS/Brigada de Infantaria Paraquedista/
Comando de Operações Especiais as missões autorizadas pelo EMAER, cons-
tantes do PMC.
14.3.3.1.5 Participar das reuniões de coordenação previstas no COMAE e no
COMPREP.
14.3.3.1.6 Analisar as Solicitações de Missões Conjuntas Extraordinárias reme-
tidas pelos C Mil A/ODG/ODS/Brigada de Infantaria Paraquedista/Comando de
Operações Especiais e, se for o caso, encaminhá-las ao EMAER para fins de
aprovação.
14.3.3.1.7 Estabelecer os contatos necessários com o COMAE e COMPREP, a
fim de coordenar a execução do PMC e, se for o caso, possíveis ajustes.
14.3.3.2 C Mil A/ODG/ODS/Brigada de Infantaria Paraquedista/Comando de
Operações Especiais
14.3.3.2.1 Regular para as OM, sob seu comando, a execução do previsto no
presente capítulo.
14.3.3.2.2 Participar das reuniões de coordenação previstas pelo COTER para
tratar sobre as missões de interesse, por meio de um representante, quando
julgar conveniente.
14.3.3.2.3 Receber, consolidar, analisar e priorizar as SMC dos escalões su-
bordinados para o ano “A+1” e, na sequência, encaminhar o produto final ao
COTER.
14.3.3.2.4 Informar às OM subordinadas as missões autorizadas e constantes
do PMC.
14.3.3.2.5 Analisar as solicitações extraordinárias recebidas e, se for o caso,
14-10
SIMEB
encaminhá-las ao COTER.
14.3.3.2.6 Em casos de extrema necessidade, solicitar ao COTER o ajuste ou
troca de missões já aprovadas em PMC. Quando for o caso, o solicitante deverá
atentar para que não haja discrepância entre o que já havia sido aprovado pelo
PMC e a nova solicitação (finalidade da missão, trechos similares em termos
de distância, passageiros e carga a ser transportada, entre outros). As trocas
se configurarão como missões extraordinárias (apresentadas após a aprovação
do PMC) e somente serão atendidas mediante a troca por uma missão pré-
-aprovada, pertencente ao C Mil A/ODG/ODS/Brigada de Infantaria Paraquedis-
ta/Comando de Operações Especiais. Existe, ainda, a possibilidade indenização
da missão aérea a ser cumprida pela FAB.
14.3.3.2.7 Informar ao COTER, de imediato, o cancelamento ou o cumprimento
parcial das missões aéreas aprovadas pelo PMC, se for o caso. Incluem-se as
missões canceladas ou interrompidas pela FAB.
14.3.3.3 Organização Militar Apoiada
14.3.3.3.1 Planejar as Linhas de Ação alternativas para todas as SMC, pois,
eventualmente, mesmo constando nos PMC, a missão poderá ser cancelada
pela FAB.
14.3.3.3.2 Encaminhar ao escalão enquadrante as SMC necessárias para o ano
“A+1”. O prazo será determinado pelo escalão enquadrante.
14.3.3.3.3 Solicitar missões conjuntas extraordinárias, se necessário, e encami-
nhá-las ao escalão enquadrante.
14.3.3.3.4 Receber do escalão enquadrante as missões autorizadas e constan-
tes do PMC.
14.3.3.3.5 Ao ser contactada pela OM apoiadora da FAB para a execução de
missão aérea, realizar as coordenações necessárias. Nesta oportunidade de-
verão ser fornecidos dados como o plano de carregamento e embarque, peso e
volume de cargas, entre outros, conforme a missão solicitada.
14.3.3.3.6 Informar, diretamente, à OM apoiadora a necessidade de cancela-
mento de qualquer Missão constante do PMC, além de cumprir as normas do
escalão superior.
14.3.4 NÍVEIS DE PRIORIDADE
- Na SMC deverá ser informado o devido nível de prioridade às demandas apre-
sentadas, conforme os conceitos descritos abaixo:
14.3.4.1 PRIORIDADE NÍVEL 1: Missões essenciais para a Força. Impactam
diretamente no cumprimento de sua missão constitucional (Ex: atendimento aos
PEF, missões Aet, outras).
14-11
SIMEB
14.3.4.2 PRIORIDADE NÍVEL 2: Missões importantes para a Força. Impactam
o adestramento e a rotina operacional das Organizações Militares componentes
da Força (Ex: transporte de tropa para exercícios operacionais, outras).
14.3.4.3 PRIORIDADE NÍVEL 3: Missões de suporte da Força. Impactam a par-
te administrativa e o apoio da Força (Ex: transportes administrativos, outras).
14.3.5 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
14.3.5.1 Nos casos de Emprego da Força Terrestre onde haja a necessidade
de apoio da FAB, as solicitações deverão adotar outro procedimento, conforme
descrito abaixo:
14.3.5.1.1 O C Mil A/ODG/ODS/Brigada de Infantaria Paraquedista/Comando de
Operações Especiais encaminharão suas solicitações, consubstanciadas em um
Plano de Trabalho, ao COTER (Chefia de Emprego). O Plano de Trabalho deve-
rá conter as informações necessárias, incluindo a data, o efetivo, o material a ser
transportado e a finalidade da missão.
14.3.5.1.2 A Chefia de Emprego do COTER analisará a solicitação e a encami-
nhará ao MD.
14.3.5.1.3 Após autorização por parte do MD, caberá à FAB estabelecer as con-
dições de atendimento da missão.
14.3.5.2 O planejamento das missões aéreas deverá basear-se em demandas a
serem atendidas, e não calcado em HV.
14.3.5.3 Recomenda-se designar um oficial responsável, em cada C Mil A/ODG/
ODS/ Brigada de Infantaria Paraquedista/ Comando de Operações Especiais,
para ser o contato direto com a Divisão de Aviação e Segurança do COTER para
tratar de questões de missões aéreas.
14.3.5.4 Informações complementares a este anexo, incluindo o modelo de for-
mulário de SMC para “A+1”, estarão disponíveis na intranet do COTER, no link
da Divisão de Aviação e Segurança.
14.3.5.5 O transporte de estrangeiros, civis ou militares, que não integram via-
gens curriculares programadas pelas Escolas de Altos Estudos das Forças Ar-
madas Brasileiras, somente poderão viajar com autorização do Estado-Maior da
Aeronáutica ou do Gabinete do Comandante da Aeronáutica (ICA 4-1/2014, Item
3.5, letra “c”).
14.3.5.6 Tipos de Missões Aéreas
- Para fins de Solicitação de Missão Conjunta junto à Força Aérea, devem ser
considerados os seguintes tipos de missões aéreas.
14-12
SIMEB
14-13
SIMEB
14-14
SIMEB
ANEXO A
MEDIDAS DE GESTÃO DAS FROTAS DE VIATURAS
A-3
SIMEB
A.16 Gestão de suprimentos, insumos para a manutenção - os gestores de
suprimento para manutenção devem ser minuciosos na elaboração dos editais
para a aquisição de insumos, ferramentais e peças de reposição. Ao redigir um
edital, deve-se visualizar a obtenção de peças genuínas (aquelas que são homo-
logadas pela montadora/fabricante do veículo). Ninguém entraria em um avião,
caso soubesse que as peças utilizadas na manutenção não foram genuínas!!
Por que não ter a mesma preocupação com a segurança e a confiabilidade das
viaturas? A redação criteriosa do edital e um processo licitatório bem conduzido,
entretanto, não são suficientes para que se tenha a certeza do recebimento de
itens de qualidade. Antes da homologação, deverão ser realizadas diligências
técnicas nos possíveis ganhadores do certame, certificando-se de sua credibili-
dade e da qualidade dos produtos oferecidos. É preciso, ainda, que os responsá-
veis na OM, em receber estas peças e insumos dos fornecedores, tenham condi-
ções técnicas de identificar a procedência e a qualidade dos itens recebidos, sob
o risco receber materiais de má qualidade e não recomendados pelo fabricante.
Da mesma forma, deve-se evitar a compra de itens de baixa mortalidade e a
formação de níveis de estoque elevados não compatíveis com as demandas e
com os planos de manutenção das viaturas.
A.17 Gestão de serviços terceirizados - devido à complexidade de alguns
sistemas mecânicos e eletrônicos das novas viaturas, relação custo/benefício,
disponibilidade de equipamentos, ferramentais, mecânico militar capacitado,
bem como outros fatores específicos de cada OM, alguns procedimentos de
manutenção poderão ser terceirizados. A D Mat descentraliza recursos com esta
finalidade. A mesma preocupação com a qualidade descrita acima, para os com-
ponentes e insumos, deverá ser seguida, toda vez que a OM optar em realizar
um serviço terceirizado.
A.18 Postos de Lavagem e Lubrificação das OM - tradicionalmente, nas OM,
estas instalações não recebem o tratamento e o valor que deveriam possuir. Di-
ferentemente das frotas mais antigas, que requeriam troca de componentes, re-
apertos e regulagens frequentes, os veículos modernos vêm apresentando cada
vez menor necessidade de intervenções. Neste sentido, para que uma viatura
cumpra o seu ciclo de vida esperado, cresce de importância o gerenciamento e
a execução da “manutenção de posto” (inspeção de componentes e sistemas,
verificação e troca de fluidos, troca de filtros, calibragem de pneus, engraxa-
mento dos pontos de lubrificação e outros procedimentos recomendados pelos
respectivos fabricantes). Para os procedimentos de lavagem é fundamental que
sejam utilizados somente produtos de Ph neutro. Produtos como o óleo diesel e
“solupan”, que agridem a pintura, os componentes de borracha e plásticos, como
o encapamento dos fios elétricos, devem ser proibidos. Também deve ser proi-
bida a lavagem de motores com jateamento de água, pelo potencial dano que
poderá ser causado, tanto ao motor, quanto aos componentes eletrônicos. Desta
forma, os Postos de Lavagem e Lubrificação devem receber especial atenção
das OM e, se possível, estarem sob a responsabilidade de um mecânico expe-
A-4
SIMEB
riente, permanentemente orientando e fiscalizando os trabalhos de manutenção
de 1º escalão realizados pelos motoristas e guarnições nesta instalação, bem
como realizando o correto tratamento e descarte de resíduos, conforme normas
de preservação ambiental.
A.19 Postos de Combustível das OM - a qualidade do combustível é um dos
fatores mais importantes para a manutenção do motor de um veículo em per-
feito estado de funcionamento. Tal afirmativa cresce de importância na medida
em que a frota do Exército vem sendo renovada, com veículos equipados, com
motores gerenciados eletronicamente e possuidores de componentes que re-
duzem a emissão de poluentes, adequando-se às legislações cada vez mais
exigentes relacionadas ao assunto. Por outro lado, os combustíveis utilizados
no Brasil vêm sofrendo aperfeiçoamentos para também se adequarem às exi-
gências ambientais, mas que os tornam, via de regra, mais sensíveis ao tempo
de armazenamento e à absorção de água. A gestão dos combustíveis pelas OM
que possuem este encargo deve ser a mais criteriosa e profissional possível,
tendo influência direta na operacionalidade, confiabilidade e economia de recur-
sos com manutenções onerosas e muitas vezes desnecessárias nos sistemas
de injeção dos veículos.
A.20 Valorização do componente humano do Sistema de Manutenção do
EB - há imprescindibilidade na atenção a esses profissionais, que muitas ve-
zes têm elevada carga de trabalho, num ambiente árido, pouco atrativo, pouco
valorizado e muito exigido. Investimentos em capacitação, equipamentos e ade-
quação de instalações podem melhorar as condições de trabalho, prestigiando e
motivando os militares que compõem a estrutura de manutenção da OM.
A-5
SIMEB
A-6
SIMEB
ANEXO B
PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE
PRODUTOS DE GEOINFORMAÇÃO
B-1
SIMEB
B.3 As Organizações Militares da Força Terrestre podem solicitar suas deman-
das de cartas topográficas (no formato e tipo de papel do seu interesse), bem
como imagens de satélites, aos Centros de Geoinformação de acordo com as
respectivas ASC. A solicitação de produtos deve ser feita, preferencialmente,
pelo número do Mapa-Indice da Carta (MI ou MIR) - visualizar a figura do mapa-
-índice abaixo - ou pelo seu nome/ escala. Casos especiais devem ser remetidos
à DSG, como por exemplo: confecção de produtos geoespaciais temáticos e
especiais, download de área extensa de Imagem de Satélite.
B-2
SIMEB
FLUXOGRAMA DO SUPRIMENTO DE PRODUTOS CARTOGRÁFICOS
B-3
SIMEB
B.6 Todo cidadão brasileiro poderá ter acesso ao BDGEx Versão Mediador,
por meio do Geoportal do Exército Brasileiro (http://www.geoportal.eb.mil.br/),
conforme figura abaixo:
B.7 O interessado pode realizar seu cadastro no BDGEx de forma livre. Após
clicar no link do BDGEx, na página do Geoportal, é disponibilizada a página de
entrada ao Banco de Dados. Nesta página, clicar no botão “Cadastre-se” e será
disponibilizado a opção de preenchimento do formulário, conforme figura abaixo:
B-4
SIMEB
B.8 Após clicar no botão “Clique aqui e preencha o formulário”, o interessado
deve preencher o fomulário apresentado, conforme figura abaixo:
B.9 As credenciais de acesso ao BDGEx são definidas neste formulário por meio
do e-mail e senha cadastrados.
B-6
SIMEB
B-7
SIMEB
NÍVEL DE
REQUISITOS /OBSERVAÇÕES
ACESSO
- Não é realizado cadastro no sistema e o acesso ao BDGEx é feito cmo visitante
NÍVEL 1
externo.
- Cadastro no BDGEx por meio do formulário disponível na página, na aba “Ca-
NÍVEL 2 dastre-se”.
- Não é necessário envio de documentos comprobatórios.
1) Cadastro no BNGEx conforme descrito anteriormente, se ainda não estiver
cadastrado.
2) Envio do Termo de Uso devidamente preenchido e assinado.
3) Envio das cópias dos seguintes documentos:
a) CPF (obrigatório para todos os usuários);
b) Documento de identificação (obrigatório para todos os usuários); e
c) Comprovante de residência (somente para os profissionais autônomos).
4) Envio de DIEx, ofício ou carta de solicitação conforme o tipo de usuário:
a) Militares do Exército
- DIEx - destinado à Diretoria de Serviço Geográfico, assinado pelo Diretor, Che-
NÍVEL 3 fe ou Comandante da OM, anexando o Termo de Uso e a cópia da identidade,
com as identificações de acesso (nome, CPF, email) e o nível desejado.
b) Funcionários de instituções públicas ou privadas ou militares de outras forças
Armadas
- Ofício assinado pela chefia do setor de geoprocessamento ou pelo diretor da
instituição, anexando os documentos acima citados.
c) Profissionais autônomos
- Carta de Solicitação de Acesso devidamente preenchida e assinada, anexando
os documentos acima citados. A carta no formato .odt, .doc ou .pdf
5) A remessa dos documentos poderá ser feita também por meio do seguinte
endereço e-mail: [email protected]
1) Permitido somente para Órgãos Públicos (realizar contato prévio com a Ge-
rência do BDGEx, na DSG (Tel. 61 3415-4188) para acertar os termos do com-
partilhamento dos dados), ou para Organizações Militares das Forças Armadas
equivalente a Grandes Comandos ou Grandes Unidades.
2) Cadastro no BDGEx conforme descrito anteriomente, se ainda não estiver
cadastro.
3) Envio do Termo de Uso devidamente preenchido e assinado.
4) Envio das cópias dos seguintes documentos (obrigatório para todos os usuá-
rios, militares e/ou civis): CPF e documento de identificação;
NÍVEL 4
5) Envio de DIEx ou ofício, anexando os documentos acima citados, conforme o
tipo de usuário, especificando a aplicação e identificando os servidores a serem
atualizados:
a) Militares do Exército
- DIEx - destinado à Diretoria de Serviço Geógráfico, assinado pelo Diretor, Che-
fe ou Comandante da OM, com as idetificações de acesso (nome, cpf, email) e o
nível desado (privativo para as funções de S2, S3, E2 e E3, Chefes das seções
de imagens dos comandos militares e integrantes do Centro de Inteligência do
Exército. Casos especiais serão estudados pela DSG).
B-8
SIMEB
NÍVEL DE
REQUISITOS /OBSERVAÇÕES
ACESSO
Definições:
* Nível de acesso: parâmetro atribuido a cada usuário que permite controlar quais as operações
que poderão ser realizadas no sistema.
* Produtos: produtos previstos nas Especificações Técnicas para Produtos de Conjuntos de Da-
dos Geoespaciais (ET-PCDG) disponíveis para o nível de acesso correspondente.
* Escalas: escalas numéricas dos produtos disponíveis para o nível de acesso correspondente.
* Ações: operações disponíveis de acesso correspondente.
* Requisitos\Observações: informações sobre os requistos minimos do usuário ou documentação
necessária para fazer do nível correspondente.
Os documentos comprobatórios devem ser enviados para à DSG, conforme as infomações a
seguir:
Diretor: Gen Brig PEDRO PAULO Levi Mateus Canazio
Endereço: Quartel General do Exército - Bloco “F” - 2º Piso - SMU - CEP: 70530-901 - Brasília –
DF; Fax: (61) 3415-5549
E-mail: [email protected]; Site: http://www.dsg.eb.mil.br
B-9
SIMEB
B-10
SIMEB
ANEXO C
MODELOS DE RELATÓRIOS
Armas nacionais
Cabeçalho (conforme EB 10 – IG – 01.002)
2. PONTOS FORTES
3. OPORTUNIDADES DE MELHORIA
9. ACIDENTES NA INSTRUÇÃO
C-1
SIMEB
C.2 MODELO DE RELATÓRIO DO EXERCÍCIO TÁTICO COM APOIO DE SI-
MULAÇÃO DE COMBATE
Armas nacionais
Cabeçalho (conforme EB 10 – IG – 01.002)
RELATÓRIO DO EXERCÍCIO TÁTICO COM APOIO DE SISTEMA
DE SIMULAÇÃO
(Comando Aplicador)
1. PARTICIPANTES DO EXERCÍCIO
PARTICIPANTES
OM (GU/G Cmdo)
Of Sgt Cb/Sd
Efetivos adestrados (Cmt e EM)
Efetivo de controladores
Efetivo de operadores
Efetivos em apoio
2. CARTAS
a. Cartas utilizadas (MI)
b. Problemas levantados
c. Atualizações necessárias
d. Necessidade de novas folhas
3. APLICAÇÃO DE RECURSOS
a. Destinação dos recursos
C-2
SIMEB
4. SISTEMA
a. Necessidade de aperfeiçoamento do Sistema
b. Qualificação de controladores e operadores
c. Sugestões de novas ferramentas para o Sistema
d. Oportunidade de melhorias por função de combate
5. EXECUÇÃO
a. Instalações físicas
b. Cronograma de atividades.
c. Local do exercício (se for remoto especificar onde ficou o Posto de Comando).
d. Período do exercício
e. Objetivos do Adestramento
f. Atividades de planejamento, preparação e execução do exercício
6. OBSERVACÕES DOUTRINÁRIAS
a. Tipos de Operações realizadas
- Operação realizada (citar por exemplo: Foi realizado uma marcha para o com-
bate, com ataque de oportunidade e ataque coordenado, empregando duas
briga das e um RCMec realizando flanco-guarda.)
b. Lições aprendidas durante o exercício
- Descrever as observações sobre fatos realizados que necessitam ser difundi-
dos para a Força Terrestre (SFC).
c. Observações para evolução doutrinária
- Descrever as observações sobre o QCP e QDM das OM tipo envolvidas e so-
bre ações que não estão previstas na doutrina e precisam ser reguladas, ou so-
bre aspectos previstos na doutrina e que devem ser melhorados ou modificados
decorrentes de fatos ocorridos no Exercício de Simulação (SFC).
7.CONCLUSÃO
a. Sucinta, de forma a apresentar a opinião do Comando aplicador sobre a vali-
dade do Exercício.
b. Apresentar sugestões para a realização no ano seguinte, como mudanças de
data, modificação de modelo de exercício e outros.
c. Outras julgadas pertinentes.
C-3
SIMEB
C.3 MODELO DE RELATÓRIO DE EXERCÍCIO DE MOBILIZAÇÃO
Armas nacionais
Cabeçalho (conforme EB 10 – IG – 01.002)
1. FINALIDADE
2. REFERÊNCIAS
3. OBJETIVOS
5. PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES
a. Planejamento
b. Pessoal
c. Saúde e Perícias Médicas
d. Pagamento
e. Instrução
f. Resultado do Tiro de Instrução Básico
g. Logística
h. Transporte
i. Aplicação dos Recursos Financeiros
j. Comunicação Social
C-4
SIMEB
ANEXO D
MODELO DE RELATÓRIO QUANTITATIVO DE ACIDENTES NA INSTRUÇÃO
E NO SERVIÇO
Armas nacionais
Cabeçalho (conforme EB 10 – IG – 01.002)
C Mil A ___________
Mês/ano
D-1
SIMEB
D-2
SIMEB
ANEXO E
MODELO DO RELATÓRIO QUALITATIVO DE ACIDENTES NA INSTRUÇÃO
E NO SERVIÇO
Armas nacionais
Cabeçalho (conforme EB 10 – IG – 01.002)
C Mil A ______________
Mês/ano
Observações:
- somente utilizado nos casos de óbito, múltiplas vítimas, perda significativa de
material ou sério impacto para a imagem da força. Deverá ser remetido ao CO-
TER logo após a ocorrência do acidente.
E-1
SIMEB
E-2
SIMEB
ANEXO F
SISTEMA OPERACIONAL TERRESTRE
F-1
SIMEB
F-2
SIMEB