Farsa de Inês Pereira - Resumo
Farsa de Inês Pereira - Resumo
Farsa de Inês Pereira - Resumo
Inês aprendeu a lição: mais vale um camponês humilde, que lhe faça todas
as vontades («asno que me leve»), do que um marido de comportamento
refinado, mas que a maltrate («cavalo que me derrube»).
Personagens:
Mãe
Crítica de Inês, a quem chama preguiçosa, quando constata que ela se quer casar
para passar a ter uma vida de liberdade, começa por lhe dizer que ainda é cedo
para o fazer; quando entende que Inês está decidida a casar com o Escudeiro,
percebendo quem ele é, tudo faz para a dissuadir; contudo, uma vez a filha
casada, aceita com compreensão o facto, dá-lhe bons conselhos e organiza uma
festa. É a Mãe conselheira – embora não ouvida.
Pero Marques
O modelo do homem nada fadado para a relação com as mulheres. Cobre-se
de ridículo na primeira aproximação a Inês: não sabe falar, desorienta-se,
revela não ter hábitos sociais – rústico, desconhece o que é e para que serve
uma cadeira – oferece a Inês presentes dos quais ela se ri, enfim, o oposto
do homem caracterizado pela discrição que Inês pretendia.
O moço
É a voz que critica e denuncia a pobreza do Escudeiro, a fome que o faz
passar, as promessas nunca cumpridas de pagar o que lhe deve… Apesar de
maltratado, lamenta a morte do Escudeiro em contraste com Inês Pereira,
que com ela rejubila.
Fernando e Luzia
São amigos de Inês trazidos pela Mãe para a festa do casamento com Brás
da Mata. Participam no baile, cantam, desejam felicidades aos noivos.
O Ermitão
Clérigo sensual, servidor «de Cupido», mais um na galeria vicentina, seduz
Inês estando já casada com Pero Marques. Promete-lhe que o pecado será
remido pelas esmolas que ela lhe dá.