Cordados

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NOME: MATRÍCULA:

Diana Vitorino dos Santos da Silva 1922222038

Gabriela da Silva Bandeira 1922222063

Thaís Rocha Cruz 1922222035

Disserte sobre o surgimento dos Chordata apresentando uma hipótese.

O filo Chordata tem seus fundamentos baseados em especificações no desenvolvimento


embrionário, onde na fase de nêurula, fase onde ocorre o surgimento do sistema nervoso,
este grupo salienta um mesmo padrão de desenvolvimento, possibilitando a identificação de
estruturas como notocorda, tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma calda pós-anal
que representam e caracterizam este filo.
Os chordata são enterocelomados e são deuterostômios, pois o blastóporo torna-se ânus
primeiro e a boca é formada posteriormente.

A notocorda é uma estrutura que aparece durante o desenvolvimento embrionário do


animal, é um conjunto de células em forma de bastão na parte dorsal do embrião, que dá
uma sustentação à estrutura. Possuem também um cordão nervoso que é protegido por
alguma estrutura mais rígida, como a coluna ou cartilagens, esse cordão nervoso irá se
desenvolver em uma medula espinhal e se comunicará com o sistema nervoso. E outra
estrutura comum entre os cordados são as fendas na faringe do embrião desse grupo, que
aparecem durante o estágio embrionário, porém irão se tornar fendas branquiais nos
animais aquáticos. Apresentam endóstilo, localizado no assoalho faríngeo, que funciona
como um filtrador alimentar, ele deriva na glândula tireoide nos vertebrados e a cauda
pos-anal, possibilitando a mobilidade nadante de larvas.

Não foram encontrados fósseis de cordados no Câmbrico, altura em que os restos animais
se tornam comuns, pelo que se pensa que os primeiros animais deste grupo seriam de
corpo mole, pouco adequados a uma boa preservação. Os primeiros vertebrados são
peixes do Silúrico e Ordovícico, após o que os vertebrados se tornaram comuns e
frequentemente dominantes no registo fóssil. Os anfíbios surgem no Devónico e
floresceram no Carbonífero, surgindo as salamandras no Jurássico. Répteis surgem no
Pérmico e expandem-se grandemente na era Mesozóica, tendo-se extinguido na sua
maioria no fim do Cretáceo. As aves e mamíferos surgiram no Jurássico e Triássico,
respectivamente, a partir de répteis, tendo-se diferenciado no início do período Terciário. Tal
como outros filos bem sucedidos, como os moluscos ou os artrópodes, ocorre em todos os
habitats, marinho, água doce e terrestre, e inclui todos os grandes animais atualmente
presentes na Terra (talvez excluindo os cefalópodes), pelo que o homem está muito bem
familiarizado com ele.
Devido ao tipo de animais que os cordados são e pelo próprio homem nele se incluir, foi
alvo de interesse desproporcionado dos zoólogos durante muito tempo, sendo
provavelmente o filo mais conhecido deste reino. No entanto, esta especulação não permitiu
esclarecer rapidamente a origem dos cordados, devido à enorme diferença morfológica
entre estes e os restantes filos de invertebrados, bem como, a completa ausência de formas
fósseis intermédias.

A partir dessas informações, foi possível encontrar relevância na hipótese Auriculária,


tendo em vista que as larvas dos echinodermatas possuem estruturas similares às dos
cordados, onde ambos possuem simetria bilateral e mesmas posições das partes internas.
A faixa ciliada circum-oral da larva diplêurula (ancestral hipotético) originando o cordão
nervoso, notocorda e a musculatura segmentar, onde o sistema nervoso rudimentar
possuiria a função de controlar a natação, que seria uma pré adaptação ao aumento do
corpo, pois os cílios não seriam suficientes. faixa ciliada adoral dando origem ao endóstilo,
pois teria uma maior importância adaptativa, onde os esses cílios adorais não seriam
relevantes na dieta de uma animal maior que nada constantemente com a boca aberta.

REFERÊNCIAS:

Blankensteyn, Arno. Zoologia de cordados/Arno Blankensteyn.–Florianópolis:


BIOLOGIA/EAD/UFSC, 2010.
https://www.naturalhistory.com.br/discipl/01_TEXTO_Origem_online.pdf

Http://www.uead.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_4/4-Vetebrados.pdf
Http://segundocientista.blogspot.com/2019/08/chordata-origem-e-evolucao-dos.html

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