Este documento descreve experimentos para medir a variação da potência em diferentes circuitos quando a tensão é variada. Circuitos resistivo, capacitivo e indutivo são analisados. Os resultados mostram que a potência ativa e reativa se comportam de forma diferente em cada circuito de acordo com se a corrente está em fase, adiantada ou atrasada em relação à tensão.
Este documento descreve experimentos para medir a variação da potência em diferentes circuitos quando a tensão é variada. Circuitos resistivo, capacitivo e indutivo são analisados. Os resultados mostram que a potência ativa e reativa se comportam de forma diferente em cada circuito de acordo com se a corrente está em fase, adiantada ou atrasada em relação à tensão.
Este documento descreve experimentos para medir a variação da potência em diferentes circuitos quando a tensão é variada. Circuitos resistivo, capacitivo e indutivo são analisados. Os resultados mostram que a potência ativa e reativa se comportam de forma diferente em cada circuito de acordo com se a corrente está em fase, adiantada ou atrasada em relação à tensão.
Este documento descreve experimentos para medir a variação da potência em diferentes circuitos quando a tensão é variada. Circuitos resistivo, capacitivo e indutivo são analisados. Os resultados mostram que a potência ativa e reativa se comportam de forma diferente em cada circuito de acordo com se a corrente está em fase, adiantada ou atrasada em relação à tensão.
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Objetivo
Mostrar na prática a variação da potência em relação à tensão em diferentes
circuitos.
Introdução Teórica
Quando analisamos um circuito em termos de energia, estamos interessados na
quantidade de energia, em função do tempo, entregue pelas fontes ao circuito e na quantidade de energia consumida ou armazenada nos componentes passivos. Isto é, estamos interessados na potência do circuito, pois potência é a variação da energia em função do tempo.
Do estudo de circuitos em corrente contínua, sabemos que a potência é dada pelo
produto da tensão pela corrente, pois a tensão representa a quantidade de energia capaz de movimentar certa quantidade de cargas elétricas (V=J/C) e corrente representa o fluxo de cargas num dado intervalo de tempo (A=C/s). Portanto, o produto da tensão pela corrente representa a quantidade de trabalho (energia) realizado num dado intervalo de tempo.
Para o estudo da potência nos elementos passivos (resistor, capacitor e indutor),
consideremos o seguinte circuito:
Fonte de tensão alternada senoidal aplicada a uma impedância Z.
Ao tratarmos de um resistor e tomando ele como ideal podemos afirmar que a
tensão está em fase com a corrente e assim:
Já Considerando que a impedância Z no circuito da figura seja um indutor L ideal
(resistência do indutor nula), podemos concluir que a corrente está atrasada de 90º da tensão nos seus terminais. Tomando a corrente como referência: A potência absorvida na magnetização do indutor ideal é igual à potência devolvida na desmagnetização. O fluxo líquido de potência no indutor ideal é zero a cada ciclo completo e não há perda de energia no processo. Portanto, a potência média no indutor ideal é nula, pois não dissipa potência. Isso indica que não há transformação de energia e que o indutor ideal devolve integralmente à fonte a energia que recebeu e, portanto, não há produção de trabalho elétrico. A quantidade de energia envolvida neste processo é dita energia reativa indutiva e a ela está associado um custo de produção e fornecimento, sem que seja aproveitada para a realização de trabalho elétrico efetivo pelo indutor.
Finalmente, Considerando que a impedância Z no circuito da figura seja um
capacitor ideal (resistência do capacitor nula), podemos concluir que a corrente está adiantada de 90º da tensão. Tomando a corrente como referência, temos:
Como o semiciclo positivo é igual ao semiciclo negativo, a potência absorvida no
carregamento do capacitor é igual à potência devolvida no descarregamento. O fluxo líquido de potência no capacitor ideal é zero a cada ciclo completo. Portanto, a potência média no capacitor ideal é nula, pois não dissipa potência. Isto ocorre porque enquanto a potência é positiva o capacitor está armazenando energia em seu campo elétrico, enquanto na parte do ciclo onde a potência é negativa o capacitor esta entregando essa energia para o circuito. Esta sequência se repete duas vezes a cada ciclo da tensão, a fonte apenas troca energia com o capacitor, não havendo dissipação de energia. Aparentemente, a potência fornecida à carga Z do circuito da figura seria determinada pelo simples produto da tensão eficaz pela corrente eficaz, independentemente da composição da carga Z. Porém o teor da carga (resistivo, indutivo, capacitivo ou misto) tem grande influência na potência dissipada. Definimos Potência Aparente S como o simples produto da tensão eficaz pela corrente eficaz numa impedância genérica Z. Potência Aparente (S) é definida como o produto da tensão eficaz pela corrente eficaz. Embora o produto da tensão pela corrente não represente a potência efetivamente dissipada em alguns casos, a Potência Aparente (S) é uma especificação importante.. Sua unidade, dada pelo produto da tensão pela corrente, é o Volt-Ampère (VA), para diferenciar da Potência Média (Ativa) dada em Watts (W).
S = Vef x Ief
Geralmente os equipamentos elétricos são especificados em potência aparente
(VA ou kVA) e não em Watts (W). Sabendo-se a especificação de potência aparente e a de tensão eficaz, pode se determinar a especificação de corrente eficaz máxima.
Esquema Elétrico
Montar os seguintes circuitos:
a)
b)
c) Material Utilizado
1 Variac- Tipo: VM230 – Imáx: 12,5 A 3 kVA máx.
1 Wattímetro eletrodinâmico AC/DC - Classe de isolação: 2kV 1 Multímetros DAWER DM 2B20 1 Amperímetros AC/DC- Bobina Móvel- 2 kVA- C.I. 0,5 1 Bases para disjuntor trifásico Ac 1 Reostato 1 Capacitor de 24 nF 1 Bobinas 250 espiras/L= 2,7mH ca= 0,6Ω/5 A 1 núcleos de ferro-carbono Cabos
Tabelas
Medir os valores e colocar na tabela:
Circuito A Circuito B Circuito C
V (%) (V) IA W A SA QA IB WB SB QB IC W C SC QC 0,9 90 1,2 100 108 40,792 0,85 0 76,5 76,5 0,57 1 51,3 51,290 1,0 100 1,35 120 135 61,847 0,96 0 96 96 0,65 2 65 64,969 1,1 110 1,5 145 165 78,740 1,06 0 116,6 116,6 0,76 4 83,6 83,504
Comentários
A corrente é uma relação entre o valor de fundo de escala, a escala
apresentada pelo mesmo e a corrente medida. Como o fundo de escala e a escala adotada eram iguais, mantivemos os valores que visualizamos no amperímetro;
A potência ativa apresentada no wattímetro era a relação do valor lido no
wattímetro multiplicado por um fator (k=10). Conclusões
Nesta experiência pudemos ver que em relação aos valores de tensão as
potências e corrente aumentavam gradualmente. Porém, cada circuito teve alterações diferentes com relação as potência, no circuito resistivo tivemos o aumento da potência ativa e reativa, contudo a potência ativa esteve muito mais predominante isto porque em um circuito puramente resistivo (só com resistências) alimentado com uma tensão alternada (CA) a tensão e a corrente estão em fase, como este circuito não é ideal obtivemos valores de potência reativa, entretanto, o ângulo entre corrente e tensão é pequeno, caracterizando o circuito como um circuito resistivo. Já no segundo circuito verificamos um circuito puramente capacitivo, como esperado ao visualizarmos o wattímetro a potência ativa obtida foi nula e a potência reativa foi igual à potência total, caracterizando o circuito como capacitivo e nisto podemos afirmar que a corrente estará 90º adiantada em relação à tensão. No último circuito, analisamos o comportamento do indutor ao aplicarmos diferentes valores de tensão CA, da mesma forma que no circuito anterior há a predominância de potência reativa, porém a corrente estará atrasada 90º em relação a tensão, tivemos um considerável aumento da potência reativa com o aumento da tensão e a potência ativa quase não se alterou com o aumento da tensão.