Escolhido Por Deus

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 9

Escolhido por Deus: Para que somos escolhidos?

Nós somos o povo escolhido de Deus, desde antes da fundação do mundo. Você acredita nisso?
Você está vivendo isso?

Quando Paulo escreveu sua carta para a igreja em Éfeso, ele começou enfatizando que eles foram
escolhidos por Deus desde antes da fundação do mundo! Este é um trabalho e desenvolvimento
que nós também somos chamados a participar. Este trabalho produzirá frutos em nossas vidas.
(Efésios 1: 1-15)
Acreditar que somos escolhidos por Deus é uma parte importante e básica de nossa fé; da mesma
forma, que Deus que nos chamou também é poderoso para realizar a obra que começou em nós.
Deus certamente não chama e escolhe alguém aleatoriamente. Foi ordenado por Deus antes da
fundação do mundo e tornado possível agora durante o tempo da graça em Cristo Jesus, por Sua
vida, morte e ressurreição. Nele temos o perdão dos pecados (v. 7), e podemos crescer e aumentar
através da graça que nos foi abundantemente dada em toda a sabedoria e entendimento (v. 8).

Escolhido por Deus para uma nova e melhor esperança


Há uma tremenda esperança em Cristo Jesus, uma nova e melhor esperança para nós que
nascemos e fomos escravizados pelo nosso próprio pecado. O pecado que herdamos, que
acompanhou a humanidade através das gerações, tem sido motivo de muita angústia e inimizade
entre as pessoas.
Agora há esperança de sair do pecado e entrar em uma vida de vitória sobre o pecado que antes
estávamos presos. Podemos entrar numa vida completamente nova em que reagimos com as
virtudes de Cristo, em vez de nossa vontade própria, e a inimizade a que ela nos conduz. Em vez
de fazer exigências, podemos ser gratos; em vez de amaldiçoar, podemos abençoar, etc.
Não há maior chamado para nós do que sermos chamados do céu pelo próprio Deus! Também
não há vida maior ou melhor para viver do que viver uma vida para Deus. Pense em como é
incrível poder fazer parte do desenvolvimento e do trabalho que Deus está fazendo em seu povo
neste tempo de graça. Toda pessoa que sente o chamado de Deus em seu coração deve seguir de
todo coração esse chamado e a eleição que Deus nos deu em Cristo.
Escolhido para ser discípulo de Jesus
Deus não pergunta sobre nosso passado, sobre o que é nossa origem familiar ou sobre o que
podemos realizar sozinhos. Ele nos chama para sermos discípulos de Jesus. Ele pode fazer um
trabalho em discípulos, e esse trabalho começa quando passamos pela porta do discípulo –
abandonando tudo o que é de nós mesmos e dando nosso coração e vida a Deus. Isto continua ao

longo da nossa vida, se vivermos como Paulo escreve em Gálatas 2:20: “Já estou crucificado com

Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela

fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Esta é uma vasta obra

de Deus que entramos quando somos um sacrifício completo e não vivemos mais para nós
mesmos.
Neste tempo de graça em que vivemos, Deus nos dá tudo o que precisamos para a vida e piedade
para o tempo e a eternidade. (1 Pedro 1: 3-4) Deus lida conosco e nos castiga para que mais desta
glória, mais das virtudes, possa se tornar vida em nós. (Efésios 1: 5-11; Hebreus 12:11)

Escolhidos para uma salvação mais profunda


Leva tempo para ser completamente salvo. Leva tempo para produzir uma plenitude dessa nova
criação. Portanto, devemos aproveitar o tempo e as oportunidades que Deus nos concede. Tudo o

que Deus envia para nós é pensado para nos servir de salvação mais profunda. Somos conscientes

da nossa própria vida através de tribulações. Nossa vida própria é o pecado que habita em nossa
carne que herdamos. (1 Pedro 1: 18-21) Quando vemos a nossa vida, devemos nos humilhar e
reconhecer, não nos justificando e explicando, continuando a viver por nós mesmos. Somente
reconhecendo a verdade sobre nós mesmos podemos ser salvos ao máximo (Hebreus 7:25). Esta é
uma grande libertação que nos faz regozijar em todas as circunstâncias da vida.
É extremamente esperançoso e recompensador servir a Deus! E é possível para todos que se
apegam ao seu chamado celestial e acreditam no poder criativo que está em Deus. Deus pode
realizar um trabalho glorioso e criativo em tais pessoas que são fiéis ao seu chamado. Eu não
encontro esta gloriosa oportunidade em mim mesmo, em outros lugares ou em outras fontes. Não
considere o passado ou de onde você vem, mas apegue-se à fé no poder e na ajuda que Deus nos
deu através do evangelho. É aqui que todas as bênçãos espirituais em Cristo são para aqueles que
lhe obedecem! (Hebreus 5: 9)
“porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos” Mateus 22.14

-Introdução: Há uma coisa preocupante em reuniões administrativas de igrejas em geral. Por hora
se diz que faltam obreiros para a missão e depois se ouve que há muitos obreiros precisando de
uma igreja. Isso parece incoerente. Na verdade sabemos que faltam obreiros para desafios em
campos missionários e congregações em lugares do interior ou subúrbios. Ao mesmo tempo em
que para grandes igrejas com estrutura maior, os obreiros disputam uma oportunidade de pegar o
microfone.
Reflita neste texto:
“Em uma determinada igreja, havia quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e
NINGUÉM. Um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM iria
fazê-lo. QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez. ALGUÉM se zangou porque era
um trabalho de TODO MUNDO. TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas
NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo. Ao final, TODO MUNDO culpou
ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito”.

Diante da situação nas igrejas atuais, imagino que Jesus teria falado dos chamados, dos
escolhidos e também dos oferecidos. Jesus já havia avisado que “a ceara é grande, mas poucos são
os trabalhadores” e deixou também a solução para o problema “rogai ao Senhor da Seara que
mante mais trabalhadores para Sua Seara” (Mateus 9.68).
Talvez, por seus pais estarem em uma posição de destaque a cobrança por uma expectativa de
comportamento é severa. De um lado, temos essa exigência; do outro, a honra e prerrogativa de
vivenciar e ser testemunha do agir de Deus na vida dos “Paistores”, privilégio que muitos buscam
e, que acompanha essa classe, naturalmente.

É importante que tenhamos Sabedoria, é ela que conserva a nossa vida (Pv 7.12), é nela que
temos a capacidade de discernir corretamente as coisas. Ser Sábio, nesse quesito, é não confundir
as coisas e diferenciar o pastor, ou o ministro, dos pais. O pastor é aquele que tem uma missão
confiada por Deus, arrebanhando um povo. O pai é o ser humano, que também recebeu uma
missão de arrebanhar, só que seu filho. Ambos possuem função paternal, o que muda é objeto
desse instrução, educação e amor.

Outro ponto elementar, é procurar não revidar as pressões de ser um exemplo por ser filho de um
pastor. Antes de tudo lembrar, que além de ser filho de pastor, você é filho de Deus. E só este fato
lhe traz o ônus de representar o Reino do céus, sendo Luz aqui na Terra. Então, ser exemplo para
os outros é natural do caráter cristão e deve ser instinto, não é a toa que o maior e melhor
exemplo é Jesus, nosso irmão mais velho. (I Co 11.1) Ademais, temos o Espírito Santo para nos
ajudar a tomar a decisão correta em cada ocasião em que seja necessária. (Jo 14.26).

Devemos buscar cooperar e socorrer nossos pais e pastores, porque além de termos esse dever
moral de apoio familiar e o princípio de honrar os pais (Ef 6.1), somos chamados a socorrer a obra
de Cristo. Portanto, é saudável que possamos ajudá-los na obra local, contribuindo com o
desenvolvimento do chamado e ministério deles, se eles avançam e progridem, assim sucede
conosco.

Ser filho de pastor é um privilégio, porque temos ao alcance dos olhos como ver o agir do
Senhor e, crescer com isso só nos traz mais firmeza de quem somos, podemos e temos em Deus.

1. Seja compreensivo. Compreender o outro é uma tarefa difícil para alguns de nós, seres
humanos. Estamos tão envolvidos na tarefa de sermos compreendidos que nos esquecemos de
compreender o outro. Isso se intensifica quando se é um filho de pastor. Temos a tendência a
olhar só pela nossa ótica e focamos apenas nos pontos negativos (o grande número de viagens
por ano, os aniversários que passamos longe, as cobrança, etc…). Esquecemos, muitas vezes, que
pessoas estão sendo salvas em todos os lugares do mundo porque nossos pais decidiram viver o
que Deus os chamou para fazer. Escute mais, fale menos. Ame-os, abrace-os, tenha paciência…
seja compreensivo!

2. Veja sua posição como um privilégio, não como um peso. Muitas pessoas gostariam de ter
um pastor disponível pra ouvi-las e ajudá-las sempre que precisassem, assim como gostariam de
ter a oportunidade de receber de perto a influência de inúmeros ministros. Nós somos aqueles
que conhecem a igreja desde a infância. Somos testemunhas oculares das paredes que levantaram
e hoje são prédios que guardam parte do que fomos, do que somos. Participamos de muitos
eventos, inúmeros acampamentos e criamos amigos que são irmãos até hoje. Olhe pela melhor
perspectiva e pare de analisar só aquilo que “não pode” e de enxergar só aquilo que você tem que
abrir mão. Viver as coisas que você vive é um privilégio. Seja grato!

3. Aprenda a amar ao Senhor por você mesmo. Ele precisa ser SUA escolha, SUA experiência
pessoal de vida. Não porque seus pais lhe ensinaram isso, mas porque você cresceu e crescendo
você tornou a fé deles, sua também. Lembre-se sempre que você nasceu com um propósito que é
independente dos seus pais. Você foi chamado pra algo que vai muito além de ser “o filho do
pastor” e pra que isso se realize Deus precisa encontrar em você um coração totalmente rendido a
Ele. Disposto a servi-Lo e obedece- Lo todos os dias da sua vida. Não é simplesmente orar por
orar, nem ler a bíblia por mero alívio de consciência. Não é ir a igreja por obrigação ou cantar uma
música sem entender o significado. Deus não precisa disso. Ele pode ter o coração dos seus pais,
mas Ele precisa ter o seu também!

1. Seu chamado não é necessariamente o mesmo do seu pai.

Essa é uma das maiores pressões que um filho de pastor sofre. Só porque seu pai é pastor não
quer dizer que você tem o mesmo chamado. O Senhor deu um dom a cada um. Não deixe que
isso tire a sua paz.

2. Sua liberdade é relativa.

Não se preocupe. Isso acontece com todos nós. Somos vigiados o tempo todo, tudo o que
fazemos é visto e cobrado por todos, mas não deixe que isso lhe limite.

3. Mas, calma, dá para se divertir.

Nem tudo são flores, mas dá para se divertir. São muitos cuidados, mas se você for aberto a fazer
amizades verá que podemos nos divertir. Porque somos humanos, gente, pessoa normal.

1. Acredite, ter um pai pastor é bom.


As responsabilidades de ser um filho de pastor são as mesmas que qualquer filho deve(ria) ter em
vida(ações, atitudes, escolhas, honra, etc). Ter um pastor em casa não deve ser peso, mas sim um
privilégio. É um lugar de segurança para sua vida, para sua família, para seu chamado, para seu
crescimento. Pensando dessa forma, aproveite ao máximo a experiência, a maturidade e a unção
que está sobre a vida do seu “paistor”, você crescerá e amadurecerá muito mais rápido.

2. Pare para escutar.


Sempre que possível reserve um tempo da sua vida “corrida” para escutar seu “paistor”. Além da
experiência que ele traz consigo, a unção que está sobre sua vida vai lhe alimentar em todas as
suas dimensões. Pare um pouco, escute, observe e aprenda. Aprenda com os acertos, aprenda
com os erros, mas nunca deixe de aprender. Um “paistor” é uma excelente fonte de aprendizado.

3. Ame e honre.
Seja o melhor presente que seu “paistor” poderia ter. Sua vida deve ser uma demonstração de
amor e honra para com a vida deles. Honre a vida, honre os conselhos, honre o amor de cada um.
Vida de pastor não é fácil, tem seus desafios, tem suas necessidades e, apesar de serem fontes de
segurança e aprendizado, são seres humanos como qualquer um. Seja suporte, seja coluna, seja
uma mão forte que abraça, que cuida, que levanta, que motiva. Da vida deles colhemos tudo isso
e, por que não plantar também? Eles precisam, nós precisamos. Fortaleça-os, anime-os, amem-os.
No final de tudo, já valeu a pena.

1. Descubra quem você nasceu para ser.


Muitos filhos de pastores sofrem por que se sentem cobrados demais e são comparados com
outras pessoas e, com isso, se decepcionam com a experiência de serem filhos de ministros do
evangelho. Na verdade, isso só acontece quando você ainda não se encontrou. Você só se
incomoda porque ainda não sabe o motivo da sua existência. Existe um plano de Deus
estabelecido para você como indivíduo. Não aquilo que lhe pressionam a ser, mas, aquilo que
Deus lhe criou pra ser. Quando você se encontrar naquilo que Deus lhe criou para ser, nunca mais
vai se sentir pressionado por ser filho de pastor.

2. Honre o fato de ter pais no ministério.


Aconselho a muitos jovens que têm pais em várias situações: ausentes, alcoólatras, viciados em
drogas, prostitutos, irresponsáveis, que não têm compromisso. Sei que o diabo tenta mostrar só o
lado ruim de você ter pais no ministério, mas, aprenda a ser grato a Deus por ter nascido em um
lar no qual os seus pais tiveram um encontro com Deus de tal forma que fez com que eles
tivessem a coragem de largar tudo para servir ao Senhor, doando o seu tempo de forma integral.

Sabia que essa não foi uma decisão fácil? Sabia que eles tiveram medo? Sabia que eles pensaram:
O que vamos deixar para os nossos filhos se largarmos a nossa vida profissional pra nos doarmos
em tempo integral ao ministério? A verdade é que eles são corajosos, comprometidos com o
chamado de Deus, fiéis a Deus, não avarentos nem gananciosos e deveríamos aprender a sermos
agradecidos por termos pais assim. Todo mundo tem defeito, mas, eu e você, somos privilegiados
e precisamos desenvolver um coração grato a Deus por isso.

3. Não guarde mágoa de pessoas que fizeram mal aos seus pais na trajetória deles no
Ministério.
Durante a trajetória dos nossos pais no ministério, nos deparamos com situações diversas.
Encontramos pessoas que os amam e os honram, mas, também encontramos pessoas que por
algum motivo não os honram e algumas que até podem até fazer mal a eles. Eu e você precisamos
trabalhar nosso coração para não ficarmos magoados com essas pessoas. Às vezes nem
percebemos, mas, guardamos lá no íntimo um ressentimento . Muitas vezes, os nossos pais, até já
conseguiram resolver o conflito, entre eles, mas, nós não conseguimos voltar a gostar daquelas
pessoas. Isso é um sinal de que algo ficou no nosso coração. Se guarde, se preserve! Não precisa
carregar isso com você. Qualquer tipo de ressentimento só vai atrasar a sua vida de forma geral.
Deixe Deus agir em favor de sua família, Ele nunca se esquece dos seus.

“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros.
Perdoem como o Senhor lhes perdoou”. (Colossenses 3.13)

“Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas,
se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês”. (Mateus
6.14-15)

1. Preserve um coração humilde diante de Deus e das pessoas.


Tendo os pais em uma posição de importância na igreja, o diabo tende a nos cercar com
pensamentos de soberba. É importante que nos blindemos contra tais pensamentos, pois sabemos
que a soberba precede a queda e, somos tão importantes para Deus como qualquer outra pessoa,
filho de qualquer outro pai. Filhos de pastores já são tachados como “filhinhos de papai” e
“amostrados”, então vamos mudar essa realidade e mostrar que o sucesso em Deus vem pelo
servir a todos e, que sabemos bem disso.

2. Não se sustente na caminhada em Deus dos seus pais.


É muito comum encontrarmos filhos de pastores que acham que não precisam aceitar Jesus, ou ter
comunhão com Deus, porque seus pais “fazem isso por eles”. Mas, esse é o maior engano em que
podemos cair. O relacionamento com Deus dos nossos pais é o relacionamento com Deus dos
nossos pais. Eles construíram, individualmente e ao longo dos anos, cabe a nós fazer o mesmo,
porque somos indivíduos distintos diante de Deus com uma caminhada própria a seguir.

3. Nunca deixe que se torne comum ter referenciais tão perto de você.
Por serem pastores, nossos pais são admirados e muitas pessoas se espelham neles, querem estar
perto deles. Nós estamos perto todos os dias e, muitas vezes, não reconhecemos a tamanha
benção que isso é, por conta do dia a dia. Mas, valorize os referenciais que você têm em casa, pois
muitas pessoas desejariam ter pais como os nossos, pais em que possam se basear. Deus lhe
presenteou com eles. Apesar dos momentos de conflito e, de ser “gente de verdade”, nunca
esqueça que é um privilegio tê-los perto, então os honre sempre.

1. Entenda que a visão foi confiada à sua família.


Quando eu me vi como um filho de pastor, muitas pressões surgiram de fora, cobrando uma
perfeição e a não-possibilidade de errar e, isso me fez querer a maior distância possível desse
‘título’. Toda vez, pensava em querer ser apenas um ‘cristão normal’ e, não um filho de pastor.
Com o passar do tempo, entendi que a visão que o Senhor tinha dado ao meu pai, era algo
confiado à nossa família por inteiro, mesmo que a ‘figura principal’ fosse ele, nós também
tínhamos um papel. Então sim, há uma responsabilidade em ser filho de pastor, contudo, assim
como o Senhor nos vê sem títulos e rótulos, apenas como seus Filhos amados, assim deveríamos
nos ver também. Sempre devemos entender que não somos nem nunca seremos ‘normais’, mas
isso não é necessariamente uma coisa ruim. Saiba cooperar com a visão que foi dada pelo Senhor
aos seus pais, porque isso faz parte do seu chamado para esse momento também e, a partir do
momento que você entende isso, é visível como a graça e favor chegam até você, lhe ajudando
com as pressões que realmente existem, mas também lhe dando ideias incríveis para ajudar nessa
obra.

2. Você tem o anjo da igreja na sua casa; saiba aproveitar isso.


Uma das coisas que eu mais tomei consciência ao longo da minha caminhada da adolescência
para a juventude era que a pessoa, que tantas outras admiram e buscam conselhos, morava no
mesmo teto que eu. Quantas pessoas, às vezes, desejam ter mais contato com o seu pastor, sair
para almoçar ou ter um tempo para trocar uma ideia, simplesmente pelo fato de honrarem aquela
unção e desejar receber mais dela, mas por conta da vida agitada de um pastor, elas não podem. É
bem comum acontecer que nós, filhos de pastores, tratemos como normal uma pessoa que não é.
Nosso pai é o anjo da igreja, chamado por Deus para exercer uma autoridade espiritual carregada
de grandes dons e bençãos que podem nos trazer aprendizados e treinamentos que
demoraríamos muito tempo para ter lá fora e, nós temos a oportunidade de ouvir, observar e
aprender todos os dias. Não desconsidere a unção derramada por Deus sobre o seu pai, saiba
estar disposto a aprender todos os dias. A vida é a maior pregação de uma pessoa, você tem a
oportunidade de observar de perto a vida de umas das pessoas mais incríveis que você conhece. É
importante honrarmos nosso pai, como pai e como pastor, entendendo o princípio poderoso da
honra, sem misturar as coisas.

3. Você é filho do seu pai (obviamente), mas você é você.


Todos nós somos pessoas singularmente pensadas por Deus, somos cheios de peculiaridades,
dons e talentos colocados por Ele para que possamos expandir o Reino da uma forma única. É
muito comum entre nós, sermos conhecidos como filhos do pastor tal, ou achar que porque meu
pai ou minha mãe é tal coisa, eu sou também. Precisamos compreender que o chamado do nosso
pai imputa à nós responsabilidades, mas que Deus não nos chamou para sermos netos dEle ou
filhos de um chamado do nosso pai, Ele pensou em nós singularmente também. Costumo ouvir
bastante sobre Deus ter coisas para o Mateus, não apenas para o Mateus Chianca ou o Mateus
Rocha, mas para o Mateus. Ponto. Isso me faz entender que Ele planejou meus dias para ajudar
meu pai, sim, mas que há também coisas específicas para eu fazer, que independem de quem eu
sou filho ou da casa em que eu nasci. Devemos ser conhecidos por levar a Palavra simplesmente
por sermos filhos, mas filhos de Deus. Independente de dons ministeriais, existe um chamado que
é para todos, que é de trazer os perdidos de volta para o Pai e, o melhor é: o Pai tem formas
inovadoras e diferentes de fazer isso para cada um dos Seus filhos, independente de títulos ou
patentes. Saiba conhecer a você mesmo, entender onde está o seu coração, conhecer aquilo que
Deus tem para você, algo tão seu que só você mesmo poderia fazer e, você vai entender que o
nosso chamado está além de uma filiação natural, mas consiste em realizar aquilo que o Pai
preparou única e exclusivamente para nós.

1. Aprenda com seus pais!


Não são todas as pessoas que tem a oportunidade de ter a família toda na igreja e querendo viver
a vida de Deus, isso é um verdadeiro privilégio, então aprenda! Deus vai lhe ensinar muitas coisas
que de longe não aprenderia tão facilmente.

2. Cuide de sua vida espiritual.


Seu relacionamento com o Senhor é a coisa mais preciosa que você tem e, é você que vai ter que
orar e se dedicar a isto. E sendo filho de pastor, seus pais vão lhe ajudar e incentivar, o que é
maravilhoso.

3. Não esqueça que és filho.


Independente das cobranças ou pressões que possa viver, seus pais são SEUS PAIS. Eles podem ter
muitos filhos espirituais, mas foi você quem Deus escolheu para que eles cuidassem. Então, seja
aquilo que Deus lhe confiou, sabendo que este é seu lugar. Não busque em outro lugar sua
felicidade. Quanto antes perceber isto, vai poder ser realizado onde quer que esteja.

Deixando um sentimento paralisante.


Meu conselho é baseado na frase mais ouvida pelos filhos de pastores: “Cara… Você não pode
fazer TAL COISA… você tem que ser um exemplo”.

O destaque do meu conselho não está na frase “VOCÊ TEM QUE SER UM EXEMPLO”. É Claro, que
devemos ser exemplo! Paulo disse a Timóteo:

“Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um exemplo para os fiéis na palavra, no


procedimento, no amor, na fé, na pureza…”. (I Timóteo 4.12)

Mas, o que tem afetado a vida da maioria destes jovens é o sentimento gerado depois que esta
frase é dita. CONDENAÇÃO. Muitos filhos de pastores são cobrados quanto a serem homens e
mulheres exemplares desde a infância. A grande questão é que a COBRANÇA sem o ESTÍMULO DA
PALAVRA pode causar, em alguns casos, condenação.

Se o jovem sabe que deve ser um exemplo, mas não se aplica à leitura da palavra, ele não terá a
estrutura necessária para lidar com as cobranças do dia a dia, logo, ele se condenará por não se
achar capaz de chegar ao nível que esperam dele. A condenação impede qualquer homem de
avançar deixando-o paralisado no tempo. Paulo, sabendo disso, exortou a Timóteo no versículo
seguinte:
“até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino”. (I Timóteo 4:13).

A meditação na palavra vai fazer com que você preencha a sua mente com instruções divinas que
vão lhe tornar forte o suficiente para combater o sentimento de condenação e, uma vez que este
sentimento for aniquilado, o estudo da Palavra fará você passar por estágios de maturidade, que o
levará a uma posição exemplar. Então, estude a Palavra. Se dedique a entender mais os
pensamentos de Deus. Fazendo assim, não haverá espaço para pensamentos e sentimentos que o
impeçam de ser um verdadeiro exemplo para os outros.

Você também pode gostar