Dimensionamento Da CF - R0

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REVISÃO DATA DO DOCUMENTO FASE DO PROJETO

00 22/02/2022 DETALHAMENTO

CGH CACHOEIRINHA
Projetista: Cliente:

M.H.N GERAÇÃO ELETRICA LTDA

RESPONSÁVEL TÉCNICO DATA ESPECIFICAÇÃO


ELABORAÇÃO: ALBZ 22/02/2022

VERIFICAÇÃO: ESB 21/08/2020 Dimensionamento Estrutural – Casa de Força


APROVAÇÃO: ALBZ 21/08/2020
Sumário

1. OBJETIVO.......................................................................................................................................4
2. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL...............................................................................................................4
3. PÂRAMETROS DE PROJETO REVISADOS.........................................................................................4
3.1. CONCRETO.............................................................................................................................4
3.2. AÇO........................................................................................................................................4
4. DOCUMENTOS REFERÊNCIA..........................................................................................................5
5. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA...........................................................................................................5
6. MODELO ESTRUTURAL..................................................................................................................7
7. CARREGAMENTOS.........................................................................................................................9
7.1. PESO PRÓPRIO (PP)................................................................................................................9
7.2. EMPUXO HIDROSTÁTICO (EH)................................................................................................9
7.3. SOBRECARGA (SC)................................................................................................................11
7.4. CARGAS DA COMPORTA (CC)...............................................................................................11
7.5. CARGAS DE ATERRO (AT).....................................................................................................12
8. CASOS DE CARREGAMENTO........................................................................................................13
8.1. CASO DE CARREGAMENTO CONSTRUTIVO..........................................................................13
8.2. CASO DE CARREGAMENTO NORMAL...................................................................................13
8.3. CASO DE CARREGAMENTO EXCEPCIONAL...........................................................................13
9. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL.............................................................................................14
9.1. DIMENSIONAMENTO DO NICHO DA COMPORTA................................................................16
9.2. Combinação CCN.................................................................................................................18
9.2.1 Laje de Fundo...............................................................................................................18
9.2.2 Parede Hidráulica Direita.............................................................................................19
9.2.3 Parede Hidráulica Esquerda.........................................................................................20
9.2.4 Parede de Montante....................................................................................................21
9.2.5 Parede de Jusante........................................................................................................22
9.2.6 Pilar da Comporta de desvio – Hidráulica direita.........................................................23
9.2.7 Pilar da Comporta de desvio – Hidráulica Esquerda.....................................................24
9.2.8 Laje do Gerador...........................................................................................................25
9.2.9 Laje do Deck.................................................................................................................26
9.3. Combinação CCE..................................................................................................................27
9.3.1. Laje de Fundo...............................................................................................................27
9.3.2. Parede Hidráulica Direita.............................................................................................28
9.3.3. Parede Hidráulica Esquerda.........................................................................................29
9.3.4. Parede Hidráulica de Montante...................................................................................30
9.3.5. Parede Hidráulica de Jusante.......................................................................................31
9.3.6. PILAR DA COMPORTA DE DESVIO – PILAR DIREITA HIDRÁULICA.................................32
9.3.7. PILAR DA COMPORTA DE DESVIO – PILAR ESQUERDA HIDRÁULICA............................33
9.3.8. LAJE DO GERADOR.......................................................................................................34
9.3.9. LAJE DO DECK...............................................................................................................35
9.4. Definição da Armadura Requerida.......................................................................................36
9.5. Dimensionamento das Vigas e Pilares.................................................................................38
9.6. Verificação da Seção para o Cisalhamento das Paredes......................................................44
9.7. Verificação da Seção Viga Parede........................................................................................46
9.8. Definição das Armaduras de espera do 2 estágio................................................................47

1. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo apresentar o dimensionamento estrutural da estrutura da


comporta de desvio e trecho do vertedouro da CGH Cachoeirinha
2. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

 COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS. Guia básico de segurança de barragens. São Paulo:


CBDB, 2001.
 Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Critérios de Projeto Civil de Usinas Hidrelétricas.
CBDB/Eletrobrás, 1993.
 U.S. ARMY CORPS OF ENGINEERS. EM 1110-2-2200: Engineering and Design – Gravity Dam
Design. Washington DC, 1995.
 NBR 6118/2014 – Estruturas de Concreto Armado.

3. PÂRAMETROS DE PROJETO REVISADOS


O concreto e aço utilizados no dimensionamento da casa de força possuem as seguintes
características:

3.1. CONCRETO

 Classe do concreto................................................................................... FCK = 25 MPa aos 28 dias;


 Módulo de elasticidade do concreto...................................................................... ECS = 21,29 GPa;
 Coeficiente de poison......................................................................................................... v = 0,20;
 Peso Volumétrico....................................................................................................... γ = 25 kN/m³;

Sendo que o módulo de elasticidade foi obtido de acordo com o item 8.2.8 da NBR 6118-14, através
da seguinte expressão:

Ecs =0 , 85 ×5600 × √ F ck
Onde Ecs e Fck são dados em MPa.

3.2. AÇO

 Resistência característica ao escoamento............................................................... FyK = 500 MPa;


 Módulo de elasticidade do aço........................................................................... ECS = 210,00 GPa;
 Coeficiente de poison......................................................................................................... v = 0,30;
 Cobrimento das armaduras........................................................................................ cob. = 5,0 cm

4. DOCUMENTOS REFERÊNCIA

CRI-ESB-E-CFDE-C07 Projeto de fôrmas da Casa de Força

2.010.0100.015.1519.R0B Cargas das máquinas da Casa de Força

3D CF 17.01.2022 Modelo tridimensional


CSL-117-DE-CFCM-103-R0 - Cargas no conduto forçado
CARGAS NAS FUNDAÇÕES

5. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA

Na sequência, apresentam-se os desenhos de referência utilizados no dimensionamento estrutural.

Figura 1 - Planta da Casa de Força


Figure 2 - Corte longitudinal

Figure 3 - Corte transversal.


6. MODELO ESTRUTURAL

Para o dimensionamento da casa de força, elaborou-se um modelo espacial utilizando um programa


baseado no Método dos Elementos Finitos, e através dele se obtêm os esforços resultantes na
estrutura.

Como característica de apoio elástico para a fundação, utilizou-se o coeficiente de apoio elástico de
300.000 kN/m.

O atrito simulado em ambas as direções foi estimado em 10% da mola aplicada.

k x =k y =0 , 10 ×300.000=30.000 kN /m
7. CARREGAMENTOS

7.1. PESO PRÓPRIO (PP)

O peso próprio da estrutura é considerado automaticamente pelo programa SAP2000, tomando-se


como peso específico do concreto o valor de 25 kN/m³.

7.2. EMPUXO HIDROSTÁTICO (EH)

Os carregamentos provenientes de água (pressões hidrostáticas e subpressões) são calculados na


face de contato concreto – fundação.

Figure 4 - Diagrama de empuxo e subpressão.

Serão utilizadas no cálculo da Subpressão e Empuxo Hidrostático as seguintes expressões:

Os níveis de água da estrutura são os apresentados a seguir:

 Nível de Água Construtivo (N.A Construtivo)...................................................................................... EL. 0 m;


 Nível de Água Normal (N.A Normal)........................................................................................... EL. 128,00m;
 Nível de Água Excepcional (N.A Excepcional)............................................................................ EL. 137,33 m;
7.3. SOBRECARGA (SC)

Admitiu-se uma sobrecarga de 20 kN/m² nas áreas que recebem apoio ou montagem.
7.4. CARGAS DA COMPORTA (CC)

As cargas da comporta de desvio foram definidas pelo fabricante no documento:

 120.01.03.CPT.013.R0A

7.5. CARGAS DE ATERRO (AT)

Definidas conforme o Memorial de Estabilidade:


a) CCC

8. CASOS DE CARREGAMENTO

Os carregamentos existentes na barragem foram combinados conforme a descrição a seguir:

8.1. CASO DE CARREGAMENTO CONSTRUTIVO

 Peso Próprio;
 Cargas Hidráulicas na cota;
 Acidental.

8.2. CASO DE CARREGAMENTO NORMAL

 Peso Próprio;
 Cargas Hidráulicas na cota;
 Acidental.
8.3. CASO DE CARREGAMENTO EXCEPCIONAL

 Peso Próprio;
 Cargas Hidráulicas na cota;
 Acidental.

9. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL

A partir do processamento do modelo pode-se retirar os esforços máximos resistentes, os quais são
apresentados em forma gráfica nos diversos gráficos a seguir.

Para melhor visualização dos resultados, os elementos planos que compõe o modelo da estrutura
foram isolados e os esforços em direções opostas são apresentados em gráficos independentes.

Como o esforço crítico geralmente é o momento fletor, o dimensionamento segue a rotina de


verificar os elementos de flexão pura e depois do pré-dimensionamento, verificam-se os casos
críticos de flexo-compressão e flexo-tração.

A partir dos esforços obtidos do processamento do modelo foram feitos os dimensionamentos dos
elementos de concreto armado que compõe a estrutura aqui analisada. Apresenta-se a verificação
do elemento para a condição mais desfavorável entre as combinações analisadas.

As peças estruturais que apresentam duas das suas dimensões muito maiores que a terceira, e que
são submetidas a esforços de flexão, foram dimensionadas com analogia ao elemento laje. Portanto,
foram submetidos a todas as prescrições da NBR-6118 em relação ao cálculo de lajes.

Por questões econômicas a armação aplicada varia de acordo com a intensidade do esforço
observado, sempre respeitando os limites mínimos de norma.

Conforme prescrições das normas para cálculo de concreto armado, os elementos submetidos à
flexão simples ou composta foram dimensionados para que atinjam o seu estado último de serviço
através de ruptura ductil. Ou seja, a ruptura da seção ocorre pela exaustão da resistência do
elemento aço, preservando a resistência do concreto. Este tipo de ruptura é atingido quando a seção
rompe dentro dos estádios 1, 2 ou 3 do diagrama de deformações apresentado abaixo.
Figure 5 - Gráfico de dimensionamento.

Onde:

d = altura útil da seção;

x = posição da linha neutra da seção (medido a partir da fibra mais comprimida);

Rcc = resultante de compressão no concreto;

Rst = resultante de tração no aço;

z = braço de alavanca entre o binário de forças.

fyd
εyd = (1)
Es

Onde:

fyd = resistência à tração de cálculo do aço;

Es = Módulo de Elasticidade do Aço.

Para conduzir os dimensionamentos através de parâmetros adimensionais foram introduzidos os


seguintes coeficientes:

x
βx= (2)
d

z
βz= (3)
d

Md
βc= 2 (4)
bw . d . fcd
Onde:

Md = Momento fletor de cálculo que solicita a seção;

bw = Largura da seção ou faixa de laje;

fcd = Resistência à compressão de cálculo do concreto.

Os coeficientes se correlacionam conforme as seguintes equações, que podem ser deduzidas a partir
do diagrama de cargas da seção, adotando o modelo retangular de tensões no trecho comprimido.

βz=1−0 , 4 βx (5)

βc=0 , 68. βx . βz (6)

O dimensionamento segue a seguinte rotina:

 Determina-se o coeficiente x limite entre os domínios 3 e 4;


 Através de x determina-se o coeficiente c e consequentemente o Momento Limite que
pode ser aplicado na seção;
 Se o momento limite for menor que o momento solicitante a seção deve ter sua dimensão
aumentada;
 Se o momento solicitante for menor que o momento fletor limite calcula-se c através da
equação (4);
 A partir de c determina-se z e consequentemente o braço de alavanca “z” pela
multiplicação pela altura útil da seção “d”;
 Dividindo-se o momento fletor solicitante “Md” por “z” chega-se a força de tração na
armadura “Rst”;
 Dividindo-se “Rst” por “fyd” chega-se a área de aço necessária.

9.1. DIMENSIONAMENTO DO NICHO DA COMPORTA

Dados de Entrada

MATERIAL
fyk do Aço fy 500 Mpa
Módulo de Elasticidade Aço Es 210000 Mpa
fck do Concreto f'c 25 Mpa

GEOMETRIA
Largura do consolo b 26 cm
Altura do Consolo h 71 cm
Cobrimento cob 5 cm
Distância da aplicação da carga a 7,5 cm
Altura Efetiva d 66 cm

CARREGAMENTO
Vu 270 kN
Esforço de Cálculo
Nuc 54 kN
Verificações

1. Validação como consolo curto

Relação: a/d Verificação


0,11 OK - Vale a teoria de consolo curto

2. Verificação da força cisalhante

Vu limite 1 [kN] Vu limite 2 [kN] Verificação


643,5 707,85 OK

3. Altura da borda reta extrema do consolo

Hext mínimo
33 cm

Dimensionamento

1. Armadura do Shear Friction (Avf)

Dados Entrada:
μ 1,4
αf 90

Avf 5,14 cm²

2. Armadura de Flexão (Af)

Mu 2295 kN.cm

Af 0,91 cm²

3. Armadura devido tração (An)

An 1,44 cm²

4. Armadura Calculada
Adotar o máximo entre Caso 1 e Caso 2:

As 4,868571429 cm² As 2,349091 cm²


Ah 1,714285714 cm² Ah 0,454545 cm²

Dimensionamento
1. Armadura do Tirante (As)

As (cm²) As mínimo (cm²)


4,87 3,43

2. Armadura secundária - costela (Ah)

Ah (cm²) Ah mínimo (cm²) ATENÇÃO: Armadura menor


1,71 1,72 que a mínima

Armadura principal = 12,5 c/15

Armadura da costela = 8 c/15 espaçado em 15 cm.


9.2. Combinação CCN

1.1.1 Laje de Fundo

MOMENTO M11

M22
1.1.2 Parede Hidráulica Direita

M11

M22
1.1.3 Parede Hidráulica Esquerda

M11

M22
1.1.4 Parede de Montante

M11

M22
1.1.5 Parede de Jusante

M11

M22
1.1.6 Pilar da Comporta – Hidráulica direita

M11

M22

F11
F22

1.1.7 Pilar da Comporta – Hidráulica Esquerda

M11
M22

F11
F22

1.1.8 Laje do Gerador

M11
M22

1.1.9 Laje do Deck

M11
M22

9.3. Combinação CCE

9.3.1. Laje de Fundo

M11
M22

9.3.2. Parede Hidráulica Direita

M11
M22

9.3.3. Parede Hidráulica Esquerda

M11
M22

9.3.4. Parede Hidráulica de Montante

M11
M22

9.3.5. Parede Hidráulica de Jusante

M11
M22

9.3.6. PILAR DA COMPORTA – PILAR DIREITA HIDRÁULICA

M11
M22

9.3.7. PILAR DA COMPORTA – PILAR ESQUERDA HIDRÁULICA

M11
M22

9.3.8. LAJE DO GERADOR

M11
M22

9.3.9. LAJE DO DECK

M11
M22
9.4. Definição da Armadura Requerida

9.4.1. Laje de Fundo

a) Momentos em X

CÁLCULO DE ARMADURA DE PLACAS DE CONCRETO ARMADO


(FLEXÃO E CISALHAMENTO) - NBR 6118-2003
DADOS GERAIS DE ENTRADA
Resistência do Concreto à Compressão f ck = 25 MPa
Módulo de Elasticidade do Concreto Ec = 28.000 MPa
Tipo de Aço Adotado AÇO CA- 50 A
Módulo de Elasticidade do Aço Es = 21.000 MPa
Altura Total da peça h= 120 cm
Altura Útil da peça d= 112,0 cm
Cobrimento da Armadura Cob . = 5,0 cm
Fator de Segurança Adotado para as Cargas g= 1,40
CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO
Momento Fletor M= 230,0 kN.m
2
Área de Armadura Calculada As = 18,00 cm /m
Barras de Armadura Adotada (diâmetro) f= 12,5 mm
Número de camadas de armaduras Nc = 1 camadas

Es p a ç a m e nto c a lc ula d o 6 ,9
c = #VALOR! cm
2
As MÍN = 1 8 ,0 0 c m
2
As C ALC = 6 ,8 9 c m

Adotado 12,5 c/15


DIMENSIONAMENTO DE FLEXO-TRAÇÃO
Dados de entrada:
Base do pilar (b): 100 cm Altura útil (d) 35 cm
Altura do pilar (h): 40 cm Fcd 1,786 kN/cm²
Cobrimento (d'): 5 cm Fyd 43,478 kN/cm²
Fck do concreto: 25 Mpa εyd 0,207%
Aço utilizado: 500 Mpa Md 49,00 kN
Momento atuante (Mk): 35,00 kN.m Nd 112,00 kN
Axial atuante (Nk): 80,00 kN Ec2 0,200%
Coeficiente de majoração 1,40 Ecu 0,35%
xlim 21,99 cm λ 0,80
Mdlim 699,73 kN.m αc 0,85
e0 43,75 cm
e1 28,75 cm
e2 58,75 cm
Nd.e1 32,20 kN.m
Nd.e2 65,80 kN.m
(d-d')/2 = 15,00 cm
Flexo-tração com grande excentricidade
Armadura Simples
a= -48,57143 x²
b= 4250 x
c= -3220
Δ= 17436900
x1= 0,7643235 cm
x2= 86,735676 cm
ε2= 0,2704%
εyd= 43,48 kN/m²
Linha neutra adotada 0,76 cm
As1 4,71 cm²
As2 0,00 cm²
Asmin 6,00 cm²
Área de aço inferior (As1)
Ø 12,50 c/ 15,00 Total: 8,18 cm²/m
Área de aço superior (As2)
Ø 12,50 c/ 15,00 Total: 8,18 cm²/m
DIMENSIONAMENTO DE FLEXO-TRAÇÃO
Dados de entrada:
Base do pilar (b): 100 cm Altura útil (d) 35 cm
Altura do pilar (h): 40 cm Fcd 1,786 kN/cm²
Cobrimento (d'): 5 cm Fyd 43,478 kN/cm²
Fck do concreto: 25 Mpa εyd 0,207%
Aço utilizado: 500 Mpa Md 67,20 kN
Momento atuante (Mk): 48,00 kN.m Nd 196,00 kN
Axial atuante (Nk): 140,00 kN Ec2 0,200%
Coeficiente de majoração 1,40 Ecu 0,35%
xlim 21,99 cm λ 0,80
Mdlim 699,73 kN.m αc 0,85
e0 34,29 cm
e1 19,29 cm
e2 49,29 cm
Nd.e1 37,80 kN.m
Nd.e2 96,60 kN.m
(d-d')/2 = 15,00 cm
Flexo-tração com grande excentricidade
Armadura Simples
a= -48,57143 x²
b= 4250 x
c= -3780
Δ= 17328100
x1= 0,898641 cm
x2= 86,601359 cm
ε2= 0,2704%
εyd= 43,48 kN/m²
Linha neutra adotada 0,90 cm
As1 7,02 cm²
As2 0,00 cm²
Asmin 6,00 cm²
Área de aço inferior (As1)
Ø 12,50 c/ 15,00 Total: 8,18 cm²/m
Área de aço superior (As2)
Ø 12,50 c/ 15,00 Total: 8,18 cm²/m

b) Momentos em Y
DIMENSIONAMENTO DE FLEXO-TRAÇÃO
Dados de entrada:
Base do pilar (b): 100 cm Altura útil (d) 35 cm
Altura do pilar (h): 40 cm Fcd 1,786 kN/cm²
Cobrimento (d'): 5 cm Fyd 43,478 kN/cm²
Fck do concreto: 25 Mpa εyd 0,207%
Aço utilizado: 500 Mpa Md 81,20 kN
Momento atuante (Mk): 58,00 kN.m Nd 327,60 kN
Axial atuante (Nk): 234,00 kN Ec2 0,200%
Coeficiente de majoração 1,40 Ecu 0,35%
xlim 21,99 cm λ 0,80
Mdlim 699,73 kN.m αc 0,85
e0 24,79 cm
e1 9,79 cm
e2 39,79 cm
Nd.e1 32,06 kN.m
Nd.e2 130,34 kN.m
(d-d')/2 = 15,00 cm
Flexo-tração com grande excentricidade
Armadura Simples
a= -48,57143 x²
b= 4250 x
c= -3206
Δ= 17439620
x1= 0,760971 cm
x2= 86,739029 cm
ε2= 0,2704%
εyd= 43,48 kN/m²
Linha neutra adotada 0,76 cm
As1 9,66 cm²
As2 0,00 cm²
Asmin 6,00 cm²
Área de aço inferior (As1)
Ø 16,00 c/ 15,00 Total: 13,40 cm²/m
Área de aço superior (As2)
Ø 12,50 c/ 15,00 Total: 8,18 cm²/m

Região das laterais do piso principal:


CÁLCULO DE ARMADURA DE PLACAS DE CONCRETO ARMADO
(FLEXÃO E CISALHAMENTO) - NBR 6118-2003
DADOS GERAIS DE ENTRADA
Resistência do Concreto à Compressão f ck = 25 MPa
Módulo de Elasticidade do Concreto Ec = 28.000 MPa
Tipo de Aço Adotado AÇO CA- 50 A
Módulo de Elasticidade do Aço Es = 21.000 MPa
Altura Total da peça h= 120 cm
Altura Útil da peça d = 112,0 cm
Cobrimento da Armadura Co b . = 5,0 cm
Fator de Segurança Adotado para as Cargas g= 1,40
CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO
Momento Fletor M= 628,0 kN.m
2
Área de Armadura Calculada As = 18,96 cm /m
Barras de Armadura Adotada (diâmetro) f= 16,0 mm
Número de camadas de armaduras Nc = 1 camadas
Espaçamento sugerido entre a barras por camada 10,0 cm
Espaçamento adotado por metro 10,0 cm
2
Armadura principal adotada por metro As a d o t = 20,00 cm /m

9.4.2. Parede da Casa de Força

Definindo a taxa para armadura principal sendo 16 c 15, as regiões em azul escuro e roxo escuro
devem ter reforços pontuais, a armadura adotada atende a momentos fletores de até 290 kN.m

Armadura Horizontal

Toda a região em azul deve ter reforço de armadura, ou no momento positivo, ou no momento
negativo.
Para momentos até 375 kN.m:
DADOS GERAIS DE ENTRADA
Resistência do Concreto à Compressão f ck = 25 MPa
Módulo de Elasticidade do Concreto Ec = 28.000 MPa
Tipo de Aço Adotado AÇO CA- 50 A
Módulo de Elasticidade do Aço Es = 21.000 MPa
Altura Total da peça h= 80 cm
Altura Útil da peça d = 74,0 cm
Cobrimento da Armadura Co b . = 5,0 cm
Fator de Segurança Adotado para as Cargas g= 1,40
CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO
Momento Fletor M= 375,0 kN.m
2
Área de Armadura Calculada As = 17,30 cm /m

Sendo assim, a armadura de reforço adotada será de 12,5 c/15 alternando com a principal.

Para momentos até 580 kN.m

DADOS GERAIS DE ENTRADA


Resistência do Concreto à Compressão f ck = 25 MPa
Módulo de Elasticidade do Concreto Ec = 28.000 MPa
Tipo de Aço Adotado AÇO CA- 50 A
Módulo de Elasticidade do Aço Es = 21.000 MPa
Altura Total da peça h= 80 cm
Altura Útil da peça d = 74,0 cm
Cobrimento da Armadura Co b . = 5,0 cm
Fator de Segurança Adotado para as Cargas g= 1,40
CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO
Momento Fletor M= 580,0 kN.m
2
Área de Armadura Calculada As = 27,23 cm /m

Assim, deverá ser armado com 16 c/10 em duas camadas.

Para a armadura vertical:


Para o momento de 500 kN.m:

Resistência do Concreto à Compressão f ck = 25 MPa


Módulo de Elasticidade do Concreto Ec = 28.000 MPa
Tipo de Aço Adotado AÇO CA- 50 A
Módulo de Elasticidade do Aço Es = 21.000 MPa
Altura Total da peça h= 80 cm
Altura Útil da peça d = 74,0 cm
Cobrimento da Armadura Co b . = 5,0 cm
Fator de Segurança Adotado para as Cargas g= 1,40
CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO
Momento Fletor M= 500,0 kN.m
2
Área de Armadura Calculada As = 23,24 cm /m

9.4.3. Dimensionamento das Vigas e Pilares

PILAR DA TURBINA:
Pela tabela o F1 cria um momento na base de:

M =628 x 1, 90=1.193 , 20 kN . m

Dimensionamento para flexo-tração:


DIMENSIONAMENTO DE FLEXO-TRAÇÃO
Dados de entrada:
Base do pilar (b): 240 cm Altura útil (d) 85 cm
Altura do pilar (h): 90 cm Fcd 1,786 kN/cm²
Cobrimento (d'): 5 cm Fyd 43,478 kN/cm²
Fck do concreto: 25 Mpa εyd 0,207%
Aço utilizado: 500 Mpa Md 1670,48 kN
Momento atuante (Mk): 1193,20 kN.m Nd 201,60 kN
Axial atuante (Nk): 144,00 kN Ec2 0,200%
Coeficiente de majoração 1,40 Ecu 0,35%
xlim 53,41 cm λ 0,80
Mdlim 9904,75 kN.m αc 0,85
e0 828,61 cm
e1 788,61 cm
e2 868,61 cm
Nd.e1 1589,84 kN.m
Nd.e2 1751,12 kN.m
(d-d')/2 = 40,00 cm
Flexo-tração com grande excentricidade
Armadura Simples
a= -116,5714 x²
b= 24771,429 x
c= -158984
Δ= 539491705
x1= 6,6245556 cm
x2= 205,87544 cm
ε2= 0,3172%
εyd= 43,48 kN/m²
Linha neutra adotada 6,62 cm
As1 49,04 cm²
As2 0,00 cm²
Asmin 32,40 cm²
Área de aço inferior (As1)
Ø 16,00 c/ 8,00 Total: 25,13 cm²/m
Área de aço superior (As2)
Ø 16,00 c/ 8,00 Total: 25,13 cm²/m

Dimensionamento a Flexo-compressão:
DIMENSIONAMENTO DE FLEXÃO COMPOSTA - FCK MÁXIMO 50 Mpa
Dados de entrada:
Base do pilar (b): 240 cm Altura útil (d) 85 cm
Altura do pilar (h): 90 cm Fcd 1,786 kN/cm²
Cobrimento+estribo+φ/2 (d'): 5 cm Fyd 43,478 kN/cm²
Fck do concreto: 25 Mpa εyd 0,207%
Aço utilizado: 500 Mpa Md 1670,48 kN
Momento atuante (Mk): 1193,20 kN.m Nd 74,20 kN
Axial atuante (Nk): 53,00 kN
Coeficiente de majoração 1,40
Verificações
x23= 22,015 cm
xlim= 53,380 cm
Rcc= 32785,71 kN
x= 112,5 cm
ε1= 0,0744%
σ1= 15,62 kN/cm²
ε2= 0,29%
σ2= 43,48 kN/cm²
eo= 2251,320755 cm
e1= 2291,320755 cm
e2= -2211,32075 cm
h/λ= 112,5 cm
CASO 1
eo2= -4,90 ARMAR
e2,3= 9681,56 cm
e3,4=
Equação 3
a= 1,457142857 x²
b= -18,2142857 x
c= 2051,00
Δ= -11622,6398
x1= 0
x2= 0
Equação 2
a= 1,457142857 x²
b= -309,642857 x
c= 2125,20 Ec2= 0,20%
Δ= 83491,81898
x1= 205,3993415 descartado
x2= 7,100658541 Conclusão 0 < x < 7,11
xarbitrado Dominio Ecu E1 σ1 E2 σ2 As1 As2 xcalc
6,47 Dominio 2 100,00% 1,00000% 43,48 0,01872% 3,93098 45,87 46,50 6,48
6,48 Dominio 2 100,00% 1,00000% 43,48 0,01885% 3,95823 45,87 45,45 6,42
6,48 Dominio 2 100,00% 1,00000% 43,48 0,01878% 3,9446 45,87 45,98 6,48

Assim a armadura necessária será de 16 c/8 no pilar, totalizando 25 barras por face na maior
direção, com armadura requerida de 50 cm² de aço. A armadura máxima para a seção será 87 cm²,
sendo assim, respeitando o dimensionamento. O estribo para essa seção e esforço será de 10 c/8.
Após as verificações de emendas por traspasse, verificou-se que o ferro de 12,5 se comporta melhor
nessa situação, sendo assim, adotou-se a taxa de 12,5c/5 para o pilar.

Pilar de Apoio do Rotor

O pilar foi dimensionado no software CYPECAD:

Os esforços solicitantes de cálculo desfavoráveis produzem-se


para a combinação de ações 1.4·PP+1.4·CP.
Deve satisfazer:

2
N1d 2
 M1d,x 2
 M1d,y : 0.85
  1
2
NRd 2
 MRd,x 2
 MRd,y h 7

N2Sd  M2Sd,x  M2Sd,y : 0.97


  1
N 2
Rd M2
Rd,x M2
Rd,y
h 1

Verificação de resistência da seção (h1)


N1d,M1d são os esforços de cálculo de primeira ordem,
incluindo, no seu caso, a excentricidade mínima
segundo 11.3.3.4.3:
N1d: Esforço normal de cálculo. N1d : 276.14 kN
M1d: Momento de cálculo de primeira ordem. M1d : 41.27 kN·m
NRd,MRd são os esforços resistentes da seção com as
mesmas excentricidades que os esforços atuantes de
cálculo, desfavoráveis.
NRd: Esforço normal resistente. NRd : 322.37 kN
MRd: Momento resistente MRd : 48.18 kN·m

Onde:
N1d  Nd
M1d  N1d  ee
Sendo:
ee: Excentricidade de primeira ordem.
Calcula-se levando em conta a
excentricidade mínima ea segundo o ponto
11.3.3.4.3. ee : 149.46 mm
Neste caso, as excentricidades e0,x e
e0,y são superiores à mínima.
ee,x  e0,x
ee,y  e0,y
Onde:
No eixo x:

ea  0,
ea : 015
24.00 mm 

Sendo:
h: Altura da seção no
plano de flexão
considerado. h : 300.00 mm

Md
e1  e1 : 149.46 mm
Nd

Onde:
Md: Momento de cálculo
de primeira ordem. Md : 41.27 kN·m
Nd: Esforço normal de
cálculo. Nd : 276.14 kN
No eixo y:

ea  0,
ea : 015
24.00 mm 

Sendo:
h: Altura da seção no
plano de flexão
considerado. h : 300.00 mm
Md
e1  e1 : 149.46 mm
Nd

Onde:
Md: Momento de cálculo
de primeira ordem. Md : 41.27 kN·m
Nd: Esforço normal de
cálculo. Nd : 276.14 kN

Verificação do estado limite de instabilidade (h2)


NSd,MSd esforços atuantes de cálculo desfavoráveis,
obtidos a partir dos esforços de primeira ordem
incrementados para levar em conta os efeitos de
segunda ordem, em função da esbeltez.
NSd: Esforço axial atuante de cálculo desfavorável. NSd : 276.14 kN
MSd: Momento fletor solicitante de cálculo,
desfavorável. MSd : 46.28 kN·m
NRd,MRd são os esforços resistentes da seção com as
mesmas excentricidades que os esforços atuantes de
cálculo, desfavoráveis.
NRd: Esforço normal resistente. NRd : 284.48 kN
MRd: Momento resistente MRd : 47.68 kN·m
No eixo x:
Os efeitos de segunda ordem não podem ser
desprezados, já que a esbeltez mecânica do pilar l é
maior que a esbeltez limite inferior l1 indicada em
15.8.2.

le le
  l: 38.11
i Ic / A c

Onde:

le  MAX l  h, l0  le : 3.300 m

Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.300 m
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 300.00 mm
l: Distância entre as faces internas dos
elementos estruturais que vinculam o
pilar. l : 1.650 m
Ac: Área total da seção de concreto. Ac : 900.00 cm²
67500.0
Ic: Inércia. Ic : 0 cm4
1  25  12.5  e1
l1 : 35.00 / h

Onde:
e1: Excentricidade relativa de primeira ordem. e1 : 149.46 mm

A verificação do estado limite de instabilidade realiza-


se segundo os critérios do artigo 15.8.3.3.2, somando
à excentricidade de primeira ordem uma
excentricidade fictícia, que representa os efeitos de
segunda ordem, como se detalha em seguida:

NSd  N1d NSd : 276.14 kN

MSd  N1d  e tot MSd : 46.28 kN·m

Onde:

e tot  ee  e2 etot : 167.61 mm

Sendo:
ee: Excentricidade de primeira ordem.
Calcula-se levando em conta a excentricidade
mínima ea segundo o ponto 15.8.2. ee : 149.46 mm
e2: Excentricidade para levar em conta os
efeitos de segunda ordem (Artigo 15.8.3.3.2). e2 : 18.15 mm
2
l 1
e2  e

10 r
Onde:

le  l0  h  l
le : 3.300 m

Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.300 m
h: Altura da seção no plano de
flexão considerado. h : 300.00 mm
l: Distância entre as faces
internas dos elementos
estruturais que vinculam o pilar. l: 1.650 m

0.005 0.005
1/r   1/r : 0.017 m
h     0.5 h
Sendo:

NSd
 n: 0.17
A c  fcd

Onde:
Ac: Área total da seção de
concreto. Ac : 900.00 cm²
fcd: Resistência de cálculo à
compressão do concreto. fcd : 17.86 MPa
No eixo y:
Os efeitos de segunda ordem não podem ser
desprezados, já que a esbeltez mecânica do pilar l é
maior que a esbeltez limite inferior l1 indicada em
15.8.2.

le le
  l: 38.11
i Ic / A c

Onde:

le  MAX l  h, l0  le : 3.300 m

Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.300 m
h: Altura da seção no plano de flexão
considerado. h : 300.00 mm
l: Distância entre as faces internas dos
elementos estruturais que vinculam o
pilar. l : 1.650 m
Ac: Área total da seção de concreto. Ac : 900.00 cm²
67500.0
Ic: Inércia. Ic : 0 cm4

1  25  12.5  e1
l1 : 35.00 / h

Onde:
e1: Excentricidade relativa de primeira ordem. e1 : 149.46 mm

A verificação do estado limite de instabilidade realiza-


se segundo os critérios do artigo 15.8.3.3.2, somando
à excentricidade de primeira ordem uma
excentricidade fictícia, que representa os efeitos de
segunda ordem, como se detalha em seguida:
NSd  N1d
NSd : 276.14 kN
MSd  N1d  e tot MSd : 46.28 kN·m

Onde:

e tot  ee  e2 etot : 167.61 mm

Sendo:
ee: Excentricidade de primeira ordem.
Calcula-se levando em conta a excentricidade
mínima ea segundo o ponto 15.8.2. ee : 149.46 mm
e2: Excentricidade para levar em conta os
efeitos de segunda ordem (Artigo 15.8.3.3.2). e2 : 18.15 mm
2
l 1
e2  e

10 r
Onde:

le  l0  h  l
le : 3.300 m

Sendo:
l0: Comprimento de flambagem. l0 : 3.300 m
h: Altura da seção no plano de
flexão considerado. h : 300.00 mm
l: Distância entre as faces
internas dos elementos
estruturais que vinculam o pilar. l: 1.650 m

0.005 0.005
1/r   1/r : 0.017 m
h     0.5 h

Sendo:

NSd
 n: 0.17
A c  fcd

Onde:
Ac: Área total da seção de
concreto. Ac : 900.00 cm²
fcd: Resistência de cálculo à
compressão do concreto. fcd : 17.86 MPa
Cálculo da capacidade resistente
O cálculo da capacidade resistente última das seções é
efetuado a partir das hipóteses gerais seguintes (Artigo
17):
(a A ruptura caracteriza-se pelo valor da deformação
) em determinadas fibras da seção, definidas pelos
domínios de deformação de ruptura.
(b As seções transversais se mantêm planas após
) deformação.
(c A deformação es das barras passivas aderentes
) deve ser o mesmo do concreto em seu entorno.
(d A distribução de tensões no concreto se faz de
) acordó com o diagrama parábola-retângulo,
definido em 8.2.10.
O diagrama de cálculo tensão-deformação do
concreto é do tipo parábola retângulo. Não se
considera a resistência do concreto à tração.

0.003
ecu: Deformação de ruptura do concreto em flexão. ecu : 5
ec0: Deformação de ruptura do concreto em 0.002
compressão simples. ec0 : 0
fcd: Resistência de cálculo à compressão do concreto. fcd : 15.18 MPa
fck
fcd  0.85 
c
Sendo:
fck: Resistência característica à compressão do
concreto. fck : 25.00 MPa
gc: Coeficiente parcial de segurança para o
concreto. gc : 1.4
(e A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir dos
) diagramas tensão-deformação, com valores de cálculo,
definidos em 8.3.6.
0.020
euk: Deformação de ruptura do concreto em flexão. euk : 0
434.7
fyd: Resistência ao escoamento do aço. fyd : 8 MPa
fyk
fyd 
s
Sendo:
500.0
fyk: Resistência característica do aço. fyk : 0 MPa
gs: Coeficiente parcial de segurança para o aço. gs : 1.15
(f) Aplicam-se às resultantes de tensões na seção as
equações gerais de equilíbrio de forças e de momentos.

Equilíbrio da seção para os esforços de ruptura, calculados com as


mesmas excentricidades que os esforços de cálculo desfavoráveis:

Coord.
Coord. X ss
Barra Designação Y ε
(mm) (MPa)
(mm)
1 Ø12.5 -113.75 113.75 -98.23 -0.000468
Coord.
Coord. X ss
Barra Designação Y ε
(mm) (MPa)
(mm)
2 Ø12.5 0.00 113.75 +216.31 +0.001030
3 Ø12.5 113.75 113.75 +434.78 +0.002528
4 Ø12.5 113.75 0.00 +216.31 +0.001030
5 Ø12.5 113.75 -113.75 -98.23 -0.000468
6 Ø12.5 0.00 -113.75 -412.77 -0.001966
7 Ø12.5 -113.75 -113.75 -434.78 -0.003463
8 Ø12.5 -113.75 0.00 -412.77 -0.001966

Resultante e.x e.y


(kN) (mm) (mm)
Cc 356.79 75.01 75.01
Cs 106.43 85.38 85.38
T 178.75 -66.18 -66.18

284.4
NRd  Cc  Cs  T
NRd : 8 kN

MRd, x  Cc  e cc,
MRd,x : 47.68
y 
kN·m Cs

MRd, y  Cc  e cc,
MRd,y : 47.68
x 
kN·m Cs

Onde:
356.7
Cc: Resultante de compressões no concreto. Cc : 9 kN
106.4
Cs: Resultante de compressões no aço. Cs : 3 kN
178.7
T: Resultante de tração no aço. T: 5 kN
ecc: Excentricidade da resultante de compressão no
concreto na direção dos eixos X e Y. ecc : 75.01 mm
ecs: Excentricidade da resultante de compressão no aço
na direção dos eixos X e Y. ecs : 85.38 mm
eT: Excentricidade da resultante de tração no aço na
direção dos eixos X e Y. eT : -66.18 mm
ecmax: Deformação na fibra de concreto mais 0.003
comprimida. ecmax : 5
0.003
esmax: Deformação da barra de aço mais tracionada. esmax : 5
scmax: Tensão na fibra de concreto mais comprimida. scmax : 15.18 MPa
434.7
ssmax: Tensão da barra de aço mais tracionada. ssmax : 8 MPa

Equilíbrio da seção para os esforços atuantes de cálculo, desfavoráveis:

Coord.
Coord. X ss
Barra Designação Y ε
(mm) (MPa)
(mm)
1 Ø12.5 -113.75 113.75 -91.43 -0.000435
2 Ø12.5 0.00 113.75 +198.33 +0.000944
3 Ø12.5 113.75 113.75 +434.78 +0.002324
4 Ø12.5 113.75 0.00 +198.33 +0.000944
5 Ø12.5 113.75 -113.75 -91.43 -0.000435
6 Ø12.5 0.00 -113.75 -381.19 -0.001815
7 Ø12.5 -113.75 -113.75 -434.78 -0.003195
8 Ø12.5 -113.75 0.00 -381.19 -0.001815

Resultante e.x e.y


(kN) (mm) (mm)
Cc 343.45 75.87 75.87
Cs 102.02 86.62 86.62
T 169.33 -67.26 -67.26
276.1
NSd  Cc N C
: 4 s kN
Sd

MSd, x  Cc  e cc,
MSd,x : 46.28
y 
kN·m Cs

MSd, y  Cc  e cc,
MSd,y : 46.28
x 
kN·m Cs

Onde:
343.4
Cc: Resultante de compressões no concreto. Cc : 5 kN
102.0
Cs: Resultante de compressões no aço. Cs : 2 kN
169.3
T: Resultante de tração no aço. T: 3 kN
ecc: Excentricidade da resultante de compressão no
concreto na direção dos eixos X e Y. ecc : 75.87 mm
ecs: Excentricidade da resultante de compressão no aço
na direção dos eixos X e Y. ecs : 86.62 mm
eT: Excentricidade da resultante de tração no aço na
direção dos eixos X e Y. eT : -67.26 mm
ecmax: Deformação na fibra de concreto mais 0.003
comprimida. ecmax : 2
0.003
esmax: Deformação da barra de aço mais tracionada. esmax : 2
scmax: Tensão na fibra de concreto mais comprimida. scmax : 15.18 MPa
434.7
ssmax: Tensão da barra de aço mais tracionada. ssmax : 8 MPa
Pilar de Apoio da Turbina – Montagem

A seção primeiramente proposta de 20x20 não resiste aos esforços. Foi definido como 25x25 cm no
Cypecad, então a seção atende aos esforços solicitantes.

O pilar foi dimensionado no CYPECAD:


9.4.4. Bloco do Rotor da Turbina
O peso próprio do bloco é de 200,64 kN e o seu centróide está localizado do ponto de tombamento
Xc = 0,595 m.

CARGAS ATUANTES VALOR (kN) Ponto de aplicação Vetor em relação ao PT Resultante


Peso Próprio 200,64 0,60 ↓ 200,64
Md 103,00 0,52 ↓ 103,00
Fd 628,30 1,90 → 628,30

Deslizamento Tombamento
Parâm. Est ∑Me= 172,94
A (m²) 3,00 ∑Mt= 1193,77
C (kN/m²) 50,00 FSD Global 0,14
tg ᴓ (°) 1,00 Flutuação
FSD 1,10 ∑N= 303,64
FSD coes 1,30 ∑U= 0,00
FSD Global 0,62 FSD Global NÃO SE APLICA

P M 303 , 64 1202 ,01


σ m= − = − =−567 kPa
A w 3 1, 8

P M 303 , 64 1202 , 01
σ j= + = + =769 kPa
A w 3 1,8

A carga para ancorar o deslizamento ao piso da Casa de Força deverá ser:

∑ N × Tg ∅ + ( Fchumb )
Fsd ∅ Fsdch
FSD=
∑H
303 × 0 ,7 ( F chumb )
+
1 ,5 1,5
1 , 00=
628 ,00
Fchumb = 730 kN

A carga necessária para ancorar o esforço de tombamento do bloco será:

Fest+ Fchxd
FSD=
Ftomb

173+ Fchx 1 ,20


1 ,50=
1194

Fchumb = 1384 kN

A área de chumbador necessária para não haver abertura da junta por conta das tensões de tração
será:

A área tracionada será de 0,50 metros.

Fchumb = 769x0,50x3,00 = 1146 kN.

A carga a ser ancorada no piso será de 1146 kN.


DIMENSIONAMENTO DE CHUMBADORES PASSIVOS TRACIONADOS

O dimensionamento dos chumbadores tracionados levam em conta a NBR 6118 e a NBR 5629.
1. Parâmetros adotados
a) ARGAMASSA
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO (Fck) 25,00 MPa
b) AÇO
RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO (Fyk) 500,00 MPa
COEFICIENTE DE REDUÇÃO DE RESISTÊNCIA 2,00
C) ROCHA
TIPO DE ROCHA Sã

TENSÃO ADMISSÍVEL NO CONTATO ARGAMASSA/ROCHA 0,660 MPa


TENSÃO DE CISALHAMENTO DE RUPTURA 0,100 MPa

D) FURO
DIÂMETRO DO FURO A SER UTILIZADO 75,00 mm
2. Força resistente de cada barra
As contribuições das ancoragens no enchimento serão calculadas admitindo-se que as barras estarão
sujeitas somente à tração direta.
Diâmetro do chumbador (Ø): 16,00 mm
Redução do Diâmetro do chumbador em função da corrosão(Ø): 0,10 cm
Área útil da barra 1,77 cm²
Força resistente por barra 44,18 kN

Verifica-se o cálculo para a NBR 5629


Tensão admissível do material do chumbador 257,14 MPa ݈
Força resistente por barra 51,70 kN

Adotado a força resistente da NBR 5629 ou material com força cheia? NBR 5629
Portanto, para este cálculo, a força de ancoragem a ser adotada será de: 51,70 kN
3. Quantidade de barras de ancoragem
A quantidade de barras de ancoragem será definida ante a carga solicitada.
Carga a ser ancorada sem majoração (N k) 1146,00 kN
Número de barras necessária 23,00
Número de barras adotadas 23,00
Carga de tração em cada chumbador majorada 69,76 kN

Sendo assim, a armadura adotada para os arranques do bloco será de 16 c/12.

9.4.5. Armadura da Laje do Gerador

CCN CCN – REJEIÇÃO DE CARGA


DADOS GERAIS DE ENTRADA
Resistência do Concreto à Compressão f ck = 25 MPa
Módulo de Elasticidade do Concreto Ec = 28.000 MPa
Tipo de Aço Adotado AÇO CA- 50 A
Módulo de Elasticidade do Aço Es = 21.000 MPa
Altura Total da peça h= 50 cm
Altura Útil da peça d = 44,0 cm
Cobrimento da Armadura Co b . = 5,0 cm
Fator de Segurança Adotado para as Cargas g= 1,40
CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO
Momento Fletor M= 108,0 kN.m
2
Área de Armadura Calculada As = 8,30 cm /m
Barras de Armadura Adotada (diâmetro) f= 12,5 mm
Número de camadas de armaduras Nc = 1 camadas
Espaçamento sugerido entre a barras por camada 15,0 cm
Espaçamento adotado por metro 15,0 cm
2
Armadura principal adotada por metro As a d o t = 8,33 cm /m

9.4.6. Pilares Centrais da Saída da Sucção

Armaduras verticais
DIMENSIONAMENTO DE FLEXO-TRAÇÃO
Dados de entrada:
Base do pilar (b): 65 cm Altura útil (d) 115 cm
Altura do pilar (h): 120 cm Fcd 1,786 kN/cm²
Cobrimento (d'): 5 cm Fyd 43,478 kN/cm²
Fck do concreto: 25 Mpa εyd 0,207%
Aço utilizado: 500 Mpa Md 60,20 kN
Momento atuante (Mk): 43,00 kN.m Nd 1821,40 kN
Axial atuante (Nk): 1301,00 kN Ec2 0,200%
Coeficiente de majoração 1,40 Ecu 0,35%
xlim 72,26 cm λ 0,80
Mdlim 4910,25 kN.m αc 0,85
e0 3,31 cm
e1 51,69 cm
e2 58,31 cm
Nd.e1 941,57 kN.m
Nd.e2 1061,97 kN.m
(d-d')/2 = 55,00 cm
Flexo-tração com pequena excentricidade
Armadura Dupla
a= -31,57143 x²
b= 9076,7857 x
c= -94157
Δ= 70497355
x1= 10,777393 cm
x2= 276,72261 cm
ε2= 0,3258%
εyd= 43,48 kN/m²
Linha neutra adotada 72,26 cm
As1 22,20 cm²
As2 19,69 cm²
Asmin 11,70 cm²
Área de aço inferior (As1)
Ø 16,00 c/ 10,00 Total: 20,11 cm²/m
Área de aço superior (As2)
Ø 16,00 c/ 10,00 Total: 20,11 cm²/m

Armadura Horizontal

DADOS GERAIS DE ENTRADA


Resistência do Concreto à Compressão f ck = 25 MPa
Módulo de Elasticidade do Concreto Ec = 28.000 MPa
Tipo de Aço Adotado AÇO CA- 50 A
Módulo de Elasticidade do Aço Es = 21.000 MPa
Altura Total da peça h= 80 cm
Altura Útil da peça d = 74,0 cm
Cobrimento da Armadura Co b . = 5,0 cm
Fator de Segurança Adotado para as Cargas g= 1,40
CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO
Momento Fletor M= 108,0 kN.m
2
Área de Armadura Calculada As = 12,00 cm /m
Barras de Armadura Adotada (diâmetro) f= 12,5 mm
Número de camadas de armaduras Nc = 2 camadas
Espaçamento sugerido entre a barras por camada 20,0 cm
Espaçamento adotado por metro 15,0 cm
2
Armadura principal adotada por metro As a d o t = 16,67 cm /m

9.4.7. Verificação da Seção para o Cisalhamento das Paredes

Primeiramente verifica-se aonde os esforços, na parede da Casa de Força, são maiores que a
resistida pelo concreto (Vc):
VERIFICAÇÃO DA COMPRESSÃO DA BIELA

VRd2 3167,68 kN
Verificação se Vsd < VRd2 OK
A verificação demonstra que não ocorrerá o esmagamento das bielas de compressão e
pode-se assim dimensionar a armadura transversal para a laje. Caso resultasse VSd > VRd2 a laje
teria que passar por alguma modificação, de modo a tornar VSd menor que VRd2.

CÁLCULO DA ARMADURA TRANSVERSAL

Fctm 2,56 Mpa


Asw,min 11,80 cm²/m
Para calcular a armadura transversal devem ser determinadas as parcelas da força cortante
que serão absorvidas pelos mecanismos complementares ao de treliça (Vc) e pela armadura (Vsw)
Fctd 0,128 kN/cm²
Vc 561,73 kN

Sendo assim, esforços com mais de 401,73 kN devem ser armados para o cisalhamento.

Encontrou-se nas paredes laterais esforços maiores que isso para o cisalhamento:

Esforço = 1051 kN

Esforço = 452 kN
Fctm 2,56 Mpa
Asw,min 11,80 cm²/m
Para calcular a armadura transversal devem ser determinadas as parcelas da força cortante
que serão absorvidas pelos mecanismos complementares ao de treliça (Vc) e pela armadura (Vsw)
Fctd 0,128 kN/cm²
Vc 561,73 kN
Vsw 909,67 kN
As90 31,85 cm²/m

Ø 10,00 c/ 15,00 c/ 15,00 Total: 34,91 cm²/m

CÁLCULO DA ARMADURA TRANSVERSAL

Fctm 2,56 Mpa


Asw,min 11,80 cm²/m
Para calcular a armadura transversal devem ser determinadas as parcelas da força cortante
que serão absorvidas pelos mecanismos complementares ao de treliça (Vc) e pela armadura (Vsw)
Fctd 0,128 kN/cm²
Vc 561,73 kN
Vsw 71,07 kN
As90 2,49 cm²/m

Ø 8,00 c/ 15,00 c/ 100,00 Total: 3,35 cm²/m

Como os valores foram similares, adota-se a mesma taxa para as duas paredes nos mesmos locais.
9.4.8. Verificação da Seção Viga Parede
DIMENSIONAMENTO DE VIGA PAREDE

Dados de entrada
Largura do apoio 0,60 m
Vão da viga 3,40 m
Base da viga 0,80 m
Altura da viga 10,06 m
Carga sobre a viga (Px1) 50,00 kN/m
Concreto 9,00 Mpa
Cálculo
Vão teórico 4,00 m
Relação para que cálculo de viga-parede seja aceito 0,40
A VIGA SERÁ CALCULADA COMO VIGA PAREDE
Definição da armadura
Pk2= 193,15 kN/m
Carga total 243,15 kN/m
Momento de cálculo 486,30 kN.m
Md 680,83 kN.m
Z 5,13 m
As 3,06 cm²
Verificação da compressão da biela
Rk 486,30 kN
Rd 680,83 kN
Tg O 5,13
Ângulo O 78,98
Seno O 0,982
Cotangente O 0,195
u 10,00 cm
b 80,00 cm
C 60,00 cm
Tensão no Concreto 0,143 kN/cm²
Fcd 6,43 Mpa
fcdr 0,38 kN/cm²
O Concreto resiste

Adotado 8 ferros de 12,5 por conta da flexão.


9.4.9. Definição das Armaduras de espera do 2 estágio.

ARRANCAMENTO DA BASE DO GERADOR

INDICAÇÃO DE CARGA CARGA

FA 87 kN

FB 73,5 kN

FC 50,5 kN

FD 96,5 kN

Levando em consideração a não utilização do peso próprio para ancorar a base do gerador:

Fchumb = 2x307,5 = 615 kN

Fdchumb = 861 kN

Admitindo a tensão para não haver deformação do aço em 200 MPa e bitola 16 mm.

3. Quantidade de barras de ancoragem


A quantidade de barras de ancoragem será definida ante a carga solicitada.
Carga a ser ancorada sem majoração (N k) 861,00 kN
Número de barras necessária 42,00
Número de barras adotadas 42,00
Carga de tração em cada chumbador majorada 28,70 kN

Para as armaduras para combater o deslizamento:

A quantidade de barras de ancoragem será definida ante a carga solicitada.


Carga a ser ancorada sem majoração (Nk) 186,00 kN
Número de barras necessária 6,00
Número de barras adotadas 8,00
9.4.10. Armadura do Bloco de Ancoragem

Pc=250 kN /m ²

PCd =350 kN /m²

FT =Pcd x R t=350 x 1 , 10=385 kN /m

Rt x FT 1 ,10 x 385 2
AS= = =9 , 74 c m /m
fyd 43 , 45

Adotar ferro de 12,5 c/12,5 ou 16 c/20.

Na direção secundária adotou-se 12 c/15.

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