Artigo - Direito Ambiental

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MARIANA E BRUMADINHO: UMA ANÁLISE DE CRÍTICA DOS

ASPECTOS TÉCNICOS E JURÍDICOS

Aline Luiza Lima Leite


Narana Milhomem Pinheiro
Universidade Federal do Maranhão
Mestrado Profissional de Energia e Meio Ambiente
[email protected]
[email protected]

RESUMO
A mineração é uma das atividades mais importantes da economia mundial e
exerce um papel fundamental nos processos de evolução tecnológica do
planeta. Em contrapartida, esta atividade possui um risco ambiental
extremamente elevado devido aos métodos utilizados para extração e
purificação de minérios. Esta situação ganha uma dimensão amplificada visto
que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais e ainda se observa um
frágil arcabouço jurídico que oferte segurança social e ambiental em caso de
acidentes. O objetivo desta pesquisa, portanto, é demonstrar a evolução dos
instrumentos jurídicos pertinentes ao tema de desastres ambientais no Brasil
em consonância com os impactos sociais ocorridos após o rompimento das
barragens de Mariana e Brumadinho.

Palavras-chave: Direito dos desastres; Barragens de rejeitos; Mariana;


Brumadinho.

1 INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas o impacto ambiental causado pelas atividades de


mineração tem causado discussões a nível mundial a fim de evitar catástrofes
ambientais. Neste contexto, também se insere o Brasil cuja produção de
minério de ferro representa 16,7% do mercado global, ficando atrás somente
da Austrália em termos de números (1). Esse valor correspondente a 1,4% do
2

Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e tem seus principais focos de exploração
nos estados de Minas Gerais e Pará (2).
O modelo de negócio das mineradoras mais conhecido como “rodagem
perpétua” implanta uma exploração intensa e extensa nas minas a fim de
superar diferenças econômicas do produto explorado (3). Isso combinado com
técnicas construtivas de barragens que arcaicas acabam por culminar na
fórmula perfeita para acidentes que oferecerem riscos sociais e ambientais a
quem se encontra próximo dos locais de exploração.
Embora a história recente aponte para graves acidentes nas cidades de
Mariana (Barragem do Fundão) e Brumadinho (Barragem de Córrego do
Feijão), os acidentes com barragens no Brasil são velhos conhecidos da
história brasileira conforme Quadro 1 e um fato todas tem em comum: todas
são barragens de alteamento a montante (4).

Quadro 1: Desastres causados por rupturas de barragens de rejeito de ferro no


Quadrilátero Ferrífero. Fonte: (4)

Mesmo após esses desastres, observou-se apenas uma queda


momentânea do valor de mercado das empresas envolvidas e, no caso da
Vale, responsável pela Barragem do Córrego do Feijão, a empresa atingiu valor
de mercado histórico após a tragédia de Brumadinho e o mercado prevê uma
perspectiva de aumento de 2,7% de produção de minério de ferro mundial
entre 2022 a 2026 (5). Do outro lado das tragédias, tem-se a dicotomia de uma
população traumatizada que apresenta dificuldades das mais diversas ordens:
econômicas, sociais e até mesmo psicológicas após essas tragédias, cercadas
por um sentimento de impunidade para com os autores dessas tragédias (6).
3

Já no cenário mundial, as causas do rompimento de barragens são


incertas e muitas vezes representam a combinação de vários eventos. Assim
como no Brasil, muitos problemas não são reportados. Isso culmina em falhas
de monitoramento, dificuldade de fiscalização pelos órgãos estatais e evolução
pouca significativa da legislação para aplicação de aparatos legais que
aumentem o nível de segurança em áreas afetadas por acidentes (2).

2 MARIANA: O INÍCIO

Em 2015, houve o rompimento da barragem de Fundão da Samarco,


controlada pela Vale, localizada no Complexo Industrial de Germana, em
Mariana – Minas Gerais. Este rompimento ocasionou o maior desastre
socioambiental no setor da mineração, extravasando em torno de 50 metros
cúbicos de rejeitos em terrenos e rios e provocando danos econômicos, sociais
e ambientais. Ressalta-se que esse rompimento de barragem ficou conhecido
como a tragédia de Mariana (7).
Os rejeitos liberados percorreram o Rio Gualaxo do Carmo e Carmo,
atingindo cerca de 41 cidades em Minas Gerais e Espírito Santo, incluindo a
barragem de Santarém, as comunidades locais e reservas indígenas,
destruindo seus recursos naturais e causando a morte de 19 pessoas. Os
danos ambientais foram tão expressivos que houve alteração da paisagem,
extermínio da fauna, danos ao patrimônio, contaminação de rios, interrupção
de abastecimento de energia elétrica e água, soterramento de lagoas,
contaminação por lama de 170 km de praias e mudanças drásticas de vida das
comunidades locais (8).
Devido à imensidão das consequências socioambientais no Rio Doce, os
povos indígenas tiveram impacto significativo em seu modo de vida e valores
étnicos. A contaminação das águas e extermínio da fauna provocaram
alterações em sua caça e pesca, comprometendo a qualidade de vida da
população (7).
Destaca-se que a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta
(TTAC), em 2016, com base em um acordo firmado entre Samarco, Vale,
acionistas e os órgãos federais e estaduais de estados de Minas Gerais e
4

Espirito Santo, nasceu a Fundação Renova para reparar os danos causados


pela tragédia de Mariana, instaurando 42 programas de reparação (9).
Apesar da criação da fundação, ainda há discussões e negociações
sobre o valor que deve ser pago de indenização referente a esse desastre. A
Samarco já fora notificada 73 vezes, além de já ter recebido 25 autos de
infração do Ibama, totalizando em torno de 350,7 milhões de reais (8). No
entanto, ainda existe reuniões e discussões sendo mediadas pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) com a Samarco sobre novo acordo de reparação
dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. (10).

3 BRUMADINHO: A HISTÓRIA SE REPETE

A barragem da Mina Córrego do Feijão da mineradora Vale, localizada


no município de Brumadinho em Minas Gerais, foi instaurada em 1976 com
intuito de separar as impurezas do minério de ferro, aumento seu valor
comercial. Esta encontra-se inativa com projeto de descaracterização em
desenvolvimento.
Após 03 anos do rompimento da barragem de Mariana, em 2019, houve
o rompimento da barragem de Brumadinho, lançando em torno de 11,7 milhões
de rejeitos e atingindo a estrutura da mineradora um vilarejo e uma pousada
provocando a morte de 272 pessoas e danos ambientais e socioeconômicos
irreparáveis.
Essa tragédia foi considerada o maior acidente de trabalho do Brasil,
causando a morte de 250 pessoas, devastando aproximadamente 133 hectares
da Mata Atlântica. Foram considerados 18 municípios afetados por esse
desastre, somando em torno de 1.165.667 pessoas expostas direta e
indiretamente (comunidades locais, reservas indígenas, pescadores artesanais,
silvicultores).
Apesar de ainda não foi encontrada uma causa definitiva que ocasionou
o rompimento da barragem de Brumadinho, há hipóteses sobre o fenômeno de
creep, em que o material se deforma lentamente podendo ocasionar a ruptura.
5

4 ROMPIMENTOS DE BARRAGEM: OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E


A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
4. 1 IMPACTOS SOCIOECÔNOMICOS

O período que antecede os desastres de Mariana e Brumadinho de 2014


a 2017 foi marcado por forte política de redução de custos dentro de uma das
empresas envolvidas nesse desastre: a VALE SA. Isto se deu devido ao forte
cenário de aumento do dólar no mercado mundial atrelado a uma forte política
de maximização de lucros dos acionistas conforme observado na Figura 1
(11) .

Figura 1: Orçamento de Vale SA entre 2014 e 2017 em milhões USD. Fonte: Adaptado de
(11).
Ao contrário do esperado, mesmo após ambos os desastres, a empresa
atingiu o seu valor histórico de mercado em 2018 na ordem R$ 323,3 bilhões
(11). Para a população atingida, observou-se impactos diretos na renda e nos
postos de trabalho das regiões de Mariana e Brumadinho. Houve inclusive uma
forte recessão econômica na região advinda da paralisação das atividades de
extração de minério e, por consequência, recolhimento de alíquotas de
Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
Analisando-se os dados, apesar da extração de minério ser um negócio
de alto risco para as populações, nota-se uma relação de codependência
financeira entre as mineradoras e a população da região nas quais estas estão
implantadas. Somente dentro do estado de Minas Gerais, estima-se que cerca
de 480 municípios dependam dos royalties para desempenhar funções
essenciais à população (12). A ordem dos orçamentos recolhidos através da
CFEM está disponibilizada no Quadro 2.
6

MUNICÍPIO ESTAD TOTAL


O ARRECADADO
PARAUAPEBAS PA 1.485.465.461,
45
CANAÃ DOS PA 1.114.050.454,
CARAJÁS 03
CONCEIÇÃO DO MG 387.309.732,5
MATO DENTRO 6
CONGONHAS MG 334.467.275,4
5
ITABIRITO MG 313.964.577,5
2
MARIANA MG 236.019.973,6
3
ITABIRA MG 227.313.198,1
7
NOVA LIMA MG 198.367.221,8
0
SÃO GONÇALO DO MG 196.519.847,4
RIO ABAIXO 1
Quadro 2: Orçamento arrecadado em 2021 por CFEM. Fonte: Adaptado de (13)

4.2. LEGISLAÇÃO

As barragens de rejeitos de mineração no Brasil são regulamentadas


pela Lei Federal nº 12.334/2010, que institui a Política Nacional de Segurança
de Barragens (PNSB). Esta política estabelece os parâmetros legais para o
funcionamento das barragens bem como o exige a existência do Plano de
Segurança de Barragem (PSB) para a liberação do funcionamento deste tipo
de empreendimento. A fiscalização das condições operativas fica a caráter do
Estado e deve ser realizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM) a
partir das informações registradas no Sistema Integrado de Gestão de
Segurança de Barragens de Mineração (SIGBM) (2).
Entretanto, apesar de existir os papéis e responsabilidades bem
definidos na legislação, observa-se dois graves problemas nos métodos
utilizados para avaliação de barragens: a incompatibilidade de quadro de
servidores voltados para esta atividade com o volume de barragens existentes
7

no Brasil (atualmente cadastradas no SIGBM, existem cerca de 913 barragens


de rejeitos, dentre as quais 64 são do tipo alteamento a montante – mesma
técnica construtiva das barragens de Mariana e Brumadinho) e os laudos que
atestam a segurança das barragens são emitidas pelas empresas donas do
empreendimento, o que gera questões éticas relacionadas a conflitos de
interesses (14).
Atreladas especificamente aos problemas relacionados aos “direitos dos
desastres”, tem-se (15) (16) (17):
 Lei Federal n. 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) - visão
contemporânea para a punição dos sujeitos (pessoa física ou jurídica) que
cometam os chamados delitos ambiental. Esta lei tipifica os crimes
relacionados a fauna, flora, poluição, patrimônio cultural e administração
ambiental bem como dispõe penas e multas de acordo com cada tipo de delito;
 Lei n. 12.340/2010 - Dispõe sobre as transferências de recursos para
prevenção e resposta a desastres);
 Lei n. 12.608/2012 (Política Nacional de Proteção e Defesa Civil) –
Sistema de informação e monitoramento de desastres)
Existem ainda alguns Projetos de Lei (PL) em fase de tramitação no
Senado Federal (18), (19) (20):
 PL 2791/19 - Altera a Lei nº 12.334, de 2010, e institui a Política
Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), incluindo a definição de Zonas
de Autossalvamento (ZAS), aplicação de multas e proibição de barragens a
montante;
 PL 2788/19 - Institui a Política Nacional de Direitos das Populações
Atingidas por Barragens (PNAB) em que devem ser previstas ações para a
população diretamente afetada por desastres de barragens, incluindo os temas
de saúde, saneamento ambiental, habitação e educação;
 PL 2787/19 - Define o crime de ecocídio, desastre ecológico por
contaminação ou rompimento de barragens e estabelece penas de 1 a 12 anos
de reclusão;
 PL 2790/2019 - reformula o Estatuto de Proteção e Defesa Civil,
obrigando as mineradoras a incorporarem plano de contingência para
8

atividades com risco de acidente ou desastre e institui a aprovação desse plano


com a emissão da licença de funcionamento.
Além desses projetos de lei, em outubro de 2020, foi aprovada a Lei
Federal 14.066/20 que instituiu a nova Política Nacional de Segurança das
Barragens (PNSB). A lei estabeleceu a proibição de construção de barragens
do tipo “a montante” e limitou a respectiva desativação das estruturas
existentes até 25 de fevereiro de 2022, criou sanções restritivas de direito no
caso de rompimentos de barragens, estabeleceu artifícios para aplicação
multas e permitiu a criação do PAE (Plano de Ação Emergencial) para
situações de rompimento de barragens (15).
Apesar de ter estabelecido avanços, a lei foi extremamente criticada pela
população e pelos meios de comunicação, pois deixou pontos importantes em
aberto. Por exemplo: a lei minimizou o grau de participação da comunidade na
criação dos PAEs e restringiu a participação somente à Câmara e houve
flexibilização dos critérios para definição de zonas de autossalvamento.
Somando-se a isso, a lei prevê somente descaracterização das barragens
(retirada da água) e não prevê o descomissionamento (retirada de rejeitos),
condicionando esta última necessidade a uma avaliação de “viabilidade
técnica”. Ademais, os laudos de segurança de barragem continuarão a ser
emitidos por empresas auditoria contratadas pelas mineradoras, caindo nos
mesmos problemas anteriormente registrados de conflito de interesses (21).

5 CONCLUSÕES

Ante aos recentes desastres nacionais, à pouca eficácia e


permissividade dos instrumentos jurídicos brasileiros, tem-se forçado uma
mudança da legislação em torno das grandes mineradoras no Brasil. Vale
ressaltar que em outros países como Espanha e Canadá, por sua vez, há
sistemas de gestão mais rigorosos, e ainda assim nota-se a existência de
problemas.
Atualmente, ainda há discussões em andamento sobre a forma de
reparação das duas tragédias ocasionadas pelo rompimento da barragem de
Fundão e Brumadinho. Neste contexto, além da lentidão em demasia do
sistema judiciário, há um desafio em definir uma métrica “justa” para reparar os
9

danos ambientais e sociais causados à população. Em ambas as tragédias,


houve apenas a aplicação de modo parcial de sanções nos aspectos civis,
penais e administrativos da legislação.
Após a aprovação da Lei Federal 14.066/20, houve um avanço em
diversos aspectos referentes a segurança de barragens de rejeitos. Contudo, a
lei foi extremamente criticada por ambientalistas visto que houve um processo
“suavização do texto”, excluindo aspectos importantes como a obrigatoriedade
do descomissionamento e descaracterização das barragens e a vinculação
deste processo de desativação a uma análise de viabilidade técnica, o que é
vista como uma espécie de “brecha” dentro da legislação. No geral, observa-se
que na prática poucas mudanças ocorreram após os desastres.

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10

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