Leucena Estudo
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ISSN: 0100-316X
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Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Brasil
RESUMO - A pesquisa foi conduzida em dois experimentos com o objetivo de identificar métodos para superação da
dormência em sementes de Leucaena leucocephala, cv. Cunningham, e verificar os efeitos da luz e temperatura na
germinação dessa espécie. No primeiro, as sementes foram submetidas a nove métodos para superação da dormência:
imersão em água a temperatura ambiente durante 24, 48 e 72 horas, imersão em água quente a 60, 80 e 100ºC, imersão
em ácido sulfúrico por 5 e 10 minutos, além da testemunha. No segundo experimento, após tratamento com ácido
sulfúrico por 10 minutos, as sementes foram semeadas em papel toalha tipo germitest e colocadas para germinar sob dez
combinações: luz contínua e temperatura de 20, 25, 30 e 35oC constante; escuro contínuo e temperatura de 20, 25, 30 e
35oC constante; temperaturas alternadas de 20-30 e 25-35oC, ambas com fotoperíodo de oito horas. Concluiu-se que a
espécie Leucaena leucocephala apresenta sementes dormentes, destacando-se o ácido sulfúrico como método eficiente
para a superação da dormência; as sementes de leucena são insensíveis à luz e sua germinação não foi influenciada
pelas temperaturas usadas.
Leguminosae, cerca de 85% apresentavam sementes com Diante do exposto, o presente trabalho foi realizado
tegumento total ou parcialmente impermeável à água. com o objetivo de identificar métodos para superação da
A dormência apresenta vantagens e desvantagens. dormência em sementes de leucena e verificar os efeitos
Para as plantas, a principal vantagem é passarem uma da luz e temperatura na germinação dessa espécie.
estação crítica na condição de semente e, para o homem,
evita que os embriões continuem a crescer e germinar MATERIAL E MÉTODOS
ainda na planta mãe. Por outro lado, as desvantagens são:
germinação desuniforme, necessidade de longos períodos Experimento 1 – Germinação em função de
de armazenamento para se obter uma germinação tratamentos pré-germinativos
uniforme, contribui para a longevidade das plantas A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de
invasoras, interfere com o programa de plantio e acarreta Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia da
problemas na avaliação da qualidade de sementes UFC, Fortaleza-CE. Foram utilizadas sementes da espécie
(POPINIGIS, 1985). Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit., variedade
A eliminação do problema causado pelas sementes Cunningham, colhidas em setembro de 2006 de várias
duras consiste em se provocar alterações estruturais dos plantas localizadas no Campus do Pici, em Fortaleza/CE.
tegumentos através de: escarificação mecânica, Primeiramente determinou-se, neste lote de sementes, a
tratamento químico com uso de ácidos (sulfúrico ou umidade e o peso de mil sementes, sob as recomendações
clorídrico) ou bases (soda), imersão em água quente, das Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 1992).
tratamento com solventes (éter, álcool, acetona) e incisão Em seguida foram realizados dois ensaios: no primeiro, as
com lâmina ou estilete (TOLEDO & MARCOS FILHO, sementes foram submetidas a oito métodos para
1977 apud ALVES et al., 2007). superação da dormência, além da testemunha, conforme
A germinação é afetada por fatores internos e metodologias descritas a seguir: 1. testemunha –
externos. Os internos são os intrínsecos da semente, como sementes não submetidas a nenhum tratamento; 2, 3 e 4.
longevidade e viabilidade; já os fatores externos dizem imersão em água a temperatura ambiente por 24, 48 e
respeito às condições ambientais. A temperatura, 72 horas – as sementes foram imersas em água a
juntamente com a água e o oxigênio constituem os temperatura ambiente (27ºC) por um período de 24, 48 e
principais fatores externos que influenciam na germinação 72 horas, respectivamente; 5, 6 e 7. imersão em água a
de uma semente (CARVALHO & NAKAGAWA, 2000). 60, 80 e 100ºC – as sementes foram imersas em água a
Além desses, Borges e Rena (1993) incluem a luz como temperatura de 60, 80 e 100ºC, respectivamente, onde
fator determinante na germinação de sementes. permaneceram até o completo resfriamento da mesma; 8 e
A germinação ocorre dentro de determinados limites 9. tratamento com ácido sulfúrico (H2SO4) a 98% por
de temperatura, dentro desses, existe uma temperatura na 5 e 10 minutos – as sementes foram tratadas com H2SO4
qual o processo ocorre com maior eficiência a 98% por 5 e 10 minutos, respectivamente, sendo, em
(CARVALHO & NAKAGAWA, 2000). Não há, seguida, lavadas em água corrente por 5 minutos para a
portanto, um valor específico de temperatura para retirada dos resíduos do ácido. Utilizou-se quatro
germinação, mas geralmente três pontos críticos podem repetições de 50 sementes, semeadas em rolos de papel
ser observados (temperatura mínima, máxima e ótima), toalha tipo germitest, umedecidos com água o equivalente
são àquelas em que abaixo e acima das quais não ocorre a 2,5 vezes o peso do substrato seco e colocadas para
germinação e àquela em que o número máximo de germinar a 25oC em germinador tipo BOD na presença de
sementes germina num período de tempo mínimo, luz. As avaliações foram realizadas 12 dias após a
respectivamente (FLOSS, 2004). Segundo Marcos Filho instalação do teste, e os resultados expressos em
(2005) as variações de temperatura afetam a velocidade, a porcentagem média com base no número de plântulas
percentagem e a uniformidade de germinação, portanto, a normais.
temperatura ótima é aquela que possibilita a combinação
mais eficiente entre a percentagem e velocidade de Experimento 2 – Germinação sob diferentes condições
germinação. de luz e temperatura
Carvalho e Nakagawa (2000) mencionam que o No segundo ensaio, as sementes foram imersas em
mecanismo pelo qual a luz leva uma semente a perder a ácido sulfúrico por 10 minutos, sendo em seguida lavadas
dormência e germinar não é diferente daquele acionado em água corrente por 5 minutos. Após este tratamento, as
pela ação da temperatura, além disso, a luz pode também sementes foram semeadas em papel toalha tipo germitest,
inibir a germinação de sementes sensíveis à luz. submetidas ao teste de germinação em câmara tipo BOD
As espécies que crescem sob dossel ou cobertura regulada para fornecer nove combinações de luz e
vegetal densa, geralmente não requerem muita luz, temperatura: tratamentos 1, 2, 3 e 4 - luz contínua e
enquanto que, espécies que se desenvolvem em locais temperatura de 20, 25, 30 e 35oC constante,
abertos, sem vegetação, exigem quantidades respectivamente; tratamentos 5, 6, 7 e 8 - escuro
relativamente maiores de luz para que ocorra a contínuo e temperatura de 20, 25, 30 e 35oC constante,
germinação (BORGHETTI, 2004). respectivamente; tratamentos 9 e 10. temperaturas
alternadas de 20-30 e 25-35oC, respectivamente, ambas
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com fotoperíodo de oito horas. A simulação da condição foram determinadas mediante 10 tratamentos, dispostos
de escuro foi obtida com a utilização de saco de no delineamento inteiramente casualizado, com quatro
polietileno preto para impedir a incidência de luz. As repetições, sendo estes: luz contínua e temperatura de 20,
leituras dos tratamentos com ausência da luz foram 25, 30 e 35oC constante; escuro contínuo e temperatura de
realizadas na presença de luz verde de segurança. 20, 25, 30 e 35oC constante e temperaturas alternadas de
20-30 e 25-35oC com fotoperíodo de oito horas. A análise
Variáveis analisadas estatística foi realizada em programa de Assistência
Além do percentual de sementes mortas, que foi Estatística (Assistat) versão 7.4 Beta (SILVA e
avaliado no ensaio com tratamentos pré-germinativos, em AZEVEDO, 2006), sendo a análise de variância e as
ambos os experimentos avaliaram-se: 1. primeira médias comparadas pelo teste de Tukey a 1% de
contagem de germinação (PCG): Após 48 horas de probabilidade. Os dados de expressos em porcentagem
instalação do ensaio, foi realizada a primeira contagem de foram transformados em arco seno da raiz quadrada da
sementes germinadas, sendo consideradas germinadas %/100 (BANZATTO & KRONKA, 1992), mas nas
sementes com a protusão radicular de 0,5 cm. O resultado tabelas, para melhor visualização dos resultados, são
foi expresso em percentagem; 2. Percentagem de apresentados os dados não transformados.
germinação (TG): Realizada ao final do teste de
germinação, ou seja aos 12 dias após a semeadura. Foram RESULTADOS E DISCUSSÃO
consideradas germinadas sementes com a protusão
radicular de 0,5 cm. O resultado foi expresso em Experimento 1 – Germinação em função de
percentagem; 3. Índice de velocidade de germinação tratamentos pré-germinativos
(IVG): Realizado através de contagens diárias das O peso de mil sementes e a umidade de L.
sementes germinadas até os 12 dias após a semeadura, leucocephala foi de 39,16g e 11,2%, respectivamente. Os
conforme o modelo proposto por Maguire (1962); 4. resultados obtidos com os tratamentos para a superação da
Tempo médio de germinação ( ): Obtido através de dormência das sementes indicaram que o ácido foi
contagens diárias das sementes germinadas até os 21 dias eficiente para promover o aumento da germinação das
após a semeadura e os dados foram calculados através da sementes, com os resultados superiores aos dos demais
fórmula proposta por Labouriau (1983), sendo os métodos estudados (Tabela 1). A eficácia do ácido
resultados expressos em dias. sulfúrico na superação da impermeabilidade do tegumento
foi encontrada por vários autores: Franke & Baseggio
Análise estatística (1998) em Desmodium incanum DC e Lathynus nervores
Os melhores tratamentos para superação da dormência Lam.; Bertalot & Nakagawa (1998) em Leucaena
de sementes de leucena foram determinados através de diversifolia (Schlecht.) Bentham K156; Lopes et al.
nove tratamentos no delineamento inteiramente (1998) em Caesalpinea ferrea Mart. Ex Tul. var.
casualizado (DIC), com quatro repetições, quais sejam: leiostachya Bent., Cássia grandis L. e Samanea saman
testemunha; sementes imersas em água por 24, 48 e 72 Merrill.; Lin (1999) em sementes de Vigna radiata L.;
horas; em água a 60, 80 e 100º C e deixadas até o Smiderle & Sousa (2003) em sementes de Bowdichia
completo resfriamento; sementes tratadas com ácido virgilioides Kunth.
sulfúrico (H2SO4) a 98% por 5 e 10 minutos. As
condições ótimas de luz e temperatura para germinação
Tabela 1. Valores médios de primeira contagem da germinação (PCG), teste de germinação (TG), sementes mortas
(SM), índice de velocidade (IVG) e tempo médio de germinação (TMG) de sementes leucena submetidas a
nove tratamentos para a superação da dormência.
Métodos PCG TG SM IVG TMG
..................... % ..................... ... dias ...
Testemunha 12 cd 27 c 2,5 b 4,9 d 3,5 bc
Imersão em água - 24 h 21 c 30 c 0,5 b 6,1 cd 3,7 bc
Imersão em água - 48 h 07 d 27 c 3,5 ab 4,2 d 3,4 bc
Imersão em água - 72 h 06 d 34 c 4,0 ab 4,8 d 4,0 b
Imersão em água quente - 60oC 16 cd 42 c 1,5 b 7,0 cd 3,7 bc
Imersão em água quente - 80oC 46 b 77 b 2,0 b 15 b 3,6 bc
Imersão em água quente - 100oC 13 cd 75 b 15 a 8,9 c 5,8 a
Imersão em ácido sulfúrico - 5 min. 45 b 94 a 0,5 b 17 b 3,7 bc
Imersão em ácido sulfúrico - 10 min. 79 a 97 a 0,5 b 22 a 2,4 c
Coeficiente de variação (%) 14,2 10,2 17,9 14,7 15,1
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 1% de probabilidade de erro.
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Na imersão em água quente a 80ºC foram observados considerada como indiferente à luz, pois ela germina tanto
valores intermediários para percentual e índice de na presença quanto na ausência da mesma. Estes
velocidade de germinação (Tabela 1), confirmando os resultados condizem com o estudo realizado por Souza
dados obtidos por Teles et al. (2000), que utilizando Filho (2002), visto que este pesquisador submeteu as
diferentes métodos para superar dormência em sementes sementes desta espécie a diferentes períodos de luz e
da mesma espécie, verificaram que os mais adequados constatou que a luz não se constituiu um fator promotor
foram imersão em ácido sulfúrico concentrado e imersão de variações na germinação de sementes desta espécie.
em água quente a 80ºC. Por sua vez, Alves et al. (2000) Segundo Borghetti (2004) as espécies que crescem sob
observou uma redução drástica na germinação de dossel ou cobertura vegetal densa, geralmente não
sementes de Bauhinia monandra Britt, com água a 85oC. requerem muita luz, enquanto que, espécies que se
Albuquerque (2006) obteve o mesmo resultado com desenvolvem em locais abertos, sem vegetação, exigem
sementes de Bowdichia virgilioides Kunth. No presente quantidades relativamente maiores de luz para que ocorra
ensaio, quando as sementes foram imersas em água a germinação.
quente a 100ºC, apesar do percentual de germinação ter No que diz respeito às variáveis primeira contagem,
sido intermediário (75%), se obteve o maior número de índice de velocidade e tempo médio de germinação houve
sementes mortas e maior tempo médio de germinação diferença significativa entre os tratamentos, dentre os
dentre os tratamentos utilizados, contrastando com dados quais, destaca-se a alternância de temperatura (25-35oC)
obtidos por Deminicis et al. (2006), os quais observaram como a melhor condição para a germinação de sementes
germinação mais rápida em sementes de leucena imersas de leucena, uma vez que esta proporcionou os melhores
em água quente (100ºC) durante 20 minutos. resultados. Segundo Bewley & Black (1994), a
Provavelmente, neste experimento, a alta temperatura alternância de temperaturas favorece a superação da
empregada afetou negativamente os mecanismos dormência e, conseqüentemente, o processo germinativo,
fisiológicos das sementes e a viabilidade do embrião, sendo este fato mais comum para espécies não
atrasando a germinação da semente e causando sua morte, domesticadas e de estádios sucessionais iniciais
respectivamente. O uso da água quente também não foi (BORGES & RENA, 1993; CARVALHO E
eficiente na melhoria da germinação de sementes de NAKAGAWA, 2000). A indiferença de algumas espécies
Stylosanthes scabra J. Vogel, de acordo com Araujo et al. à temperatura é característica de espécies pertencentes aos
(2002). estádios mais avançados da sucessão florestal (LORENZI,
A imersão das sementes em água nos três períodos de 2002; BARBOSA & MACEDO, 1993).
tempo testados proporcionou baixos níveis de Para Malavasi (1988), espécies florestais e gramíneas
germinação. Comportamento semelhante foi observado forrageiras germinam mais sob temperaturas alternadas.
em sementes de Enterolobium contortisiliquum por Eira Este fato foi constatado por Lopes et al. (2002) para
et al. (1993), os quais também constataram que a imersão sementes de calabura (Muntingia calabura L.) e por
em água parada em temperatura ambiente laboratório, por Medeiros Filho et al. (2002) para sementes de Operculina
24, 48 e 72 horas não foi eficiente para superação da macrocarpa (L.) Farwel e Operculina alata (Ham.)
dormência, assim como para as sementes de Cassia Urban. Santos e Aguiar (2000) observaram que a
excelsa Scharad (JELLER E PEREZ, 1999). Resultados temperatura alternada de 20-30oC proporcionou máxima
similares foram obtidos em sementes de Acacia senegal germinação em menor período de tempo em sementes de
(L.) Willd. e Parkinsonia aculeata L. (TORRES e Sebastiania commersoniana (branquinho). Resultados
SANTOS 1994) e de Mimosa bimucronata (DC.) O. semelhantes foram relatados por Menezes et al. (2004)
Kuntze (RIBAS et al., 1996). com sementes de Salvia splendens Sw e Albuquerque
A testemunha apresentou os menores valores de (2006) em sementes de Bowdichia virgilioides Kunth.
percentual e índice de velocidade de germinação, deste As sementes de leucena colocadas para germinar em
modo, confirma-se a afirmação de Kluthcouski (1980). temperatura de 35ºC, na ausência de luz, apresentaram
Para este autor o plantio de sementes desta leguminosa menor vigor, representado pela primeira contagem de
sem quebra da dormência resulta, geralmente, em índice germinação (14%), e demoraram mais para germinar,
de germinação inferior a cinqüenta por cento. visto que apresentaram o menor índice de velocidade de
germinação (8,5) e o maior tempo médio de germinação,
Experimento 2 – Germinação sob diferentes condições em torno de três dias. Santos Neto (2005), trabalhando
de luz e temperatura com sementes de sambacaitá (Hyptis pectinata L)
Na segunda etapa do trabalho optou-se pelo verificou que as temperaturas mais elevadas, também,
tratamento com ácido sulfúrico, por ter sido o método de reduziram o tempo médio de germinação. O
superação de dormência mais eficiente. Não houve comportamento germinativo de sementes de leucena
diferença no teste de germinação onde as sementes foram diverge das sementes de cambará (Vochysia haenkiana),
colocadas sob diferentes temperaturas, na presença e estudado por Silva et al. (2000), tendo em vista que estes
ausência de luz (Tabela 2). Deste modo, embora as autores verificaram que o tempo médio de germinação foi
sementes de L. leucocephala germinem em maior reduzido com o aumento da temperatura, sendo a
velocidade na presença de luz, essa espécie pode ser temperatura de 35ºC a que apresentou melhor resultado.
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Tabela 2. Valores médios de primeira contagem da germinação (PCG), teste de germinação (TG), índice de velocidade
(IVG) e tempo médio de germinação (TMG) de sementes leucena submetidas a nove tratamentos para a
superação da dormência.
Combinações PCG TG IVG TMG
............... % ............... .... dias ....
Luz contínua, 20oC 83 ab 96 a 11,3 ab 2,3 b
Luz contínua, 25oC 89 a 96 a 11,6 ab 2,2 b
Luz contínua, 30oC 86 ab 97 a 11,4 ab 2,3 b
Luz contínua, 35oC 82 ab 90 a 10,8 ab 2,2 b
Escuro contínuo, 20oC 70 b 91 a 10,4 b 2,3 b
Escuro contínuo, 25oC 87 ab 97 a 11,6 ab 2,2 b
Escuro contínuo, 30oC 78 ab 94 a 10,9 ab 2,3 b
Escuro contínuo, 35oC 14 c 97 a 8,5 c 3,0 a
Escuro-luz, 20-30oC 78 ab 97 a 10,9 ab 2,5 b
Escuro-luz, 25-35oC 91 a 98 a 11,9 a 2,1 b
Coeficiente de variação (%) 9,1 8,7 5,1 7,2
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 1% de probabilidade de erro.
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