Trabalho de T.D.C.D.

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Introdução: Neste trabalho irei apresentar a história da profissão

de um médico, onde e como surgiu, o processo e como esta hoje


em dia, suas funções, onde atua, entre outros.
Médico é uma dos trabalhos (se não o mais) importante de todos,
tal qual nos examina quando e antes de nascermos, até o fim de
nossa vida. Atuam tanto de forma preventiva, antevendo a
possíveis doenças e indicando caminhos para preveni-las de forma
ativa no diagnóstico, trata os resultados positivos e são de fato
responsáveis por dezenas, centenas de vidas todos os dias.

A História da Medicina está ligada às primeiras civilizações. Ainda


que antes pudéssemos encontrar práticas voltadas para lidar com
ferimentos e doenças, como a trepanação craniana, que conta com
registros de mais de 10 mil anos atrás, o primeiro documento sobre
a atuação de um médico surge com a formação de sociedades
organizadas.

É comum, por exemplo, atribuir à medicina egípcia o título de mais


antiga do mundo. Nesse sentido, o primeiro médico da história
seria Imhotep (2655 a.C. – 2600 a.C.), que deixou um tratado com
48 casos médicos, organizados em secções, como diagnóstico e
possibilidade de tratamento, no papiro de Edwim Smith.

Outro fato relevante é que a atuação do médico já era


regulamentada no primeiro Código de leis que se tem registro. A
legislação criada pelo Rei Hamurabi entre 1792 a.C. e 1750 a.C.
previa obrigações, como o pagamento em caso de cura de
doenças dos olhos e feridas graves, assim como a
responsabilidade em caso de insucesso do tratamento que punia o
médico amputando suas mãos.

Vale ressaltar que a Medicina não se inicia em um único local. No


Oriente, por exemplo, existe registro do primeiro livro com práticas
de medicina chinesa, notadamente a acupuntura, no livro Nei Ching
do imperador Huang Ti, que viveu no período entre 2.698 a.C. a
2.598 a.C. Na prática, diversos povos, como egípcios, chineses,
babilônios, hebreus e hindus, tiveram práticas ligadas à medicina,
nascidas nos anos em que se tem os primeiros documentos.

A História da Medicina como um campo do conhecimento está


ligada à Grécia Antiga. Nesse período, Hipócrates (460 a.C. – 377
a.C.) foi responsável pelo reconhecimento da Medicina como uma
área autônoma em relação à Filosofia e desvinculada das artes
místicas.

Para isso, o conhecido como pai da Medicina, introduziu princípios


teóricos importantes, que destacam essas atividades das demais
áreas. Em sua época, enquanto a Filosofia buscava leis universas
e causas únicas, o pensamento de Hipócrates admitia a
possibilidade de múltiplas causas para as doenças.

Além disso, a observação do paciente seria a principal linha


condutora para fazer os diagnósticos e propor os tratamentos, em
vez de se pautar apenas na dedução a partir de ideias
preconcebidas.
Aliás, ainda hoje, o juramento de Hipócrates, que traz princípios
éticos para orientar a conduta dos profissionais da medicina, é
recitado pelos graduados no curso.

Medicina Moderna:

Após a autonomia, a próxima grande transformação ocorre na


Idade Moderna. Isso não significa que não houve avanços médicos
importantes, registros de doenças e tratamentos no restante da
Idade Antiga e Idade Média, mas, sim, que a Modernidade marca o
nascimento da Medicina como disciplina mais próxima do que
vemos nos dias atuais.

Até a Idade Média, as ciências se desenvolviam tendo a religião


como parâmetro, ou seja, atuavam naquilo que não afrontavam os
dogmas fundamentais da Igreja. A partir do Renascimento, os
cientistas rompem com a ordem tradicional, e começa o
desenvolvimento do método científico.

Embora o propósito do cientista e do médico sejam distintos — o


cientista tenta descobrir a verdade a partir de evidências e o
médico busca a saúde como fim — ou seja, as atividades são
complementares. Os avanços científicos e, mais a frente,
tecnológicos, abrem caminho para diagnósticos, prevenção e
tratamento.

A Medicina atual utiliza bastante da tecnologia e de estudos


científicos. Novos equipamentos, medicamentos, vacinas e
métodos de trabalho surgem frequentemente dessa união. Vimos
isso, por exemplo, no combate à Covid-19, com o desenvolvimento
de vacinas que se utilizam do RNA mensageiro.

Os Grandes Nomes da Medicina:


Os estudos e práticas da Medicina são marcados pela contribuição
não apenas de diversos povos, como de incontáveis pesquisadores
e médicos.

Andreas Vesalius (1514 – 1564), foi o responsável por sistematizar


os estudos sobre anatomia humana, a partir da dissecação de
cadáveres de pessoas e animais, ainda no séc. XVI.

Já no séc. XVII, o comerciante Antony van Leeuwenhoek (1632 –


1723) realizou as primeiras observações e descrições de bactérias
e protozoários. Nesse mesmo século, Willian Harvey (1578 – 1657)
descreveu o sistema de circulação do sangue.

Podemos mencionar a criação da primeira vacina por Edward


Jenner (1749 – 1823) como grande revolução na Medicina do séc.
XVIII. Igualmente, merece destaque o desenvolvimento da
anestesia por Crawford Long (1815 – 1878), que só veio a existir
no séc. XIX.

Mais recentemente, no século XX, Alexander Fleming (1881 –


1955) criou o primeiro antibiótico da humanidade: a penicilina. Além
dele, Maurice Wilkins (1916 – 2004) trouxe um novo campo para os
cientistas com a descoberta do DNA em 1953.

Informações: https://blog.cmmg.edu.br/historia-da-medicina/

Conclusão:

A Medicina é tão antiga quanto o ser humano e hoje é considerada


uma das profissões mais nobres em todo o mundo, no Brasil, é
uma das carreiras mais cobiçadas e disputadas, fazendo da
profissão médica extremamente importante para a sociedade,
quem nunca precisou de cuidados médicos ou do uso de
medicamentos para recuperar a saúde? Não podemos imaginar
como seriam nossas vidas sem a atuação desse profissional.

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