Exercicios GênerosTextuais1
Exercicios GênerosTextuais1
Exercicios GênerosTextuais1
Esse caderno de simulados para Concurso em PDF (com gabarito) foi gerado através do site
Gabarite Concurso. Resolva as questões a seguir:
Ingredientes:
• 4 xícaras de carinho
• 2 xícaras de atenção
• 2 colheres de suspiros
• 8 pedaços de saudades
• 3 colheres de respeito
• Amor, sorrisos bobos, pimenta e ciúmes a gosto
Modo de preparo:
– Misture 8 pedaços de saudade com 2 xícaras de atenção em uma panela até virar uma mistura
onde qualquer momento seja especial. Acrescente sorrisos bobos até ficar homogêneo;
– Junte todo o carinho na forma e caramelize com suspiros de paixão, ao sentir o cheiro de sonhos
se espalhando no ambiente retire do fogo e acrescente uma pitada de pimenta para sentirmos a
intensidade dentro de nós sempre que provarmos;
– Misture bem todos os ingredientes anteriores;
– Para não virar rotina, acrescente muito amor e uma colher de ciúmes. Para dar um pequeno
sabor de dedicação, adicione 3 colheres de respeito. (Caso erre na medida de ciúmes coloque
respeito a gosto).
(...)
Rendimento: Duas porções
Dica de acompanhamento: Aprecie com abraços e músicas.
Diêgo Cabó
a) o suporte.
b) o contexto.
c) a forma.
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d) a função.
https://gabariteconcurso.com.br/questoes/55598-questao
a) Cada gênero textual tem um propósito bastante claro que o determina e lhe dá uma esfera
de circulação.
b) Todos os gêneros têm uma forma e função, bem como um estilo e um conteúdo.
c) Os gêneros são modelos estanques com estruturas rígidas e com formas culturais.
d) A determinação da língua se dá basicamente pela função e não pela forma.
https://gabariteconcurso.com.br/questoes/55600-questao
(...) Nasceu (...), na velha Belo Horizonte dos anos 20, um cronista que ainda hoje, com a graça de
Deus e com ou sem assunto, comete as suas croniquices.
Comete é tempo errado de verbo. Melhor dizer: cometia. Pois chegou o momento deste contumaz
rabiscador de letras pendurar as chuteiras (que na prática jamais calçou) e dizer aos leitores um
ciao-adeus sem melancolia, mas oportuno.
(...) Procurou extrair de cada coisa não uma lição, mas um traço que comovesse ou distraísse o
leitor, fazendo-o sorrir, se não do acontecimento, pelo menos do próprio cronista, que às vezes se
torna cronista do seu umbigo, ironizando-se a si mesmo antes que outros o façam.
Crônica tem essa vantagem: não obriga ao paletó--e-gravata do editorialista, forçado a definir uma
posição correta diante dos grandes problemas; não exige de quem a faz o nervosismo saltitante
do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a
especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o
mais que imaginar se possa. (...) O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que
desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial e desperte em nós a inclinação
para o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação de espírito. Claro que ele deve ser um cara
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confiável, ainda na divagação. Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que
sirva a interesse pessoal ou de grupo, porque a crônica é território livre da imaginação,
empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais do
que isso seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação é limitado:
minutos no café da manhã ou à espera do coletivo.
(...) Foi o que esse outrora-rapaz fez ou tentou fazer em mais de seis décadas. (...) Em certo
período, consagrou mais tempo a tarefas burocráticas do que ao jornalismo, porém jamais deixou
de ser homem de jornal, leitor implacável de jornais, interessado em seguir não apenas o
desdobrar das notícias como as diferentes maneiras de apresentá-las ao público. Uma página bem
diagramada causava-lhe prazer estético; a charge, a foto, a reportagem, a legenda bem feitas, o
estilo particular de cada diário ou revista eram para ele (e são) motivos de alegria profissional. (...)
A duas grandes casas do jornalismo brasileiro ele se orgulha de ter pertencido ― o extinto Correio
da Manhã (...) e o Jornal do Brasil (...). Quinze anos de atividade no primeiro e mais 15, atuais, no
segundo, alimentarão as melhores lembranças do velho jornalista. E é por admitir esta noção de
velho, consciente e alegremente, que ele hoje se despede da crônica (...) Aos leitores, gratidão,
essa palavra-tudo.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Ciao. Jornal do Brasil, São Paulo, 29 set. 1984.
https://gabariteconcurso.com.br/questoes/55601-questao
O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer
uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer.
O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite
nem sugestão vinda de fora.
Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do
nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a
delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de
preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da
mesma casa, da família, das amizades mais próximas.
Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo,
do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo,
tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se com a pressa: o trânsito, o patrão, o
banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos enreda e nos paralisa.
Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e
fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como
supérfluo, frívolo, dispensável.
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Uma hora a mais em casa não para se trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação,
sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como
o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e
apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.
Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do
nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras,
como desejar salvar o mundo − se estamos perdidos no nosso cotidiano?
Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se
estamos congelados?
Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.
Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que
anda tão, tão precisado.
LUFT Lya
Pelas características predominantes do texto, assinale a alternativa que indique a tipologia textual
a que ele pertence:
a) Narração.
b) Descrição.
c) Dissertação.
d) Injunção.
a) os tipos textuais.
b) os gêneros textuais.
c) os discursos.
d) as funções da linguagem.
https://gabariteconcurso.com.br/questoes/55603-questao
https://gabariteconcurso.com.br/questoes/55604-questao
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São exemplos de gêneros considerados multimodais que podem ser estudados nas aulas de língua
portuguesa
https://gabariteconcurso.com.br/questoes/55605-questao
a) sonoro e escrito.
b) sonoro e oral.
c) gráfico e oral.
d) gráfico e escrito.
https://gabariteconcurso.com.br/questoes/55606-questao
Respostas:
1-d 2-c 3-b 4-b 5-c 6-b 7-d 8-a 9-a 10-d
*As questões são retiradas de provas anteriores, nós apenas as trascrevemos e publicamos.
*Alguns gabaritos podem ter sofrido mudanças por conta de recursos.
*Estamos atentos, e sempre corrigindo para novas atualizações.