Conteudo ENF 305 Dispersão2a

CONSEQUÊNCIAS
DA
DISPERSÃO DE SEMENTES
Frugivoria
Um evento definido no tempo e no espaço,

em que planta e frugívoro interagem
principalmente nos aspectos morfológicos
e funcionais.
Dispersão de sementes
Um processo que se desenvolve através de

diversas etapas, em diferentes janelas
temporais e cenários espaciais, cada uma
resultando em vantagens adaptativas para
a planta. Usualmente dividido em 2
grandes etapas: dispersão e pós-dispersão.
A dispersão de sementes envolve:
¾Padrões de deposição de sementes

Efeitos do padrão de deposição de sementes
Combinação de sementes nas fezes reflete seleção

de frutos pelos frugívoros e afeta padrões de
sobrevivência e crescimento.

¾Rearranjo espacial das sementes dispersas
Redistribuição espacial da chuva de sementes

¾Sobrevivência das sementes dispersas
A sobrevivência de sementes e plântulas depende:
• Longevidade inerente da semente.

• Ação de mecanismos de dormência
(fisiológica e não-fisiológica).
• Ação de predadores e patógenos.

¾Taxas e viabilidade de germinação

¾Sobrevivência das plântulas

¾Sobrevivência das plântulas
¾Estabelecimento dos novos indivíduos
As vantagens adaptativas para as plantas
podem ser resumidas nas seguintes hipóteses:
1. Hipótese da colonização
2. Hipótese do escape de competidores e
predadores
3. Hipótese da dispersão direcionada
4. Hipótese da variabilidade genética
Hipótese da colonização
Principais vantagens:
¾Ocupação de novas áreas em diferentes

escalas geográficas.
¾Ampliação da área de ocorrência.
Atributos esperados da semente:
¾Tamanho pequeno (< 1g).

¾Dormência.
¾Fotoblastismo positivo.
¾Intolerância à sombra.
Atributos esperados do habitat:
¾Principalmente áreas perturbadas.

¾Clareiras.
¾Imprevisibilidade espaço-temporal.
Hipótese do escape de competidores e
predadores
¾Evitar mortalidade por competição por água,
nutrientes, luz e espaço com indivíduos adultos
co-específicos.
¾Evitar ação de substâncias alelopáticas.
¾Evitar mortalidade densidade-dependente por
competição com indivíduos da mesma coorte.
¾Evitar mortalidade densidade-dependente por
ataque de patógenos e predadores.
A “hipótese de escape” de Janzen (1970) e
Connell (1971)
¾Fatores bióticos de mortalidade atuam principalmente
nos estádios de semente e plântula nova.
¾Fatores abióticos de mortalidade determinam a
sobrevivência dos indivíduos nos estádios posteriores.
Hipótese do escape de competidores
e predadores
¾Tamanho médio a grande.

¾Ausência de dormência.
¾Tolerância à sombra.
¾Defesas químicas ou estruturais contra predadores.
Hipótese do escape de competidores
e predadores
¾Florestas secundárias ou maduras.

¾Relativa previsibilidade espaço-temporal.
Hipótese da dispersão direcionada
Principal vantagem:
¾Ocupar micro-sítios específicos para

germinação e estabelecimento.
¾Tamanho pequeno.
¾Geralmente mirmecocórica.
¾Requisitos especiais para germinação e
estabelecimento.
¾Especificidade de microclima, nutrientes ou

substrato.
¾Acesso altamente improvável sem dispersores.
¾Alta previsibilidade espaço-temporal.
Hipótese da variabilidade genética
¾Aumentar a variabilidade genética da população

fixando genótipos produzidos na polinização.
¾Reduzir a chance de cruzamentos entre indivíduos
geneticamente próximos.
Eficiência da dispersão
Um agente dispersor é mais eficiente quanto

maior for a sua contribuição para a futura
reprodução da planta, ou seja, o número de
novas plantas adultas produzidas a partir da
atividade do dispersor.
Eficiência da dispersão
Efetividade = quantidade x qualidade
Quantidade = nº de sementes dispersas
Qualidade = probabilidade de uma semente dispersa

produzir um adulto reprodutivo
Componentes que afetam a efetividade do dispersor:
Quantidade
Número de visitas
• abundância do dispersor
• dieta
• constância de visitas
Número de sementes dispersas por visita

• número de sementes manipuladas por visita
• probabilidade de dispersão de uma semente manipulada
Componentes que afetam a efetividade do dispersor:
Qualidade
Tipo de tratamento dado às sementes
• digestão ou passagem intacta da semente
• alteração na taxa de germinação
Padrão de deposição das sementes

• seleção de habitats e micro-sítios pelo dispersor
• frequência e direção do movimento do dispersor
• taxa de deposição de sementes
• composição e abundância de sementes depositadas

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CONSEQUÊNCIAS

Um evento definido no tempo e no espaço,

Um processo que se desenvolve através de

¾Padrões de deposição de sementes

Combinação de sementes nas fezes reflete seleção

¾Padrões de deposição de sementes

¾Padrões de deposição de sementes

• Longevidade inerente da semente.

¾Padrões de deposição de sementes

¾Padrões de deposição de sementes

¾Padrões de deposição de sementes

¾Ocupação de novas áreas em diferentes

Atributos esperados da semente:

¾Tamanho pequeno (< 1g).

Atributos esperados do habitat:

¾Principalmente áreas perturbadas.

Atributos esperados da semente:

¾Tamanho médio a grande.

Atributos esperados do habitat:

¾Florestas secundárias ou maduras.

¾Ocupar micro-sítios específicos para

Atributos esperados da semente:

Atributos esperados do habitat:

¾Especificidade de microclima, nutrientes ou

¾Aumentar a variabilidade genética da população

Um agente dispersor é mais eficiente quanto

Efetividade = quantidade x qualidade

Quantidade = nº de sementes dispersas

Qualidade = probabilidade de uma semente dispersa

Número de sementes dispersas por visita

Padrão de deposição das sementes

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