GABProf Walter Supermed Aula 62020

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PROF.

WALTER TADEU
Matemática I

Aula 6 – Teoria das Funções – 27 / 3 / 2020 - Gabarito


Parte 1.
1. Identifique o domínio, contradomínio e o conjunto imagem da função f dada pela correspondência y = x 3,
com x  A e y  B, sendo os conjuntos A = {0, – 1, 1, – 3, 3} e B = {0, 3, 27, – 3, – 9, 1}.
Solução. O domínio da função é o conjunto A, o contradomínio é o conjunto B e o
conjunto imagem é formado pelos elementos y de B tal que y = x3.
Logo, Im = {0, 1, 27}.

2. Dada uma função f:IR -> IR+* é tal que f(a + b) = f(a).f(b) e f(1) = 9. Calcule f ( 12 ) .

Solução. Utilizando as informações, temos:

[ ( )]
2

( ) () ()
1 1
f ( 1 ) =f + =f
2 2
1
2
.f
1
2
=¿ 9= f
1
2
=9=¿ f ( 12 )= √9=3.
3
3. Determine o domínio da função f ( x )= + √ x−5.
x−8
Solução. O domínio será o conjunto onde não há restrições para a existência da função.
i) O denominador não pode ser nulo. Logo, x – 8 ≠ 0 => x ≠ 8.
ii) O radicando não pode ser negativo. Logo, x – 5 ≥ 0 => x ≥ 5.
Unindo as duas informações, D(f) = {x  IR / x ≥ 5 e x ≠ 8}. Em intervalos, D = [5, 8[ U ]8, +[.

4. O gráfico abaixo representa uma função f:[– 4, 8[ -> IR.


Determine:
a) f(– 4)

b) f(– 2)

c) f(4)
Solução. Os pontos com pontos abertos não pertencem ao
gráfico. Assim, observando os pares destacados, temos:
a) f(– 4) = – 7;
b) f(– 2) = – 3;
c) f(4) = 3.

2
x −9 Encontre os valores do domínio de f que possuem
5. Considere a função f: IR -> IR * tal que f ( x )= .
x−1
como imagem o número 4:
Solução. Calculando os números tais que f(x) = 4, temos:

1
{
2
x −9
=4=¿ x −9=4 x−4=¿ x −4 x−5=0=¿ ( x−5 ) . ( x +1 )=0=¿ x=5 .
2 2
x−1 x =−1
Parte 2.
1. Considere a relação f de M em N representada no diagrama abaixo:

Assinale a opção abaixo, para que f se torne uma função de M em N.


Solução. Analisando as opções, temos:
a) apagar a seta 1 e retirar o elemento s.
Falso. Não seria suficiente, pois o elemento do domínio “k” não possui imagem em N.
b) apagar as setas 1 e 4 e apagar o elemento k.
Falso. Apagando as setas 1 e 4, o elemento “x” ficaria sem imagem.
c) retirar os elementos k e s.
Falso. Insuficiente pois o elemento “x” possui duas imagens em N.
d) apagar a seta 4 e retirar o elemento k.
Verdadeiro. O elemento “x” teria uma única imagem, assim como todos os outros elementos de M.
e) apagar a seta 2 e retirar o elemento k.
Falso. Com essa ação o elemento “y” do domínio não teria imagem em N.

2. Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6} vamos considerar a função f: A -> B que


transforma x  A em y  B, O conjunto {0, 2, 4, 6} é chamado de:
a) Domínio b) Contradomínio c) Imagem
d) Diagrama e) Função.
Solução. O conjunto {0, 2, 4, 6} é subconjunto do contradomínio B e seus
elementos possuem um correspondente em A. Logo, esse conjunto é chamado
de Imagem.

3. Classifique, se possível, a relação abaixo:


a) Função injetora e sobrejetora. b) Função injetora.
c) Função sobrejetora. d) Função bijetora.
e) Não é função.
Solução. O elemento 0 do conjunto A possui mais de uma imagem em B.
Isso caracteriza uma ambiguidade. Logo, não é função.

4. Classifique, se possível, a relação abaixo:


a) Função injetora. b) Função sobrejetora.
c) Função bijetora. d) Função não injetora e não sobrejetora.
e) Não é função.
Solução. A relação é função, pois cada elemento do domínio está
relacionado a um único elemento do contradomínio.
- Não é injetora, pois os elementos 1 e 16 do contradomínio são imagens
de mais de um elemento do domínio: (– 2, 16), (2, 16) e (– 1, 1), (1, 1).

2
- Não é sobrejetora, pois há elementos do contradomínio que não são imagens de nenhum
elemento do domínio. {4, 8}.

5. Classifique, se possível, a relação abaixo:


a) Função injetora.
b) Função sobrejetora.
c) Função bijetora.
d) Função não injetora e não sobrejetora.
e) Não é função.
Solução. A relação é função, pois cada elemento do domínio está
relacionado a um único elemento do contradomínio.
- É injetora, nenhum elemento do contradomínio é imagens de mais de um elemento do domínio.
- Não é sobrejetora, pois há elementos do contradomínio que não são imagens de nenhum
elemento do domínio. {– 8, – 4, 7}.
6. Há funções y = f(x) que possuem a seguinte propriedade: "a valores distintos de x correspondem
valores distintos de y". Tais funções são chamadas injetoras. Qual, dentre as funções cujos gráficos
aparecem abaixo, é injetora?

Solução. Para identificar o gráfico de uma função injetora, basta passar uma reta horizontal
(paralela ao eixo das abscissas). Se a interseção de qualquer dessas retas com gráfico for um
único ponto, então o gráfico representa uma função injetora.

7. Considere as funções f, g e h, todas definidas em [m, n] com imagens em [p, q] representadas através
dos gráficos a seguir:
Pode-se afirmar que:
a) f é bijetiva, g é sobrejetiva e h não é injetiva.
b) f é sobrejetiva, g é injetiva e h não é sobrejetiva.
c) f não é injetiva, g é bijetiva e h é injetiva.
d) f é injetiva, g não é sobrejetiva e h é bijetiva.
e) f é sobrejetiva, g não é injetiva e h é sobrejetiva.
Solução. Analisando as funções, temos:

A reta vertical sobre o intervalo [p, q] indica se todo o intervalo é imagem dos elementos de [m, n].
Se todo o intervalo for utilizado, então a função é sobrejetora. As linhas horizontais identificam o
número de interseções para verificar se é injetora ou não. Temos:

3
- f é injetora e sobrejetora. Logo, bijetora.
- g é sobrejetora, mas não é injetora.
- h nem é injetora, nem sobrejetora.
8. Seja f a função de IR em IR, dada pelo gráfico a seguir:
É correto afirmar que:
a) f é sobrejetora e não injetora.
b) f é bijetora.
c) f(x) = f(– x) para todo x real.

d) f(x) > 0 para todo x real.


e) o conjunto imagem de f é ] – ; 2].

Solução. Analisando as afirmações, temos:


a) Verdadeira. O gráfico é ilimitado para cima e para baixo. Logo, todos os elementos de IR do
contradomínio são imagens de algum elemento do domínio. Se (– 1) = f(1) = 0, então não é injetora.
O que pode também ser comprovado com as retas horizontais intersectando o gráfico em mais de
um ponto.
b) Falsa. Se não é injetora, não pode ser bijetora.
c) Falsa. Pelo gráfico, (– 2) = 2 e f(2) = – 2. Valores distintos.
d) Falsa. Para x > 1, o gráfico de f(x) está abaixo do eixo das abscissas. Logo, f(x) < 0.
e) Falsa. De acordo com a letra (a) o conjunto imagem é IR.

9. Dentre as curvas a seguir, qual pode ser o gráfico de uma função injetora y = f(x)?
Solução. Analisando os gráficos, temos:

i) Os gráficos a), b) e c) apresentam duas ou mais interseções com a reta horizontal. Logo, não
podem representar função injetora.
ii) O gráfico d) não representa uma função, pois a linha vertical intersecta o gráfico em dois pontos
e isso caracteriza uma ambiguidade. Um elemento do domínio com mais de uma imagem.
iii) O gráfico e) satisfaz à condição de injetividade.

10. Considere as funções polinomiais f, g e h, cujos gráficos são dados a seguir.


Determine os valores reais de x no intervalo [-5,5] para os quais valem as desigualdades: f(x) ≤ g(x) ≤ h(x).
a) x  [0, 1] b) x  [1, 3] c) x  [3, 5] d) x  [– 1, 0] e) x  [0, 1] U [3,5]
Solução. A desigualdade será verdadeira nos intervalos onde a reta da função f estiver abaixo dos
gráficos de g e h. Temos:
i) Para – 5 ≤ x ≤ – 4, a reta do gráfico f(x) está
acima dos gráficos de g(x) e h(x). Não
satisfaz à condição;
ii) Para – 4 ≤ x ≤ 0, o gráfico de g(x) está
acima dos gráficos h(x). Não satisfaz à
condição;
iii) Para 0 ≤ x ≤ 1, a reta do gráfico f(x) está
abaixo dos gráficos de g(x) e h(x) e o gráfico
de h(x) está acima do gráfico de g(x).
Satisfaz à condição;
iv) Para 1 ≤ x ≤ 3, a reta do gráfico f(x) está
acima do gráfico de g(x). Não satisfaz à
condição;

4
v) Para 3 ≤ x ≤ 5, a reta do gráfico f(x) está abaixo dos gráficos de g(x) e h(x) e o gráfico de h(x) está
acima do gráfico de g(x). Satisfaz à condição.

11. Ao realizar um estudo sobre acidentes de trabalho em empresas do polo de confecções do Agreste,
Dirce, aluna do curso de Segurança do Trabalho no campus Caruaru, desenhou o gráfico a seguir:

Com base no gráfico feito pela aluna, é CORRETO afirmar que:


a) o conjunto imagem da função representada pelo gráfico é o intervalo natural [2, 6].
b) a maioria das empresas pesquisadas teve mais de 4 acidentes de trabalho no semestre.
c) metade das empresas pesquisadas registraram menos de 3 acidentes de trabalho no semestre.

d) a empresa H teve mais acidentes de trabalho que a empresa O no último semestre.


e) a empresa P teve o menor número de acidentes de trabalho no último semestre.
Solução. Identificando as quantidades e analisando as opções, temos:
a) Falsa. O menor valor é 1 e o maior é 7.
b) Falsa. Somente três empresas tiveram mais de 4 acidentes.
c) Verdadeira. Há duas empresas com 1 acidente e 6 empresas com 2 acidentes. Logo, 8 empresas.
d) Falsa. A empresa H teve 2 acidentes e a empresa O teve 3 acidentes.
e) Falsa. As empresas com menor número de acidentes foram A e E com 1 acidente.

12. No gráfico a seguir, a imagem do intervalo [-1,2) é:

a)
[ 1
2
1
(
,1 ¿ U (−2 ,−1) b) , 1 ¿ U ¿
2
c)
[ −1
2 ]
,1 U (1, 2) d)

[ −1 ,
1
2]U (1 ,2)
[
e) −1 ,
1
2]U [1 , 2]

Solução. Dentro desse intervalo, o ponto de mínimo é f(0) = –


1. Para x = 1 a imagem é 1/2.
Para 1 < x < 2, a imagem está no intervalo (1, 2), pois y = 1 não
é imagem de nenhum valor de x e a abscissa x = 2 não pertence ao domínio.

Logo, a Imagem é: −1 ,
[ 1
2 ]
U (1 ,2).

13. Os pares ordenados (1,2), (2,6), (3,7), (4,8) e (1,9) pertencem ao produto cartesiano A x B. Sabendo-
se que A x B tem 20 elementos, é CORRETO afirmar que a soma dos elementos de A é:
a) 9 b)11 c)10 d)12 e)15
Solução. O número de elementos do produto cartesiano A x B é n(A) x n(B). De acordo com os
pares ordenados, os primeiros números dos pares {1, 2, 3, 4} pertencem ao conjunto A. O números
que pertencem à B são {2, 6, 7, 8, 9).

5
Os produtos entre dois números resultando 20 são: 1 x 20, 20 x 1, 2 x 10, 10 x 2 , 4 x 5 e 5 x 4. Como
o conjunto B possui 5 elementos, o conjunto A possui os 4 elementos identificados. A soma desses
elementos é 1 + 2 + 3 + 4 = 10.

14. Sejam E o conjunto formado por todas as escolas de ensino médio de Natal e P o conjunto formado
pelos números que representam a quantidade de professores de cada escola do conjunto E. Se f: E  P é
a função que a cada escola de E associa seu número de professores, então:
a) f não pode ser uma função bijetora. b) f não pode ser uma função injetora.
c) f é uma função sobrejetora. d) f é necessariamente uma função injetora.
Solução. Analisando as opções, temos:
Se cada escola tiver um número de professores diferente da outra, então ela pode ser injetora, mas
não necessariamente injetora. Ela é sobrejetora, pois todos elementos em P possuem um
correspondente (no caso uma escola) em E. Ou seja, com certeza é sobrejetora e pode ser injetora,
o que implicaria ser bijetiva, embora não seja garantido.
3
15. Os gráficos das funções f(x) = ax + b e g(x) = cx + estão esboçados na figura abaixo.
2
Sabe-se que A  f(x) e B  g(x) e f(x)  g(x) = P.
O valor de a + b + c é:
3 5
a) b) 2 c) d) 3 e) 4
2 2
Solução. Observando as interseções dos gráficos, temos:
i) f ( 0 )=5=¿ a , ( 0 ) +b=5=¿ b=5 .
3 3 1
ii) g (−3 )=0=¿ c . (−3 ) + =0=¿ 3 c= =¿ c = .
2 2 2
1 3
iii) f(1) = g(1) => a+ 5= + =¿ a+ 5=2=¿ a=−3.
2 2
Logo, a + b + c = 5 + 1/2 – 3 = 2 + 1/2 = 5/2.

16. (ITA 2017) Sejam X e Y dois conjuntos finitos com X ϲ Y e X ǂ Y Considere as seguintes afirmações:
I. Existe uma bijeção f: X → Y.
II. Existe uma função injetora g: Y → X.
III. O número de funções injetoras f: X → Y é igual ao número de funções sobrejetoras g: Y → X.
É (são) verdadeira(s):
a) nenhuma delas. b) apenas I. c) apenas III. d) apenas I e II. e) todas.
Solução. Como X está contido e é diferente de Y, então o número de
elementos de X é menor que o número de elementos de Y. Se perda
de generalidade podemos escolher X = {1} e Y = {1, 2}.
I. Falsa. Para que houvesse bijeção o número de elementos de cada
conjunto (finito) deveria ser igual.
II. Falsa. Se houvesse uma função injetora de Y em X, sobraria um
elemento de Y que não teria imagem em X. Logo, nem seria função.
III. Falsa. O número de funções injetoras de X em Y são 2: (1,1) ou
(1,2). O número de funções sobrejetoras de Y em X seria somente 1,
pois não poderia sobrar elemento sem imagem em Y.

17. (ENEM PPL 2017) No primeiro ano do ensino médio de uma escola, é hábito os alunos dançarem
quadrilha na festa junina. Neste ano, há 12 meninas e 13 meninos na turma, e para a quadrilha foram
formados 12 pares distintos, compostos por uma menina e um menino. Considere que as meninas sejam
os elementos que compõem o conjunto A e os meninos, o conjunto B, de modo que os pares formados
representem uma função f de A em B.
Com base nessas informações, a classificação do tipo de função que está presente nessa relação é

6
a) f é injetora, pois para cada menina pertencente ao conjunto A está associado um menino diferente
pertencente ao conjunto B.
b) f é sobrejetora, pois cada par é formado por uma menina pertencente ao conjunto A e um menino
pertencente ao conjunto B, sobrando um menino sem formar par.
c) f é injetora, pois duas meninas quaisquer pertencentes ao conjunto A formam par com um mesmo
menino pertencente ao conjunto B, para envolver a totalidade de alunos da turma.
d) f é bijetora, pois dois meninos quaisquer pertencentes ao conjunto B formam par com uma mesma
menina pertencente ao conjunto A.
e) f é sobrejetora, pois basta que uma menina do conjunto A forme par com dois meninos pertencentes ao
conjunto B, assim nenhum menino ficará sem par.
Solução. Como há mais meninas que meninos, a função será injetora, pois cada para será de uma
menina e um menino e sobrará um menino.
OBS: Se uma menina dançasse com dois meninos ao mesmo tempo não seria função.

18. (UDESC 2013) A função f definida por f (x) = 1 + x2 é uma função bijetora, se os conjuntos que
representam o domínio D (f) e a imagem Im (f) são:
a) D (f) = R e Im (f) = [1,+∞[ b) D (f) = ]-∞,0] e Im (f) = R c) D (f) = R e Im (f) = R
d) D f) = [0,+∞[ e Im (f) = [0,+∞[ e) D (f) = [0,+∞[ e Im (f) = [1,+∞[
Solução. O gráfico da função é de uma parábola deslocada de 1 unidade positiva com mínimo em
(0,1) e simétrica em relação ao eixo das ordenadas. Ela será sobrejetora no domínio R, pois cada
valor de x  IR possui um valor. Como ela é simétrica, para ser injetora, temos que restringir o
gráfico a um dos ramos. Pelas opções está sendo contemplado o ramo da Figura 2 (letra e).

19. (UEPB 2012) Sejam:


x−2 1 2
I. f ( x )= 2 II. f ( x )= 2
, x≠0 III. f ( x )= , x≠0 IV. f(x) = (x + 1) + (x – 1)
x +2 x x
Classificando cada uma das funções reais acima em par, ímpar ou nem par, nem ímpar, temos,
respectivamente:
a) par, par, ímpar, ímpar b) nem par nem ímpar, par, ímpar, ímpar c) par, ímpar, par, ímpar
d) ímpar, par, ímpar, ímpar e) par, par, ímpar, nem par nem ímpar
Solução. Escolhendo, sem perda de generalidade x = 1 e x = – 1, para testar a simetria, temos:

1−2 −1 −1−2 −3 −1−2 1


I. f ( 1 ) = = ; f (−1 )= = =1; −f ( 1 ) = =
(1) +2 3 (−1) +2 3 (1) +2 3
2 2 2

Nem par nem ímpar.


II. Temos, f(– x) = 1/(– x)2 = 1/x2. (Par); III. Temos, f(– x) = 2/(– x) = – 2/x. (Ímpar);
IV. f(– x) = (– x + 1) + (– x – 1) = – (x – 1) – (x + 1) = – [(x + 1) + (x – 1) = – f(x). (Ímpar)

7
20. (UEPG 2011) Considerando os conjuntos R = {0, 1, 3, 5, 7}, S = {2, 4, 6} e P = {1,2}, assinale a opção
correta.
a) 1  S – P b) Existe uma função f: S -> P que é bijetora c) (S  P)  R = R
d) R  S  P = 1 e) Nenhuma função f: S -> R é sobrejetora
Solução. Analisando as opções, temos:
a) Falsa. S – P = {4, 6}.
b) Falsa. Não pode haver tal função por que os conjuntos são finitos e não possuem a mesma
quantidade de elementos.
c) Falsa. S  P = {2} e {2}  R = {0, 1, 2, 3, 5, 7} ≠ R.
d) Falsa, R  S  P = Ø.
e) Verdadeira. Para que a função fosse sobrejetora, todos os elementos de R seriam imagem. Como
há menos elementos em S, isso não seria possível, sem haver ambiguidade (mais de um elemento
de S tendo uma imagem em R)
Parte 3.
1. Determine b em B = {y  IR / y ≥ b} para que a função f de IR em B seja definida por f(x) = x 2 – 4x + 6,
seja sobrejetrora.
Solução. Essa função não possui zeros reais (discriminante negativo). Isto é, não
intersecta o eixo das abscissas.
Para que seja sobrejetora, o contradomínio será o conjunto imagem.
Calculando o valor mínimo da função, temos:
2
−∆ −(−4 ) −4. ( 1 ) . ( 6 ) −16−24
yV = = = =2.
4a 4 ( 1) 4
Logo, Im = [2, + [ e b = 2.

2. Determine o maior valor de a em A = {x  IR / x ≤ a} para que a função f de A em IR, definida por f(x) =
2x2 – 3x + 4 seja injetora.
Solução. Essa função não possui zeros reais (discriminante negativo). Isto é, não intersecta o eixo
das abscissas. Apesar disso o gráfico é uma parábola que por ser simétrico
em relação ao eixo x = xv, qualquer reta horizontal vai intersectar o gráfico em
dois pontos, exceto no vértice, onde a reta tangente só tem um ponto em
comum.
Calculando a abscissa mínima da função, temos:
−b −(−3) 3
xV = = = .
2a 2 ( 2) 4

3. Se f:iR -> iR é uma função tal que f(a + b) = f(a) + f(b) + a.b, para quais números reais a e b, e f(2) = 3,
calcule f(11).
Solução. De acordo com as informações, temos:
- f(2) = f(1 + 1) = f(1) + f(1) + 1.1 => 2.f(1) + 1 = 3 => 2.f(1) = 2 => f(1) = 1
- f(3) = f(2 + 1) = f(2) + f(1) + 2.1 = 3 + 1 + 2 = 6
- f(5) = f(2 + 3) = f(2) + f(3) + 2.3 = 3 + 6 + 6 = 15
- f(6) = f(3 + 3) = f(3) + f(3) + 3.3 = 6 + 6 + 9 = 21
- f(11) = f(5 + 6) = f(5) + f(6) + 5.6 = 15 + 21 + 30 = 66.

4. Seja a função f:[2, 4] -> IR, definida por f ( x )=


{23xx+−82 ,xse−2
2
≤ x ≤1
, se 1< x ≤ 4
.

Determine o conjunto imagem de f.

8
Solução. Utilizando as informações, temos:
i) f(– 2) = 3.( – 2) + 2 = – 4.
ii) f(1) = 3.(1) + 2 = 5.
iii) Calculando f(1) para f(x) = 2x2 – 8x, temos imagem – 6 que não pertence ao conjunto e teria uma
bola aberta.
iv) f(4) = 2(4)2 – 8.(4) = 32 – 32 = 0.

Logo o conjunto imagem Im = [– 8, 5].

5. Se f é uma função crescente ela poderia ser par? Justifique.


Solução. Não. Se na definição de função crescente, para x1 < x2 implica f(x1) < f(x2), no caso das
funções pares, um valor negativo, menor que um positivo iria gerar imagens iguais, não se
mantendo a desigualdade exclusiva. Ex. f(x) = x2. Temos que – 1 < 1, mas f(– 1) = f(1).

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