Escolhido Por Deus
Escolhido Por Deus
Escolhido Por Deus
Nós somos o povo escolhido de Deus, desde antes da fundação do mundo. Você acredita nisso?
Você está vivendo isso?
Quando Paulo escreveu sua carta para a igreja em Éfeso, ele começou enfatizando que eles foram
escolhidos por Deus desde antes da fundação do mundo! Este é um trabalho e desenvolvimento
que nós também somos chamados a participar. Este trabalho produzirá frutos em nossas vidas.
(Efésios 1: 1-15)
Acreditar que somos escolhidos por Deus é uma parte importante e básica de nossa fé; da mesma
forma, que Deus que nos chamou também é poderoso para realizar a obra que começou em nós.
Deus certamente não chama e escolhe alguém aleatoriamente. Foi ordenado por Deus antes da
fundação do mundo e tornado possível agora durante o tempo da graça em Cristo Jesus, por Sua
vida, morte e ressurreição. Nele temos o perdão dos pecados (v. 7), e podemos crescer e aumentar
através da graça que nos foi abundantemente dada em toda a sabedoria e entendimento (v. 8).
longo da nossa vida, se vivermos como Paulo escreve em Gálatas 2:20: “Já estou crucificado com
Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela
fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Esta é uma vasta obra
de Deus que entramos quando somos um sacrifício completo e não vivemos mais para nós
mesmos.
Neste tempo de graça em que vivemos, Deus nos dá tudo o que precisamos para a vida e piedade
para o tempo e a eternidade. (1 Pedro 1: 3-4) Deus lida conosco e nos castiga para que mais desta
glória, mais das virtudes, possa se tornar vida em nós. (Efésios 1: 5-11; Hebreus 12:11)
que Deus envia para nós é pensado para nos servir de salvação mais profunda. Somos conscientes
da nossa própria vida através de tribulações. Nossa vida própria é o pecado que habita em nossa
carne que herdamos. (1 Pedro 1: 18-21) Quando vemos a nossa vida, devemos nos humilhar e
reconhecer, não nos justificando e explicando, continuando a viver por nós mesmos. Somente
reconhecendo a verdade sobre nós mesmos podemos ser salvos ao máximo (Hebreus 7:25). Esta é
uma grande libertação que nos faz regozijar em todas as circunstâncias da vida.
É extremamente esperançoso e recompensador servir a Deus! E é possível para todos que se
apegam ao seu chamado celestial e acreditam no poder criativo que está em Deus. Deus pode
realizar um trabalho glorioso e criativo em tais pessoas que são fiéis ao seu chamado. Eu não
encontro esta gloriosa oportunidade em mim mesmo, em outros lugares ou em outras fontes. Não
considere o passado ou de onde você vem, mas apegue-se à fé no poder e na ajuda que Deus nos
deu através do evangelho. É aqui que todas as bênçãos espirituais em Cristo são para aqueles que
lhe obedecem! (Hebreus 5: 9)
“porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos” Mateus 22.14
-Introdução: Há uma coisa preocupante em reuniões administrativas de igrejas em geral. Por hora
se diz que faltam obreiros para a missão e depois se ouve que há muitos obreiros precisando de
uma igreja. Isso parece incoerente. Na verdade sabemos que faltam obreiros para desafios em
campos missionários e congregações em lugares do interior ou subúrbios. Ao mesmo tempo em
que para grandes igrejas com estrutura maior, os obreiros disputam uma oportunidade de pegar o
microfone.
Reflita neste texto:
“Em uma determinada igreja, havia quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e
NINGUÉM. Um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM iria
fazê-lo. QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez. ALGUÉM se zangou porque era
um trabalho de TODO MUNDO. TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas
NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo. Ao final, TODO MUNDO culpou
ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito”.
Diante da situação nas igrejas atuais, imagino que Jesus teria falado dos chamados, dos
escolhidos e também dos oferecidos. Jesus já havia avisado que “a ceara é grande, mas poucos são
os trabalhadores” e deixou também a solução para o problema “rogai ao Senhor da Seara que
mante mais trabalhadores para Sua Seara” (Mateus 9.68).
Talvez, por seus pais estarem em uma posição de destaque a cobrança por uma expectativa de
comportamento é severa. De um lado, temos essa exigência; do outro, a honra e prerrogativa de
vivenciar e ser testemunha do agir de Deus na vida dos “Paistores”, privilégio que muitos buscam
e, que acompanha essa classe, naturalmente.
É importante que tenhamos Sabedoria, é ela que conserva a nossa vida (Pv 7.12), é nela que
temos a capacidade de discernir corretamente as coisas. Ser Sábio, nesse quesito, é não confundir
as coisas e diferenciar o pastor, ou o ministro, dos pais. O pastor é aquele que tem uma missão
confiada por Deus, arrebanhando um povo. O pai é o ser humano, que também recebeu uma
missão de arrebanhar, só que seu filho. Ambos possuem função paternal, o que muda é objeto
desse instrução, educação e amor.
Outro ponto elementar, é procurar não revidar as pressões de ser um exemplo por ser filho de um
pastor. Antes de tudo lembrar, que além de ser filho de pastor, você é filho de Deus. E só este fato
lhe traz o ônus de representar o Reino do céus, sendo Luz aqui na Terra. Então, ser exemplo para
os outros é natural do caráter cristão e deve ser instinto, não é a toa que o maior e melhor
exemplo é Jesus, nosso irmão mais velho. (I Co 11.1) Ademais, temos o Espírito Santo para nos
ajudar a tomar a decisão correta em cada ocasião em que seja necessária. (Jo 14.26).
Devemos buscar cooperar e socorrer nossos pais e pastores, porque além de termos esse dever
moral de apoio familiar e o princípio de honrar os pais (Ef 6.1), somos chamados a socorrer a obra
de Cristo. Portanto, é saudável que possamos ajudá-los na obra local, contribuindo com o
desenvolvimento do chamado e ministério deles, se eles avançam e progridem, assim sucede
conosco.
Ser filho de pastor é um privilégio, porque temos ao alcance dos olhos como ver o agir do
Senhor e, crescer com isso só nos traz mais firmeza de quem somos, podemos e temos em Deus.
1. Seja compreensivo. Compreender o outro é uma tarefa difícil para alguns de nós, seres
humanos. Estamos tão envolvidos na tarefa de sermos compreendidos que nos esquecemos de
compreender o outro. Isso se intensifica quando se é um filho de pastor. Temos a tendência a
olhar só pela nossa ótica e focamos apenas nos pontos negativos (o grande número de viagens
por ano, os aniversários que passamos longe, as cobrança, etc…). Esquecemos, muitas vezes, que
pessoas estão sendo salvas em todos os lugares do mundo porque nossos pais decidiram viver o
que Deus os chamou para fazer. Escute mais, fale menos. Ame-os, abrace-os, tenha paciência…
seja compreensivo!
2. Veja sua posição como um privilégio, não como um peso. Muitas pessoas gostariam de ter
um pastor disponível pra ouvi-las e ajudá-las sempre que precisassem, assim como gostariam de
ter a oportunidade de receber de perto a influência de inúmeros ministros. Nós somos aqueles
que conhecem a igreja desde a infância. Somos testemunhas oculares das paredes que levantaram
e hoje são prédios que guardam parte do que fomos, do que somos. Participamos de muitos
eventos, inúmeros acampamentos e criamos amigos que são irmãos até hoje. Olhe pela melhor
perspectiva e pare de analisar só aquilo que “não pode” e de enxergar só aquilo que você tem que
abrir mão. Viver as coisas que você vive é um privilégio. Seja grato!
3. Aprenda a amar ao Senhor por você mesmo. Ele precisa ser SUA escolha, SUA experiência
pessoal de vida. Não porque seus pais lhe ensinaram isso, mas porque você cresceu e crescendo
você tornou a fé deles, sua também. Lembre-se sempre que você nasceu com um propósito que é
independente dos seus pais. Você foi chamado pra algo que vai muito além de ser “o filho do
pastor” e pra que isso se realize Deus precisa encontrar em você um coração totalmente rendido a
Ele. Disposto a servi-Lo e obedece- Lo todos os dias da sua vida. Não é simplesmente orar por
orar, nem ler a bíblia por mero alívio de consciência. Não é ir a igreja por obrigação ou cantar uma
música sem entender o significado. Deus não precisa disso. Ele pode ter o coração dos seus pais,
mas Ele precisa ter o seu também!
Essa é uma das maiores pressões que um filho de pastor sofre. Só porque seu pai é pastor não
quer dizer que você tem o mesmo chamado. O Senhor deu um dom a cada um. Não deixe que
isso tire a sua paz.
Não se preocupe. Isso acontece com todos nós. Somos vigiados o tempo todo, tudo o que
fazemos é visto e cobrado por todos, mas não deixe que isso lhe limite.
Nem tudo são flores, mas dá para se divertir. São muitos cuidados, mas se você for aberto a fazer
amizades verá que podemos nos divertir. Porque somos humanos, gente, pessoa normal.
3. Ame e honre.
Seja o melhor presente que seu “paistor” poderia ter. Sua vida deve ser uma demonstração de
amor e honra para com a vida deles. Honre a vida, honre os conselhos, honre o amor de cada um.
Vida de pastor não é fácil, tem seus desafios, tem suas necessidades e, apesar de serem fontes de
segurança e aprendizado, são seres humanos como qualquer um. Seja suporte, seja coluna, seja
uma mão forte que abraça, que cuida, que levanta, que motiva. Da vida deles colhemos tudo isso
e, por que não plantar também? Eles precisam, nós precisamos. Fortaleça-os, anime-os, amem-os.
No final de tudo, já valeu a pena.
Sabia que essa não foi uma decisão fácil? Sabia que eles tiveram medo? Sabia que eles pensaram:
O que vamos deixar para os nossos filhos se largarmos a nossa vida profissional pra nos doarmos
em tempo integral ao ministério? A verdade é que eles são corajosos, comprometidos com o
chamado de Deus, fiéis a Deus, não avarentos nem gananciosos e deveríamos aprender a sermos
agradecidos por termos pais assim. Todo mundo tem defeito, mas, eu e você, somos privilegiados
e precisamos desenvolver um coração grato a Deus por isso.
3. Não guarde mágoa de pessoas que fizeram mal aos seus pais na trajetória deles no
Ministério.
Durante a trajetória dos nossos pais no ministério, nos deparamos com situações diversas.
Encontramos pessoas que os amam e os honram, mas, também encontramos pessoas que por
algum motivo não os honram e algumas que até podem até fazer mal a eles. Eu e você precisamos
trabalhar nosso coração para não ficarmos magoados com essas pessoas. Às vezes nem
percebemos, mas, guardamos lá no íntimo um ressentimento . Muitas vezes, os nossos pais, até já
conseguiram resolver o conflito, entre eles, mas, nós não conseguimos voltar a gostar daquelas
pessoas. Isso é um sinal de que algo ficou no nosso coração. Se guarde, se preserve! Não precisa
carregar isso com você. Qualquer tipo de ressentimento só vai atrasar a sua vida de forma geral.
Deixe Deus agir em favor de sua família, Ele nunca se esquece dos seus.
“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros.
Perdoem como o Senhor lhes perdoou”. (Colossenses 3.13)
“Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas,
se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês”. (Mateus
6.14-15)
3. Nunca deixe que se torne comum ter referenciais tão perto de você.
Por serem pastores, nossos pais são admirados e muitas pessoas se espelham neles, querem estar
perto deles. Nós estamos perto todos os dias e, muitas vezes, não reconhecemos a tamanha
benção que isso é, por conta do dia a dia. Mas, valorize os referenciais que você têm em casa, pois
muitas pessoas desejariam ter pais como os nossos, pais em que possam se basear. Deus lhe
presenteou com eles. Apesar dos momentos de conflito e, de ser “gente de verdade”, nunca
esqueça que é um privilegio tê-los perto, então os honre sempre.
O destaque do meu conselho não está na frase “VOCÊ TEM QUE SER UM EXEMPLO”. É Claro, que
devemos ser exemplo! Paulo disse a Timóteo:
Mas, o que tem afetado a vida da maioria destes jovens é o sentimento gerado depois que esta
frase é dita. CONDENAÇÃO. Muitos filhos de pastores são cobrados quanto a serem homens e
mulheres exemplares desde a infância. A grande questão é que a COBRANÇA sem o ESTÍMULO DA
PALAVRA pode causar, em alguns casos, condenação.
Se o jovem sabe que deve ser um exemplo, mas não se aplica à leitura da palavra, ele não terá a
estrutura necessária para lidar com as cobranças do dia a dia, logo, ele se condenará por não se
achar capaz de chegar ao nível que esperam dele. A condenação impede qualquer homem de
avançar deixando-o paralisado no tempo. Paulo, sabendo disso, exortou a Timóteo no versículo
seguinte:
“até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino”. (I Timóteo 4:13).
A meditação na palavra vai fazer com que você preencha a sua mente com instruções divinas que
vão lhe tornar forte o suficiente para combater o sentimento de condenação e, uma vez que este
sentimento for aniquilado, o estudo da Palavra fará você passar por estágios de maturidade, que o
levará a uma posição exemplar. Então, estude a Palavra. Se dedique a entender mais os
pensamentos de Deus. Fazendo assim, não haverá espaço para pensamentos e sentimentos que o
impeçam de ser um verdadeiro exemplo para os outros.